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O milagre da ritalina :agora ele copia tudo!: o que dizem pais e professores de crianças diagnosticadas com TDAH /

Lenzi, Cristiana Roth de Moraes, 1980-, Marchi, Rita de Cássia, 1961-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Educação. January 2015 (has links) (PDF)
Orientador: Rita de Cássia Marchi. / Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Centro de Ciências da Educação, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau.
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\"\'Adeus, hormônios\': concepções sobre corpo e contracepção na perspectiva de mulheres jovens\" / \"Goodbye, hormones\": conceptions about body and contraception from the perspective of young women

Ananda Cerqueira Aleluia dos Santos 10 May 2018 (has links)
A pílula anticoncepcional, no momento de sua criação, foi considerada como uma grande invenção do século XX, desencadeando transformações na vida sexual e contraceptiva de mulheres, sendo ainda hoje um dos contraceptivos mais utilizados no Brasil. Essa dissertação versa sobre o processo de suspensão do uso da pílula anticoncepcional pelas participantes do grupo de Facebook \"Adeus, Hormônios: contracepção não-hormonal\". O exame dos significados construídos em torno da pílula anticoncepcional são parte constituinte e fundamental para a compreensão deste processo, que se dá a partir da Etnografia do Ciberespaço, da observação e análise do grupo virtual, de entrevistas com as administradoras e moderadoras do mesmo, e das publicações das participantes realizadas nesse espaço. O grupo é formado majoritariamente por mulheres de 18 a 34 anos, residentes de estados do sul e do sudeste brasileiro. Em seus discursos, constam preocupações com os efeitos colaterais da pílula anticoncepcional e demais contraceptivos hormonais, com a escolha do método contraceptivo não-hormonal mais adequado considerando as especificidades de cada sujeito, com debates em torno da ideia de \"corpo natural\" e de produção de estilos de vida. Há um conjunto de fatores que contribuem para a ampliação e fortalecimento deste movimento de \"suspensão do hormônio e construção de um corpo natural\", dentre elas: mulheres incomodadas com intervenções médicas, mulheres questionando determinadas concepções sobre padrões corporais, um incentivo ao \"viver saudável\" nas redes sociais, discussões sobre humanização na assistência à saúde, releitura de determinados ideais feministas, disseminação de notícias de mulheres doentes em função de efeitos adversos da anticoncepção oral, divulgação de tudo isso em uma plataforma de amplo alcance como o Facebook. A mulher que recusa o uso da pílula anticoncepcional exprime a díade liberdade-controle: por um lado, guarda a perspectiva da liberdade de ter um corpo destituído de hormônios, por outro lado, tem a busca pelo domínio sobre seus processos corporais e pelo método contraceptivo que mais se adequa a ele. Pode-se falar também numa díade natural-artificial: enquanto a pílula anticoncepcional promove um controle artificial de determinados processos corporais, os métodos naturais possibilitam uma \"gestão consciente\" do corpo, baseada numa interpretação e respeito a seus \"processos naturais\". Todavia, não se escapa à busca pelo controle sobre este \"corpo natural\", ainda que a observação e vigilância constantes da própria mulher sobre o corpo ensejam a liberdade de poder \"compreendê-lo\". / The contraceptive pill, at the time of its creation, was considered as a great invention of the twentieth century, triggering transformations in the sexual and contraceptive life of women, being still today one of the most used contraceptives in Brazil. This dissertation is about the process of suspending the use of the contraceptive pill by the participants of the Facebook group \"Goodbye, Hormones: non-hormonal contraception\". The examination of the meanings built around the contraceptive pill are a constituent and fundamental part of the understanding of this process, which is based on the Ethnography of Cyberspace, the observation and analysis of the virtual group, interviews with the administrators and moderators of the same, and of the publications of the participants in this space. The group is formed mostly by women between 18 and 34 years old, living in the states of southern and southeastern Brazil. In their speeches, there are concerns about the side effects of the contraceptive pill and other hormonal contraceptives, with the choice of the most appropriate non-hormonal contraceptive method considering the specificities of each subject, with debates around the idea of \"natural body\" and production of life styles. There is a set of factors that contribute to the expansion and strengthening of this movement of \"hormone suspension and the construction of a natural body\", among them: women who are inconvenienced with medical interventions, women questioning certain conceptions about body patterns, an incentive to \"live healthy\" on social networks, discussions on humanization in health care, re-reading of certain feminist ideals, dissemination of news of sick women as a result of the adverse effects of oral contraception, dissemination of all of this on a broad-based platform such as Facebook. The woman who refuses to use the contraceptive pill expresses the freedom-control dyad: a control according to her individual needs based on the interpretation and respect for her \"natural processes\", and the freedom to have a body devoid of hormones, exerting the woman\'s search by the mastery over his bodily processes and the contraceptive method that best suits him. While the contraceptive pill promotes an artificial control of certain bodily processes, natural methods enable a \"conscious management\" of the body, also kept under control through the constant observation and vigilance of the woman herself, providing the freedom to \"understand\" it.
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Experimentações intensivas: psicofármacos e produção de si no contemporâneo / Psychopharmaceuticals and subjectivation in the contemporary world

Eduardo Caron 18 March 2019 (has links)
A indagação do uso de psicofármacos no viver cotidiano foi o eixo disparador de experimentações que aconteceram em processos coletivos grupais - a partir da proposta da Gestão Autônoma da Medicação - com usuários de drogas psiquiátricas e trabalhadores de serviços de saúde pública, no período de quinze meses, em um CAPS Adulto, um CAPS Álcool e Drogas e duas UBS na cidade de São Paulo. A autonomia foi a questão norteadora e o critério permanente de conduta e análise de implicação nestes processos acompanhados segundo uma abordagem cartográfica. Os participantes foram convidados a ser pesquisadores que indagam, tateiam problemas e decidem os rumos da pesquisa em que o pesquisador acadêmico teve função de moderador e algumas vezes de apoiador de trabalhadores-moderadores. Nestes processos foram tratados diferentes focos de investigação: a epidemia das drogas psiquiátricas promovida pelo sistema de saúde; as tecnologias de saber e poder que constituem a experiência de doença e o lugar de paciente psiquiátrico; sintomas físicos e mentais produzidos com o uso de medicação; a violência do poder psiquiátrico contra a loucura e do racismo de Estado contra usuários de álcool e outras drogas; o estigma do inválido mental, a exclusão do mundo do trabalho e dificuldade de acesso aos direitos sociais; os efeitos da experiência de contração de grupalidade e da convivência no aumento da autonomia, potência de vida e redução de danos. Tais temas foram compostos coletivamente, num plano comum de experimentações intensivas, isto é, que aconteceram num regime de afetabilidade, de trânsitos e emergência de novas formas de agir e ser com o outro. / The investigation of the use of psychoactive drugs in everyday life was the triggering point for experiments that took place in collective group processes - based on the proposal of Autonomous Medication Management - with psychiatric drug users and public health service workers, in the period of fifteen months, in a psychosocial care center for adults, a psychosocial care center for alcohol and drug users and two units of primary health care, in São Paulo city. Autonomy was the guiding question and the permanent criterion of conduct and analysis of implication in these processes followed according to a cartographic perspective. Participants were invited to be researchers who inquire and decide the course of research in which the academic researcher has served as moderator and sometimes as a supporter of workermoderators. In these processes different research focuses were treated: the psychiatric drug epidemic promoted by the health system; the technologies of knowledge and power that constitute the experience of disease and the place of psychiatric patient; physical and mental symptoms produced with the use of medication; the violence of psychiatric power against madness and state racism against drug addicts; the stigma of the mental invalid, the exclusion of the access to work and the difficulty of access to social rights; the effects of the experience of group conviviality in the increase of the autonomy, potency of life and conduct of reduction of damages. Such themes were collectively composed in a common plan of intensive experiments, that is, they happened in a regime of affability, of transits and emergence of new ways of acting and being with the other.
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Medicalização da infância na educação: uma leitura a partir do discurso capitalista de Jacques Lacan / Medicalization of childhood in education: a reading from the capitalist discourse of Jacques Lacan

Lima, Thaís Cristina de 22 September 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-09-29T12:34:31Z No. of bitstreams: 1 Thaís Cristina de Lima.pdf: 891739 bytes, checksum: 37e0e48ee1316e06e095aca9aabeed4c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-29T12:34:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thaís Cristina de Lima.pdf: 891739 bytes, checksum: 37e0e48ee1316e06e095aca9aabeed4c (MD5) Previous issue date: 2017-09-22 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / In the current context of Brazilian schools, we observed that teachers often use health professionals to diagnose students' learning difficulties. From the Lacanian psychoanalytic perspective, this work presents a theoretical discussion about the social bond that has been established at school with such practices. We present a discussion about medicalization of childhood in education and the use of medication to solve the problems faced. From a bibliographical review, we present how the concept of childhood was constructed throughout history and how the child, in Modernity, became the object of intervention of various technical-scientific knowledge. Addressing the historical context of the constitution of Brazil as a Republic, we discuss how the child became the object of social intervention by hygienist policies directed to the School. We identify the insertion of medical knowledge in schools, with the beginning of a medicalization of ―non-learning‖. We make a revision on the concept of subject in Lacan, as being subject of the unconscious and not of reason. We discuss what became known as the period entitled ―return to Freud‖ and how Lacan introduced the notion of the unconscious structured as language. We present Lacan's theory of discourses and how it becomes a new way of approaching the concept of subject. From there, we approach Lacan's propositions about capitalist discourse, in which the author emphasizes such discourse as a new way of establishing social bonds in contemporary society. Finally, we discuss how this new social bond in capitalism gives us evidence why the school uses a medical knowledge to name and solve the problems faced in everyday school life / No contexto atual das escolas brasileiras, observamos que o corpo docente frequentemente recorre aos profissionais da saúde para tecer diagnósticos diante das dificuldades de aprendizagem dos alunos. A partir da perspectiva psicanalítica lacaniana, este trabalho apresenta uma discussão teórica a respeito do laço social que vem sendo estabelecido na escola com tais práticas. Apresentamos uma discussão sobre a medicalização da infância na educação e o uso de medicação para solucionar os problemas enfrentados. A partir de revisão bibliográfica, apresentamos como o conceito de infância foi construído ao longo da história e como a criança, na Modernidade, se tornou objeto de intervenção de diversos saberes técnico-científicos. Abordando o contexto histórico da constituição do Brasil como República, discorremos sobre como a criança se tornou objeto de intervenção social por parte de políticas higienistas voltadas à Escola. Identificamos aí a inserção do saber médico nas escolas, com o início de uma medicalização do ―não-aprender‖. Fazemos uma revisão sobre o conceito de sujeito em Lacan, como sendo sujeito do inconsciente e não da razão. Discutimos o que ficou conhecido como o período intitulado ―retorno a Freud‖ e como Lacan introduziu a noção do inconsciente estruturado como linguagem. Apresentamos a teoria dos discursos de Lacan e como esta se torna uma nova forma de abordar o conceito de sujeito. A partir daí, abordamos as proposições de Lacan sobre o discurso capitalista, em que o autor destaca tal discurso como uma nova forma de estabelecer laço social na sociedade contemporânea. Por fim, discutimos como esse novo laço social no capitalismo nos dá indícios de por que a escola recorre a um saber médico para nomear e solucionar os problemas enfrentados no cotidiano escolar
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Pagando o comunitário : uma cartografia sobre jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto por envolvimento do comércio de drogas

Filippon, Paula Gonçalves January 2016 (has links)
A vigente política brasileira sobre drogas aloca, aos que as consomem ou aos que as comercializam, ao patamar da ilegalidade – ainda que preveja a diferenciação de fronteiras imprecisas, entre consumo e tráfico. A conjuntura proibicionista proporciona a existência de complexas redes sociais, entre os que mais lucram, e não são identificados como tais, e os que são passíveis de punição/correção. Estes últimos são os que se encontram na porção final da rede de vendas de drogas, em geral ocupada por jovens pobres, fato denunciado no contexto das medidas socioeducativas descritas por este trabalho. Esta dissertação é o resultado de um processo cartográfico junto a jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto por envolvimento no comércio de drogas, a partir da inserção em grupos de Prestação de Serviços à Comunidade e de Liberdade Assistida. Apresento aqui os elementos vivenciados no período da pesquisa, relacionando-os com as noções de criminalização das juventudes, biopoder e de medicalização do social, analisando como estes se expressam na contemporaneidade e como são trabalhados e (re)produzidos no contexto socioeducativo. Demonstrar como estes conceitos se articulam e constituem a produção de discursos na relação com jovens envolvidos/as com a rede de comércio de drogas, com as políticas públicas para crianças e jovens ao longo do tempo e com as instituições responsáveis pelas medidas socioeducativas em meio aberto foram as pistas percorridas por esta cartografia. Neste contexto é coerente questionar, serão os jovens que estão em conflito com as leis, ou as leis que estão em conflito com os jovens? / The current Brazilian substance misuse policy allocates to those who consume or to those who sell, the illegality – although providing a differentiation, yet of blurred boundaries between consumption and trafficking. The prohibitionist scenario provides the existence of complex social networks among those who profit from, and are not identified as such, and of those whom are punishable. The latter are those who are in the final portion of the drug sales network, generally occupied by poor young people, a fact reported in the context of socio-educational measures described in this work. This dissertation is the result of a social cartography process with young people in fulfilment of educational measures for involvement in the drug trade, part of the integration in Service Delivery groups to Community and Assisted Freedom. I present here the experiences during the research period, relating them to the criminalization of youths, biopower and the medicalization of social, analyzing how these are expressed in contemporary society and how they are worked out and (re)produced in the social and educational context. To demonstrate how these concepts are linked and constitute the production of discourse in relation to young people involved with the drug trade network, with public policies for children and young people over time and with the institutions responsible for social and educational measures were the hints used by this cartography. In this context it is relevant to question: is it the youths who are in conflict with the laws, or are the laws in conflict with the youths?
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Velhos métodos para novos exóticos: justiça e psiquiatria no controle do uso de droga / Old methods to new exotics: Justice and Psychiatry in the control of drug use

Claudia Ciribelli Rodrigues Silva 03 May 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho visa a investigar historicamente o uso de droga enquanto objeto de intervenção da Medicina e da Psiquiatria, a partir do início do século XX até os dias atuais, refletindo sobre a articulação e a cooperação entre essas duas instituições, inserindo o problema no panorama geral da questão no Brasil e no mundo. Para atingir esse objetivo, farse-á a análise de documentos produzidos ao longo do período referido nos dois âmbitos: documentos legais e as principais referências da bibliografia psiquiátrica. Assim, o principal foco do estudo é encontrar as convergências e divergências dos processos de medicalização e criminalização do uso de droga, dando especial atenção para o arranjo atual dessa problemática. Após a análise documental, far-se-á um contraponto das informações colhidas na pesquisa com alguns trabalhos genealógicos de Michel Foucault, pensando como este teórico pode ajudar a compreender o surgimento, a evolução e a configuração atual da questão da droga no Brasil. / The present study aims to investigate drug use historically as an object of intervention of Justice and Psychiatry, from the early twentieth century to the present day, reflecting on the relationship and cooperation between these two institutions, placing the problem in the Brazilian panorama and worldwide. To achieve this goal, the analysis of documents produced in these two areas during the referred period will be carried out: legal documents and major psychiatric literature references. Thus, the main focus of the study is to find the similarities and differences between the processes of medicalization and criminalization of drug use, paying particular attention to the current arrangement of this problem. After documentary analysis, the information collected in the research will be analyzed in the light of some of Michel Foucaults genealogical work, reflecting on how his theory can help us understand the emergence, evolution and current configuration of the drug issue in Brazil.
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Da infância inventada à infância medicalizada: considerações psicanalíticas / From invented childhood to the medicalized childhood: psychoanalytical considerations

Tácito Carderelli da Silveira 23 November 2015 (has links)
Nesta pesquisa pretendemos demonstrar que o processo de patologização e medicalização da infância não é um fenômeno isolado nem tampouco recente, mas está profundamente enredado a diversos fatores históricos e contemporâneos. Neste sentido, o esforço para compreender os fatores que o antecederam nos permitiu identificar sua filiação ao processo de medicalização do espaço social, iniciado ainda no século XIX, que estabeleceu a saúde da criança escolarizada como um de seus principais objetivos. Sua vinculação às (re)formulações conceituais produzidas pelos postulados psiquiátricos e psicopatológicos no campo da chamada saúde mental, principalmente a partir da publicação, em 1980, da terceira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-III). E sua forte expansão a partir da parceira estabelecida entre setores da psiquiatria e as indústrias farmacêuticas transnacionais, empenhada em massificar a produção e o consumo dos psicofármacos. Com relação à conjuntura propriamente contemporânea, concluímos que este processo também se conecta a questões que são muito características desta cultura tecnocientífica e consumista na qual estamos todos inseridos. Onde, considera-se que ao invés de investigarmos as questões familiares, escolares etc. para podermos entender o que de fato está se passando com as crianças que apresentam dificuldades em suas aprendizagens e/ou comportamentos, deveríamos admitir que estes sintomas seriam decorrentes de um transtorno (neuro)psiquiátrico, cuja resposta mais efetiva para tratá-lo seria através do consumo de psicofármacos. / In this research we intend to demonstrate that the process of pathologization and medicalization of childhood is not an isolated nor recent phenomenon, but is deeply entangled to the various historical and contemporary factors. In this sense, the effort to understand the factors that preceded it allowed us to identify their affiliation to the medicalization process of social space, already started in the nineteenth century, which established the health of school-age children as one of its main objectives. Their relation to conceptual (re)formulations produced by the psychiatric and psychopathological postulates in the field of so-called mental health, especially since the publication in 1980 of the third edition of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-III). And its strong expansion from the partnership established between sectors of psychiatry and the transnational pharmaceutical companies, committed to popularize the production and consumption of psychotropic drugs. With respect to proper contemporary context, we conclude that this process also connects to issues that are very characteristic of this techno-scientific and consumer culture in which we are all inserted. Where, it is considered that rather than investigating about the family, school etc. issues to understand what is going on with children in their learning and/or behavior difficulties, we should admit that these symptoms would be due to a (neuro)psychiatric disorder, whose most effective response to treat it would be through the use of psychotropic drugs.
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A flor do ovo: trajetórias e sentidos do uso de drogas lícitas e ilícitas em contextos privados / The flower of the egg: trajectories and meanings behind the use of licit and illicit drugs in private contexts

Katerina Volcov 16 February 2017 (has links)
RESUMO: Trata-se de uma pesquisa social realizada a partir de pressupostos da sociologia compreensiva em diálogo com autores das áreas da antropologia, psicanálise e psicologia social em que doze sujeitos apresentaram suas trajetórias e respectivos sentidos para o consumo de drogas lícitas e ilícitas em contextos privados. A partir de suas narrativas pôde-se compreender que o consumo de drogas relaciona-se diretamente com o contexto social na qual vivem os sujeitos, trazendo à tona aspectos morais, estéticos e sociais em seus usos. É possível afirmar como resultados da investigação: que a problemática do consumo de drogas envolve a excessiva medicalização e psiquiatrização de comportamentos, além de uma demasiada testagem entre os usuários de fármacos prescritos; a relação entre vulnerabilidade social e pobreza é um indicador superficial para a compreensão do consumo de drogas, em que a vulnerabilidade não está e não deve ser circunscrita à pobreza, e pessoas de camadas sociais mais favorecidas também fazem uso de drogas das mais diversas e por razões semelhantes àqueles que vivem em situação economicamente desfavorecida; a narrativa oriunda da comunidade científica no tratamento das drogas como um problema de saúde pública legitima o saber biomédico; o consumo do uso de drogas faz parte de um modo e estilo de vida contemporâneos para o alívio, anestesia e recreação de nosso tempo social; a produção de categorias científicas referentes aos usuários de drogas e aos seus estilos de vida acaba por transformar esse saber-poder em mercado para a comunidade científica e médico-jurídica; e, por fim, que o consumo de drogas não é um problema de saúde pública, a priori, principalmente, no que diz respeito ao uso das chamadas ilícitas, mas faz parte de um regime de moralidades. Nesse contexto, é o uso excessivo de fármacos prescritos e sua testagem em consumidores que devem ser olhados como problema de saúde pública, já o consumo de drogas ilícitas torna-se uma questão de saúde pública apenas na medida em que o usuário e/ou seu entorno justificam seu consumo como problemático a partir de uma construção social em que os saberes da medicina e da justiça tratam-no como sendo / ABSTRACT: This is a social research study based on the assumptions of interpretative sociology (Verstehen), in dialogue with authors from the areas of anthropology, psychoanalysis and social psychology, in which twelve subjects presented their personal histories and respective meanings in relation to the consumption of licit and illicit drugs in private contexts. From these narratives it was possible to comprehend that the consumption of drugs is directly related to the social context in which the subjects live, thereby bringing to light the moral, aesthetic and social aspects of their uses. It is possible to affirm the following results from the research: that the issue of drug consumption includes the excessive medicalization and psychiatrization of behaviors, in addition to excessive testing among users of prescribed drugs; the relationship between social vulnerability and poverty is a superficial indicator in the understanding of drug use, considering that vulnerability is not and should not be circumscribed to poverty since people from the most favored social strata also use a wide range of drugs for reasons similar to those of individuals in economically disadvantaged situations; the scientific community´s narrative in the treatment of drugs as a public health problem legitimizes biomedical knowledge; drug use exists as part of contemporary lifestyles and ways of life to provide relief, anesthesia and recreation during our social time; the production of scientific categories for drug users and their lifestyles ends up transforming this know-how into a market for the scientific and medical-legal community; and, finally, that drug use is not a public health problem a priori, especially with regard to the use of so-called illicit drugs, but exists within the context of a set of moral codes. In this context, it is the excessive use of prescription drugs and their testing on consumers that should be regarded as a public health problem, while the consumption of illicit drugs becomes a public health issue only to the extent that the user and/or his/her environment justify their consumption as \'problematic\' as a result of the social construction in which medical and legal knowledge considers them as such
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Modernizando a ordem em nome da saúde: doenças, política e administração urbana em São Paulo, 1805-1840 / Modernizing the order in the name of health: diseases, politics and city administration in Sao Paulo, 1805-1840

Rafael Leite Mantovani 31 March 2015 (has links)
Este trabalho analisa as mudanças na forma de administrar a saúde pública na cidade de São Paulo no início do século XIX, momento em que se iniciava a preocupação pública com o prolongamento da vida e saúde da população para o crescimento econômico dos países da Europa e América. No Brasil, também nessa época, a administração colonial se transformou em administração local, devido à independência. Em São Paulo, a preocupação com a saúde pública foi traduzida, na prática, como a necessidade de aformoseamento da cidade (proibição de despejos, limpeza de ruas), dessecamento de pântanos, extermínio de formigas e também vacinação contra a varíola. Tal medicalização da cidade se iniciou entre 1819 e 1822, período em que se passou a exigir a limpeza constante do espaço público, e não mais apenas nas ocasiões das festividades religiosas e políticas. Essa medida passava a assumir uma feição utilitária de cuidado com a saúde e não mais apenas uma demonstração de nobreza. À exceção da profilaxia contra a varíola, a administração local teve como meta garantir a saúde dos grupos economicamente superiores da cidade, uma vez que a manutenção da salubridade do local era realizada com a utilização do trabalho de grupos sociais que deveriam passar pelos locais de maior contágio da cidade: a cadeia e a senzala. Tanto os escravos quanto os presos eram usados como mão de obra de limpeza do espaço urbano, conserto de ruas e dessecamento de pântanos. A vida desses grupos era curta, uma vez que somavam-se lepra, varíola e sarampo (doenças sempre presentes na cadeia) ao trabalho forçado e às condições de subnutrição impostas pelo cativeiro aos escravos e falta de alimentação aos presos. Entretanto, era por meio da circulação de homens sob essas circunstâncias que se assegurava a saúde pública em São Paulo, ou seja, era por meio do sacrifício de determinados grupos que se buscava a salubridade da atmosfera, vista como fator imprescindível para a manutenção da vida. Portanto, tratou-se de uma ideia de sanitarismo bastante distinta daquela esboçada pelos primeiros sanitaristas franceses, cujo principal objetivo era assegurar o prolongamento da vida da classe trabalhadora. / This thesis analyzes the changes in the form of administrating the public health in the early 19th century Sao Paulo, when the public concern with the prolongation of life and health of the population aiming at the economic growth of the countries of Europe and America started. In Brazil, also at this time, the colonial administration became local administration, due to the national independence. In Sao Paulo, the concern about public health was translated into practice as the need for embellishment of the city (prohibition of dumping, street cleaning), draining of swamps, ant extermination and vaccination against smallpox. Such medicalization of the city began between 1819 and 1822, when street cleaning became an obligation, and no longer only a requirement in occasion of political and religious festivities. This measure started to have a utilitarian feature of health care, and no longer just a display of nobility. Apart from the prophylaxis against smallpox, the local administration aimed at ensuring the health of affluent groups of the city, since the maintenance of salubrity of the areas was carried out with the use of the work of social groups that were supposed to pass through the citys largest contagious spots: the prison and the senzala (slave house). Both slaves and prisoners labor were used to the cleaning of urban space, repairing of streets and draining of swamps. The life of these groups was short, due to leprosy, smallpox and measles (diseases always present in jail), forced labor and malnutrition conditions imposed by captivity and the usual privation of food to prisoners. However, the public health was ensured by the circulation of men under those circumstances, that is, the salubrity of the atmosphere could be guaranteed through the sacrifice of certain groups, being salubrity seen as an essential factor for the maintenance of life. Therefore, it was an idea of sanitarism quite distinct from that outlined by the first French health professionals, whose main objective was to ensure the prolongation of life of the working class.
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A educação e a busca por um laudo que diga quem és / Education and the search for a report that says who you are

Fanizzi, Caroline 07 December 2017 (has links)
A educação, como laço discursivo, constitui-se a partir de discursos que guiam, de maneira geral, seus saberes e práticas. Destacamos aqui, como hegemônicos, o discurso (psico)pedagógico (Lajonquière, 1997; 1998a; 1998b; 1998c; 1999), discurso que professa saberes e crenças acerca da educação profundamente atravessados por conhecimentos e ilusões da psicologia, e aquele nomeado por autoras como Moysés e Collares (1994; 1997; 2013) discurso medicalizante. Destes discursos decorrem inúmeras implicações ao educador, ao sujeito aprendiz e àquilo que se passa no ato educativo. O pedagogo ou professor dá um passo para trás e cede espaço a alguém que fala como especialista: detentores de saberes médicos e psi, autorizados a discorrer acerca da normalidade ou anormalidade de determinados comportamentos do sujeito-aluno. Profundamente enraizados em saberes científicos, estes discursos carregam em si marcas e características que podem ser entendidas como estruturais ao que compreendemos por ciência. Dentre elas, destaca-se a intenção de situar na ordem do controlável, mensurável, previsível seu objeto de estudo; ou, neste caso, seu sujeito-objeto (Imbert, 2001). Identificados estes sujeitos, a educação teria meios para intervir da maneira mais ajustada e adequada possível à demanda daqueles que aprendem, podendo assim controlar os resultados destas intervenções. Para isso, além de conhecimentos que fundamentam as práticas educativas, a pedagogia, pautada em saberes advindos da psicologia e da medicina, fornece à educação instrumentos testes, métodos, avaliações, laudos para auxiliar neste reconhecimento e mapeamento dos sujeitos. Imersa nestes discursos que caminham no sentido de uma normatização dos sujeitos, a educação, bem como os educadores, torna-se instituição reguladora do desenvolvimento normal, ideal. Como era de se esperar, do caos das singularidades emergem alunos que se deslocam em sentido contrário àquele esperado ao desenvolvimento normal e não se ajustam ao previsto. Diante destes alunos desviantes surge a necessidade de que sejam encaminhados a especialistas capazes de dar as respostas que a eles faltam. No retorno à escola, o sujeito carrega consigo algo que, aos olhos do discurso (psico)pedagógico e medicalizante, é capaz de dizer com precisão quem é este sujeito e de que se trata aquilo que surge como desviante: o laudo. Diante disso, busca-se aqui uma reflexão acerca das implicações que o conjunto de saberes, instrumentos e ilusões veiculadas por estes discursos acarretam ao professor, ao sujeito aprendiz e ao ato educativo. / Education, as a discursive bonding, is constituted from discourses that guide, in general, their knowledge and practices. We highlight here, like hegemonic, the (psycho)pedagogical discourse (Lajonquière, 1997; 1998a; 1998b; 1998c; 1999), discourse that profess knowledge and beliefs about education deeply crossed by knowledge and illusions of psychology, and that named by authors like Moyses and Collares (1994; 1997; 2013) medical discourse. From these discourses, there are innumerable implications for the educator, the apprentice subject and what happens in the educational act. The pedagogue or teacher takes a step back and gives way to someone who speaks as a specialist: holders of medical knowledge and \"psy\", authorized to comment about the normality or abnormality of certain behavior of the subject-student. Deeply rooted in scientific knowledge, these discourses carry within themselves marks and characteristics that can be understood as structural to what we understand by science. Among them, highlights the intention to place in the order of the controllable, measurable, predictable its object of study; or, in this case, its subject-object (Imbert, 2001). Once these subjects were identified, education would have the means to intervene in the most appropriate and adequate way possible to the demand of those who learn, thus being able to control the results of these interventions. To this end, in addition to the knowledge that underlies educational practices, pedagogy, based on knowledge derived from psychology and medicine, provides education with instruments - tests, methods, evaluations, reports - to help in this recognition and mapping of subjects. Immersed in these discourses that move toward a normalization of the subjects, education, as well as educators, becomes the regulating institution of normal, ideal development. Unsurprisingly, from the chaos of singularities emerge students who move in the opposite direction to that expected - to normal development - and do not fit the predicted. In the face of these deviant students, the need arises to be referred to specialists capable of giving the answers they lack. On returning to school, the subject carries with him something that, in the eyes of the (psycho)pedagogical and medicalizing discourse, is able to say with precision who this subject is and what is deviant: the report. In this way, we aim to propose a reflection about the implications of that set of knowledge, instruments and illusions conveyed by these discourses to the teacher, the apprentice subject and the educational act.

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