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Associação do consumo alimentar com o status de ferro de mulheres saudáveis na idade reprodutiva / Association of food intake with iron status among healthy women at childbearing age

Dias, Gisele Cristina 13 June 2017 (has links)
Uma dieta adequada em ferro biodisponível é fundamental para a prevenção da anemia por deficiência de ferro entre mulheres na idade reprodutiva, que são grupo de alto risco para essa morbidade. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que no Brasil, 19% das mulheres não grávidas em idade reprodutiva são anêmicas. Identificar fatores dietéticos associados com o status de ferro pode nortear políticas atuais voltadas à redução da prevalência de anemia, como é a fortificação de farinhas de trigo e milho com ferro. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o consumo habitual de alimentos e o status de ferro de mulheres saudáveis na idade reprodutiva. Foram incluídas 127 mulheres entre estudantes de graduação e de pós-graduação de uma Universidade de São Paulo, com idades entre 18 e 45 anos, saudáveis (relato de menstruação regular e ausência de doenças crônicas ou parasitose intestinal) e não expostas a fatores não dietéticos associados com a deficiência de ferro (gravidez, lactação ou doação de sangue recentes). Foram excluídas do estudo as mulheres com alterações hematológicas ou do status inflamatório e aquelas com dados dietéticos inválidos. A partir de três registros alimentares (RA) e de um questionário de frequência alimentar (QFA), estimou-se o consumo habitual de 30 grupos de alimentos, utilizando a estratégia estatística Multiple Source Method (MSM). Os marcadores do status de ferro utilizados foram ferritina sérica, saturação de transferrina e hemoglobina. Associações foram testadas por análise de regressão linear múltipla, controlando-se pelas covariáveis: ingestão energética habitual, índice de massa corporal, uso de anticoncepcionais hormonais, nível de atividade física, cor de pele autodeclarada, tipo da dieta autodeclarada, idade e escore de fluxo menstrual. As análises foram realizadas no programa SPSS versão 21. Do total de 127 mulheres avaliadas, 16 (12,6%) apresentaram deficiência de ferro (ferritina sérica <15 ng/mL), sendo que 4 delas (3,1%) eram anêmicas (Hb<12g/dL). Valores de ferritina foram positivamente associados com o consumo de \"carnes totais e embutidos\" (&#946; = 0,3%; p = 0,032). Por outro lado, o grupo de \"frutas e sucos naturais\" associou-se negativamente com esse biomarcador (&#946; = - 0,1%; p = 0,039). Uma associação direta entre valores de saturação de transferrina e o consumo de \"carnes bovinas\" foi também encontrada (&#946; = 0,078; p = 0,030). Nenhuma estimativa de consumo habitual de alimentos correlacionou-se com as concentrações circulantes de hemoglobina, ainda que uma forte associação negativa entre esse biomarcador e o relato de restrição dietética de carnes tenha sido observada (&#946; = -0,582; p = 0,006). Entre mulheres adultas saudáveis, estimativas de consumo habitual de carnes e frutas podem predizer variações interindividuais nos biomarcadores do status de ferro. Visando a redução do risco para deficiência de ferro, as recomendações de ingestão desses alimentos devem ser contextualizadas num padrão alimentar saudável e variado, com foco especial na adequação do consumo de carnes não processadas, frutas e sucos naturais. / Dietary adequacy in bioavailable iron is essential to prevent iron deficiency anemia among women at childbearing age, population groups at high-risk for this morbidity. Data from the World Health Organization indicate that, in Brazil, 19% of non-pregnant women at childbearing age are anemic. Identifying dietary factors associated with iron status may guide current policies aimed at lowering the prevalence of anemia, such as the fortification of wheat and corn flours with iron. The aim of this study was to evaluate the association of usual food intake with iron status biomarkers among healthy women at childbearing age. We included 127 students of University of São Paulo aged 18 to 45 years, healthy (self-reporting of regular menstruation and lack of a diagnosed chronic diseases or an intestinal parasitosis) and not exposed to non-dietary factors associated with iron deficiency (recent pregnancy, lactation or blood donation). Cases of hematologic or inflammatory status alterations as well as those with invalid dietary data were excluded from the study. Data from three diet records (DR) and a food frequency questionnaire (FFQ) were used to estimate the usual intake of 30 food groups by employing as the statistical approach the Multiple Source Method (MSM). Biomarkers of iron status were serum ferritin, transferrin saturation index and hemoglobin. Multiple linear regression analysis was used to test associations, with adjustments for the covariates: energy intake, body mass index, hormonal contraceptive use, physical activity level, self-reported skin color, self-reporting of meat dietary restriction, age and a menstrual blood loss score. Analysis were performed in the SPSS program version 21. Among all women, 16 (12.6%) had iron deficiency (serum ferritin < 15 ng/mL), 4 of them (3.1%) were anemic (Hb<12g/dL). In the adjusted models, ferritin values were positively associated with \"total meat and sausages\" intake (&#946; = 0.3%; p = 0.032). On the other hand, \"fruits and natural juices fruits\" intake was negatively associated with this biomarker (&#946; = -0.1%; p = 0.039). A direct association between the transferrin saturation values and \"bovine meat\" intake was also found (&#946; = 0.078; p = 0.030). None of the usual food intake measures was correlated with circulating hemoglobin concentrations, although a strong negative association between this biomarker and self-reporting of meat dietary restriction has been observed (&#946; = - 0.582; p = 0.006). Conclusion: Among adult healthy women, estimates of usual meat and fruit intakes may predict between-person variability of iron status biomarkers. In order to reduce iron deficiency risk, recommendations regarding habitual consumption of these foods must be contextualized in a healthy and varied diet, focusing on the choice of non-processed meats,fruits and natural fruit juice.
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Relação entre ingestão alimentar de magnésio e cálcio e seus níveis séricos com a composição corporal, parâmetros metabólicos e dor em mulheres com fibromialgia

Andretta, Aline January 2015 (has links)
Orientador : Prof. Dr. César Luiz Boguszewski / Co-orientadores : Profª. Drª. Maria Eliana M. Schieferdecker e Prof. Dr. Eduardo dos Santos Paiva / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 29/05/2015 / Inclui referências : f. 34-42 / Resumo: Objetivo: Avaliar a ingestão alimentar de magnésio (Mg) e cálcio (Ca) e seus níveis séricos em mulheres com fibromialgia (FM), correlacionando com composição corporal, parâmetros metabólicos e dor. Pacientes e Metódos: Estudo transversal, comparado com grupo controle, pareado por idade e índice de massa corporal (IMC), com mulheres adultas diagnosticadas com fibromialgia. Os grupos do estudo foram submetidos à avaliação clínica e nutricional, incluindo limiar de percepção da dor e contagem do número de tender points (TP), questionário de impacto da FM (FIQ), Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), e Registro Alimentar (RA) de 3 dias. Todas as participantes realizaram avaliação da composição corporal através de absorciometria por dupla emissão de raio X (DXA - equipamento Lunar Prodigy Advance DPX), e coletaram amostras de sangue para dosagens de Mg, Ca, Proteína C reativa (PCR), lipidograma e glicemia. Resultados: 53 mulheres com FM (idade média de 48,1 ± 8,2 anos e IMC médio 26,6 ± 4,5 kg/m²) e 50 mulheres controles (idade média de 47,1 ± 9,9 anos e IMC médio 25,6 ± 3,6 kg/m²) participaram do estudo. A ingestão de Mg e Ca foi significativamente menor nas mulheres com FM (p=0,03 e p=0,003 vs controles, respectivamente). Não houve diferença nos níveis séricos de Mg e Ca entre os grupos. O IMC apresentou correlação com os níveis séricos de Ca no grupo FM (r= 0,27; p=0,05) e com os níveis séricos de Mg no grupo controle (r=0,31; p=0,02). No grupo FM a ingestão de Mg e Ca apresentou correlação inversa com TP (r=-0,23; p=0,02 e r=-0,28; p=0,03, respectivamente), e correlação direta com o limiar da dor (r=0,25; p=0,01 e r=0,32; p=0,01, respectivamente). A PCR apresentou correlação inversa com o nível sérico de Mg (r=-0,29; p=0,03). No grupo FM houve correlação negativa entre o nível sérico de Ca e triglicerídeos (TG) (r= -0,29 p=0,03), e correlação positiva entre a ingestão de Mg e a glicemia (r=0,29 e p=0,03). No grupo controle houve correlação entre os níveis séricos de Mg e Ca com a glicemia (r=0,48; p=0,0004 e r=0,64; p=0,001, respectivamente). Conclusões: A ingestão de Mg e Ca foi menor nas mulheres com FM e relacionou-se com a dor. Nestas pacientes, a calcemia se associou positivamente com o IMC e TG, e a magnesemia inversamente com a PCR. Palavras-chave: Fibromialgia, magnésio, cálcio, composição corporal, lipidograma e glicemia. / Abstract: Objective: To evaluate dietary intake and serum levels of magnesium (Mg) and calcium (Ca) and their relation with body composition, metabolic parameters and pain in women with fibromyalgia (FM). Patients and Methods: Cross-sectional, case-control study, in adult women diagnosed with fibromyalgia. The study groups underwent clinical and nutritional assessment, including pain threshold and number of tender points (TP), the FM impact questionnaire (FIQ), Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), 3 days-Food Registry and body composition by dual energy x-ray absorptiometry (DXA; Lunar Prodigy Advance DPX). Fasting serum samples were collected for measurements of Mg, Ca, C-reactive protein (CRP), lipid profile and glucose. Results: 53 women with FM (age 48.1 ± 8.2 yr and BMI 26.6 ± 4.5 kg/m²) and 50 control women (age 47.1 ± 9.9 yr and BMI 25.6 ± 3.6 kg/m²) participated in the study. The intake of Ca and Mg was significantly smaller in women with FM (p = 0.03 and p = 0.003 vs. control, respectively). Serum Mg and Ca did not differ in the study groups. BMI correlated with serum levels of Ca in the FM group (r = 0.27; p = 0.05) and with Mg serum levels in the control group (r = 0.31; p = 0.02). In FM women, Mg and Ca intake was inversely correlated with TP (r = -0.23; p = 0.02 and r = -0.28; p = 0.03, respectively), and positively correlated to the pain threshold (r = 0.25; p = 0.01 and r = 0.32; p = 0.01, respectively). CRP showed an inverse correlation with serum Mg (r = -0.29; p = 0.03) and it was observed association of serum level of Ca and triglycerides (r = -0.29; p = 0.03) and of Mg intake and serum glucose (r = 0.29; p = 0.03). In the control group, blood levels of glucose correlated with Mg (r = 0.48; p = 0.0004) and Ca (r = 0.64; p = 0.001). Conclusions: Women with FM had lower intake of Mg and Ca, which were related to pain threshold, and showed a positive association between calcemia and BMI and triglycerides, and negative association between magnesemia and CRP. Keywords: Fibromyalgia, magnesium, calcium, body composition, lipid profile and blood glucose.
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Efeito da suplementação com sacarina e sacarose no ganho de peso e consumo energético em ratos wistar com dieta não restrita

Feijó, Fernanda de Matos January 2010 (has links)
Objetivo: Tem sido sugerido que o uso de adoçantes dietéticos promove aumento no peso corporal e na adiposidade em ratos, através de alterações na regulação da ingestão alimentar. O objetivo do estudo foi comparar o efeito da sacarina e sacarose na ingestão alimentar e no peso corporal de ratos Wistar. Métodos: Experimento 1: Foi realizado um estudo piloto de 21 semanas, onde nas primeiras 12 semanas foi realizada a intervenção seguida de 09 semanas sem intervenção (fase observacional) para se avaliar a potencial reversibilidade do efeito da intervenção. Foram estudados 16 ratos machos Wistar, com peso inicial médio de 200-300g no início do experimento. Cada animal recebeu ração e água ad libitum por todo experimento e suplemento por 12 semanas de acordo com os seguintes grupos: C1 (somente ração, n=4), C2 (30mL/dia de iogurte sem suplemento, n=4), Sacarina (30mL/dia de iogurte com sacarina 0,3%, n=4) e Sacarose (30mL/dia de iogurte com sacarose 20%, n=4). Os suplementos foram administrados durante 5 dias por semana sendo que em 1 dia, escolhido aleatoriamente, os animais receberam iogurte sem suplemento. Foi utilizada ANOVA com teste de Fisher (p<0.05). Experimento 2: Foi realizado um experimento controlado de 12 semanas de intervenção com 40 ratos machos, pesando em média 200-300g no início do experimento. Cada animal recebeu ração e água ad libitum e suplemento por 12 semanas de acordo com os seguintes grupos: C1 (somente ração, n=10), C2 (30mL/dia de iogurte sem suplemento, n=10), Sacarina (30mL/dia de iogurte com sacarina 0,3%, n=10) e Sacarose (30mL/dia de iogurte com sacarose 20%, n=10). O controle da ingestão da dieta foi realizado diariamente através de pesagem do restoingestão, e o peso dos animais foi verificado semanalmente. Utilizou-se ANOVA com o teste de Fisher (p<0.05) e para análise de modelo misto utilizou-se o software SPSS versão 18.0. Resultados: Experimento 1: O ganho de peso cumulativo ao longo de 12 semanas demonstrou que o grupo Sacarina apresentou maior ganho de peso em relação aos grupos Sacarose e C1 . Após o fim da intervenção na 12ª semana houve uma atenuação do ganho de peso em todos os grupos, a significância entre os grupos Sacarina e Sacarose deixou de aparecer após a 17ª semana. O consumo calórico total corrigido pelo peso semanal ao longo de 21 semanas demonstrou que os grupos Sacarina e C2 apresentaram maior consumo em relação ao grupo Sacarose. O consumo de calorias totais entre os grupos Sacarose e C1 foi similar e não houve diferença no ganho de peso entre os dois grupos. O consumo calórico cumulativo proveniente do consumo de ração corrigido pelo peso semanal ao longo de 21 semanas demonstrou maior consumo entre C1, C2 e Sacarina vs. Sacarose e entre C1 vs. Sacarina. Os grupos Sacarina e C2 não apresentaram diferenças entre eles no ganho de peso e consumo energético. Experimento 2: O ganho de peso finalinicial foi significativo entre os grupos Sacarina vs. C1 (p=0.0178) e Sacarina vs. Sacarose (p=0.0010). O ganho de peso cumulativo ao longo de 12 semanas demonstrou que o grupo Sacarina apresentou maior ganho de peso em relação aos grupos Sacarose e C1 a partir da 8ª semana. A evolução do ganho de peso ao longo de 12 semanas foi significante entre os grupos Sacarina e Sacarose (p=0.035), comprovando o achado anterior. O consumo cumulativo de calorias totais corrigido pelo peso semanal ao longo de 12 semanas demonstrou ser maior entre os grupos Sacarina e C2 vs. Sacarose e entre os grupos C1 vs. Sacarina e C2. O consumo de calorias totais entre os grupos Sacarose e C1 foi similar e não houve diferença no ganho de peso entre os dois grupos. O consumo calórico cumulativo proveniente do consumo de ração corrigido pelo peso semanal ao longo de 12 semanas demonstrou maior consumo entre os grupos Sacarina, C1 e C2 vs. Sacarose e entre os grupos C1 vs. Sacarina. Os grupos Sacarina e C2 não apresentaram diferenças entre eles no ganho de peso e consumo energético. O consumo de calorias totais corrigido pelo peso final em 12 semanas demonstrou que o grupo Sacarina apresentou maior consumo de calorias totais em relação aos grupos C1 (p=0.0005) e Sacarose (p=0.0115). O grupo C2 demonstrou maior consume de calorias totais em relação aos grupos C1 (p=0.0003) e Sacarose (p=0.0008). O consumo calórico total cumulativo proveniente do consumo de ração corrigido pelo peso final em 12 semanas demonstrou que o grupo Sacarina apresentou maior consumo de ração em relação aos grupos Sacarose (p=0.0001) e C1 (p=0.0050), e o grupo Sacarose apresentou maior consumo de ração em relação aos grupos C1 (p=0.001) e C2 (p=0.001). Conclusão: Os resultados indicam que a suplementação com sacarose promoveu menor ganho de peso, enquanto a suplementação com sacarina apresentou um ganho de peso semelhante ao grupo suplementado com iogurte puro. O menor ganho de peso está associado a um menor consumo de ração, sugerindo maior saciedade no grupo Sacarose. No presente estudo este efeito voltou a se normalizar após 17 semanas sem o uso dos suplementos. Outros estudos são necessários para esclarecer os mecanismos hipotalâmicos envolvidos.
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Efeitos do estresse neonatal sobre o comportamento alimentar na vida adulta em ratos

Silveira, Patrícia Pelufo January 2004 (has links)
O estresse neonatal leva a alterações comportamentais e neuroquímicas na vida adulta, como menor reatividade ao estresse e aumento da expressão de receptores glicocorticóides no hipocampo. Entretanto, o efeito do estresse neonatal no comportamento alimentar foi pouco estudado. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento alimentar de ratos submetidos à separação materna no período neonatal, e verificar se havia alteração no estado emocional destes animais que pudesse ser correlacionada com a ingestão de alimentos palatáveis. Ninhadas foram divididas em grupos de ratos intactos, separados da mãe (incubadora a 37°C, 10 min/dia) e com estimulação tátil (estímulo pela mão do experimentador, de forma ântero-posterior no dorso, 10 min/dia), durante os dias 1 a 10 pós-natal, tendo seu comportamento analisado na vida adulta. Ratos que sofreram estresse neonatal (separação materna ou estímulo tátil) apresentam maior consumo de alimentos palatáveis como o doce e o salgado na vida adulta, sem alteração na ingestão de ração padrão ou no consumo de soluções doces e salgadas. Este efeito é persistente até idades mais avançadas. Além disso, estes animais não apresentam alterações em testes comportamentais para verificar ansiedade como o labirinto em cruz elevada, claro-escuro e campo aberto. Da mesma forma, o aumento do consumo de doce não é revertido por diazepam antes do teste. Logo, o estresse neonatal modifica o padrão de preferência alimentar de ratos na vida adulta, e este comportamento não parece ser relacionado a um estado de ansiedade alterado nestes animais. É possível que outros mecanismos de saciedade e recompensa estejam envolvidos.
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Ingestão de água e alimento após o bloqueio de receptores glutamatérgicos ionotrópicos no arcopalio intermédio, região lateral do núcleo interstical da estria terminal e núcleo taeniae da amígdala de pombos

Silva, Amanda Alcaraz da 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Neurociências, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:10:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 279407.pdf: 1202924 bytes, checksum: a3af176b012a1e575f9569b7cd9ae5aa (MD5) / O presente trabalho examinou os efeitos da microinjeção de MK-801 (antagonista de receptor NMDA), nas doses de 1,8 e 6 nmol e de DNQX (antagonista de receptor AMPA-kainato), nas doses de 0,8 e 2,7 nmol em pombos alimentados ad libitum no arcopalio intermédio (AI), região lateral do núcleo intersticial da estria terminal (BSTL) e núcleo taeniae da amígdala (NtA). Os resultados demonstraram que a administração da maior dose de DNQX no AI foi capaz de desencadear efeito hiperfágico na 3ª h, sem alterar duração, freqüência e latência para iniciar o comportamento ingestivo. A ingestão hídrica não foi afetada por ambas as doses de DNQX, da mesma forma os comportamentos não ingestivos mantiveram-se inalterados. A microinjeção da menor dose de MK-801 no AI causou elevação no consumo de alimento na 2ª e 3ª h e elevou a duração e freqüência desse comportamento. Na 1ª, 2ª e 3ª h após a injeção da menor dose de MK-801 houve incremento na ingestão hídrica, sem modificar a duração, freqüência e latência para iniciar o comportamento. Os comportamentos não ingestivos não foram afetados por ambas as doses de MK-801. Na região do BSTL, a administração da menor dose de DNQX causou hipofagia na 2ª h, entretanto, na 1ª e 3ª h de sessão experimental não houve alteração na quantidade de alimento ingerido, da mesma forma a latência para iniciar o comportamento, a duração e a frequência não foram modificadas. A ingestão de água e os comportamentos não ingestivos permaneceram inalterados após o tratamento com ambas as doses de DNQX no BSTL. A injeção da menor dose de MK-801 no BSTL elevou o consumo hídrico ao final da 1ª h de sessão experimental, acompanhado de elevação na duração e frequência, e redução na latência para iniciar o comportamento. Na 2ª e 3ª h não houve alteração no consumo de água. O comportamento de ingestão de alimento não foi afetado por ambas as doses de MK-801 administradas no BSTL. Dos comportamentos não ingestivos analisados, houve diminuição na sonolência e elevação da exploração do ambiente após a injeção da menor dose de MK-801 no BSTL, enquanto, a maior dose desencadeou diminuição na sonolência e atividade locomotora e elevação da exploração do ambiente. No NtA a administração da menor dose de DNQX provocou efeito hipofágico tardiamente, somente na 2ª h de sessão experimental, sem alterar a duração, freqüência e latência para iniciar esse comportamento. A maior dose de DNQX não afetou a quantidade de alimento consumido ao longo das 3 h, mas foi capaz de aumentar o tempo despendido pelo animal no comedouro. Ambas as doses de DNQX não afetaram o consumo de água no NtA. Com a injeção da menor dose de MK-801 houve maior consumo de hídrico ao longo de 2 h, sem modificar duração, freqüência e latência para iniciar o comportamento. Ambas as doses de MK-801 no NtA não causaram modificação nos comportamentos não ingestivos. Estes resultados indicam que em pombos os circuitos glutamatérgicos participam da modulação do comportamento de ingestão de alimento no AI, com participação de receptores do tipo AMPA-kainato e NMDA. Enquanto, na região do BSTL e NtA o consumo de alimento parece ser modulado por receptores AMPA-kainato. Já o consumo de água parece também ser regulado via neurotransmissão glutamatérgica, mediada por receptores NMDA no AI, BSTL e NtA. Vale ressaltar ainda que os receptores tipo AMPA-kainato parecem não exercer influência nesse comportamento.
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Participação dos receptores Beta3 adrenérgicos no controle da ingestão de alimentos em ratos

Kanzler, Sandro Aparecido 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T03:48:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:45:47Z : No. of bitstreams: 1 290970.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Neste estudo investigamos os efeitos da injeção intracerebroventricular (icv) de BRL37344 (agonista seletivo de receptores ß3-adrenérgicos, nas doses de 2 e 20 nmol), e SR59230 A (antagonista seletivo de receptores ß3-adrenérgicos, nas doses de 10 e 50 nmol) sobre a ingestão de alimento em ratos submetidos ao jejum de 24 horas. Os animais também foram previamente tratados por via ICV com o veículo ou o antagonista do receptor ß3-adrenérgicos (SR59230A na dose de 50 nmol), administrados 10 min antes da injeção ICV do agonista ß3-adrenérgicos (BRL37344 na dose de 20 nmol) ou veículo, com o objetivo de determinar a seletividade dos efeitos provocados pelo BRL37344 e SR59230A sobre ingestão de alimentos e avaliação de risco. Após as injeções, cada animal foi colocado na caixa de registro para avaliar os comportamentos ingestivos e não-ingestivos, como a avaliação de risco. Os resultados mostraram que a injeção ICV de BRL37344 na dose de 20 nmol provoca redução no consumo de alimento 1h após o tratamento. O tratamento ICV com ambas as doses de SR59230A diminuiu a freqüência de avaliação de risco. A injeção prévia via ICV de SR59230A aboliu a resposta hipofágica induzida pelo BRL37344. A presença do agonista do receptor ß3-adrenérgico suprimiu a redução na frequência de avaliação de risco, um comportamento relacionado à ansiedade, que neste estudo foi provocada pelo antagonista SR59230A de receptores ß3-adrenérgicos . A duração, a freqüência e latência para iniciar a alimentação, bem como a duracão e a frequência dos outros comportamentos não ingestivos não foram afetados pelos diferentes tratamentos. Esses resultados, demonstram que a resposta hipofágica provocada pelo BRL3744 é seletivamente mediada por receptores ß3-adrenérgicos encontrados no sistema nervoso central e além disso, sugerem a participação desses receptores adrenérgicos nos circuitos neurais centrais que controlam o comportamento de ansiedade. / Involvement of â3- adrenergic receptors in the control of food intake in rats (dissertation). Florianopolis; Masters in Neurosciences, Universidade Federal de Santa Catarina, 2011. This study examined the alteration in food intake evoked by intracerebroventricular (icv) injection of BRL37344 (a selective agonist of â3-adrenergic receptors) in 24 h-fasted rats at the doses of 2 nmol and 20 nmol. The effects on food intake of icv injection of SR59230A (a selective antagonist of â3-adrenergic receptors) at the doses of 10 nmol and 50 nmol was also investigated. The icv injection of saline (vehicle) was used as control. The animals were also treated with the VEH or with the antagonist of â3-adrenergic receptor (SR59230A at a dose of 50 nmol) administered icv 10 min before the injection of the â3- adrenergic agonist (BRL37344 at the dose of 20 nmol) or the VEH, in order to determine the selectivity of the effects evoked by the adrenergic agonist on food intake or the selectivity of the effects evoked by the antagonist on risk assessment behavior. The results showed that the icv injection of BRL37344 at the dose of 20 nmol evoked a reduction in food intake 1 h after the treatment .While the icv injetion with both doses of SR59230A failed to affect food intake, this treatment reduced the frequency (number/30 min) of risk assessment , an ethological parameter related to anxiety. Pretreatment with SR59230A abolished the hypophagic response induced by BRL37344. On the other hand, the â3-adrenergic receptor agonist suppressed in the reduction in frequency of risk assessment caused by the antagonist of these receptors. Feeding duration, frequency and latency to start feeding were not affected by the different treatments. These results show that the hypophagic response caused by BRL3744 is selectively mediated by â3 adrenergic receptors found in the central nervous system. Moreover, they suggest the involvement of these receptors in the central circuits that control anxiety.
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Efeitos ingestivos provocados pelas injeções de agonista adrenérgicos a-1 e a-2 no núcleo mediano da rafe de ratos privados de alimento

Ribas, Anderson Savaris 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T05:47:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 291256.pdf: 1148218 bytes, checksum: e96961ced447701e3f55deb3b79e5b0a (MD5) / Estudos prévios do nosso laboratório mostraram que a injeção de clonidina (CLON), agonista de receptor .-2 adrenérgico no núcleo mediano da rafe (NMR) provoca aumento da ingestão de alimento em ratos saciados. Por outro lado, a administração de fenilefrina (FEN), agonista de receptor .-1 adrenérgico, no NMR, não provoca alteração no consumo alimentar, provavelmente devido a presença de elevada atividade adrenérgica e manutenção de um tônus inibitório persistente (possivelmente serotonérgico) sobre a ingestão de alimento em animais saciados. O objetivo do presente trabalho foi investigar os efeitos da injeção de FEN no NMR em ratos que exibem menos influências centrais inibitórias sobre a ingestão de alimento, como é o caso da privação de alimento. Em adição os efeitos da CLON no NMR também foram investigados. Foram utilizados 165 ratos Wistar (Rattus norvergicus), peso entre 270-310g com cânulas guia cronicamente implantadas 2 mm acima no NMR e divididos em dois grupos experimentais: ratos em restrição de 15g de ração/dia durante 7 dias e ratos submetidos a jejum noturno. Após a injeção intra NMR de FEN ou CLON o rato foi colocado na caixa de ingestão contendo ração granulada e água previamente pesados. Os comportamentos ingestivos e não ingestivos foram registrados digitalmente por 30 minutos. Os comportamentos foram analisados através do programa Etholog 2.25 e classificados conforme Halford (1998). O posicionamento da agulha injetora no NMR foi verificado por análise histológica. Os resultados mostraram que o tratamento com FEN (6 e 20 nM/L) nos ratos em jejum noturno provocou redução na ingestão de alimento, aumento na latência para iniciar o consumo e redução na duração da resposta de ingestão de alimento. Nos ratos em restrição de alimento de 15g de ração/dia por 7 dias a injeção de FEN (6 e 20 nM/L) induziu a redução na ingestão de alimento e a dose de 6 nM/L também causou diminuição na freqüência da ingestão de alimento. Esses dados reforçam a hipótese que a ativação de receptores adrenérgicos do NMR estimula uma influência inibitória sobre a ingestão de alimento que é menos ativa durante a privação de alimento. / Previous studies from our laboratory showed that clonidine (CLON) injection, á-2 adrenergic receptor agonist, into the median raphe nucleus (NMR) provoduced increased food intake in satiated rats. Moreover, phenylephrine (PHE) administration, á-1 adrenergic receptor agonist, into the NMR did not change feeding behavior, may be due to the presence of a high adrenergic activity and maintenance of persistent inhibitory tone (possibly serotonergic) on food intake in satiated animals. The purpose of this study was to investigate PHE effects into NMR in animals that exhibit less central inhibitory influences on food intake, such as food deprivation. In addition CLON effects into NMR investigated too. Was used 165 male Wistar Rats (Rattus norvegicus) weighing 270-310g with guide cannula chronically implanted 2mm above of NMR and divided in two experimental groups: rats maintained with 15g of lab chow/day during 7 days and rats submitted to overnight fasting. After PHE or CLON injection into the NMR the rat was placed in feeding chamber containing rodent chow and water measured previously. Ingestive and non-ingestive behaviors were recorded digitally for 30 minutes. The behaviors was analyzed with EthoLog 2.25 program and classified according to Halford (1998). The Cannula placement into the NMR was observed by histological analysis. The results showed in overnight fast group, the PHE treatment (6 and 20 nM/L) into NMR caused reduction in food intake, increase latency to start feeding and decrease in feeding duration. In rats maintained with 15g of lab chow/day during 7 days the PHE injection (6 and 20 nM/L) induced reduction in food intake and 6 nM/L dose caused also a decrease in food intake frequency. These data confirm the hypothesis that adrenergic receptors activation of NMR stimulates an inhibitory influence on food intake that is less present during food deprivation.
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Comportamento alimentar noturno e estado nutricional em estudantes do segundo grau da rede pública de ensino de Fortaleza / Nocturnal feeding behavior and nutritional status of high school students Fortaleza teaching the public

Silva, Francisco Girleudo Coutinho da 14 July 2015 (has links)
SILVA, F. G. C. S. Comportamento alimentar noturno e estado nutricional em estudantes do segundo grau da rede pública de ensino de Fortaleza. 2015. 73 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-09-01T15:59:45Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_fgcsilva.pdf: 689114 bytes, checksum: 0dc8846c5248c66fc5b2f10f281553dd (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-09-01T15:59:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_fgcsilva.pdf: 689114 bytes, checksum: 0dc8846c5248c66fc5b2f10f281553dd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-01T15:59:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_fgcsilva.pdf: 689114 bytes, checksum: 0dc8846c5248c66fc5b2f10f281553dd (MD5) Previous issue date: 2015-07-14 / Night eating syndrome (NES) is currently defined by at least 25% of daily food intake after the evening meal and/ or two or more episodes of nocturnal eating per week. The prevalence of SAN in the general population has been estimated to be around 1.5%. Despite several reports that, in adults, NES is much more frequent among the obese, the nature of the relationship between NES and obesity remains unclear. Furthermore, very little is known about NES in children and adolescents. The 14-item Night Eating Questionnaire (NEQ) is a self-administered instrument that has been widely used as a screening tool for NES as well as to monitor response to treatment in patients with this condition. The purpose of this study was to develop an assessment tool suitable for adolescents and also to investigate the prevalence of NES and its relationship with obesity in this age group. A Portuguese language version of NEQ previously validated for use in Brazilian adult subjects was completed by 463 students (49, 7% males) aged between 11 and 18 (mean ± SD = 13.7 ± 1.2) y, from three high schools in Fortaleza and reapplied to 27 students, after 7 days. Reproducibility and internal consistency were evaluated by test-retest (intraclass correlation = 0.92) and Cronbach´s α = 0.73). Height and body weight were measured to calculate body mass index (BMI). Sixty five (14%) participants were underweight; 304 (65.7%) had normal weight; 48 (10.4%) were classified as overweight and 46 (9.9%) as obese. On average, NEQ global score was 14.2 ± 6.4 and intensity of symptoms compatible with the diagnosis of NES (global score ≥25) was present in 39 (8.4%) participants. There was no difference in BMI and age between individuals with symptoms of NES and those without symptoms. Compared to other students, overweight and obese participants reported less morning appetite (p <0.001) and a higher proportion of daily food consumption after dinner (p <0.001). In summary, this new version of NEQ for Brazilian adolescents has excellent reproducibility and good internal consistency. Obesity rates in High school teenagers from Fortaleza lies above the regional average. Overweight and obese adolescents report reduced morning appetite and a high proportion of food consumption after dinner. However, there is no evidence of an association between intensity of night eating symptoms and BMI in this age group. More studies of children and adolescents, using instruments with adequate measurement properties, are needed to investigate the factors related to the development of SAN and obesity in these age groups. / A Síndrome alimentar noturna (SAN) é definida por ingestão calórica ≥ 25% do total diário após a refeição da noite e/ ou dois ou mais despertares noturnos semanais acompanhados de alimentação. A prevalência de SAN na população geral é estimada em 1,5%. Embora a frequencia de SAN seja bem maior nos adultos obesos, a natureza da relação entre SAN e obesidade permanece incerta. Estudos sobre a SAN em crianças e adolescentes são escassos. O Questionário Alimentar Noturno (QAN) é um instrumento autoaplicável composto de 14 itens, originalmente desenvolvido para avaliar sintomas da SAN na população norte-americana adulta e tem sido amplamente utilizado como instrumento de triagem e acompanhamento de pacientes com esta condição. Com o objetivo de desenvolver um instrumento de avaliação adequado a adolescentes e investigar a relação entre sintomas alimentares noturnos e obesidade nessa população, uma versão do QAN previamente traduzida e validada para adultos brasileiros foi adaptada e aplicada a 463 estudantes (sexo masculino= 49,7%) com idades entre 11 e 18 (média±DP= 13,7±1,2) anos, de três escolas secundárias públicas de Fortaleza e reaplicada, em 27 alunos, após 7 dias. Reprodutibilidade e confilabilidade foram avaliadas pelo teste- reteste (correlação intraclasse= 0,92) e coefiente α de Cronbach= 0,73). Estatura e o peso corporal foram determinados para cálculo do índice de massa corporal (IMC). Em 65 (14%) participantes, observou-se baixo peso; em 304 (65,7%), peso normal; em 48 (10,4%), sobrepeso e em 46 (9,9%) obesidade. O escore global médio do QAN foi 14,2±6,4 e uma intensidade de sintomas compatível com o diagnóstico de SAN (escore global≥25) foi observada em 39 (8,4%) participantes. Não houve diferença no IMC ou idade entre indivíduos com sintomas compatíveis com SAN e os demais. Estudantes com sobrepeso e obesidade relataram menos apetite matinal (p< 0,001) e maior proporção de alimentos ingeridos após o jantar (p< 0,001), comparados àqueles sem excesso de peso. Em resumo, a versão da QAN adaptada para adolescentes brasileiros apresenta excelente reprodutibilidade e boa consistência interna. Adolescentes secundaristas da rede pública de Fortaleza apresentam taxa de obesidade acima da média regional. Adolescentes com sobrepeso e obesidade relatam menos apetite matinal e maior proporção de alimentos ingeridos após o jantar, em comparação àqueles sem excesso de peso porém não se evidencia uma associação entre intensidade dos sintomas alimentares e IMC nessa faixa etária. Novos estudos envolvendo crianças e adolescentes, utilizando instrumentos com propriedades de medida adequada, são necessários para investigar os fatores relacionados ao desenvolvimento de SAN e obesidade nesta faixa etária.
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A expressão da proteína Fos após injeção intracerebroventricular de adrenalina em ratos saciados

Flores, Rafael Appel January 2014 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:00:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 329729.pdf: 1294677 bytes, checksum: ba08177546cfad8c54fd1c59d7f7a5a5 (MD5) Previous issue date: 2014 / Estudos prévios em nosso laboratório sugerem que a injeção de adrenalina (AD) no núcleo mediano da rafe (NMR) diminui a ingestão de alimentos em ratos em restrição alimentar e aumenta a ingestão em ratos saciados. A injeção de agonista a-2 adrenérgico no NMR provoca aumento da ingestão de alimento em ratos saciados. Por outro lado, a administração de agonista a-1 adrenérgico, no NMR, não provoca alteração no consumo alimentar, provavelmente devido à presença de elevada atividade adrenérgica e manutenção de um tônus inibitório persistente (possivelmente serotonérgico) sobre a ingestão de alimento em animais saciados. O presente estudo teve como objetivo avaliar a expressão da proteína Fos e sua co-localização com neurônios serotonérgicos após a injeção de AD no espaço intracerebroventricular (ICV) em ratos saciados. Foram utilizados 84 ratos Wistar com cânulas-guia cronicamente implantadas no ventrículo lateral (VL) ou 4º ventrículo (4V). Primeiramente, foram feitas curvas dose/resposta para a escolha da dose mais efetiva de AD sobre os comportamentos ingestivos. Após a injeção de AD no VL ou 4V, avaliou-se os comportamentos ingestivos e não ingestivos durante 30 minutos e a quantidade de comida e água consumida foram mensuradas. Os resultados mostraram que a dose de 20 nmol de AD injetada no VL e a dose de 60 nmol de AD injetada no 4V, foram as mais efetivas sobre os comportamentos ingestivos, aumentando a ingestão de alimentos. Após, novos grupos experimentais foram feitos com as doses escolhidas no VL e 4V, e realizaram-se reações imunoistoquímicas para proteína Fos e serotonina (5-HT) no NMR e núcleo dorsal da rafe (NDR), e para Fos em núcleo hipotalâmicos. Os resultados apontaram que, após administração de AD 20 nmol no VL, ocorreu aumento na expressão de Fos no núcleo paraventricular do hipotálamo (NPV) e hipotálamo ventromedial (HVM) e um aumento de Fos e sua co-localização com 5-HT no NDR. Nenhuma modificação estatiscamente significante no NMR foi observada. Os resultados após a administração de AD 60 nmol no 4V indicaram que houve apenas aumento de duplas marcações no NDR, não sendo observada nenhuma alteração no NMR. Os dados presentes neste trabalho mostram que a injeção de AD ICV aumenta a ingestão de alimentos em ratos saciados. A expressão de Fos e duplas marcações no NDR demonstra atividade neuronal serotonérgica e não-serotonérgica nesta região. No entanto, não obtivemos evidências de que uma modificação na neurotransmissão adrenérgica em ratos saciados modificasse a expressão de Fos no NMR e que os efeitos adrenérgicos sobre a ingestão de alimentos sejam mediados por ativação de neurônios serotonérgicos deste núcleo.<br> / Abstract: Previous studies from our laboratory have shown that adrenaline (AD) injection into the median raphe nucleus (NMR) decreased food intake in food-restricted rats and increases food intake in free-feeding rats. Injection of a-2 adrenergic agonist into the NMR produced increases food intake in satiated rats. Moreover, a-1 adrenergic agonist administration into the NMR do not change feeding behavior, may be due to the presence of a high adrenergic activity and maintenance of a persistent inhibitory tone (possibly serotonergic) on food intake in satiated animals. The aim of the present study was to evaluate the Fos protein expression and its colocalization in serotonergic neurons after intraventricular (ICV) injection of AD in free-feeding rats. A guide cannula was chronically implanted in the lateral ventricle (VL) or fourth ventricle (4V) of 84 male wistar rats. First, curves dose/response were made to choose the most effective dose of AD on ingestive behavior. After AD injection in VL or 4V, we assessed ingestive and non ingestive behaviors for 30 minutes and the amount of food and water consumed. The results showed that a dose of AD 20 nmol injected into the VL and a dose of AD 60 nmol injected into the 4V, were the most effective on changing the ingestive behavior. After, new experimental groups were made with the selected VL and 4V doses, and immunohistochemical reactions were performed to measure Fos protein and serotonin (5-HT) in NMR and NDR, and Fos expression in the hypothalamic nuclei. The results showed that administration of AD 20 nmol in VL increased Fos expression in NPV and HVM hypothalamic nuclei and increased Fos and its colocalization with 5-HT in the NDR. No statistically significant change was observed in NMR. The results after administration of AD 60 nmol in 4V showed an increase of double staining on the NDR, but no changes were observed in NMR. The data presented in this paper show that AD ICV injections increases food intake in free-feeding rats. The expression of Fos and double staning on the NDR showed serotonergic and non-serotonergic neuronal activity in this region stimulated by AD. However, we did not obtain evidence that a change in adrenergic neurotransmission in satiated rats modifies the Fos expression in NMR and that the adrenergic effects on food intake are mediated by the activation of serotonergic neurons in this nucleus.
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Alterações na ingestão de alimento após a injeção de 8-OH-DPAT e MM-77 no núcleo arqueado do hipotálamo

Felício, Daniela January 2012 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências / Made available in DSpace on 2012-10-26T11:10:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 304037.pdf: 1057082 bytes, checksum: 7f3e9f92daf2e376782cca6718e16fbf (MD5) / Estudos em nosso laboratório mostraram que 8-hidroxi-2-(di-npropilamino)-tetralina (8-OH-DPAT) injetado no Núcleo Arqueado (NARC) provocou hipofagia somente na fase de estro. Neste contexto, a proposta do presente estudo foi investigar a localização do receptor 5-HT1A no circuito serotonérgico do NARC por meio a injeção de um antagonista considerado de ação pós-sinaptica, 1-(2-methoxyphenyl)-4-(4-succinimidobutyl) piperazine (MM-77), em ratas em diestro e estro. Ratas adaptadas a consumir uma dieta rica em sacarose 10% e com cânulas cronicamente implantadas no NARC foram pré-tratadas com o veículo (ácido ascórbico 5%) ou MM-77 (doses de 0,37 e 0,74nmol) seguida pela injeção de 8-OH-DPAT (6nmol) ou veículo. Os resultados mostraram que ratas em diestro apresentaram um consumo de alimento maior do que o grupo em estro. A injeção isolada de 8-OH-DPAT no NARC provocou hipofagia nas duas fases do ciclo estral. Enquanto o tratamento do NARC com ambas as doses de MM-77 provocou hiperfagia nas ratas em estro, somente a maior dose provocou um discreto aumento no consumo de alimento nas ratas em diestro. Quando injetado após a dose menor de MM-77, o 8-OH-DPAT impediu o aparecimento da hiperfagia. Por outro lado, quando administrado com a dose maior de MM-77, o 8-OH-DPAT reduziu a intensidade da resposta hiperfágica induzida pelo MM-77. Em diestro, essa interação entre efeitos induzidos pelo MM-77 e pelo 8-OH-DPAT aparentemente esteve ausente uma vez que a redução no consumo de alimento induzido pela injeção de 8-OH-DPAT não foi afetada pelo tratamento prévio com MM-77 no NARC. No que se refere à duração do comportamento ingestivo, a injeção de 8-OH-DPAT suprimiu o aumento na duração da resposta ingestiva provocada pela menor dose de MM-77 e atenuou a elevação dessa resposta induzida pela maior dose de MM-77 nos animais em estro. Em diestro, a redução na duração da ingestão de alimento provocada pela injeção de 8-OH-DPAT não foi afetada pelo tratamento prévio com MM-77, efeito semelhante àquele observado na resposta de ingestão de alimento. O aumento na latência para iniciar o consumo de alimento induzida pelo tratamento com 8-OH-DPAT no NARC de ratas em estro foi afetada pelo tratamento prévio com MM-77. Enquanto essa variável não foi afetada pelo MM-77 injetado isoladamente, a sua administração reduziu (dose menor) ou suprimiu (dose maior) a elevação na latência para iniciar o consumo de alimento induzido pelo 8-OH-DPAT. Por outro lado, este efeito não foi observado nas ratas em diestro. Esses resultados indicam que o MM-77 isolado remove uma influência inibitória sobre a ingestão de alimento quando injetado no NARC. Além disso, essa influência inibitória parece ser sensível ao nível de hormônios ovarianos no sangue porque os efeitos hiperfágicos do MM-77 foram mais intensos durante o estro. Os resultados também indicam que a ativação de receptores 5-HT1A, que antecipam o final da alimentação, interfere com os efeitos desencadeados pelo MM-77, que isoladamente retarda a atuação dos sinais que induzem o término da resposta ingestiva. Considerando que o MM-77 seja um antagonista de receptor pós-sináptico, os dados do presente sugerem que o receptor 5-HT1A estaria localizado em neurônios pré-sinápticos, pois, em estro e diestro, o MM-77 foi incapaz de impedir a redução da ingestão de alimento induzida pelo 8-OH-DPAT. Por outro lado, os efeitos do 8-OH-DPAT sobre a latência para iniciar o consumo de alimento (mecanismos de saciedade) parecem ser mediados por receptor 5-HT1A pós-sináptico, uma vez que o tratamento prévio com MM-77 suprimiu o retardo na latência para iniciar a resposta ingestiva induzida pelo 8-OH-DPAT durante o estro. / Studies in our laboratory showed that 8-hydroxy-2-(di-npropilamino)-tetralin (8-OH-DPAT) injected into the arcuate nucleus (ARCN) caused hypophagia only at the stage of estrus. In this context, the purpose of this study was to investigate the location of the 5-HT1A receptor in the NARC serotonergic circuit through the injection of an antagonist with considered post-synaptic action, 1 - (2-methoxyphenyl) -4 - (4-succinimidobutyl ) piperazine (MM-77), in rats in diestrus and estrus. Rats adapted to consume a diet enriched with 10% sucrose bearing cannuli chronically implanted in ARCN were pre-treated with vehicle (5% ascorbic acid) or MM-77 (doses of 0.37 and 0.74 nmol) followed by injection of 8-OH-DPAT (6 nmol) or vehicle. The results showed that rats in diestrus had a higher food intake than the group in estrus. A single injection of 8-OH-DPAT in ARCN caused hypophagia in both phases of the estrous cycle. While the NARC treatment with both doses of MM-77 caused hyperphagia in female rats in estrus, only the highest dose caused a slight increase in food intake in rats in diestrus. When injected after the lower dose of MM-77, 8-OH-DPAT prevented the onset of hyperphagia. On the other hand, when administered with the higher dose of MM-77, 8-OH-DPAT reduced the intensity of the hyperphagic response induced by the MM-77.In diestrus, this interaction between the effects evoked by MM-77 and 8-OH-DPAT apparently has been absent since the reduction in food intake induced by injection of 8-OH-DPAT was not affected by pre-treatment with MM-77 in NARC. In adiction, the injection of 8-OH-DPAT suppressed the increase in the duration of ingestive response caused by the lower dose of MM-77 and attenuated the elevation of this response induced by the higher dose of MM-77 in animals in estrus. In diestrus, the reduction in the duration of food intake induced by injection of 8-OH-DPAT was not affected by pre-treatment with MM-77, an effect similar to that was observed in response of food intake. The increase in latency to begin food intake induced by treatment with 8-OH-DPAT in ARCN of rats in estrus cycle was affected by pre-treatment with MM-77. While this variable was not affected by MM-77 injected alone, its administration reduced (lower dose) or suppressed (higher dose) the increase in latency to begin food intake induced by 8-OH-DPAT. On the other hand, this effect was not observed in rats in diestrus. These results indicate that the MM-77 alone removes an inhibitory influence on food intake when injected into the ARCN. Furthermore, this inhibitory influence seems to be sensitive to the level of ovarian hormones in the blood because the hyperphagic effects of MM-77 were more intense during estrus. The results also indicate that activation of 5-HT1A receptors, in anticipation to the end of food intake, interferes with the effects triggered by MM-77, which alone slows the action of signals that induce the termination of ingestive response. Whereas the MM-77 is an antagonist of postsynaptic receptor, the present data suggest that 5-HT1A receptor would be located in presynaptic neurons, because in both different estrous cycle stages evaluated, the MM-77 was unable to prevent the reduction of food intake induced by 8-OH-DPAT. On the other hand, the effects of 8-OH-DPAT on the latency to begin food intake (satiety mechanisms) appear to be mediated by 5-HT1A postsynaptic receptor, since pretreatment with MM-77 suppressed the delay in the response latency to start feeding behavior induced by 8-OH-DPAT during estrus.

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