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Avaliação clínico-patológica da intoxicação crônica experimental pela Palicourea marcgravii e Palicourea aeneofusca em ovinos no Distrito FederalBarbosa, Edson de Figueiredo Gaudêncio 06 December 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-02-13T14:37:09Z
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2016_EdsondeFigueiredoGaudêncioBarbosa.pdf: 2841652 bytes, checksum: 06b6b7b8e4656c402686131dbabd4ddc (MD5) / A Palicourea marcgravii e a Palicourea aeneofusca estão entre as principais plantas tóxicas de interesse pecuário no Brasil por causarem a morte aguda de ruminantes. Devido a elevada toxicidade dessas plantas, existem evidências que a ingestão crônica de pequenas doses seja capaz de produzir cardiotoxicidade e morte dos animais. O presente estudo avaliou o efeito tóxico da administração por até 30 dias de folhas secas de P. marcgravii e de P. aeneofusca para ovinos na dose de 0,05g/kg de peso vivo. As principais alterações clínicas nos animais intoxicados pelas plantas foram anorexia, apatia, taquicardia, taquipnéia, tremores musculares, relutância em andar e pulso jugular positivo. Esses animais apresentaram áreas de palidez, congestão e hemorragia no miocárdio com vários focos de necrose de cardiomiócitos. Nos rins e sistema nervoso, foram detectadas alterações degenerativo-necróticas no epitélio tubular e neuronal respectivamente. As alterações observadas em animais intoxicados cronicamente por Palicourea marcgravii e a Palicourea aeneofusca demonstram quadro clínico-patológico distinto da forma aguda da intoxicação, que deve ser considerado no diagnóstico das enfermidades de ruminantes criados extensivamente. / Palicourea marcgravii and Palicourea aeneofusca are among the principal toxic plants of cattle interest in Brazil because they cause the acute death of ruminants. Due to the high toxicity of these plants, there is evidence that chronic ingestion of small doses is capable of producing cardiotoxicity and death of the animals. The present study evaluated the toxic effect of up to 30 days of dry leaves of P. marcgravii and P. aenefusca on sheep at a dose of 0.05 g / kg body weight. The main clinical alterations in the animals intoxicated by the plants were anorexia, apathy, tachycardia, tachypnea, muscle tremors, reluctance to walk and positive jugular pulse. These animals presented areas of pallor, congestion and hemorrhage in the myocardium with various foci of cardiomyocyte necrosis. In the kidneys and nervous system, degenerative-necrotic changes were detected in the tubular and neuronal epithelium, respectively. The changes observed in chronically intoxicated animals by Palicourea marcgravii and Palicourea aenefusca demonstrate a clinico-pathological picture distinct from the acute form of intoxication, which should be considered in the diagnosis of ruminant diseases created extensively.
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Resistência das raças bovinas nelore, curraleiro-pé-duro e pantaneiro a intoxicação experimental por palicourea marcgravii a. St. Hil. / Resistence of bovine breeds nelore, curraleiro pé-duro and pantaneiro of poisoning experimental by palicourea marcgravii A.St. HilSerodio, Juliana Job 29 August 2013 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-09-01T14:42:53Z
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Previous issue date: 2013-08-29 / The study aimed to evaluate bovines from different brazilian breeds that were submitted to experimental intoxication to Palicourea marcgravii A. St. Hill. Six animals from Nelore (G1), Curraleiro Pé-Duro (G2) and Pantaneiro (G3) breeds were used in the groups. The animals were experimental intoxicated with sodium monofluoracetate acid receiving one single dose of the compound in a dosage of 0,5kg/mg that was administered orally. In order to evaluate the animals, several exams were proceeded such as clinical (rectal temperature, heart and pulmonary rate and ruminal motricity),laboratorial (glucose, alcaline phosphatase, gamma glutamyl transferase, aspartase aminitranferase, creatinine, kinase, creatine, urea, bilirubin, total protein, albumin, globulin) and also histopatological examination. The bovines from G1 showed the first clinical signs between 4h28min and 5h55min and the whole group died after. First clinical signs presented by the G2 animals were between 2h45min and 4h05min after the plant was administered culminating in death of all animals. The main clinical signs observed was inapetence, jugular was dilated, tachycardia, tachypnea, paddling movements, vocalization, hypertermia and low ruminal motricity. The hematology and ALP results showed normal parameters in their results. However, GGT, bilirubin, urea and albumin showed relevant alterations that confirmed azotemia in animals that belonged to G1 and G2. Histopatology results showed multifocal citoplasmtic macrovacuolization and nuclei presenting picnose in epithelial cells from the convoluted tubules. The lesions that were found in the bovines kidneys’ were able to prove the efficacy of the intoxication protocol. The lower indexes of death were identified in Curraleiro Pé Duro bovines showing the greater resistency when compared to Nelore and Pantaneiro breeds. The shortest time interval between the plant intake and death suggest that Pantaneiro breed is more sensitive than Nelore and Curraleiro Pé Duro breeds. / O presente estudo teve como objetivo avaliar a resistência entre bovinos de diferentes raças à intoxicação experimental por Palicourea marcgravii A. St Hil. Foram utilizados seis bovinos de cada raça: Nelore(G1), Curraleiro Pé-Duro (G2) e Pantaneiro (G3). Os bovinos foram intoxicados experimentalmente por via oral na dose única de 0,5mg/kg do ácido monofluoracetato de sódio. Exames clínicos (temperatura retal, frequência cardíaca e respiratória e motricidade ruminal) e laboratoriais (glicose, fosfatase alcalina, gama glutamiltransferase, aspartato aminotranferase, creatina quinase, creatinina, ureia, bilirrubinas, proteínas totais, albumina e globulina), além dos exames histopatológicos foram realizados. Os bovinos G1 manifestaram os primeiros sinais clínicos entre 4h28min e 5h55min e todos morreram. Os animais G2 apresentaram os primeiros sinais clínicos entre 3h35min e 8h50min, três indivíduos morreram. Os bovinos G3 manifestaram os primeiros sinais clínicos entre 2h45min e 4h05min após a administração da planta e todos morreram. Os principais sinais observados foram inapetência, jugular distendida, taquicardia, taquipneia, movimentos de pedalagem, mugidos, hipertermia e diminuição da motricidade ruminal. Os resultados hematológicos e a dosagem de ALP foram insignificantes. Alterações de GGT, bilirrubina direta, ureia e albumina sugeriram danos hepáticos somente nos bovinos G1. Elevações de AST e CK indicaram alteração muscular nos três grupos raciais. Aumento dos níveis de creatinina e ureia confirmaram azotemia nos bovinos G1 e G2. Na histopatologia exceto em um bovino do G1, observou-se macrovacuolização citoplasmática multifocal em células epiteliais dos túbulos contorcidos, com picnose nuclear marcada. As lesões identificadas nos rins dos bovinos comprovaram a eficácia do protocolo de intoxicação. O menor índice de morte dos bovinos da raça Curraleiro indica uma maior resistência em comparação aos bovinos Nelore e Pantaneiro. O menor intervalo de tempo entre o fornecimento da planta e morte sugere que os bovinos Pantaneiros são mais sensíveis que os Nelores e Curraleiro Pé-Duro.
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Intoxicação por marsdenia megalantha Goyder & Morillo em animais de produçãoGeraldo Neto, Severino Antonio 12 July 2017 (has links)
Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-08-18T12:28:39Z
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Previous issue date: 2017-07-12 / The genus Marsdenia belongs to the Apocynaceae(Asclepiadoideae)family, are distributed
worldwide and although several species of this genus are used in traditional Asian medicine
for the treatment of rheumatic pain, inflammation, asthma, syphilis and cancer.Marsdenia
megalantha is a rupicolous shrub with succulent roots of the semi-arid region of Brazil, is
mentioned by farmers as the cause of intoxication in cattle, goats, sheep, pigs, equines and
asinines. The clinical and pathological findings of the experimental administration of M.
megalantha to sheep, goats, calf and swine are reported. Were dosed once orally with freshly
chopped roots at dose of 25 g wet plant/kg bw; another sheep ad a pig were dosed with 10g
wet plant/kg bw. Poisoning occurred in all of the animals except the three goats. Clinical
signs of poisoning included tachycardia, opisthotonus, ruminal bloat, dyspnea, nystagmus,
mydriasis, ataxia, and recumbence with paddling moviments. Pathological evaluation showed
segmental laminar neuronal necrosis and spongiosis in the telencephalic cortex and
degeneration of Purkinje cells. The picrate paper procedure detected no cyanide in the plant
roots, but the reaction used for nitrate detection gave a strongly positive response. In a second
experiment a dose of 10, 25 and 7 g / kg, respectively, was given to a cow, a goat and a sheep
with calves of approximately 30 days. Aiming to assess whether the toxic principle, still
unknown, passed through the milk and would be intoxicating the lactating animals. The
administration lasted 5 days in the cow, 10 days in the sheep and only three days in the goat.
And only the goat showed clinical signs of intoxication, no other animals nor their offspring
showed any clinical signs. In conclusion, M. megalantha is a plant that produces acute
intoxication characterized mainly by nervous disorders, the toxic principle or the toxic
principles did not pass through the milk or passed in quantities insufficient to cause
intoxication in the young, the pig was the species more sensitive to the goat The most
resistant to intoxication, and producers of production animals should offer alternative foods
during the dry season and early in the rainy season to avoid the occurrence of intoxication by
this plant / As plantas do gênero Marsdenia, família Apocynaceae (Asclepiadoideae), apresentam
distribuição mundial e apesar de diversas espécies deste gênero serem usadas na medicina
tradicional asiática para o tratamento de dores reumáticas, inflamação, asma, sífilis e câncer.
A Marsdenia megalantha que é um arbusto rupícola com raízes suculentas da região semiárida
do Brasil é mencionada por prudutores rurais como a causa de intoxicação em bovinos,
caprinos, ovinos, suínos, equino e asinino. São relatados os achados clínicos e patológicos da
administração experimental de M. megalantha a ovinos, caprinos, bezerro e suíno. Foram
administradas a três cabras, dois carneiros e um bezerro uma dose única por via oral de raízes
recém-cortadas numa dose de 25 g de planta verde/kg de peso corporal; a outro carneiro e um
suíno foram administradas a dose de 10 g/kg. A intoxicação ocorreu em todos os animais,
exceto nas três cabras. Os sinais clínicos de intoxicação incluíram taquicardia, opistótono,
timpanismo gasoso, dispneia, nistagmo, midríase, ataxia, andar rígido, decúbito e movimentos
de pedalagem. A avaliação patológica mostrou necrose neuronal laminar segmentar, córtex
telencefálico com aspecto espongiforme e degeneração de células de Purkinje. O
procedimento com papel de picrato não detectou cianeto nas raízes das plantas, mas a reação
utilizada para a detecção de nitratos deu uma resposta fortemente positiva. Em um segundo
experimento foram administradas a uma vaca, uma cabra e a uma ovelha com crias de
aproximadamente 30 dias, doses de 10, 25 e 7 g/Kg, respectivamente. Tendo como objetivo
avaliar se o principio tóxico, ainda desconhecido, passava ou não pelo leite e se intoxicaria os
animais lactantes. A administração durou 5 dias na vaca, 10 dias na ovelha e apenas três dias
na cabra. E somente a cabra apresentou sinais clínicos de intoxicação, nenhum outro animal e
nem suas crias apresentaram nenhum sinal clínico. Em conclusão, M. megalantha é uma
planta que produz intoxicação aguda caracterizada principalmente por distúrbios nervosos, o
princípio tóxico ou os princípios tóxicos não passaram pelo leite ou passaram em quantidades
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insuficientes para causar intoxicação nas crias, o suíno foi a espécie mais sensível a e a cabra
a mais resistente a intoxicação, e os produtores de animais de produção deveriam oferecer
alimentos alternativos durante as estações de seca e início da estação das chuvas para evitar a
ocorrência de intoxicação por esta planta / 2017-08-18
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Intoxicação espontânea e experimental por Eupatorium tremulum (Asteraceae) em bovinos / Spontaneous and experimental poisoning by Eupatorium tremulum (Asteraceae) in cattleLucioli, Joelma 05 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-05 / The spontaneous and experimental poisoning by Eupatorium tremulum in cattle is
described. Spontaneous cases were diagnosed in a herd of 19 cattle in the municipality of
Lages, Santa Catarina, Brazil. Three out of hose 19 cattle were found dead after they were
transferred to a pasture with abundant quantities of E. tremulum. Two of those were
necropsied and several internal organs were sampled for histological examination. Green
leaves of E. tremulum were force-fed orally to five calves as single doses varying from 23-32
g/kg /body weight. Three calves had clinical signs and two died. The main observed clinical
signs included anorexia, apathy, lack of rumen movements, diarrhea and flabby abdominal
wall. Gross changes were restricted to the fore stomachs and were identical to those observed
in the cases of natural poisoning. There was a reddish heu to the serosal aspect of rumen and
reticulum; the corneal layer of the internal lining of these organs was loosely attached to a
markedly red mucosa. On histological examination of the rumen and reticulum from both
spontaneous and experimental cases there were necrosis and vesicles formation in the
epithelial covering; in some segments of the ruminal mucosa there was detachment of the
epithelial covering and infiltration by neuthophils. The poisoning by E. tremulum has clinical
course, gross lesions and histopathology very similar to those observed in the poisoning
caused by the ingestion of the plants Baccharidastrum triplinervium, Baccharis coridifolia
and Baccharis megapotamica var. weirii. The differential diagnosis between these four plant
poisonings should include the presence of the plant and epidemiology. The diagnosis of the
spontaneous cases in this study was confirmed by epidemiological data and experimental
reproduction of characteristic gross lesions and histopathology / Descreve-se a intoxicação natural e experimental por Eupatorium tremulum em
bovinos. Um surto de intoxicação espontânea por esta planta foi diagnosticado no município
de Lages Santa Catarina. Em um lote de dezenove bovinos, três morreram após a
transferência para uma invernada aonde havia grande quantidade de E. tremulum. Os animais
foram encontrados mortos, e dois foram necropsiados e foram coletadas amostras de vísceras
para exame histológico. Experimentalmente, folhas verdes de E. tremulum foram
administradas a cinco bovinos, em doses únicas que variaram de 23 a 32 g/Kg de peso vivo.
Destes, três adoeceram e dois morreram. Os principais sinais clínicos observados foram:
anorexia, apatia, atonia ruminal, micção freqüente e em pequenos jatos, fezes pastosas e
ventre flácido. As lesões macroscópicas restringiram-se aos pré-estômagos e foram idênticas,
tanto para intoxicação natural como para a experimental. O rúmen e retículo externamente
mostravam tonalidade levemente avermelhada, a camada córnea da mucosa estava
frouxamente aderida e a mucosa tinha coloração vermelha acentuada. Ao exame histológico
observou-se no rúmen e retículo, tanto na intoxicação espontânea, como experimental,
necrose do epitélio da mucosa com formações de pequenas vesículas e em alguns segmentos,
desprendimento da camada epitelial e leve infiltrado de neutrófilos. A intoxicação por E.
tremulum tem curso clínico, lesões macro e microscópicas muito semelhantes àquelas
produzidas pela intoxicação por Baccharidastrum triplinervium, Baccharis coridifolia (miomio)
e Baccharis megapotamica var. weirii (mio-mio do banhado). O diagnóstico diferencial
entre essas quatro intoxicações deve ser feito pela presença da planta e pelos dados
epidemiológicos. O diagnóstico dos casos espontâneos foram confirmados pelos dados
epidemiológicos e reprodução experimental das lesões macro e microscópicas
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Efeitos da exposição gestacional a fração aquosa da Ipomoea carnea no desenvolvimento físico e neurocomportamental da prole de ratos. / Ipomoea carnea aqueous fraction intake effects during gestation on physical and neurobehavior development of rats offspring.Schwarz, Aline 16 May 2002 (has links)
A lpomoea carnea, planta amplamente distribuída no Brasil, quando ingerida pelos animais provoca efeitos neurotóxicos. Não há relatos a respeito de seus efeitos sobre a prole de animais expostos durante a gestação. Assim, no presente trabalho estudou-se os efeitos da exposição à planta durante a gestação de ratas. Os animais receberam, por gavage, a partir do 5° dia de gestação, diferentes concentrações da fração aquosa da planta (0,7; 3,0 ou 15,0 mg/kg/dia). Os filhotes foram analisados quanto ao desenvolvimento físico e reflexológico; quando adultos avaliou-se aspectos comportamentais e níveis de neurotransmissores cerebrais. Os resultados mostraram alta mortalidade dos filhotes expostos à maior dose, que nasceram com menor comprimento. Os sobreviventes apresentaram retardo na abertura dos ouvidos e na geotaxia negativa. Não foram observadas alterações nos vários comportamentos avaliados e nos níveis de neurotransmissores cerebrais destes animais quando adultos. Estes resultados mostram que a exposição de ratos durante a gestação à Ipomoea carnea produz alguns efeitos tóxicos nos recém-nascidos, porém não afeta o desenvolvimento e os parâmetros comportamentais avaliados nos animais já adultos. / Ipomoea carnea, plant Iargely distributed in Brazil, when ingested by animais causes neurotoxic effects. No relates about it\'s effects upon offspring of animais exposed during gestation period appears in the literature. So, in this work, the effects of the exposure of rats, during the gestation period, to the plant were studied. The rats received, by gavage, since the fifth day of gestation, diferent concentrations of the aqueous fraction of the plant (0.7, 3.0 or 15.0 mg/kg/day). The pups were evaluated by physical and reflexological development; when adults, behavior and cerebral neurotransmitters leveis were analised. The results demonstrated that the pups exposed to the higher dose presented high mortality and smaller size at birth. The survivors showed delay in both ears opening and negative geotaxis. No alterations were observed in ali the behaviors evaluated and in the leveis of cerebral neurotransmitters of the animais when adults. This results shows that exposition of rats during gestation to Ipomoea carnea produce some toxic effects in their offspring that don\'t changes the development and the behaviors parameters evaluated in the rats in adult age.
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Intoxicação em búfalos (Bubalus bubalis) por Baccharis megapotamica var. weirii / Poisoning in water buffalo (Bubalus bubalis) by Baccharis megapotamica var. weiriiOliveira Filho, Jose Carlos de 09 March 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the first part of the thesis, the spontaneous occurrence of an outbreak of Baccharis megapotamica var. weirii
poisoning in buffalo in the Central region of the State of Rio Grande do Sul is reported. Ten out of 50 buffalo
died 24 48 hr after being introduced into a pasture containing abundant amounts of the plant. Factors influencing
the ingestion of the plant and consequent toxicosis included hunger, stress caused by shipment, and unfamiliarity
with the plant. Clinical signs included serous ocular discharge, incoordination, mild bloat, and muscle trembling.
One buffalo was necropsied. Gross findings included dehydration, abundant liquid in the rumen, reddening of
the mucosa of forestomachs, abomasum, and intestine, and edema of the wall of the rumen. The main histologic
lesions were superficial to full thickness degeneration and necrosis of the stratified epithelium lining the
forestomachs, necrosis of the intestinal mucosa, and widespread lymphoid necrosis. A calf (Bos taurus) was fed
a single dose of 5 g/kg/body weight of B. megapotamica var. weirii harvested from the same site where the
buffalo died. Twenty hours after the administration of the plant this calf died with clinical signs and lesions
similar to those observed in the naturally poisoned buffalo.sido consumida pelos búfalos. In the second part of
the thesis, Five male 6-8 month-old Murrah buffalo calves were orally dosed with the fresh aerial parts of
Baccharis megapotamica var. weirii at doses of 1, 3, 4, 5 and 10 g/kg body weight (bw) (~1-10 mg macrocyclic
trichothecenes/kg/bw). The B. megapotamica used for the experiment was harvested on a farm where a recent
spontaneous outbreak of poisoning caused by such plant had occurred. Clinical signs appeared 4-20 hours and 4
buffalo died 18-49 hours after the ingestion of the plant. Clinical signs were apathy, anorexia, and watery
diarrhea, fever, colic, drooling, muscle tremors, restlessness, laborious breathing and ruminal atony, and
dehydration. The most consistent gross findings were restricted to the gastrointestinal (GI) tract consisted of
varying degrees of edema and reddening of the mucosa of the fore-stomachs. Histopathological findings
consisted of varying degrees of necrosis of the epithelial lining of the fore-stomachs and of lymphocytes within
lymphoid organs and aggregates. Fibrin thrombi were consistently found in sub-mucosal vessels of the fore
stomachs and in the lumen of hepatic sinusoids. It is suggested that dehydration, septicemia and disseminated
intravascular coagulation participate in the pathogenesis of the intoxication and play a role as a cause of death. A
subsample of the B. megapotamica var. weirii was frozen-dried and ground and analyzed using UHPLC (Ultra
High Performance Liquid Chromatography) with high resolution Time of Flight mass spectrometry and tandem
mass spectrometry, it was shown that the plant material contained at least 51 different macrocyclic
trichothecenes at a total level of 1.1-1.2 mg/g. About 15-20% of the total trichothecenes contents was found to be
monosaccharide conjugates, with two thirds of these being glucose conjugates and one third constituted by six
aldopentose conjugates (probably xylose), which has never been reported in the literature. / Na primeira parte dessa tese, relatamos a ocorrência natural de um surto de intoxicação por Baccharis
megapotamica var. weirii em búfalos na Região Central do Rio Grande do Sul. Os animais haviam sido
transportados de uma propriedade onde a planta não ocorria para uma propriedade infestada pela planta. Durante
o transporte, os animais foram submetidos a um longo período de jejum e estresse. Como resultado, após o
desembarque dos 50 búfalos transportados, dez morreram com doença de evolução aguda (24-48 horas). A
maioria dos búfalos foi encontrada morta, mas os sinais clínicos observados em um búfalo incluíam
lacrimejamento, incoordenação e fraqueza dos membros posteriores, desorientação, decúbito esternal, lateral e
morte. Na necropsia de um animal foi observado acentuada desidratação, avermelhamento e edema da mucosa
dos pré-estômagos e intestino. Na microscopia, as áreas vermelhas dos pré-estômagos e intestino correspondiam
à necrose acentuada do epitélio. Em visita à propriedade foi observada grande quantidade de B. megapotamica
(identificada posteriormente como B. megapotamica var. weirii) com sinais de ter sido consumida pelos búfalos.
Na segunda parte da tese, reproduzimos experimentalmente a intoxicação por B. megapotamica var. weirii em
búfalos para melhor caracterizar o quadro clínico-patológico da intoxicação na espécie, assim como determinar a
dose tóxica e avançar no estudo da patogênese da intoxicação. Para tal, utilizamos cinco búfalos da raça Murrah
com 6 a 8 meses de idade e peso variando entre 122 e 143 kg. Esses animais receberam em uma única
administração por via oral, 1, 3, 4, 5 e 10 g/Kg das partes aéreas de Baccharis megapotamica var. weirii. A
planta usada no experimento foi colhida na fazenda onde ocorreu o surto de intoxicação espontânea descrito
acima. Os sinais clínicos apareceram 4-20 horas e quatro búfalos morreram 18-49 horas após a ingestão da
planta. Os sinais clínicos consistiram de apatia, anorexia, diarreia aquosa, febre, cólica, salivação, tremores
musculares, inquietação, respiração laboriosa, atonia ruminal e desidratação. Os achados macroscópicos mais
consistentes estavam restritos ao trato gastrointestinal (GI) e consistiram de graus variados de edema e
avermelhamento da mucosa dos pré-estômagos. Os achados histopatológicos consistiam de vários graus de
necrose do epitélio de revestimento dos pré-estômagos e de linfócitos em agregados e órgãos linfoides. Trombos
de fibrina foram consistentemente encontrados nos vasos da submucosa dos pré-estômagos e na luz dos
sinusoides hepáticos. Uma subamostra de B. megapotamica var. weirii foi congelada a seco, moída e analisada
usando UHPLC (Cromatografia Líquida de Ultra Alta Performance) com espectrometria de tempo-de-vôo de alta
resolução e espectrometria de massa em tandem. Foi demonstrado que o material de planta analisado continha
pelo menos 51 tricotecenos macrocíclicos diferentes num nível total de 1,1-1,2 mg/g. Cerca de 15-20% do
conteúdo total de tricotecenos eram conjugados de monossacarídeos, sendo dois terços desses, conjugados de
glicose e um terço constituídos por seis conjugados de aldopentose (provavelmente xilose). Em conclusão, o
presente estudo descreveu pela primeira vez a intoxicação em búfalos por plantas do gênero Baccharis. A
reprodução experimental demostrou que búfalos são um pouco mais resistentes a intoxicação por B.
megapotamica var. weirii do que bovinos. Quanto à patogênese, foi sugerido que desidratação, septicemia e
coagulação intravascular disseminada sejam fatores responsáveis pela morte dos animais afetados.
Adicionalmente, foi descrito presença de tricotecenos constituídos por seis conjugados de aldopentose
(provavelmente xilose) no B. megapotamica var. weirii, o que nunca tinha sido antes relatado na literatura.
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Intoxicações por Amorimia spp. E Callaeum psilophyllum em ruminantes. / Poisoning by Amorimia spp. E Callaeum psilophyllum in ruminants.DUARTE, Amélia Lizziane Leite. 04 September 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-09-04T22:56:45Z
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AMÉLIA LIZZIANE LEITE DUARTE - TESE PPGMV 2012..pdf: 637832 bytes, checksum: 8a08b402027d942419996459bd5d8dfd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-04T22:56:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
AMÉLIA LIZZIANE LEITE DUARTE - TESE PPGMV 2012..pdf: 637832 bytes, checksum: 8a08b402027d942419996459bd5d8dfd (MD5)
Previous issue date: 2012 / Capes / Esta tese inclui três artigos sobre plantas tóxicas que causam ou são suspeitas de causarem morte súbita associada ao exercício em animais domésticos, intoxicação que se caracteriza por evolução superaguda, sem alterações cardíacas morfológicas significativas. O primeiro capítulo é uma revisão bibliográfica, detalhando recentes mudanças que ocorreram na identificação das diferentes espécies tóxicas de Amorimia (anteriormente referidas como Mascagnia) encontradas no Brasil e diferenciando-as quanto à epidemiologia e toxicidade. São descritos, também, os sinais clínicos, achados de necropsia e histológicos, diagnóstico e medidas de prevenção e/ou controle das intoxicações por Amorimia spp. No segundo capítulo é descrita, em caprinos, a indução de resistência à intoxicação por Amorimia septentrionalis, mediante administração repetida de doses não-tóxicas desta planta, e a transmissão da resistência de caprinos resistentes para caprinos susceptíveis através da transfaunação de líquido ruminal. Neste estudo, observou-se que os caprinos que recebiam doses não tóxicas e os que receberam a transfaunação foram mais resistentes que os que nunca ingeriram a planta
previamente ou apenas coabitavam com os resistentes. O terceiro capítulo é uma comunicação científica que avaliou, experimentalmente, a toxicidade de Callaeum psilophyllum (sinônimo Mascagnia psilophylla) em coelhos e caprinos, assim como a possibilidade da ocorrência de intoxicação espontânea por esta planta em ruminantes. Foi comprovado que, em coelhos, C. psilophyllum causa um quadro clínico semelhante aos das plantas que causam morte súbita; no entanto, em caprinos, causa sinais digestivos, principalmente diarreia. Não há evidências de que C. psilophyllum cause intoxicações espontâneas em ruminantes. / This thesis includes three papers on toxic plants that cause or are suspected of causing sudden death associated with exercise in domestic animals, poisoning characterized by a per acute course without significant morphological heart changes. The first chapter is a literature review, detailing recent changes that have occurred in the identification of different species of toxic Amorimia (formerly referred as Mascagnia) found in Brazil. We also report the epidemiology, toxicity, clinical signs, necropsy and histologic findings, diagnosis, and prevention and control of the poisoning by Amorimia spp. The second chapter reports the induction of resistance to poisoning by Amorimia septentrionalis by the repeated administration of non toxic doses, and also by transfaunation of ruminal contents from resistant to susceptible goats. In this study, we observed that animals receiving non-toxic doses and transfaunation of ruminal content were more resistant than goats that never ingested the plant. The third chapter is a short communication that evaluated experimentally the toxicity of Callaeum psilophyllum (synonym Mascagnia psilophylla) in rabbits and goats, as well as the possibility of the occurrence of poisoning by this plant in ruminants. It was demonstrated that, in rabbits, this plant causes similar clinical signs than those caused by plants causing sudden death; however, in goats, C. psilophyllum causes digestive signs, mainly diarrhea. There is no evidence that C. psilophyllum causes spontaneous poisoning in ruminants.
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INTOXICAÇÃO EM BOVINOS POR Senna occidentalis / POISONING IN CATTLE BY Senna occidentalisCarmo, Priscila Maria Silva do 14 January 2011 (has links)
Sixteen outbreaks of Senna occidentalis (coffee senna) occurring in cattle from the state of Rio Grande do Sul, Brazil, were reviewed. The great majority (75%) of the outbreaks occurred in adult cattle at pasture during the autumn and winter months with 50% occurring in May, evidencing a striking seasonality. Mortality rates varied from 4.2% to 55.2% and cattle died 2 days up to 2 weeks after showing clinical signs that included dry feces (occasionally diarrhea), muscle weakness, reluctance to move, tachypnea, instability of the hind limbs with dragging of the toes, tremors in muscles of the thighs, neck, and head, ear dropping, sternal recumbency, lateral recumbency and death. Myoglobinuria characterized by a dark red or black discolored urine was a consistent finding in cattle affected at pasture but not in those poisoned by ration contaminated with coffee senna beans. Creatine phosphokinase serum activity was markedly elevated. Main gross changes observed in 23 necropsies involved skeletal muscles of the hind limbs. These changes consisted of varying degrees of paleness of muscle groups. Subepicardial and subendocardial hemorrhages were present in the hearts of all affected cattle. Histologically a segmental degenerative myopathy of striated muscles was present in every case and had a multifocal polyphasic or monophasic character. Myocardial (3/23), hepatic (3/13), renal (3/10), and splenic (1/6) microscopic lesions were observed occasionally. Myocardial lesions were mild and consisted of vacuolation of cardiomyocytes or focal fibrosis. Hepatic changes consisted of diffuse hepatocellular vacuolation, cytosegrosomes within hepatocytes, and individual hepatocellular necrosis. Kidneys have vacuolar degeneration of tubular epithelium associated with acidophilic casts (proteinosis) within tubular lumina. In the spleen there was marked necrosis of lymphocytes of the white pulp. No histological changes were found in the brains of 13 affected cattle. The data of this study suggest that coffee senna poisoning is an important cause of death in cattle in southern Brazil. The epidemiological, clinical and pathological features described in the study shoud be useful for diagnosing the condition in the field. / Dezesseis surtos de intoxicação por Senna occidentalis (fedegoso) em bovinos do Rio Grande do sul foram revisados. A grande maioria dos surtos (75%) ocorreu em bovinos adultos em pastoreio durante o outono e inverno com 50% dos surtos ocorrendo em maio, evidenciando uma notável sazonalidade. Os coeficientes de mortalidade variaram de 4,2% a 55,2% e os bovinos morriam dois dias a duas semanas após mostrarem sinais clínicos que incluíam fezes ressecadas (ocasionalmente diarreia), fraqueza muscular, relutância em mover-se, taquipneia, instabilidade dos membros pélvicos com arrastamento das pinças, tremores nos músculos das coxas, pescoço e cabeça; orelhas caídas, decúbito esternal, decúbito lateral e morte. Mioglobinúria, caracterizada por urina vermelho-escura ou preta foi regularmente encontrada em bovinos afetados em pastoreio, mas não naqueles que se intoxicaram ingerindo ração contaminada com as sementes da planta. A atividade sérica da creatina fosfocinase estava acentuadamente elevada. As principais alterações macroscópicas observadas em 23 necropsias envolviam os músculos esqueléticos dos membros pélvicos. Essas alterações consistiam de graus variáveis de palidez em grupos musculares. Hemorragias subepicárdicas e subendocárdicas ocorreram nos corações de todos os bovinos afetados. Histologicamente, miopatia degenerativa dos músculos estriados esteve presente em todos os casos e tinha um caráter multifocal monofásico ou polifásico. Lesões microscópicas no miocárdio (3/23), fígado (3/13), rim (3/10) e baço (1/6) foram ocasionalmente observadas. As lesões miocárdicas eram discretas e consistiam de vacuolização dos cardiomiócitos ou fibrose focal. As lesões hepatocelulares consistiam de vacuolização difusa, formação de citossegrossomos e necrose individual. Nos rins havia degeneração vacuolar do epitélio tubular associada a cilindros eosinofílicos (proteinose) na luz tubular. No baço havia marcada necrose de linfócitos da polpa branca. Nenhuma alteração foi encontrada ao exame histológico do encéfalo de 13 bovinos afetados. Os dados deste estudo sugerem que a intoxicação por fedegoso é uma importante causa de morte em bovinos do sul do Brasil. Os aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos descritos neste estudo deverão ser úteis no diagnóstico a campo desta intoxicação.
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Efeitos da exposição gestacional a fração aquosa da Ipomoea carnea no desenvolvimento físico e neurocomportamental da prole de ratos. / Ipomoea carnea aqueous fraction intake effects during gestation on physical and neurobehavior development of rats offspring.Aline Schwarz 16 May 2002 (has links)
A lpomoea carnea, planta amplamente distribuída no Brasil, quando ingerida pelos animais provoca efeitos neurotóxicos. Não há relatos a respeito de seus efeitos sobre a prole de animais expostos durante a gestação. Assim, no presente trabalho estudou-se os efeitos da exposição à planta durante a gestação de ratas. Os animais receberam, por gavage, a partir do 5° dia de gestação, diferentes concentrações da fração aquosa da planta (0,7; 3,0 ou 15,0 mg/kg/dia). Os filhotes foram analisados quanto ao desenvolvimento físico e reflexológico; quando adultos avaliou-se aspectos comportamentais e níveis de neurotransmissores cerebrais. Os resultados mostraram alta mortalidade dos filhotes expostos à maior dose, que nasceram com menor comprimento. Os sobreviventes apresentaram retardo na abertura dos ouvidos e na geotaxia negativa. Não foram observadas alterações nos vários comportamentos avaliados e nos níveis de neurotransmissores cerebrais destes animais quando adultos. Estes resultados mostram que a exposição de ratos durante a gestação à Ipomoea carnea produz alguns efeitos tóxicos nos recém-nascidos, porém não afeta o desenvolvimento e os parâmetros comportamentais avaliados nos animais já adultos. / Ipomoea carnea, plant Iargely distributed in Brazil, when ingested by animais causes neurotoxic effects. No relates about it\'s effects upon offspring of animais exposed during gestation period appears in the literature. So, in this work, the effects of the exposure of rats, during the gestation period, to the plant were studied. The rats received, by gavage, since the fifth day of gestation, diferent concentrations of the aqueous fraction of the plant (0.7, 3.0 or 15.0 mg/kg/day). The pups were evaluated by physical and reflexological development; when adults, behavior and cerebral neurotransmitters leveis were analised. The results demonstrated that the pups exposed to the higher dose presented high mortality and smaller size at birth. The survivors showed delay in both ears opening and negative geotaxis. No alterations were observed in ali the behaviors evaluated and in the leveis of cerebral neurotransmitters of the animais when adults. This results shows that exposition of rats during gestation to Ipomoea carnea produce some toxic effects in their offspring that don\'t changes the development and the behaviors parameters evaluated in the rats in adult age.
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