O tema do animal político como condição natural da autoridade visa compreender, ao menos em parte, a questão da autoridade em Aristóteles. Nessa perspectiva, o foco central desta discussão é o fundamento da autoridade numa potência natural, que pertence a um tipo específico de homem. O que exclui, por natureza, todos os demais da participação deste polo da relação de comando e subordinação. / The theme of the political animal as the natural condition of authority intends to comprehend, at least in some part, the matter of authority in Aristotle´s philosophy. In this perspective, the central focus of this discussion is that the basis of authority lays in a natural power that belongs only to a specific kind of men. Which excludes, by nature, for all the others the participation on this share of the relationship that is, by definition, one that assents on the command and subordination of the parts.

Made available in DSpace on 2016-04-28T19:33:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carlos Alessandro de Mesquita Goncalves.pdf: 20709590 bytes, checksum: bcb82e5a2d6a451470788e6d4d209587 (MD5) Previous issue date: 2014-03-12 / The objective of this dissertation is to scrutinize the argumentative construction used by the journalists responsible for the reviews published in Chart CDs of the Brazilian version of Rolling Stone. The magazine was created in the United States in the 1960s and it became one of the most prestigious musical segment in the world. The corpus of this study are aired over 2010 texts. Twenty reviews were selected because of their different lines of argument articulated in positive and negative assessments through stylistic and semantic nuances that reveal the personality of the authors who have been selected. They were examined under the light of Classical Rhetoric (Aristotle) and the New Rhetoric (Perelman & Tyteca). Some concepts of the Theory of Argumentation in Language (Ducrot) were adopted as theoretical support. The relationship between logos and pathos is the main category of analysis of this survey, whose interpretive methodology is based on quantitative to qualitative reviews of research material and results data. The first relevant finding is the fact that journalists have a good knowledge of the target of the publication, once the speech is proper to the audience, giving the prior agreement and revealing the reader profile. Although apodictic, dialectical and discursive reasoning fallacious mixed up all the time, there is a predominance of the first of these three. In relation to gender, we note a preponderance of epideictic, though the judiciary is quite used. Among the most frequent types of arguments are the ones based on the structure of the real and the underlying structure of reality. About the figures of speech, metaphor has a huge use. Comparisons and analogies also appear with intensity in part of the corpus. It is also essential to the realization that the journalistic review, which guides the reader with information and reviews on the latest music, breaks with the canonical structure of the academic review. The order of the overall plan of the genre is not respected in any text. With the exception of the technical file and the signature of the journalist, always at the beginning and end, respectively, the other constituent parts of the review are ordered without obeying any provision / O objetivo desta dissertação é verificar a construção argumentativa empregada pelos jornalistas responsáveis pelas resenhas publicadas no Guia de CDs da versão brasileira da Rolling Stone, revista criada nos Estados Unidos nos anos 1960 que se tornou uma das mais prestigiadas do segmento musical no mundo. O corpus deste estudo são textos veiculados ao longo de 2010. Foram selecionadas 20 resenhas em razão de suas diferentes linhas de argumentação, articuladas em apreciações positivas e negativas por meio de nuanças lexicais, estilísticas e semânticas que revelam a personalidade de seus autores. Elas foram examinadas sob a luz da retórica clássica (Aristóteles) e da nova retórica (Perelman & Tyteca). Alguns conceitos da Teoria da Argumentação na Língua (Ducrot) complementaram o suporte teórico. A relação entre o logos e o pathos é a principal categoria de análise deste levantamento, cuja metodologia é interpretativista com base em dados quantitativos para avaliações qualitativas do material pesquisado e dos resultados obtidos. A primeira constatação relevante é o fato de os jornalistas possuírem um bom conhecimento acerca do auditório da publicação, uma vez que a linguagem demonstra adequação à plateia, atendendo ao acordo prévio e revelando o perfil do leitor. Embora os raciocínios discursivos apodítico, dialético e falacioso misturem-se o tempo todo, verifica-se uma predominância do primeiro. Em relação aos gêneros, nota-se uma preponderância do epidíctico, apesar de o judiciário ser bastante utilizado. Entre os tipos de argumentos mais recorrentes, estão os baseados na estrutura do real e os que fundamentam a estrutura do real. Das figuras de retórica, a metáfora é a mais usada. As comparações e as analogias também aparecem com intensidade em parte do corpus. É essencial ainda a constatação de que a resenha jornalística, cuja função é orientar o leitor com informações e opiniões sobre os lançamentos musicais, rompe com a estrutura canônica da resenha acadêmica. A ordem do plano global do gênero não é respeitada em nenhum texto. Com exceção da ficha técnica e da assinatura do jornalista, sempre no início e no fim, respectivamente, as demais partes constituintes da resenha são ordenadas sem obedecer a qualquer disposição

Submitted by Nara Lays Domingues Viana Oliveira (naradv) on 2015-07-08T18:04:39Z No. of bitstreams: 1 lutecildo.pdf: 1805156 bytes, checksum: 24fdf0c633a6b7124a32bfd0e929e18e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-08T18:04:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 lutecildo.pdf: 1805156 bytes, checksum: 24fdf0c633a6b7124a32bfd0e929e18e (MD5) Previous issue date: 2013-05-22 / Nenhuma / No Teeteto de Platão a aporia é como uma espécie de vazio filosófico, pois aniquila a mais bela definição de conhecimento, isto é, a definição como crença verdadeira justificada. Um Diálogo aporético é um Diálogo sem a resposta pretendida e esse é exatamente o caso do Teeteto. Sócrates alega algumas necessidades prementes para não suster a definição. Todavia, uma investigação cautelosa revela alguma insuficiência nos contra-argumentos. Alguns, além de insuficientes são também expostos de modo sumário. Fez-se necessário então perscrutar a fim de sanar a validade dessas refutações que desembocaram na aporia do Diálogo. Mas independente disso, o problema do Teeteto é, de fato, difícil. Existe, por exemplo, uma enorme propensão à amalgamação dos conceitos de crença verdadeira e de logos. A mera definição de um logos já por si consiste numa tarefa extenuante. No século XX o conciso texto de Gettier reavivou a mesma discussão do Teeteto. Em poucas palavras ele reiterou a refutação platônica e chamou muita atenção sobre si. Esta tese versa mais propriamente sobre o Teeteto de Platão, pois esse Diálogo é o texto base e delimitado para a investigação. O que se questiona é primeiramente a validade dos contra-argumentos platônicos e em menor escala o de Gettier. Se eles não se sustêm, então ainda estamos autorizados a continuar definindo o conhecimento como crença verdadeira justificada. Após a publicação do Teeteto, com efeito, muita epistemologia foi produzida e muito do que se responde a Gettier também responde, de algum modo, ao Teeteto. A justificação epistêmica de que tanto hoje se fala, parece tratar-se do mesmo logos justificacional tratado no Teeteto. Os contemporâneos parecem perseverantes à procura do logos que os dialogantes, supostamente não encontraram. Esta tese mostra como nem Platão nem Gettier conseguiram refutar a definição tripartite. A sugestão de Costa sobre a necessidade de pressupor uma condição perspectivista e uma atualista é deveras plausível quanto à resolução do contraexemplo de Gettier. O fundacionalismo neoclássico de Bonjour é, de igual modo, uma alternativa muito plausível. É que a sua pressuposição de crenças não carentes de justificação nos livra da antiga preocupação do regresso infinito. Esse autor pressupõe uma noção de consciência não aperceptiva, através da qual se dá a relação entre a experiência sensorial e a crença básica. Em parte, pode-se dizer que o próprio Teeteto, se esquadrinhado apropriadamente, acaba por responder algumas questões, pois revela a insuficiência dos contra-argumentos. Por outra, a doxastologia contemporânea arrefece o problema com novas propostas. Em síntese, uma análise cuidadosa do próprio Teeteto aliada a um fundacionalismo claro e elucidativo responde de modo plausível ao problema aqui proposto. Todavia, sendo o Teeteto o texto base para a investigação, esta tese foca-o mais abundantemente. / In the Plato’s Theaetetus the aporia is one specie of empty philosophical, because it postpones the most admirable definition of knowledge, i. e, the definition as justified true belief. An aporetic Dialogue is a Dialogue without the answer that’s been searched and this is the case of the Theaetetus. Socrates claims some urgent necessities to does not maintain the definition. However, a careful investigation reveals some insufficiency in those counterarguments. Some of them, besides insufficient, are exposed of one summarized way. In this way, it had become necessary an investigation to attain the validity about those refutations, which ended in the Dialogue’s aporia. But despite that, the problem of Theaetetus is, in fact, very difficult. There is, for example, an enormous tendency of amalgamation among the concept of true belief and the concept of logos. The simple definition of logos is an extenuated work. In the 20th century, the concise text of Gettier gave rise to the same discussion that Theaetetus. In a few words, it corroborated with the platonic refutation and attracted much attention to itself. This thesis discusses more specifically about Plato’s Theaetetus, which is the Dialogue delimited and fundamental text to investigation. What is inquired is primarily the legitimacy of the platonic counterarguments, which one of Gettier comes in less proportion. If they are not consistent, then we are yet warranted to carry on defining knowledge as justified true belief. After Theaetetus’ publishment a large amount of epistemologies have been produced and many answers to the problem of Gettier are also, in a certain way, answers to Theaetetus. The epistemic justification that is so discussed nowadays is seems to be the same justificational logos debated in the Theaetetus. The contemporary philosophers search for the logos that the dialoguers probably did not attain. This thesis displays how neither Plato nor Gettier made to refute the tripartite definition. Costa’s suggestion about the necessity of assuming a perspectivist condition and a current condition is, indeed, plausible as the resolution of Gettier’s counterexample. Neoclassic foundationalism of Bonjour is also one alternative too plausible. Indeed, his presupposition of beliefs without necessity of justification let us free of the ancient worry of infinite regress. According to the author, is necessary to presuppose one notion of non apperceptive consciousness, whereby occur the relation between the sensorial experience and the fundamental belief. In part, if the Theaetetus, is adequately investigated, it answers some questions, because, at the end, we can see the insufficiency of the counterarguments. In other, the contemporary doxastology relieves the problem with new proposals. In short, one careful investigation of own Theaetetus allied to one clear and elucidative foundationalism answer, of plausible way, the problem here exposed. However, since that the Theaetetus is the main text to investigation, this thesis stress it more abundantly.

L’objectif de cette thèse est de penser le voyage en tant que métaphore absolue de l’existence dans les œuvres de Benjamin Fondane (1898-1944), Adonis (né en 1929) et Roberto Mussapi (né en 1952). Le thème du voyage, commun à ces trois auteurs, est ici étudié travers leur œuvre critique ou théorique, mais surtout poétique. Cette étude prend appui sur les théories du philosophe allemand Hans Blumenberg, et plus précisément sur la métaphorologie, discipline dont il a posé les bases. La thèse étudie le voyage sous ses différentes formes : la navigation maritime, l’envol, l’errance sur la terre, enfin le feu – qui correspondent aux quatre éléments et dessinent les grands axes d’une géographie mentale des auteurs. Il s’agit ainsi d’explorer les différentes potentialités du voyage, réel aussi bien que métaphorique. Le voyage par le feu, étudié dans la dernière partie, correspond à un dépassement des voyages placés sous le signe des trois autres éléments : métaphore de la mort, il pose la question du destin de l’individu dans l’au-delà. Il apparaît alors que l’élément liquide lui aussi peut intervenir pour poser la question des fins dernières : la figure du naufrage comme métaphore de la mort revêt une également une importance capitale pour nos poètes ; la métaphorologie de Blumenberg en fournit une interprétation particulièrement éclairante. Le voyage se révèle dès lors être aussi un thème propre à démontrer l’existence d’une « sagesse poétique », par opposition à l’approche conceptuelle des philosophes. Alors que le philosophe se tient sur la rive et observe de loin le naufrage, le poète est celui qui, par la poésie, fait l’expérience du naufrage et tente de la formuler. Notre thèse se présente donc aussi comme une réflexion sur l’emploi proprement poétique des mythes et des métaphores ; elle vise par là à rétablir le lien entre le logos philosophique et le mythos poétique, traditionnellement opposés. / The set objective of this thesis is to present the travel as the ultimate metaphorical interpretation of life and existence in the works of Benjamin Fondane (1898-1944), Adonis (1929) and Roberto Mussapi (1952). Through their critical and theoretical essays and particularly through their poetic works, we decipher their own perception of travel. This analysis is based on concepts defined by the German philosopher Hans Blumenberg and particularly his theory of ‘metaphorology’. Navigating the elements of land, sea, air and fire – these four quintessential pillars of man’s ‘mental map’– we ultimately discover the different possibilities of the real travel as well of the metaphorical one, a travel which ultimately gets shipwrecked. This work is as much a reflection on the travel as it is a ‘reconstruction’ of the poetic journey. While exposing its most preferred constructs, the myths enriching them and its scope in relation to universal knowledge, the travel becomes not only a metaphor of our existence but also the looking-glass through which ‘poetic wisdom’ becomes revealed. This thesis suggests connecting links between the philosophical “logos” and poetical “mythos”, two traditionally opposing sides with the resulting conclusion that life is indeed a journey and man is its helpless and bound traveler.

The philosopher Heraclitus has been renowned for a great amount of time. Despite that fact the remaining fragments of his work have just recently been assembled to the composed form they have today. Among these fragments there are a couple of terms that stands out amongst others; one of them is the term logos. The main focus of this thesis is devoted to the mystery and usage of the term logos, which comes into a great display in fragment number 50. The ambition of the thesis is to evaluate and compare three interpreters’ readings of Heraclitus while having a close focus on his usage of the word logos in fragment 50. One of these interpreters, Martin Heidegger, may have the most radical reading of Heraclitus’ logos among the three. Because of his philosophical standpoint he interprets Heraclitus in a way which has never been done before. The other two do not have Heidegger’s phenomenological perspective, by which Heidegger broadens our understanding of Heraclitus fragments, which isn’t as the thesis will show unproblematic. The other two interpreters G.S. Kirk and Charles H. Kahn both do a thorough reading and translation of all the fragments, whereas Heidegger is more selective in his reading of the fragments. Heidegger doesn’t have the same intention in his interpretation as Kirk or Kahn; therefore may he be said to be more selective in his reading of Heraclitus. While Kirk and Kahn depict a more naturalistic ethic tendency in Heraclitus, Heidegger illustrates an ontological tendency which speaks about being and its’ constitution and expression as such. At the end of the thesis there is an analytic part which compares and investigates the possible difficulties in comparing the three readings. The thesis acknowledges the possibility of impossibility in ever understanding the extent of Heraclitus thoughts around logos; the three interpreters hopefully show the scope of understanding Heraclitus’ thoughts around this term.

[pt] Esta tese tem por objetivo apresentar o percurso genético do diálogo como uma prática discursiva oral que se tornou um gênero literário até o momento que foi utilizado como meio de expressão poético e filosófico por autores antigos. A partir da obra homérica, que foi o pilar ético, epistemológico, político e pedagógico para a organização da cultura grega, esse importante gênero tornou-se a base para a elaboração das primeiras reflexões que culminaram no surgimento do Teatro e da Filosofia na Grécia. / [en] This thesis aims to present the genetic path of dialogue as an oral discursive practice, which has become a literary genre, up to the moment that was used as a way of poetic and philosophical expression by ancient authors. From this Homeric work, which was the ethical, epistemological, political and pedagogical pillar for the organization of Greek culture, this important genre became the basis for the elaboration of the first reflections that culminated in the emergence of Theater and Philosophy in Greece.

At the turn of second and third century Catechetic school in Alexandria comes with new motions. It reevaluates the system of Platon and stoical philosophy and opens new chance to the CHristian paradigm. Naturally it becomes evident in the philosophy of education. Clement´s three degrees way MYÉSIS-TELÉTÉ-EPOPTEIA can be inspired nowadays. One of the method is the using of EIKÓN and dialog.

Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-09-21T12:35:27Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 956936 bytes, checksum: 274315e5a6b7035d98a5aebf6b7efd1d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-21T12:35:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 956936 bytes, checksum: 274315e5a6b7035d98a5aebf6b7efd1d (MD5) Previous issue date: 2017-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present thesis, entitled – “Merleau-Ponty and the aesthetic experience of the world” – aimed to explore the aesthetic statute of Maurice Merleau-Ponty ‘s thought. For this purpose, several Works of the philosopher were consulted, highlighting the Phenomenology of Perception. Taking as a starting point the sensitive experience, structured by the relation between the body itself and the world, whose developments attest the carnal interconnection between them. This relationship is marked by an expressive fecundity which pulsates in each part of the carnal tissue and mobilizes the body in the invention of the ways of significations, by which the meaning of the sensitive experience is culturally conveyed. This expressive fecundity deflagrates an aesthetic logos, a knowledge, initially mute, which emerges in the sensitive experience and is uttered in the activity of the body itself. The ways of expression, in particular the language and the pictorial art , are prototypes of this dialectical exercise by which the meaning of the sensitive experience fecundates the activity of the various actors in the world of life. / A presente tese, intitulada – “Merleau-Ponty e a experiência estética do mundo” – teve como objetivo explorar o estatuto estético do pensamento de Maurice Merleau-Ponty. Para isso, foram consultadas várias obras do filósofo, com destaque para Fenomenologia da Percepção. Parte-se da experiência sensível, estruturada pela relação entre o corpo próprio e o mundo, cujos desdobramentos atestam a imbricação carnal entre eles. Tal relação é marcada por uma fecundidade expressiva que pulsa em cada parte do tecido carnal e mobiliza o corpo na invenção dos modos de significação, pelos quais o sentido da experiência sensível é comunicado culturalmente. Essa fecundidade expressiva deflagra um logos estético, um saber, a princípio mudo, que emerge na experiência sensível e se faz proferido na atividade do corpo próprio. Os modos de expressão, em especial a linguagem e a arte pictórica, são protótipos desse exercício dialético pelo qual o sentido da experiência estética fecunda a atividade dos vários atores no mundo da vida.

Mito y logos se unen en la descripción del mito que admite una representación (Vergegenwärtigung) y es comprensible para el entendimiento: muqologei=n”. De este modo, aquel logos que era en el principio” es él mismo un mito, si no se hiciera presente (vergegenwärtigt) a sí mismo como logos. El principio de la religión, el Eterno mismo, deja narrar en el judaísmo un mito que culmina en un logos y puede ser interpretado como tal. En el cristianismo, la auto-re-presentación del principio de la religión como autorreflexión, esto es, la encarnación, pone al logos antes que al mito: El que me ve a mí, ve al Padre” (Jn. 14, 9). Esto es lo que distingue al cristianismo de aquello que ha de permanecer ajeno al judaísmo, pues: No puedes ver mi rostro y seguir viviendo” (Ex. 33, 11ss). --- ‘In the beginning was the logos’ –or was it rather the mythos? On the Re-presentation Principle in Judaism and Christianity”. Myth and logos are united in the description of myth which allows for a re-presentation (Vergegenwärtigung) and is comprehensible for the understanding: muqologei=n”. Thus, that logos which was in the beginning” would be itself a myth, if it does not present (vergegenwärtigt) itself as logos. The principle of religion, the Eternal itself, allows in Judaism the narration of a myth that ends in a logos and can be interpreted as such. In Christianity, the self-representation of the principle of religion as self-reflection, that is, incarnation, puts the logos before the myth: He who has seen me has seen the Father” (Jn., 14,9). This is what distinguishes Christianity from that which will remain foreign to Judaism, since: you cannot see my face; for no one shall see me and continue to live” (Ex. 33, 11ff).

O tema do animal político como condição natural da autoridade visa compreender, ao menos em parte, a questão da autoridade em Aristóteles. Nessa perspectiva, o foco central desta discussão é o fundamento da autoridade numa potência natural, que pertence a um tipo específico de homem. O que exclui, por natureza, todos os demais da participação deste polo da relação de comando e subordinação. / The theme of the political animal as the natural condition of authority intends to comprehend, at least in some part, the matter of authority in Aristotle´s philosophy. In this perspective, the central focus of this discussion is that the basis of authority lays in a natural power that belongs only to a specific kind of men. Which excludes, by nature, for all the others the participation on this share of the relationship that is, by definition, one that assents on the command and subordination of the parts.