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Interação de componentes celulares estromais e microvasculares em tumor odontogênico queratocístico: um estudo comparativoSousa Neto, Ernesto Santos January 2014 (has links)
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Dissertação_ODONTO_ Ernesto Santos Sousa Neto.pdf: 4765427 bytes, checksum: ae3f93ce46ff32b7ce466869740090de (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-11-17T14:44:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_ODONTO_ Ernesto Santos Sousa Neto.pdf: 4765427 bytes, checksum: ae3f93ce46ff32b7ce466869740090de (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-17T14:44:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_ODONTO_ Ernesto Santos Sousa Neto.pdf: 4765427 bytes, checksum: ae3f93ce46ff32b7ce466869740090de (MD5) / Fapesb / O presente trabalho teve como objetivo estudar, por meio da imunohistoquímica, a
participação de componentes celulares estromais a exemplo dos mastócitos (mast cell
triptase), miofibroblastos (alfa-SMA) e macrófagos (CD163) e componentes vasculares
(CD34 e D2-40) em uma série de tumores odontogênicos queratocísticos (TOQ), na tentativa
de fornecer subsídios para compreender a interação entre esses componentes e o
comportamento biológico distinto desta lesão. Para fins comparativos, cistos radiculares
(CRs) e folículos pericoronários (FPs) também foram incluídos. A amostra foi composta por
30 TOQs, 15 CRs e 07 FPs. Para a avaliação dos mastócitos, miofibroblastos e macrófagos,
foram quantificadas as células imunorreativas aos marcadores mast cell triptase, alfa-SMA e
CD163, respectivamente, em 10 campos (400x). Os índices angiogênico e linfangiogênico
foram avaliados por meio da densidade microvascular (MVD) e densidade microvascular
linfática (MVDL) dos microvasos marcados, respectivamente, pelos marcadores CD34 e D2-
40. Foi utilizado o teste ANOVA com pós-teste de correção de Tukey, para análise estatística
entre os marcadores segundo o tipo de lesão. Para a análise da correlação entre os marcadores
dentro da mesma lesão, utilizamos a correlação de Pearson. Para a associação, no TOQ, entre
os marcadores e a presença de inflamação, utilizamos o Teste T de Student. A análise da
expressão do marcador mast cell triptase revelou existir diferenças significativas (p<0,05)
entre a densidade de células mastocitárias presentes nos CRs (22,7) em relação aos FPs (1,23)
e TOQs (7,39), e entre a densidade de mastócitos presentes no TOQs e FPs. Houve também
diferença significativa (P<0,05) entre a densidade de miofibroblastos em TOQs (29,25) em
relação aos CRs (4,66) e os FPs (1,50). A diferença da densidade de miofibroblastos entre os
CRs e FPs não foi significativa (p>0,05). A respeito dos macrófagos, não houve diferenças
significativas (p= 0,084) entre as densidades de macrófagos presentes nos TOQs (2,31), CRs
(1,42) e FPs (0,14). Na avaliação do índice angiogênico, não houve diferenças significativas
da MVD entre as três lesões estudadas. No entanto, para o índice linfangiogênico, houve
diferença significativa (p<0,05) entre a MVDL presentes nos TOQs (11,64) em relação aos
CRs (4,19) e aos FPs (0,167). A diferença entre a MVDL dos CRs em relação aos FPs não foi
estatisticamente significante (p>0,05). Não foi encontrada associação significativa (p>0,05)
entre os marcadores estudados com a presença de inflamação no TOQ. No presente trabalho,
encontramos uma correlação positiva e moderada entre os marcadores mast cell triptase e o
CD34 nos TOQ (p = 0,025). Já nos CRs encontramos uma correlação inversa e moderada
entre os marcadores SMA x CD34 (p = 0,017). Nos FPs também encontramos uma correlação
inversa entre os mesmos marcadores anteriores, porém forte (p=0,049). Embora os
componentes celulares estromais e microvasculares aqui representados por mastócitos,
miofibroblastos, macrófagos CD163 positivos e vasos CD34 e D240, respectivamente, sejam
importantes para manutenção do arcabouço estrutural do TOQ e CR, existiu uma interação
significante entre mast cell triptase e CD34 no TOQ e entre CD34 e o alfa –SMA no CR.
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Frequência e intensidade de lesões gastroduodenais em cães com mastocitoma cutâneoLedur, Gabriela Reis January 2015 (has links)
A síndrome paraneoplásica é definida como um conjunto de sinais e sintomas que acontecem distantes do tumor primário e de suas metástases. Nos mastocitomas, os sinais sistêmicos mais comuns são os sinais gastrintestinais secundários à liberação de histamina, heparina e outras substâncias bioativas contidas no interior dos mastócitos neoplásicos. Em decorrência da ação sistêmica destas substâncias, a ulceração gastrintestinal é a principal síndrome paraneoplásica descrita. Assim, o presente trabalho avalia a ocorrência de lesões gastroduodenais em cães com mastocitoma cutâneo no momento do diagnóstico, correlacionando seu aparecimento com a apresentação clínica da doença, aparência macroscópica do tumor, diferentes marcadores prognósticos pré-estabelecidos pela literatura e valores plasmáticos de histamina. Para tal, foram utilizados 41 cães da rotina clinico/oncológica do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRGS) com diagnóstico confirmado de mastocitoma cutâneo. Os animais foram avaliados clinicamente e, posteriormente, foram submetidos à cirurgia para exérese do tumor e exame endoscópico para avaliação do esôfago, estômago e porção proximal do duodeno. Todos os cães foram avaliados quanto a presença e a gravidade dos sinais clínicos, velocidade de crescimento tumoral, número e localização dos nódulos, tamanho tumoral, características macroscópicas do tumor, presença de metástase em linfonodo regional, classificação histopatológica, índice mitótico e valor de histamina plasmática, buscando-se estabelecer uma relação com o surgimento e a gravidade das lesões gástricas e duodenais. A análise macro e microscópica da mucosa gástrica e duodenal, não evidenciou lesões compatíveis com úlceração grave em nenhum dos cães avaliados. A ocorrência de sinais clínicos gastrintestinais foi observada em 41,5% dos casos e padrões inflamatórios, sugestivos de gastrite, foram evidenciados tanto no exame endoscópico quanto no exame histopatológico. Sendo assim, na população estudada, as lesões gastroduodenais observadas foram consideradas leves no momento do diagnóstico e não apresentaram relação estatística com as variáveis estudadas, sugerindo que a heterogenicidade da população possa ter contribuído para os resultados, ou ainda que outros fatores possam influenciar a degranulação dos mastócitos neoplásicos. / Paraneoplastic syndrome is defined as a set of signs and symptoms that are not related to the local effect of the primary tumor or its metastases. Gastrointestinal ulceration is the most common sign attributed to mast cell tumor’s paraneoplastic syndrome in dogs. In mastocytoma, release of histamine, heparin, and other bioactive substances by the neoplastic mast cells can lead to increased systemic action of these substances and induce gastrointestinal disturbances. This study aimed to evaluate the occurrence of gastroduodenal lesions in dogs with cutaneous mast cell tumor at the time of diagnosis and correlate them to the clinical presentation of the disease, tumor’s macroscopic aspects, neoplasic prognostic markers, and plasmatic histamine values. We evaluated 41 dogs with cutaneous mast cell tumor diagnosed at the oncology service of the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS-HCV). After clinical examination, as the animals underwent surgery to remove the tumor and endoscopy to evaluate the esophagus, stomach and proximal duodenum was performed Presence and severity of clinical signs, neoplasms macroscopic characteristics, tumor size, number and location of neoplasic masses, tumor growth rate, presence of regional lymph node metastasis, histopathological classification, mitotic index, and plasmatic histamine concentration were determined and correlated with gastrodueodenal endoscopic findings. The macro and microscopic analyses of the gastric and duodenal mucosa showed no lesions compatible with ulceration in any of the pacients. The occurrence of gastrointestinal clinical signs was observed in 41.5% of cases and inflammatory patterns, suggestive of gastritis were evidenced in both endoscopic and histopathological examination; however, its correlation with the presence of mast cell tumor could not be established. Therefore, in this population, gastroduodenal lesions observed were considered mild at diagnosis and had no relation with the variables analyzed, suggesting that the heterogeneity of the population may have contributed to the results or that other factors may influence the degranulation of mast cells neoplastic.
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Ultra-estrutura de células presentes no reparo tecidual sob atividade física moderada /Rodrigues, Rodrigo Ferracine. January 2007 (has links)
Orientador: Flávio Henrique Caetano / Banca: Hércules Menezes / Banca: Ricardo José Gomes / Resumo: Quando um tecido ou órgão é alvo de algum tipo de injúria, dá-se início ao processo de inflamação tecidual. As reações celulares e humorais que tomam parte desta reação são evocadas a fim de exterminar ou neutralizar o agente infeccioso e seus produtos, permitindo que o reparo tecidual se dê da melhor forma possível. Contudo, algumas vezes o resultado desta ação pode ser prejudicial, levando ao comprometimento ou a perda das funções do tecido ou órgão em questão, com conseqüências que podem afetar a saúde do indivíduo como um todo. Em contrapartida, a atividade física moderada tem sido apontada como um grande aliado no combate à várias doenças, potencializando a ação do sistema imune e reduzindo os possíveis danos e minimizando os efeitos nocivos das respostas inflamatórias. Desta forma, nos propomos a verificar os efeitos da atividade física moderada no processo inflamatório e de reparação tecidual, comparando 10 ratos Wistar que realizaram exercícios físicos moderados com 10 sedentários, por meio da análise numérica (microscopia de luz) e ultra-estrutural (microscopia eletrônica de transmissão) de mastócitos, macrófagos e fibroblastos, células muito importantes para tais fenômenos. O modelo de estudo escolhido foi o implante subcutâneo de esponjas de PVC, que mimetiza situações clínicas importantes como, por exemplo, implantes de marcapasso. Nossos resultados indicam que as células do grupo treinado respondem de maneira mais ágil (precoce) e efetiva à injúria, que o número de cada tipo celular foi significativamente maior neste grupo e ainda que, para quaisquer dos grupos, os tipos celulares em estudo agem estreitamente interrelacionados...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: When a tissue or organ is target of some offense, it feels beginning to the process of tissue inflammation. Cellular and humoral reactions that participate of this reaction are evoked to exterminate or to neutralize the infectious agent and your products, allowing the tissue repair to feel in the best possible way. However, the result of this action can sometimes be harmful, taking to the compromising or the loss of the functions of the tissue or organ in subject, with consequences that can affect the individual's health as a completely. On the other hand, the moderate physical activity has been pointed as a great ally in the combat to several diseases, improving the action of the immune system and reducing the possible damages and minimizing the noxious effects of the inflammatory answers. Thus, we intend to verify the effects of the moderate physical activity in the inflammatory and tissue repair process, comparing 10 Wistar rats that had carried through moderate physical exercises with 10 sedentary ones, through the numeric analysis (light microscopy) and ultrastructural (transmission electronic microscopy) of mast cells, macrophages and fibroblasts, which are very important cells for such phenomena. The model of chosen study was the subcutaneous implantation of PVC sponges, that simulates important clinical situations as, for instance, implant of pacemaker. Our results indicate that the cells of the trained group answer in a more agile (precocious) and effective way to the offense, that the number of each cellular type was significantly larger in this group and although, for any of the groups, the cellular types in study act narrowly interrelated. Therefore, we ended in our work that the moderate physical activity can contribute positive and significantly for the inflammation and tissue repair process, making possible that the homeostasis is reestablished more easily and, like this, avoiding larger damages to the individual. / Mestre
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Heterogeneidade dos mastócitos e expressão da proteína Anexina A1 em modelo de lesão térmica de segundo grau / Heterogeneity of mast cells and expression of Annexin A1 protein in a second degree burn modelSouza, Helena Ribeiro [UNESP] 29 July 2016 (has links)
Submitted by HELENA RIBEIRO SOUZA null (helena.riber@hotmail.com) on 2016-08-11T15:45:49Z
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Dissertação Helena R Souza.pdf: 28021261 bytes, checksum: cfa8bae6ea9a632c8ff6462cc740385a (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-08-12T19:10:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-07-29 / O processo de reparo de lesões térmicas pode ser dividido nas fases de inflamação, proliferação e remodelação. No seu processo de desgranulação, os mastócitos (MCs) liberam fatores quimiotáticos, citocinas e proteases, como triptase e quimase, para o meio extracelular, contribuindo na degradação da matriz lesada e síntese de uma nova. Além disso, estudos indicam que os MCs armazenam a proteína anti-inflamatória anexina A1 (AnxA1), envolvida na inflamação, apoptose, crescimento e diferenciação celular. Contudo, não se conhecem relatos da expressão e função da AnxA1 no reparo de queimaduras. Diante disso, os objetivos desse estudo foram quantificar e avaliar a ativação, acúmulo de histamina e heterogeneidade para triptase e quimase dos MCs, bem como, verificar a expressão da AnxA1, quantificar macrófagos, e dosar as citocinas TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-10 e a quimiocina MCP-1 em modelo de queimadura de segundo grau em ratos Wistar. Para o desenvolvimento da lesão os animais foram anestesiados e submetidos à aplicação de um bloco metálico aquecido no dorso. Os animais foram divididos em grupos controles e tratados com pomada de sulfadiazina de prata a 1% (SDP 1%). As análises foram realizadas em 3, 7, 14 e 21 dias após injúria, e também em fragmentos de pele normal. Avaliações macroscópicas e histopatológicas da cicatrização confirmaram as características de queimadura de segundo grau e a melhor evolução da cicatrização nos animais tratados. A quantificação dos MCs mostrou grande quantidade de células intactas na pele normal e redução significante dessas células nas fases de inflamação (dia 3) e de proliferação (dia 7). Nas fases de proliferação de matriz (dia 14) e remodelação (dia 21) foi verificada maior quantidade de MCs nos animais controles e essas células foram observadas, principalmente, desgranuladas no dia 14 e intactas no dia 21. Ainda, no grupo tratado aos 7 dias e em ambos os grupos aos 14 dias, foi encontrada diferença entre MCs com grande quantidade de histamina e MCs totais. A análise da heterogeneidade dos MCs revelou maior número de MCs positvos para triptase (MCT) do que para quimase (MCQ) na pele normal e redução de MCTs e MCQs nas primeiras fases da cicatrização. Contudo, na fase de remodelação, muitos MCQs foram observados no grupo controle. A expressão da AnxA1 foi fraca na pele normal com aumento nas fases de inflamação e de proliferação. Aos 21 dias após lesão, a expressão da AnxA1 foi maior nos animais tratados com SDP 1%, no estroma e também em regiões epiteliais próximas à neogênese dos anexos cutâneos. As análises das citocinas mostraram aumento das pró-inflamatórias TNF-α, IL-1β e IL-6, e da citocina anti-inflamatória IL-10, nas fases iniciais do reparo, especialmente nos dias 3 e 7. O mesmo foi observado com relação a quimiocina MCP-1 e a quantificação de macrófagos. Nossos resultados evidenciaram diferenças no número de MCs e na imunomarcação da AnxA1 entre os grupos estudados, moduladas pelo tratamento com a SDP 1% e indicam que essas células e proteínas podem ser alvos terapêuticos no processo de regeneração de queimaduras. / The repair process of thermal injury can be divided into phases of inflammation, proliferation and remodeling. The mast cells (MCs) in their degranulation process, release chemotactic factors, cytokines and proteases, as tryptase and chymase, to the extracellular environment contributing to the degradation of damaged matrix and synthesis of a new one. Moreover, studies indicate that MCs store the antiinflammatory protein annexin A1 (AnxA1) which involved in inflammation, apoptosis, growth and cell differentiation. However, there are no known reports of the expression and function of AnxA1 in burns repair. Thus, the objectives of this study were to quantify, assess the activation, histamine accumulation and heterogeneity for tryptase and chymase of MCs, as well as, check the expression of AnxA1, associated with macrophages quantification and the levels of TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-10 and MCP-1 in a second degree burn model in rats. For the development of the lesions, animals were anesthetized for applying a water-heated metal block in the dorso. The animals were divided into control and treated or not with the cream of silver sulfadiazine 1% (SDP 1%). The analyzes were performed on 3, 7, 14 and 21 days after injury, and also in normal skin fragments. Macroscopic and histopathological evaluations of healing confirmed the burning characteristics of second degree and the better progress of wound repair in treated animals. Quantification of MCs showed large amount of intact cells in normal skin and a significant reduction of these cells in the stages of inflammation (day 3) and proliferation (day 7). In the phases of matrix proliferation (day 14) and remodeling (day 21) it was observed increased amount of MCs, only in the control animals, and these cells were mainly degranulated on day 14, but intact on day 21. Also, in the treated group on day 7 and in both groups on day 14, it was found difference between MCs with large amounts of histamine and total MCs. The heterogeneity analysis revealed more MCs positves for tryptase (MCT) than for chymase (MCC) on normal skin and reduced MCTs and MCQs in the early stages of healing. However, in the remodeling phase, many MCCs were observed in the control group. The expression of AnxA1 was low in normal skin and increased in the stages of inflammation and proliferation. On 21 days after injury, the expression of AnxA1 was higher in animals treated with SDP 1% in the stroma and epithelial cells especially in regions close to neogenesis of skin attachments. Analysis of the inflammatory mediators showed an increase pro-inflammatory TNF-α, IL-1β and IL-6 and anti-inflammatory IL-10 cytokines in the early stages of the repair, especially on days 3 and 7. The same was observed for MCP-1 chemokine and quantification of macrophages. Our results showed differences in the number of MCs and AnxA1 expression between groups, that were modulated by treatment with the SDP 1%, indicating that these cells and protein can be used as therapeutic targets in burns regeneration process.
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Frequência e intensidade de lesões gastroduodenais em cães com mastocitoma cutâneoLedur, Gabriela Reis January 2015 (has links)
A síndrome paraneoplásica é definida como um conjunto de sinais e sintomas que acontecem distantes do tumor primário e de suas metástases. Nos mastocitomas, os sinais sistêmicos mais comuns são os sinais gastrintestinais secundários à liberação de histamina, heparina e outras substâncias bioativas contidas no interior dos mastócitos neoplásicos. Em decorrência da ação sistêmica destas substâncias, a ulceração gastrintestinal é a principal síndrome paraneoplásica descrita. Assim, o presente trabalho avalia a ocorrência de lesões gastroduodenais em cães com mastocitoma cutâneo no momento do diagnóstico, correlacionando seu aparecimento com a apresentação clínica da doença, aparência macroscópica do tumor, diferentes marcadores prognósticos pré-estabelecidos pela literatura e valores plasmáticos de histamina. Para tal, foram utilizados 41 cães da rotina clinico/oncológica do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRGS) com diagnóstico confirmado de mastocitoma cutâneo. Os animais foram avaliados clinicamente e, posteriormente, foram submetidos à cirurgia para exérese do tumor e exame endoscópico para avaliação do esôfago, estômago e porção proximal do duodeno. Todos os cães foram avaliados quanto a presença e a gravidade dos sinais clínicos, velocidade de crescimento tumoral, número e localização dos nódulos, tamanho tumoral, características macroscópicas do tumor, presença de metástase em linfonodo regional, classificação histopatológica, índice mitótico e valor de histamina plasmática, buscando-se estabelecer uma relação com o surgimento e a gravidade das lesões gástricas e duodenais. A análise macro e microscópica da mucosa gástrica e duodenal, não evidenciou lesões compatíveis com úlceração grave em nenhum dos cães avaliados. A ocorrência de sinais clínicos gastrintestinais foi observada em 41,5% dos casos e padrões inflamatórios, sugestivos de gastrite, foram evidenciados tanto no exame endoscópico quanto no exame histopatológico. Sendo assim, na população estudada, as lesões gastroduodenais observadas foram consideradas leves no momento do diagnóstico e não apresentaram relação estatística com as variáveis estudadas, sugerindo que a heterogenicidade da população possa ter contribuído para os resultados, ou ainda que outros fatores possam influenciar a degranulação dos mastócitos neoplásicos. / Paraneoplastic syndrome is defined as a set of signs and symptoms that are not related to the local effect of the primary tumor or its metastases. Gastrointestinal ulceration is the most common sign attributed to mast cell tumor’s paraneoplastic syndrome in dogs. In mastocytoma, release of histamine, heparin, and other bioactive substances by the neoplastic mast cells can lead to increased systemic action of these substances and induce gastrointestinal disturbances. This study aimed to evaluate the occurrence of gastroduodenal lesions in dogs with cutaneous mast cell tumor at the time of diagnosis and correlate them to the clinical presentation of the disease, tumor’s macroscopic aspects, neoplasic prognostic markers, and plasmatic histamine values. We evaluated 41 dogs with cutaneous mast cell tumor diagnosed at the oncology service of the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS-HCV). After clinical examination, as the animals underwent surgery to remove the tumor and endoscopy to evaluate the esophagus, stomach and proximal duodenum was performed Presence and severity of clinical signs, neoplasms macroscopic characteristics, tumor size, number and location of neoplasic masses, tumor growth rate, presence of regional lymph node metastasis, histopathological classification, mitotic index, and plasmatic histamine concentration were determined and correlated with gastrodueodenal endoscopic findings. The macro and microscopic analyses of the gastric and duodenal mucosa showed no lesions compatible with ulceration in any of the pacients. The occurrence of gastrointestinal clinical signs was observed in 41.5% of cases and inflammatory patterns, suggestive of gastritis were evidenced in both endoscopic and histopathological examination; however, its correlation with the presence of mast cell tumor could not be established. Therefore, in this population, gastroduodenal lesions observed were considered mild at diagnosis and had no relation with the variables analyzed, suggesting that the heterogeneity of the population may have contributed to the results or that other factors may influence the degranulation of mast cells neoplastic.
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O papel funcional da enzima fosfolipase D2 (PLD2) nas células da linhagem de mastócitos RBL-2H3 / The role of phospholipase D2 (PLD2) enzyme in mast cell line RBL-2H3Claudia Maria Meirelles Marchini 11 November 2008 (has links)
Os mastócitos participam do sistema imunológico liberando mediadores farmacologicamente ativos. A principal via de ativação dos mastócitos é através do receptor de alta afinidade para a imunoglobulina E (FcRI). A ativação dos mastócitos via FcRI culmina com a liberação de mediadores. A enzima PLD atua sobre fosfolipídios hidrolisando a fosfatidilcolina em ácido fosfatídico e colina. A PLD é ativada após o estímulo via FcRI e possui um papel importante na transdução do sinal em mastócitos. Existem duas isoformas da enzima PLD, a PLD1 e a PLD2 que são expressas, diferentemente, de acordo com o tipo celular. Ambas as isoformas podem estar expressas numa mesma célula, apenas uma ou nenhuma. Neste estudo foram utilizadas células RBL-2H3 transfectadas para a super expressão PLD2 nas formas catalítica ativa (CA) e inativa (CI). O papel da PLD2 foi examinado nestas células com o objetivo de elucidar sua atuação no processo de secreção incluindo o aparelho de Golgi e os grânulos secretores. As células CA e CI possuem maior atividavidade de -hexosaminidase total, porém quando estimuladas mostram uma deficiência na liberação desta enzima, quando comparadas com as células selvagens. A PLD2 nas células CA, CI, VET e RBL-2H3 está localizada no citosol, sendo abundante na região justanuclear, principalmente nas células CI, sugerindo uma associação com o aparelho de Golgi. A dupla marcação com o mAb AA4, que imunomarca gangliosídeos derivados do GD1b da membrana plasmática e com anti-PLD2, mostrou que esta enzima não se localiza na membrana plasmática. A dupla marcação com anti-PLD2 e anti-GM130 mostrou que as áreas de maior concentração da PLD2 se co-localizam com o aparelho de Golgi, especialmente nas células CI. A marcação com anti-GM130 e os experimentos com microscopia eletrônica de transmissão mostraram que o aparelho de Golgi está organizado nas células CA e desorganizado nas células CI, onde se encontra disperso no citoplasma. Ainda, as células CI expressam menos GM130 em comparação com as demais linhagens celulares. Quando a produção de PA pela PLD está inibida pelo 1-Butanol, as células CA apresentam as mesmas características fenotípicas das células CI. A incubação das CI com PA resulta na reestruturação do aparelho de Golgi. A manutenção estrutural do aparelho de Golgi, também está relacionada com os microtúbulos. Nas células CI o centro organizador de microtúbulos é dificilmente identificado. Os microtúbulos nas células CI são desordenados em comparação com as demais linhagens celulares. Estes resultados mostram que a produção de PA pela PLD2 é importante na organização de microtúbulos e na manutenção da estrutura do aparelho de Golgi. As alterações celulares relacionadas com os microtúbulos e o aparelho de Golgi afetam o processo secretor nestas células e, provavelmente, em outros tipos de células secretoras. Estes achados poderão levar a novas estratégias terapêuticas para controlar a liberação de mediadores durante processos alérgicos e inflamatórios. / Mast cells are components of the immune system that liberate a wide variety of pharmacologically active mediators. The principle method of activating mast cells is through the high affinity receptor for IgE (FcRI). This activation then culminates with the release of mediators. Phospholipase D (PLD) acts on phospholipids, hydrolyzing phosphatidylcholine to phosphatidic acid (PA) and choline. PLD is activated following stimulation via FcRI and plays an important role in signal transduction in mast cells. PLD has two isoforms, PLD1 and PLD2, which are differentially expressed depending on the cell type where none, one or both may be expressed. RBL-2H3 cells, a mast cell line, transfected to super express catalytically active (CA) and inactive (CI) forms of PLD2 were used in the present study. The role of PLD2 was examined in these cells in order to clarify the action of PLD2 in the secretory process. Although the CA and CI cells posses a greater total -hexosaminidase activity, when stimulated these cells release less -hexosaminidase than cells transfected with empty vector or wild type RBL-2H3 cells. In all cell lines, PLD2 was dispersed throughout the cytoplasm with a concentration in the juxtanuclear region suggesting an association of PLD2 with the Golgi apparatus. Double labeling with anti-PLD2 and mAb AA4, which recognizes gangliosides derived from GD1b on the plasma membrane, showed that PLD2 was not associated with the plasma membrane. When the cells were double labeled with anti-PLD2 and anti-GM130, which labels the cis-Golgi saccules, PLD2 does colocalize with the Golgi apparatus, especially in CI cells. Labeling with anti-GM130 alone as well as experiments employing transmission electron microscopy revealed that the Golgi apparatus is well organized in the CA cells, but is disorganized and dispersed in the cytoplasm in the CI cells. By Western Blotting, the CI cells also expressed less GM130 than the other cell lines. When the production of PA by PLD2 was inhibited by 1-Butanol, the Golgi apparatus of the CA cells presented the same phenotypic characteristics as that of the CI cells. Conversely, incubation of the CI cells with PA resulted in the reorganization of the Golgi apparatus. The structural maintenance of the Golgi apparatus is also related to microtubules. In the CI cells, the microtubule organizing center was difficult to identify and the microtubules were disorganized in the cytoplasm as compared to the other cell lines. These results show that the production of PA by PLD2 is important in the arrangement of the microtubules and in maintaining the structure of the Golgi apparatus. Alterations in the distribution of the microtubules and the structure of the Golgi apparatus in the CI cells affect the secretory process in these cells, and such alterations may affect the secretory process in other cell types as well. The findings presented here may lead to new therapeutic strategies to control the production and release of mediators during allergic and inflammatory processes.
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Frequência e intensidade de lesões gastroduodenais em cães com mastocitoma cutâneoLedur, Gabriela Reis January 2015 (has links)
A síndrome paraneoplásica é definida como um conjunto de sinais e sintomas que acontecem distantes do tumor primário e de suas metástases. Nos mastocitomas, os sinais sistêmicos mais comuns são os sinais gastrintestinais secundários à liberação de histamina, heparina e outras substâncias bioativas contidas no interior dos mastócitos neoplásicos. Em decorrência da ação sistêmica destas substâncias, a ulceração gastrintestinal é a principal síndrome paraneoplásica descrita. Assim, o presente trabalho avalia a ocorrência de lesões gastroduodenais em cães com mastocitoma cutâneo no momento do diagnóstico, correlacionando seu aparecimento com a apresentação clínica da doença, aparência macroscópica do tumor, diferentes marcadores prognósticos pré-estabelecidos pela literatura e valores plasmáticos de histamina. Para tal, foram utilizados 41 cães da rotina clinico/oncológica do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRGS) com diagnóstico confirmado de mastocitoma cutâneo. Os animais foram avaliados clinicamente e, posteriormente, foram submetidos à cirurgia para exérese do tumor e exame endoscópico para avaliação do esôfago, estômago e porção proximal do duodeno. Todos os cães foram avaliados quanto a presença e a gravidade dos sinais clínicos, velocidade de crescimento tumoral, número e localização dos nódulos, tamanho tumoral, características macroscópicas do tumor, presença de metástase em linfonodo regional, classificação histopatológica, índice mitótico e valor de histamina plasmática, buscando-se estabelecer uma relação com o surgimento e a gravidade das lesões gástricas e duodenais. A análise macro e microscópica da mucosa gástrica e duodenal, não evidenciou lesões compatíveis com úlceração grave em nenhum dos cães avaliados. A ocorrência de sinais clínicos gastrintestinais foi observada em 41,5% dos casos e padrões inflamatórios, sugestivos de gastrite, foram evidenciados tanto no exame endoscópico quanto no exame histopatológico. Sendo assim, na população estudada, as lesões gastroduodenais observadas foram consideradas leves no momento do diagnóstico e não apresentaram relação estatística com as variáveis estudadas, sugerindo que a heterogenicidade da população possa ter contribuído para os resultados, ou ainda que outros fatores possam influenciar a degranulação dos mastócitos neoplásicos. / Paraneoplastic syndrome is defined as a set of signs and symptoms that are not related to the local effect of the primary tumor or its metastases. Gastrointestinal ulceration is the most common sign attributed to mast cell tumor’s paraneoplastic syndrome in dogs. In mastocytoma, release of histamine, heparin, and other bioactive substances by the neoplastic mast cells can lead to increased systemic action of these substances and induce gastrointestinal disturbances. This study aimed to evaluate the occurrence of gastroduodenal lesions in dogs with cutaneous mast cell tumor at the time of diagnosis and correlate them to the clinical presentation of the disease, tumor’s macroscopic aspects, neoplasic prognostic markers, and plasmatic histamine values. We evaluated 41 dogs with cutaneous mast cell tumor diagnosed at the oncology service of the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS-HCV). After clinical examination, as the animals underwent surgery to remove the tumor and endoscopy to evaluate the esophagus, stomach and proximal duodenum was performed Presence and severity of clinical signs, neoplasms macroscopic characteristics, tumor size, number and location of neoplasic masses, tumor growth rate, presence of regional lymph node metastasis, histopathological classification, mitotic index, and plasmatic histamine concentration were determined and correlated with gastrodueodenal endoscopic findings. The macro and microscopic analyses of the gastric and duodenal mucosa showed no lesions compatible with ulceration in any of the pacients. The occurrence of gastrointestinal clinical signs was observed in 41.5% of cases and inflammatory patterns, suggestive of gastritis were evidenced in both endoscopic and histopathological examination; however, its correlation with the presence of mast cell tumor could not be established. Therefore, in this population, gastroduodenal lesions observed were considered mild at diagnosis and had no relation with the variables analyzed, suggesting that the heterogeneity of the population may have contributed to the results or that other factors may influence the degranulation of mast cells neoplastic.
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Participação de mastocitos na lesão renal induzida por isquemia/reperfusão / Role of mast cells in ischemic acute renal failureBeraldo, Felipe Caetano 30 August 2007 (has links)
Orientador: Marilda Mazzali / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T16:38:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: A lesão renal causada pela isquemia é a principal causa de insuficiência renal aguda [IRA] em rins nativos e transplantados. A fisiopatologia da IRA induzida por isquemia/reperfusão [I/R] envolve alterações na hemodinâmica renal, lesão de células endoteliais e tubulares e os processos inflamatórios, que resultam na ativação e lesão de células endoteliais, aumento da adesão entre células endoteliais e leucócitos, migração de leucócitos para o tecido afetado e comprometimento microvascular. Dentre as células inflamatórias envolvidas no modelo I/R, estudos demonstram a participação de macrófagos e leucócitos. Os mastócitos, apesar de participarem ativamente do processo de fibrose intersticial renal, são pouco estudados neste modelo. Estudos anteriores demonstraram que a presença de mastócitos em transplantes renais humanos com necrose tubular aguda [NTA] apresentou correlação com o desenvolvimento de fibrose intersticial. Assim, o presente estudo tem como hipótese que a presença de mastócitos no modelo de I/R seria um fator de risco para o desenvolvimento de nefropatia crônica. Para tanto, animais [ratos Wistar machos] foram submetidos ao procedimento clássico de isquemia/reperfusão e sacrificados a períodos variáveis de 0 a 14 dias. Ao final de cada período foram analisadas a função renal [creatinina sérica], a presença de células inflamatórias [macrófagos, mastócitos, linfócitos T], a proliferação celular, a expressão de fatores pró-inflamatórios [osteopontina], de diferenciação epititélio-mesenquimal [vimentina] e pró-fibróticos [alfa-actina] através de imunohistoquímica. Os animais desenvolveram IRA, confirmada pela presença de elevação de creatinina sérica a partir de D1 e pela presença de alterações degenerativas tubulares, especialmente em camada medular externa. A partir do D7 pós reperfusão teve início o processo regenerativo tubular, com redução dos níveis séricos de creatinina e aumento do número de túbulos com regeneração celular. O infiltrado inflamatório medular, detectado por aumento de expressão de células PCNA + apresentou pico em D3. Os mastócitos foram as primeiras células a apresentar aumento de expressão (D1), seguidas de linfócitos e macrófagos em D3. Entretanto, enquanto o infiltrado de macrófagos e linfócitos diminuiu a partir de D7, o número de mastócitos permaneceu crescente, com pico em D14. A expressão de osteopontina em camada medular foi precoce (D1) e constante até D7, enquanto vimentina apresentou elevação a partir de D3, com pico em D5-7. Em D14, tanto a expressão de osteopontina como de vimentina foram menos intensas, porém ainda significativamente superiores às dos animais controle (Sham). Miofibroblastos, identificados através de imunohistoquímica para alfa actina apresentaram aumento significativo a partir de D3, e persistiram elevados até o período final do estudo (D14). Estes dados sugerem que os mastócitos participam do processo de resposta renal à isquemia, com infiltração precoce e persistência durante o processo de regeneração/cicatrização. A associação com macrófagos e linfócitos sugere sua participação no processo inflamatório inicial. Entretanto, a persistência de mastócitos e a associação com expressão de vimentina e de alfa actina sugerem que estas células também tem participação no processo de regeneração e de cicatrização tecidual / Abstract: Renal ischemia is the main cause of acute renal failure in both native and transplanted kidneys. Ischemia/reperfusion lesion includes changes in renal hemodynamic, endothelial and tubular cell lesion, and inflammatory process, resulting in endothelial cell activation, increased adhesion of endothelial cells and leukocytes, migration of circulating cells to damaged tissue and microvascular dysfunction. While macrophages and T cells are usually analyzed in this model, mast cells, another group of inflammatory cells, are forgotten. Previous studies have shown that mast cells are involved in renal fibrosis, but its participation in the acute phase of renal injury remains unknown. In this study we hypothesized that the presence of mast cells in response to ischemia reperfusion lesion could be a risk factor for the development of renal fibrosis. Male Wistar rats undergone bilateral renal artery clamping for 45 minutes, and were sacrificed from 0 to 14 days after reperfusion. At each study point, renal function, (serum creatinine) and renal morphology (PAS staining), presence of cell proliferation (PCNA), inflammatory cells (macrophages, T cells and mast cells), as well as the expression of pro inflammatory (osteopontin), de-differentiation (vimentin) and pro fibrotic (a smooth muscle cell actin- aSMA ) markers were analyzed. All studied animals developed acute renal failure, confirmed by the increase in serum creatinine and presence of degenerative tubular cell lesions in outer medulla, from D1. Seven days after reperfusion the regenerative process started, with decrease in serum creatinine levels and increase in number of regenerative tubular cells. Interstitial inflammatory response in medulla, analyzed by PCNA stained, peaked at D3. Mast cells was the early detected cell type (D1), followed by both macrophages and T cells at D3.However, while macrophages and T cells infiltrates decreased from D7, mast cell remained in medullar interstitium, with a peak in D14. Osteopontin expression in medulla was observed at early points (D1), and remained constant till D7. Vimentin increased from D3, peaking from D5-D7. Despite a reduction of osteopontin and vimentin expression was observed at D14, these values were still higher than in control animals (Sham). Myofibroblasts, identified by aSMA staining were observed in medulla from D3, and persisted until the end of study period (D14). These data suggests that mast cells are involved in the tissue response to ischemic injury, with an early infiltration and persisting during the repare/scare phase. Association with macrophages and T cells suggests the participation of mast cells in the early inflammatory response. However, its persistence and association with vimentin and myofibroblasts suggests the participation in both renal repare and scarring process / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Relação da angiogênese e da densidade de mastócitos com a fibrose miocárdica em idosos com cardiopatia chagásica crônica / Relation of angiogenesis and mast cell density with myocardial fibrosis in elderly patients with chronic Chagas' diseaseVilela, Joana Estela Rezende 02 July 2015 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-06-02T17:42:39Z
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Previous issue date: 2015-07-02 / In Americas million people are carriers of Chagas disease caused by Trypanosoma cruzi. Chronic chagasic cardiopathy is the most severe form of the disease, characterized by lesions in the myocardium associated with inflammation and fibrosis which often evolve to progressive decrease of heart function. Chagas’ disease during aging may have specific aspects that require further studies. The aim of the study was to describe the relationship of angiogenesis and mast cell density with myocardial fibrosis in elderly patients with chronic Chagas' disease. To reach this goal we selected left ventricular fragments of autopsied patients at the Clinical Hospital, Federal University of Triangulo Mineiro. The samples were divided into four groups: elderly with chagasic cardiopathy - 6 (CC elderly); elderly without chagasic cardiopathy - 5 (SC elderly); Non-elderly with chagasic cardiopathy - 5 (no elderly CC); Non-elderly without chagasic cardiopathy - 5 (no elderly SC). Picrosirius red staining was performed for quantifying the percentage of collagen in common light and 10x magnification. Immunohistochemistry was performed to obtain the mast cell density, using antitriptase monoclonal antibody, and the density of blood vessels, using CD34 monoclonal antibody. The samples were evaluated under common light and at 40x magnification. The percentage of collagen was significantly higher in the elderly CC group compared to the other groups (p = 0.003). The density of mast cells was higher in elderly CC group, but no significant difference (p = 0.226). The density of blood vessels was lower in the elderly CC group and no significant difference (p = 0.224). Therefore, in elderly CC group there was more collagen, and also higher density of mast cells and lower density of blood vessels, although not significant, which are probably associated to the etiopathogenesis of myocardial lesions in chronic Chagas' disease during aging. / Nas Américas milhões de pessoas são portadoras da doença de Chagas causada pelo Trypanosoma cruzi. A cardiopatia chagásica crônica é a forma mais grave da doença, caracterizada por lesões no miocárdio associadas a processo inflamatório e fibrose que muitas vezes evoluem para progressiva diminuição das funções cardíacas. A doença de Chagas durante o envelhecimento pode ter aspectos específicos que precisam ser mais claramente entendido. O objetivo do estudo foi descrever a relação da angiogênese e da densidade de mastócitos com a fibrose miocárdica em idosos portadores de cardiopatia chagásica crônica. Para tanto foram selecionados fragmentos do ventrículo esquerdo de pacientes autopsiados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Formou-se quatro grupos, idosos com cardiopatia chagásica – 6 (Idoso CC); idosos sem cardiopatia chagásica – 5 (Idoso SC); Não-idosos com cardiopatia chagásica – 5 (não idoso CC); Não-idosos sem cardiopatia chagásica - 5 (não idoso SC). Realizou-se a técnica de picrosirius para quantificação da porcentagem do colágeno sob luz comum e objetiva de 10x. A imunohistoquímica foi realizada para obtenção da densidade de mastócitos utilizando o anticorpo monoclonal antitriptase, e para a densidade de vasos sanguíneos o anticorpo monoclonal CD34, ambas foram avaliadas sob luz comum e objetiva de 40x. A porcentagem de colágeno foi significativamente maior no grupo de idosos CC, quando comparada aos outros grupos (p=0,003). A densidade de mastócitos foi maior no grupo de idosos CC, mas sem diferença significativa (p=0,226). A densidade de vasos sanguíneos foi menor no grupo de idosos CC e sem diferença significativa (p=0,224). Portanto, foi verificada no grupo de idosos CC maior quantidade de colágeno, e ainda, maior densidade de mastócitos e menor densidade de vasos sanguíneos, embora não significativa, que provavelmente estão relacionados com a etiopatogênese das lesões miocárdicas na cardiopatia chagásica crônica durante o envelhecimento.
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Estudo in situ da heterogeneidade de mastócitos e células T reguladoras em pacientes com hanseníase, com e sem episódios reacionais / In situ study of the heterogeneity of mast cells and regulatory T cells in patients with leprosy, with and without reactional episodesCosta, Maurício Barcelos 26 February 2014 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2016-12-19T17:52:15Z
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Previous issue date: 2014-02-26 / Leprosy is a complex, chronic, infectious dermato-neurological disease that affects the
skin and peripheral nerves especially during acute immune-inflammatory episodes
known as type 1/T1R and type 2/T2R reactions. There is no experimental model for
leprosy and leprosy skin lesions have been extensively used to unravel its multifaceted
immunopathological mechanisms.This study investigated in situ expression of two
distinct cell populations with important immunoregulatory roles: T regulatory (Treg)
cells and mast cells (MC) in diverse skin diseases with emphasis on leprosy T1R and
T2R. For the Treg cell study, 154 skin biopsies from 114 participants belonging to 3
groups were investigated: 1. Leprosy (n=74), 56 T1R (28-paired biopsies reactionfree/reactional
from the same patient, 28 single reactional biopsy), 18 T2R (12 pairedreaction-free/reactional
lesions, 6 single reactional biopsy); 2. Dermatoses: (n=29) noninfectious
and cutaneous infectious diseases; 3. Normal controls: skin fragment of
mammoplasty from healthy females that had cosmetic surgery. Double
immunohistochemical detection of Treg cells was performed with automated platform
for CD25 and Foxp3 staining. Quantifications of double immunostained Treg cells was
performed (values expressed by mm2
) blinded to the participants’ clinical status. For
the mast cell study 80 skin biopsies from 3 groups were investigated: 40 newly
diagnosed untreated leprosy patients (18 reaction-free, 11 T1R, 11 T2R), 29 patients
with other dermatoses (the same as for Treg study) and 11 normal skins. Toluidine blue
stained intact and degranulated MC counts/mm2
; streptavidin-biotin-peroxidase
immunostaining was used to detect tryptase/try+
and chymase/chy+ MCs and their
density (median optical density) was evaluated. Results: Treg study: Not one
CD25+
Foxp3+
Treg cell was seen in any of the 11 normal skin sections while variable
numbers were detected in skin diseases (p<0.0001); the number of double stained cells
was higher in infectious compared to non-infectious diseases (p=0.008). Treg cell
numbers were comparable between leprosy and other infectious dermatoses (p=0.157)
Treg cell counts in reactional lesions were higher than in reaction-free leprosy lesions
(p<0.002). Paired biopsies of T1R or T2R reactional/reaction-free lesions showed
xxvii
increased numbers of Treg during T1R compared to reaction-free lesions from the same
patient (p< 0.001). Treg cell median in T1R developed during MDT was slightly higher
compared to T1R developed at diagnosis in naïve patients (p=0.047). There was a trend
in increasing Treg cell numbers from the tuberculoid to borderline-lepromatous form,
which showed the highest median value of Tregs, however this difference was not
significant (p>0.8). Mast cell study: Infectious and non-infectious skin lesions showed
higher numbers of degranulated than intact MC both for leprosy and other dermatoses,
compared to normal skin. The numbers of degranulated MC were higher than intact MC
regardless of the leprosy form (from tuberculoid/TT to lepromatous/LL), regardless of
the occurrence of leprosy reactions (reactional and reaction-free) and regardless of the
type of reaction (T1R/T2R). Try+ MC numbers and density were higher than chy+ MC
in leprosy, in reaction-free and reactional lesions, particularly in T2R, but not in other
dermatoses. Conclusions: Higher Treg numbers seen in T1R suggest Treg role in
suppressing the exacerbated cell-mediated phenomenon that causes T1R. Differential
expression/ of try+
and chy+ MC subsets was seen in leprosy compared to other skin
diseases and to normal skin. However, neither leprosy form nor leprosy reaction was
associated with MC changes in lesions suggesting that the Mycobacterium leprae
infectious process per se dictates MC expression in leprosy skin lesions. / A hanseníase é uma complexa doença dermato-neurológica, crônica, de causa infecciosa
que afeta a pele e os nervos periféricos, especialmente durante os episódios imunoinflamatórios
agudos conhecidos com reações tipo 1/RT1 e tipo 2/RT2. Não existe
modelo experimental para hanseníase e as lesões de pele têm sido extensivamente
usadas para desvendar os multifacetados mecanismos imunopatológicos associados com
a doença. Este estudo investigou a expressão in situ de duas distintas populações
celulares que apresentam importante papel imunorregulatório: células Treg (Treg) e
mastócitos (MC) em pele normal e diversas doenças cutâneas com ênfase nas reações
hansênicas RT1 e RT2. Para o estudo de Tregs foram utilizadas 154 biópsias cutâneas de
114 participantes de três grupos: 1. Hanseníase (n=74), 56 RT1 (28-biópsias pareadas
do mesmo paciente sem reação/durante reação, 28 biópsias únicas de RT1), 18 RT2 (12
biópsias pareadas sem reação/durante reação, 6 biópsias únicas de RT2); 2. Dermatoses:
(n=29) doenças cutâneas não infecciosas e infecciosas. Controles Normais: fragmentos
de peles obtidos de mamoplastias eletivas em mulheres saudáveis. Imunomarcação
dupla CD25+
Foxp3+
de células Treg foi realizada em plataforma automatizada.
Quantificação das células Treg duplo positivas foram feitas sem conhecimento da
condição clínica do paciente (valores expressos em mm2
). Para o estudo dos MC 80
biópsias de 3 grupos foram investigadas: 40 pacientes com hanseníase recém
diagnosticados não tratados (18 sem reação, 11 RT1, 11 RT2), 29 pacientes com outras
dermatoses e 11 biópsias de pele normal. Quantificação de MC intactos e desgranulados
corados por azul de toluidina/mm2
; imunomarcação streptavidina-biotina-peroxidase foi
empregada para detectar MC triptase/try+
e chimase/chy+
e a densidade ótica (mediana
da densidade ótica) foi avaliada. Resultados: Estudo das Tregs: Nenhuma célula Treg
CD25+
Foxp3+
foi identificada em nenhuma das 11 amostras de pele normal, enquanto
um número variável de Tregs foi identificado nas diversas doenças cutâneas (p<0.0001);
o número de células Treg duplo positivas foi maior nas doenças infecciosas comparado
com as não-infecciosas (p=0.008). Medianas de Treg entre hanseníase e outras doenças
infecciosas foram semelhantes (p=0.157). Quantificação de Tregs em lesões reacionais
foram maiores do que as sem reação (p<0.02). Nas biópsias pareadas de lesões de
xxv
RT1/sem reação ou RT2/sem reação, números maiores de Treg foram vistos durante a
RT1 quando comparados com a não reacional do mesmo paciente (p< 0.001). Mediana
de Treg em RT1 desenvolvidas durante MDT foi ligeiramente superior comparada a RT1
desenvolvida em pacientes sem de tratamento (p=0.047). Observou-se uma tendência de
aumento no número das Tregs do polo tuberculoide em direção ao lepromatoso, mais
especificamente até a forma borderline-lepromatosa que apresentou a maior mediana da
quantificação de Treg, entretanto esta diferença não foi estatisticamente significativa
(p>0.8). Estudo dos Mastócitos: lesões cutâneas de origem infecciosa e não infecciosa
mostraram números aumentados de mastócitos desgranulados do que intactos tanto na
hanseníase como nas outras dermatoses quando comparados com pele normal. Os
números de mastócitos (MC) desgranulados foram maiores do que intactos,
independente da forma de hanseníase (do polo tuberculoide/TT ao lepromatoso/LL),
independente da ocorrência de reações hansênicas (lesão reacional/sem reação) e
independente do tipo de reação (RT1/RT2). Número e densidade de mastócito triptase
positivo (MC try+
) estão aumentados em relação aos quimase positivo (MC chy+
) na
hanseníase, em pacientes com e sem reação, particularmente na RT2, mas não nas
outras dermatoses. Conclusões: aumento nas Treg detectados durante RT1 sugerem
papel supressor dessas células em eventos associados à resposta imune celular
exacerbada, responsáveis pela RT1. Expressão diferencial das subpopulações de MC
try+
e chy+
foi observada na hanseníase em relação a outras doenças cutâneas e pele
normal. Entretanto, nem a forma da hanseníase, nem a ocorrência de reação hansênica,
estava associada a mudanças nas subpopulações de MC nas lesões sugerindo que o
processo infeccioso pelo Mycobacterium leprae per se direciona a expressão de MC nas
lesões cutâneas da hanseníase.
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