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Pesquisa de criptococose em cães atendidos no Hospital de clínicas veterinarias da UFRGS, Porto Alegre, BrasilOliveira, Izamara Aparecida de January 2005 (has links)
Criptococose é uma levedurose que acomete o homem e vários animais, podendo ocorrer em indivíduos imunocompetentes, mas freqüentemente está associada a um estado de comprometimento imunológico. Atualmente a etiologia desta micose é atribuída a três espécies: Cryptococcus neoformans, C. grubii (isolados no solo rico em fezes de pombos), e C. gattii (isolado nos eucaliptos). A via mais freqüente de contaminação é a inalatória, com posterior colonização do trato respiratório superior, podendo atingir aos alvéolos e desenvolver a sintomatologia respiratória, ou ocorrer disseminação hematógena com possível comprometimento do Sistema Nervoso Central. É notável o aumento na procura de animais de companhia nos grandes centros urbanos e, também, se verifica uma significativa população de pombos nas cidades, alojados em igrejas, prédios, parques e praças. A exposição dos cães a locais possivelmente contaminados e a saúde destes animais constituise uma preocupação e, visto que existem relatos na literatura, ainda que poucos, sobre a criptococose em cães, realizamos uma pesquisa sobre a presença da levedura nesta espécie. Este trabalho teve como objetivo verificar a ocorrência do Cryptococcus em cães com sintomatologia respiratória e/ou neurológica, atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), localizado na cidade de Porto Alegre, Brasil. A amostragem foi composta por 112 cães. Realizou-se o exame direto, com nigrosina, do líquido cefalorraquidiano (n=17); o cultivo da secreção nasal (112), do sangue total (112) e do líquido cefalorraquidiano (n=17) em ágar níger (Guizotia abissynica), com incubação a 370C durante dez dias; e o teste de aglutinação em látex, utilizando-se o teste Crypto-LA (Wampole), com o soro (n=112) e o líquido cefalorraquidiano (n=17) Para o teste de aglutinação em látex foi realizado, também, tratamento com Pronase em 32 (28,57%) amostras de soro e 4 (23,52%) amostras de líquido cefalorraquidiano. Os resultados do exame direto, do cultivo e do teste de aglutinação em látex foram negativos para o Cryptococcus em todas as amostras testadas. Não se excluiu a possibilidade de ter ocorrido resultados falsos negativos, por não ter sido realizado um lavado nasal para coleta de material para cultivo e, também, porque o Cryptococcus poderia estar presente em pequenas quantidades no organismo e/ou ser pouco capsulado e, portanto, não sendo detectado através do teste de aglutinação em látex. Apesar dos resultados desta amostragem, é plausível a suposição que deva existir a ocorrência da infecção pelo Cryptococcus, embora haja a falta de uma suspeita clínica desta enfermidade, posto que, na região de abrangência do estudo existe uma população canina constantemente exposta ao risco por coabitarem com uma grande população de pombos.
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Estudio de la problemática de las N-nitrosaminas en tetinas de caucho para uso infantil: determinación, migración y formación de N-nitrosaminasPacheco Martínez, María Cristina 28 July 2006 (has links)
No description available.
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Avaliação da influência das cores sobre a biodeterioração da pintura externaBreitbach, Aécio de Miranda 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T08:24:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
269107.pdf: 3273475 bytes, checksum: a47c94209d18989c163619caadda401e (MD5) / Esta pesquisa avalia a influência dos pigmentos sobre a biodeterioração de pinturas látex externas. Tais tintas sofrem ataque da intempérie e de microrganismos que provocam biodeterioração, podendo degradar o filme seco. Estes microrganismos se nutrem de componentes da tinta e de carbono, disponível no ambiente em presença de umidade. A ação dos microrganismos pode ser controlada pelos biocidas da tinta e pelos componentes químicos dos pigmentos. Os fabricantes de tinta, normalmente, não incluem biocidas para filme seco na sua formulação. Esta deficiência pode ocasionar a biodeterioração. Os pigmentos, como únicos agentes de variação, são os responsáveis pelo desempenho variável das tintas frente à biodeterioração. Utilizou-se uma montagem experimental de 80 placas pintadas com 10 cores diferentes que foi exposta a intempérie, por quase três anos, no campus da UFSC, em Florianópolis/SC, Brasil. A partir do exame e da avaliação das amostras foi possível classificar as cores quanto à resistência à biodeterioração, bem como identificar qualitativamente os microrganismos existentes. Além dos fungos, foi constatada a presença de algas após o segundo ano de observação. As amostras da orientação norte apresentaram maior biodeterioração quando comparadas com as voltadas ao sul. As cores escuras, como azul, vermelho e cerâmico mostraram mais capacidade de resistir à biodeterioração, do que as cores claras como palha, camurça e gelo. O ordenamento de desempenho à biodeterioração das amostras ao sul e ao norte foi muito semelhante: azul, vermelho. cerâmico, verde, marfim, amarelo, pêssego, palha, camurça e gelo. A partir do procedimento experimental proposto
torna-se possível escolher as cores de tinta, visando minimizar os danos decorrentes da biodeterioração, o que pode proporcionar um aumento da vida útil das pinturas, espaçando mais as repinturas. Para as tintas empregadas no presente estudo, foi possível identificar o potencial para a redução dos teores de fungicidas e algicidas, fazendo uso das propriedades biocidas dos próprios pigmentos, o que reduziria o impacto ambiental decorrente de sua lixiviação.
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Reações do tipo alérgico ao látex ocorridas em funcionários usuários de luvas em unidades públicas de saúde, em FlorianópolisBuss, Ziliani da Silva January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T12:15:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Quitinase classe I do látex de Ficus benjamina L. purificação caracterização e ação contra fungos fitopatogênicos de interesse agronômico / Class I chitinase from Ficus benjamina L. latex, purification, caracterization and activity against phytopathogenic fungi of agronomic interestMota, Handerson Ribeiro de Oliveira January 2016 (has links)
MOTA, Handerson Ribeiro de Oliveira. Quitinase classe I do látex de Ficus benjamina L. purificação caracterização e ação contra fungos fitopatogênicos de interesse agronômico. 2016. 57 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-01-23T19:16:12Z
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Previous issue date: 2016 / A class I chitinase from F. benjamina latex designated FbLx-Chi-1 was purified to homogeneity after ammonium sulfate precipitation of the latex proteins (LP) and affinity chromatography of the 30-60% fraction on a chitin column. FbLx-Chi-1 has a 30 kDa molecular mass as estimated by SDS-PAGE, an optimal pH and temperature for full enzyme activity of 5.5 and 60 ºC, respectively. It presented significant thermoresistance to denaturation as it retains 100% activity after incubation at 60 ºC for 30 min, and remarkable pH stability preserving 100% activity after incubation at pH range of 2-10, for 30 min at 37 ºC, and salinity tolerance up to 250 mM NaCl. In addition, FbLx-Chi-1 activity enhanced in the presence of Ca2+ and Mg2+, but Mn2+ and Al3 inhibited it. Importantly, FbLx-Chi-1 exhibited antifungal activity against the phytopathogenic fungi Fusarium pallidoroseum and Fusarium oxysporum revealing biotechnological potential to control these phytopathogens in agriculture. / Uma quitinase classe I do latex de F. benjamina, denominada FbLx-chi-1, foi purificada após fracionamento por precipitação com sulfato de amônio das proteínas do látex (PL) e cromatografia de afinidade da fração 30-60% em coluna de quitina. FbLx-Chi-1 apresentou massa molecular aparente de 30 kDa, estimada por SDS-PAGE, pH ótimo para total atividade da enzima de 5,5 e temperatura ótima de 60 ºC. A enzima apresentou significante termoestabilidade, mantendo 100% da atividade após incubação a 60 ºC por 30 min, e notável estabilidade de pH, mantendo 100% da atividade nas faixas de pH entre 2-10, e tolerância à salinidade, mantendo 100% de atividade até 250 mM de NaCl. Ademais, FbLx-Chi-1 teve sua atividade aumentada por adição de Ca2+ e Mg2+ à mistura reacional, mas foi inibida por Mn2+ e Al3+. De grande importância, FbLx-Chi-1 exibiu atividade antifúngica contra os fungos Fusarium pallidoroseum e Fusarium oxysporum, revelando potencial biotecnológico quanto ao seu uso para controlar esses fitopatógenos na agricultura.
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Aspectos bioquímicos da herbivoria de Danaus plexippus (L.) em folhas de Calotropis procera (Ait.) R. Br. / Biochemical Aspects of Herbivory of Danaus plexippus (L.) on leaves Calotropis procera (Ait.) R.Br.Pereira, Danielle Aragão January 2010 (has links)
PEREIRA, D. A. Aspectos bioquímicos da herbivoria de Danaus plexippus (L.) em folhas de Calotropis procera (Ait.) R. Br. 2010. 82 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-11-25T17:37:00Z
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Previous issue date: 2010 / Evidence has been accumulated supporting the role of latex in protecting plants against different aggressors; however it is known that milkweeds are heavily attacked by monarch butterfly, including Calotropis procera. The present study describes the proteolytic activity related to the herbivory of 5th instars of the monarch butterfly, Dannaus plexippus L. (Lepidoptera: Danaidae) fed on diets containing latex proteins, and the proteolytic activity of larvae gut extract on latex proteins. Gut extracts of monarch digested azocasein, BANA and BApNA. The proteolytic activity on azocasein was inhibited by cysteine protease inhibitors such as E-64 and iodoacetamide but it was stronger inhibited by PMSF and leupeptin, serine proteases inhibitors. Gut extracts of monarch digested latex proteins promptly. However, gut extracts did not digest latex proteins from Cryptostegia grandiflora and only barely digested laticifer proteins from Plumeria rubra, two species free of monarch herbivory. Larvae fed on artificial diets containing latex proteins were not affected and growth rate was slightly better compared to control. The protein profile of latex proteins extracted of healthy and attacked plants exhibited visible differences with increasing detection of a protein identified as glycoside hydrolase in latex of attacked plants. The proteolytic, chitinolytc, inhibition protease and anti-oxidative activities not were altered in attacked or injured plants. Results present here give interesting information on resistance of monarch fed on Calotropis procera and suggest that the ability of monarch proteolytic enzymes to promptly digest latex proteins can at least in part explain how the insect overcomes defensive proteins of latex. / Evidências foram acumuladas sustentando o papel de látex em proteger as plantas contra diferentes agressores, porém é sabido que plantas laticíferas são fortemente atacados pela lagarta monarca, incluindo Calotropis procera. O presente estudo descreve a atividade proteolítica relacionada com a herbivoria do quinto estágio da monarca, Dannaus plexippus L. (Lepidoptera: Danaidae). Extratos intestinais da monarca digeriram azocaseína, BANA e BApNA. A atividade proteolítica sobre azocaseína foi inibida pro E-64 e IAA, mas foi fortemente inibida por PMSF e Leupeptina inibidores de proteases serínicas. Extrato intestinal digeriu rapidamente as proteínas do látex C. procera. No entanto, não digeriu proteínas do látex de Cryptostegia grandiflora e apenas uma banda protéica do látex de Plumeria rubra foi digerida, duas espécies livres de herbivoria monarca. Larvas alimentadas com dieta artificial contendo proteínas do látex de C. procera não foram afetadas e a taxa de crescimento foi ligeiramente melhor em relação ao controle. Os perfis protéicos dos fluidos laticíferos extraídos de plantas saudáveis e atacadas apresentaram diferenças visíveis, com o aumento da detecção de uma proteína identificada como glicosídeo hidrolase. Danos mecânicos nas plantas não foram suficientes para causar esta resposta. As atividades proteolítica, quitinolítica, de inibição de protease e de enzimas antioxidantes não foram alteradas em plantas atacadas pela monarca ou submetidas a danos mecânicos. Resultados obtidos neste trabalho fornecem informações interessantes sobre a resistência de monarca alimentadas com Calotropis procera e sugerem que a capacidade enzimas proteolíticas da monarca de prontamente digerir proteínas do látex pode, pelo menos em parte, explicar como os insetos superam as proteínas de defesa do látex.
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Proteases e inibidores de proteases em látex vegetal e intestino de lagartas: aspectos sobre resistência e suscetibilidade das plantas alvo. / Proteases and proteases inhibitors from plant latex and gut of caterpillars: insights into the resistance and susceptibility of target plants.Pereira, Danielle Aragão January 2014 (has links)
PEREIRA, D. A. Proteases e inibidores de proteases em látex vegetal e intestino de lagartas: aspectos sobre resistência e suscetibilidade das plantas alvo. 2014. 115 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-11-25T18:18:03Z
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Previous issue date: 2014 / Plant latex is produced and stored in channels formed by highly specialized cells structures. A remarkable feature of these fluids is the presence of complex proteolytic systems. Many studies report that latex possesses a variety of defense proteins against insects and fungi. However, some insects overlap this defense and feed on latex-producing plants, for example Pseudosphinx tetrio and Danaus plexippus, both of the order Lepidoptera. The biochemical aspects of insect resistance to latex defense proteins are still not widely elucidated. This issue was addressed in this work. Initially, the proteolytic activity of Pseudosphinx tetrio gut was characterized and evaluated in its ability to degrade latex proteins of its host plant (Plumeria rubra) and non-host plants (Calotropis procera e Cryptostegia grandiflora). Furthermore, we assessed whether protease inhibitors from latex fluids (C. procera, P. rubra and Cr. grandiflora) inhibit intestinal proteases from P. tetrio and D. plexippus and vice versa. The effect of latex enzymes on peritrophic membrane (PM) of D. plexippus was also assessed. Intestinal proteases from P. tetrio are predominantly of serine type and their activities are higher in basic pHs. P. tetrio gut proteases rapidly and completely digested latex proteins of its host plant and C. procera and partially digested proteins from Cr. grandiflora. D. plexippus larvae were not affected when fed on artificial diet containing latex proteins (1%) from non-host plants. In vitro assays detected serine and cysteine peptidase inhibitors in both gut homogenates and latex fluids. Protease inhibitors from latex inhibited the proteolytic activity of gut homogenates of both larvae. Nevertheless, in vivo analysis demonstrated that latex inhibitors do not affect the development of D. plexippus. Only the gut homogenate from D. plexippus showed inhibitory activity towards proteases latex from its host plant (Calotropis procera). Slight changes were observed in the protein profile of the PMs from D. plexippus subjected to latex protein fractions in vivo, whilst in vitro treatment resulted in more severe damage. This study concludes that proteolysis and inhibition of proteolysis are involved in the defensive systems of both caterpillars and their host plants. Even though latex peptidase inhibitors inhibit gut peptidases (in vitro), the ability of gut peptidases to promptly digest latex proteins (in vivo) regardless of their origin seems to be a pivotal event favoring caterpillars overcoming plant defense. / O látex vegetal é produzido e estocado em sistemas de canais formados por células altamente especializadas, os laticíferos. Uma característica marcante destes fluidos é a presença de sistemas proteolíticos complexos. Muitos estudos relatam que proteínas de defesa contra insetos e fungos são encontradas em látex. No entanto, alguns insetos sobrepõem esta defesa e alimentam-se de plantas laticíferas, como Pseudosphinx tetrio e Danaus plexippus, ambas da ordem Lepidoptera. As bases bioquímicas da resistência de insetos às proteínas defensivas do látex ainda não são amplamente elucidadas. Esta problemática foi abordada neste trabalho. Inicialmente a atividade proteolítica do extrato intestinal de P. tetrio foi caracterizada e avaliada sua capacidade de degradar as proteínas do látex de sua planta hospedeira, Plumeria rubra, bem como de plantas laticíferas não hospedeiras (Calotropis procera e Cryptostegia grandiflora). Além disso, foi avaliado se inibidores de proteases de fluidos laticíferos (C. procera, P. rubra e Cr. grandiflora) inibem as proteases intestinais de P. tetrio e D. plexippus e vice-versa. Em adição, foi analisado o efeito de enzimas laticíferas sobre a membrana peritrófica (MP) de D. plexippus. As proteases intestinais de P. tetrio são predominantemente do tipo serínica e suas atividades são maiores em pHs básicos. O extrato intestinal de P. tetrio rapidamente e completamente digeriu as proteínas do látex de sua planta hospedeira e de C. procera, bem como digeriu parcialmente as proteínas do látex de Cr. grandiflora. Larvas de D. plexippus se desenvolveram plenamente quando alimentadas com dieta artificial contendo 1% das frações proteicas dos látex de plantas não hospedeiras. Ensaios in vitro indicaram que ambos, extratos intestinais e látex das espécies em estudo, possuem inibidores de proteases serínicas e cisteínicas. Inibidores provenientes dos fluidos laticíferos em estudo inibiram a atividade proteolítica dos extratos intestinais de ambas as larvas. Entretanto, análise in vivo demonstrou que estes inibidores não afetam o desenvolvimento de D. plexippus. Somente o extrato intestinal de D. plexippus apresentou atividade inibidora de proteases do látex de sua planta hospedeira (Calotropis procera). Apenas discretas mudanças foram observadas no perfil proteico das MPs de D. plexippus submetidas às frações proteicas dos fluidos laticíferos in vivo, enquanto que o tratamento in vitro resultou em danos mais acentuados. A partir dos resultados obtidos conclui-se que proteólise e a inibição de proteólise fazem parte do sistema defensivo das larvas especialistas em plantas laticíferas e de suas plantas hospedeiras. Embora inibidores de proteases de fluidos laticíferos sejam capazes de inibir as proteases intestinais das larvas (in vitro), in vivo, a habilidade das proteases intestinais em prontamente digerir as proteínas do látex parece ser crucial para a sobreposição da defesa vegetal.
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Proteínas inibidoras de fitopatógenos em fluidos laticíferos: atividade e mecanismo de ação. / Inhibitory proteins of plant pathogens in fluids latex: activity and mechanism of action.Souza, Diego Pereira de January 2010 (has links)
SOUZA, D. P. Proteínas inibidoras de fitopatógenos em fluidos laticíferos: atividade e mecanismo de ação. 2010. 82 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-11-27T19:51:27Z
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Previous issue date: 2010 / Canal systems containing secretions, such as latex, are widely disseminated in the plant kingdom. These fluids are chemically complex and exhibit intense metabolism. Despite their origin, latex is the cytoplasm of specialized cells growing intrusively into organized tissues and organs, forming an interconnected network allowing latex exudation immediately after tissue damage. Insecticidal effects of latex proteins have been described, however minor studies were devoted to investigate antifungal activities in latex. In this study proteins extracted from latex of Calotropis procera (Ait.) R.Br (PLCp), Plumeria rubra L.(PLPr), Carica candamarcensis Hook F.(P1 G10), Cryptostegia grandiflora (PLCg), and Euphorbia tirucalli L. (PLEt) were tested for antifungal activity against six phytopathogens (Fusarium solani, F. oxysporium, Aspergilus niger, Rhizoctonia solani, Neurospora sp. and Colletrotricum gloerosporioides). PLCp, PLCg and P1G10 exhibited antifungal activity and PLPr and PLEt were not efetive. Inhibitory activity of the protein fractions correlated with the cysteine-type proteolytic activity found in these fractions. The endogenous proteolytic activity and inhibitory activity on fungal growth were both increased when samples were first activated with DTT, a cysteine proteinase activator. Conversely, pre-treatment of samples with iodoacetamide, an inhibitor of these proteases rendered all samples deficient of both, proteolytic and antifungal activities. Antifungal of activity of cysteine proteinases of latex origin was also confirmed when papain, obtained from latex of Caryca papaya was tested while purified trypsin and chemotrysin, two serine-type proteases were not antifungal. A cysteine proteinase was thus, purified form PLCg by ion exchange chromatography on a Mono-S Sepharose matrix monitored by a FPLC system. The protein, named Cg24-I exhibited molecular mass of 26.118 KDa determined by MALDI spectrometry; maximum of proteolysis at pH 8.0 and inhibited by iodoacetamide and E-64 when assayed with azocazein or BANA as substrates. Cg24-I inhibited germination of F. solani and altered membrane permeability of spores at a minimum concentration of 90 ng/ml. Results present here suggest that cysteine proteinases of laticifer fluids are proteins with antifungal activity capable of damaging spore structure and inhibiting hyphae growth. Reports of antifungal activity of latex proteases are still scarce in literature and this work appears as an important contribution to this field. Furthermore, this work gives important evidence for the multiple defensive role of latex in plants. / Um relevante número de espécies vegetais é descrito como plantas produtoras de um fluido leitoso comumente denominado de látex. Nestas espécies, o látex é sintetizado e armazenado sob pressão em um sistema de canais formados por células altamente especializadas denominadas de laticíferas, em cujos citoplasmas estão presentes todas as estruturas eucariontes em meio à água, borracha e inúmeras moléculas, muitas das quais específicas deste conteúdo. Muitos estudos têm sugerido que moléculas produzidas nestes fluidos participam da defesa vegetal. Neste trabalho, o látex de 5 espécies foi coletado e processado em laboratório para obtenção de suas frações protéicas e estas foram avaliadas quanto a atividade sobre fungos fitopatogênicos através de ensaios de inibição da germinação de esporos e crescimento de hifas. Proteínas do látex de C. procera (PLCp), Cryptostegia grandiflora (PLCg) e Carica candamarcensis (P1 G10) apresentaram atividade antifúngica enquanto que Plumeria rubra (PLPr) e Euphorbia tirucalli (PLEt) não apresentaram atividade sobre qualquer dos fungos avaliados (Colletotrichum gloeosporioides, Fusarium oxysporum, Fusarium solani, Rhizoctonia solani, Neurospora sp. e Aspergillus niger). A atividade inibitória das frações protéicas se correlacionou diretamente com a presença de atividade proteolítica do tipo cisteínica presente nas amostras de PLCp, PLCg e P1G10. A atividade antifúngica foi aumentada na presença de DTT, um ativador destas proteases e foi diminuída ou eliminada quanto às amostras foram pré-tratadas com iodoacetamida (IAA), um inibidor específico de proteases cisteínicas. Além disso, a atividade antifúngica foi observada quando papaína, uma protease cisteínica purificada do látex de Carica papaya foi avaliada, mas tripsina e quimotripsina, duas proteases serínicas não apresentaram atividade. Através de cromatografia em coluna de Mono-S Sepharose acoplada ao sistema de FPLC, uma protease cisteínica foi isolada de PLCg. A proteína purificada (Cg24-I) apresentou massa molecular de 24,118 KDa. A Cg24-I apresentou atividade proteolítica máxima em pH 8,0 e foi inibida por IAA e E-64, utilizando azocaseína e BANA como substratos, respectivamente. Cg24-I inibiu a germinação de F. solani e foi capaz de alterar a permeabilidade das membranas dos esporos na concentração de 90 ng/ml. Esse conjunto de resultados sugere que proteinases cisteínicas de fluidos laticíferos participam da defesa das plantas contra fungos fitopatogênicos e que o provável mecanismo de ação destas proteínas seja a alteração da permeabilidade da membrana plasmática destes microrganismos. A descrição de atividade antifúngica de proteases cisteínicas oriundas de fluidos laticíferos não é ainda descrita em detalhes na literatura, sendo este um trabalho com caráter original.
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Prospecção molecular e análise funcional de short-peptides vegetais / Molecular prospecting and functional characterization of plant short-peptidesJucá, Thiago Lustosa January 2014 (has links)
JUCÁ, T. L. Prospecção molecular e análise funcional de short-peptides vegetais. 2014. 173 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-22T18:02:32Z
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Previous issue date: 2014 / An increasing number of peptides isolated from a range of tissue plants have highlighted these molecules as a potential study target. Those peptides demonstrate a large functional variety and, therefore, have been frequently described in the scientific literature of the last years. The present work reports a molecular prospecting and functional characterization of plant "short-peptides". Initially, the Calotropis procera latex was partitioned into five fractions: hexane (49.4%), dichloromethane (5.2%), ethyl acetate (2.0%), butanol (2.1%) and aqueous (41.1%) (Chapter 1). The phytochemical profile and the spectroscopic analysis showed that the dichloromethane fraction was chemically the most heterogeneous. The dichloromethane and ethyl acetate fractions showed in vitro cytotoxicity against tumor cell lines (LD50 ranging from 0.05 to 3.9 mg/mL) and in vivo citotoxity against the crustacean Artemia salina (LD50 ranging from 10.9 to 65.7 mg/mL). These same fractions showed anti-inflammatory activity in carrageenan-induced peritonitis model in rats, associated to an inhibition of neutrophil migration for the dichloromethane (67%) and ethyl acetate (56%) fractions. A positive reaction with tolidine and ninhydrin suggests the presence of cyclopeptides in the bioactive ethyl acetate fraction. In Chapter 2, twenty primary sequences of peptides derived from the 1 fraction of Jatropha curcas seeds were deduced by de novo sequencing and confirmed by searches against genomic Jatropha database. The comparison of MS/MS fragmentation patterns between the doubly charged ion (671.79 m/z) found in fractions 1 and PII-C and its analogue synthetic peptide has shown that the use of additional analytical steps for the identification and characterization of these peptides would be not necessary. The BlastP search tool showed that the sequence APTLSGGSVPRDAD is homologous to and it is inserted into the conserved domain of the late embryogenesis protein (LEA_6). In Chapter 3, the two analogues synthetic peptides, linear (1342.44 g/mol) and cyclic (1324.44 g/mol), obtained by solid phase synthesis, showed differences that characterize their arrangement when compared to the pattern fragmentation by MS/MS and ion mobility. The net charge and the retention time had similar physicochemical parameters in both peptides. Dichroism circular studies showed the presence of a disordered state to both peptides. The biological assays of peptides showed no apparent signs of functional activity, however this fact do not exclude the possibility to test additional biological models. The results arising from this study generate new prospects and provide a basis for further work aiming the isolation and characterization of peptides in C. procera and J. curcas species. / Um número crescente de peptídeos isolados a partir dos mais diversos tecidos vegetais tem destacado essas moléculas como alvo potencial de estudo. Estes peptídeos apresentam uma grande diversidade funcional e, por isso, vem sendo descritos frequentemente na literatura científica dos últimos anos. No presente trabalho são relatadas a prospecção molecular e caracterização funcional de “short-peptides” vegetais. Inicialmente, o látex de Calotropis procera foi particionado, gerando cinco frações: hexânica (49,4%), diclorometano (5,2%), acetato de etila (2,0%), butanólica (2,1%) e aquosa (41,1%) (Capítulo 1). O perfil fitoquímico e as análises espectroscópicas mostraram que a fração diclorometano foi quimicamente a mais heterogênea. As frações diclorometano e acetato de etila apresentaram toxicidade in vitro contra linhagens de células tumorais (DL50 variando de 0,05 a 3,9 µg/mL) e, in vivo, contra o crustáceo Artemia salina (DL50 variando de 10,9 a 65,7 µg/mL). Estas mesmas frações apresentaram atividade antiinflamatória no modelo de peritonite induzida por carragenana em ratos, associadas a uma inibição da migração de neutrófilos de 67% (diclorometano) e 56% (acetato de etila). A reação positiva com tolidina e ninidrina sugere a presença de ciclopeptídeos na fração bioativa acetato de etila. No Capítulo 2, vinte e uma sequências primárias de peptídeos, oriundas da fração 1 de sementes de Jatropha curcas, foram deduzidas por meio de sequenciamento de novo e confirmadas através de buscas contra um banco de dados genômico de Jatropha. A comparação do padrão de fragmentação por MS/MS entre o íon duplamente carregado de m/z de 671,79, presente nas frações 1 e PII-C, e um peptídeo sintético, análogo àquele, mostrou que o uso de passos analíticos adicionais para a identificação e caracterização destes peptídeos não seria necessário. A ferramenta de busca BlastP mostrou que a sequência APTLSGGSVPRDAD apresenta homologia e está inserida no domínio conservado das proteínas de embriogênese tardia (LEA_6). No Capítulo 3, os dois peptídeos sintéticos análogos, linear (1342,44 g/mol) e cíclico (1324,44 g/mol), obtidos por síntese química em fase sólida, mostraram diferenças que caracterizam seus arranjos, quando comparados pelo padrão de fragmentação por MS/MS e mobilidade iônica. O estado de carga e o tempo de retenção foram similares, do ponto de vista físico-químico. Os estudos de dicroísmo circular mostraram a presença de um estado desordenado para os peptídeos. Os ensaios biológicos com os peptídeos não revelam sinais aparentes de atividade funcional, porém não se pode descartar a possibilidade de que modelos biológicos adicionais sejam testados. Os resultados advindos deste estudo geram novas perspectivas e servem de base para a realização de trabalhos subsequentes que tratem do isolamento e caracterização de peptídeos nas espécies Calotropis procera e Jatropha curcas.
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Tratamento do látex de borracha natural com tanino vegetal / Treatment of natural rubber latex with vegetable tanninPastore Júnior, Floriano 14 June 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Química, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Química e Biológica, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-07-19T13:54:02Z
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Previous issue date: 2017-09-12 / Neste trabalho, investigou-se a neutralização de proteínas alergênicas do látex de borracha natural (LBN) com tratamento de tanino vegetal e três compostos coadjuvantes, um bactericida, um álcali e um surfactante. Como hipótese suplementar, admitida como ampliação de escopo desta tese logo no início, passou-se também a investigar a preservação do LBN contra degradação biológica e coagulação espontânea com o mesmo tratamento químico, em substituição à universal preservação com amônia. Os dois temas deste trabalho constituem objetos de intensa pesquisa científica e tecnológica: um com 30 anos e outro com 70 anos. Em ambos os casos, as soluções obtidas até aqui são de caráter parcial e são pouco empregadas. As duas hipóteses da tese têm por base as reações de complexação do tanino com as proteínas, que já foram muito estudadas e que sustentam processos industriais de longa data, sendo o curtimento do couro o mais importante. No entanto, o uso do tanino para os objetivos desta tese, nunca foi investigado. Ao longo de quatro anos de pesquisa, foram implementados sete Planos Experimentais (PE), uma experiência piloto industrial com 20 L de látex e três análises contratadas em laboratórios de terceiros, dentre outras atividades. Todo este trabalho resultou em conjunto coerente de resultados que permitem concluir que a preservação de LBN tratado com tanino e isento de amônia foi conseguida com sucesso e com forte probabilidade de uso na produção no campo e na indústria. Para explicar tais resultados positivos, foi proposto um modelo conceitual, denominado ‘escudo de proteção do coloide’, que teria mecanismo de ação espacial ao invés da proteção iônica do coloide. Este modelo é discutido ao longo da análise do penúltimo Plano Experimental. Os testes para avaliar a eficácia do tratamento com tanino para diminuir ou terminar com a alergenicidade do látex foram feitos em menor escala por dificuldades experimentais. No entanto, os dados obtidos apontam na direção de que este tratamento também resultará positivo, sendo questão de se realizar experimentos adicionais. Por uma questão de lógica química, é bastante plausível esperar que, se a ação do tanino sobre as proteínas está na base do resultado positivo contra a degradação biológica do látex, não há por que as suas proteínas alergênicas não terem sido também inativadas. O pedido de patente BR 10 2017 010076 6 foi depositado em 12/05/2017. / In this work, the neutralization of allergenic proteins of natural rubber latex (NRL) was tried by the addition of vegetable tannin and three coadjuvant compounds, a bactericide, an alkali and a surfactant. The preservation of NRL against biological degradation and coagulation with the same chemical treatment, replacing the universal use of ammonia, was admitted as an extension of this thesis’ scope at the beginning of the experimental work, for the very consistent practical results. The two work themes are objects of intense scientific and technological research: one with 30 years and other, 70 years. In both cases, the solutions obtained so far are partial or are little employed. The two working hypotheses of this thesis are based on the complexation reactions of the tannin with proteins, which have been extensively studied and which have sustained longstanding industrial processes, being the production of leather the most important. However, the use of tannin for the purposes intended in this thesis had never been investigated. Throughout four years of research, seven Experimental Plans (PE), an industrial pilot experiment with 20 L of latex and three analyzes contracted in laboratories of third parties, among other activities, were implemented. All this work resulted in a considerable coherent set of results that allow one to conclude that the preservation of latex treated with tannin and ammonia free was successfully achieved and with a strong probability of use in field and industrial production. To explain such positive results, a conceptual model, tentatively called the ‘colloid protection shield', was proposed. It would work based on a spatial instead the ionic mechanism of colloid protection. This model is discussed throughout the analysis of the last but one Experimental Plan. Tests to evaluate the efficacy of tannin treatment to decrease latex allergenicity were done to a lesser extent for experimental difficulties. However, the data obtained point in the direction that this treatment will also be positive, being only a matter of additional experiments. As a matter of chemical logic, it is quite plausible to expect that if the action of tannin on proteins is the bases of the success against latex degradation, there is no reason why its allergenic proteins have not been inactivated as well. The patent request BR 10 2017 010076 6 was filed on 12/05/2017.
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