• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 188
  • 7
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 200
  • 200
  • 200
  • 157
  • 150
  • 150
  • 29
  • 27
  • 22
  • 20
  • 19
  • 18
  • 16
  • 15
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

Avaliação da neuropatia periférica no lúpus eritematoso sistêmico / Evaluation of peripheral neuropathy in systemic lupus erythematosus

Fargetti, Simone 10 December 2018 (has links)
Introdução: Há poucos dados na literatura sobre a neuropatia periférica (NP) associada ao lúpus eritematoso sistêmico (LES). Objetivo: Descrever a NP atribuída exclusivamente ao LES e avaliar suas características clínicas, laboratoriais, tratamento e evolução a curto e longo prazo. Métodos: Pacientes com LES segundo critérios do American College of Rheumatology (ACR) de 1997, que tiveram NP sintomática comprovada por eletroneuromiografia foram identificados através de revisão do prontuário eletrônico. A NP foi classificada de acordo com a nomenclatura do ACR para síndromes neuropsiquiátricas do LES de 1999. Os critérios de exclusão foram qualquer outra condição clínica associada à ocorrência de NP: comorbidades, deficiência de vitamina B12, uso de drogas (álcool, talidomida, leflunomida, estatinas), infecções e outras doenças autoimunes. Controles com LES sem NP, pareados por idade e sexo, com duração de doença semelhante, foram selecionados. Resultados: NP devido exclusivamente ao LES foi identificada em 38 de 2074 pacientes (1,8%), sendo dois terços nos primeiros cinco anos da doença (63,2%). O tipo mais comum de NP foi a polineuropatia (71,1%), de padrão sensitivo-motor (68,4%). Pacientes com NP relacionada ao LES apresentaram maiores frequências de vasculite cutânea (50% vs. 21,1%, p=0,002), linfopenia (60,5% vs. 36,8%, p=0,027), anti-Sm (52,6% vs. 27,6%, p=0,013) e maiores escores de Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) (11,5±10,5 vs. 4,9±6,7; p < 0,0001) comparados aos controles. Os escores de SLEDAI foram ainda mais altos em pacientes com início precoce da NP, com menos de um ano de diagnóstico da doença, comparados a pacientes com NP entre um e cinco anos e após cinco anos do início do LES (21,3±9,1 vs. 8,2±6,6 vs. 3,9±5,3; p < 0,001). Todos os pacientes com NP atribuída ao LES foram tratados com corticóides e 97,4% com terapia imunossupressora: ciclofosfamida intravenosa em 50% e azatioprina em 42,1% dos pacientes. Após um ano de acompanhamento, 92,1% dos pacientes apresentaram uma evolução favorável, com remissão total (36,8%) ou parcial (55,2%) do quadro neuropático, associada a redução da dose de prednisona (48,3±17,9 vs. 15,3±13,4mg/dia; p < 0,0001), da terapêutica sintomática (57,9% vs. 29,7%; p=0,02) e do escore SLEDAI (11,5±10,5 vs. 1,7±3,7; p < 0,0001). O grupo com início precoce da NP teve melhor resposta ao tratamento do que o grupo com início tardio (remissão completa após um ano: 61,5% vs. 25%, p=0,039). Após cinco anos de seguimento, 89,3% mantiveram remissão completa/parcial do quadro. Na análise multivariada, foi confirmada a associação significante entre NP e vasculite cutânea (OR 3,91; IC95% 1,59-9,54; p=0,003), anti-Sm (OR 2,77; IC95% 1,16-6,61; p=0,022) e linfopenia (OR 2,48; IC95% 1,05-5,89; p=0,039). Conclusão: a NP associada exclusivamente ao LES é uma manifestação incomum, caracterizada por um padrão bimodal, com um grupo de início precoce, associado a alta atividade de doença e maior taxa de remissão completa e um grupo de início mais tardio, com resposta parcial ao tratamento imunossupressor. Há um prognóstico geral favorável após um ano de tratamento, sem alterações significativas após cinco anos de seguimento / Introduction: There are few information in the literature regarding peripheral neuropathy (PN) associated to systemic lupus erythematosus (SLE). Objective: To describe PN attributed exclusively to SLE and evaluate its clinical, laboratorial characteristics, treatment, short and long-term outcome. Methods: SLE patients according to 1997 American College of Rheumatology (ACR) criteria were identified using an electronic medical record database. PN diagnosis was defined by neurological abnormalities associated with an altered electroneuromyography and classified according to 1999 ACR nomenclature for neuropsychiatric SLE syndromes. Clinical and laboratory data were evaluated at PN onset and after one and five years. Exclusion criteria were other conditions associated with PN: comorbidities, vitamin B12 deficiency, drugs (alcohol, thalidomide, leflunomide, statin), infections, and other autoimmune diseases. Age- sex- and disease duration-matched SLE patients without PN were selected as controls. Results: Lupus PN was identified in 38 of 2,074 patients (1.8%) and almost two-thirds had PN onset in the first five years of disease (63.2%). The most common type was polyneuropathy (71.1%) with sensory-motor pattern (68.4%). PN SLE had higher frequencies of cutaneous vasculitis (50% vs. 21.1%, p=0.002), lymphopenia (60.5% vs 36.8%, p=0.027), anti-Sm (52.6% vs. 27.6%, p=0.013) and higher Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) scores (11.5±10.5 vs. 4.9±6.7, p < 0.0001) compared to controls. SLEDAI scores were higher in patients who had PN with less than one year of disease diagnosis, compared to those with PN onset between one and five years or more than five years of SLE (21.3±9.1 vs. 8.2±6.6 vs. 3.9±5.3; p < 0.001). At PN diagnosis, all patients received glucocorticoids and 97.4% started immunosuppressive therapy (50% intravenous cyclophosphamide, 42.1% azathioprine). After one-year follow-up, 92.1% had a favorable outcome with complete (36.8%) or partial remission (55.2%), in parallel with a decrease in prednisone dose (48.3±17.9 vs. 15.3±13.4mg/d, p < 0.0001), symptomatic therapy (57.9% vs. 29.7%, p=0.02), and SLEDAI scores (11.5±10.5 vs. 1.7±3.7, p < 0.001). Early PN onset group had a better response to treatment compared to late PN onset (complete remission at one-year follow-up 61.5% vs. 25%, p=0.039). At five-year, 89.3% remained with complete/partial remission. In multivariate analysis, PN was associated to cutaneous vasculitis (OR 3.91; 95%CI 1.59-9.54; p=0.003), anti-Sm (OR 2.77; 95%CI 1.16-6.61; p=0.022), and lymphopenia (OR 2.48; 95%CI 1.05-5.89; p=0.039). Conclusion: PN attributed to SLE itself is a rare manifestation with a bimodal pattern, characterized by an early onset group associated with high disease activity and a higher rate of complete remission, and a late onset group with low disease activity and a partial therapy response. This study reveals a favorable outcome after one year of immunosuppressive therapy in most PN SLE patients, without significant changes at five years of follow-up
72

Ingestão alimentar, homocisteína e proteoma plasmático no lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Food intake, homocysteine and plasma proteomic in childhood-onset systemic lupus erythematosus

Roberta Garcia Salomão 05 August 2016 (has links)
Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença multisistêmica crônica e autoimune de etiologia desconhecida. O LES é considerado um fator de risco independente para eventos cardiovasculares em qualquer faixa etária. A coexistência de fatores de risco tradicionais e não tradicionais (alto nível plasmático de homocisteína) são as causas para o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) em portadores de LES. A hiperhomocisteinemia é considerada um fator de risco independente para DCV e cerebrovasculares e tem como causas fatores nutricionais, genéticos e fisiológicos. Proteína C reativa de alta sensibilidade (hs-PCR), fator de necrose tumoral-? (TNF- ?), interferon ?, MCP-1 (Monocyte Chemoattractant Protein- 1) e leptina tem sido descritos como importantes biomarcadores para DCV. Por outro lado, adiponectina e grelina tem sido retratadas como potentes protetores contra o desenvolvimento da aterosclerose. Parâmetros antropométricos aumentados também podem estar associados ao risco de DCV como aumento da espessura da camada íntima da carótida. O processo de inflamação crônica existente no LES está diretamente associado a alterações no perfil lipídico e no metabolismo de lipoproteínas. Análises em larga escala dos perfis de expressão de proteínas estão se tornando uma importante ferramenta na investigação de várias patologias associadas a resposta autoimune. Objetivos: Descrever e comparar medidas antropométricas, ingestão alimentar e proteoma plasmático em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) e controles saudáveis. Comparar metabólitos e antropometria entre dois clusters metabólicos de pacientes com LESJ (Lúpus Melhor Perfil Metabólico - LMPM e Lúpus Pior Perfil Metabólico - LPPM) e um cluster com controles saudáveis (Controle Melhor Perfil Metabólico) e, também, em dois clusters de pacientes com LESJ definidos pela dose diária de corticoide administrada. Métodos: Foram recrutadas 19 adolescentes portadoras de LESJ e 39 controles saudáveis. Foram mensurados índice de massa corporal (IMC), peso, estatura, circunferência da cintura (CC), ingestão alimentar (Recordatório de 24 horas), SLEDAI (Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index), SLICC (Systemic Lupus International Collaborating Clinics/American College of Rheumatology Damage Index), níveis plasmáticos de homocisteína, vitamina B12, 6 folato, TNF-?, hs-PCR, MCP-1, adiponectina, leptina, grelina, perfil lipídico e proteoma plasmático pela técnica Shotgun proteomics com Isobaric Tag for Relative and Absolute Quantitation. Os grupos foram comparados por ANCOVA. k-cluster foi usado para separar LESJ e controles em dois clusters extremos de melhor e pior perfil metabólico de acordo com os níveis plasmáticos de homocisteína, TNF-?, hsPCR e folato para a análise da proteômica. Resultados: Pacientes com LESJ apresentaram maior IMC, CC, homocisteína, triglicérides, TNF-?, hsPCR e menor folato plasmático quando comparados ao grupo controle. Foram encontradas 10 proteínas com expressão significativamente diferente entre os clusters: Cluster Lúpus Melhor Perfil Metabólico (LMPM), Cluster Lúpus Pior Perfil Metabólico (LPPM) e Cluster Controle Melhor Perfil Metabólico (CMPM) (? -2-macroglobulina, ? -1-antitripsina, apoliproteína AI, apoliproteína E, ceruloplasmina, complemento C3, fibrinogênio de cadeia ?, haptoglobina, hemopexina e sorotransferrina). Oito proteínas foram mais expressas no LMPM e menos expressas no LPPM comparados com CMPM. As proteínas menos expressas no LPPM foram negativamente correlacionadas com maior risco para DCV. Conclusão: O presente estudo mostrou que as adolescentes com LESJ apresentaram maior IMC, circunferência da cintura, concentrações séricas de homocisteína, triglicérides, TNF-?, hs-PCR e, menor estatura e concentração de folato sérico quando comparadas com adolescentes saudáveis. Além disso, o cluster LPPM apresentou uma expressão diminuída das proteínas apolipoproteína AI, apolipoproteína E, alfa-2- macroglobulina, alfa-1-antitripsina, ceruloplasmina, complemento C3, hemopexina e sorotransferrina quando comparado aos clusters CMPM e LMPM. Sendo assim, é possível concluir que o presente estudo sinaliza possíveis complicações cardiovasculares futuras em pacientes com LESJ e, sugerem a necessidade de novos estudos, a fim de elucidar a interação do estado nutricional e das proteínas encontradas pela proteômica no contexto de sistemas biológicos em pacientes com LESJ. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is a, autoimmune, chronic and inflammatory disease of unknown etiology. SLE is considered an independent risk factor for cardiovascular diseases at any age. Reasons for the increased risk of CVD in SLE include the co-existence of traditional cardiac risk factors and nontraditional risk factors such as high concentrations of homocysteine. Elevated homocysteine (Hcy) levels is considered an independent risk factor for CVD. Hiperhomocysteine can indicate undernourishment due to a lack of vitamins or genetic alterations. Inflammatory biomarkers have been consistently associated with the presence of CVD in multiple studies from different populations, including SLE, such as high-sensitivity C-reactive protein (hs-CRP), tumor necrosis factor - ? (TNF - ?), type I interferon (IFN), monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1) and leptin. On the other hand, some cytokines and hormones are related to atherosclerosis prevention, such as adiponectin and ghrelin. The existing chronic inflammation process in SLE is directly associated with changes in lipid and lipoprotein metabolism. Some comprehensive studies have been conducted at multiple biological levels including DNA (or genomics), mRNA (or transcriptomics), protein (or proteomics) and metabolites (or metabolomics). The \'omics\' platforms allow us to re-examine SLE at a greater degree of molecular resolution. Objectives: To describe and compare anthropometric measurements, food intake, metabolites and plasma proteomic analysis in child-hood onset systemic lupus erythematosus (c-SLE) and healthy controls. To compare metabolites and anthropometric parameters between two clusters with c-SLE (lupus cluster with the best - LCBMP and the worst metabolic profile - LCWMP) and one cluster with controls (healthy cluster with the best metabolic profile - HCBMP) and to compare metabolites and anthropometric parameters between two clusters of c-SLE patients defined by daily corticosteroid doses intake. Methods: 19 c-SLE and 39 healthy volunteers were recruited. We evaluated BMI, weight, height, waist circumference, food intake through a 24-hours recalls, SLEDAI (Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index), SLICC (Systemic Lupus International Collaborating Clinics/American College of Rheumatology Damage Index), SLICC, serum levels of homocysteine, vitamin B12, 8 folate, TNF-?, hs-C reactive protein, monocyte chemoattractant protein-1, adiponectin, leptin, ghrelin, lipid profile and plasma proteomic by Shotgun proteomics with Isobaric Tag for Relative and Absolute Quantitation. The groups were compared by ANCOVA. k-cluster were used to separate SLE and control groups into two different clusters with the best and the worst metabolic profile according to homocysteine, TNF-?, hsCRP and folate plasma levels for proteomic assessment. Results: SLE patients presented higher BMI, WC, homocysteine, triglycerides, TNF-?, hsCRP levels and lower plasma folate when compared to controls. We found 10 proteins with significantly different expression between healthy cluster with the best metabolic profile (HCBMP) and lupus cluster with the best (LCBMP) and the worst metabolic profile (LCWMP) (alpha-2- macroglobulin; alpha-1-antitripsin, apoliprotein AI, apoliprotein E, ceruloplasmin, complement C3, fibrinogen ? chain, haptoglobin, hemopexin and serum transferrin). Eight proteins were higher expressed in LCBMP and lower expressed in LCWMP compared with HCBMP. Proteins less expressed in LCWMP were negatively correlated with a higher risk for cardiovascular disease. Conclusion: Our results described some previously cardiovascular risk factors in c-SLE patients and possible associations between nutritional status and cardiovascular disease risk factors. Proteomic results showed acute phase proteins and pro-inflammatory proteins more expressed in c-SLE patients compared to controls. These results might allow us to treat c-SLE with personalized diets to avoid cardiovascular complications in future. The small sample size and the cross-sectional design were the limitations of the study, but it is a rare disease in the pediatric field and, despite this fact, the present study was able to characterize two distinct nutritional and metabolic groups with uncommon proteins expressed. These results deserve further investigations to better elucidate the whole of these proteins in the context of systems biology interactions in SLE pediatric patients.
73

Eventos de vida e atividade da nefrite lúpica / Life events and activity of lupus nephritis

Gabriel, Vanessa Carvalho Bachiega 11 June 2012 (has links)
O desencadeamento do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) está relacionado às situações estressantes e traumáticas da vida dos pacientes, o que sugere o fator psicológico como deflagrador da doença. A Nefrite Lúpica (NL) pode ser a primeira manifestação do LES e constitui fator de maior morbidade e mortalidade, por levar à insuficiência renal, com necessidade de hemodiálise, e colocar o sujeito diante de mudanças da rotina de vida, da autoimagem, o que faz da própria doença um evento traumático para o paciente. Dentro desse contexto, os objetivos desta pesquisa foram: (i) verificar a existência de eventos de vida associados ao deflagramento do LES nos relatos dos pacientes com NL e a forma como esses pacientes compreendem o seu adoecimento; e (ii) analisar correlações entre eventos de vida, estado de atividade do LES e perfil socioeconômico. Para a pesquisa empírica, adotou-se uma abordagem quali-quantitativa, por meio da aplicação dos seguintes instrumentos: entrevista semiestruturada (psicológica), entrevista para eventos de vida recentes (psiquiátrica) e instrumental de classificação socioeconômica. A amostra foi composta por 43 sujeitos internados no Serviço de Nefrologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, sendo 22 pacientes do grupo caso, com NL e 21 pacientes do grupo controle, com doença glomerular primária. Os dados clínicos e laboratoriais foram coletados por meio do SLEDAI e por consulta ao prontuário. Os principais resultados obtidos demonstram que a ocorrência de eventos de vida não apresentou correlação à atividade do LES. Evidencia-se uma associação entre eventos de vida negativos e o deflagramento da doença nos dois grupos estudados, o que demonstra que eventos negativos também antecedem e podem estar associados ao início de outras patologias. Quanto à maneira como os pacientes com NL compreendem o seu adoecimento, observou-se que eles compreendem parcialmente sua doença, atribuindo um significado negativo e associam uma situação emocional ao início do adoecimento. São pacientes que percebem os problemas de suas vidas e possuem necessidade de lidar com o adoecimento implicando-se ao tratamento. Há sofrimento quanto ao adoecimento pelas mudanças e limitações que a doença impõe, principalmente em relação à autoestima, por isto, sofrem emocionalmente e possuem necessidade de serem escutados e amparados. Portanto, conclui-se que os eventos de vida negativos e/ou traumáticos estão relacionados ao deflagramento do LES tanto de forma objetiva como um acontecimento que envolve mudanças no ambiente social externo, sem considerar a subjetividade do sujeito quanto de forma subjetiva como um evento de vida singular, relatado pelos próprios pacientes como um evento traumático. Essas evidências sugerem que os pacientes com NL possuem fatores psicológicos particulares que atuam tanto no curso da doença, quanto em seu deflagramento / The onset of Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is related to stressful and traumatic situations in patient lives, which suggests the psychological factor to trigger the disease. The Lupus Nephritis (LN) may be the first manifestation of SLE and is a major factor of morbidity and mortality, because it leads to kidney failure, requiring hemodialysis. Furthermore, the LN changes the routine of life and selfimage of patients, which makes the disease itself a traumatic event. Within this context, this study aims to: (i) verify the existence of life events associated with the outbreak of SLE, and how these patients understand their illness, and (ii) evaluate correlations between life events, status of SLE activity and socioeconomic profile. For the empirical research, we used a qualitative and quantitative approach, applying the following instruments: a semi-structured psychological interview; a psychiatric interview for recent life events and an instrumental for socioeconomic status. The sample was consisted of 43 subjects admitted to the Nephrology Department, at Hospital das Clinicas in Sao Paulo: 22 patients formed the case group, with LN and 21 formed the control group, with primary glomerular disease. The clinical and laboratory data were collected using the SLEDAI. The main results show that the occurrence of life events had no correlation with SLE activity. There was an association between negative life events and the outbreak of the disease in both groups, showing that negative events also precede and may be associated with the onset of other pathologies. Regarding the manner LN patients understand their illness, we see that they partially understand their disease, giving a negative meaning and associating an emotional situation at the beginning of illness. These are patients who perceive problems in their lives and need to deal with the disease giving importance to the treatment. The illness process causes suffering due to the changes and limitations the disease imposes, especially related to self-esteem, therefore, patients suffer emotionally and demand to be heard and supported. Thus, we conclude that the negative life events and/or trauma are related to the triggering of SLE both in an objective way as an event that involves changes in the external social environment, without taking into account the subjectivity of the subject as in a subjective singular life event, reported by the patient as a traumatic event. Based on this analysis, we suggest that patients with LN have particular psychological factors that operate both in the course of the disease, and in its triggering
74

Características clínicas e laboratoriais de 847 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil em três grupos etários ao diagnóstico da doença: um estudo multicêntrico brasileiro / Clinical and laboratory features of 847 childhood-onset systemic lupus erythematosus patients in three age groups at diagnosis: a brazilian multicenter study

Gomes, Roberta Cunha 27 November 2018 (has links)
Introdução: A idade ao diagnóstico do lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) pode influenciar a expressão da doença em termos de apresentação clínica inicial, padrão de envolvimento de órgãos e achados sorológicos. Objetivo: Avaliar dados demográficos, características clínicas e alterações laboratoriais no momento do diagnóstico da doença em três grupos etários diferentes de pacientes com LESJ: grupo A com início precoce (< 6 anos), grupo B com início em idade escolar ( >= 6 e < 12 anos) e grupo C com início em adolescentes ( >= 12 e < 18 anos). Métodos: Estudo multicêntrico brasileiro de coorte retrospectiva em 10 centros de reumatologia, incluindo 847 pacientes com o diagnóstico de LESJ. Resultados: Os pacientes foram divididos em três grupos: A com 39 (4%), B com 395 (47%) e C com 413 (49%). Dos 39 pacientes com LESJ do grupo A, 3 (8%) tinham < 2 anos, 4 (10%) >= 2 e < 3 anos e 32 (82%) >= 3 e < 6 anos. Setenta e quatro pacientes com LESJ foram analisados para os níveis séricos de C1q e a deficiência completa de C1q foi observada em 3/74 (4%), todos estes pertencentes ao grupo A. Os grupos foram semelhantes quanto às altas frequências de sexo feminino, nefrite, envolvimento neuropsiquiátrico, SLEDAI-2K ( >= 8), perfil de autoanticorpos, proteínas de fase aguda elevada e baixos níveis de complemento (p > 0,05). No entanto, as frequências de febre (78% vs. 61% vs. 47%, p < 0,0001), hepatomegalia (42% vs. 29% vs. 14%, p < 0,0001), esplenomegalia (28% vs. 12% vs. 4%, p < 0,0001) e lúpus discoide (13% vs. 4% vs. 4%, p=0,020) foram significantemente maiores no grupo A em comparação com os grupos B e C. As frequências de perda de peso > 2kg (19% vs. 28% vs. 36%, p < 0,017), fotossensibilidade (34% vs. 41% vs. 51% p < 0,006), leucopenia < 4.000/mm3 (14% vs. 25% vs. 30%, p=0,048) e linfopenia < 1.500/mm3 (22% vs. 41% vs. 47%, p=0,011) foram significantemente menores no grupo A. Conclusão: O presente estudo multicêntrico identificou que a apresentação inicial de LESJ foi caracterizada por alta frequência de envolvimento de órgãos internos nos três grupos estudados e algumas características clínicas e laboratoriais distintas nos grupos de início precoce e adolescentes / Introduction: Age at diagnosis of childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) may influence disease expression in terms of initial clinical presentation, pattern of organ involvement and serological findings. Objective: To evaluate demographic data, clinical and laboratory features at disease diagnosis in three different age groups of childhood systemic lupus erythematosus (cSLE): group A early-onset ( < 6 years), group B school age ( >= 6 and < 12 years) and group C adolescent ( >= 12 and < 18 years). Methods: Brazilian multicenter cohort retrospective study in 10 Pediatric Rheumatology centers, including 847 cSLE patients. Results: Patients were divided in three groups: A with 39 (4%), B 395 (47%) and C 413 (49%). Of 39 cSLE patients of group A, 3 (8%) were < 2 years, 4 (10%) >= 2 to < 3 years and 32 (82%) >= 3 and < 6 years. Seventy-four cSLE patients were analyzed for C1q levels and complete C1q deficiency was observed in 3/74 (4%), all of them of group A. Groups were similar regarding high frequencies of female gender, nephritis, neuropsychiatric involvement, SLEDAI-2K ( >= 8), autoantibody profile, elevated acute phase proteins and low complement levels (p > 0.05). However, the frequency of fever (78% vs. 61% vs. 47%, p < 0.0001), hepatomegaly (42% vs. 29% vs. 14%, p < 0.0001), splenomegaly (28% vs. 12% vs. 4%, p < 0.0001) and discoid lupus (13% vs. 4% vs. 4%, p=0.020) was significantly higher in the group A compared to groups B and C. The frequency of weight loss > 2kg (19% vs. 28% vs. 36%, p=0.017), photosensitivity (34% vs. 41% vs. 51%, p=0.006), leukopenia < 4,000/mm3 (14% vs. 25% vs. 30%, p=0.048) and lymphopenia < 1,500/mm3 (22% vs. 41% vs. 47%, p=0.011) was significantly lower in the group A. Conclusions: Our large multicenter study identified that the initial presentation of cSLE is characterized by comparable high frequency of internal organ involvement and some distinct clinical and laboratory features in early-onset and adolescent groups
75

Urticária crônica espontânea em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Chronic spontaneous urticaria in juvenile systemic lupus erythematosus patients

Ferriani, Mariana Paes Leme 23 May 2016 (has links)
Introdução: Estudos avaliando a prevalência de urticária crônica espontânea (UCE) no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ), assim como possíveis fatores associados são restritos a poucos relatos de caso. Objetivos: Avaliar a prevalência de UCE em uma população expressiva de LESJ, assim como sua possível associação com dados demográficos, manifestações clínicas, alterações laboratoriais, atividade/dano cumulativo da doença e tratamento. Métodos: Um estudo de coorte multicêntrico retrospectivo foi realizado em 10 serviços de Reumatologia Pediátrica provenientes do Grupo Brasileiro de Lúpus e incluiu 852 pacientes com LESJ. UCE foi diagnosticada de acordo com o guideline do EAACI/GA2LEN/EDF/WAO. Os pacientes foram divididos em dois grupos para a avaliação das manifestações clínicas atuais, assim como parâmetros laboratoriais e tratamento: pacientes que tiveram UCE (avaliados durante o diagnóstico da urticária) e pacientes sem UCE (avaliados na última consulta). Resultados: A presença de urticária foi observada em 10/852 (1,17%) pacientes com LESJ. A comparação entre os pacientes com LESJ com e sem UCE revelou uma maior frequência de sintomas constitucionais (40% vs. 8%, p=0,005), envolvimento do sistema reticuloendotelial (30% vs. 3%, p=0,003), sintomas mucocutâneos (90% vs. 28%, p < 0,0001), manifestações musculoesqueléticas (50% vs. 6%, p < 0,0001) e necessidade de pulso de metilprednisolona (60% vs. 8%, p < 0,0001) no grupo com UCE. A frequência do uso de imunossupressor foi menor nos pacientes com UCE (20% vs. 61%, p=0,017). As medianas do SLEDAI-2K (12 vs. 2, p < 0,0001) e do VHS (40 vs. 19 mm/1a hora, p=0,024), foram maiores nos pacientes com UCE. Conclusões: Este foi o primeiro estudo que evidenciou a possível relação da UCE com LESJ. A UCE aconteceu predominantemente no início do curso do LESJ e esteve associada com uma atividade de doença moderada/alta e sem envolvimento de órgãos nobres / Background: Data regarding the prevalence of chronic spontaneous urticaria (CSU) in childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) patients and possible associated factors are limited to few case reports. The objectives of the present study were to assess CSU in a large cSLE population evaluating demographic data, clinical manifestations, disease activity/damage, laboratory abnormalities and treatment. Methods: A retrospective multicenter cohort study (Brazilian cSLE group) was performed in 10 Pediatric Rheumatology services including 852 cSLE patients. CSU was diagnosed according to EAACI/GA2LEN/EDF/WAO Guidelines. Patients with CSU (evaluated at urticaria diagnosis) and patients without CSU (evaluated at last visit) were assessed for lupus clinical/laboratory features and treatment. Results: CSU was observed in 10/852 (1.17%) cSLE patients. Comparison of cSLE patients with and without CSU revealed a higher frequency of constitutional (40% vs. 8%, p=0.006), reticuloendothelial system involvement (30% vs. 3%, p=0.003), mucocutaneous (90% vs. 28%, p < 0.0001) and musculoskeletal manifestations (50% vs. 6%, p < 0.0001) and methylprednisolone pulse therapy use (60% vs. 8%, p < 0.0001) in the former group. The frequency of immunosuppressive treatment was lower in patients with CSU(p=0.017). The median SLEDAI-2K (12 vs. 2, p < 0.0001) and ESR (40 vs. 19 mm/1sthour, p=0.024), was higher in patients with CSU. Conclusions: To our knowledge this was the first study that evidenced that CSU may be linked to cSLE. We also demonstrated that this particular skin manifestation occurs predominantly at disease onset and it was associated with lupus moderate/high disease activity without major organ involvement
76

Anticorpos antinucleossomo em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil. / Antinucleosome antibodies in patients with juvenile systemic lupus erythematosus.

Lúcia Maria de Arruda Campos 30 August 2005 (has links)
Este estudo teve por objetivos avaliar a positividade do anticorpo antinucleossomo (anti-Ncs) no LES juvenil, sua associação com manifestações e atividade da doença e compará-lo ao anticorpo anti-DNA. A pesquisa dos anticorpos anti-Ncs e anti-DNA foi realizada em 74 pacientes com LESJ e 64 controles. Os anti-Ncs e anti-DNA demonstraram sensibilidade de 52.7% e 54% e especificidade de 98.4% e 95.3%, respectivamente. Nesta população, foi observada discordância de 25.7% entre os anticorpos, sugerindo que os mesmos sejam complementares em termos diagnósticos. Houve associação entre anti-Ncs e rash malar, anemia hemolítica, FAN, anti-DNA e diminuição de C3 e C4, mas não com o quadro renal. Os títulos do anti-Ncs correlacionaram-se à atividade da doença (SLEDAI), demonstrando seu valor prognóstico. / The aims of this study were to evaluate the positivity of antinucleosome antibodies (Anti-Ncs) in SLE children, their association to disease manifestations and activity, and to compare them to anti-DNA antibodies. Anti-Ncs and anti-DNA were tested on 74 JSLE patients and 64 controls. Anti-Ncs and anti-DNA showed sensitivity of 52.7% and 54% and specificity of 98.4% and 95.3%, respectively. The discordance of 25.7% between the antibodies found on the studied population suggests that they may have a complementary diagnosis role. Anti-Ncs were associated to malar rash, hemolytic anemia, ANA, anti-DNA and low complement levels, but no association was observed to renal manifestations. The correlation observed between anti-Ncs titers and disease activity (SLEDAI) demonstrated its prognostic value.
77

Ingestão alimentar, homocisteína e proteoma plasmático no lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Food intake, homocysteine and plasma proteomic in childhood-onset systemic lupus erythematosus

Salomão, Roberta Garcia 05 August 2016 (has links)
Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença multisistêmica crônica e autoimune de etiologia desconhecida. O LES é considerado um fator de risco independente para eventos cardiovasculares em qualquer faixa etária. A coexistência de fatores de risco tradicionais e não tradicionais (alto nível plasmático de homocisteína) são as causas para o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) em portadores de LES. A hiperhomocisteinemia é considerada um fator de risco independente para DCV e cerebrovasculares e tem como causas fatores nutricionais, genéticos e fisiológicos. Proteína C reativa de alta sensibilidade (hs-PCR), fator de necrose tumoral-? (TNF- ?), interferon ?, MCP-1 (Monocyte Chemoattractant Protein- 1) e leptina tem sido descritos como importantes biomarcadores para DCV. Por outro lado, adiponectina e grelina tem sido retratadas como potentes protetores contra o desenvolvimento da aterosclerose. Parâmetros antropométricos aumentados também podem estar associados ao risco de DCV como aumento da espessura da camada íntima da carótida. O processo de inflamação crônica existente no LES está diretamente associado a alterações no perfil lipídico e no metabolismo de lipoproteínas. Análises em larga escala dos perfis de expressão de proteínas estão se tornando uma importante ferramenta na investigação de várias patologias associadas a resposta autoimune. Objetivos: Descrever e comparar medidas antropométricas, ingestão alimentar e proteoma plasmático em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) e controles saudáveis. Comparar metabólitos e antropometria entre dois clusters metabólicos de pacientes com LESJ (Lúpus Melhor Perfil Metabólico - LMPM e Lúpus Pior Perfil Metabólico - LPPM) e um cluster com controles saudáveis (Controle Melhor Perfil Metabólico) e, também, em dois clusters de pacientes com LESJ definidos pela dose diária de corticoide administrada. Métodos: Foram recrutadas 19 adolescentes portadoras de LESJ e 39 controles saudáveis. Foram mensurados índice de massa corporal (IMC), peso, estatura, circunferência da cintura (CC), ingestão alimentar (Recordatório de 24 horas), SLEDAI (Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index), SLICC (Systemic Lupus International Collaborating Clinics/American College of Rheumatology Damage Index), níveis plasmáticos de homocisteína, vitamina B12, 6 folato, TNF-?, hs-PCR, MCP-1, adiponectina, leptina, grelina, perfil lipídico e proteoma plasmático pela técnica Shotgun proteomics com Isobaric Tag for Relative and Absolute Quantitation. Os grupos foram comparados por ANCOVA. k-cluster foi usado para separar LESJ e controles em dois clusters extremos de melhor e pior perfil metabólico de acordo com os níveis plasmáticos de homocisteína, TNF-?, hsPCR e folato para a análise da proteômica. Resultados: Pacientes com LESJ apresentaram maior IMC, CC, homocisteína, triglicérides, TNF-?, hsPCR e menor folato plasmático quando comparados ao grupo controle. Foram encontradas 10 proteínas com expressão significativamente diferente entre os clusters: Cluster Lúpus Melhor Perfil Metabólico (LMPM), Cluster Lúpus Pior Perfil Metabólico (LPPM) e Cluster Controle Melhor Perfil Metabólico (CMPM) (? -2-macroglobulina, ? -1-antitripsina, apoliproteína AI, apoliproteína E, ceruloplasmina, complemento C3, fibrinogênio de cadeia ?, haptoglobina, hemopexina e sorotransferrina). Oito proteínas foram mais expressas no LMPM e menos expressas no LPPM comparados com CMPM. As proteínas menos expressas no LPPM foram negativamente correlacionadas com maior risco para DCV. Conclusão: O presente estudo mostrou que as adolescentes com LESJ apresentaram maior IMC, circunferência da cintura, concentrações séricas de homocisteína, triglicérides, TNF-?, hs-PCR e, menor estatura e concentração de folato sérico quando comparadas com adolescentes saudáveis. Além disso, o cluster LPPM apresentou uma expressão diminuída das proteínas apolipoproteína AI, apolipoproteína E, alfa-2- macroglobulina, alfa-1-antitripsina, ceruloplasmina, complemento C3, hemopexina e sorotransferrina quando comparado aos clusters CMPM e LMPM. Sendo assim, é possível concluir que o presente estudo sinaliza possíveis complicações cardiovasculares futuras em pacientes com LESJ e, sugerem a necessidade de novos estudos, a fim de elucidar a interação do estado nutricional e das proteínas encontradas pela proteômica no contexto de sistemas biológicos em pacientes com LESJ. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is a, autoimmune, chronic and inflammatory disease of unknown etiology. SLE is considered an independent risk factor for cardiovascular diseases at any age. Reasons for the increased risk of CVD in SLE include the co-existence of traditional cardiac risk factors and nontraditional risk factors such as high concentrations of homocysteine. Elevated homocysteine (Hcy) levels is considered an independent risk factor for CVD. Hiperhomocysteine can indicate undernourishment due to a lack of vitamins or genetic alterations. Inflammatory biomarkers have been consistently associated with the presence of CVD in multiple studies from different populations, including SLE, such as high-sensitivity C-reactive protein (hs-CRP), tumor necrosis factor - ? (TNF - ?), type I interferon (IFN), monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1) and leptin. On the other hand, some cytokines and hormones are related to atherosclerosis prevention, such as adiponectin and ghrelin. The existing chronic inflammation process in SLE is directly associated with changes in lipid and lipoprotein metabolism. Some comprehensive studies have been conducted at multiple biological levels including DNA (or genomics), mRNA (or transcriptomics), protein (or proteomics) and metabolites (or metabolomics). The \'omics\' platforms allow us to re-examine SLE at a greater degree of molecular resolution. Objectives: To describe and compare anthropometric measurements, food intake, metabolites and plasma proteomic analysis in child-hood onset systemic lupus erythematosus (c-SLE) and healthy controls. To compare metabolites and anthropometric parameters between two clusters with c-SLE (lupus cluster with the best - LCBMP and the worst metabolic profile - LCWMP) and one cluster with controls (healthy cluster with the best metabolic profile - HCBMP) and to compare metabolites and anthropometric parameters between two clusters of c-SLE patients defined by daily corticosteroid doses intake. Methods: 19 c-SLE and 39 healthy volunteers were recruited. We evaluated BMI, weight, height, waist circumference, food intake through a 24-hours recalls, SLEDAI (Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index), SLICC (Systemic Lupus International Collaborating Clinics/American College of Rheumatology Damage Index), SLICC, serum levels of homocysteine, vitamin B12, 8 folate, TNF-?, hs-C reactive protein, monocyte chemoattractant protein-1, adiponectin, leptin, ghrelin, lipid profile and plasma proteomic by Shotgun proteomics with Isobaric Tag for Relative and Absolute Quantitation. The groups were compared by ANCOVA. k-cluster were used to separate SLE and control groups into two different clusters with the best and the worst metabolic profile according to homocysteine, TNF-?, hsCRP and folate plasma levels for proteomic assessment. Results: SLE patients presented higher BMI, WC, homocysteine, triglycerides, TNF-?, hsCRP levels and lower plasma folate when compared to controls. We found 10 proteins with significantly different expression between healthy cluster with the best metabolic profile (HCBMP) and lupus cluster with the best (LCBMP) and the worst metabolic profile (LCWMP) (alpha-2- macroglobulin; alpha-1-antitripsin, apoliprotein AI, apoliprotein E, ceruloplasmin, complement C3, fibrinogen ? chain, haptoglobin, hemopexin and serum transferrin). Eight proteins were higher expressed in LCBMP and lower expressed in LCWMP compared with HCBMP. Proteins less expressed in LCWMP were negatively correlated with a higher risk for cardiovascular disease. Conclusion: Our results described some previously cardiovascular risk factors in c-SLE patients and possible associations between nutritional status and cardiovascular disease risk factors. Proteomic results showed acute phase proteins and pro-inflammatory proteins more expressed in c-SLE patients compared to controls. These results might allow us to treat c-SLE with personalized diets to avoid cardiovascular complications in future. The small sample size and the cross-sectional design were the limitations of the study, but it is a rare disease in the pediatric field and, despite this fact, the present study was able to characterize two distinct nutritional and metabolic groups with uncommon proteins expressed. These results deserve further investigations to better elucidate the whole of these proteins in the context of systems biology interactions in SLE pediatric patients.
78

Avaliação da função das células de Sertoli testiculares em pacientes do sexo masculino com lúpus eritematoso sistêmico / Testicular Sertoli cell function evaluation in male systemic lupus erytemathosus patients

Ricardo Maisse Suehiro 17 December 2008 (has links)
Objetivo: Avaliar a função das células testiculares de Sertoli em homens com lúpus eritematoso sistêmico (LES). Métodos: Trinta e quatro pacientes consecutivos foram prospectivamente selecionados para avaliar a função das células testiculares de Sertoli pelos níveis séricos da inibina B. Características clínicas, tratamento, análises dos espermatozóides, avaliação urológica, ultrasonografia testicular, hormônios e anticorpos anti-espermatozóides foram avaliados. Resultados: Os pacientes foram subdivididos em dois grupos: níveis séricos reduzidos (Grupo 1, n=8) e níveis séricos normais (Grupo 2, n=26) de inibina B. As medianas da concentração média de espermatozóides (p=0,024), da contagem total de espermatozóides (p=0,023) e da contagem total de espermatozóides móveis (p=0,025) foram menores no Grupo 1. Os níveis de inibina B foram positivamente correlacionados com a concentração de espermatozóides (r=0,343) e contagem total de espermatozóides móveis (r=0,357), e negativamente correlacionados com FSH (r=0,699) e LH (r=0,397). A mediana de inibina B sérica foi menor nos pacientes com LES tratados com pulsoterapia com ciclofosfamida endovenosa (CICIV) comparada aos não tratados com este medicamento (p=0,031). Avaliação dos 26 pacientes com LES e níveis normais de inibina B e FSH revelou que a mediana da relação inibina B/FSH foi menor nos pacientes lúpicos com oligozoospermia comparada aos pacientes com normozoospermia (p=0,004). Esta relação também foi menor nos pacientes com LES tratados com CICIV do que naqueles sem esta terapia (p=0,04). Conclusão: Este é o primeiro estudo que identificou uma alta freqüência de disfunção das células testiculares de Sertoli em homens com LES associada a anormalidades dos espermatozóides. Outros estudos prospectivos são necessários para determinar se os níveis séricos de inibina e a relação inibina B/FSH serão um marcador útil e precoce de toxicidade pela CICIV neste pacientes / Objective: To assess the testicular Sertoli cell function in male SLE patients. Methods: 34 consecutive patients were prospectively selected to evaluate the testicular Sertoli cell function by serum inhibin B levels. Clinical features, treatment, semen analysis, urologic evaluation, testicular ultrasound, hormones, and antisperm antibodies were determined. Results: Patients were subdivided into two Groups: low serum inhibin B (Group 1, n=8) and normal levels (Group 2, n=26). The medians of sperm concentration (p=0.024), total sperm count (p=0.023) and total motile sperm count (p=0.025) were lower in Group 1. Inhibin B levels were positively correlated with sperm concentration (r=0.343), total motile sperm count (r=0.357), and negatively correlated with FSH (r=0.699) and LH (r=0.397). The median serum inhibin B was lower in SLE patients treated with intravenous cyclophosphamide pulsetherapy (IVCYC) compared to those without this therapy (p=0.031). Further evaluation of the 26 SLE patients with normal inhibin B and FSH levels revealed that medians of inhibin B/FSH ratio were lower in SLE patients with oligozoospermia compared to normozoospermia (p=0.004). This ratio was also lower in SLE patients treated with IVCYC than those without this therapy (p=0.04). Conclusions: This is the first study to identify a high frequency of testicular Sertoli cell dysfunction in male SLE associated with sperm abnormalities. Further prospective studies are necessary to determine if inhibin levels and inhibin B/FSH ratio will be an earlier and useful marker of IVCYC toxicity in these patients
79

Avaliação da função gonadal em pacientes do sexo masculino com lúpus eritematoso sistêmico / Gonadal evaluation in male systemic lupus erythematosus

Pollyana Maria Ferreira Soares 07 December 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar a função gonadal de pacientes do sexo masculino com lúpus eritematoso sistêmico (LES). Métodos: 35 pacientes do sexo masculino com LES (critérios do Colégio Americano de Reumatologia) foram avaliados prospectivamente segundo características demográficas, manifestações clínicas, tratamento prévio e atual da doença, avaliação urológica, ultra-sonografia testicular com Döppler, perfil hormonal, análise do sêmen incluindo morfologia e detecção de anticorpos anti-espermatozóides, e esses pacientes foram comparados com 35 controles saudáveis pareados para idade. Resultados: Os pacientes com LES apresentaram medianas reduzidas do: volume testicular em ambos os testículos (p=0,003 e p=0,004), número total de espermatozóides (p=0,002) e número total de espermatozóides móveis em relação aos controles. Assim como, a média de volume do sêmen e a percentagem de formas normais de espermatozóides foram menores nos pacientes com LES versus controles (p=0,015 e p=0,015). Todos os pacientes com LES apresentaram alterações do sêmen e por isso foram subdivididos de acordo com a gravidade destas alterações em: grupo A com 18 pacientes (teratozoospermia) e grupo B com 17 pacientes (azoospermia ou teratozoospermia, em associação com oligozoospermia e/ou astenozoospermia. A freqüência do uso da pulsoterapia com ciclofosfamida endovenosa (PCE) após a espermarca foi maior no grupo B em relação ao grupo A (p=0,001), assim como as medianas da dose cumulativa de PCE (p=0,005), número de pulsos (p=0,005) e duração da PCE (p=0,006). Além disso, as medianas dos volumes testiculares por ultra-sonografia, em ambos os testículos, foram menores no grupo B em relação ao grupo A (p=0,001 e p=0,001). Os níveis elevados de FSH foram também maiores no grupo B em relação ao A (p=0,018). Conclusões: Pacientes com LES têm uma alta freqüência de alterações do sêmen associados a redução do volume testicular. A utilização de PCE após a espermarca foi o principal fator de uma potencial lesão testicular definitiva. / Objective: To assess gonadal function in male systemic lupus erythematosus (SLE) patients. Methods: Thirty-five consecutive male SLE patients (American College Rheumatology criteria) were prospectively evaluated for demographic, clinical features, previous and current treatment, urologic evaluation, testicular Döppler ultrasound, hormone profile, semen analysis including morphology and anti-sperm antibodies, and to compare them to 35 agematched healthy controls. Results: SLE patients had a lower median testicular volume in both testes (p=0.003 and p=0.004), total sperm count (p=0.002) and total motile sperm count (p=0.004) compared to controls. Likewise, the mean sperm volume and percentage of normal sperm forms were lower in SLE versus controls (p=0.015 and p=0.015). Since all SLE patients (100%) had semen alterations they were further subdivided according to the severity of theses abnormalities in: group A with 18 patients (teratozoospermia) and group B with 17 patients (azoospermia or teratozoospermia in combination with oligozoospermia and/or asthenozoospermia). Of note, the frequency of intravenous cyclophosphamide (IVCYC) after the first ejaculation was higher in group B than in A (p=0.001), likewise the higher median cumulative dose (p=0.005), number of pulses (p=0.005), and duration of IVCYC (p=0.006). Moreover, the medians of testicular volume measured by ultrasound in both testicles were lower in group B compared to A (p=0.001 and p=0.001). Interestingly, elevated FSH levels were higher in group B compared to A (p=0.018). Conclusions: SLE patients have a high frequency of sperm abnormalities associated with reduced testicular volume. The post-pubertal IVCYC use was the major factor of permanent potential damage to the testes.
80

Efeito do exercício físico aeróbico agudo e crônico nos níveis séricos de citocinas e na expressão gênica em leucócitos circulantes de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Effects of acute and chronic aerobic exercise in serum levels of cytokines and in gene expression of circulating leukocytes in patients with systemic lupus erythematosus

Luiz Augusto Buoro Perandini 21 July 2014 (has links)
Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune caracterizada por uma alteração no sistema imunológico e uma inflamação crônica. O exercício físico agudo e crônico têm sido apontados como uma estratégia capaz de atenuar os acometimentos da doença e os fatores de risco cardiovasculares em pacientes com LES. Entretanto, ainda não se sabe se o exercício físico poderia piorar o quadro inflamatório e imunológico de pacientes com LES em remissão (LESREM) e atividade da doença (LESATIV). Objetivos: Avaliar o efeito agudo e crônico do exercício aeróbio na resposta das citocinas (IFN-y, IL-10, IL-6 e TNF-alfa) e receptores solúveis de TNF (sTNFR1 e sTNFR2) séricos e na expressão gênica em leucócitos circulantes de pacientes com LESREM e LESATIV. Métodos: A resposta das citocinas e dos sTNFRs às sessões agudas de exercício moderado (~50% do VO2pico) e intenso (~70% do VO2pico) foram avaliadas em 11 pacientes com LESATIV, 12 pacientes com LESREM e 10 controles saudáveis (GC), os quais foram pareados por sexo, idade e índice de massa corporal. A resposta da expressão gênica em leucócitos circulantes à sessão aguda intensa de exercício foi avaliada em quatro voluntárias por grupo (LESATIV, LESREM e GC). O treinamento aeróbio (12 semanas, 2x/semana, 30 a 50 minutos, FC entre os limiares ventilatórios) foi realizado por oito pacientes com LESREM. As citocinas e os sTNFRs foram avaliados por multiplex e a expressão gênica pelo método de PCRarray, com subsequente análise bioinformática. Resultados: Em resposta a sessão aguda moderada de exercício não houve alteração na resposta das citocinas e receptores solúveis de TNF (P > 0,05), com exceção da redução da IL-6 e do sTNFR1 na recuperação nos grupos LESATIV e GC (P < 0,05), respectivamente. Após o exercício agudo intenso, apenas o sTNFR1 reduziu durante a recuperação (P < 0,05) no grupo LESREM. No GC, a IL-10, o TNF-alfa, o sTNFR1 e o sTNFR2 permaneceram inalterados (P > 0,05), enquanto o IFN-y reduziu ao final do exercício (P = 0,05) e a IL-6 apresentou um aumento transitório ao final do exercício (P = 0,028). No grupo LESATIV, houve um aumento transitório da IL-10, IL-6 e TNF-alfa (P < 0,05), porém, todos os valores estavam normalizados 24 horas após o término da sessão. A análise da expressão gênica mostrou que uma sessão aguda de exercício intenso pode modular a expressão de genes nos leucócitos circulantes. Ao final da sessão intensa de exercício, houve uma redução da expressão de genes relacionados a citocinas e seus receptores, bem como da via dos receptores do tipo toll e da JAK/STAT nos três grupos do estudo, porém, com uma menor quantidade de genes alterados nos grupos LESREM e LESATIV comparados ao GC. Em resposta ao treinamento aeróbio, o grupo LESREM apresentou uma redução da concentração basal do sTNFR2 (P = 0,025) e uma tendência para redução da IL-10 (P = 0,093). Além disso, a área sob a curva (ASC) da resposta da cinética da IL-10 às sessões agudas moderada e intensa de exercício reduziram após o treinamento aeróbio (P < 0,05). As ASCs da IL-10, IL-6, TNF-alfa e sTNFR1 em resposta a sessão moderada de exercício não reduziram, mas alcançaram os valores do GC (P > 0,05). Conclusão: As sessões agudas de exercício moderado e intenso não exacerbam o quadro inflamatório em pacientes com LESREM e LESATIV. Adicionalmente, uma sessão intensa de exercício parece modular a expressão gênica em leucócitos circulantes de pacientes com LESREM e LESATIV, porém, em menor quantidade comparados ao GC. Por fim, o treinamento aeróbio parece reduzir o milieu inflamatório em pacientes com LESREM / Background: Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease characterized by an altered immune system and a chronic inflammation. Acute and chronic physical exercise has been emerged as a strategy to attenuate the disease outcomes and the cardiovascular risk factors in SLE patients. However, it is not known yet if physical exercise could dysregulate the inflammatory process and immune system in active (SLEACTIVE) and inactive SLE patients (SLEINACTIVE). Aims: to assess the effects of acute and chronic aerobic exercise training on the serum cytokines (IFN-y, IL-10, IL-6 e TNF-?) and soluble TNF receptors (sTNFR1 and sTNFR2) levels and in the gene expression of circulating leukocytes in SLEACTIVE and SLEINACTIVE patients. Methods: Cytokines and sTNFRs responses to acute moderate (~50% of VO2peak) and intense (~70% of VO2peak) aerobic exercise were assessed in 11 SLEACTIVE patients, 12 SLEINACTIVE patients and 10 healthy controls (HC), who were matched for age, sex and body mass index. Leucocytes gene expression responses to acute intense exercise were assessed in four subjects of each group (SLEACTIVE, SLEINACTIVE, and HC). Aerobic exercise training (12 weeks, twice a week, 30 to 50 minutes, HR between ventilatory thresholds) was performed by eight SLEINACTIVE patients. Cytokines and sTNFRs were assessed by multiplex technique and the gene expression by a PCRarray method, followed by bioinformatics analysis. Results: In response to an acute moderate exercise there were no significant differences in cytokines and sTNFRs (P > 0.05), except for the reduction in IL-6 and sTNFR1 during recovery in SLEACTIVE and HC (P < 0.05), respectively. After acute intense exercise, only sTNFR1 levels reduced during recovery (P < 0.05) in the SLEINACTIVE. In HC group, IL-10, TNF-?, sTNFR1 and sTNFR2 remained unchanged (P > 0.05), while IFN-y reduced at the end of exercise (P = 0.05) and IL-6 increased transitorily at the end of exercise (P = 0.028). In the SLEACTIVE group, there was a transitory increase in IL-10, IL-6 and TNF-alfa (P < 0.05), however, all cytokines were normalized 24 hours after the end of exercise. The analyses of gene expression showed that an acute intense aerobic exercise can modulate the gene expression in circulating leukocytes. At the end of acute intense exercise, there was a down-regulation of cytokines-cytokines receptor genes, and in the genes involved in the toll-like receptors and JAK/STAT pathways, however, with fewer genes altered in the SLEACTIVE and SLEINACTIVE groups compared with HC. In response to aerobic exercise training, SLEINACTIVE showed a reduction in the baseline sTNFR2 levels (P = 0.025) and a tendency to decrease in IL-10 levels (P = 0.093). Moreover, area under the curve (AUC) of the IL-10 kinetics to acute moderate and intense aerobic exercise reduced after the aerobic exercise training (P < 0.05). The AUCs of IL-10, IL-6, TNF-alfa and sTNFR1 in response to acute moderate exercise did not reduce, but reached the HC values (P > 0.05). Conclusion: Acute moderate and intense aerobic exercise did not exacerbate the inflammatory process in SLEINACTIVE and SLEACTIVE patients. Additionally, acute intense aerobic exercise seems to modulate the gene expression in leukocytes of SLEINACTIVE and SLEACTIVE patients, however, in fewer genes than in HC group. Finally, the aerobic exercise training seems to reduce milieu inflammatory in SLEINACTIVE patients

Page generated in 0.0943 seconds