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Caracterização físico-química e efeito sobre bactérias orais de uma lectina de sementes de Andira surinamensis (Bondt) Splitg. ex Amshoff. / Physicochemical Characterization and the Effect on Oral Bacteria Strains of a seed lectin from Andira surinamensis (BONDT) SPLITG. ex AMSHOFF.Nobre, Camila Bezerra January 2012 (has links)
NOBRE, C. B. Caracterização físico-química e efeito sobre bactérias orais de uma lectina de sementes de Andira surinamensis (Bondt) Splitg. ex Amshoff. 2012. 93 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-10-31T20:03:44Z
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Previous issue date: 2012 / Andira surinamensis (Bondt) Splitg. ex Amshoff seeds, a species belonging to the Leguminosae family, Papilionoideae subfamily, Dalbergieae tribe, have a glucose/mannose specific lectin rabbit erythrocytes that agglutinate native or treated with proteolytic enzymes. The lectin from Andira surinamensis seeds was purified by affinity chromatography on Mannose-Sepharose matrix followed by ion exchange chromatography on DEAE-Sephacel matrix. This procedure resulted in a purified lectin, named ASL. ASL purification process was monitored by specific hemagglutinating activity and SDS-PAGE, where it was observed that this lectin is composed of six protein bands, a higher molecular weight of approximately 20 kDa and five other bands of lower apparent molecular weight between 15 and 12 kDa.The intact molecular mass of the purified lectin was determined by mass spectrometry with electrospray ionization (ESI). The analysis of the intact mass spectrum showed the presence of two majority ions of molecular mass 12.220+ 2 and 13.258 + 2 Da. ASL also had its primary structure partially sequenced by mass spectrometry sequence. This lectin is a glycoprotein and shows high stability, being able to maintain their hemagglutinating activity in a wide pH range and after exposure to temperatures up to 80 °C for 1 hour. After dialysis against the chelating agent EDTA, ASL had its hemagglutinating activity decreased, but recovered its activity after the addition of metals, being dependent on divalent metal cations. We also evaluate the effect of ASL on planktonic bacterial growth and biofilm formation and found that it interfered with the growth of two different planktonic gram-positive bacterial strains (Streptococcus mitis and Streptococcus salivarius) and biofilm formation by Stafilococcus aureus e Streptococcus salivarius. / As sementes de Andira surinamensis (Bondt) Splitg. ex Amshoff, uma espécie pertencente à família Leguminosae, subfamília Papilionoideae, tribo Dalbergieae, possuem uma lectina glicose/manose específica, que aglutina eritrócitos de coelhos nativos ou tratados com enzimas proteolíticas. A lectina de sementes de Andira surinamensis foi purificada através de cromatografia de afinidade em matriz de Sepharose-Manose seguida por cromatografia de troca iônica em matriz de DEAE-Sephacel. Esse procedimento resultou na lectina purificada, nomeada de ASL. O processo de purificação da ASL foi monitorado pela atividade hemaglutinate específica e SDS-PAGE, onde se observou que essa lectina é composta por seis bandas protéicas, uma de maior peso molecular aparente de aproximadamente 20 kDa e outras cinco bandas de menor peso molecular aparente entre 15 e 12 kDa. A massa molecular intacta da lectina purificada foi determinada através da técnica de espectrometria de massa com Ionização por Eletrospray (ESI). A análise do espectro de massa intacta mostrou a presença de dois íons majoritários de massa molecular de 12.220+ 2 e 13.258 + 2 Da. ASL também teve sua estrutura primária parcialmente sequenciada através de espectrometria de massa sequencial. Essa lectina é uma glicoproteína e demonstra elevada estabilidade, sendo capaz de manter sua atividade hemaglutinante em uma ampla faixa de pH e após exposição a temperaturas de até 80 ºC por 1hora. Após diálise contra o agente quelante EDTA, ASL teve sua atividade hemaglutinante diminuída, porém recuperou sua atividade após a adição de metais, mostrando-se dependente de cátions metálicos divalentes. Foi avaliado também o efeito da ASL no crescimento planctônico bacteriano e na formação de biofilmes e observou-se que ela interferiu no crescimento planctônico de duas diferentes cepas bacterianas gram-positivas (Streptococcus mitis e Streptococcus salivarius) e na formação de biofilme por Staphylococcus aureus e Streptococcus salivarius.
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Caracterização estrutural parcial e biológica de uma lectina de sementes de Dioclea reflexa Hook F. / Partial biological and structural characterization of a seed lectin Dioclea reflex Hook F.Pereira Júnior, Francisco Nascimento January 2014 (has links)
PEREIRA JÚNIOR, F. N. Caracterização estrutural parcial e biológica de uma lectina de sementes de Dioclea reflexa Hook F. 2014. 103 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2015-01-22T20:56:52Z
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Previous issue date: 2014 / Lectins are proteins that have at least one non-catalytic domain capable of reversibly bind to specific mono-or oligosaccharides. Lectins are widely distributed in many plants as well as animals and other organisms. In general, lectins are very abundant in plant seeds, especially in the Leguminosae family. Hundreds of lectins have been isolated and characterized from plants belonging to different families of this division. The legume lectin family is the group of this protein class further studied, in particular highlighted the subtribe Diocleinae. Lectins Diocleinae have a high degree of structural similarity, but the same was not true about the biological activities. This variability lies in details that can be analyzed in studies based structures. In this context, this paper describes the partial structural and biological characterization of a lectin present in seeds Dioclea reflexa Hook F. belonging to the family Leguminosae, subfamily Papilionoideae, tribe Phaseoleae, subtribe Diocleinae. The seed lectin Dioclea reflexa (DrfL) was purified in a single step by affinity chromatography on Sephadex G-50 column. The lectin strongly agglutinated rabbit erythrocytes and was inhibited by D-mannose and methyl-α-D-manoside. The hemagglutinating activity of the DrfL is optimum pH 5.0, 6.0 and 7.0, stable at a temperature of 50 ° C. Similar to other lectins of the subtribe Diocleinae, analysis by mass spectrometry indicated that the lectin D. reflex has three chains (α, β and γ) with masses of 25,562; 12,874 and 12,706 Da, respectively, and has no disulfide bonds or glycosylation. The primary sequence of DrfL shows great similarity with other lectins from species of the same genus. The protein was crystallized by vapor diffusion bonding method in the presence of X-man and was determined to a resolution of 1.76 Å. DrfL presented relaxing effect on smooth muscle and endothelial aortas rat and showed inflammatory activity in the rat paw edema model. The lectin D. reflexa exhibited low cytotoxicity against Artemia sp. / Lectinas são proteínas que possuem no mínimo um domínio não catalítico capaz de se ligar reversivelmente a mono ou oligossacarídeos específicos. As lectinas são amplamente distribuídas em muitas plantas, bem como em animais e outros organismos. Geralmente, as lectinas são muito abundantes em sementes de plantas, especialmente na família Leguminosae. Centenas de lectinas já foram isoladas e caracterizadas de plantas pertencentes a diferentes famílias dessa divisão. A família das lectinas de leguminosas representa o grupo desta classe proteica mais bem estudada, em especial destaque a subtribo Diocleinae. As lectinas de Diocleinae apresentam um alto grau de similaridade estrutural, porém o mesmo não se observa quanto às atividades biológicas. Esta variabilidade reside em detalhes que podem ser analisados em estudos baseados em estruturas. Neste contexto, o presente trabalho descreve a caracterização estrutural parcial e biológica de uma lectina presente em sementes de Dioclea reflexa Hook F., pertencente à família Leguminosae, subfamília Papilionoideae, tribo Phaseoleae, subtribo Diocleinae. A lectina de sementes de Dioclea reflexa (DrfL) foi purificada em uma única etapa através de cromatografia de afinidade em coluna Sephadex G-50. A lectina aglutinou fortemente eritrócitos de coelho e foi inibida por D-manose e α-metil-D-manosídeo. A atividade hemaglutinante da DrfL é ótima nos pH 5,0;6,0 e 7,0, e estável a uma temperatura de 50 °C. Semelhante a outras lectinas da subtribo Diocleinae, a análise por espectrometria de massas indicou que a lectina de D. reflexa possui possui três cadeias (α, β e γ) com massas de 25.562, 12.874 e 12.706 Da, respectivamente, e não possui ligações dissulfeto ou glicosilações. A sequência primária da DrfL apresenta grande similaridade com outras lectinas de espécies do mesmo gênero. A proteína foi cristalizada pelo método de difusão de vapor na presença do ligante X-man e foi resolvida a uma resolução de 1,76 Å. DrfL apresentou efeito relaxante em músculo liso de aortas endotelizadas de rato e apresentou atividade inflamatória no modelo de edema de pata de rato. A lectina de D. reflexa exibiu baixa citotoxicidade contra náuplios de Artemia sp.
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AvaliaÃÃo do efeito da lectina de Cratylia floribunda em feridas cutÃneas experimentais / EVALUATION OF THE EFFECT FROM Cratylia floribunda LECTIN IN EXPERIMENTAL CUTANEOUS WOUNDSIngrid Samantha Tavares de FigueirÃdo 05 June 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O trauma tecidual à seguido por uma cascata de eventos celulares e bioquÃmicos que resulta na formaÃÃo da ferida cicatrizada. Este processo pode ser dividido em trÃs fases: inflamaÃÃo, proliferaÃÃo e remodelaÃÃo. Lectinas sÃo (glico) proteÃnas que podem reconhecer e se ligar reversivelmente a carboidratos ou a outras substÃncias derivadas de aÃÃcares. Cratylia floribunda à uma espÃcie de leguminosa, encontrada exclusivamente na AmÃrica do sul da qual foi isolada a lectina de Cratylia floribunda (CFL). O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos do tratamento tÃpico diÃrio com a CFL em um modelo de cicatrizaÃÃo de lesÃes cutÃneas em camundongos. Feridas cirÃrgicas (1cm2) foram produzidas sob condiÃÃes assÃpticas na regiÃo dorsal de camundongos Swiss albinos (27-33g, n= 23/grupo), sendo estes posteriormente randomizados em dois grupo experimentais de acordo com o tipo de tratamento estabelecido: grupo C (soluÃÃo salina) ou grupo CFL (100 Âg/mL). As feridas foram tratadas diariamente com 100 μL de cada soluÃÃo durante todo o perÃodo pÃs-operatÃrio (PO). As lesÃes cutÃneas foram submetidas à avaliaÃÃes clÃnicas diÃrias durante 12 dias, onde investigou-se parÃmetros macroscÃpicos relacionados à fase inflamatÃria e de fibroplasia. Os fragmentos de pele retirados nos dias de biÃpsia (2o, 7o e 12o dias PO) foram processados e analisados histopatologicamente. Paralelamente, verificou-se a capacidade da lectina em induzir a liberaÃÃo de citocinas prÃ-inflamatÃrias (TNF-α) por macrÃfagos in vitro. CFL reduziu a frequÃncia, intensidade e a duraÃÃo dos sinais flogÃsticos edema e hiperemia. No 10 e 11 dias PO a presenÃa de crosta nas feridas do grupo tratado com a lectina foi significativamente menor (p<0,05) que no grupo controle. CFL antecipou a formaÃÃo do tecido de granulaÃÃo, sendo este visualizado em maior percentual das lesÃes cutÃneas. O grupo CFL apresentou um maior percentual de contraÃÃo das Ãreas das lesÃes desde os primeiros dias de tratamento e se manteve atà o 12 dia PO (p<0,05). As maiores diferenÃas entre os percentuais de contraÃÃo das lesÃes entre os grupos ocorreram no 1 dia PO (diferenÃa de 22,5%) e no 5 dia PO (diferenÃa de 20,5%). As Ãreas compreendidas pelas curvas (ASC) de evoluÃÃo em ambos os grupos demonstrou diferenÃa estatÃstica entre os grupos (C - 6,27  0,85; CFL - 4,00  1,28, p<0.05). Em relaÃÃo ao grupo C, CFL apresentou de forma significativa (p<0,05) um maior percentual de animais com feridas cicatrizadas no 10 e 11 dia de PO. O tratamento com a lectina antecipou o surgimento de tecido cicatricial, sendo estatisticamente significante (p<0,05) a frequÃncia com que este foi observado no 6 e 8 dia PO. As anÃlises histopatolÃgicas mostraram que o tratamento com a CFL favoreceu a resoluÃÃo da fase inflamatÃria. AlÃm disso, a fase proliferativa foi antecipada no grupo CFL, sendo este aspecto evidenciado pela presenÃa de um tecido de granulaÃÃo fibroso desde o 7 dia de PO, enquanto que no mesmo perÃodo, as lesÃes do grupo C apresentavam uma formaÃÃo inicial deste tecido. No 12 de PO foi observado uma completa reepitelizaÃÃo das lesÃes tratadas com CFL, enquanto que no grupo C um tecido de granulaÃÃo sendo ainda invadido por fibras colÃgenas. CFL in vitro estimulou a liberaÃÃo de TNF- α em cultura de macrÃfagos peritoneais de camundongos. Esses resultados mostram que a lectina de Cratylia floribunda modula a fase inflamatÃria do processo cicatricial de lesÃes cutÃneas em camundongos. Hipotetizamos que in vivo a lectina estimula cÃlulas residentes (macrÃfagos) a liberaÃÃo de TNF-α. Em conjunto, esses resultados revelam que a CFL favorece o reparo de lesÃes. / The tissue injury evokes a physiological process of complex cellular and biochemical events that results in wound healing. This process can be divided into three phases: inflammation, proliferation and remodeling. Lectins are (glyco)proteins that can recognize and reversibly bind to carbohydrates or other substances derived from sugars. Cratylia floribunda is a leguminous species, found only in South America, from which was isolated Cratylia floribunda lectin (CFL). The aim of this work was to evaluate the topical treatment of cutaneous wounds using CFL at a cicatricial model. Surgical wounds (1cm2) were produced aseptically in the dorsal region of male Swiss mice (27-33g; n=23/group), which were randomized in two experimental groups according to the treatment set: C (150 mM NaCl) or CFL (100 Âg/mL). Wounds were treated topically, daily, with 100 ÂL from each solution throughout all the post-operative period (PO). Clinical evaluation of the skin lesions was performed along 12 days and the parameters investigated were some macroscopic signals of inflammation and fibroplasia. Cutaneous biopsies have been carried out at 2nd, 7th and 12th PO to histopathological analysis. In parallel, the ability of the lectin to induce the in vitro macrophage release of TNF-α, a pro-inflammatory cytokine, was evaluated. CFL reduced the frequency, intensity and duration of some flogistics signals, such as edema and hiperemy. At 10th and 11th PO the wounds treated with CFL had significantly less crust (p <0.05) than the lesions of the C group. CFL anticipated the formation of granulation tissue, being displayed in a greater percentage of skin lesions. The CFL group injuries presented a higher percentage of area contraction at the firsts day of treatment and this effect remained until the 12th PO (p<0,05). The major differences of the area contraction between the groups occurred at 1st PO (22.5%) and 5th PO (20.5%). CFL group showed a statistically lower area under the curve (AUC) of the area measures than the C group (C-6,27Â0,85; CFL- 4,00Â1,28, p<0.05). Compared to control group, CFL group showed a significant (p <0.05) percentual of animals with healed wounds at 10th and 11th PO. Treatment with the lectin anticipated the appearance of the cicatricial tissue, being statistically significant (p <0.05) the frequence that it was observed at 6th and 8th day PO. The histopathological analyses revealed that the treatment with CFL diminished the inflammatory phase of the wound healing. Moreover, the proliferation phase was anticipated in CFL group, since there was a fibrous granulation tissue since 7th PO on the lesions treated with CFL, while, at the same period in the C group lesions, there was an initial formation of the granulation tissue. At 12th PO, it was observed a complete reepithelization of the lesions treated with CFL, while, in C group lesions, there was a few collagen fibers among the granulation tissue. CFL stimulated the in vitro release of TNF-α in peritoneal macrophages culture of mice. Those results show that Cratylia floribunda lectin modulates the inflammatory phase of the cicatricial process from cutaneous lesions in mice. We postulate that in in vivo the lectin stimulates resident cells (macrophages) for liberation of TNF-α. Together, those results reveal that CFL favors the repair of lesions.
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Estudo da atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva da lectina isolada de sementes de Lonchocarpus sericeus (Poir.) Kunth. / Study of antiinflammatory and antinonociceptive activities of lectin from lonchocarpus sericeus seeds (poir.) kunthMÃrio RogÃrio Lima Mota 18 July 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Lectins are non-immune (glyco)proteins that can recognize and reversibly bind to carbohydrates or other substances derived from sugars. Lonchocarpus sericeus seeds (LSL) shows a molecular mass of 23555  15 Da and a a-metyl glucopyranoside and N-acetyl-glucosamine binding specificity. The aim of this work was to evaluate the antinoceptive and antiinflammatory activity of lectin from Lonchocarpus sericeus seeds (LSL). To do so, we used swiss mice (25-35g). In the antiinflammatory activity studying, LSL (10 or 100 mg/kg; i.v.; 15 minutes) inhibited the migration (neutrophil rolling and adhesion) to the peritoneal cavities of animals stimulated with carrageenan (Cg), and the effect seems to be related to the cytokines (TNF-a and IL-1b) and chemokines (MIP-1a [CCL3], KC [CXCL1]) level reduction induced by this lectin. The LSL inhibitory effect on the neutrophil migration seems to be also related to the nitric oxide (NO) systemic levels increasing. LSL was effective on the NO increasing on animalsâ serum. The pretreatment of mice using aminoguanidin (nitric oxide reduced synthase inhibitor) reversed the antiinflammatory effect of lectin on the neutrophil migration. Still referring to the anti-inflammatory activity, LSL was effective on inhibiting the neutrophil migration to the peritoneal cavities of animals immunized and stimulated with ovalbumin (OVA), but the lectin was unable to inhibit an in vitro neutrophil migration induced by MIP-2, showing an indirect action of LSL (cytokines and chemokines) on the migration inhibition. In the antinoceptive study, LSL (3 or 10 mg/kg; i.v.; 30 minutes) reduced abdominal contortion induced by acetic acid and only decreased the second phase of formalin test, showing an activity on the inflammatory pain. In the hot plate test LSL didnât show any effects. To evaluate the anti-inflammatory pain, we did a study based on the anthihypernociceptive activity. Thus, LSL (10 or 100 mg/kg; i.v.; 15 minutes) inhibited the mechanical hypernociception induced by carrageenan and ovalbumin (immunized animals) intraplantarly administration, but not induced by prostaglandin E2. (PGE2). This effect was correlated to the block of neutrophil influx, suggested by the reduction of myeloperoxidase (MPO) levels on animalâs paws pretreated with LSL (3 or 10 mg/kg; i.v.; 15 minutes) and stimulated with carregeenan. This antihyperalgesic effect seems to be highly dependent of the cytokines (TNF-a and IL-1b) and chemokines (MIP-1a [CCL3], KC [CXCL1]) level decreasing, since LSL (10 or 100 mg/kg; i.v.; 15 minutes) reduced these mediatorsâ levels on animalâs paws pretreated with Cg (intraplantar). Corresponding to the possible central activity, LSL (10 mg/kg; i.v.) did not alter the motor activity and not provoked depression on animals. LSL acute toxicity was evaluated by treating the rats with LSL (10 mg/kg; i.v.) during seven days analyzing several parameters of the animals: kidney functions (wet weight, urea dosage), liver functions (wet weight, kinetic evaluation of aspartate aminotransferase and alanine aminotransferase), heart (wet weight) stomach (wet weight and visual evaluation of possible lesions), variation in body weight of treated animals and leukogram. The obtained results didnât show any alteration on the evaluated parameters suggesting that LSL doesnât show any toxicity on animals. In conclusion, the antinoceptive and antihyperalgesic activity of LSL are associated to the inhibition of the neutrophil migration; it is probably a reflection of an inhibition on cytokines and chemokines free flowing and for the increasing of NO free flow. Additionally, this lectin doesnât show acute toxicity and central effects / Lectinas sÃo (glico)proteÃnas de origem nÃo imune e que podem reconhecer e se ligar reversivelmente a carboidratos ou a outras substÃncias derivadas de aÃÃcares. A lectina de sementes de Lonchocarpus sericeus (LSL) apresenta massa molecular aparente de 23555  15 Da e especificidade de ligaÃÃo a N-acetil-glicosamina e α -metil-glicopiranosÃdeo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva da Lectina de sementes de Lonchocarpus sericeus (LSL). Para tal, utilizamos camundongos Swiss albinos (25-35g). No estudo da atividade antiinflamatÃria, LSL (3 ou 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) inibiu a migraÃÃo (rolamento e adesÃo de neutrÃfilos) para a cavidade abdominal de animais estimulados com carragenina (Cg), e este efeito parece estar relacionado com a reduÃÃo dos nÃveis de citocinas (TNF-α and IL-1β) e quimiocinas (MIP-1α [CCL3], KC [CXCL1]) por esta lectina. O efeito inibitÃrio da LSL sobre a migraÃÃo de neutrÃfilos, parece tambÃm envolver o aumento nos nÃveis sistÃmicos de Ãxido nÃtrico (NO), pois LSL (10 mg/kg; e.v.) foi capaz de aumentar os nÃveis de NO no soro de animais, e o prÃ-tratamento de camundongos com aminoguanidina (inibidor da Ãxido nÃtrico sintase induzida) foi capaz de reverter o efeito aniinflamatÃrio desta lectina sobre a migraÃÃo de neutrÃfilos. Ainda em relaÃÃo à atividade antiinflamatÃria, LSL foi capaz de inibir a migraÃÃo de neutrÃfilos para a cavidade peritoneal de animais imunizados e estimulados com ovoalbumina (OVA), porÃm, esta mesma lectina foi ineficaz em inibir a migraÃÃo de neutrÃfilos in vitro estimulada por MIP-2, demonstrando entÃo um papel indireto da LSL (reduÃÃo de citocinas e quimiocinas) na inibiÃÃo da migraÃÃo. No estudo da atividade antinociceptiva, LSL (10 ou 100 mg/kg; e.v.; 15 minutos) reduziu as contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico e diminuiu somente a segunda fase do teste da formalina, demostrando uma atividade sobre a dor inflamatÃria. No teste da placa quente, LSL nÃo apresentou efeito. Para avaliar a dor inflamatÃria realizaram-se estudos de atividade antihipernociceptiva. Assim, LSL (3 ou 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) inibiu a hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida por administraÃÃo intraplantar de carragenina e ovalbumina (animais imunizados) mas nÃo a induzida por prostaglandina E2 (PGE2). Este efeito foi correlacionado ao bloqueio do influxo de neutrÃfilos, sugerido pela reduÃÃo dos nÃveis de mieloperoxidase (MPO) nas patas de animais prÃ-tratados com LSL (3 ou 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) e estimulados com carragenina. Este efeito antihiperalgÃsico parece tambÃm depender da reduÃÃo dos nÃveis de citocinas (TNF-α and IL-1β) e quimiocinas (MIP-1α [CCL3], KC [CXCL1]), uma vez que LSL (3 ou 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) reduziu os nÃveis destes mediadores no tecido da pata de animais estimulados com Cg (intraplantar). Em relaÃÃo a uma possÃvel atividade central, LSL (10 mg/kg; e.v.) nÃo alterou a atividade motora e nem provocou depressÃo nos animais. A toxicidade aguda foi avaliada pelo tratamento de camundongos com LSL (10 mg/kg; e.v.), durante sete dias consecutivos, atravÃs de vÃrios parÃmetros: funÃÃes do rim (peso Ãmido, dosagem de urÃia) e do fÃgado (peso Ãmido, avaliaÃÃo da cinÃtica da aspartato amino transaminase e alanina amino transaminase), coraÃÃo (peso Ãmido), estÃmago (peso Ãmido e avaliaÃÃo visual de possÃveis lesÃes), variaÃÃo de massa corporal dos animais tratados e leucograma. Os resultados obtidos nÃo mostraram qualquer alteraÃÃo dos parÃmetros avaliados, demonstrando que a LSL nÃo apresenta nenhuma toxicidade nos animais. Em conclusÃo, a atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva da LSL està associada com a inibiÃÃo da migraÃÃo de neutrÃfilos, que provavelmete à reflexo da inibiÃÃo da liberaÃÃo de citocinas e quimiocinas e do aumento na liberaÃÃo de NO. Adicionalmente, esta lectina nÃo apresenta efeitos centrais nem toxicidade aguda
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Isolamento e caracterização de uma nova lectina da casca de Schinus terebinthifolius (aroeira-da-praia) / Isolation and characterization of a new lectina from Schinus terebinthifolius barkSilva, Roberto José Amaro da 20 December 2017 (has links)
Lectins are proteins or glycoproteins that recognize free or conjugated carbohydrates, reversibly binding to them. Lectins participate in several events of the immune system of plants and animals and assisting in the process of cell adhesion and recognition. Schinus terebinthifolius belongs to the family Anacardiaceae, which is resistant to various types of insect injury. This work aimed at the isolation and characterization of a new lectin from the shell of S. terebinthifolius (SteBL). The bark extract (20%, w/v)
was prepared in 0.15 M NaCl solution for 16 h at 4°C. The extract was treated with ammonium sulfate in different concentrations (0-20%, 20-40%, 40-60% and 60-80%). The hemagglutinating activity (HA) of the fractions were evaluated with rabbit erythrocyte suspension 2.5% (m/v). Subsequently, the supernatant fraction – FS 40%, which presented the highest specific activity, was subjected to chitin matrix affinity chromatography, where about 125 μg of protein was applied on a chitin column
equilibrated with 0.15 M NaCl. showed HA were eluted with 1.0 M acetic acid. The chromatographic profile of the chitin column showed an active protein peak (SHA: 65536) after elution with 1.0 M acetic acid (0.0625 mg protein). Then the partially isolated SteBL was characterized as the effect of temperature (30-100 ° C), pH (3-10), divalent cations (Ca2+, Mn2+ and Zn2+) on. The same preparation was also evaluated on polyacrylamide gel (10% w/v) under denaturing conditions in the presence and
absence of 2-Mercaptoethanol. N-acetylglucosamine and lactose carbohydrates showed inhibition, expressing a reduction of about 75% and 99%. , SteBL HA was partially isolated and showed a thermal stability over a wide temperature range with a maximum activity at 50 ° C (SHA: 131.072) and pH 5 (SHA: 131.072) and ionindependent. In order to completely isolate SteBL, a new extract from the bark of the mastic was prepared in 50 mM Tris-HCl buffer pH 8.0 (20%, w/v), where it was filtered on activated charcoal and subjected to chitin matrix affinity chromatography followed by anion exchange chromatography (DEAE-Sepharose), where it was possible to isolate a peptide of about 24 kDa. / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As lectinas são proteínas ou glicoproteínas que reconhecem carboidratos livres ou conjugados, ligando-se reversivelmente a eles. Lectinas possuem diversas funções e aplicações biotecnológicas tais como atividade antimicrobiana, inseticida, imunomoduladora, cicatrizante, antitumoral, dentre outras. Schinus terebinthifolius (Aroeira-da-praia) pertence à família Anacardiaceae, apresenta resistência contra
vários tipos de lesões causadas por insetos. Esse trabalho teve como objetivo o isolamento e a caracterização de uma nova lectina da casca de S. terebinthifolius (SteBL). O extrato da casca (20%, p/v) foi preparado em solução de NaCl 0,15 M por 16 h a 4 ºC. O extrato foi tratado com sulfato de amônio em diferentes concentrações (0-20%, 20-40%, 40-60% e 60-80%). A atividade hemaglutinante (AH) das frações foram avaliadas com suspensão de eritrócitos de coelho 2,5% (m/v). Posteriormente,
a fração sobrenadante - FS40%, que apresentou maior atividade específica, foi submetida a cromatografia de afinidade em matriz de quitina, onde foi aplicado cerca de 125 μg de proteína numa coluna de quitina equilibrada com NaCl 0,15 M. As amostras que apresentaram AH foram eluídas com ácido acético 1,0 M. O perfil cromatográfico da coluna de quitina mostrou um pico de proteína ativo (AHE: 65.536) após eluição com ácido acético 1,0 M (0,0625 mg de proteína). Em seguida a SteBL
parcialmente isolada foi caracterizada quanto ao efeito da temperatura (30-100°C), pH (3-10), cátions divalentes (Ca2+, Mn2+ e Zn2+) na AH. Também a mesma preparação foi avaliada em gel de poliacrilamida (10% (p/v) em condições desnaturantes na presença e ausência de 2-Mercaptoetanol. Os carboidratos N-acetilglucosamina e lactose apresentaram inibição, expressando uma redução de cerca de 75 % e 99,97% respectivamente da HA da SteBL parcialmente isolada. A SteBL parcialmente
purificada apresentou estabilidade térmica em uma ampla faixa de temperatura com uma atividade máxima a 50 ° C (AHE: 131.072) e pH 5 (AHE: 131.072) e íonindependente. Com a finalidade de isolar totalmente a SteBL, um novo extrato da casca da aroeira foi preparado em solução tampão Tris-HCl 50 Mm pH 8,0, onde o mesmo foi filtrado em carvão ativado e submetido a cromatografia por afinidade em
matriz de quitina seguida por cromatografia de troca aniônica – DEAE-Sepharose, onde foi possível o isolamento de um peptídeo de cerca de 24 kDa.
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Resolução da estrutura tridimensional de uma lectina de sementes de Canavalia grandiflora Benth. com efeitos sobre mecanismos inflamatórios / Resolving the three-dimensional structure of a lectin from Canavalia grandiflora Benth. with effects on inflammatory mechanismsBarroso Neto, Ito Liberato January 2010 (has links)
BARROSO NETO, Ito Liberato. Resolução da estrutura tridimensional de uma lectina de sementes de Canavalia grandiflora Benth. com efeitos sobre mecanismos inflamatórios. 2010. 103 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-25T12:16:49Z
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Previous issue date: 2010 / Plant Lectins can be defined as non-immune origin proteins having at least one non-catalytic domain that binds reversibly in a specific fashion to a mono-or oligosaccharide. The legume lectin family group represents the best studied of these proteins, in particular highlighted the subtribe Diocleinae, which has the best characterized representative, ConA. Lectins Diocleinae show a high degree of structural similarity, but the same does not regarding biological activities and specificity to different carbohydrates, which makes it important to research in structural and biological levels of its various members, among them the Canavalia grandiflora Benth. The lectin from Canavalia grandiflora (Congr) was purified according to Ceccato (2001) and was crystallized by vapor diffusion method at 293 K. Crystals were obtained in a state containing 0.5 M of cadmium sulfate hydrate, 0.1 M HEPES pH 7.5 and 1.0 M sodium acetate trihydrate. The crystals have the orthorhombic space group I222, the unit cell has the dimensions a = 67.70 Å, b = 55.90 Å and c = 107.46 Å and angles? =? =? = 90 °, giving a monomer in the asymmetric unit and a content of 42.53% solvent in the crystal. The structure was solved to 2.19 Å and phase problem was solved by the method of molecular replacement using the coordinates of Canavalia gladiata as a template (PDB: 2D7F). The refinement showed satisfactory "rfactor" and "Rfree" with 22.6 and 27.4 respectively and only one amino acid residue in a region of the Ramachandran disallowed. Despite the high structural similarity, small changes in the direction of key amino acids may be responsible for the diversity in the biological applications as a result of the residues of the carbohydrate binding site which are retained despite changes in spatial orientation. The primary sequence of the lectin from C. grandiflora has great similarity with lectins of the same genus, but it has the largest number of mutations representative of the genus Dioclea, characterizing it as the subgenus Canavalia nearest Dioclea and canavalias is among the most primitive. The Congregation edamatogênica showed activity in a model of paw edema (sc) and relaxing effect on smooth muscle of rat aorta endothelial, but the effects appear to be weak compared to other lectins Diocleinae. / Lectinas de plantas podem ser definidas como proteínas de origem não imune que possuem pelo menos um domínio não catalítico que se liga reversivelmente de maneira específica a um mono- ou oligossacarídeo. A família das lectinas de leguminosas representa o grupo destas proteínas mais bem estudadas, em especial destaque a subtribo Diocleinae, que possui o representante mais bem caracterizado, a ConA. As lectinas de Diocleinae apresentam um alto grau de similaridade estrutural, porém o mesmo não ocorre quanto às atividades biológicas e especificidade a carboidratos variados, o que torna importante a investigação em níveis estruturais e biológicos dos seus diversos membros, dentre eles a Canavalia grandiflora Benth. A lectina de sementes de Canavalia grandiflora (ConGr) foi purificada de acordo com Ceccato (2001) e foi cristalizada pelo método de difusão de vapor a 293 K. Cristais foram obtidos em uma condição contendo 0,5 M de sulfato de cádmio hidratado, 0,1 M de HEPES pH 7.5 e 1,0 M de acetato de sódio triidratado. Os cristais apresentam o grupo espacial ortorrômbico I222, a cela unitária tem como dimensões a=67,70 Å, b=55,90Å e c=107,46 Å e ângulos ?=?=?=90º, sendo observado um monômero na unidade assimétrica e um conteúdo de 42,53% de solvente no cristal. A estrutura foi resolvida a 2,19Å e o problema de fase foi solucionado pelo método de substituição molecular utilizando as coordenadas da Canavalia gladiata como modelo (PDB: 2D7F). O refinamento satisfatório apresentou “Rfactor” e “Rfree” com 22,6 e 27,4 respectivamente e apenas um resíduo de aminoácido em região não permitida do Ramachandran. Apesar da alta similaridade estrutural, pequenas mudanças na orientação de aminoácidos chaves, podem ser responsáveis pela diversidade nos resultado de aplicações biológicas como os resíduos do sítio de ligação a carboidrato, que apesar de conservados possuem modificações na orientação espacial. A seqüência primária da lectina de C. grandiflora apresenta grande similaridade com lectinas do mesmo gênero, porém ela concentra o maior número de mutações representativas do gênero Dioclea, caracterizando-o como o subgênero de Canavalia mais próximo de Dioclea, e dentre as canavalias é a mais primitiva. A ConGr apresentou atividade edamatogênica em modelo de edema de pata (s.c.) e efeito relaxante em músculo liso de aortas de ratos endotelizadas, porém os efeitos mostram-se fracos frente a outras lectinas de Diocleinae.
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Tabhys: um peptídeo com atividade lectínica extraído de Tabernaemontana hystrix / Tabhys: a peptide with lectin activity extracted from Tabernaemontana hystrixPeron, Gabriela 31 August 2015 (has links)
Lectinas são proteínas que possuem pelo menos um domínio não catalítico que se liga reversível e especificamente a um monossacarídeo ou oligossacarídeo. A capacidade de ligação a diferentes tipos de açúcares torna essas moléculas ferramentas úteis no estudo de diversos processos celulares específicos. Embora as lectinas de plantas sejam amplamente estudadas, aquelas referentes à família Apocynaceae ainda são pouco exploradas. Resultados prévios obtidos pelo nosso grupo de pesquisa mostraram que extratos brutos de súber do caule da apocinácea Tabernaemontana hystrix Steud apresenta atividade hemaglutinante. Além de aglutinar eritrócitos do sistema ABO, a putativa aglutinina foi capaz de estimular a síntese de RNAm de IL-6 e TGF- beta em células esplênicas de camundongos. À vista disso, no presente projeto tivemos como objetivo identificar, caracterizar bioquimicamente e avaliar o possível potencial imunoestimulador da aglutinina de T. hystrix. Os extratos de T. hystrix obtidos por meio da farinha de raspas do súber apresentaram atividade hemaglutinante, o que não foi observado no extrato do caule destituído de súber e no extraído das folhas. Para comprovar que se tratava da atividade observada anteriormente, obtivemos a inibição da hemaglutinação com a glicoproteína fetuína, mas não houve inibição por monossacarídeos. Foi determinado um protocolo de isolamento da hemaglutinina com precipitação do extrato do súber com sulfato de amônio, cuja atividade foi recuperada no material precipitado na faixa de 30 a 60% de saturação, seguido de cromatografias sequenciais por (1) interação hidrofóbica (HiTrap Octyl), (2) troca catiônica (HiTrap SP), (3) fase reversa (EC Nucleosil C18) e (4) afinidade (Blue Sepharose). Nessas colunas a atividade foi recuperada do (1) material não retido e dos eluatos (2 e 4) com 1M e 0,5M de NaCl, respectivamente, e (3) 83% de acetonitrila. Esse protocolo produziu uma preparação homogênea contendo um peptídeo cuja análise eletrofóretica revelou massa molecular (MM) aproximada de 3kDa e concentração hemaglutinante mínima de 50g/mL. A fim de determinar se esse peptídeo formava estrutura quaternária (dímeros, tetrâmetros, etc.), característica da maioria das lectinas de plantas, submeteu-se a preparação a uma eletroforese em gel nativo (PAGE), não sendo observadas mudanças na MM do peptídeo e nem a presença de outras moléculas com MM maiores que pudessem estar associadas a ele, o que sugere que a aglutinina de T. hystrix (denominado aqui de Tabhys) é um peptídeo de MM aproximada de 3kDa. O fato da heveína, um dos peptídeos lectínicos com atividade antifúngica mais estudado, ter especificidade por quitina nos motivou a tentar o isolamento do peptídeo em coluna desse polissacarídeo. Observou-se atividade hemaglutinante e presença de peptídeo com MM de 3kDa no material eluído com Ácido acético a 0,1M da coluna de quitina. Curiosamente, nenhuma de nossas preparações foram capazes de inibir o crescimento do fungo Trichophyton rubrum. O peptídeo purificado foi testado quanto a sua capacidade em induzir a proliferação celular e a produção de citocinas em células esplênicas murinas. Os resultados dos ensaios de RT-PCR em tempo real e citometria de fluxo demonstraram que o a aglutinina de T. hystrix não foi capaz de estimular a proliferação de linfócitos, entretanto, induziu o aumento de mensagem para a citocina TGF-beta, cujo pico de produção ocorreu em célula estimuladas com 37ng/mL. Neste estudo, relatamos a presença de um peptídeo no extrato de T. hystrix com atividade hemaglutinante, o que é relativamente raro e novo. Devido a isso, este estudo pode proporcionar novas perspectivas e paradigmas nos estudos das lectinas a nível molecular e estrutural. / Lectins are proteins that have at least one non-catalytic domain that binds specifically and reversibly to a monosaccharide or oligosaccharide. This ability to bind to different types of sugars makes these molecules useful tools in the study of various specific cellular processes. Although the plant lectins are widely studied, those belong to Apocynaceae family are still little explored. Previous results obtained by our research group showed that bark crude extracts from Tabernaemontana hystrix Steud (Apocynaceae) had hemagglutination activity. Besides to agglutinate erythrocytes from ABO blood group system, the putative agglutinin induced the synthesis of IL-6 and TGF-beta mRNA in mouse spleen cells. Here we aim to identify, characterize biochemically and evaluate the possible immunostimulatory potential of T. hystrix agglutinin. The haemagglutination activity was obtained from crude extracts of bark flour, but not of flours of stems without bark and leaves. The activity of the bark extract was similar to that from the previous study, since the haemagglutination was inhibited by the glycoprotein fetuin, but not by monosaccharides. An isolation protocol was determined by using ammonium sulfate precipitation, with haemagglutination activity recovered in the range of 30-60% of saturation, and sequential chromatography procedures: (1) hydrophobic interaction (HiTrap Octyl), (2) cation-exchange (HiTrap SP), (3) reverse phase (EC Nucleosil) and (4) affinity (BlueSepharose) chromatography. From these columns the activity was recovered in the (1) unbound material, and eluates (2 and 4) with 1M and 0,5M of NaCl, respectively, and (3) 83% acetonitrile. On the basis of electrophoresis analysis, the protocol produced a preparation comprised of only band corresponding a peptide with molecular weight (MW) of about 3-kDa, with minimum haemagglutination concentration of 50g/ml. To determine if this molecule arrangement had a quaternary structure arrangement, a feature of most known lectins, we submitted the preparation to a native electrophoresis. Because there was neither change in migration pattern nor presence of molecules of higher molecular mass, we suggested that T. hystrix peptide (Tabhys) is a peptide with MW of about 3-kDa. Since hevein, which is a most studied lectin-like peptide with antifungal activity, binds specifically to chitin, we performed an affinity chromatography in the chitin column with bark extract. We observed haemagglutination activity and the presence of peptide with MW of 3-kDa in the material bound to column and eluted with 0,1M acetic acid. Curiously, this peptide was not able to inhibit the growth of the fungus Trichophyton rubrum. Thereafter, when the purified peptide was used to stimulate murine spleen cells, we detected the expression of TGF-beta message, with a peak production obtained in cell stimulated with 37 ng/mL of Tabhys. In the current study, we isolated a peptide from crude extract of T. hystrix bark with haemagglutination activity, providing new perspectives in molecular and structural researches of peptide lectins.
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Caracterização de lectinas de leguminosas por espectrometria de massa / Caracterizaton of Legume lectins by Mass SpectrometrySimões, Rafael da Conceição January 2011 (has links)
SIMÕES, Rafael da Conceição. Caracterização de lectinas de leguminosas por espectrometria de massa. 2011. 91 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-06-29T13:14:44Z
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Previous issue date: 2011 / Mass spectrometry is a technique widely used in all prod uctive sectors. Since the late '80s with the emergence of soft ionization techniques, mass spectrometry has been widely disseminated in the analysis of biopolymers such as fatty acids, nucleic acids, oligosaccharides and especially proteins. Lectins are proteins of nonimmune origin that have at least one specific and reversible binding carbohydrate domain, without the ability to modify them. These proteins are widely distributed in nature. Lectins isolated from seeds of legumes are among the most studied and have high homology degree, being an important molecular marker of evolution in this clade. This study aimed to characterize some legume lectins by m ass spectrometry. Lectin EVA and LAA with 240 and 237 amino acid residues respectively, were analyzed for native mass and sequence of amino acids determined, showing a high degree of homology with other legume lectins. Lectin ConGF, a ConA-like, was analyzed for protein content in the crystal. Was determined that bot h mature chain and proteolytic fragments are present to form crystal, which indicates no difference between the chains structure covalently linked together by weak interactions. The partial sequence shows that ConGF has several structural features within the subtribe Diocleinae. All results demonstrate that mass spectrometry is a versatile and robust tool for characterizing proteins and can be successfully used to obtain structural information of lectins. / A espectrometria de massa é uma técnica amplamente utilizada em todos os setores produtivos. Desde o final dos anos 80 com o surgimento de técnicas de ionização brandas, a espectrometria de massa vem sendo amplamente difundida na análise de biopolímeros como ácidos graxos, ácidos nucléicos, oligossacarídeos e principalmente proteínas. Lectinas são proteínas de origem não imune que possuem pelo menos um domínio de ligação específica e reversível a carboidratos, sem a capacidade de modificá-los. Estas proteínas são amplamente distribuídas na natureza. As lectinas isoladas de sementes de leguminosas estão entre as mais estudadas e possuem alta homologia, sendo importantes marcadores moleculares da evolução dentro desta família vegetal. Este trabalho teve como objetivo caracterizar lectinas da família Leguminosae através de espectrometria de massa. As lectinas de Erythrina velutina (EVA) e Luetzelburgia auriculata (LAA) com 240 e 237 resíduos de aminoácidos respectivamente foram analisadas quanto a massa molecular nativa e foi determinada a sequencia de aminoácidos. As estruturas primárias mostraram alto grau de homologia com outras lectinas de leguminosas. A lectina ConGF, uma ConA-Like, foi analisada quanto ao conteúdo protéico do cristal. O cristal está composto da cadeia madura alfa e seus os fragmentos proteolíticos, o que indica não haver diferença entre a estrutura ligada covalentemente e as cadeias unidas por interações fracas. A sequência parcial demonstra que ConGF possui características estruturais da subtribo Diocleinae. Todos os resultados demonstram que a técnica de espectrometria de massa é uma ferramenta versátil e robusta para caracterização de proteínas e pode ser usada com sucesso para obtenção de informações estruturais de lectinas.
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Efeito antiinflamatório e antinociceptivo da lectina de sementes de Canavalia boliviana Piper: mecanismos e mediadores envolvidos / Potencial anti-inflammatory and antinociceptive activities of lectin from Canavalia boliviana seeds PiperFigueiredo, Jozi Godoy January 2010 (has links)
FIGUEIREDO, Jozi Godoy. Efeito antiinflamatório e antinociceptivo da lectina de sementes de Canavalia boliviana Piper: mecanismos e mediadores envolvidos. 2010. 157 f. Tese (Doutorado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-07-20T15:25:49Z
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Previous issue date: 2010 / Lectins are non-immune (glyco)proteins that can recognize and reversibly bind to carbohydrates or other substances derived from sugars. The lectin from seeds of Canavalia boliviana Piper (CboL) is a protein of aproximately ± 100 KDa with a binding specificity to D-Glucose. The aim of this work was to evaluate the anti-inflammatory and antinoceptive activity of lectin from Canavalia boliviana seeds. To this end, we used Swiss mice (25-35g) and Wistar rats (150-220g). In the study of anti-inflammatory activity, CboL (1, 5 and 10 mg / kg, and i.v. 15 minutes) reduced vascular permeability and inhibited the migration of neutrophils (rolling and adhesion) to the peritoneal cavity of animals stimulated with carrageenan (Cg), and this effect seems to be related to the reduction of the concentration of proinflammatory cytokines (TNF-α, IL-1β) and the concentration of anti-inflammatory cytokine (IL-10). Co-administration of CboL with D-glucose (sugar ligand) reversed its anti-inflammatory activity, suggesting involvement of the lectin site in this activity. CboL heated at 100°C for 10 minutes inhibited the anti-inflammatory effect, indicating the importance of the reported biological structure activity. The lectin did not induce the production of nitric oxide in serum. What is more, in relation to anti-inflammatory activity, CboL was able to inhibit the migration of neutrophils into the peritoneal cavity of immunized animals and when stimulated with ovoalbumin (OVA), the same lectin was effective in inhibiting the migration of neutrophils in vitro stimulated by MIP-2, thus demonstrating a direct role of CboL inhibition in migration. In the study of antinociceptive activity, CbolL (1, 5 and 10 mg / kg, i.v.; 15 minutes) reduced the writhing induced by acetic acid and decreased the first and second phase of the formalin test, showing activity on pain and neurogenic inflammation. In the hot plate test, CboL had no effect involving opioid receptors, wich was confirmed by modulation with naloxone. To assess the hypernociception, esthesiometer mechanic was used. Thus CboL (1, 5 and 10 mg / kg, i.v.; 15 minutes) inhibited the induced mechanical hypernociception intraplantar administration of Cg, prostaglandin E2 (PGE2) and OVA (immunized animals). This effect correlated to the blockade of the influx of neutrophils, suggested by the decreased activity of myeloperoxidase in the legs of animals pretreated with CboL (5 mg / kg, and v, 15 minutes) and stimulated by Cg and OVA. This anti-hipernociception did not seem to be involved in the reduction of local concentrations of TNF-α and IL-1β or increase in IL-10 since CboL (5 mg / kg, i.v.; 15 minutes) did not reduce levels in these mediators in the paw tissue of animals stimulated with Cg. CboL was also able to establish itself in the model hypernociceptive effect. The intra-cerebro-ventricular CboL (10, 30 and 100 µg) proved effective in inhibiting the hypernociception induced by Cg, confirming once again the effect of opioid receptors by modulation with naloxone. Regarding the effects caused by central activity, CboL (1, 5 and 10 mg / kg) did not alter the locomotor and motor activity in animals. The subchronic toxicity was evaluated by treating mice with CboL (5 mg / kg, i.v.) for 14 consecutive days for several parameters of kidney function (blood urea nitrogen) and liver (evaluation of the kinetics of aspartate transaminase and alanine amino transaminase), heart, stomach (evaluation of possible injuries), body weight and leukogram. The results did not show any change in the parameters evaluated, demonstrating that the CboL did not show any toxicity in animals. Therefore, anti-inflammatory and antinociceptive CboL is associated with inhibition of neutrophil migration, which probably reflects the inhibition of the release of TNF- α and IL-1β and increased IL-10, and that there is involvement of PGE2 via antigen. The effect seems to occur via the central opioid system. / Lectinas são (glico) proteínas de origem não imune e que podem reconhecer e se ligar reversivelmente a carboidratos ou a outras substâncias derivadas de açúcares. A lectina de sementes de Canavalia boliviana Piper (CboL) é uma proteína de aproximadamente 100 KDa e especificidade de ligação a D-Glicose. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antiinflamatória e antinociceptiva da CboL. Para tal, utilizamos camundongos Swiss (25-35g) e ratos Wistar (150-220g). No estudo da atividade antiinflamatória, CboL (1, 5 e 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) reduziu a permeabilidade vascular e inibiu a migração de neutrófilos (rolamento e adesão) para a cavidade peritoneal de animais estimulados com carragenina (Cg), e este efeito parece estar relacionado com a redução da concentração de citocinas pró-inflamatórias (TNF-alfa, IL-1beta) e aumento da concentração da citocina antiinflamatória (IL-10). A administração conjunta de CboL com D-Glicose (açúcar ligante) reverteu sua atividade antiinflamatória, sugerindo participação do sítio lectínico nesta atividade; o aquecimento de CboL a 100oC, por 10 minutos, inibiu seu efeito antiinflamatório, indicando a importância de sua estrutura na atividade biológica relatada. A lectina não induziu a produção de óxido nítrico no soro. Ainda em relação à atividade antiinflamatória, CboL foi capaz de inibir a migração de neutrófilos para a cavidade peritoneal de animais imunizados e estimulados com ovoalbumina (OVA), esta mesma lectina foi eficaz em inibir a migração de neutrófilos in vitro estimulada por MIP-2, demonstrando então um papel direto da CboL na inibição da migração. No estudo da atividade antinociceptiva, CboL (1, 5 e 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) reduziu as contorções abdominais induzidas por ácido acético e diminuiu a primeira e segunda fase do teste da formalina, demonstrando uma atividade sobre a dor neurogênica e inflamatória. No teste da placa quente, CboL apresentou efeito possivelmente envolvendo receptores opióides confirmado pela modulação com naloxona. Para avaliar a hipernocicepção foi utilizado o estesiômetro mecânico. Assim, CboL (1, 5 e 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) inibiu a hipernocicepção mecânica induzida por administração intraplantar de Cg, prostaglandina E2 (PGE2) e OVA (animais imunizados). Este efeito foi correlacionado ao bloqueio do influxo de neutrófilos, sugerido pela redução da atividade da mieloperoxidase nas patas de animais pré-tratados com CboL (5 mg/kg; e.v.; 15 minutos) e estimulados por Cg e OVA. Este efeito anti-hipernociceptivo não parece estar envolvido com a redução local das concentrações de TNF- e IL-1 ou aumento de IL-10, uma vez que CboL (5 mg/kg; e.v.; 15 minutos) não reduziu os níveis destes mediadores no tecido da pata de animais estimulados com Cg. CboL também foi hábil em demonstrar efeito sobre o limiar basal noiceptivo no modelo de hipernocicepção. A via intra-cerebro-ventricular CboL (10, 30 e 100 µg) se mostrou eficiente em inibir a hipernocicepção induzida por Cg confirmando mais uma vez o efeito de receptores opióides através da moludação com naloxona. Em relação a efeitos provocados por uma atividade central, CboL (1, 5 e 10 mg/kg; e.v.) não alterou a atividade motora e locomotora nos animais. A toxicidade subcrônica foi avaliada pelo tratamento de camundongos com CboL (5 mg/kg; e.v.), durante 14 dias consecutivos, através de vários parâmetros: funções do rim (dosagem de uréia) e do fígado (avaliação da cinética da aspartato amino transaminase e alanina amino transaminase), coração, estômago (avaliação de possíveis lesões), massa corporal e leucograma. Os resultados obtidos não mostraram qualquer alteração dos parâmetros avaliados, demonstrando que a CboL não apresenta toxicidade. Portanto, a atividade antiinflamatória e antinociceptiva da CboL está associada com a inibição da migração de neutrófilos, que provavelmente é reflexo da inibição da liberação de TNF-alfa e IL-1beta e aumento de IL-10 e que há envolvimento de PGE2 e da via antigênica. O efeito central parece ocorrer via sistema opióide.
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Purificação e caracterização parcial de uma lectina pró-inflamatória de sementes de Bauhinia bauhinioides MART / Purification and partial characterization of a pro-inflammatory lectin from Bauhinia bauhinoides Mart (Caesalpinoideae) seedsSilva, Helton Colares da January 2010 (has links)
SILVA, Helton Colares da. Purificação e caracterização parcial de uma lectina pró-inflamatória de sementes de Bauhinia bauhinioides MART. 76 f. : Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica. Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-23T12:09:43Z
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Previous issue date: 2010 / A new galactose-specific lectin, named BBL, was purified from seeds of the Caesalpinoideae plant, Bauhinia bauhinioides, by precipitation with solid ammonium sulfate followed by two steps of ion exchange chromatography, and its pro-inflammatory activity was evaluated. The lectin haemagglutinated rabbit and humans erythrocytes (native and treated with proteolytic enzymes), which occurred independent on presence of divalent cations, was stable at 60 °C for 60 min, had an optimum pH between pH 8.0 and 9.0 and was inhibited after incubation with D-galactose and its derivatives, especially α-methyl-D-galactopyranoside. The pure protein was found to have a molecular mass of 31 kDa by SDS–PAGE and 28,305 Da by electrospray ionization mass spectrometry. The s.c. injection of BBL induced dose-dependent paw edema at all doses tested, an effect that occurred via carbohydrate site interaction and that was significantly reduced by L-NAME, indicating the important participation of nitric oxide in the late phase of the edema induced by BBL. These findings indicate that this lectin can be used as a tool to better understand the mechanisms involved in inflammatory responses. / As sementes de Bauhinia bauhinioides Mart, uma espécie pertencente à Família Leguminosae, Subfamília Caesalpinoideae, Tribo Cercideae, possuem uma lectina Galactose/Lactose específica, que aglutina eritrócitos de coelho e humanos nativos ou tratados com enzimas proteolíticas. A lectina de sementes de B. bauhinioides foi purificada por precipitação com sulfato de amônio seguida por cromatografias de trocas iônica em DEAE-Sephacel e em HiTrap SP, essa última acoplada a HPLC. Esse procedimento resultou na lectina purificada, nomeada BBL. O processo de purificação da BBL foi monitorado por SDS-PAGE e observou-se que a lectina purificada é caracterizada por um perfil eletroforético composto por uma banda única, com massa molecular aparente de aproximadamente 31 kDa, tanto na presença quanto na ausência de um agente redutor. A análise por espectrometria de massas indicou que BBL possui massa molecular de 28310 Da e, por cromatografia de exclusão molecular, observou-se que a lectina, na sua forma nativa, parece assumir uma estrutura tetramérica. A lectina de sementes de B. bauhinioides não é uma glicoproteína e demonstra elevada estabilidade, sendo capaz de manter sua atividade hemaglutinante em uma ampla faixa de pH, após exposição a temperaturas de até 60º C por 1 hora e após diálise contra EDTA. BBL foi testada quanto a atividade pró-inflamatória utilizando o modelo de edema de pata em ratos, tendo sido observada uma indução significativa de edema nos animais tratados com BBL na dose de 1,0 mg/kg sendo esta atividade pró-inflamatória inibida pela incubação prévia da lectina com 0,1 M de D-galactose. Foi avaliado também o efeito pró-inflamatório da BBL em presença de bloqueadores farmacológicos de dois importantes mediadores inflamatórios e observou-se que o L-NAME, um inibidor não-seletivo da enzima Óxido Nítrico Sintase, inibiu significativamente o edema causado pela lectina, sugerindo que a atividade pró-inflamatória causada por BBL envolve a participação do oxido nítrico. Esses resultados reforçam a idéia da utilização de lectinas vegetais como ferramentas biotecnológicas em estudos sobre os mecanismos implicados na resposta inflamatória.
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