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A poética da ciência : uma verificação analítica em três romances de Daniel Kehlmann

Pinto, Ubiratan Machado January 2012 (has links)
Im Mittelpunkt der Arbeit stehen folgende Romane des Schriftstellers Daniel Kehlmann (1975): Beerholms Vorstellung (1997), Mahlers Zeit (1999) und Die Vermessung der Welt (2005). Diese werden in Hinsicht auf die Wissenschaft als Fremdreferenz untersucht, die z.T. thematisch, aber auch ganz besonders strukturell Einfluss auf die Gestaltung der Romane nimmt. Diese Bezugnahme macht, zusammen mit der literarischen Selbstreferenz, etwa in Hinblick auf die von Kehlmann selbst immer wieder zitierten Anregungen durch eine Reihe international bekannter Autoren, die Eigenart seiner Texte aus. In Beerholms Vorstellung dreht sich die Erzählung um die Porosität von Wirklichkeit, in Mahlers Zeit geht es um die Thermodynamik als ein Mittel zur Erforschung der Zeit und Die Vermessung der Welt konfrontiert die investigativ-empirische Methode eines Alexander von Humboldt mit den abstrahierend mathematischen Hypothesen von Carl Friedrich Gauss. Die Wissenschaft als Fremdreferenz und die reflektierte Einbeziehung der literarische Tradition als selbstreferentielle Kommunikation bilden in den Romanen Kehlamnns ein untrennbares Ganzes. Es geht daher in dieser Arbeit nicht in erster Linie um die wissenschaftlichen Daten oder Theorien in den genannten Romanen, sondern darum, aufzuzeigen, wie sich Selbstreferenz und Fremdreferenz in einer wechselseitigen und unteilbaren Spannung gegenseitig bedingen und entwickeln. / O foco desta dissertação é analisar os seguintes romances do escritor Daniel Kehlmann (1975): Beerholms Vorstellung (Espetáculo de Beerholm), de 1997, Mahlers Zeit (Tempo de Mahler), de 1999, e Die Vermessung der Welt (A medida do mundo), de 2005. Tais obras são examinadas sob a perspectiva da ciência como referência externa, que, parcialmente condizente com essa temática, também define de modo especial a influência estrutural da configuração artística desses textos. Em consonância com a autorreferência literária, e a respeito do próprio trabalho de Kehlmann, essa referencialidade valoriza a singularidade de seus textos, mencionados repetidas vezes como sugestões de leitura por uma lista internacional de renomados autores. Em Beerholms Vorstellung, a narrativa gira em torno da especulação da porosidade do real, em Mahlers Zeit, da termodinâmica como meio de investigar o tempo, e, em Die Vermessung der Welt, confronta-se o método empírico e investigativo de Alexander von Humboldt com as hipóteses matemáticas de Carl Friedrich Gauss. Assim, a ciência enquanto referencialidade exterior e a ponderada implicação da tradição literária como comunicação autorreferenciada formam um todo indissociável. Não se trata, portanto, de detectar, em primeiro lugar, dados ou informações científicas nos romances citados, mas de apresentar como se estabelecem e se sobressaem mutuamente, numa tensão recíproca e indivisível, a autorreferência e a referência externa.
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Da arte de fazer homens: a vida reapresentada na escritura de José Saramago / Del arte de hacer hombres: la vida presentada nuevamente en la escritura de José Saramago

Reinehr, Toani Caroline 16 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:55:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 To_ani.pdf: 1071344 bytes, checksum: 546b2cc80042f6b04e70b2775cbb8430 (MD5) Previous issue date: 2015-03-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudiar la reconstrucción de las imágenes de Dios y del Diablo, de Adán y de Eva, de María y de José, de Caín y de Lilith, de Jesús y de María Magdalena, de los personajes míticos a que ellas aluden es el propósito de nuestra investigación. Se pretende observar cómo se forma ese proceso en las obras Caín y Evangelio según Jesucristo, del escritor portugués José Saramago (1922-2010). Las narrativas presentes en el Antiguo y Nuevo Testamentos constituyen un modelo interpretativo del mundo, las historias que se cuentan en la Biblia y sus personajes hacen parte de nuestro imaginario. Nos interesa verificar cómo la obra de arte literario se apropia de ellas, en otras palabras, examinar el doble juego entre alejarse y acercarse, afirmar y negar, representar y transgredir en la construcción de los personajes míticos. Nuestra mirada, dirigida por los estudios de Walter Benjamín acerca del narrador, se dirige al texto literario investigando los elementos artesanales en el tejido de la vida humana que se vuelve a presentar en palabra. Entre los autores nucleares en nuestro análisis, se destacan Henri Bergson, Mijaíl Bajtín y Georges Minois para tratar de la risa, fenómeno perturbador que puede promover la manutención de un orden establecido, sino también violarlo y burlar de él; Luiz Costa Lima para discutir las relaciones entre el arte y la realidad, en razón de sus contribuciones a los estudios de la mimesis; también fueron importantes para la formación de nuestra mirada sobre la obra de arte literario, las reflexiones de Michel de Montaigne, que presenta al ser humano como ambivalente, tejido a partir de fragmentos del otro, de encuentros entre él y yo. El encuentro entre las novelas de José Saramago y las narrativas bíblicas reveló una relación doble: por un lado, los personajes míticos presentan los caracteres profanos destacados, lo que podría promover, por medio de la inversión y de la desacralización (en la Biblia el tono utilizado es el de lo sagrado), un olvidarse de los textos de la tradición judía y cristiana; por otro lado, ese proceso, al humanizar los personajes míticos y por la necesidad de reconocimiento de las historias y personajes que son reescritos, puede protegerlos del olvido. / Estudar a reconstrução das imagens de Deus e do Diabo, de Adão e de Eva, de Maria e de José, de Caim e de Lilith, de Jesus e de Maria Madalena, das personagens míticas a que elas aludem é o objetivo de nosso trabalho. Pretendemos observar como se dá esse processo nas obras Caim e Evangelho segundo Jesus Cristo, do escritor português José Saramago (1922-2010). As narrativas presentes no Antigo e Novo Testamentos constituem um modelo interpretativo de mundo, as histórias contadas na Bíblia e suas personagens fazem parte de nosso imaginário. Interessa-nos verificar como a obra de arte literária delas se apropria, em outras palavras, examinar o jogo duplo entre afastamento e aproximação, afirmação e negação, representação e transgressão na construção das personagens míticas. Nosso olhar, direcionado pelos estudos de Walter Benjamin sobre o narrador, volta-se ao texto literário investigando os elementos artesanais na tessitura da vida humana que se reapresenta em palavra. Entre os autores nucleares para nossa análise, destacam-se Henri Bergson, Mikhail Bakhtin e Georges Minois para tratar do riso, fenômeno perturbador que pode promover a manutenção de uma ordem estabelecida, mas também violá-la e parodiá-la; Luiz Costa Lima para discutir as relações entre arte e realidade, por suas contribuições aos estudos da mímesis; foram importantes também para a formação de nosso olhar diante da obra de arte literária, as reflexões de Michel de Montaigne, que nos apresenta o humano como ambivalente, tecido a partir de fragmentos do outro, de encontros entre ele e eu. O encontro entre os romances de José Saramago e as narrativas bíblicas revelou uma relação dupla: de um lado, as personagens míticas apresentam os caracteres profanos destacados, o que poderia promover, pela inversão e dessacralização (na Bíblia o tom utilizado é o do sagrado), um apagamento dos textos da tradição judaico-cristã; por outro lado, esse processo, ao humanizar as personagens míticas e pela necessidade de reconhecimento das histórias e personagens que são reescritas, pode protegê-las do esquecimento
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As relações de semelhança e a experiência do sentido no universo escolar / The relations of similarity and the experience of meaning in the school environment

Daniela Viana Pannuti 07 May 2015 (has links)
As relações de semelhança estão por toda parte, elas surgem inesperadamente, participam de nossas vidas e nos determinam sem que tenhamos, muitas vezes, consciência ou controle sobre elas. São acontecimentos potentes, de criação e engendramento de mundos. Esta pesquisa buscou investigar e dar visibilidade às relações de semelhança emergentes em diversas situações do cotidiano escolar envolvendo estudantes, professores, professores-estudantes e outros participantes de um campo amplo e dinâmico. O estudo das semelhanças se inspira em Walter Benjamin cuja obra evidencia a importância da experiência e da mímesis como parte do processo de constituição do sujeito e acesso à cultura. A faculdade mimética possibilita o reconhecimento e a produção de relações de semelhança e, ao nos abrirmos a tais relações no universo escolar, criam-se oportunidades de transformação, trazendo vida e invenção a este espaço. Empreendeu-se o estudo da mimesis, dos tempos e dos habitantes do universo escolar sob o enfoque da percepção de semelhanças. Com o intuito de acolher o caráter inventivo e inesperado de tais processos, optou-se pela cartografia, método inspirado em Deleuze e Guatarri que se apresenta como possibilidade de caminhar em campo aberto, estar no mundo e habitar territórios existenciais a partir de referenciais que aproximam conhecimento e criação, sujeito e objeto, o eu e o outro. Os procedimentos de campo consistiram em observações, recolhidas de forma sensível, numa escola pública em São Paulo, e no estágio num programa de formação de professores em Vermont (EUA) que incluiu vivências na escola de aplicação e na residência pedagógica. Foi realizado diário de campo que abarcou todo este percurso e a partir do qual foram feitos recortes descritivos das situações mais intensas e significativas, analisadas em forma de platôs. Os platôs são entendidos como territórios de produção de acontecimentos que abrigam encontros de intensidades múltiplas que se proliferam em forma de rizoma, espaço entremeios que pode ser acessado em qualquer ponto. A análise indica a importância do tempo kairós, saturado de agoras (Jetztzeit), fundante da experiência, e que requer uma postura de abertura e disponibilidade para sua apreensão. As relações de semelhanças percebidas na escola se ofereceram de forma potente e intensa, e demandaram certa sintonia para acessá-las e torná-las visíveis, dado seu caráter fugidio. O desafio de formar professores sensíveis ao reconhecimento das semelhanças aponta a residência pedagógica como uma iniciativa que resgata a dimensão artesanal do ofício do professor, incluindo a escuta, a documentação pedagógica e autobiografia (história de vida) como elementos importantes deste processo. Tais achados evidenciam a importância de alimentar essas centelhas de sentido que lampejam no cotidiano escolar. Elas podem se apresentar como uma forma de superação da realidade de truculência que impera nas escolas, transformando-a num ambiente mais criativo, estimulante e acolhedor por meio de experiências realizadoras / The relations of similarity are everywhere, they come unexpectedly and take part in our lives determining us without our being aware or take control over them. They are powerful events that involve creation and enable engendering worlds. This research investigated the relations of similarity emerging in several situations of everyday school life involving students, teachers, professors, students and other participants of a broad and dynamic field. The study of the similarities is inspired by Walter Benjamin whose work highlights the importance of experience and mimesis as part of the process of constitution of self and access to culture. The mimetic faculty enables the identification and production of similarities and open ourselves to these relationships in the school environment, creating opportunities for transformation, bringing life and invention this place. Was undertaken the study of mimesis, of time and characters of the school universe under the emphasis of the perception of similarities. In order to accommodate the inventive and unexpected character of such processes, the cartography was chosen, method inspired in Deleuze and Guattari which presents itself as an opportunity to walk in the open and inhabit existential territories by narrowing the boundaries between knowledge and creation, subject and object, the self and the other. Field procedures consisted of observations collected in a sensitive way, in a public school in São Paulo, and in a internship in a teacher training program in Vermont (USA) that included experiences in the campus childrens school as well as in the teachers residency program. All the process was documented in field journals from which were made descriptive cutouts of the most intense and significant situations, analyzed in the form of plateaus. The plateaus are understood as territories of production of events that hosts multiple intensities that proliferate in the form of rhizome, a space that can be accessed anywhere. The analysis indicates the importance of kairos time, saturated of nows (Jetztzeit), standing as the founder of experience, and that requires an attitude of openness and readiness for his apprehension. The relations of similarities perceived in the school presents powerful and intense, and demanded certain tuning to access them and make them visible, given its elusive character. The challenge of training teachers sensitive to the recognition of similarities points the pedagogical residence as an initiative that rescues artisanal dimension teacher work, including listening, teaching materials and autobiography (life story) as important elements of this process. These findings highlight the importance of nourishing these sparks of meaning that blinks in everyday school life. They may present as a way of overcoming the harshness of reality that prevails in schools, turning it into a more creative, stimulating and supportive environment through fulfilling experiences
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¿Cuál es el truco para que el jugo sea vino y no vinagre?: teatralidades no miméticas en la dirección de La Edad de la Ciruela

Alvarado Ferruzo, Amanda 12 March 2024 (has links)
La presente investigación teórico-práctica desde las artes se trata de mi proceso como directora que aboga por una escenificación horizontal de la obra La Edad de la Ciruela de Arístides Vargas. La creación se basó en un lenguaje alejado del realismo a partir de una teatralidad no mimética, del uso de la polifonía y del juego como herramienta metodológica de construcción. A partir de conceptos de la canadiense Josette Féral, este estudio se vale de la teatralidad como soporte poético que puede hacer uso de una mímesis activa o pasiva, y como brecha entre ilusión y realidad sin dejar de lado al espectador como elemento necesario para que esta realidad pueda existir. La polifonía se trabaja a partir de la investigadora Locatelli. Su estudio de este concepto permite expandir su aplicación en escenarios teatrales desde el uso equilibrado de elementos en el espacio, incluyendo al público para la creación de una obra en la que el texto no ocupe el eje central. Por último, el juego como herramienta primaria para la creación se presenta como arma contra una escena amarrada en la representación e imitación. El objetivo de esta investigación teórico-práctica desde las artes es analizar, explorar y registrar de qué manera estos conceptos se desarrollan durante la creación interesada en problematizar un lenguaje realista y hegemónico, y con eso ensayar nuevas maneras de mirar y pensar el mundo. El resultado de esta experiencia fue la creación de tres escenas de la obra bajo mi dirección en un lenguaje no mimético. / The present theoretical-practical research from the arts is about my process as a director that advocates a horizontal direction of the play La Edad de la Ciruela by Arístides Vargas. The creation was based on a language far from realism from a non-mimetic theatricality, the use of polyphony and play as a methodological tool of construction. Based on concepts of the Canadian Josette Féral, this study uses theatricality as a poetic support that can make use of an active or passive mimesis, and as a gap between illusion and reality without leaving aside the spectator as a necessary element for this reality to exist. Polyphony is worked on by the researcher Locatelli. Her study of this concept allows to expand its application in theatrical scenarios from the balanced use of elements in space, including the audience for the creation of a work in which the text does not occupy the central axis. Finally, the game as a primary tool for creation is presented as a weapon against a scene tied up in representation and imitation. The objective of this theoretical-practical research from the arts is to analyze, explore and record how these concepts are developed during the creation interested in problematizing a realistic and hegemonic language, and with that to test new ways of looking at and thinking about the world. The result of this experience was the creation of three scenes of the play under my direction in a non-mimetic language.
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Ambição e forma literária em O pai Goriot

Kuciak, Alexandre January 2016 (has links)
Esta dissertação analisa a representação da ambição no romance O pai Goriot, de Honoré de Balzac. A partir da análise da descrição do protagonista desta obra, Eugène de Ratignac, buscamos, com este conceito, expandir a compreensão da mimesis operada por Balzac, em diálogo com a tradição crítica iniciada com Platão e Aristóteles e revista por Erich Auerbach, e com as outras obras do escritor francês compostas no começo da década de 1830, especialmente Eugênia Grandet. / This dissertation analyzes the representation of ambition in the novel O pai Goriot (Father Goriot), by Honoré de Balzac. From the analysis of the description of the protagonist of this work, Eugène de Ratignac, we aim, with this concept, expand the understanding of how Balzac operated his mimesis, in dialogue with the critical tradition started with Plato and Aristotle and reviewed by Erich Auerbach, and the other works of the French writer, mainly Eugênia Grandet, composed in the early 1830s.
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Mímesis e tragédia em Platão e Aristóteles

Susin, André Luís January 2010 (has links)
A presente dissertação visa analisar os conceitos de mimesis e tragédia nas diferentes abordagens dos filósofos Platão e Aristóteles. O problema principal que condiciona a análise é a relação entre, de um lado, as obras de arte e, de outro, a realidade e os juízos morais. Esse problema é estudado através de uma análise dos principais textos nos quais os respectivos filósofos elaboraram suas reflexões sobre o tema, a saber, os livros II-III e X da República de Platão e A Poética de Aristóteles. Nessas diferentes obras vemos progressivamente a elaboração da primeira reflexão ocidental sobre a atividade artística em geral, com ênfase especial sobre a poesia trágica. A polêmica platônica em torno da mimesis e da tragédia tem por objetivo servir de pano de fundo para a compreensão da tese aristotélica de que a ação poética é distinta da ação tal como estruturada na vida, e, isso, em função da prioridade “ontológica” concedida à ação trágica com relação aos caracteres. A tese platônica relativa à arte, é de que a mimesis está na origem da perversão da alma intelectiva e racional capaz de estabelecer a verdade a partir da rememoração da Forma transcendente. Como a tragédia é a imitação da aparência visível das coisas, o que o poeta faz é absorver a coisa sensível em uma imagem parcial, isto é, um pequeno pedaço da coisa, visto que ela, quando sustentada unicamente pela posição do olhar do artista, estilhaça-se em uma multiplicidade cambiante de imagens que essa mesma coisa pode fornecer. É apenas a Forma transcendente que pode bloquear essa proliferação incessante de imagens que distorcem a imagem absoluta das virtudes e da verdade. Ao contrário, em Aristóteles, não vemos nada dessa redução da intriga (mythos) trágica aos conceitos discursivos ou aos valores estáveis éticos. Ao estabelecer o mythos como princípio formal da tragédia, Aristóteles subordina as demais partes constituintes da tragédia à ação enquanto disposição dos fatos em sistema. Assim, caracteres, discursos racionalmente articulados, espetáculo, etc., situam-se em uma posição secundária e subordinada correspondente ao princípio material, deixando-se, dessa maneira, determinar-se pela estrutura simultaneamente lógica e emocional da tragédia. Isso tem como consequência interditar a redução e a imobilização da tragédia em juízos morais enfáticos. / This thesis aims to analyze the concepts of mimesis and tragedy in the different approaches of the philosophers Plato and Aristotle. The main problem which makes the analysis is the relationship between, on one hand, works of art and, on the other, reality and moral judgments. This problem is studied through an analysis of texts in which their philosophers developed their thoughts on the subject, namely, books II-III and X of Plato's Republic and Aristotle's Poetics. In these various works gradually we build the first Western reflection on the artistic activity in general, with special emphasis on the tragic poetry. The controversy around the Platonic mimesis and tragedy aims to serve as the backdrop for understanding the Aristotelian view that the action as structured in life is distinct from the poetic action, and this, according to the priority "ontological" given the tragic action in relation to the characters. The Platonic theory on art is that mimesis is the origin of the perversion of the intellect and rational able to establish the truth from the transcendent form of remembrance. As the tragedy is the imitation of the visible appearance of things, what the poet does is absorb the sensible thing in a partial image, ie, a small piece of it, since she sustained only when the position of the artist's eye, shatters into a multiplicity changing images that that same thing can provide. In the transcendent Form is assigned the role of this interdict ceaseless proliferation of images that distort the image absolute virtues and truth. In contrast, in Aristotle, we see nothing that reduction of the tragic plot (mythos) to the concepts or discursive ethical values stable. In establishing the mythos as a formal principle of tragedy, Aristotle makes the other constituent parts of the tragedy to action as the facts available in the system. Thus, characters, speeches rationally articulated, performance, etc., lie in a secondary and subordinate position corresponding to the material principle, leaving themselves in this way be determined by the tragic structure both logical and emotional. This has the effect of banning the reduction and immobilization of the tragedy in emphatic moral judgments.
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A construção da infância em uma escola pública de educação infantil da cidade de São Paulo / The construction of childhood in a public school of early childhood education in the city of São Paulo

Moraes, Marcos Vinicius Malheiros 16 March 2012 (has links)
Propõe-se a realização de uma análise sobre a produção da infância em uma escola pública de educação infantil da cidade de São Paulo, a partir de uma teoria etnográfica que contemple os diversos contextos culturais e atores sociais envolvidos em sua produção. O objetivo desta análise é examinar a emergência de um drama infantil particular e a proveniência das crianças, que se constituem enquanto atores sociais no processo, embora a elas se atribua a qualidade de infante, por meio de um modo particular de relacionar-se com suas falas, regendo os sentidos por elas produzidos. Para evitar esta atribuição, a pesquisa deve escutar as falas infantis de um modo distinto daquele habitual, o que pode ser feito a partir da análise dos elementos residuais geralmente tidos como marginais nas experiências deste drama. Com o intuito de compreender a particularidade deste drama, enfatizaram-se os diferentes usos da mímesis na escola: como elemento na regência das relações de sentido e meio pelo qual se produz o organismo do ser aluno, mas, por outro lado, é preciso evidenciar a mímesis como fonte de estranhamentos em relação às realidades produzidas na escola, sobretudo a partir das performances e nos momentos de \"bagunça\". As brincadeiras apresentam-se como fontes para se compreender as perspectivas das crianças sobre as produções socioculturais de realidade em que elas se engajam: seja para tornar-se aluno, seja para distinguir-se enquanto menino ou menina. / It is proposed to conduct an analysis on the production of childhood in a public school of early childhood education in the city of São Paulo, from an ethnographic theory that considers the cultural context and social actors involved in its production. The purpose of this analysis is to examine the emergence of a childhood drama and the provenance of particular children, who are regarded as social actors in this social process which gives them their quality of infants through a particular way of relating with their speech, conducting the way they produce. To avoid this assignment, the research should listen to children speeches in a manner different from that usual, which can be done from the analysis of residual elements generally regarded as marginal in the experiences of this drama. In order to understand the peculiarity of this drama, emphasized the varying uses of mimesis in school: as an element in conducting of the relations of sense and means by which the body produces to be a student, but on the other hand, we must show mimesis as a source of estrangement from the realities produced in school, especially from the performances and moments of \"mess\". The games are presented as sources for understanding the perspectives of children on the production of socio-cultural reality in which they engage, is to become a student, is to distinguish himself as a boy or girl.
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Ambição e forma literária em O pai Goriot

Kuciak, Alexandre January 2016 (has links)
Esta dissertação analisa a representação da ambição no romance O pai Goriot, de Honoré de Balzac. A partir da análise da descrição do protagonista desta obra, Eugène de Ratignac, buscamos, com este conceito, expandir a compreensão da mimesis operada por Balzac, em diálogo com a tradição crítica iniciada com Platão e Aristóteles e revista por Erich Auerbach, e com as outras obras do escritor francês compostas no começo da década de 1830, especialmente Eugênia Grandet. / This dissertation analyzes the representation of ambition in the novel O pai Goriot (Father Goriot), by Honoré de Balzac. From the analysis of the description of the protagonist of this work, Eugène de Ratignac, we aim, with this concept, expand the understanding of how Balzac operated his mimesis, in dialogue with the critical tradition started with Plato and Aristotle and reviewed by Erich Auerbach, and the other works of the French writer, mainly Eugênia Grandet, composed in the early 1830s.
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Mímesis e tragédia em Platão e Aristóteles

Susin, André Luís January 2010 (has links)
A presente dissertação visa analisar os conceitos de mimesis e tragédia nas diferentes abordagens dos filósofos Platão e Aristóteles. O problema principal que condiciona a análise é a relação entre, de um lado, as obras de arte e, de outro, a realidade e os juízos morais. Esse problema é estudado através de uma análise dos principais textos nos quais os respectivos filósofos elaboraram suas reflexões sobre o tema, a saber, os livros II-III e X da República de Platão e A Poética de Aristóteles. Nessas diferentes obras vemos progressivamente a elaboração da primeira reflexão ocidental sobre a atividade artística em geral, com ênfase especial sobre a poesia trágica. A polêmica platônica em torno da mimesis e da tragédia tem por objetivo servir de pano de fundo para a compreensão da tese aristotélica de que a ação poética é distinta da ação tal como estruturada na vida, e, isso, em função da prioridade “ontológica” concedida à ação trágica com relação aos caracteres. A tese platônica relativa à arte, é de que a mimesis está na origem da perversão da alma intelectiva e racional capaz de estabelecer a verdade a partir da rememoração da Forma transcendente. Como a tragédia é a imitação da aparência visível das coisas, o que o poeta faz é absorver a coisa sensível em uma imagem parcial, isto é, um pequeno pedaço da coisa, visto que ela, quando sustentada unicamente pela posição do olhar do artista, estilhaça-se em uma multiplicidade cambiante de imagens que essa mesma coisa pode fornecer. É apenas a Forma transcendente que pode bloquear essa proliferação incessante de imagens que distorcem a imagem absoluta das virtudes e da verdade. Ao contrário, em Aristóteles, não vemos nada dessa redução da intriga (mythos) trágica aos conceitos discursivos ou aos valores estáveis éticos. Ao estabelecer o mythos como princípio formal da tragédia, Aristóteles subordina as demais partes constituintes da tragédia à ação enquanto disposição dos fatos em sistema. Assim, caracteres, discursos racionalmente articulados, espetáculo, etc., situam-se em uma posição secundária e subordinada correspondente ao princípio material, deixando-se, dessa maneira, determinar-se pela estrutura simultaneamente lógica e emocional da tragédia. Isso tem como consequência interditar a redução e a imobilização da tragédia em juízos morais enfáticos. / This thesis aims to analyze the concepts of mimesis and tragedy in the different approaches of the philosophers Plato and Aristotle. The main problem which makes the analysis is the relationship between, on one hand, works of art and, on the other, reality and moral judgments. This problem is studied through an analysis of texts in which their philosophers developed their thoughts on the subject, namely, books II-III and X of Plato's Republic and Aristotle's Poetics. In these various works gradually we build the first Western reflection on the artistic activity in general, with special emphasis on the tragic poetry. The controversy around the Platonic mimesis and tragedy aims to serve as the backdrop for understanding the Aristotelian view that the action as structured in life is distinct from the poetic action, and this, according to the priority "ontological" given the tragic action in relation to the characters. The Platonic theory on art is that mimesis is the origin of the perversion of the intellect and rational able to establish the truth from the transcendent form of remembrance. As the tragedy is the imitation of the visible appearance of things, what the poet does is absorb the sensible thing in a partial image, ie, a small piece of it, since she sustained only when the position of the artist's eye, shatters into a multiplicity changing images that that same thing can provide. In the transcendent Form is assigned the role of this interdict ceaseless proliferation of images that distort the image absolute virtues and truth. In contrast, in Aristotle, we see nothing that reduction of the tragic plot (mythos) to the concepts or discursive ethical values stable. In establishing the mythos as a formal principle of tragedy, Aristotle makes the other constituent parts of the tragedy to action as the facts available in the system. Thus, characters, speeches rationally articulated, performance, etc., lie in a secondary and subordinate position corresponding to the material principle, leaving themselves in this way be determined by the tragic structure both logical and emotional. This has the effect of banning the reduction and immobilization of the tragedy in emphatic moral judgments.
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Mímesis e tragédia em Platão e Aristóteles

Susin, André Luís January 2010 (has links)
A presente dissertação visa analisar os conceitos de mimesis e tragédia nas diferentes abordagens dos filósofos Platão e Aristóteles. O problema principal que condiciona a análise é a relação entre, de um lado, as obras de arte e, de outro, a realidade e os juízos morais. Esse problema é estudado através de uma análise dos principais textos nos quais os respectivos filósofos elaboraram suas reflexões sobre o tema, a saber, os livros II-III e X da República de Platão e A Poética de Aristóteles. Nessas diferentes obras vemos progressivamente a elaboração da primeira reflexão ocidental sobre a atividade artística em geral, com ênfase especial sobre a poesia trágica. A polêmica platônica em torno da mimesis e da tragédia tem por objetivo servir de pano de fundo para a compreensão da tese aristotélica de que a ação poética é distinta da ação tal como estruturada na vida, e, isso, em função da prioridade “ontológica” concedida à ação trágica com relação aos caracteres. A tese platônica relativa à arte, é de que a mimesis está na origem da perversão da alma intelectiva e racional capaz de estabelecer a verdade a partir da rememoração da Forma transcendente. Como a tragédia é a imitação da aparência visível das coisas, o que o poeta faz é absorver a coisa sensível em uma imagem parcial, isto é, um pequeno pedaço da coisa, visto que ela, quando sustentada unicamente pela posição do olhar do artista, estilhaça-se em uma multiplicidade cambiante de imagens que essa mesma coisa pode fornecer. É apenas a Forma transcendente que pode bloquear essa proliferação incessante de imagens que distorcem a imagem absoluta das virtudes e da verdade. Ao contrário, em Aristóteles, não vemos nada dessa redução da intriga (mythos) trágica aos conceitos discursivos ou aos valores estáveis éticos. Ao estabelecer o mythos como princípio formal da tragédia, Aristóteles subordina as demais partes constituintes da tragédia à ação enquanto disposição dos fatos em sistema. Assim, caracteres, discursos racionalmente articulados, espetáculo, etc., situam-se em uma posição secundária e subordinada correspondente ao princípio material, deixando-se, dessa maneira, determinar-se pela estrutura simultaneamente lógica e emocional da tragédia. Isso tem como consequência interditar a redução e a imobilização da tragédia em juízos morais enfáticos. / This thesis aims to analyze the concepts of mimesis and tragedy in the different approaches of the philosophers Plato and Aristotle. The main problem which makes the analysis is the relationship between, on one hand, works of art and, on the other, reality and moral judgments. This problem is studied through an analysis of texts in which their philosophers developed their thoughts on the subject, namely, books II-III and X of Plato's Republic and Aristotle's Poetics. In these various works gradually we build the first Western reflection on the artistic activity in general, with special emphasis on the tragic poetry. The controversy around the Platonic mimesis and tragedy aims to serve as the backdrop for understanding the Aristotelian view that the action as structured in life is distinct from the poetic action, and this, according to the priority "ontological" given the tragic action in relation to the characters. The Platonic theory on art is that mimesis is the origin of the perversion of the intellect and rational able to establish the truth from the transcendent form of remembrance. As the tragedy is the imitation of the visible appearance of things, what the poet does is absorb the sensible thing in a partial image, ie, a small piece of it, since she sustained only when the position of the artist's eye, shatters into a multiplicity changing images that that same thing can provide. In the transcendent Form is assigned the role of this interdict ceaseless proliferation of images that distort the image absolute virtues and truth. In contrast, in Aristotle, we see nothing that reduction of the tragic plot (mythos) to the concepts or discursive ethical values stable. In establishing the mythos as a formal principle of tragedy, Aristotle makes the other constituent parts of the tragedy to action as the facts available in the system. Thus, characters, speeches rationally articulated, performance, etc., lie in a secondary and subordinate position corresponding to the material principle, leaving themselves in this way be determined by the tragic structure both logical and emotional. This has the effect of banning the reduction and immobilization of the tragedy in emphatic moral judgments.

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