• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 188
  • 7
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 200
  • 200
  • 200
  • 157
  • 150
  • 150
  • 29
  • 27
  • 22
  • 20
  • 19
  • 18
  • 16
  • 15
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Lesão podocitária na nefrite lúpica membranosa pura e proliferativa: mecanismos distintos de proteinúria? / Podocyte injury in pure membranous and proliferative lupus nephritis: distinct underlying mechanisms of proteinuria?

Gabriela de Mendonça Rezende 11 February 2015 (has links)
Proteinúria é a principal manifestação da nefrite lúpica (NL) e reflete lesão no podócito. Análise dos biomarcadores do podócito foi realizada com o objetivo de identificar se o fenótipo podocitário é distinto na NL membranosa pura e proliferativa. Expressão de sinaptopodina, proteína 1 do tumor de Wilms (Wilms tumor protein 1 - WT1), proteína epitelial glomerular 1 (glomerular epitelial protein 1 - GLEPP1) e nefrina foi avaliada em 52 biópsias de NL por imunohistoquímica. Expressão preservada de sinaptopodina foi observada em apenas 10 (19,2%) de todas as biópsias enquanto que 42 (80,8%) apresentavam expressão reduzida. Ambos os grupos tinham proteinúria semelhante no momento da biópsia (p = 0,22), porém, no seguimento médio de quatro anos houve uma tendência para menores níveis médios de proteinúria nos pacientes com marcação preservada de sinaptopodina (0,26 ± 0,23 vs 0,84 ± 0,90 g/24 h, p = 0,05) do que naqueles com expressão reduzida. Trinta e nove (75%) biópsias foram classificadas como proliferativa e treze (25%) como membranosa pura. Comparação dos biomarcadores do podócito demonstrou predomíno de marcação preservada de sinaptopodina (69,2%), WT1 (69,2%), GLEPP1 (53,9%) e nefrina (60%) no grupo membranosa pura enquanto apenas < 10% das proliferativas apresentaram expressão preservada. Nossos dados sugerem que nas classes proliferativas parece haver lesão estrutural do podócito, enquanto que na membranosa pura o padrão predominantemente preservado sugere uma lesão funcional do podócito que pode ser responsável pelo melhor prognóstico a longo prazo do desfecho da proteinúria / Proteinuria is a major feature of lupus nephritis (LN) and reflects podocyte injury. Analysis of podocyte biomarkers was performed attempting to identify if podocyte phenotype is distinct in pure membranous and proliferative LN. Expression of synaptopodin, Wilms tumor protein 1 (WT1), glomerular epithelial protein 1 (GLEPP1) and nephrin was evaluated in 52 LN biopsies by immunohistochemistry. Preserved synaptopodin expression was observed in only 10 (19,2%) of all biopsies while 42 (80,8%) had a reduced expression. Both groups had comparable proteinuria at the time of biopsy (p=0,22), however, in the mean follow-up of four years there was a tendency to lower mean levels of proteinuria in patients with preserved synaptopodin staining (0,26 ± 0,23 vs. 0,84 ± 0,90 g/24 h, p=0,05) than those with diminished expression. Thirty-nine (75%) biopsies were classified as proliferative and thirteen (25%) as pure membranous. Comparison of podocyte biomarkers demonstrated a predominance of preserved staining of synaptopodin (69,2%), WT1 (69,2%), GLEPP1 (53,9%) and nephrin (60%) in the pure membranous group whereas only < 10% of the proliferative showed preserved expression. Our data suggest that in proliferative forms there seems to occur structural podocyte damage, whereas in the pure membranous the predominant preserved pattern suggests a dysfunctional podocyte lesion that may account for the better long-term prognosis of proteinuria outcome
42

Anticorpo antiproteína P ribossomal em pacientes com hepatite autoimune / Anti-ribosomal P protein antibody in autoimmune hepatitis patients

Ana Luisa Garcia Calich 03 May 2013 (has links)
Introdução: Os anticorpos antiproteína P ribossomal (anti-P) são considerados marcadores sorológicos específicos do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e estão associados a acometimento hepático nesta doença. As semelhanças entre a hepatite autoimune (HAI) e a hepatite associada ao LES levou ao questionamento se o anticorpo anti-P também estaria presente na HAI. Objetivo: Avaliar a frequência e significância clínica do anticorpo anti-P em uma grande coorte de pacientes com HAI. Métodos: Foram analisados os soros de 96 pacientes com HAI, coletados no diagnóstico e comparados com 82 soros de indivíduos saudáveis. Todos os soros foram testados para a presença do anticorpo anti-P pelo método de ELISA, do anticorpo anti-DNA de dupla fita pelo método de imunofluorescência indireta usando Crithidia luciliae e do anticorpo anti-Sm pelo método de ELISA. Os critérios de exclusão adotados foram a presença de outros anticorpos específicos de LES como o anti-DNA de dupla fita (n=1) e o anti-Sm (n=2) ou se o paciente apresentasse o diagnóstico de LES definido pelo Colégio Americano de Reumatologia (n=0). Os prontuários médicos foram revisados para dados demográficos, clínicos e resultados de exames laboratoriais relacionados a hepatopatia e anticorpos específicos de HAI. Resultado: Títulos moderados ou alto (> 40 U) de anti-P foram encontrados em 9,7% (9/93) dos pacientes com HAI e em nenhum dos controles (p = 0,003). No diagnóstico, os pacientes com anti-P positivo ou negativo apresentavam características demográficas/clínicas semelhantes, como a frequência de cirrose (44,4% vs 28,5%, p = 0,44) e exames laboratoriais relacionados a hepatite (p > 0,05). Entretanto, ao final do seguimento destes pacientes (média de 10,2 ± 4,9 anos), os pacientes positivos para anticorpos anti-P apresentaram uma maior frequência de cirrose quando comparados a pacientes negativos para anti-P (100% vs 60%, p = 0,04). Conclusão: a demonstração da presença do anticorpo anti-P em pacientes com HAI sem evidência de LES sugere um mecanismo comum de acometimento hepático nestas duas doenças. Além disso, a presença deste anticorpo parece predizer um pior prognóstico nos pacientes com HAI / Background: Autoantibodies to ribosomal P proteins (anti-rib P) are specific serological markers for systemic lupus erythematosus (SLE) and are associated with liver involvement in this disease. The similarity in autoimmune background between autoimmune hepatitis (AIH) and SLE- associated hepatitis raises the possibility that anti-rib P antibodies might also have relevance in AIH. Aims: To evaluate the frequency and clinical significance of anti-rib P antibodies in a large AIH cohort. Methods: Sera obtained at diagnosis of 96 AIH patients and of 82 healthy controls were tested for IgG anti-ribosomal P protein by ELISA. All of the sera were also screened for other lupus-specific autoantibodies, three patients with the presence of anti-dsDNA (n=1) and anti-Sm (n = 2) were excluded. Results: Moderate to high titers (> 40 U) of anti-rib P antibody were found in 9.7% (9/93) of the AIH patients and none of the controls (P = 0.003). At presentation, AIH patients with and without anti-rib P antibodies had similar demographic/clinical features, including the frequency of cirrhosis (44.4% vs. 28.5%, P = 0.44), hepatic laboratorial findings (p > 0.05). Importantly, at the final observation (follow-up period 10.2 ± 4.9 years), the AIH patients with anti-rib P had a significantly higher frequency of cirrhosis compared to the negative group (100% vs. 60%, P = 0.04). Conclusion: The novel demonstration of anti-rib P in AIH patients without clinical or laboratory evidence of SLE suggests a common underlying mechanism targeting the liver in these two diseases. In addition, this antibody appears to predict the patients with worse AIH prognoses
43

Segurança e eficácia da vacina contra hepatite B no lúpus eritematoso sistêmico / Safety and efficacy of hepatitis B vaccine in systemic lupus erythematosus

Kuruma, Kátia Akemi Miyazato 08 April 2008 (has links)
A vacina contra hepatite B tem sido implicada como um desencadeador de doenças auto-imunes, mas ainda não existem estudos prospectivos no lúpus. Assim, avaliamos prospectivamente a segurança e eficácia da imunização com a vacina recombinante contra hepatite B (Euvax B® - LG) em pacientes com diagnóstico de lúpus. Foram selecionadas 28 pacientes com a doença inativa (SLEDAI<4), com idade entre 18 e 50 anos e sorologia negativa para o vírus da hepatite B (VHB). Os critérios de exclusão foram o uso de prednisona >=20 mg/dia e drogas imunossupressoras, anti-dsDNA e anticardiolipina negativos. Os dados clínicos e laboratoriais foram coletados na entrada do estudo e um mês após cada dose da vacina. Além disso, obtivemos dados do ano anterior usando o prontuário eletrônico padronizado. A média de idade foi de 34 ± 7,7 anos e a média da duração da doença foi de 10,4 ± 6,7 anos. Soroconversão adequada foi atingida no final do estudo (93%), embora tenhamos observado uma baixa freqüência após a primeira dose (4%) e após a segunda dose (54%). Nenhuma alteração significativa na média de SLEDAI foi detectada após cada dose durante o estudo (0,14 ± 0,52 vs. 0 vs. 0,61 ± 1,66 vs. 0,36 ± 1,34, p=0,11). Reforçando estes achados, os 11% de atividade de doença durante o período de vacinação foi semelhante aos 21% observados no ano anterior (p=0,46). Além disso, a média da dose de prednisona na entrada foi comparável à dose do final do estudo (2,86 ± 3,06 vs. 4,64 ± 8,25 mg/d, p=0,32). A freqüência do uso de terapia imunossupressora no período da vacinação (11%) foi semelhante aos 14% observados no ano anterior (p=0,66). A vacinação contra hepatite B apresentou uma resposta de anticorpos protetores adequada e foi segura nos pacientes com lúpus inativo. / Hepatitis B vaccination has been implicated as a potential trigger for autoimmune diseases but there are no prospective studies in lupus. We therefore assessed prospectively the safety and efficacy of immunization with recombinant DNA hepatitis B vaccine (Euvax B® - LG) in SLE patients. Twenty-eight consecutive inactive SLE patients (SLEDAI<4), age between 18-50 years and negative serology for hepatitis B virus (HBV) were selected. Exclusion criteria were prednisone > 20mg/day and immunosuppressive drugs. Clinical and laboratorial assessments were obtained at study entry and one month after the three doses. In addition, a previous one year evaluation was performed using a standard electronic protocol. The mean age was 34 ± 7.7 years and disease duration was 10.4 ± 6.7 years. An adequate seroconversion was achieved at the end of the study (93%), although a lower frequency after the first (4%) and second dose (54%) was observed. No significant change in mean SLEDAI score was detected after each dose throughout the study (0.14 ± 0.52 vs. 0 vs. 0.61 ± 1.66 vs. 0.36 ± 1.34, p=0.11). Reinforcing these findings, the 11% flares during vaccination was similar to the 21% observed in the previous year (p=0.46). Furthermore, the mean prednisone dose at study entry was comparable to the end of the study (2.86 ± 3.06 vs. 4.64 ± 8.25 mg/d, p=0.32). In addition, the frequency of immunosuppressive therapy during the vaccination period (11%) was alike to the 14% observed in the previous year before entry (p=0.66). Hepatitis B vaccination was safe in inactive SLE patients with an adequate vaccine response rate.
44

Fatores de risco e métodos diagnósticos para retinopatia por difosfato de cloroquina nos portadores de lúpus eritematoso sistêmico / Risk factors and screening methods for chloroquine retinopathy in systemic lupus erythematosus patients

Rodrigues, Luciana Duarte 16 March 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar fatores de risco e diferentes métodos diagnósticos para retinopatia nos usuários crônicos do difosfato de cloroquina, portadores de lúpus eritematoso sistêmico. Métodos: Foram avaliados 72 olhos de 36 pacientes consecutivos, seguidos no Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre julho de 2007 e abril de 2008. Dados demográficos e clínicos foram pesquisados para estudar os fatores de alto risco (dose diária acima de 3,0 mg/Kg, dose cumulativa, alterações renais, alterações hepáticas, idade acima de 60 anos) e compará-los com os seguintes métodos diagnósticos: acuidade visual, testes de Amsler com grade branca e vermelha, biomicroscopia da córnea, biomicroscopia do fundo, retinografia, angiofluoresceinografia da retina, campo visual dos 10 graus centrais com mira branca, testes de visão de cores, Panel D15 e HRR. Resultados: Dos 36 pacientes, 34 (94,4 %) eram mulheres. A média de idade foi 39,9±9,8 anos, com tempo de doença igual a 13,9±6,6 anos e tempo de uso da cloroquina igual a 11,9±5,1 anos. Além do uso crônico, os pacientes apresentaram altas doses diárias (4,4±0,4 mg, segundo peso ideal e 5,4±0,6 mg, segundo peso magro) e cumulativas (1092,2±476,6 g). Não foi observada relação entre os fatores de alto risco estudados e maior prevalência de retinopatia. A prevalência de retinopatia, confirmada por alterações bilaterais, centrais ou paracentrais e reprodutíveis nos exames de campo visual, foi de 38.9 %. Outros exames indicados para seguimento, como acuidade visual, biomicroscopia da córnea, biomicroscopia do fundo, teste de Amsler, Panel D15 e angiofluoresceinografia do fundo, não foram capazes de diagnosticar a maioria das alterações confirmadas pelo campo visual. O teste de visão de cores HRR apresentou alta sensibilidade e boa especificidade. A intensidade dos achados no HRR mostrou relação com a intensidade dos achados no campo visual. Conclusão: Foi observada alta prevalência de retinopatia por cloroquina entre os pacientes usuários crônicos da cloroquina. A avaliação desses pacientes deve considerar a realização do exame de campo visual e testes de visão de cores mais específicos para as maculopatias adquiridas, mesmo quando não há suspeita clínica. / Purpose: To evaluate risk factors and screnning methods for retinopathy in systemic lupus erythematosus patients after chronic use of chloroquine. Methods: Seventy-two eyes of 36 consecutive patients, followed in the Division of Rheumatology of Hospital das Clínicas, School of Medicine, São Paulo University, were analised from July 2007 to April 2008. Demographic and clinical data were evaluated in order to study risk factors and compare different ophthalmological methods as following: visual acuity, Amsler grid, corneal biomicroscopy, fundus examination, retinography, fluorescein retinography, visual field, color vision tests. Results: From 36 patients, 34 (94,4 %) were female. The mean age was 39,9± 9,8 years and disease duration was 13,9±6,6 years. Besides chronic use of chloroquine, patients also showed high daily (4,4±0,4 mg) and cumulative (1092,2 ±476,6 g) doses. These high risk factors were not related to higher prevalence of retinopathy. Visual field showed 38.9 % retinopathy prevalence. Other ophthalmological methods failed in detecting most cases. Color vision test HRR was highly sensitive but not so specific in detecting retinopathy. The intensity of alterations in HRR were related to the intensity of visual field alterations. Conclusion: High prevalence of retinopathy in chronic users of chloroquine patients was detected by visual field test, but other screening methods failed in detecting alterations. Ophthalmological assessment of these patients should include visual field and color vision tests specific for acquired maculopathies, even in the absence of clinical alterations.
45

Avaliação da qualidade de vida em pacientes com lupus eritematoso com manifestações cutâneas / Assessment of quality of life in patients with lupus erythematosus with cutaneous involvement

Ferraz, Luci Biaggi [UNIFESP] January 2001 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:01:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2001 / Objetivos: Avaliar a qualidade de vida de pacientes portadores de lupus eritematoso com lesoes cutaneas, utilizando um questionario especifico e um generico. Metodos: Realizada traducao para o portugues e adaptacao cultural do questionario DLQI de acordo com metodologia proposta por Falcao. Qualidade de vida foi avaliada em 71 pacientes com lupus eritematoso com lesoes cutaneas em seguimento no ambulatorio de dermatologia da UNIFESP, utilizando-se as versoes em portugues dos questionarios DLQI e SF-36. A validade da versao em portugues do DLQI foi avaliada correlaciondo-o com os escores do SF-36 e demais parametros clinicos. Resultados: Os 71 pacientes estudados, apresentavam as seguintes caracteristicas: houve predominancia do sexo feminino (83 por cento) e a media (DP) de idade foi de 38 (12) anos. Os pacientes tinham uma duracao media (DP) da doenca de 8 (6) anos. O DLQI apresentou escore medio de 6,5 e o SF-36 teve a maioria dos escores medios dos componentes entre 60 e 70. Os escores mais baixos do SF-36 foram observados nos componentes estado geral de Saúde e Saúde mental. Ao se classificar os pacientes em subgrupos de LES e LECC, os escores do DLQI foram muito semelhantes nos dois grupos (6,7 e 6,3 respectivamente). Os escores de todos os componentes do SF-36 foram maiores no subgrupo LECC, indicando uma melhor qualidade de vida nesses pacientes quando comparados aos pacientes com LES. Quando os pacientes foram divididos em subgrupos com lesoes cutaneas em atividade e sem atividade, observou-se que houve uma diferenca estatisticamente significante nos escores medios do DLQI (8,1 vs 3,5, p= 0,006) e de todos os componentes do SF-36. Ao se classificar em subgrupos de pacientes com e sem alopecia, o escore medio do DLQI foi mais elevado no subgrupo com alopecia (8,0 vs 4,7, p=0,01). Ainda, nesses dois subgrupos, ao se comparar os escores medios dos diferentes componentes do SF-36, observou-se que o subgrupo com alopecia apresentou sistematicamente escores medios mais baixos, no entanto, nao sendo esta diferenca estatisticamente significante. Conclusoes: Quando avaliados pelos questionarios DLQI e SF-36 os pacientes com LE com manifestacoes cutaneas apresentaram um comprometimento da qualidade de vida. Nao houve diferenca estatisticamente significante na qualidade de vida entre os pacientes dos subgrupos LES e LECC; pacientes com lesoes cutaneas em atividade apresentaram...(au) / BV UNIFESP: Teses e dissertações
46

Anticorpos igg e ige para auto-antígenos nucleares no lúpus eritematoso sistêmico

Guerra, Fernanda Garcia January 2005 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2017-02-15T15:30:00Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Fernanda Garcia Guerra.pdf: 320427 bytes, checksum: f3c495155faf56748788adbb54a6f36c (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-03-23T13:41:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Fernanda Garcia Guerra.pdf: 320427 bytes, checksum: f3c495155faf56748788adbb54a6f36c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-23T13:41:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Fernanda Garcia Guerra.pdf: 320427 bytes, checksum: f3c495155faf56748788adbb54a6f36c (MD5) / CNPq; PPGIM – UFBA / O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença reumática autoimune, classificada como uma reação de hipersensibilidade tipo III, que cursa com exuberante produção de auto-anticorpos de diferentes especificidades, e reação inflamatória crônica. O LES acomete predominantemente pessoas do sexo feminino, com prevalência de 5-50 casos/100.000. Contudo, estudos epidemiológicos têm mostrado diferenças raciais na prevalência e aspectos clínicos e laboratoriais do LES. Diferenças têm sido demonstradas principalmente na freqüência dos auto-anticorpos contra antígenos nucleares extraíveis (ENA, extractable nuclear antigens) e de anticorpos IgG anti-DNA fita dupla. Existem poucos dados sobre a prevalência destes auto-anticorpos em pacientes brasileiros, principalmente usando imunoensaios sensíveis. Assim, neste estudo foram investigadas as freqüências de anticorpos antinúcleo dos isotipos IgG e IgE com especificidade antigênica para as proteínas nucleares SSA, SSB, Sm e U1-RNP, além de anticorpos IgG anti-DNA fita dupla. Soros de 21 pacientes do sexo feminino e de 26 doadoras sadias, idade entre 15-65 anos foram inicialmente triados para a presença de anticorpos antinucleares IgG e IgE através de reação de imunofluorescência indireta (IFI, FAN-IgG e FAN-IgE) com células HEp-2. Anticorpos IgG anti-DNA fita dupla, e IgG e IgE anti-ENA foram investigados por técnica de ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) indireto, usando fase sólida coberta com os autoantígenos purificados. A concentração sérica de IgE foi determinada por ELISA de captura. Todos os soros dos pacientes com LES (100%) foram reativos no teste de FAN-IgG (mediana do título = 640), enquanto 15/21 (71%) amostras reagiram no teste de FAN-IgE. Anticorpos IgG anti-DNA fita dupla foram detectados em 12/21 (52%) soros (mediana do título = 777 UI/ml, sensibilidade de 35,5%). Quatorze soros reagiram em ELISA-IgG para anticorpos anti-ENA, apresentando as seguintes sensibilidades: anti-RNP = 40%; anti-SSA e anti-Sm = 20%, e anti SSB = 10,5%. Anticorpos IgE anti-ENA foram detectados em sete soros, apresentando o teste de ELISA-IgE uma sensibilidade de 2,5% para 13 anticorpos anti-SSA e SSB, e de 5,3% e 17,6% para anti-Sm e anti-RNP, respectivamente. Os testes de ELISA-IgE para anticorpos anti-Sm e anti-SSA mostraram 100% de especificidade, enquanto uma especificidade de 95% foi encontrada para os testes com anticorpos anti-SSB e anti-RNP. Um aumento na concentração de IgE sérica for observado em 6 (29%) das amostras (mediana = 426 UI/ml), existindo uma correlação positiva entre os títulos de FAN-IgG e IgG anti-RNP (r = 0.796, P = 0.002), entre os títulos de IgG e IgE anti-RNP (r = 0.594, P = 0.0045) e também entre IgE anti-RNP e IgE total (r = 0.680, P = 0.0007). Concluindo, a freqüência de FAN-IgG e anticorpos IgG anti- SSA, SSB e anti-Sm nos pacientes brasileiros com LES concordou com os resultados de outros estudos internacionais, existindo contudo uma forte predominância de anticorpos anti-RNP nestes indivíduos.
47

Infecção por S. stercoralis em pacientes imunocomprometidos

Souza, Joelma Nascimento de 03 July 2013 (has links)
Submitted by Pós graduação Farmácia (ppgfar@ufba.br) on 2017-05-30T20:18:50Z No. of bitstreams: 1 Souza, Joelma Nascimento de - Dissertação.pdf: 1809669 bytes, checksum: 95ca7ce225516b72a2282e9e3a7cd65e (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2017-06-01T17:34:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Souza, Joelma Nascimento de - Dissertação.pdf: 1809669 bytes, checksum: 95ca7ce225516b72a2282e9e3a7cd65e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-01T17:34:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza, Joelma Nascimento de - Dissertação.pdf: 1809669 bytes, checksum: 95ca7ce225516b72a2282e9e3a7cd65e (MD5) / The human strongyloidiasis is mainly caused by Strongyloides stercoralis, a parasite that infects about 100 million people worldwide. Usually, the infections caused by S. stercoralis are chronic and asymptomatic and may persist for decades undiagnosed. However, in immunocompromised individuals, the infection can cause hyperinfection and / or dissemination. Therefore, early diagnosis is essential to prevent the severe forms of the disease. The aims of this work were: (1) to evaluate the frequency of S. stercoralis infection in patients with Systemic Lupus Erythematous (SLE) and infected with Human Immunodeficiency Virus (HIV), by spontaneous sedimentation (SS), Baermann-Moraes (BM) and agar plates culture methods (ACP) methods, (2) to perform specific IgG and IgE serological diagnosis by enzyme linked immunosorbent assay (ELISA), (3) to evaluate the presence of S. stercoralis infection and/or production of specific antibodies associated with the use of corticosteroids and (4) to follow up patients treatment with Strongyloides hyperinfection syndrome (SHS). There were evaluated 75 patients with SLE, 20 patients infected with HIV and two patients with SHS. The frequency of intestinal parasites was 10.7% in the SLE group and 40% in the HIV group (p <0.05), whereas the frequency of S. stercoralis infection in SLE patients was 1.3% and 10% in HIV-infected patients. The sensitivity of the ELISA was 80% to detect IgG and 76.9% to IgE anti-S. stercoralis. Both assays presented the same specificity, of 96.7%. The frequency of IgG and IgE anti-S. stercoralis in patients with SLE was 16% and 28%, respectively. In patients with HIV, the frequency of specific antibodies was 10% for IgG and 20% for IgE. Eight patients (six with LES and two with HIV) were positive for both ELISAs. Among the patients with LES under corticotherapy, there were 75% (9/12) and 81% (17/21) positive for detection of IgG and IgE anti-S. stercoralis antibodies, respectively. While performing this work, two cases of hyperinfection were diagnosed: the first one was a leprosy patient under corticosteroid regimen and the second was a patient infected with HTLV-1. Both patients were initially treated with albendazole and after treatment failures, the patients were successfully treated with ivermectin. In one-year follow up of both patients was observed the cure of infection by parasitological and serological methods. A diagnostical approach using the APC method and the detection of specific antibodies associated with laboratory findings (such as eosinophilia and total IgE) are essential for the diagnosis and follow-up of S. stercoralis infected patients. Early detection of the infection can alter the course of the disease, after appropriate treatment, preventing the occurrence of severe strongyloidiasis. / A estrongiloidíase humana é causada, principalmente, pelo Strongyloides stercoralis, parasito que infecta cerca de 100 milhões de pessoas em todo o mundo. Usualmente, as infecções causadas pelo S. stercoralis são crônicas e assintomáticas, podendo persistir por décadas sem serem diagnosticadas. No entanto, em indivíduos imunocomprometidos, a infecção pode se desenvolver para quadros de hiperinfecção e/ou disseminação. Assim, o diagnóstico precoce é essencial para prevenir as formas graves da doença. Os objetivos deste trabalho foram: (1) avaliar a frequência da infecção por S. stercoralis em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), através de três métodos parasitológicos (Sedimentação Espontânea (SE), Baermann-Moraes (BM) e Cultura em Placa de Agar(CPA));(2) determinar os níveis séricos de IgG e IgE específicos para S. stercoralis através do ensaio imunoenzimático (ELISA); (3) avaliar a infecção por S. stercoralis e/ou a produção de anticorpos específicos correlacionando-os com a terapia com glicocorticoides e (4) acompanhar a resposta terapêutica aos antiparasitários utilizados pelos pacientes com síndrome da hiperinfecção por S. stercoralis(SHS). Foram avaliados 75 pacientes com LES, 20 pacientes portadores do HIV e dois pacientes com SHS. A frequência de parasitos intestinais nos pacientes com LES foi de 10,7% e nos pacientes infectados com o HIV de 40% (p<0,05), sendo que a frequência de S. stercoralis nos pacientes com LES foi de 1,3% e nos pacientes com HIV de 10%. As sensibilidades dos ELISAs foram de 80% para detecção de IgG e 76,9 % para o IgE. Ambos os ensaios apresentaram a mesma especificidade, de 96,7%. A frequência de IgG e IgE reativos ao antígeno de S. stercoralis nos pacientes com LES foi de 16% e 28%, respectivamente. No grupo de pacientes com HIV, a frequência de anticorpos específicos foi de 10% para IgG e 20% para IgE. Oito pacientes (seis com LES e dois com HIV) foram positivos tanto para detecção de IgG como para IgE. Entre os pacientes com LES que apresentaram níveis de IgG e IgE anti-S. stercoralis positivo, 75% (9/12) e 81% (17/21), respectivamente, faziam uso de glicocorticoides. Durante o período de execução deste trabalho, dois casos de hiperinfecção foram diagnosticados: o primeiro em um paciente com hanseníase sob corticoterapia e o segundo em uma paciente infectada com o HTLV-1. Ambos os pacientes foram tratados inicialmente com albendazol e, após falhas terapêuticas, com ivermectina. O tratamento foi avaliado durante o período de um ano e a cura da infecção parasitária foi confirmada através de exames parasitológicos e da sorologia. A utilização da CPA e da pesquisa de anticorpos específicos associadas aos achados laboratoriais (como eosinofilia e níveis de IgE total) são fundamentais para a realização do diagnóstico e avaliação do tratamento da infecção pelo S. stercoralis, uma vez que a detecção precoce da infecção pode alterar o curso da doença, após tratamento adequado, prevenido a ocorrência da estrongiloidíase grave.
48

Dislipidemia e lúpus eritematoso sistêmico: índices aterogênicos de risco cardiovascular, anticorpos antisaccharomyces cerevisae e iga anti-β2 glicoproteína I

Neves, Taiana Fernandes Pinheiro January 2016 (has links)
Submitted by Pós Imunologia (ppgimicsufba@gmail.com) on 2017-06-05T19:24:17Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Taiana final corrigida 16.02.2017 (1).pdf: 1211793 bytes, checksum: a20533e20682931dfb2ee45359c2edcf (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-06-07T14:02:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Taiana final corrigida 16.02.2017 (1).pdf: 1211793 bytes, checksum: a20533e20682931dfb2ee45359c2edcf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-07T14:02:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Taiana final corrigida 16.02.2017 (1).pdf: 1211793 bytes, checksum: a20533e20682931dfb2ee45359c2edcf (MD5) / Capes / INTRODUÇÃO: O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença reumática autoimune caracterizada por múltiplas manifestações clínicas e laboratoriais, entre estas, a dislipidemia. Contudo, a imunopatogenia desta alteração metabólica no LES ainda não é bem conhecida. OBJETIVO: O presente estudo investigou o envolvimento de anticorpos na patogênese da doença obstrutiva coronária crônica de pacientes portadores de LES de um serviço de reumatologia de Salvador-Bahia. Especificamente, investigou a presença de anticorpos IgA anti-β2GPI e IgG anti-Saccharomyces cerevisiae em pacientes lúpicos e buscou associar a soropositividade para estes anticorpos com achados clínicos e laboratoriais indicadores de doença obstrutiva coronária crônica e história de acidente cardiovascular. MATERIAL E MÉTODOS: Cento e cinquenta mulheres portadoras de LES foram incluídas no estudo e classificadas para dislipidemia a partir dos seus lipidogramas. A atividade do LES foi avaliada com o SLEDAI-2K. Foram determinados os seguintes índices aterogênicos de risco cardiovascular: razão apoB/apoA, índices I e II de Castelli (CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C, respectivamente) e a razão TG/HDL-C. Anticorpos antinucleares foram detectados por IFI, enquanto anticorpos contra autoantígenos, anti-S. cerevisiae (ASCA) e IgA anti-β2GPI foram detectados por testes de ELISA indiretos. RESULTADOS: Cento e dezesseis de 151 pacientes (76,8%) eram dislipidêmicas. Destas, 13 tinham relato de evento cardiovascular (AVC = 12 e IAM = 01). Uma importante proporção dessas pacientes tinha atividade lúpica moderada a alta (69/116, 59,5%), observando-se nas mesmas, níveis baixos de HDL-C e índices aterogênicos de risco cardiovascular mais elevados. Os títulos de ANA foram mais altos nos pacientes dislipidêmicos, enquanto a prevalência e os níveis dos autoanticorpos contra autoantígenos, de C3, C4 e PCR foram semelhantes entre pacientes sem dislipidemia e dislipidêmicas. Existiu uma maior prevalência de ASCA nas pacientes lúpicas em relação às mulheres sem LES, mas não foram observadas diferenças na prevalência e níveis destes anticorpos nos dois grupos de lúpus. Anticorpos IgA anti-β2GPI foram também detectados de forma similar nestes grupos. Não existiram correlações entre ASCA e anticorpos IgA anti-β2GPI e SLEDAI, índices aterogênicos e níveis de PCR. CONCLUSÕES: A maioria das pacientes lúpicas dislipidêmicas apresenta índices aterogênicos de risco cardiometabólico elevados, sugerindo alta predisposição aos eventos cardiovasculares. Existe uma importante produção de anticorpos IgG anti-S. cerevisiae no LES, mas sem relação com dislipidemia ou atividade da doença, sugerindo uma homologia estrutural entre a manana da levedura e autoantígenos. / INTRODUCTION: Systemic lupus erythematosus is an autoimmune rheumatic disease characterized by multiple clinical manifestations, among them, dyslipidemia. However, the immunopathogenesis of this metabolic alteration in SLE is still not well known. OBJECTIVE: The present study investigated the involvement of antibodies in the pathogenesis of chronic obstructive coronary disease in female patients with SLE from a rheumatology service in Salvador-Bahia. Specifically, it examined the presence of anti-β2GPI IgA and anti-Saccharomyces cerevisiae IgG antibodies (ASCA) in lupus patients and sought to associate seropositivity to these antibodies with clinical and laboratory findings indicative of chronic obstructive coronary disease and history of a cardiovascular event. MATERIAL AND METHODS: One hundred and fifty-one women with SLE were included in the study and classified for dyslipidemia from their blood lipid profile. The SLEDAI-2K protocol measured the SLE activity. The following atherogenic indexes of cardiovascular risk were determined: apoB / apoA ratio, Castelli indexes I and II (CT / HDL-C and LDL-C / HDL-C, respectively) and TG / HDL-C ratio. Antinuclear antibodies were detected by an indirect fluorescent antibody test. Indirect ELISAs detected autoantigen antibodies, ASCA and anti-β2GPI IgA antibodies. RESULTS: One hundred and sixteen patients (76.8%) were dyslipidemic. Of these, 13 had a previous cardiovascular event (stroke = 12 and AMI = 01). A significant proportion of these patients had moderate to high lupus activity (69/116, 59.5%), with high levels of non-HDL-C and higher atherogenic cardiovascular risk rates. ANA titers were higher in dyslipidemic patients, while the prevalence and levels of autoantibodies against autoantigens and of C3, C4, and C-reactive protein were similar among patients with and without dyslipidemia. There was a higher prevalence of ASCA in lupus patients compared to women without SLE, but both lupus patients had similar prevalence and levels of these antibodies. Anti-β2GPI IgA antibodies were also detected similarly in these SLE groups. There was no correlation between SLEDAI and either ASCA and IgA anti-β2GPI antibodies, atherogenic indexes and CRP levels. CONCLUSIONS: The majority of dyslipidemic lupus patients present elevated atherogenic cardiometabolic risk, suggesting a high predisposition to cardiovascular events. There is a significant production of ASCA in SLE, but it is unrelated to dyslipidemia or disease activity, suggesting a structural homology between S. cerevisiae mannan and autoantigens.
49

Inflamação e aterosclerose : avaliação de aterosclerose sub-clínica e dos níveis plasmáticos da LDL minimamente modificada em pacientes com espondilite anquilosante = Inflamation and atherosclerosis : evaluation of subclinical atherosclerosis and plasma levels of minimally modified L / Fernanda Teles Ceccon ; orientador, José Rocha Faria Neto

Ceccon, Fernanda January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2008 / Inclui bibliografia / Aterosclerose acelerada está presente em algumas doenças auto-imunes, principalmente em lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatóide. Apesar do uso de corticosteróides ser um fator de confusão por seus efeitos negativos em diversos fatores de risco ca / Accelerated atherosclerosis has been described in some autoimmune iseases, mainly in systemic lupus erythematosus and rheumatoid arthritis. Although the high prevalence of corticosteroids use may be a confounding factor due to their detrimental effects on
50

Síndrome do anticorpo antifosfolípide e fatores de risco para doença cerebrovascular isquêmica

Zamproni, Laura Nicoleti 07 December 2012 (has links)
Resumo: A síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAAF) é caracterizada por tromboses de repetição sendo o acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) uma de suas principais complicações. Os mecanismos da doença cerebrovascular na SAAF não estão totalmente estabelecidos. O objetivo deste estudo foi verificar quais mecanismos poderiam estar envolvidos nesse processo, com ênfase no papel da embolia paradoxal (EP). Métodos: 53 pacientes com SAAF foram avaliados clinicamente e por meio de Doppler transcraniano contrastado (DTCc). Resultados: 23 pacientes com AVCi (grupo AVC) e 30 sem história de AVCi (Grupo controle). Fatores de risco tradicionais para doença cerebrovascular (hipertensão, diabetes, dislipidemia), aterosclerose de grandes vasos e alterações cardíacas não foram diferentes entre os grupos. Também não houve diferença na prevalência de shunt direita esquerda (SDE) entre os grupos. No entanto quando consideramos apenas pacientes com SAAF sem AVCi os escores de testes cognitivos foram melhores em pacientes sem SDE significativo. Conclusões: A EP não parece ser uma causa importante de AVCi em pacientes com SAAF, podendo estar relacionada, no entanto, a outros achados comuns na síndrome como por exemplo déficit cognitivo.

Page generated in 0.3309 seconds