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Progesterona natural na prevenção do parto prematuro em gestação gemelar: estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado / Vaginal progesterone for the prevention of preterm birth in twin gestation: a randomized placebocontrolled double-blind studyWagner Rodrigues Hernandez 16 December 2015 (has links)
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar o uso de progesterona natural vaginal para a prevenção de parto prematuro em gestações gemelares. Delineamento do estudo: foi realizado um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebo controlado, que avaliou 390 gestações gemelares concebidas naturalmente entre mães sem história de prematuridade que estavam recebendo cuidados pré-natais em centro único. Mulheres com gestações entre 18 e 21 semanas e 6 dias foram aleatoriamente randomizadas para o grupo progesterona vaginal diária (200 mg) ou placebo até 34 semanas e 6 dias de gestação. O desfecho primário foi a diferença de idade gestacional média no parto; os resultados secundários foram a taxa de parto espontâneo < 34 semanas de gestação e a taxa de mortalidade e morbidade neonatal composta entre os grupos. RESULTADOS: As características gerais dos grupos foram semelhantes. A análise final incluiu 189 mulheres no grupo progesterona e 191 no grupo placebo. Nenhuma diferença (p=0,095) na idade gestacional média foi observada entre o grupo progesterona (35,08 ± 3,19 [DP]) e placebo (35,55 ± 2,85). A incidência de parto espontâneo com < 34 semanas de gestação foi de 18,5% no grupo de progesterona e 14,6% no grupo placebo (OR = 1,32; 95% intervalo de confiança, 0,24 - 2,37). Nenhuma diferença no resultado neonatal composto e mortalidade foi observada entre a progesterona (15,5%) e o grupo placebo (15,9%) (odds ratio, 1,01; 95% intervalo de confiança, 0,58 - 1,75). CONCLUSÃO: Em gestação gemelar, população não selecionada, o uso de progesterona natural micronizada 200mg/dia não reduz a incidência de parto prematuro espontâneo / OBJECTIVE: The purpose of this study was to investigate the use of vaginal progesterone for the prevention of preterm delivery in twin pregnancies. STUDY DESIGN: We conducted a prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled trial that involved 390 naturally conceived twin pregnancies among mothers with no history of preterm delivery who were receiving antenatal care at a single center. Women with twin pregnancies between 18 and 21 weeks and 6 days\' gestation were assigned randomly to daily vaginal progesterone (200 mg) or placebo ovules until 34 weeks and 6 days\' gestation. The primary outcome was the difference in mean gestational age at delivery; the secondary outcomes were the rate of spontaneous delivery at < 34 weeks\' gestation and the rate of neonatal composite morbidity and mortality in the treatment and no treatment groups. RESULTS: The baseline characteristics were similar in both groups. The final analysis included 189 women in the progesterone group and 191 in the placebo group. No difference (P .095) in the mean gestational age at delivery was observed between progesterone (35.08 ± 3.19 [SD]) and placebo groups (35.55 ± 2.85). The incidence of spontaneous delivery at < 34 weeks\' gestation was 18.5% in the progesterone group and 14.6% in the placebo group (odds ratio, 1.32; 95% confidence interval, 0.24 - 2.37). No difference in the composite neonatal morbidity and mortality was observed between the progesterone (15.5%) and placebo (15.9%) groups (odds ratio, 1.01; 95% confidence interval, 0.58 -1.75). CONCLUSION: In non-selected twin pregnancies, vaginal progesterone administration does not prevent preterm delivery
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Administração prévia do TSH humano recombinante, em diferentes doses, no tratamento do bócio multinodular com iodo radioativo: um estudo randomizado, duplo cego, controlado com placebo / Multinodular goiter treatment with radioiodine aided by recombinant human TSH in different doses: a randomized, double-blind, placebo-controlled studyCláudio Cordeiro Albino 18 May 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Não há tratamento ideal para o bócio multinodular (BMN). A cirurgia é o método mais utilizado, por proporcionar uma redução imediata do volume tiroidiano (VT), dos sintomas compressivos e permitir um diagnóstico histológico definitivo. O iodo radioativo (I¹³¹) é considerado uma excelente opção terapêutica em situações de contra-indicação cirúrgica ou recusa do paciente a este método. Entretanto doses elevadas de I¹³¹ são utilizadas para obtenção de resultados satisfatórios na redução do VT. Esta estratégia leva a uma maior exposição dos pacientes à radiação ionizante e a um maior custo devido à necessidade de internações. Administração prévia do TSH humano recombinante (rhTSH) ao I¹³¹ no tratamento do BMN, permite a utilização de doses menores deste radiofármaco, obtendo resultados satisfatórios na redução do VT e em menor tempo. Porém esta associação pode acentuar efeitos colaterais descritos neste tipo de terapia. OBJETIVOS: Avaliar a efetividade e segurança de pequenas e diferentes doses do estímulo prévio do rhTSH ao I¹³¹ em dose fixa, no tratamento do BMN. PACIENTES e MÉTODOS: Trinta portadores de BMN foram divididos em três grupos de 10 pacientes. Os pacientes do grupo I foram estimulados previamente com 0,1 mg de rhTSH ; Os pacientes do grupo II com 0,01 mg e o grupo III foi caracterizado como controle. Todos os participantes do estudo foram submetidos à mesma dose terapêutica de I¹³¹. As variáveis medidas foram: captação do I¹³¹ às 24 horas; VT e a menor área seccional transversal da traquéia (MATT) avaliados através da ressonância magnética (RM), antes, 2, 7, 180 e 360 dias, após o tratamento; dosagens seriadas de T3 total, T4 livre, TSH e anticorpos anti-tiroidianos. RESULTADOS: Após seis meses da terapia actínica houve redução no VT de 30,3 ± 16,5 % no grupo I, 22,6 ± 14,5 % no grupo II e 5,0 ± 14,6 % no grupo controle (p=0,01). Aos 12 meses de seguimento o VT reduziu 39,2 ± 16,9 % no grupo I, 38,8 ± 24,4% no grupo II e 23,4 ± 23,59 % no grupo controle (p=0,205). Houve elevação dos níveis dos hormônios tiroidianos e consequente redução das medidas de TSH nos primeiros trinta dias de maneira similar entre os grupos, porém em valores não considerados como tireotoxicose na maioria dos pacientes. Após doze meses do I¹³¹, oito pacientes desenvolveram hipotiroidismo, sendo três no grupo I, três no grupo II e dois no grupo placebo, não havendo diferença estatística entre os grupos. Os níveis de anticorpos antitireoglobulina (AATg) elevaram-se no sexto mês do estudo e retornaram aos níveis basais aos doze meses. Os níveis de anticorpos antitireoperoxidase (ATPO) foram mais elevados no grupo I que nos demais ao final do estudo. Não houve alteração significativa do VT e da MATT durante a primeira semana após o I¹³¹, em nenhum dos grupos estudados. CONCLUSÕES: O estímulo prévio do rhTSH a uma dose fixa de I¹³¹ levou a uma redução maior e mais significativa do bócio aos 6 meses de tratamento, que o uso isolado do I¹³¹. Após 12 meses esta tendência se manteve, entretanto sem significância estatística. / BACKGROUND: There is not an optimal treatment for multinodular goiter (MNG). Surgery is the main therapeutic option because it decreases thyroid volume, reduces compression symptoms and provide histological diagnosis. Radioiodine (131I) is an efficient therapeutic option for the treatment of MNG mainly when surgery is not indicated or when the patient refused it. However, high activities of 131I are frequently required for clinically significant results. This procedure increases the body radiation exposure and the hospitalization costs. Recombinant human TSH (rhTSH) allows a reduction in the administered activity of ¹³¹ I with effective thyroid volume (TV) reduction. However, this combination therapeutic can increase collateral effects. OBJECTIVE: To evaluate the efficacy and safety of low and intermediate doses of rhTSH compared to placebo, associated with a fixed activity of 131I in MNG treatment. PATIENTS and METHODS: Thirty patients with MNG received 0.1 mg of rhTSH (group I, n=10), 0.01 mg of rhTSH (group II, n=10), or placebo (control group, n=10). After 24 hours, 30 mCi of 131I was given to all patients. Radioactive iodine uptake (RAIU) was determined before and 24 hours after rhTSH. Before and 2, 7, 180 and 360 days after the TV was measured by magnetic resonance image (MRI). The smallest cross-sectional area of traqueal lumen (Scat) was also measured with MRI before, 2 and 7 days after treatment. Antithyroid antibodies, TSH, T3 and free T4 were assessed regularly. RESULTS: After 6 months, the decrease in TV was more significant in groups I (30.3±16.5%) and II (22.6±14.5%), than in control group (5.0±14.6%; p=0.01). After 12 months, TV decreased more in group I (39.2±16.9%) and group II (38.8±24.4%) than in group III (23.4±23.59%) but it was not statistically significant (p=0.205). During the first 30 days,total T3 and free T4 increased, without reaching thyrotoxic levels and TSH decreased. After 12 months, 8 patients developed hypothyroidism (3 in group I, 3 in group II and 2 in group III). Anti-thyroglobulin antibodies (anti-TG) titers increased after 6 months and returned to basal levels after 12 months similarly in all groups. There was more patients with anti-thyroperoxidase antibodies ( anti-TPO) titers incresead after 12 months on group I. There was not TV increase after ¹³¹I on the first week ,with or without rhTSH. CONCLUSION: The previous stimulus with rhTSH using a fixed 131I activity lead to a greater and more significant goiter reduction after six months of treatment than 131I alone. After twelve months this tendency was maintained, but without statistic relevance.
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Progesterona natural na prevenção do parto prematuro em gestação gemelar: estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado / Vaginal progesterone for the prevention of preterm birth in twin gestation: a randomized placebocontrolled double-blind studyHernandez, Wagner Rodrigues 16 December 2015 (has links)
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar o uso de progesterona natural vaginal para a prevenção de parto prematuro em gestações gemelares. Delineamento do estudo: foi realizado um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebo controlado, que avaliou 390 gestações gemelares concebidas naturalmente entre mães sem história de prematuridade que estavam recebendo cuidados pré-natais em centro único. Mulheres com gestações entre 18 e 21 semanas e 6 dias foram aleatoriamente randomizadas para o grupo progesterona vaginal diária (200 mg) ou placebo até 34 semanas e 6 dias de gestação. O desfecho primário foi a diferença de idade gestacional média no parto; os resultados secundários foram a taxa de parto espontâneo < 34 semanas de gestação e a taxa de mortalidade e morbidade neonatal composta entre os grupos. RESULTADOS: As características gerais dos grupos foram semelhantes. A análise final incluiu 189 mulheres no grupo progesterona e 191 no grupo placebo. Nenhuma diferença (p=0,095) na idade gestacional média foi observada entre o grupo progesterona (35,08 ± 3,19 [DP]) e placebo (35,55 ± 2,85). A incidência de parto espontâneo com < 34 semanas de gestação foi de 18,5% no grupo de progesterona e 14,6% no grupo placebo (OR = 1,32; 95% intervalo de confiança, 0,24 - 2,37). Nenhuma diferença no resultado neonatal composto e mortalidade foi observada entre a progesterona (15,5%) e o grupo placebo (15,9%) (odds ratio, 1,01; 95% intervalo de confiança, 0,58 - 1,75). CONCLUSÃO: Em gestação gemelar, população não selecionada, o uso de progesterona natural micronizada 200mg/dia não reduz a incidência de parto prematuro espontâneo / OBJECTIVE: The purpose of this study was to investigate the use of vaginal progesterone for the prevention of preterm delivery in twin pregnancies. STUDY DESIGN: We conducted a prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled trial that involved 390 naturally conceived twin pregnancies among mothers with no history of preterm delivery who were receiving antenatal care at a single center. Women with twin pregnancies between 18 and 21 weeks and 6 days\' gestation were assigned randomly to daily vaginal progesterone (200 mg) or placebo ovules until 34 weeks and 6 days\' gestation. The primary outcome was the difference in mean gestational age at delivery; the secondary outcomes were the rate of spontaneous delivery at < 34 weeks\' gestation and the rate of neonatal composite morbidity and mortality in the treatment and no treatment groups. RESULTS: The baseline characteristics were similar in both groups. The final analysis included 189 women in the progesterone group and 191 in the placebo group. No difference (P .095) in the mean gestational age at delivery was observed between progesterone (35.08 ± 3.19 [SD]) and placebo groups (35.55 ± 2.85). The incidence of spontaneous delivery at < 34 weeks\' gestation was 18.5% in the progesterone group and 14.6% in the placebo group (odds ratio, 1.32; 95% confidence interval, 0.24 - 2.37). No difference in the composite neonatal morbidity and mortality was observed between the progesterone (15.5%) and placebo (15.9%) groups (odds ratio, 1.01; 95% confidence interval, 0.58 -1.75). CONCLUSION: In non-selected twin pregnancies, vaginal progesterone administration does not prevent preterm delivery
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Impacto do tratamento com praziquantel na infecção por Schistosoma mansoni em adolescentes do município de São Lourenço da Mata, área endêmica da esquistossomose em PernambucoGalvão, Aline Favre January 2010 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-05-23T17:52:57Z
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Previous issue date: 2010 / CNPq/Fiocruz - FAPERJ/Fiocruz / Fundação Oswaldo Cruz.Instituto Oswaldo Cruz. Rio de janeiro, RJ, Brasil / A esquistossomose é uma das doenças parasitárias mais prevalentes no mundo,
sendo a quimioterapia com praziquantel (PZQ) a principal estratégia adotada para
seu controle. No entanto, faltam informações sobre o impacto da quimioterapia com
PZQ sobre a infecção por Schistosoma mansoni nas condições enfrentadas pelos
programas de controle, e ainda não há prova de princípio sobre o melhor regime de
dosagem a ser utilizado. Um ensaio clínico randomizado duplo-cego foi realizado
com o objetivo de avaliar o impacto do tratamento em dose única de PZQ 60 mg/kg
na infecção por S. mansoni comparado à dose padrão de PZQ 40 mg/kg em
adolescentes do município de São Lourenço da Mata. Um inquérito coproscópico
preliminar selecionou indivíduos para a triagem e aqueles que se adequaram aos
critérios de inclusão/exclusão foram recrutados e tratados com dose única de 40
mg/kg ou 60 mg/kg de PZQ. Inquéritos coproscópicos de acompanhamento foram
realizados aos 21, 180 e 360 dias pós-tratamento. A prevalência e a intensidade de
infecção foram comparadas nos quatro momentos do estudo nos dois grupos de
tratamento utilizando tabelas de contingência (Qui-quadrado ou teste exato de
Fisher) e ANOVA. A influência de outras variáveis no estudo foi avaliada através da
análise de regressão logística. Um levantamento malacológico foi realizado para
verificar a infecção natural da espécie hospedeira local, Biomphalaria straminea. A
análise da distribuição espacial da infecção nos dois grupos antes e depois (180 e
360 dias) do tratamento foi realizada pela estimativa de densidade de kernel para a
detecção de aglomerados de casos. Ao todo, 123 adolescentes (10-19 anos) de São
Lourenço da Mata, PE, com mais de 100 ovos por grama de fezes foram
examinados nos quatro momentos do estudo. Embora todos os pacientes
estivessem negativos 21 dias após o tratamento, 17,9% e 30,9% estavam positivos
após 180 e 360 dias, respectivamente. Tanto a prevalência quanto a intensidade de
infecção após o tratamento foram significativamente maiores (P < 0,05) no regime
de 40 mg/kg do que no de 60 mg/kg. Os sujeitos do sexo masculino e os que foram
tratados com PZQ 40 mg/kg tiveram uma chance significativamente maior de
estarem positivos 360 dias pós-tratamento. As taxas de infecção natural mensais de
B. straminea variaram de 0 a 2,2%. Os aglomerados de prevalência de infecção aos
180 e aos 360 dias tiveram maior densidade e extensão nos sujeitos tratados com
40 mg/kg do que nos tratados com 60 mg/kg. Recomenda-se a dose de PZQ 60
mg/kg para o tratamento dos portadores da infecção por S. mansoni em áreas
endêmicas no Brasil, já que, embora tanto a terapia com dose única de PZQ 40
mg/kg quanto com 60 mg/kg tenham tido um impacto alto e comparável na infecção
21 dias após o tratamento, os sujeitos que receberam a dose maior foram capazes
de manter níveis significativamente mais baixos tanto de prevalência quanto de
intensidade de infecção por até um ano após o tratamento. Os resultados espaciais
confirmam os dados parasitológicos e reforçam a necessidade de que medidas
preventivas auxiliares sejam integradas com a quimioterapia para se obter um
impacto maior sobre o controle da doença. / Schistosomiasis is one of the most prevalent parasitic diseases in the world, and
chemotherapy with praziquantel (PZQ) is the main strategy for its control. However,
information about the impact of chemotherapy with PZQ on Schistosoma mansoni
infection under conditions faced by control programmes is missing, and there is no
proof of principle about the best dosing regimen to be used. A randomized, double-
blind clinical trial was conducted to evaluate the impact of treatment with the single
dose 60 mg/kg PZQ on S. mansoni infection compared to the standard dose of 40
mg/kg PZQ in adolescents from the municipality of São Lourenço da Mata. A
preliminary parasitological survey selected individuals for screening and those who
filled the inclusion/exclusion criteria were recruited and treated with either 40 mg/kg
or 60 mg/kg single dose PZQ. Follow-up stool surveys were performed at 21, 180
and 360 days post-treatment. Prevalence and intensity of infection were compared
between treatment groups in the four assessments using contingency tables analysis
and Analysis of Variance, respectively. The influence of other variables in the study
was assessed by logistic regression analysis. A snail survey was conducted to verify
the natural infection rates of the local intermediate host species,
Biomphalaria straminea. Spatial analysis of infection in both groups before and after
treatment was performed by estimating the kernel density for the detection of
clusters of positive cases. Altogether, 123 adolescents (10-19 years) from São
Lourenço da Mata, PE, with more than 100 eggs per gram of feces were examined in
the four assessments. Although all patients were negative 21 days after treatment,
17.9% and 30.9% were positive at 180 and 360 days, respectively. Both prevalence
and intensity of infection after treatment were significantly higher (P <0.05) in the 40
mg/kg regime than in the 60 mg/kg one. The male subjects and those who were
treated with 40 mg/kg had a significantly higher chance of being positive 360 days
post-treatment than those treated with 60 mg/kg. The monthly infection rates of
B. straminea ranged from 0 to 2.2%. Clusters of positive subjects treated with 40
mg/kg had a higher density and extent than those treated with 60 mg/kg both at 180
and 360 days. It is recommended that the 60 mg/kg PZQ dose should be maintained
for treatment of S. mansoni infection in endemic areas in Brazil, as both therapy with
40 mg/kg or 60 mg/kg PZQ single doses had a high and comparable impact on
infection 21 days after treatment and subjects who received the higher dose were
able to maintain lower levels of both prevalence and intensity of infection for up to
one year after treatment. The spatial results confirm the parasitological data and
reinforce the need of auxiliary, preventive measures integrated with chemotherapy to
achieve a greater impact on disease control.
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Ensaio duplo-cego controlado multicêntrico com topiramato para jogadores patológicos / A multicenter, double-blind, placebo-controlled trial with topiramate for pathological gamblingAntonio Marcelo Cabrita de Brito 10 February 2012 (has links)
O jogo patológico é classificado como um transtorno do controle dos impulsos, que envolve a fissura e a impulsividade para jogar, causando prejuízos sociais. Estudos prévios sugeriram que o topiramato poderia ser mais eficaz do que o placebo no tratamento de alguns transtornos relacionados com impulsividade, tais como transtorno de compulsão alimentar periódico, alcoolismo e dependência de cocaína. O principal objetivo deste estudo foi verificar se o topiramato foi superior ao placebo em controlar fissura e reduzir pensamentos e comportamentos relacionados ao jogo. Método: os jogadores patológicos foram aleatoriamente distribuídos em um de dois grupos: o que recebeu topiramato (n=15) e o que recebeu placebo (n=15) por 12 semanas. Durante o estudo, todos os pacientes participaram de quatro sessões psicoeducacionais, baseadas no programa de 12 passos dos jogadores anônimos. A principal variável de desfecho foi a escala G-SAS. As demais variáveis de desfecho foram consideradas secuindárias, sendo as escalas/entrevista: Escala Yale Brown de obsessão e compulsão adaptada para jogo patológico (PG-YBOCS), Timeline Follow-Back (TFB), questionário de crença de jogadores (GBQ), escala de impulsividade de Barratt (BIS-11), escala de impressão clínica global (CGI), escala de adequação social (EAS). Nos resultados, os pacientes que receberam topiramato obtiveram melhora nos escores das escalas: G-SAS, o que implica em redução dos sintomas de fissura e abstinência; PG-YBOCS, que mostrou redução de comportamentos e obsessões relacionados ao jogo; GBQ, que demonstrou redução de crenças supersticiosas e melhora cognitiva e EAS, que mostrou melhora na qualidade de vida. A entrevista TFB mostrou maiores reduções na média de tempo e quantia de dinheiro gasto em jogo no grupo topiramato em relação ao grupo placebo. Conclusão: o uso de topiramato associado a quatro sessões psicoeducacionais foi superior ao uso de placebo associado a quatro sessões psicoeducacionais, na redução de fissura, freqüência, comportamentos, superstições, quantidade de tempo e dinheiro destinados ao jogo, com melhora na qualidade de vida / Pathological gambling is an impulse control disorder that involves craving and impulsivity to gamble and in which gambling thoughts and behaviors may cause social impairment. Previous studies suggested that topiramate could be effective in the treatment of some disorders related to impulsivity, such as binge eating disorder, alcoholism or cocaine addiction. The studys main goal was to verify if topiramate was superior to placebo in controlling craving and reducing thoughts and behaviors related to gambling. Methods: pathological gamblers were randomized to topiramate (n=15) or placebo (n=15) in a 12-week, double-blind placebo controlled trial. During the 12 weeks the patients had four sessions of a program based on the 12 steps of Anonymous Gamblers. The primary outcome measure was the Gambling Symptom Assessment Scale (G-SAS), which evaluates symptoms related to abstinence. As secondary outcome measures it was used the following scales or interviews: Yale Brown Obsessive Compulsive Scale adapted for Pathological Gambling (PG-YBOCS), Timeline Follow-Back Method (TFB), Gamblers Beliefs Questionnaire (GBQ), Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11), Clinical Global Impression (CGI), Social Adjustment Scale (SAS). Results: There were statistic robust findings in some of the scales used in this study. The group of patients who took topiramate had improvement in the scores of the G-SAS, which implies reduction in the symptoms of craving and abstinence; PG-YBOCS, which showed reductions in the behaviors and obsessions related to gambling; GBG, which revealed reduction of superstitious thoughts and cognitive improvement, and EAS that showed improvement in the quality of life. TFB showed that the topiramate group had more reductions in the average of time and money spent on gambling than the placebo group. Conclusions: According to the results, topiramate associated with four sessions based in cognitive restructuring were superior to placebo associated with four sessions based in cognitive restructuring in reducing craving, frequency, behaviors and superstitions related to gambling, and amount of time and money used in gambling. Moreover, according to SAS, the group that took topiramate had better improvement in the quality of life than the placebo group
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Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, de monoidrato de creatina como terapia adjuvante na depressão bipolar / A randomized, double-blind, placebo-controlled trial of creatine monohydrate as adjuvant therapy for bipolar depressionRicardo Alexandre Toniolo 22 September 2016 (has links)
Os episódios depressivos constituem a principal causa de morbidade e disfuncionalidade para indivíduos acometidos de transtorno bipolar (TB) ao longo do curso da doença. Os tratamentos disponíveis atualmente para esta fase do transtorno possuem eficácia limitada, o que implica na necessidade de pesquisas que busquem novas opções terapêuticas. Os prejuízos cognitivos presentes em todas as fases do TB, incluindo as depressivas, e associados em seu curso evolutivo a neuroprogressão consistem noutra dimensão psicopatológica que não é beneficiada pelos tratamentos farmacológicos atualmente empregados. Uma mudança de paradigma temse delineado na literatura nos últimos anos a partir do modelo de pesquisa translacional, na qual novas substâncias, incluindo nutracêuticos, têm sido propostas ou estudadas em ensaios clínicos no tratamento da depressão bipolar. Destacam-se entre estes compostos aqueles que atuam no metabolismo energético e na modulação de funções mitocondriais, em vista de extensa linha de evidências que aponta para a existência no TB de alterações fisiopatológicas nestes aspectos da neurobiologia. Escolhemos o monoidrato de creatina como suplemento alimentar a ser estudado como candidato a terapia adjuvante da depressão bipolar, especialmente em razão de sua atuação na bioenergética celular e na potencialização da cognição. Método: Conduzimos um ensaio clínico duplo-cego em que trinta e cinco (35) pacientes portadores de TB do tipo I ou II em episódio depressivo pelos critérios do DSM-IV e que se encontravam em uso de medicamentos preconizados para o tratamento desta fase da doença foram randomicamente alocados em dois grupos de tratamento adjuvante durante 6 semanas: monoidrato de creatina 6 gramas/dia (N=17) ou placebo (N=18). As comparações entre os grupos para as medidas de desfecho escolhidas, sendo determinada como primária a alteração na pontuação na MADRS (Montgomery-Asberg Depression Rating Scale) após 6 semanas, foram realizadas considerando em uma análise principal por intenção-de-tratar os 27 sujeitos (N=16 no grupo creatina; N=11 no grupo placebo) reavaliados em pelo menos uma ocasião ao longo do ensaio clínico, utilizando-se o método da last-observation-carried-forward (LOCF). Procedemos também a análises secundárias que avaliaram os desfechos clínicos de 23 pacientes (N=12 no grupo creatina; N=11 no grupo placebo) que completaram as 6 semanas e os desfechos cognitivos de 18 sujeitos (N=9 no grupo creatina; N=9 no grupo placebo) que foram submetidos a uma bateria de testes neuropsicológicos antes e após o tratamento de 6 semanas. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de tratamento após 6 semanas nas variáveis clínicas analisadas por intençãode- tratar ou por-protocolo. O grupo creatina apresentou melhora significativa (p < 0,05) em comparação ao grupo placebo do desempenho no teste de fluência verbal após as 6 semanas de tratamento. Conclusão: O presente estudo, ressalvadas suas limitações metodológicas, não corrobora a hipótese de eficácia do monoidrato de creatina como terapia adjuvante da depressão bipolar, mas pode encorajar ensaios clínicos de duração mais prolongada e com amostras maiores que procurem confirmar o efeito potencializador da cognição da creatina nos indivíduos portadores de TB / Depressive episodes are a major cause of morbidity and dysfunction in individuals suffering from bipolar disorder (BD) throughout the course of the disease. The currently available treatments for bipolar depression have limited efficacy, which implies the need for research on new therapeutic options. The cognitive deficits presented in all stages of BD including depressive and that are associated to neuroprogression consist in another psychopathological dimension which is not affected by current pharmacological treatments. A paradigm shift inspired by the translational research approach has been outlined in the literature in recent years, in which new substances, including nutraceuticals, have been proposed or studied in clinical trials for the therapy of bipolar depression. Prominent among these compounds are those that work in energy metabolism and modulation of mitochondrial function in view of extensive line of evidence pointing to the existence in BD of pathophysiological changes in these aspects of neurobiology. We chose to study the dietary supplement creatine monohydrate as a candidate for adjunctive therapy in bipolar depression, especially due to its role in cellular bioenergetics and enhancement of cognition. Methods: We conducted a double-blind trial in which thirty-five (35) patients with BD type I or II in a depressive episode by DSM-IV criteria and in use of regular medication for the treatment of this phase of the disease were randomly allocated into two adjunctive treatment groups for 6 weeks: creatine monohydrate 6 grams daily (N =17) or placebo (N = 18). Comparisons between groups for the chosen outcome measures, being determined as primary the change in score on the MADRS (Montgomery- Asberg Depression Rating Scale) after 6 weeks, were performed considering in a major analysis by intention-to-treat 27 subjects (N=16 in the creatine group; N=11 in the placebo group) reassessed on at least one occasion during the clinical trial using the method of the last-observation-carriedforward (LOCF). We also proceed to a secondary analysis that evaluated the clinical outcomes of 23 patients (N=12 in the creatine group; N=11 in placebo group) who completed the 6 weeks and the cognitive outcomes of 18 subjects (N=9 in the creatine group; N=9 in the placebo group) who were subjected to a battery of neuropsychological tests before and after the 6- week treatment. Results: There were no statistically significant differences between treatment groups after 6 weeks in the clinical variables analyzed by intention-to-treat and per-protocol. The creatine group showed significant improvement (p < 0.05) in the performance in the verbal fluency test when compared to the placebo group after the 6-week treatment. Conclusion: This study, although subject to methodological limitations, does not support the hypothesis of efficacy of creatine monohydrate as adjunctive therapy for bipolar depression, but it can encourage the execution of clinical trials of longer duration and with larger samples that seek to confirm the cognitiveenhancing effect of creatine in individuals with BD
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Avaliação e tratamento de pacientes com dor facial atípica através da estimulação magnética transcraniana repetitiva / Assessment and treatment of patients with atypical facial pain patients that underwent repetitive transcranial magnetic stimulationRicardo Galhardoni 30 October 2014 (has links)
Dor facial atípica (DFA) é uma condição álgica crônica destacada pela etiopatogenia ainda desconhecida e pela característica rebelde aos tratamentos vigentes. O objetivo deste estudo é avaliar o limiar e padrões de excitabilidade cortical de doentes com DFA através de Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) e compará-los a controles saudáveis, além de avaliar a eficácia terapêutica da EMT repetitiva (EMTr) ativa em doentes com DFA comparados à EMTr placebo. Durante o período de março de 2010 a dezembro de 2013 foram avaliados 29 doentes com DFA - os quais preencheram os critérios segundo a classificação proposta pela Associação Internacional de Cefaleia (2004) - e 28 controles saudáveis. A avaliação foi iniciada com a investigação da excitabilidade cortical bilateral. Em seguida, os doentes foram aleatorizados em dois grupos (ativo e placebo) para o tratamento com EMTr sobre o córtex motor primário na área de representação da face, esquematizado da seguinte forma: cinco sessões consecutivas para a fase de indução, e uma sessão semanal (pelo período de oito semanas) para a de manutenção; frequência excitatória de 10Hz; 80% do limiar motor de repouso; e 3000 pulsos no total por sessão. Os doentes foram avaliados quanto às características dolorosas no momento basal, no dia sete após a semana de indução, e nos dias 21, 30 e 60 para acompanhamento na fase de manutenção. Em todas as avaliações, utilizou-se os seguintes questionários validados para a língua portuguesa: Inventário Breve de Dor; DN4, Inventário de Sintomas de Dor Neuropática, Questionário de descritores breve de dor McGill e Questionário de qualidade de vida SF-36. Os doentes do grupo ativo e placebo apresentaram excitabilidade cortical inicial diferenciada em relação aos controles nos padrões de inibição e facilitação intracortical (p < 0,001). Ao final da última avaliação, os doentes do grupo ativo apresentavam padrões de excitabilidade cortical mais próximos dos controles do que os doentes do grupo placebo, embora sem significância estatística. Não houve diferença entre os grupos ativo e placebo em todas as avaliações quanto às características de dor e de qualidade de vida, sendo que ambos apresentaram melhora da dor. Conclui-se que há diferenças neurofisiológicas entre os doentes com DFA e os controles, e que isso pode ser modificado através do EMTr. A ausência de efeito terapêutico da EMTr neste estudo indica que mais estudos utilizando-se outros parâmetros para a verificação da eficácia da EMTr na DFA são necessários / Atypical facial pain (AFP) is a chronic condition with unknown physiopathology and refractory characteristics to the gold standard treatment. The aim this study was to compare the patterns of cortical excitability between AFP and health subjects (HS), and to assess the analgesic effect of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) in AFP patients. Twenty-eight HS and 29 patients with AFP were included according to the IHS criteria (2004). Participants underwent a cortical excitability battery bilaterally in the primary motor cortex (M1) representation of the masseter muscle. They were then randomized into active and sham rTMS groups. rTMS was performed over the contralateral motor cortex in the representation area of the face daily for a week and weekly for eight weeks in a total of 13 sessions (5 induction and 8 maintenance sessions). All participants received 10 Hz rTMS, at 80% of the rest motor threshold (total of 3000 pulses per session). Sham rTMS was performed with an identical sham coil that emitted a similar sound to the active one. Patients were clinically assessed at baseline, after the induction phase (one week) and after 21, 30 and 60 days after the beginning of the study. Evaluations included the following validated questionnaires to the Brazilian Portuguese language: brief pain inventory; DN-4; Neuropathic pain symptoms inventory, McGill pain questionnaire brief version and quality of life questionnaire SF-36. At the baseline assessment, patients with AFP showed defective intracortical excitability inhibition and facilitation (p < 0.001) compared to HS. After the final evaluation, the patients from the active group had cortical excitability patterns closer to HS than the patients from the sham group, although there was no significant difference. There was no difference between patients that underwent active and sham rTMS about their pain characteristics and quality of life; both had pain improvement. In conclusion, there are neurophysiological differences between patients with AFP and HS, which could be modified with rTMS. The absence of a therapeutic effect of rTMS on pain in this study indicates the need of more research with other TMS parameters to check the efficacy of rTMS in AFP
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Ensaio clínico duplo-cego, randomizado, controlado com placebo, de duração de 12 semanas, para avaliar eficácia, tolerabilidade e segurança do topiramato na oniomania / Double-blind, placebo-controlled and randomized clinical trial of 12 weeks to evaluate the efficacy, tolerability and safety of topiramate for the treatment of compulsive buyingMattos, Cristiana Nicoli de 10 May 2019 (has links)
Introdução: Especula-se que a Oniomania ou Compras Compulsivas (CC) compartilhe características clínicas e substratos neurobiológicos com a dependência de substâncias psicoativas, assim como outros comportamentos denominados dependências comportamentais. Os estudos mais recentes para tratamento das dependências têm explorado o potencial clínico de fármacos capazes de bloquear o efeito reforçador dessas substâncias ou comportamentos através da modulação direta ou indireta da atividade dopaminérgica na via córtico-límbico-estriatal. Seguindo esta linha de raciocínio, o topiramato vem sendo investigado para o tratamento do transtorno do jogo, compulsão alimentar e dependência de álcool. Relatos preliminares sugerem potencial desta medicação no tratamento de pacientes com CC. Método: Nosso estudo é um ensaio clínico duplo cego, randomizado e controlado com placebo que visa a testar a eficácia do topiramato administrado oralmente no tratamento das CC ao longo de 12 semanas. Foram analisados 43 pacientes, alocados aleatoriamente no grupo experimental (que recebeu doses flexíveis de topiramato de 25 a 300 mg/dia) ou grupo controle (que recebeu dose correspondente de substância inativa). Ambos os grupos receberam intervenções psicoeducacionais em quatro sessões. Os comportamentos e a psicopatologia das CC, além de fenômenos associados, especificamente impulsividade, sintomas depressivos e adequação social foram avaliados como desfecho. Resultados: As escalas de avaliação não apresentaram significância quando analisadas em conjunto pela MANOVA. Todavia, na análise do desempenho isolado de cada variável incluída no modelo múltiplo, encontrou-se uma redução significativa do comportamento de comprar compulsivo e desejo de aquisição em favor do topiramato, quando comparado ao placebo. Entre as escalas de avaliação de fenômenos associados, houve uma melhora ao longo do tempo em ambos os grupos para as variáveis que medem impulsividade e depressão, com tamanhos de efeito elevados (H2 > 0,14). Os achados devem ser analisados com cautela, uma vez que nossa amostra foi pequena e portanto com baixo poder amostral. Conclusão: Analisados em conjunto, os dados não permitem concluir que o topiramato seja superior ao placebo no tratamento das CC. Porém, esta análise encoraja futuras investigações / Introduction: It is speculated that Compulsive Buying Disorder (CBD), similar to other behavior addictions, shares clinical and neurobiologic characteristics with substance use disorders. Recent research for treatment of addictions has explored the therapeutic potential of drugs capable of blocking the reinforcing properties of substances or behaviors through the direct or indirect modulation of the dopaminergic pathway in the cortico-limbic-striatal circuit. In line with this reasoning, topiramate has been investigated for the treatment of gambling disorder, binge eating and alcohol addiction. Preliminary case reports suggest that this drug can be beneficial for the treatment of CBD. Methods: We followed a randomized, double-blind, placebo controlled model to test the efficacy and safety of topiramate during a period of 12 weeks. We analyzed 43 patients randomly assigned to the experimental group (who received flexible doses of topiramate from 25 to 300mg/day) or control group (who received the correspondent dose of inactive substance). Both groups received psychoeducational intervention in 4 sessions. Results: The variables we used to evaluate the symptomatology of CBD showed no significant variations over time when analyzed together through MANOVA. However, among the scales used to evaluate associated phenomena, there was an improvement over time for the variables that measure impulsivity and depression, with high effect sizes (H2 > 0.14). In the analysis of the isolated performance of each variable included in the multiple model we found a superior and statistically significant response of the group topiramate for the CBFS and the subscore acquisition of SI-R. These findings should be analyzed with caution since our sample was small, with low power, and composed by an under-representative sample of individuals. Conclusion: These findings point to a possible utility of topiramate for the treatment of CBD, supporting further studies with larger and more representative samples of patients with CBD
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Estudo comparativo entre a ceratectomia fotorrefrativa (PRK) e a ceratectomia subepitelial borboleta assistida a laser (LASEK borboleta) / Comparative study between photorefractive keratectomy (PRK) and butterfly laser-assisted subepithelial keratectomy (BLASEK)Ghanem, Vinicius Coral 29 August 2007 (has links)
OBJETIVO: Avaliar comparativamente os resultados de duas técnicas de cirurgia refrativa de superfície com excimer laser, ceratectomia fotorrefrativa (PRK) e ceratectomia subepitelial borboleta assistida à laser (LASEKb). LOCAL: Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, Joinville, Santa Catarina, Brasil. MÉTODOS: Realizou-se um estudo prospectivo, randomizado e duplo-cego envolvendo 102 olhos de 51 pacientes. Cada paciente teve aleatoriamente um dos olhos operado com a técnica do PRK e o outro com LASEKb. Os pacientes foram acompanhados por 1 ano. RESULTADOS: Não houveram diferenças significativas entre os dois grupos na acuidade visual (AV) para longe, sem correção, (P = 0,5593). No 12o mês pós-operatório (PO), 98,04% dos olhos no grupo do PRK e 96,08% no grupo do LASEKb atingiram AV sem correção de 20/20. A previsibilidade, eficácia, segurança e estabilidade não apresentaram diferença estatisticamente significativa entre os grupos. O índice de segurança foi de 1 no PRK e 0,996 no LASEKb. Um olho do grupo do LASEKb perdeu uma linha de visão. A porcentagem de olhos que apresentou EE aos 12 meses na faixa de ±0,50 D foi de 94,1% no grupo do PRK e de 86,3% no grupo do LASEKb (P = 0,1883). Enquanto que na faixa de ±1,0 D foi de 100% no grupo do PRK e 98% no grupo do LASEKb (P = 0,3125). Não houve necessidade de reoperações. O tempo médio de cirurgia na técnica PRK foi de 304,86 + 58,77 segundos (aproximadamente 5 minutos) e na técnica LASEKb de 608,35 + 76,88 segundos (aproximadamente 10 minutos) (P < 0,001). O tempo médio de reepitelização no grupo do PRK foi de 4,35 ± 0,48 dias (variação, 4 a 5 dias) e no grupo do BLASEK foi de 4,75 ± 0,72 dias (variação, 4 a 6 dias) (P < 0,002). Os níveis de dor e o desconforto ocular PO não foram estatisticamente diferentes entre os grupos, entretanto houve uma tendência para menor dor no PRK (3,31 ± 4,09 vs 4,43 ± 4,27; P = 0,18). Houve uma redução estatisticamente significativa nos valores do teste de Schirmer em todas as avaliação PO, tanto no PRK (23,6 ± 8,1 vs 19,4 ± 10,1; P < 0,002) quanto no LASEKb (22,4 ± 8,7 vs 18,9 ± 9,7; P = 0,01), entretanto não houve diferença entre os grupos. A opacificação corneana (OC) PO foi pequena nos dois grupos. Somente no 1o mês foi observado diferença estatística entre os grupos, com maior intensidade da OC no grupo do LASEKb (0,18 ± 0,3881) quando comparado ao PRK (0,08 ± 0,2109) (P = 0,039936). A maior intensidade foi observada no 3o mês, com redução gradativa até o 12o mês. CONCLUSÃO: Dentro das condições deste estudo, conclui-se que o PRK e o LASEKb mostraram resultados semelhantes, exceto que o PRK apresentou menor tempo cirúrgico, reepitelização corneana mais rápida e menor OC no 30o PO. / PURPOSE: Comparatively evaluate the results of two techniques of surface excimer laser refractive surgery, photorefractive keratectomy (PRK) and butterfly laser-assisted subepithelial keratectomy (BLASEK). SETTING: Sadalla Amin Ghanem Eye Hospital, Joinville, Santa Catarina, Brazil. METHODS: This is a prospective, randomized and double-masked study including 102 eyes from 51 patients. Each patient was randomized to have one eye operated on with PRK and the other with BLASEK. Patients were followed for 1 year. RESULTS: There were no significant differences between the groups regarding uncorrected distant visual acuity (VA) (p= 0.5593). On the 12th post-operative (PO) month, 98.04% of the eyes in the PRK group and 96.08% in the BLASEK group reached uncorrected VA of 20/20. The predictability, efficacy, safety and stability did not present statically significant difference between groups. The safety index was of 1 for PRK and 0.996 for BLASEK. One eye of the BLASEK group lost one line on the 12th PO month. The percentage of the eyes that presented spherical equivalent at 12 months in the range of ±0.50 D was 94.1% in the PRK group and 86.3% in the BLASEK group (p = 0.1883). While in the range of ±1.0 D it was 100% in the PRK group and 98% in the BLASEK group (p = 0.3125). There were no retreatments. The mean surgical time was 304.86 + 58.77 seconds (approximately 5 minutes) in PRK and 608.35 + 76.88 seconds in BLASEK (approximately 10 minutes) (P < 0,001). The mean reepithelization time in the PRK group was 4.35 ± 0.48 days (range, 4 to 5 days), and in the BLASEK group was 4.75 ± 0.72 days (range, 4 to 6 days) (P < 0.002). Pain scores and ocular discomfort were not statistically different between groups, although there was a trend towards a lower pain level with PRK (3.31 ± 4.09 vs. 4.43 ± 4.27; P = 0.18). Schirmer test values were significantly reduced from preoperative levels through 12 months with both PRK (23.6 ± 8.1 vs. 19.4 ± 10.1; P < 0.002) and BLASEK (22.4 ± 8.7 vs. 18.9 ± 9.7; P = 0.01), however there was no difference between groups in any time point. Haze incidence was slight in both groups. Only in the 1st PO month statistical difference between the groups was observed, with higher intensity in the BLASEK group (0.18 ± 0.3881) when compared to the PRK (0.08 ± 0.2109) (p = 0.039936). The highest intensity was observed on the 3rd month, with gradual reduction until the 12th month. CONCLUSION: In the conditions of this study, it can be concluded that PRK and BLASEK showed similar results, except that PRK presented shorter surgical time, faster corneal reepithelization and less haze at 30th PO days.
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Efeito do ácido graxo ômega 3 no tratamento da esteatohepatite não alcoólica (EHNA): estudo randomizado placebo controlado / Effects of omega-3 fatty acids (PUFA) on treatment nonalcoholic steatohepatitis (NASH)Santos, Monize Aydar Nogueira 05 March 2015 (has links)
Introdução: Existem poucas estratégias de intervenção medicamentosa que se mostraram eficazes na doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Os ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) Ômega-3 parecem ser eficazes no tratamento da esteatose hepática de modelos experimentais, mas poucos estudos randomizados em humanos foram realizados. O objetivo deste estudo foi avaliar prospectivamente a eficácia de AGPI Ômega-3 provenientes do óleo de linhaça e peixe na esteatohepatite não alcoólica (pacientes com EHNA). Métodos: Sessenta pacientes com biópsia confirmando EHNA foram incluídos no estudo duplo cego, randomizado, placebo controlado. Os pacientes foram randomizados em dois grupos. Grupo Ômega-3 (n = 32) recebeu três cápsulas contendo no total 945 mg de AGPI Ômega-3 (63% ácido alfa linolênico (ALA), 21% ácido eicosapentaenóico (EPA) e 16% do ácido docosahexaenóico (DHA)) e Grupo Placebo (n = 28) recebeu três cápsulas contendo óleo mineral. A intervenção foi realizada por seis meses, quando os pacientes foram novamente submetidos à biópsia hepática. O desfecho primário foi a mudança histológica hepática de acordo com o escore de atividade EHNA (NAS) no início (pré intervenção) e seis meses (após intervenção). Desfecho secundário compreendeu análise das aminotransferases séricas, perfil lipídico e glicemia em jejum, parâmetros antropométricos e nível sérico de IL6 em 0, 3 e 6 meses e dosagem de Ômega-3 plasmático, como prova de tratamento, em 0 e 6 meses. Resultados: Dos 60 pacientes avaliados, 10 não terminaram o estudo (5 no grupo Ômega-3, e 5 no grupo placebo). Analisando os resultados primários, a atividade NAS melhorou ou se manteve estável em 78,26% dos pacientes do grupo placebo e em 55,56% do grupo Ômega-3, sem diferença significativa entre os grupos (p = 0,978), a inflamação lobular reduziu ou se manteve estável em 91,3% no grupo de placebo e em 66,67% no grupo Ômega-3, também sem diferença entre os grupos (p = 0,994). Ômega-3 não reduziu a esteatose hepática, balonização hepatocelular e fibrose. Nos parâmetros bioquímicos houve redução do nível de triglicérides em três meses no grupo Ômega-3 (p = 0,011) quando comparado com o placebo. Por outro lado, aminotransferases séricas, colesterol total e frações, glicemia, parâmetros antropométricos e níveis séricos de IL-6 não foram alterados com o tratamento em seis meses quando comparado com placebo. Analisando o resultado do Ômega-3 plasmático no período seis meses, observou-se que no grupo Ômega-3 houve aumento do ALA (p = 0,014), EPA (p = 0,016), da relação Ômega-3/Ômega-6 (p = 0,018) e redução do ARA (p= 0,028), enquanto que no grupo placebo encontrou-se aumento do Ômega-3 nas formas de EPA (p = 0,03), DHA (p = 0,036) relação Ômega-3/Ômega-6 (p = 0,007), o que comprova que o grupo placebo de alguma forma ingeriu também Ômega-3. Avaliando o Ômega-3 plasmático entre grupos tratamento e placebo tem-se diferença entre os grupos em relação ao ARA (p = 0,03) que reduziu no grupo \"tratado com Ômega-3\". Devido ao consumo de Ômega-3 pelo grupo placebo, optou-se por desconsiderar o duplo cego e fazer nova análise estatística baseada no aumento de Ômega-3 plasmático e comparar com melhora histológica das variáveis NAS e encontrou-se que o aumento do DHA estava positivamente relacionado com a melhora ou estabilização da inflamação lobular em seis meses de estudo (p = 0,014). Conclusões: Os resultados dste estudo indicam que AGPI Ômega-3 a partir de uma mistura de óleos de linhaça e peixe não pode melhorar a histologia hepática, a maioria dos parâmetros bioquímicos e os níveis séricos de IL-6; no entanto, esta suplementação impacta significativamente o perfil lipídico dos pacientes com EHNA, aumentando os níveis de AGPI Ômega-3, diminuindo os níveis da ácido araquidônico (AA), potencialmente próinflamatória da família AGPI Ômega-6, e diminuição dos níveis de triglicérides séricos. Na análise post hoc houve correlação significativa entre o aumento dos níveis plasmáticos de DHA e melhora da inflamação lobular, independentemente do tratamento recebido. A limitação do estudo foi o grupo placebo ter ingerido ácidos graxos Ômega-3. Mais estudos são necessários para confirmar estes resultados (ID 01992809) / Introduction: There is a limited number of effective drug treatments available for the treatment of nonalcoholic steatohepatitis (NASH). Polyunsaturaturated fatty acid (PUFAs) Omega 3 seems to be effective in treating hepatic steatosis in experimental animal models, however there is a limited number of humans randomized studies available in the literature. The purpose of the present study is to prospectively evaluate the treatment efficacy of the PUFAs Omega 3 from flaxseed and fish in patients with NASH disease. Methods: A total of sixty biopsy confirmed NASH patients were included in a double blind, randomized, placebo controlled study. They were randomized into two groups: Omega 3 group (n = 32) where patients received a total of 945mg of PUFAs Omega 3 and Placebo group (n = 28) where patients received only mineral oil. After a 6 month treatment all patients underwent a new liver biopsy. Primary goal was to evaluate and compare liver histologic changes, according to Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) activity score (NAS), between pre and post treatment biopsies. Secondary goal was to evaluate serum transaminases, lipid profile and serum non fasting glucose, anthropometric parameters and serum IL6 at 0, 3 and 6 month treatment. A serum Omega 3 dosage was performed at 0 and 6 month as treatment proof. Results: A total of 50 patients finished the study, 25 from each original group. NAS score improved or was unaltered in 78.26% of the placebo group and in 55.56% of the Omega 3 group (p = 0,978). Lobular liver inflammation was reduced or unaltered in 91.3% and in 66.67% respectively of the placebo and Omega 3 groups (p = 0,994). Omega 3 alone was not able to reduce liver steatosis, hepatocelular balonization or fibrosis. Biochemical analysis revealed reduction on serum triglycerides after 3 month treatment for the Omega 3 group patients, when compared to placebo (p=0,011). Serum transaminases, total cholesterol and fractions, non fasting glucose and IL-6 were found to have no changes after 6 month treatment, when compared to placebo. After 6 month we found serum rise of Omega 3 on its forms as ALA (p= 0,014) and EPA (p = 0,016), and of the relation Omega 3/Omega 6 (p = 0,018), besides a reduction of the ARA (p= 0,028). The placebo group demonstrated to have an Omega 3 serum rise of its forms as EPA (p = 0,03) and DHA (p = 0,036) and of the relation Omega3/Omega6 (p = 0,007). These findings are proof that the placebo group also ingested some form of Omega 3. There is a difference between the groups regarding the serum Omega 3 on the ARA relation, which was reduced in the Omega 3 group. Due to the Omega 3 ingestion by the placebo group we decided to not consider the double blind and to perform a new statistic analysis based on the serum Omega 3 rise and compare with the improvement on NAS histologic variables. The analysis revealed that DHA rise was positively related with an improvement or unchanged of lobular inflammation after 6 months (p= 0,014). Conclusions: The present study was able to demonstrate that the AGPI Omega 3 from flaxseed and fish can not improve hepatic histology, most of the biochemical parameters and serum levels of IL-6. However this type of supplementation revealed a significant impact over lipid profile from NASH patients, providing an rise on AGPI Omega 3 levels and reducing the levels of Araquidonic Acid (AA) and triglycerides. The post hoc analysis demonstrated a significative correlation between the serum rise of DHA and the improvement of lobular inflammation, regardless of the received treatment. The fact that the placebo group ingested Omega 3 revealed to be a limitation of the present study. More studies are recommended to confirm our findings (ID 01992809)
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