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Convergências e divergências conceituais sobre o livre arbítrio em Santo Agostinho e CalvinoPiva, Daniel 23 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-23 / In this work the author begins with a short historic introduction about Saint Augustine, John Calvin and Free Will in order to deal specifically with their similarities and differences concerning this subject. His goal is to contribute to a larger understanding about the human will and its limitations from the perspective of Science of Religion, thus enlarging the field of knowledge of the humanities. / Neste trabalho o autor faz uma pequena introdução histórica sobre Santo Agostinho, João Calvino e o tema Livre-Arbítrio para tratar especificamente das convergências e divergências entre estes dois teólogos sobre o referido tema. Seu objetivo é contribuir para o maior entendimento sobre a questão da vontade humana e suas limitações sob o ponto de vista das Ciências da Religião, ampliando assim o campo do conhecimento das humanidades.
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O \'De libero arbitrio\' de Agostinho de Hipona / Augustine of Hippo\'s De libero arbitrioRicardo Reali Taurisano 22 June 2007 (has links)
Este trabalho tem por objetivos, além de apresentar uma tradução da primeira parte do De libero arbitrio libri tres, de Agostinho de Hipona, empreender um estudo, dos três livros, em seus diferentes aspectos, retóricos e filosóficos. O De libero arbitrio, apesar de seu sentido de unidade, tem características específicas em cada uma de suas três partes. O livro I, de forte influência estóica, apresenta-se um diálogo; o livro II, se mantém a mesma estrutura dialógica, apresenta, porém, evidentes características neoplatônicas. Se as duas primeiras partes podem dizer-se dialéticas, a terceira, no entanto, sofre grave transformação, tanto em sua dispositio, quando Agostinho abdica da forma dialogal para empreender um longo discurso contínuo, como em sua elocutio, ao lançar mão de uma linguagem que, de modo inequívoco, evidencia uma mudança não só de auditório como de pensamento. O De libero arbitrio, em seu livro III, torna-se, a certa altura, uma obra de teologia, em que a concepção platônicosocrática de mundo, do Agostinho dos primeiros dois livros, cede espaço a uma visão mais cristã, influenciada sobremodo pela teologia do apóstolo Paulo, uma visão menos otimista do ser humano como ser autônomo e capaz de soerguer-se, por sua livre iniciativa. Essa mudança conceitual considerável, em seus aspectos discursivo e filosófico, evidencia uma alteração muito mais profunda, uma espécie de turning point, não apenas na obra e na vida do próprio homem, então não mais o filósofo e sim o presbítero de Hipona; não mais o pensador neoplatônico, e sim o doutor eclesiástico; mas também um turning point para a época, demarcando, de certo modo, o fim de toda uma civilização, o fim do mundo antigo, com a derrocada da visão clássica do homem, e o conseqüente princípio da era medieval. / This work has as main objectives, besides offering a translation of the first part of the De libero arbitrio libri tres of Augustine of Hippo, undertake a study of the three books, in its different aspects, rhetorical and philosophical. The De libero arbitrio, in spite of its sense of unity, has specific characteristics in each of its three parts. Book I, predominantly influenced by Stoicism, shows itself a dialog; book II, although maintaining the same dialogical structure, shows, nevertheless, evident Neoplatonic characteristics. If the two first parts may be called dialectical, the third, however, is the object of a severe metamorphosis, as in its dispositio, when Augustine resigns the cross-examination form to undertake a long uninterrupted discourse; as in its elocutio, when he adopts a style that undoubtedly makes clear a change not only in his auditory, but in his thought as well. The De libero arbitrio, then, in its third book becomes at a certain point a theological work, in which the Platonic-Socratic comprehension of the world of the young Augustine (of the first two books) yields to a more Christianized view, much influenced by the theology of the apostle Paul, which sustains a less optimistic image of man as a autonomous being, capable of raising himself through his free choice of the will. This remarkable conceptual change, in its discursive and philosophical aspects, shows a still deeper mutation, a kind of \"turning point\", not only in the works and life of the man, no longer the philosopher, but the presbyter of Hippo; no longer the Neoplatonic thinker, but the Doctor of the Church; but also a \"turning point\" to the epoch, delimiting, to a certain extent, the end of a civilization, the end of Antiquity, with the overthrow of the classical view of man and the consequential beginning of the mediaeval era.
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A natureza humana e a liberdade no pensamento de S. R. Hirsch / Human nature and freedom in S.R. Hirsch\'s thoughtSternschein, Ruben Gerardo 18 September 2017 (has links)
O projeto de pesquisa consiste na análise dos diversos escritos de Samson Raphael Hirsch (1808-1888) a fim de descobrir o sistema de pensamento que sustentou suas diversas posturas controversas, com especial ênfase no tema do livre-arbítrio. Baseando-nos na hipótese de existir um sistema coerente, investigamos a ideia do livre-arbítrio em sua obra e buscamos analisar qual seu grau de consistência no conjunto dos escritos, qual seu grau de coerência interna e qual sua relação com outros temas por ele abordados. De acordo com nossa hipótese, a ideia de liberdade humana sustentada por Hirsch resume-se da seguinte forma: todos os indivíduos encontram-se limitados e determinados tanto pela informação genética quanto pela história pessoal vivida. Entretanto, esses fatores não impõem apenas uma atitude em cada circunstância nova, senão delimitam um contexto de opções. Uma dentre todas as opções é a divina e, portanto, aquela que mais condiz com a essência e a missão da pessoa. Apenas essa opção é escolhida em plena liberdade, sem influências ou determinantes limitadores. Assim, a heteronomia divina se configura, retrospectivamente, como a essência da autonomia humana. Os fatores circunstanciais mencionados são percebidos como ferramentas para o desenvolvimento do propósito divino, que se revela como a realização mais autêntica do indivíduo. Para refletir sobre isso, identificamos alguns tópicos recorrentes (Psicologia e Epistemologia; a Natureza e a Matéria; a História e o Tempo; e a Política). Estes temas acionam a discussão sobre a liberdade em sua obra e, por isso, intitulam os capítulos da presente tese de doutorado. Também confrontamos as percepções de Hirsch com as dos principais autores que se debruçaram sobre o mesmo tema. Revisamos essas ideias à luz das pesquisas sobre Hirsch e, finalmente, no contexto histórico e filosófico no qual ele atuou. / This research project consists of an analysis of the several works by Samson Raphael Hirsch (1808-1888) in order to ascertain the system of thought upon which many of his controversial conclusions are based, with special emphasis on the topic of free will. Relying on the hypothesis that a coherent system exists, I have investigated how Hirschs work approached the idea of free will, the degree of consistency in said approach, its internal coherence and its relationship with other topics discussed by the author. According to the hypothesis, Hirsch\'s idea of human freedom is summarized as follows: all individuals are limited and determined by both genetic information and personal history. However, those factors do not impose one single attitude for each new circumstance, but rather delimit a context of options. One of all such options is the divine option, the one that most matches the essence and mission of a given person. Only this option is chosen in full freedom, devoid of influences or limiting determinants. Thus, divine heteronomy is, retrospectively, the essence of human autonomy. The circumstantial factors mentioned above are perceived as tools for the development of the divine purpose, which reveals itself as the most authentic fulfillment of the individual. In order to reflect better on the issue, I identified a few relevant and recurring topics for a more detailed analysis (Psychology and Epistemology, Nature and Matter, History and Time, and Politics). Those issues are the bases used for the discussion in this work about freedom in Hirschs work, and as such the chapters that compose the thesis were named accordingly. I have also compared Hirsch\'s perceptions with those of the main authors who have delved on the same topic. These ideas are reviewed in light of existing research on Hirsch, and, finally, of the historical and philosophical context under which he produced his works.
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A alma e o livre-arbítrio em Santo Agostinho: uma trajetória da pedagogia do Circuitum nostrumWilton Lima dos Santos 25 August 2014 (has links)
O Trabalho de dissertação se baseia principalmente nos livros Sobre a
Potencialidade da Alma: De quantitate animae e De libero arbítrio, escritos por
Santo Agostinho. Discorremos sobre o processo de conceituação do ente alma e da
solução do problema do livre arbítrio através do sistema pedagógico agostiniano
circuitum nostrum. Veremos que esse ente imaterial que nos faz racionais e,
portanto, humanos, é o que mais se aproxima de Deus, de todos os entes da
criação. Um ente Imortal, com ideias inatas, sem divisão e que monitora todas as
funções do corpo, possibilitando ao ser humano o uso das memórias, da razão e da
racionalidade. Subsistindo em si mesma, ela permanece mesmo depois da
separação do corpo, como uma entidade única e portadora de todas as lembranças
do corpo que animava para a vida. Apresentando-se como um dualista, Santo
Agostinho, nos revela que embora a alma esteja no corpo ela não está presa ao
corpo, porém no corpo. Sem crescimento ou envelhecimento esse ente imaterial,
sem dimensões é real, porém desconhecido do próprio sujeito que a acolhe. Um
ente que mantém o princípio vital e de animação (animus) do corpo. Quando essa
alma é educada pela racionalidade permite ao ser humano o uso pleno da liberdade
na escolha moral do agir, ou livre arbítrio. Veremos que a influência de Sócrates,
Platão e do neoplatonismo através dos diálogos inseridos no sistema pedagógico
agostiniano circuitum nostrum e, a relação entre o pedagogismo de Paulo Freire
como um espelho do agostiniano, através do diálogo como produtores de sujeitos
ativos na transformação da sociedade. / This thesis is based mainly on the books About the Potentiality of the Soul: De
quantitate animae and De libero arbítrio written by Saint Augustine. We discourse
about the process of conceptualization of the being soul and of the solution of the
problem of free choice through the Augustinian pedagogical system circuitum
nostrum. We will see that this immaterial being which makes us rational, and
therefore human, is what comes closest to God of all the beings of the creation. An
immortal being, with innate ideas, without division and which monitors all the
functions of the body, making it possible for the human being to use the memory,
reason and rationality. Subsisting in itself, it remains, even after the separation from
the body, as a whole entity and carrier of all the memories of the body which
animated it for life. Presenting himself as a dualist, St. Augustine reveals to us that
although the soul is in the body it is not bound to the body, but is in the body. Without
growth and aging this immaterial being without dimensions is real, however unknown
to the subject him/her self who houses it. A being which maintains the vital principle
and that of animation (animus) of the body. When this soul is educated by rationality
it permits the human being the full use of freedom in the moral choice of action, or
free will. We will see the influence of Socrates, Plato and neoplatonism through the
dialogs inserted in the Augustinian pedagogical system circuitum nostrum and the
relation between the pedagogism of Paulo Freire as a mirror of augustinianism,
through the dialog as producers of active subjects in the transformation of society.
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Hannah Arendt e o Liberum arbitrium agostiniano / Jivago Spinola Gonçalves Ferreira ; orientador, César A. RamosFerreira, Jivago Spinola Gonçalves January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Inclui bibliografia / O objetivo desse texto é uma análise de discussão empreendida por Hannah Arendt acerca do liberum arbitrium agostiano. Arendt aponta uma distinção entre termos liberdade e livre-arbítrio à luz de um entendimento de como se desdobra a ação humana no espaço
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Culpabilidade, livre-arbítrio e neurodeterminismo: os reflexos jurídico penais da revolução neurocientíficaAraújo, Fábio Roque da Silva January 2014 (has links)
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FÁBIO ROQUE DA SILVA ARAÚJO.pdf: 1582509 bytes, checksum: 8e10d75edde07fae378aaeb21a8a8cd3 (MD5) / A culpabilidade, elemento constitutivo da estrutura analítica do crime, desempenha papel de fundamental importância, na imposição e delimtação da sanção penal. Fruto da construção histórica de um Direito Penal racionalizado e tributário dos direitos fundamentais, a culpabilidade assentou-se sobre o primado do livre-arbítrio, compreendido como capacidade de autodeterminação individual. As recentes descobertas da neurociência cognitiva, acabam por propugnar a existência de um neurodeterminismo, que teria o condão de rechaçar a importância da culpabilidade, consagrando uma intervenção punitiva em descompasso com a dinâmica das relações sociais. A tese neurodeterminista e a consequente abolição da culpabilidade, porém, não possui procedência à luz do atual estágio de desenvolvimento da ciência, e da necessidade de um juízo de reprovação que fundamente a imposição da pena.
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A natureza humana e a liberdade no pensamento de S. R. Hirsch / Human nature and freedom in S.R. Hirsch\'s thoughtRuben Gerardo Sternschein 18 September 2017 (has links)
O projeto de pesquisa consiste na análise dos diversos escritos de Samson Raphael Hirsch (1808-1888) a fim de descobrir o sistema de pensamento que sustentou suas diversas posturas controversas, com especial ênfase no tema do livre-arbítrio. Baseando-nos na hipótese de existir um sistema coerente, investigamos a ideia do livre-arbítrio em sua obra e buscamos analisar qual seu grau de consistência no conjunto dos escritos, qual seu grau de coerência interna e qual sua relação com outros temas por ele abordados. De acordo com nossa hipótese, a ideia de liberdade humana sustentada por Hirsch resume-se da seguinte forma: todos os indivíduos encontram-se limitados e determinados tanto pela informação genética quanto pela história pessoal vivida. Entretanto, esses fatores não impõem apenas uma atitude em cada circunstância nova, senão delimitam um contexto de opções. Uma dentre todas as opções é a divina e, portanto, aquela que mais condiz com a essência e a missão da pessoa. Apenas essa opção é escolhida em plena liberdade, sem influências ou determinantes limitadores. Assim, a heteronomia divina se configura, retrospectivamente, como a essência da autonomia humana. Os fatores circunstanciais mencionados são percebidos como ferramentas para o desenvolvimento do propósito divino, que se revela como a realização mais autêntica do indivíduo. Para refletir sobre isso, identificamos alguns tópicos recorrentes (Psicologia e Epistemologia; a Natureza e a Matéria; a História e o Tempo; e a Política). Estes temas acionam a discussão sobre a liberdade em sua obra e, por isso, intitulam os capítulos da presente tese de doutorado. Também confrontamos as percepções de Hirsch com as dos principais autores que se debruçaram sobre o mesmo tema. Revisamos essas ideias à luz das pesquisas sobre Hirsch e, finalmente, no contexto histórico e filosófico no qual ele atuou. / This research project consists of an analysis of the several works by Samson Raphael Hirsch (1808-1888) in order to ascertain the system of thought upon which many of his controversial conclusions are based, with special emphasis on the topic of free will. Relying on the hypothesis that a coherent system exists, I have investigated how Hirschs work approached the idea of free will, the degree of consistency in said approach, its internal coherence and its relationship with other topics discussed by the author. According to the hypothesis, Hirsch\'s idea of human freedom is summarized as follows: all individuals are limited and determined by both genetic information and personal history. However, those factors do not impose one single attitude for each new circumstance, but rather delimit a context of options. One of all such options is the divine option, the one that most matches the essence and mission of a given person. Only this option is chosen in full freedom, devoid of influences or limiting determinants. Thus, divine heteronomy is, retrospectively, the essence of human autonomy. The circumstantial factors mentioned above are perceived as tools for the development of the divine purpose, which reveals itself as the most authentic fulfillment of the individual. In order to reflect better on the issue, I identified a few relevant and recurring topics for a more detailed analysis (Psychology and Epistemology, Nature and Matter, History and Time, and Politics). Those issues are the bases used for the discussion in this work about freedom in Hirschs work, and as such the chapters that compose the thesis were named accordingly. I have also compared Hirsch\'s perceptions with those of the main authors who have delved on the same topic. These ideas are reviewed in light of existing research on Hirsch, and, finally, of the historical and philosophical context under which he produced his works.
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Erasmo e Lutero: distintas concepções de livre-arbítrioNascimento, Sidnei Francisco do 07 November 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-11-07 / The thesis presents the confrontation of ideas related to free will concept between Erasmus and Martin Luther in the Christian Humanism and Protestant Reform context. By on eh and, Erasmus admits the free will as a utilization of human will, in which, the human being can help
for his own eternal salvation, or refuse it forever. To admit the possibility of human will get closer or to be along way off God, the Christian Humanist take in consideration the philosophies from late ancient times, for ins stance, the Platonic, the Stoicism and the Early Patristic. By other hand, the Luther s Theology breaks off with the Christian it y ratified by many authorities and
councils, and it declares that the human nature, decayed and sinner, only can get the eternal salvation through suffering. According to the Reformer, the human will, perverted by original's in, just go es towards the evil / A tese apresenta o confronto de idéias referente à concepção de livre-arbítrio entre Erasmo e Lutero no contexto do Humanismo Cristão e da Reforma. De um lado, Erasmo admite o livre-arbítrio como o emprego da força da vontade humana pela qual o homem pode concorrer voluntariamente para salvação eterna, ou rejeitá-la para
sempre. Para admitir a possibilidade da vontade de se
aproximar, ou se distanciar de Deus, o Humanista Cristão retoma as filosofias presentes no final da Antigüidade, entre elas, a platônica, a estóica, e a patrística primitiva.
De outro, a teologia de Lutero rompe com o cristianismo ratificado por tantas autoridades e concílios, e afirma que a natureza humana decaída e pecadora, só obterá a salvação eterna por meio do sofrimento. Para o Reformador a vontade humana, corrompida pelo pecado original,
só delibera em direção ao mal
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O problema do mal no livre arbítrio de Santo AgostinhoMattos, José Roberto Abreu de 05 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-05 / The aim of this monographic paper is to reflect upon the problem of evil. For a
better understanding of the subject we decided to approach fundamental issues issues such
as : what is evil, the reason of evil, its origen and mainly the meaning of evil and its
suffering in relation to one s free will.
Appealing to specialized bibliography, other concepts are seen essential for the
understanding of this subject like: grace, freedom, divine prescience, will, love and so on.
Basically all the answers about the issue of evil envolve directly or indirectly a
reflection about God, in other words everything about evil envolves human suffering, and
one of the strong points regarding modern atheism is why do I suffer? Where is God?
Well, looking precisely through this prespective that is, approaching the issue of
evil together with the issue of God arises the legitimaly and necessity to conceive and
defend a right concept of as being almighty googd and fair / Uma vez que o objetivo deste trabalho monográfico é apresentar reflexões sobre a
questão do problema do mal, para melhor compreensão do tema decidimos abordar
questões fundamentais, tais como: o que é o mal, porque o mal, qual a sua origem e,
principalmente, qual o sentido do mal e do sofrimento em relação ao livre-arbítrio.
Buscando recurso na bibliografia especializada vamos encontrar outros conceitos
que se apresentam como essenciais para a compreensão do tema proposto, dentre os quais
destacamos: Graça, liberdade, Presciência divina, vontade, amor, etc.
Não há como deixar de observar que praticamente todas as tentativas de respostas
sobre a questão do mal envolvem, direta ou indiretamente, uma reflexão sobre a
questão de Deus . Ou seja, toda a questão sobre o mal envolve a realidade do sofrimento
humano, e uma das rochas do ateísmo moderno é justamente a questão do porque
sofro? , onde está Deus? .
Pois bem, é justamente dentro desta perspectiva, isto é, do afrontamento da questão
do mal , arrostando conjuntamente a questão de Deus , que surge a legitimidade e a
necessidade de conceber e defender um justo conceito de Deus como Onipotente, Bom e
Justo
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Le libre-arbitre chez Augustin / The Free choice in Augustine / O livre-arbitrio em AgostinhaoMarques, Maria Janaina 12 September 2012 (has links)
Pour considérer le libre-arbitre, Augustin doit mobiliser des conceptions déjà établies sur la nature divine, sur la nature du mal, ainsi que sur la nature du bien. À mesure que de telles conceptions se modifient, le libre-arbitre de la volonté prend des contours variés jusqu’au point d’atteindre la forme la plus achevée. Et c’est là où il se révèle en tant que racine du mal moral – nul rapport avec l’action divine – et où il se montre essentiellement vicié – sans autre alternative que d’accepter l’aide divine. Ainsi, si d’un côté le libre-arbitre de la volonté n’exige aucun rapport de Dieu à la cause du mal, d’un autre côté exige le rapport à Dieu comme le seul et unique chemin de correction du mal. Le but de ce travail de recherche est d’analyser les trames conceptuelles supposées dans la conception du libre-arbitre, voyant en cette dernière une clé de lecture assez forte pour mettre en évidence une certaine logique interne dans le mouvement qui implique la conversion d’Augustin au christianisme. / In order to consider the free choice of the will, Augustine has to mobilize concepts already established about the divine nature, the nature of evil and also the nature of the human soul. As such concepts change, the free choice of the will takes on different features until it reaches its most defined form, in which it is revealed as the origin of moral evil – without reference to the divine authorship – and in which it is also revealed as essentially vicious – without any alternative but to accept divine aid. Therefore, if on the one hand the free choice of the will does not entail a relationship between God and the cause of evil, on the other hand it requires the relationship between God and the only way to stop evil. The objective of this work is to analyse the conceptual webs entailed in the concept of free choice, viewing it as a reading key capable of evidencing a certain internal logic in the movement involving Augustine's conversion to Christianity. / Para considerar o livre-arbítrio da vontade, Agostinho deve mobilizar concepções já estabelecidas sobre a natureza divina, sobre a natureza do mal e também sobre a natureza da alma humana. À medida que tais concepções se modificam, o livre-arbítrio da vontade assume contornos diversos até obter sua forma mais acabada, na qual se revela como raiz do mal moral – sem nada referir à autoria divina – e na qual se revela também como essencialmente viciado – sem ter outra alternativa senão a de aceitar a ajuda divina. Assim, se de um lado o livre-arbítrio da vontade não exige relacionar Deus com a causa do mal, de outro lado exige relacionar Deus com a única forma de corrigir o mal. Nosso trabalho tem o objetivo de analisar as tramas conceituais supostas na concepção de livre-arbítrio, vendo nesta uma chave de leitura com força de evidenciar certa lógica interna no movimento envolvendo a conversão de Agostinho ao cristianismo.
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