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Detecção sorológica da leptospirose, toxoplasmose e leishmaniose em tatus-peba (Euphractus sexcinctus) de vida livre / Detection of anti-leptospira spp., anti-toxoplasma gondii and anti-leishmania infantum antibodies in free range six-banded armadillo (Euphractus sexcinctus)

Fernandes, Werona de Oliveira Barbosa 30 October 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-15T20:31:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 WeronaOBF_DISSERT.pdf: 1240251 bytes, checksum: 813cde782f7585af1038e48b12491444 (MD5) Previous issue date: 2015-10-30 / The increasing contact between humans and domestic animals with wild animals has contributed to spread infectious agents, thus increasing the risk of transmission of zoonosis. Therefore, this present study aimed to detect, using different serological techniques, the presence of anti-Leptospira spp., anti-Toxoplasma gondii and anti-Leishmania infantum in six-banded armadillos. For this, was used 33 species of wildlife armadillos Euphractus sexcinctus of both sexes and various ages from the city of Mossoró, Rio Grande do Norte, Brazil. Of the 33 animals subjected to serological analysis, 2/33 (6.06%) were positive for leptospirosis, where serovars reagents were Canicola and Andamana, and both with titration of 200. For the toxoplasmosis research it was noted that 2/33 (6.06%) had antibodies to Toxoplasma gondii, and all of them having the title equal to 400. In relation to leishmaniasis, 3/33 (9.09%) animals were reactive to Leishmania infantum antigen, which had the title of 320. This was the first evidence of Leishmania infantum in six-banded armadillo already described. From the present study, we can confirm the real possibility of these animals act as carriers agent with zoonotic potential / O aumento do contato entre a população humana e doméstica com os animais silvestres tem contribuído para disseminar agentes infeciosos na vida selvagem, aumentando assim, os riscos de transmissão das zoonoses. O número de enfermidades já relatadas nas diferentes espécies de tatus é muito alta. Acredita-se, portanto, que o E. sexcinctus possa atuar como reservatório de uma série de doenças, muitas delas ainda não confirmadas para espécie. Isso ocorre por esta espécie apresentar diversas características compatíveis com a manutenção dos agentes na natureza, tais como, suas características fisiológicas, ampla distribuição, partilhar suas tocas com outras espécies e manter contato direto com o homem e animais domésticos. Com isso, este estudo objetivou detectar, a partir de diferentes técnicas sorológicas, a presença de anticorpos anti-Leptospira spp., anti-Toxoplasma gondii e anti-Leishmania infantum nos tatus-peba, de vida livre. Para tanto, foram utilizados 33 tatus da espécie Euphractus sexcinctus, de ambos os sexos e variadas idades provenientes da cidade de Mossoró-RN. Dos 33 animais submetidos as análises sorológicas, 2/33 (6,06%) foram positivos para leptospirose. Um deles reagiu para o sorovar Canicola (200) e outro para o sorovar Andamana (200). Para a pesquisa de toxoplasmose, 2/33 (6,06%) apresentaram anticorpos anti-Toxoplasma gondii, todas apresentando título igual a 400. Em relação a leishmaniose, 3/33 (9,09%) animais foram reativos para o antígeno L. infantum, todos apresentando título de 320. Esta foi a primeira evidência de anticorpos anti-Leishmania infantum em Euphractus sexcinctus já descrita. A partir do presente estudo, foi possível confirmar a real possibilidade destes aninais atuarem como portadores de agentes com potencial zoonótico
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Eletross?ntese, caracteriza??o e aplica??o de filmes polim?ricos de poli(?cido 2-hidroxicin?mico) em imunossensores impedim?tricos para diagn?stico de leishmaniose visceral em amostras de soros caninos

Xavier, Marcelo de Sousa 28 April 2017 (has links)
Submitted by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2017-09-22T18:10:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) marcelo_sousa_xavier.pdf: 3096603 bytes, checksum: dae91257943ac86316978d8deb31ff3e (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2017-10-09T13:42:33Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) marcelo_sousa_xavier.pdf: 3096603 bytes, checksum: dae91257943ac86316978d8deb31ff3e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-09T13:42:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) marcelo_sousa_xavier.pdf: 3096603 bytes, checksum: dae91257943ac86316978d8deb31ff3e (MD5) Previous issue date: 2017 / A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) ? considerada um problema de sa?de p?blica causada por um protozo?rio do g?nero Leishmania que acomete c?es, o qual no ciclo urbano de transmiss?o ? o principal reservat?rio. Neste trabalho, investigou-se o desenvolvimento de um imunossensor impedim?trico sobre eletrodos de grafite (EG) e eletrodos impressos de ?xido de grafeno (EIG) modificados com filmes polim?ricos para detec??o de Leishmaniose infantum em amostras de soros caninos. Os EG e o EIG foram modificados pela eletrodeposi??o do ?cido 2-hidroxicin?mico (2-HCA). A eletropolimeriza??o do 2-HCA foi realizada por voltametria c?clica (VC), utilizando-se solu??o monom?rica 2,50 mM preparada em H2SO4 0,50 M contendo 1,0 mL de etanol. Para o EG utilizou-se 100 ciclos de potencial na faixa de +0,20 a +1,20 V a 50 mV/s e para o EIG 15 ciclos consecutivos de potencial de 0,00 a +1,00V a 100 mV/s. Para ambos os eletrodos modificados o poli(2-HCA) apresentou caracter?sticas adsortivas e eletroativas. Estudos de Espectroscopia de Imped?ncia Eletroqu?mica (EIE) foram realizados para avaliar as propriedades el?tricas dos eletrodos modificados. Para o EG/2-HCA utilizou-se o circuito equivalente descrito como (Rs(RQp)(Qdl[RtcW]) onde obteve-se o valor de resist?ncia a transfer?ncia de carga (Rtc) de 13,2 k?, enquanto que para EIG/2-HCA o circuito equivalente proposto foi o de Randles, no qual o valor de Rtc foi de 4,2 k?. Visando a miniaturiza??o do sistema, optou-se pelo desenvolvimento do biossensor sobre os EIG. Desta forma, foram colocados sobre a superf?cie dos EIG/2-HCA, utilizando a t?cnica de adsor??o, 35 ?L de diferentes concentra??es do ant?geno L. infantum (Ag) (15, 30, 50, 70 e 100 ?g/mL), sendo realizados testes de intera??o com amostras de soros caninos contendo os anticorpos positivos (Ac+) de L. infantum em diferentes propor??es 1:80, 1:160, 1:320, 1:640 e 1:1280 dilu?dos em tamp?o HBS-EP pH 7,40 com 20 minutos de intera??o a 37 ?C. Os melhores resultados foram obtidos utilizando-se o ant?geno em concentra??o de 50 ?g/mL durante 20 min a 37 ?C e a dilui??o do soro de 1:320. Posteriormente, avaliou-se o tempo de imobiliza??o do Ag e de imunorrea??o Ag-Ac em 20, 40 e 60 minutos. Obteve-se 20 min de como tempo ideal de imobiliza??o de Ag e para imunorrea??o Ag-Ac+. Ap?s otimiza??o destes par?metros, avaliou-se a resposta do imunossensor na presen?a de amostras de soros caninos diagnosticados como positivos (Ac+) e negativos (Ac-) para Leishmaniose infantum, onde observou-se valores de Rtc para o sistema Ag-Ac+ 82% maior do que o obtido para o Ag-Ac-, demonstrando margem de seguran?a confi?vel no reconhecimento do analito de interesse. O imunossensor proposto para detec??o de Leishmaniose infantum apresentou boas perspectivas para aplica??o ao diagn?stico da doen?a, podendo-se tornar mais uma alternativa para realiza??o de testes r?pidos e de simples aplica??o para detec??o de LVC. / Disserta??o (Mestrado) ? Programa de P?s-Gradua??o em Qu?mica, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2017. / Visceral Canine Leishmaniasis (LVC) is considered a public health issue caused by a protozoan of the Leishmania genre that attacks dogs, which is the main reservoir in the urban transmission cycle. In this work, we investigated the development of an impedimetric immunosensor on graphite electrodes (GE) and graphene oxide-modified screen-printed carbon electrode (GSP) both modified with polymeric films to detect Leishmaniose infantum in canine serum samples. The GE and GSP were modified by the electrodeposition of 2-hydroxycinnamic acid (2-HCA). Electropolymerization of 2-HCA was performed by cyclic voltammetry (CV) using a 2.50 mM monomeric solution prepared in 0.50 M H2SO4 containing 1.0 mL of ethanol. For the EG and EIG, 100 cycles of potential between +0.20 and +1.20 V at 50 mV/s and 15 cycles of potential between 0.00 and + 1.00 V at 100 mV/s were used, respectively. Poly(2-HCA) shown adsorptive and electroactive characteristics for both electrodes. Electrochemical Impedance Spectroscopy (EIS) studies were performed to evaluate the electrical properties of the modified electrodes. For the GE/2-HCA was used an equivalent circuit described as (Rs(RpQp)(Qdl[RtcW]), and a resistance of charge transfer (Rct) of 13.2 k? was obtained. For GSP/2-HCA the proposed equivalent circuit was that of Randles in which the value of Rct obtained was 4.2 k?. For system miniaturization it was developed the biosensor over GSP. Thus, 35 ?L of different concentrations of L. infantum antigen (Ag) (15, 30, 50, 70 e 100 ?g/mL) were placed on the GSP/2-HCA surface using the adsorption technique. Interaction tests were carried out with canine serum samples containing the positive antibodies (Ac+) of L. infantum in different proportions of 1:80, 1:160, 1:320, 1:640 e 1:1280, diluted in HBS-EP buffer pH 7.4 with 20 minutes of interaction at 37 ?C. The best results were obtained using the antigen at a concentration of 50 ?g/mL for 20 min at 37 ?C and a serum dilution of 1:320. Subsequently, the Ag immobilization and Ag-Ac immunoreaction time were evaluated in 20, 40 and 60 min. 20 min was obtained as the ideal time for Ag immobilization and Ag-Ac+ immunoreaction. After optimization of these parameters, the immunosensor response was evaluated in the presence of canine serum diagnosed as positive (Ac+) and negative (Ac-) for Leishmaniose infantum, where the Rct values for the Ag-Ac+ system were 82% higher than those obtained for Ag-Ac-, demonstrating a reliable safety margin in the recognition of the analyte of interest. The proposed immunoassay for the detection of Leishmaniasis infantum presented good prospects for application in the diagnosis of the disease, and it could become an alternative for performing rapid tests and simple application for the detection of LVC.
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Aspectos da leishmaniose visceral canine: epidemiologia, sorologia e novas perspectivas de tratamento

Silva, Lucilene Amorim January 2011 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-10-25T19:33:12Z No. of bitstreams: 1 Lucilene Amorim. Aspectos da leish...pdf: 1746710 bytes, checksum: 7f38cc7f5b1d001e9d6d0f813fc05bcd (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-25T19:33:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lucilene Amorim. Aspectos da leish...pdf: 1746710 bytes, checksum: 7f38cc7f5b1d001e9d6d0f813fc05bcd (MD5) Previous issue date: 2011 / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina da Bahia. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença sistêmica grave, causada pelo protozoário Leishmania chagasi. Os mecanismos envolvidos na susceptibilidade e resistência dos cães a esta infecção são controversos. Neste trabalho, os aspectos epidemiológico, imunológico e terapêutico da LVC foram estudados. Inicialmente foi realizado um estudo epidemiológico na Raposa, município de alta endemicidade para LVC, localizado na ilha de São Luís, Maranhão. A triagem dos animais soropositivos para Leishmania foi feita por ELISA e os cães soropositivos foram clinicamente avaliados. Os animais foram classificados em assintomáticos e sintomáticos de acordo com os sinais clínicos, sendo avaliado seu perfil epidemiológico, incluindo sexo, convivência com outros animais, tipo de alimentação e idade. A sorologia para IgG1 e IgG2 anti-Leishmania foi feita por ELISA e foi testada a presença de correlação entre as subclasses e os sinais clínicos. Em seguida, foi investigada a produção de óxido nítrico (NO), interferon-g (IFN-g) e fator de necrose tumoral (TNF-a) no soro e sobrenadante de cultura do linfonodo e baço. Na segunda fase da pesquisa, foram utilizados cães da raça Beagle. Após confirmação da infecção por Leishmania chagasi por PCR, os cães foram divididos em dois grupos (n=10/grupo) e foram tratados durante 90 dias, por via oral, diariamente, com Aluporinol (droga de referência) ou com um composto químico promissor, Haloacetamido (droga teste). A cada 30 dias, foi realiza avaliação clínica e bioquímica sérica. Foram quantificadas também as concentrações séricas de IL-10, IFN-g e Superóxido dismutase (SOD). A carga parasitária foi monitorada nos linfonodos por PCR em tempo real e na pele por imunohistoquimica. O acompanhamento dos animais foi continuado até 90 dias após o final do tratamento. Os resultados obtidos demonstraram que a soroprevalência foi de 29,6%. Do total de cães infectados, a maioria eram machos, jovens, conviviam com outros animais e se alimentavam de comida caseira. Em relação aos sinais clínicos, 37% eram assintomáticos e 63% eram sintomáticos. Os cães sintomáticos apresentaram aumento de anticorpos IgG anti-Leishmania, de NO e de IFN-g, entretanto, apresentaram uma diminuição na produção de TNF-a. Houve correlação positiva entre os níveis de IgG2 e o número de sinais clínicos. O tratamento com Haloacetamido reduziu significativamente a carga parasitária, tanto nos linfondos quanto na pele, e aumentou a produção de SOD no ultimo mês de tratamento, mas induziu uma piora no quadro clínico, sem alterações séricas hepáticas e renais, quando comparado ao tratamento com Alopurinol. Entretanto, noventa dias após a suspensão dos fármacos, não houve diferenças entre os grupos nos parâmetros avaliados, com exceção das citocinas que forma aumentadas nos animais tratados com Haloacetamido. Dessa forma, demonstramos que: o NO, associado ao aumento de IFNg, pode induzir diminuição nas concentrações de TNF-a e concomitante imunossupressão nos cães;, que a produção aumentada de IgG2 parece estar relacionada ao quadro mais grave da infecção; e que embora sejam necessários estudos complementares para comprovar a sua eficácia a longo prazo, o tratamento com o Haloacetamido, pode reduzir a carga parasitária de animais infectados, aumentando a produção de SOD e regulando a secreção de citocinas. / chagasi protozoan. The mechanisms involved in susceptibility or resistance of dogs to this infectious disease are controversy. In this work, the epidemiologic, immunological and therapeutic aspects of CVL were evaluated. Initially it was done an epidemiologic study in Raposa municipality situated at Sao Luis island, Maranhão state, and highly endemic to CVL. The trial of serum positive dogs to Leishmania was done by ELISA and the serum positive dogs were clinically evaluated. The dogs were classified in asymptomatic and symptomatic according to the clinical status, and their epidemiologic aspects, including sex, presence of other animals, kind of food, and age were observed. The correlation among anti-Leishmania IgG1 and IgG2 isotypes and the clinical signs was evaluated. Then, the production of nitric oxide (NO), interferon-g (IFN-g) and tumor necrosis factor (TNF-a) in the serum and supernatant of lymph node and spleen cultures was evaluated. In the second phase, dogs from the Beagle strain was used. After confirmation of Leishmania chagasi infection by PCR, the dogs were shared in two groups (n=10/group) and were daily treated by oral route, with aluporinol (reference drug) or a new and promissory chemical compound, haloacetamid (test drug). The treatment was maintained by 90 days. Each 30 days, the dogs were clinically and biochemically evaluated. The serum levels of IL-10, IFN-g and Superoxide dismutase (SOD) were evaluated. The parasite burden was followed at lymph nodes and skin by real time PCR and imunohistochemistry, respectively. The dogs were followed until 90 days after the end of treatment. The results showed a prevalence of 29.6% to Leishmania infection. The majority of infected dogs was male, young, lived with other animals and was fed with house food. The clinical evaluation shown that 37% of the dogs were asymptomatic and 63% were symptomatic. The symptomatic dogs shown increase of anti-Leishmania IgG antibody, NO and IFN-g. However, they shown decrease of TNF-a production. There was a positive correlation only between the IgG2 levels and the clinical signs number. The treatment with haloacetamid reduced the parasite burden in the lymph nodes and in the skin and increased the SOD production however the dogs became worst at the third month of treatment, even so they did not show alterations in the liver and kidney biochemical profile when compared to the Alopurinol group. Nevertheless, ninety days after the suspension of the treatments, there was no difference between the groups at all the evaluated parameters, with exception of cytokine which was increased in the Haloacetamid group. Hence, we shown here that: the NO associated to the IFNg increase can induce a decrease of TNF-a and an immunesuppressive status in the dogs; the increased production of IgG2 seems to be related to the infection progression; and finally, however more studies are necessary to verify the long term efficacy of the haloacetamid, the treatment by three months with this product can reduce the parasite burden from infected dogs by increasing the SOD production and regulating the cytokines secretion.
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Aspectos imunopatogênicos da leishmaniose cutânea difusa: fatores da leishmania e do hospedeiro

Costa, Jaqueline França January 2013 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-11-06T14:31:55Z No. of bitstreams: 1 Jaqueline Franca Costa Aspectos imunopatogênicos da leishmaniose cutanêa...pdf: 1509776 bytes, checksum: 2d3824cc711f84d908e61378ac3d4a8c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-06T14:31:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jaqueline Franca Costa Aspectos imunopatogênicos da leishmaniose cutanêa...pdf: 1509776 bytes, checksum: 2d3824cc711f84d908e61378ac3d4a8c (MD5) Previous issue date: 2013 / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina da Bahia. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / A progressão crônica da LCD é atribuída à falta da imunidade mediada por células específica para antígeno de Leishmania e predominância de uma resposta do tipo Th2. Neste sentido, tanto fatores do parasita quanto do hospedeiro podem atuar na desativação da resposta imune favorecendo a replicação da Leishmania. Inicialmente avaliamos o papel da exposição de fosfatidilserina na infecção de macrófagos murinos com Leishmania amazonensis isolados de pacientes com LCD. Para isso, macrófagos peritoneais de camundongos F1(BALB/c x C57BL/6) foram infectados com os diferentes isolados obtidos de pacientes com LCD e LCL. Os isolados obtidos de pacientes com LCD apresentaram maior expressão de PS do que os isolados de pacientes com LCL após 24 horas de infecção. Em seguida, avaliamos a infectividade dos diferentes isolados. As amastigotas de pacientes com LCD apresentaram maior porcentagem de macrófagos infectados e índice de infecção, quando comparados com amastigotas de pacientes com LCL. Quanto ao mecanismo, o grupo infectado com os isolados de pacientes com LCD apresentou um aumento na relação TGF-β/TNF-α e IL-10/TNF-α em relação ao grupo LCL. A análise de correlação revelou que a porcentagem de macrófagos infectados, o índice de infecção, os índices de TGF-β/TNF-α e IL-10/TNF-α, bem como o tamanho dos vacúolos estão diretamente associados a maior exposição de PS. Além disso, o número de lesões e o tempo de doença dos pacientes com LCD também estão associados á exposição de PS. O reconhecimento de PS tem como consequência a produção de TGF, IL-10, IL-4 e PGE2, que ativam a via da enzima arginase e consequentemente a produção de poliaminas. Por isso buscamos investigar a participação de tais mediadores em pacientes com LCD. Os níveis da arginase I, ODC e TGF-β no plasma de pacientes com LCD estava elevados quando comparado com os pacientes com LCL ou o controle saudável da área endêmica. Por outro lado, os níveis de TNF-α, IL-12, MCP-1 e CXCL-10 estavam reduzidos no plasma de pacientes com LCD comparado aos pacientes com LCL. Os níveis de arginase apresentaram correlação positiva com ODC, TGF-β e PGE e correlação negativa com TNF-α, IL-12, MCP-1 e CXCL-10. A produção da arginase e ODC também foi avaliada nas lesões dos pacientes através de imunohistoquímica. As lesões dos pacientes com LCD apresentaram uma marcação mais intensa e difusa do que as de LCL. Além disso, a expressão da cicloxigenase 2 também estava aumentada nas lesões de LCD. A expressão do mRNA das enzimas fosfolipase A2, COX-2, prostaglandina sintase, espermina e espermidina sintase apresentaram uma relação positiva com a enzima arginase, indicando que esta interfere diretamente no metabolismo dos mediadores lipídicos e na via de síntese das poliaminas. A inibição das enzimas arginase e ODC com nor-NOHA e DFMO, respectivamente, reduziu a carga parasitária de macrófagos humanos infectados com L. amazonensis após 72 h de infecção. Além disso, os inibidores reduziram a produção de TGF e PGE2 no sobrenadante das culturas. Em conjunto, nossos dados sugerem que a liberação local e sistêmica de prostaglandinas e poliaminas associadas à via da arginase em pacientes com LCD deve estar associada com a inabilidade em montar uma resposta imune eficiente contra a infecção por Leishmania proporcionando um ambiente favorável para a replicação do parasita e disseminação da doença. Nossos resultados mostram também que este ambiente imunossuprimido pode ser induzido pela exposição de PS na superfície de L. amazonensis deflagrando uma resposta anti-inflamatória nos pacientes com LCD. / The chronic progression of DCL is attributed to the lack of specific cell-mediated immunity to Leishmania antigen and predominance of a Th2-type response. In this sense, both factors of the parasite and the host can act in the deactivation of immune response, favoring parasite replication. Initially we evaluate the role of phosphatidylserine exposure in murine macrophages infected with L. amazonensis isolated from patients with DCL. First, peritoneal macrophages of mice F1 (BALB/c x C57BL/6) were infected with different isolates from patients with DCL and LCL. The DCL isolates showed higher PS expression than the LCL isolates after 24 hours of infection.. The DCL-amastigotes patients showed a higher percentage of infected macrophages and the infectivity index when compared with patients with LCL- amastigotes. Regarding the mechanism, the group infected with isolates from patients with LCD showed an increase in TGF/TNF and IL-10/TNF when compared with LCL group. Correlation analysis revealed that the percentage of infected macrophages, the infectivity index, the rate of TGF/TNF and IL-10/TNF as well as the size of the vacuoles are directly associated with higher PS exposure. Moreover, the number of lesions and disease duration of DCL patients are also associated with PS exposure. Recognition of PS results in the production of TGF, IL-10, IL-4 and PGE2, molecules with anti-inflammatory role that activate the enzyme arginase and consequently the polyamines production. Therefore, we investigated the involvement of these mediators in patients with DCL. The plasma of DCL patients showed high levels of arginase, ODC and TGF compared to the LCL patients or healthy control from endemic area. On the other hand, the levels of TNF, IL-12, MCP-1 and CXCL-10 were reduced in the DCL patients plasma compared to patients with LCL. Arginase levels were positively correlated with ODC, TGF and PGE and negatively correlated with TNF, IL-12, MCP-1 and CXCL-10. The production of arginase and ODC was also evaluated in the lesions of patients by immunohistochemistry. The DCL lesions showed a more intense and diffuse staining than LCL lesions. Furthermore, the expression of cyclooxygenase-2 was also increased in lesions of DCL. The mRNA expression of the enzymes phospholipase A2, COX-2, prostaglandin synthase, spermine synthase and spermidine synthase showed a positive relationship with the arginase enzyme, indicating that it directly interferes with the metabolism of lipid mediators and in synthesis of polyamines. The inhibition of the enzyme arginase and ODC with nor-NOHA and DFMO, respectively, reduced the parasite load of L. amazonensis human infected macrophages 72 h after infection. Moreover, NOHA and DFMO reduced TGF and PGE2 production in the supernatant of cultures. Together, local and systemic release of prostaglandins, arginase and polyamines pathways in DCL should be associated with the inability of these patients to mount effective immune response against infection by Leishmania providing a favorable environment for replication and spread of the parasite disease. Our results also show that this immunosuppressed environment can be induced by PS exposure on the L. amazonensis surface triggering anti-inflammatory response in DCL patients.
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Tratamento das lesões mucosas das vias aéreas e digestivas superiores de pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana com doses baixas de Antimoniato de meglumina (5mg sb 5+ /kg/dia) / Treatment of mucosal lesions of the upper respiratory and digestive tractsof patients with American Tegumentary Leishmaniasis with low doses (5mg sb 5+/ kg/day) of Meglumine Antimoniate

Moreira, João Soares January 2011 (has links)
Submitted by Éder Freyre (ederfreyre@icict.fiocruz.br) on 2013-12-09T16:58:26Z No. of bitstreams: 1 Doutorado_Joao_Sores_Moreira.pdf: 1252428 bytes, checksum: d2d5a3f0a0354c9fe3d2c250c315377d (MD5) / Submitted by Éder Freyre (ederfreyre@icict.fiocruz.br) on 2013-12-09T17:10:36Z No. of bitstreams: 1 Doutorado_Joao_Sores_Moreira.pdf: 1252428 bytes, checksum: d2d5a3f0a0354c9fe3d2c250c315377d (MD5) / Approved for entry into archive by Paulo Marques(pmarques@fiocruz.br) on 2013-12-09T17:11:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Doutorado_Joao_Sores_Moreira.pdf: 1252428 bytes, checksum: d2d5a3f0a0354c9fe3d2c250c315377d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-09T17:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Doutorado_Joao_Sores_Moreira.pdf: 1252428 bytes, checksum: d2d5a3f0a0354c9fe3d2c250c315377d (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Os antimoniais pentavalentesem doses de 10 a 20mg Sb 5+ /kg/dia continuam sendo o tratamento de escolha para a leishmaniose tegumentar americana (LTA), apesar dos relatos de baixa efetividade e de elevado número de efeitos adversos, inclusive óbito. Este estudo teve como objetivo descrever a efetividade e a segurança do antimoniato de meglumina 5mg Sb 5+ /Kg/dia no tratamento de pacientes com a forma mucosa ou mucocutânea (LM/LMC) da LTA, ao longo de dezesseis anos, no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC), Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil. Foi realizado um estudo descritivo e retrospectivo, tipo série de casos acompanhados longitudinalmente. Os dadosforam obtidos dos prontuários dos pacientes com LM/LMC atendidos no Serviço de Otorrinolaringologia do IPEC entre 1º de janeiro de 1989 e 31 de dezembro de 2004 e tratados com baixa dose de antimoniato de meglumina, de forma contínua ou intermitente (em séries com intervalos de descanso). Dos 1667 pacientes com LTA tratados nesse período, 148 (8,9%) apresentavam LM/LMC. Destes, 98 (66,2%) tratados com antimoniato de meglumina 5mg Sb 5+ /Kg/dia foram incluídos neste estudo. A maioria dos pacientes eram homens que desempenhavam atividades de risco para LTA na região Sudeste do Brasil. A apresentação clínica mais frequente foi a forma mucosa tardia com acometimento nasal. Os pacientes submetidos ao tratamento em séries eram na maioria mais velhos e, possivelmente, com mais co-morbidades. Ambos os esquemas terapêuticos apresentaram boa efetividade com reduzido número de efeitos adversos. Mesmo nos pacientes com necessidade de retratamento, estes esquemas se mantiveram bem tolerados e eficazes. Os pacientes que foram tratados com anfotericina B ou alta dose de antimoniato de meglumina após o tratamento com baixa dose, responderam adequadamente. O tratamento com antimoniato de meglumina 5mg Sb 5+ /Kg/dia se mostrou efetivo e bem tolerado no tratamento da LM/LMC, com 91,7% de cura, mesmo que tendo sido necessário mais de um tratamento. / Pentavalent antimonials in 10 to 20mg Sb 5+ /kg/day doses are still the first drug of choice for American tegumentary leishmanisis (ATL) treatment despite reports of low efficiency and high number of adverse effects,including death. This study aims at describing the efficiency and safety of 5mg Sb 5+ /Kg/day of meglumine antimoniate in treating patients with mucous or mucocutaneous (ML/MCL) ATL over sixteen years at the Evandro Chagas Clinical Research Institute (IPEC), Oswaldo Cruz Foundation, Rio de Janeiro, Brasil. A retrospective and descriptive studywas conducted with a longitudinal surveillance of a series of cases. Datawere obtained from medical records of patients with ML/ MCL treated at IPEC Otorhinolaringology Department between January 1 st, 1989 and December 31, 2004 with low doses of meglumine antimoniate applied continuously or intermittently (in series with rest intervals). From a total of 1667 patients with ATL treated over that period, 148 (8.9%) presented ML/MCL. From those, 98 (66.2%) treated with 5mg Sb 5+ /Kg/day of meglumine antimoniate were included in the present study. Most patients were men who performed activitieswith risk for ATL in Southeastern Brazil. The most frequent clinical presentation was late mucousal impairment with nasal involvement. Patients undergoing serial treatment were mostly older and possibly with more co-morbidities.Both therapeutic plans presented good efficiency with few adverse effects. Even in patients needing retreatment, these therapeutic plans were well tolerated and efficient. Patients treated with anphotericin B or high dose of meglumine antimoniate,after treatment with low dose, presented an adequate response. Treatment of ML/MCL with 5mg Sb 5+ /Kg/day meglumine antimoniate was effective and well tolerated, with 91.7% healing, even when more than one treatment was needed.
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Desestruturação da polpa branca do baço na leishmaniose visceral canina: células e citocinas envolvidas

Silva, Joselli Santos January 2014 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2014-04-03T13:38:30Z No. of bitstreams: 1 Joselli Silva. Desestruturação da polpa... 2014.pdf: 6952851 bytes, checksum: 512840eb0cc488e4f61742ce875c4837 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-04-03T13:38:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Joselli Silva. Desestruturação da polpa... 2014.pdf: 6952851 bytes, checksum: 512840eb0cc488e4f61742ce875c4837 (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina da Bahia. Salvador, BA, Brasil / A leishmaniose visceral está associada às alterações arquiteturais esplênicas e redistribuição de populações celulares envolvidas na resposta imunológica. Os objetivos desta tese foram estudar a desestruturação da polpa branca do baço na leishmaniose visceral canina e quais as células e citocinas envolvidas nesse processo. Para isso, amostras de baços de cães de uma área endêmica para LV foram agrupadas em três categorias: TIPO1-CONT ou TIPO1-SIA (cães não infectados ou sem infecção ativa e com polpa branca organizada), TIPO1-INF (cães infectados com polpa branca organizada) e TIPO3-INF (cães infectados com polpa branca desorganizada). No capítulo 2 e 3, as secções de baço foram marcadas através de imunoistoquímica com anticorpos anti-CD3 (linfócitos T), anti-CD79-α (linfócitos B), anti-S100 (célula dendrítica folicular), anti-Ki-67 (células em proliferação), anti-IgG e anti-IgM (plasmócitos secretores de IgA, IgG e IgM). Foram estimadas as densidades de todas as populações celulares através de morfometria. As expressões de citocinas e quimiocinas foram avaliadas através de RT-PCR em tempo real. A ativação policlonal de células B e hipergamaglobulinemia foram avaliadas por ELISA e eletroforese de proteínas séricas. No capítulo 2, foi visto que a densidade de linfócitos B foi maior nos folículos e na zona marginal dos animais com baço TIPO1 do que nos dos animais com baço TIPO3 (teste de Mann-Whitney P < 0,02). Os números de células proliferantes, células B e células dendríticas foliculares foram menores em animais de baço TIPO3. A expressão da quimiocina CXCL13 foi maior nos animais com baço TIPO 1 (teste de Mann-Whitney, P < 0,02). No capítulo 3, foi visto que a plasmocitose foi maior em animais de baço TIPO3 do que nos animais com baço TIPO1 (Teste qui-quadrado, P < 0,04). A densidade de plasmócitos secretores de imunoglobulina do isotipo IgG foi maior na polpa vermelha de animais com baço TIPO3 (Teste Man-Whitney, P <0,05). Em geral, observou-se uma tendência de maior densidade de plasmócitos secretores de imunoglobulinas dos isotipos IgM e IgG nos animais de baço TIPO3 em comparação com animais do baço TIPO1. Animais de baço TIPO3 apresentam maiores níveis séricos de proteína gamaglobulina e também uma maior expressão das citocinas BAFF e APRIL e da quimiocina CXCL12, que estão envolvidas no processo de ativação e homing de plasmócitos. No capítulo 4 foi visto que uma região de aproximadamente 1.28Mb do cromossomo 8 canino foi encontrada com os segmentos gênicos VH, DH e JH. As principais conclusões obtidas nesse estudo foram que a redistribuição de populações celulares do baço, especialmente de linfócitos B, células dendríticas foliculares e plasmócitos estão relacionada com a desorganização do tecido esplênico e com a expressão anômala de CXCL13, CXCL12, BAFF e APRIL, que são citocinas e quimiocinas envolvida com a organização do tecido esplênico, ativação e homing de plasmócitos. A ativação policlonal, a hipergamaglobulinemia e a diglobulinemia são também relacionadas com a desorganização do baço. As regiões variáveis (VH), diversidade (DH) e de junção (JH) da cadeia pesada de imunoglobulina são compostos de noventa e dois, dez e nove genes obtidos na linha germinativa canina, respectivamente. / Visceral leishmaniasis is associated with splenic architectural changes and redistribution of cell populations involved in the immune response. The objectives of this thesis was to study the disruption of the white pulp of the spleen in canine visceral leishmaniasis and which cells and cytokines are involved in this process. For this, samples of spleens of dogs from an endemic area for VL were grouped into three categories: TYPE1-CONT or TYPE1-NIF (non-infected dogs or without active infection with organized white pulp), TYPE1-INF (infected dogs with pulp organized white) and TYPE3-INF (infected animals with disorganized white pulp). In Chapter 2 and 3 the spleens sections were stained by immunohistochemistry with anti-CD3 (T lymphocytes), anti-CD79 (B lymphocytes), anti-S100 (follicular dendritic cells), anti-Ki-67 (cells proliferation), anti-IgG and anti-IgM (plasma cells). The number and distribution of all cell populations were estimated by morphometry. The expressions of cytokines and chemokines were assessed by real time RT-PCR. The polyclonal B cell activation and hypergammaglobulinemia were evaluated by ELISA and serum protein electrophoresis. In chapter 2, it was seen that the density of B lymphocytes was higher in the marginal zone and follicles of animals with spleen TYPE1-INF than animals with the spleen TYPE3-INF (Mann -Whitney test P < 0.02). The numbers of proliferating cells, B cells and follicular dendritic cells was lower in animals of TYPE3-INF. The expression of the chemokine CXCL13 was higher in the spleen of animal with the spleen TYPE 1 (Mann-Whitney, P < 0.02). No difference was observed in the expression of other cytokines compared between the two groups of animals. In chapter 3, it was seen that the plasma cells was higher in animals with spleen TYPE 3 than in animals with spleen TYPE1 (Chi-square test, P < 0.04). The density of plasma cells secreting the isotype IgG was higher in the red pulp of spleen of animals TYPE3 (Man-Whitney test, P < 0.05). In general, there was a trend toward higher density of plasma cells secreting the immunoglobulin of isotype IgM and IgG in the spleen of animals with spleen TYPE3-INF in comparison to animal’s spleen TYPE1. Animals with spleen TYPE3 have higher levels of serum gamma globulin protein as well as increased expression of citokines, BAFF and APRIL and the chemokine CXCL12 that are involved in the activation and homing plasma cells. The main conclusions of this study were that the redistribution of cell populations of the spleen, especially B lymphocytes, follicular dendritic cells and plasma cells (characterized by intense plasmacytosis) are related to the disorganization of the splenic tissue and aberrant expression of CXCL13, CXCL12, BAFF and APRIL, which are cytokines and chemokines involved in the organization of the splenic tissue, activation of B cells and plasma cell homing. The polyclonal activation, hypergammaglobulinemia and diglobulinemia are also related to the structural disorganization of the splenic lymphoid tissue. In addition, it was concluded that the variable regions (VH), the diversity (DH) and junction (JH) immunoglobulin heavy chain are composed of ninety-two, ten and nine genes that have been obtained in canine germline.
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Estudo comparativo entre o antimoniato-N-metilglucamina (Glucantime®) e o isotionato de pentamidina (Pentacarinat®) em lesões cutâneas da leishmaniose tegumentar

Sampaio, Gilmara de Souza January 2013 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2014-05-21T13:01:57Z No. of bitstreams: 1 Gilmara de Souza Sampaio.Metilglucamina...2013.pdf: 742977 bytes, checksum: d3a3b5d150f8150fa303862cd610b04f (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-21T13:01:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gilmara de Souza Sampaio.Metilglucamina...2013.pdf: 742977 bytes, checksum: d3a3b5d150f8150fa303862cd610b04f (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / O prognóstico da leishmaniose cutânea (LC) com o uso dos antimoniais pentavalentes (Sb+5) de um modo geral é considerado bom, embora alguns casos tornem-se refratários à terapêutica tradicional. Infelizmente, não existem marcadores de gravidade da doença ou marcadores de resposta terapêutica, limitando a utilização de formas de tratamento mais efetivas. Em alguns casos, porém, existe a necessidade de utilizar outras drogas, como a anfotericina B (desoxocolato) e as pentamidinas (isotionato e mesilato), consideradas como drogas de 2ª escolha no tratamento das leishmanioses, sendo de fundamental importância à busca de novos esquemas terapêuticos. O objetivo do estudo foi comparar a eficácia entre o antimoniato-N-metilglucamina (Glucantime®) e o isotionato de pentamidina (Pentacarinat®) no tratamento da forma cutânea da leishmaniose tegumentar (LT). Trata-se de um estudo experimental, do tipo ensaio clínico, randomizado, aberto e controlado, com controles ativos (pacientes submetidos a tratamento com antimonial pentavalente). Foram cadastrados 173 pacientes com a forma cutânea da LT em atividade. O paciente com suspeita de LC foi submetido à avaliação clínica e posteriormente submetido a exames laboratoriais específicos (IDRM, exame histopatológico da lesão da pele). Foram avaliados os critérios de inclusão e, em seguida, alocados em um dos grupos para o tratamento proposto G1: Isotionato de Pentamidina (Pentacarinat®) na dose de 4mg/kg/peso de 2 em 2 dias por 5 doses com aplicação intramuscular 1x ao dia; e G2: Antimoniato-N-metilglucamina (Glucantime®), dose de 15mg/Sb+5/kg/dia durante 20 dias com aplicação endovenosa 1x ao dia. Os pacientes foram acompanhados por um período de três meses após o final do tratamento, para determinação dos desfechos principais: Cura cínica ou falha terapêutica. O acompanhamento evolutivo após o ensaio terapêutico foi de 12 meses, para avaliar a possibilidade de recidiva de lesão(ões). A duração total do estudo foi de 18 meses. A amostra do estudo foi composta, em sua maioria, por indivíduos do sexo masculino (58,3%), adultos jovens, com faixa etária entre 20-30 (34,1 %), que trabalhavam na área rural (85,1%), portadores de lesões ulceradas únicas e ou múltiplas (64,6%), geralmente em membros inferiores. A incidência de cura clínica foi maior nos pacientes tratados com Glucantime®, com 55(61,8%) dos pacientes curados, enquanto que os dos pacientes tratados com isotionato de pentamidina (Pentacarinat®), 26(34,2%) evoluíram com cura clínica. Os resultados descritos neste estudo mostram que o isotionato de pentamidina (Pentacarinat®), medicamento considerado de 2ª escolha dentro das alternativas oferecidas pelo Ministério da Saúde (MS), não foi uma droga com melhor resposta terapêutica, quando comparada à droga de 1a escolha (Glucantime®). A relação risco versus benefício, portanto, não justifica a substituição do antimoniato-N-metilglucamina (Glucantime®) pelo isotianato de pentamidina (Pentacarinat®) nas doses usadas pelos pacientes em nosso estudo. / The prognosis of cutaneous leishmaniasis (CL) with the use of pentavalents antimonials (Sb+5) is generally considered good, although in some cases have become refractory to conventional therapy. Unfortunately there are no markers of disease severity or markers of therapeutic response, limiting the use of more effective forms of treatment. In some cases, however, there is a need for other drugs such as amphotericin B (desoxycholate) and pentamidine (isethionate and mesylate), which are considered as the second choice in the treatment of leishmaniasis, since few studies with reduced doses of these drugs demonstrated encouraging results in tegumentary leishmaniasis (TL), which is paramount in the search for new therapeutic regimens using proven antileishmanial drugs. We have compared the effectiveness between the N-methylglucamine antimoniate (Glucantime®) and pentamidine isethionate (Pentacarinat®) in the treatment of CL in an endemic area of tegumentary leishmaniasis (TL), Jiquiriçá Valley, Bahia, Brazil. This is an experimental study of the clinical trial kind, randomized, open and uncontrolled, with active controls (patients treated with Sb+5). The choice of an open trial was mainly due to the medications studied here have different ways of administration. 173 patients with active TL (cutaneous form) were enrolled, the follow up, after the therapeutic trial was 12 months long, in order of the possibility of relapse. All patients with suspected lesion underwent clinical evaluation and subsequently made the specific laboratory tests (Montenegro Reaction /MR, biopsy of borders of the lesion for histopathological examination). Once with immunological and parasitological diagnosis, all inclusion criterias were then evaluated, after that were allocated to one of the groups of the proposed treatment, the G1 group: Pentamidine isethionate (Pentacarinat®) at a dosage of 4mg/kg of weight at every 2 days with 5 intramuscular doses, once a day, and the G2 group: N-methylglucamine antimoniate (Glucantime®) 15mg/Sb+5/kg/day dosage for 20 days with intravenous injection 1x a day. Patients were followed for three months after the end of treatment, the parameter for determination of cure was essentially clinical. The study lasted for 18 months. The sample was composed mostly by males (58,3%), young adults (34,1%), peasants, patients with ulcerated lesions, usually in the legs. The incidence of clinical cure was higher in patients treated with Glucantime®, with 55 (61,8%) than patients treated with pentamidine isethionate (Pentacarinat®), 26 (34,2%) healed. The results described in this study showed that pentamidine isethionate (Pentacarinat®), drug of 2nd choice within the alternatives offered by Health Ministry, is not the drug with the better therapeutic response, compared to the drug of the 1st choice, so the risk/benefit balance does not justify the replacement of N-methylglucamine Antimoniate (Glucantime®) by pentamidine isethionate (Pentacarinat®).
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Estudos de algumas populações brasileiras de Lutzomyia (Nyssomyia) whitmani s.l. (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae), importante transmissor de agentes da leishmaniose tegumentar americana / Studies of some Brazilian populations of Lutzomyia (Nyssomyia) whitmani s.l. (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae), important transmitter of agents of American cutaneous leishmaniasis

Costa, Simone Miranda da 29 July 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:30:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 598225 bytes, checksum: b52ee586ca1555dc273c3952237b3272 (MD5) Previous issue date: 2005-07-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Lutzomyia (Nyssomyia) whitmani s.l. (Antunes & Coutinho 1939) has a large distribution in Brazil, being registered in all geographic regions. In American continent this specie was found in French Guyana, Paraguay, Peru and Argentina. In Brazil it s incriminated as a vector of Leishmania (Viannia) braziliensis and Leishmania (Viannia) shawi. Considering the large geographic distribution, the different aspects of biology and the possibility of Leishmania spp. transmission, the objective of the present study was to increase the knowledge about Lutzomyia (N.) whitmani s.l., an important vector of American Cutaneous Leishmaniasis (ACL) in Brazil, determining its geographic distribution in association with epidemiologic circuits of LTA, as well as to evaluate the vectorial competence, the genetic variability and the structure level of some L. (N.) whitmani s.l. Brazilian population. Two maps were created which enabled one to visualize the distribution of. L. (N.) whitmani s.l in the different Brazilian municipalities in association with the different types of vegetation and active transmission of ACL. L. (N.) whitmani s.l. was registered in 720 Brazilian municipalities, been verified in 26 federal units, hadn t been registered only, in state of Santa Catarina, inhabiting different kinds of vegetation and associated with different climates. The discussion about L. (N.) whitmani s.l. representing a species complex is based on aspects of its biology and vetorial competence, that reveal its capacity in transmit two distinct parasites and has different habits living in diversified habitats. The isoenzymatic analysis indicated that the L. (N.) whitmani s.l. populations of the study areas (Paragominas, Santarém, Londrina and Ilhéus) represent only one species with great chances of suffer subdivisions due to the course of evolution. We observed that the population of Paragominas municipality was detached from others by presenting the biggest genetic differentiation, which contributed for the formation of an isolated bunch in the grouping analysis. In an epidemiologic macro-territorial view, independent of being transmitting Leishmania (Viannia) braziliensis and Leishmania (Viannia) shawi, L. (N.) whitmani s.l. can be suggested as the most important vector of American Cutaneous Leishmaniasis in Brazil. / Lutzomyia (Nyssomyia) whitmani s.l. (Antunes & Coutinho, 1939) possui uma ampla distribuição no território brasileiro, sendo registrada em todas as regiões geográficas e, no Continente Americano, a espécie foi assinalada na Guiana Francesa, no Paraguai, no Peru e na Argentina. No Brasil está incriminada como vetora de Leishmania (Viannia) braziliensis e Leishmania (Viannia) shawi. Considerando a vasta distribuição geográfica, aspectos diferenciados da biologia e, a possível veiculação de duas leishmânias dermotrópicas, o objetivo do trabalho foi ampliar os conhecimentos sobre Lutzomyia (N.) whitmani s.l., importante transmissor de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) no Brasil, determinando a distribuição espacial deste flebotomíneo associada aos circuitos epidemiológicos de LTA, bem como avaliar a competência vetorial, a variabilidade e o grau de estruturação genética de algumas populações brasileiras. Foram elaborados dois mapas temáticos que, por sobreposição, permitiram visualizar o registro de L. (N.) whitmani s.l em municípios associados aos circuitos epidemiológicos da LTA e aos diferentes tipos de vegetação. L. (N.) whitmani s.l foi registrada em 720 municípios brasileiros, de vinte e seis unidades federadas, não tendo registro, apenas, em Santa Catarina, habitando diferentes tipos de vegetação e associados a variados climas. A discussão sobre L. (N.) whitmani s.l. representar um complexo de espécies está baseada em aspectos da sua biologia e da competência vetorial, que revelam sua capacidade em transmitir duas leishmânias distintas e ter hábitos diferenciados com a ocupação de diferentes ecótopos. Através da análise de isoenzimas, foi sugerido que as populações de L. (N.) whitmani s.l. das áreas estudadas (Paragominas, Santarém, Londrina e Ilhéus) representariam uma única espécie, com grandes chances de sofrer subdivisões em decorrência da evolução. Observou-se que a população do Município de Paragominas se destacou das demais por apresentar uma maior diferenciação genética, o que contribuiu para a formação de um ramo isolado na análise de agrupamentos. Numa visão epidemiológica macro-territorial, independente de estar transmitindo Leishmania (Viannia) braziliensis ou Leishmania (Viannia) shawi, sugere-se L. (N.) whitmani s.l. como o mais importante transmissor da Leishmnaiose Tegumentar Americana no Brasil.
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Leishmaniose visceral americana: avaliação dos parâmetros da capacidade vetorial de Lutzomyia longipalpis em área urbana do muncípio de Panorama, São Paulo, Brasil / American Visceral Leishmaniasis: Evalutation of parameters related to the vectorial capacity of Lutzomyia longipalpis in the urban area of Panorama municipality, São Paulo state, Brasil.

Fredy Galvis Ovallos 26 February 2016 (has links)
Introdução: A leishmaniose visceral (LV) é um importante problema de saúde pública no Brasil, com cerca 3000 mil casos notificados anualmente. Nos últimos anos, a LV tem ampliado sua distribuição em vários estados do país, associada principalmente aos processos socioambientais, antrópicos e migratórios. A LV é causada pela infecção com Leishmania infantum chagasi, transmitida, principalmente, por Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae). Este flebotomíneo apresenta ampla distribuição nas Américas, todavia, evidências sugerem que se constitui em um complexo de espécies crípticas. A dinâmica de transmissão da LV é modulada por fatores ecológicos locais que influenciam a interação entre populações do patógeno, do vetor e dos hospedeiros vertebrados. Portanto, o estudo das variáveis associadas a esta interação pode contribuir para elucidar aspectos dos elos epidemiológicos e contribuir para a tomada de decisões em saúde pública. Objetivo: Avaliar parâmetros relacionados à capacidade vetorial da população de Lu. longipalpis presente em área urbana do município de Panorama, estado de São Paulo. Métodos: Foram realizadas capturas mensais durante 48 meses para avaliar a distribuição espaço-temporal de Lu. longipalpis e investigar a circulação de Le. i. chagasi. Também foram realizados os seguintes experimentos com o vetor: captura-marcação-soltura-recaptura para estimar a sobrevida da população e a duração do seu ciclo gonotrófico, a atratividade dos hospedeiros mais frequentes em áreas urbanas, a proporção de repasto em cão, infecção experimental e competência vetorial. Resultados: Observou-se que no município de Panorama, Lu. longipalpis apresentou as frequências mais elevadas na estação chuvosa (entre outubro e março), maior densidade em áreas com presença de vegetação e criação de animais domésticos, locais aonde também foi demonstrada a circulação natural de espécimes de Lu. longipalpis infectados com Le. i. chagasi. Além disto, foi corroborado que a população de Lu. longipalpis apresentou hábito hematofágico eclético, altas taxas de sobrevivência e que foi competente para transmitir o agente da LV. Nos experimentos de laboratório foi evidenciada a heterogeneidade na infecção de fêmeas de Lu. longipalpis desafiadas a se alimentarem em cães comprovadamente infectados por L. i. chagasi e o rápido desenvolvimento do parasita neste vetor natural. Conclusões. As observações do presente estudo corroboram a capacidade vetora de Lu. longipalpis para transmitir a Le. i. chagasi e ressaltam a importância da espécie na transmissão do agente etiológico da LV. Ações de manejo ambiental, educação e promoção à saúde são recomendadas às autoridades municipais para diminuir o risco potencial de infecção na população humana e canina, considerando-se o elevado potencial vetor de Lu. longipalpis e a presença de condições que favorecem a interação dos componentes da tríade epidemiológica da LV. / Introduction: Visceral leishmaniasis (VL) is an important public health problem in Brazil, where annually about 3000 cases are notified. In the later years VL has spread through some states, associated mainly to environmental, anthropic and migratory process. Visceral leishmaniasis is caused by the infection with Leishmania infantum chagasi transmitted by the sand fly species Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae). This species have a broad distribution in the Americas, however, there are evidences suggesting that it constitutes a cryptic species complex. The VL transmission dynamic is modulated by focal ecological factors that influence the pathogen-vector-host interactions. Thus, the analyses of variables associated to this interaction could contributes to elucidate the epidemiological links and to the public health decision-making. Objective: To evaluate parameters related to the vectorial capacity of Lutzomyia longipalpis in the Panorama municipality, São Paulo state, Brazil. Methods: Monthly captures of sand flies were undertaken during 48 months to evaluate the spatial and temporal distribution of Lu. longipalpis and its natural infection with Le. i. chagasi. Experiments of capture-mark-release-recapture to estimate the population survival, the gonotrophic cycle duration and the attractiveness of the most frequent host to Lu. longipalpis were also performed. Additionally experiments to evaluate the blood feeding rate of Lu. longipalpis on dog, experimental infection and the vectorial competence were undertaken. Results: In the Panorama municipality, Lu. longipalpis presents the highest frequencies during the rainy season (October - March) with high densities in areas with vegetation near to the domiciles and with the animal husbandry. In this areas was also demonstrated the circulation of sand flies naturally infected with Le. i. chagasi. Besides, it was corroborated that Lu. longipalpis presents eclectic haematophagic habit, high survival rates and it is competent to transmit Le. i. chagasi. It was also observed the heterogeneity of the female infection rates after them take the blood meal on infected dogs and a short time to complete the extrinsic incubation period. Conclusions: the observations of this study corroborate the vectorial capacity of Lu. longipalpis and reinforce the epidemiological importance of this species in the transmission of Le. i. chagasi. Considering the high vectorial efficiency of Lu. longipalpis and the presence of conditions favoring the interaction of the VL ecological components (competent vectors, infected hosts and susceptible humans), environmental management as well as educational and health promotion measures are recommended to the municipality authorities to reduce the potential risk of human infections.
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Estudo da capacidade vetorial de Migonemya migonei (França) e de Pintomya fischeri (Pinto) (Diptera: Psychodidae) para Leishmania (Leishmania) infantum chagasi Cunha & Chagas / Study of the vectorial capacity of Migonemyia migonei (França) and of Pintomyia fischeri (Pinto) (Diptera: Psychodidae) as regards Leishmania (Leishmania) infantum chagasi Cunha & Chagas

Fredy Galvis Ovallos 18 November 2011 (has links)
Introdução - A leishmaniose visceral no Estado de São Paulo vem acometendo populações caninas e humanas de vários centros urbanos e encontra-se em franca expansão. Desde a sua introdução no Estado de São Paulo, novas áreas na região metropolitana da Grande São Paulo têm sido identificadas com a infecção na população canina e felina, sem que a espécie vetora comprovada, Lutzomyia longipalpis, tenha sido encontrada. Diferentemente de outras áreas, onde a transmissão da leishmaniose visceral se dá em ambiente urbano consolidado, na Grande São Paulo, ocorre em ambiente de transição urbano-rural. Neste ocorrem resíduos de matas nos quais os flebotomíneos antropofílicos, Pintomyia fischeri e Migonemyia migonei se desenvolvem. A capacidade vetorial é definida como a taxa diária de picadas potencialmente infectivas que a população de um vetor levará a cabo ao se alimentar em um único tipo de hospedeiro (REISEN, 1989). Objetivo Comparar a capacidade vetorial de Pintomyia fischeri e Migonemyia migonei oriundas de foco de leishmaniose visceral canina da Grande São Paulo e compará-la com a de Lu. longipalpis, proveniente de área endêmica, Campo Grande, estado de Mato Grosso do Sul, para a transmissão do agente, Leishmania (L.) infantum chagasi, da leishmaniose visceral americana. Métodos A sobrevida infectiva de cada espécie de flebotomíneo foi calculada por meio da estimativa vertical (tábua de vida) de fêmeas de primeira geração cultivadas em laboratório. Os demais parâmetros compreenderam: atratividade do cão doméstico aos flebotomíneos (dado de campo); e, em condições de laboratório: infecção experimental dos flebotomíneos pela L. (L.) i. chagasi após sua alimentação em cães infectados, período de incubação extrínseca do parasita e duração do ciclo gonotrófico. Resultados Em relação aos parâmetros estudados, observou-se respectivamente para Lu. longipalpis, Pi. fischeri e Mg. migonei: densidade de fêmeas/cão/dia 3,5, 5,5 e 0,04; proporção de fêmeas alimentando-se no cão 0,71, 0,64 e 0,70; períodos de incubação extrínseca estimados (dias) 7, 4 e 7; mediana do ciclo gonotrófico (dias) 5, 6 e 7, e sobrevida infectiva (dias) 4,13, 0,74 e 2,14. A capacidade vetorial da população de Lutzomyia longipalpis foi de 2,02 novas infecções por dia de exposição de um cão infectado. Para Pintomyia fischeri este valor compreendeu 0,108 e para Migonemyia migonei, 0,0024. Conclusões. Lu. longipalpis apresenta a capacidade vetorial em relação a Leishmania infantum chagasi 18,7 vezes à de Pi. fischeri e esta espécie 45 vezes à de Mg. migonei. Portanto, no foco de leishmaniose visceral canina da região Embu/Cotia, se demonstrada a competência para as duas espécies de flebotomíneos, Pi. fischeri poderia atuar na transmissão desta Leishmania em virtude da sua densidade elevada e infecção experimental, enquanto que a participação de Mg. migonei parece pouco provável / Introduction - Visceral leishmaniasis has been affecting canine and human populations in various urban centers in São Paulo state and the area of its distribution has been growing steadily. Since its introduction into the state, the infection has been identified in canine and feline populations of Greater São Paulo. Differently from other areas, where the transmission of visceral leishmaniasis occurs in a consolidated urban environment, in Greater São Paulo it takes place in a transitional urban-rural environment, where in the residual forests the anthropophilic sandflies Pintomyia fischeri and Migonemyia migonei are found. Vectorial capacity is defined as the daily rate of the potentially infectious bites that a vector population will inflict on one single type of host while feeding on it (REISEN, 1989). Objective To compare the vectorial capacity of Pintomyia fischeri and Migonemyia migonei from a focus of visceral canine leishmaniasis of Greater São Paulo to that of Lu. longipalpis from Campo Grande, an endemic area of the Mato Grosso do Sul state, in terms of the transmission of Leishmania (L.) infantum chagasi, the agent of American visceral leishmaniasis. Methods The infective survival time of each phlebotomine species was calculated by means of vertical estimation (life table) of first generation females bred in the laboratory. The other parameters included: the attractiveness of the domestic dog to phlebotomines (field data) and; under laboratory conditions: the experimental infection of phlebotomines by L. (L.) i. chagasi after being fed on infected dogs; the extrinsic incubation period of the parasite and the duration of the gonotrophic cycle. Results As regards the studied parameters were respectively observed for Lu. longipalpis, Pi. fischeri and Mg. migonei: the density of females/dog/day 3.5, 5.5 and 0.04; the proportion of females that fed on the dog 0.71, 0.64 and 0.70; the extrinsic incubation period (days) 7, 4 and 7 (estimated); the median gonotrophic cycle (days) 5, 6 and 7, and the infective survival period(days) 4.13, 0.74 and 2.14. The vectorial capacity of the Lutzomyia longipalpis population was calculated as 2.02 new infections per day of the exposure of an infected dog. For Pintomyia fischeri this value was 0.108 and for Migonemyia migonei, 0.0024. Conclusions. The vectorial capacity of Lu. longipalpis in relation to Leishmania infantum chagasi was 18.7 times that of Pi. fischeri and that of this latter species was 45 times that of Mg. migonei. Thus, in the focus of visceral canine leishmaniasis in the Embu/Cotia region, if the vectorial competence of the two species be demonstrated, Pi. fischeri might be active in the transmission of this leishmania by virtue of its greater density and higher experimental infection rate, whereas the participation of Mg. migonei seems unlikely

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