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Como se saneia a Bahia: a sífilis e um projeto político-sanitário nacional em tempos de federalismoBatista, Ricardo dos Santos January 2015 (has links)
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TESE RICARDO.pdf: 4881886 bytes, checksum: bce3ca03ee57e4371f82d66167da8f36 (MD5) / CAPES / Este trabalho tem como objetivo analisar o processo de Reforma Sanitária ocorrido na Bahia a partir de 1920, quando foi criado o Departamento Nacional de Saúde Pública e, consequentemente, uma Legislação Sanitária Nacional, até o ano 1945, quando se encerraram as políticas centralizadoras do Estado Novo. Destaca-se que esse momento foi marcado pela vigência do federalismo, advindo da Proclamação da República, que dava autonomia aos estados e municípios para a tomada de decisões relativas aos seus territórios. As ações da Inspetoria de Profilaxia da Lepra e Doenças Venéreas, responsável pelo combate à sífilis, grande flagelo que atingia os sertões do Brasil desde fins do século XIX até a década de 1940, foram eleitas como foco de análise. Ao longo da segunda década do século XX, as viagens realizadas pelos pesquisadores do movimento sanitarista haviam denunciado a situação de analfabetismo e apatia da população do interior do país, considerando-os degenerados não pela mistura racial, mas pela situação de doença em que se encontravam: sifilíticos, tuberculosos, leishmaniosos, abandonados pela ação estatal. As ações médicas, no sentido de saneamento dos sertões, estavam orientadas pelas novas descobertas científicas para o período, notadamente a concepção bacteriológica. Mas, ao se colocar em prática o projeto, inúmeras tensões se revelaram, especialmente em relação à intervenção do poder central num estado marcado pelas elites coronelistas que, inclusive, utilizavam a saúde como instrumento de negociação. Para o desenvolvimento desta pesquisa, foram colocadas em diálogo informações de relatórios médicos, legislação nacional e estadual, jornais, teses da Faculdade de Medicina da Bahia, entre outras fontes, no intuito de compreender os conflitos de ordem política, as articulações entre elites médicas e os empecilhos encontrados no processo de reforma. Considera-se que a política-sanitária conseguiu atingir o estado da Bahia, inclusive lugares distantes da capital, por meio dos centros de saúde e da ação de médicos que enfrentaram adversidades no combate às enfermidades, como a falta de verbas e de material e as grandes distâncias entre as cidades. Ao fim de 1945, um novo quadro se configurava com a consciência da necessidade de acabar com o uso indevido de recursos públicos na esfera privada: destinavam-se verbas específicas para o funcionamento dos postos de saúde e proliferavam-se instituições sanitárias por todo o sertão da Bahia.
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Como se saneia a Bahia: a sífilis e um projeto político-sanitário nacional em tempos de federalismoBatista, Ricardo dos Santos 10 December 2015 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-03-15T12:36:36Z
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TESE RICARDO DOS SANTOS BATISTA.pdf: 4766222 bytes, checksum: 3dd9b32a590a9a39f71573f0f801ece6 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2016-03-28T18:53:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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TESE RICARDO DOS SANTOS BATISTA.pdf: 4766222 bytes, checksum: 3dd9b32a590a9a39f71573f0f801ece6 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho tem como objetivo analisar o processo de Reforma Sanitária ocorrido na Bahia a partir de 1920, quando foi criado o Departamento Nacional de Saúde Pública e, consequentemente, uma Legislação Sanitária Nacional, até o ano 1945, quando se encerraram as políticas centralizadoras do Estado Novo. Destaca-se que esse momento foi marcado pela vigência do federalismo, advindo da Proclamação da República, que dava autonomia aos estados e municípios para a tomada de decisões relativas aos seus territórios. As ações da Inspetoria de Profilaxia da Lepra e Doenças Venéreas, responsável pelo combate à sífilis, grande flagelo que atingia os sertões do Brasil desde fins do século XIX até a década de 1940, foram eleitas como foco de análise. Ao longo da segunda década do século XX, as viagens realizadas pelos pesquisadores do movimento sanitarista haviam denunciado a situação de analfabetismo e apatia da população do interior do país, considerando-os degenerados não pela mistura racial, mas pela situação de doença em que se encontravam: sifilíticos, tuberculosos, leishmaniosos, abandonados pela ação estatal. As ações médicas, no sentido de saneamento dos sertões, estavam orientadas pelas novas descobertas científicas para o período, notadamente a concepção bacteriológica. Mas, ao se colocar em prática o projeto, inúmeras tensões se revelaram, especialmente em relação à intervenção do poder central num estado marcado pelas elites coronelistas que, inclusive, utilizavam a saúde como instrumento de negociação. Para o desenvolvimento desta pesquisa, foram colocadas em diálogo informações de relatórios médicos, legislação nacional e estadual, jornais, teses da Faculdade de Medicina da Bahia, entre outras fontes, no intuito de compreender os conflitos de ordem política, as articulações entre elites médicas e os empecilhos encontrados no processo de reforma. Considera-se que a política-sanitária conseguiu atingir o estado da Bahia, inclusive lugares distantes da capital, por meio dos centros de saúde e da ação de médicos que enfrentaram adversidades no combate às enfermidades, como a falta de verbas e de material e as grandes distâncias entre as cidades. Ao fim de 1945, um novo quadro se configurava com a consciência da necessidade de acabar com o uso indevido de recursos públicos na esfera privada: destinavam-se verbas específicas para o funcionamento dos postos de saúde e proliferavam-se instituições sanitárias por todo o sertão da Bahia.
This study analyzes how a National Public Health Policy initiated in 1920, with the creation of the National Department for Public Health and of a National Public Health Legislation, was implemented in Bahia until 1945, when centralizing policies under the 'Estado Novo' period were terminated. It is important to note that this moment was marked by the prevalence of federalism, originating from the Proclamation of the Republic, which provided autonomy for states and municipalities regarding decisions over their respective territories. The actions carried out by the Inspectorship for the Prevention of Leprosy and Venereal Diseases, responsible for the fight against syphilis, a significant scourge that affected the Brazilian backcountries ('sertões') from the end of the nineteenth century up to the 1940's, were selected as the focus of analysis within this study. Throughout the second decade of the twentieth century, trips carried out by researchers from the sanitarian movement denounced the situation of illiteracy and apathy within the countryside population, considering it degenerate not because of racial mixing, but for the context of illness which poor populations were facing, abandoned by state policies. Medical actions concerning the sanitation of the backcountries were oriented by the new scientific discoveries from the period, notably the bacteriological perspective. However, within the project's implementation process, numerous tensions emerged, especially concerning the intervention from a central power in a state marked by the presence of 'coronelista' elites which also used healthcare as a negotiation tool. For the development of this research, a dialogue amongst information from medical reports, national and state legislations, newspapers, theses from the Medical School of Bahia and other sources was developed, in order to comprehend the conflicts and articulations among medical elites, and the obstacles faced during this reform process. It is deemed that the sanitation policy could reach the state of Bahia, even in places located far from its capital city, throughout primary healthcare centers and actions from medical professionals who faced adversities in the fight against diseases, such as the lack of economic and material resources and the significant distances between cities. In the end of 1945, a new paradigm was in place, with consciousness about the necessity to erradicate the undue utilization of public resources within the private sphere. Besides that, specific financial resources were allocated to the functioning of primary healthcare facilities, and sanitation institutions proliferated throughout all of Bahia's backcountries.
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Modernizando a ordem em nome da saúde: doenças, política e administração urbana em São Paulo, 1805-1840 / Modernizing the order in the name of health: diseases, politics and city administration in Sao Paulo, 1805-1840Mantovani, Rafael Leite 31 March 2015 (has links)
Este trabalho analisa as mudanças na forma de administrar a saúde pública na cidade de São Paulo no início do século XIX, momento em que se iniciava a preocupação pública com o prolongamento da vida e saúde da população para o crescimento econômico dos países da Europa e América. No Brasil, também nessa época, a administração colonial se transformou em administração local, devido à independência. Em São Paulo, a preocupação com a saúde pública foi traduzida, na prática, como a necessidade de aformoseamento da cidade (proibição de despejos, limpeza de ruas), dessecamento de pântanos, extermínio de formigas e também vacinação contra a varíola. Tal medicalização da cidade se iniciou entre 1819 e 1822, período em que se passou a exigir a limpeza constante do espaço público, e não mais apenas nas ocasiões das festividades religiosas e políticas. Essa medida passava a assumir uma feição utilitária de cuidado com a saúde e não mais apenas uma demonstração de nobreza. À exceção da profilaxia contra a varíola, a administração local teve como meta garantir a saúde dos grupos economicamente superiores da cidade, uma vez que a manutenção da salubridade do local era realizada com a utilização do trabalho de grupos sociais que deveriam passar pelos locais de maior contágio da cidade: a cadeia e a senzala. Tanto os escravos quanto os presos eram usados como mão de obra de limpeza do espaço urbano, conserto de ruas e dessecamento de pântanos. A vida desses grupos era curta, uma vez que somavam-se lepra, varíola e sarampo (doenças sempre presentes na cadeia) ao trabalho forçado e às condições de subnutrição impostas pelo cativeiro aos escravos e falta de alimentação aos presos. Entretanto, era por meio da circulação de homens sob essas circunstâncias que se assegurava a saúde pública em São Paulo, ou seja, era por meio do sacrifício de determinados grupos que se buscava a salubridade da atmosfera, vista como fator imprescindível para a manutenção da vida. Portanto, tratou-se de uma ideia de sanitarismo bastante distinta daquela esboçada pelos primeiros sanitaristas franceses, cujo principal objetivo era assegurar o prolongamento da vida da classe trabalhadora. / This thesis analyzes the changes in the form of administrating the public health in the early 19th century Sao Paulo, when the public concern with the prolongation of life and health of the population aiming at the economic growth of the countries of Europe and America started. In Brazil, also at this time, the colonial administration became local administration, due to the national independence. In Sao Paulo, the concern about public health was translated into practice as the need for embellishment of the city (prohibition of dumping, street cleaning), draining of swamps, ant extermination and vaccination against smallpox. Such medicalization of the city began between 1819 and 1822, when street cleaning became an obligation, and no longer only a requirement in occasion of political and religious festivities. This measure started to have a utilitarian feature of health care, and no longer just a display of nobility. Apart from the prophylaxis against smallpox, the local administration aimed at ensuring the health of affluent groups of the city, since the maintenance of salubrity of the areas was carried out with the use of the work of social groups that were supposed to pass through the citys largest contagious spots: the prison and the senzala (slave house). Both slaves and prisoners labor were used to the cleaning of urban space, repairing of streets and draining of swamps. The life of these groups was short, due to leprosy, smallpox and measles (diseases always present in jail), forced labor and malnutrition conditions imposed by captivity and the usual privation of food to prisoners. However, the public health was ensured by the circulation of men under those circumstances, that is, the salubrity of the atmosphere could be guaranteed through the sacrifice of certain groups, being salubrity seen as an essential factor for the maintenance of life. Therefore, it was an idea of sanitarism quite distinct from that outlined by the first French health professionals, whose main objective was to ensure the prolongation of life of the working class.
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\'Desnervados, desfibrados e amarelos\' em busca de cura: saúde pública no Acre territorial (1904 a 1930) / \'Denervated, shredder and yellowed\' searching for cure: public health in Acre stateSérgio Roberto Gomes de Souza 11 September 2014 (has links)
A organização e oferta de serviços públicos de saúde no Acre, remonta à primeira década do século XX, período em que o espaço foi definitivamente anexado ao território brasileiro através da assinatura do Tratado de Petrópolis entre Brasil e Bolívia, datado de 17 de novembro de 1903. O processo de organização administrativa do Acre foi conturbado. Contrariando principalmente seringalistas e comerciantes estabelecidos na região, o governo federal optou por transformá-lo em um Território administrado pela União, dividindo-o na sequência, em três departamentos: Alto Acre, Alto Purus e Alto Juruá, para onde foram nomeados prefeitos departamentais. No período, vários são os registros sobre saúde pública, ressaltando-se as concepções que predominavam quando se tratava de explicar o que ocasionava os quadros mórbidos existentes. Tais registros foram encontrados, principalmente, em relatórios enviados ao Ministério da Justiça e Negócios Interiores. A passagem de uma comissão do Instituto Oswaldo Cruz na Amazônia e especificamente no Acre entre os anos de 1912 e 1913, propiciou o desenvolvimento de diversos contrapontos as teorias que até então se constituíam em referência para explicar a forma agressiva como os locais eram atacados por uma diversidade de moléstias. Para os médicos Carlos Chagas, Pacheco Leão, e João Pedro de Albuquerque, que compuseram a dita comissão, o impaludismo, era o principal problema a ser combatido. A década de 1920 trouxe algumas mudanças administrativas para o Território do Acre. O período marcou o fim do regime dos Departamentos, sendo instituída a centralização administrativa e a figura dos governadores, também indicados pelo governo federal. José Thomas da Cunha Vasconcelos e Hugo Ribeiro Carneiro foram os que permaneceram por maior período no cargo. Ambos relataram ações voltadas para o aparelhamento hospitalar do Acre. Apesar dos relatos, quase nada foi efetivamente alterado, mantendo-se as dificuldades que tinham os habitantes do Acre para ter acesso a serviços médicos e medicamentos, o que contribuiu para que buscassem por outras artes de curar / The organization and offering of public health services in Acre remote to the first decade of the twentieth century, a period in which this place was definitely attached to the Brazilian territory through the Treaty of Petrópolis between Brazil and Bolivia, dated November 17, 1903. The process of administrative organization of Acre was troubled. Contrary mainly rubber growers and traders based in the region, the federal government opted to turn it into a Union Territory administered by dividing it in sequence, in three departments: Alto Acre, Alto Juruá and Alto Purus, where departmental prefects were appointed. During the period, there are several records on public health, emphasizing the concepts that prevailed when it came to explain that caused existing morbid conditions. Such filings were mainly found in reports sent to the Ministry of Justice and Internal Business. The passage of a committee of the Oswaldo Cruz Institute in Amazonia and specifically in Acre between the years 1912 and 1913, prompted the development of several counterpoints theories which until then was constituted in reference to explain how aggressively the sites were attacked by a variety of diseases. For the doctors Carlos Chagas, Pacheco Leão, and João Pedro Albuquerque, who formed that committee said, the malaria was the main problem to be faced. The 1920s decade brought some administrative changes to the Territory of Acre. The period branded the end of the regime of Department, being instituted administrative centralization and the figure of governors also appointed by the federal government. José Vasconcelos da Cunha Thomas and Hugo Ribeiro Carneiro were those who remained in office for a longer period. They both reported actions to the \"hospital rigging of Acre.\" Despite reports, almost nothing was actually changed on it, where that keeping the difficulties that the inhabitants of Acre had to have access to medical services and medicines, which contributed to that sought by other healing arts
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Modernizando a ordem em nome da saúde: doenças, política e administração urbana em São Paulo, 1805-1840 / Modernizing the order in the name of health: diseases, politics and city administration in Sao Paulo, 1805-1840Rafael Leite Mantovani 31 March 2015 (has links)
Este trabalho analisa as mudanças na forma de administrar a saúde pública na cidade de São Paulo no início do século XIX, momento em que se iniciava a preocupação pública com o prolongamento da vida e saúde da população para o crescimento econômico dos países da Europa e América. No Brasil, também nessa época, a administração colonial se transformou em administração local, devido à independência. Em São Paulo, a preocupação com a saúde pública foi traduzida, na prática, como a necessidade de aformoseamento da cidade (proibição de despejos, limpeza de ruas), dessecamento de pântanos, extermínio de formigas e também vacinação contra a varíola. Tal medicalização da cidade se iniciou entre 1819 e 1822, período em que se passou a exigir a limpeza constante do espaço público, e não mais apenas nas ocasiões das festividades religiosas e políticas. Essa medida passava a assumir uma feição utilitária de cuidado com a saúde e não mais apenas uma demonstração de nobreza. À exceção da profilaxia contra a varíola, a administração local teve como meta garantir a saúde dos grupos economicamente superiores da cidade, uma vez que a manutenção da salubridade do local era realizada com a utilização do trabalho de grupos sociais que deveriam passar pelos locais de maior contágio da cidade: a cadeia e a senzala. Tanto os escravos quanto os presos eram usados como mão de obra de limpeza do espaço urbano, conserto de ruas e dessecamento de pântanos. A vida desses grupos era curta, uma vez que somavam-se lepra, varíola e sarampo (doenças sempre presentes na cadeia) ao trabalho forçado e às condições de subnutrição impostas pelo cativeiro aos escravos e falta de alimentação aos presos. Entretanto, era por meio da circulação de homens sob essas circunstâncias que se assegurava a saúde pública em São Paulo, ou seja, era por meio do sacrifício de determinados grupos que se buscava a salubridade da atmosfera, vista como fator imprescindível para a manutenção da vida. Portanto, tratou-se de uma ideia de sanitarismo bastante distinta daquela esboçada pelos primeiros sanitaristas franceses, cujo principal objetivo era assegurar o prolongamento da vida da classe trabalhadora. / This thesis analyzes the changes in the form of administrating the public health in the early 19th century Sao Paulo, when the public concern with the prolongation of life and health of the population aiming at the economic growth of the countries of Europe and America started. In Brazil, also at this time, the colonial administration became local administration, due to the national independence. In Sao Paulo, the concern about public health was translated into practice as the need for embellishment of the city (prohibition of dumping, street cleaning), draining of swamps, ant extermination and vaccination against smallpox. Such medicalization of the city began between 1819 and 1822, when street cleaning became an obligation, and no longer only a requirement in occasion of political and religious festivities. This measure started to have a utilitarian feature of health care, and no longer just a display of nobility. Apart from the prophylaxis against smallpox, the local administration aimed at ensuring the health of affluent groups of the city, since the maintenance of salubrity of the areas was carried out with the use of the work of social groups that were supposed to pass through the citys largest contagious spots: the prison and the senzala (slave house). Both slaves and prisoners labor were used to the cleaning of urban space, repairing of streets and draining of swamps. The life of these groups was short, due to leprosy, smallpox and measles (diseases always present in jail), forced labor and malnutrition conditions imposed by captivity and the usual privation of food to prisoners. However, the public health was ensured by the circulation of men under those circumstances, that is, the salubrity of the atmosphere could be guaranteed through the sacrifice of certain groups, being salubrity seen as an essential factor for the maintenance of life. Therefore, it was an idea of sanitarism quite distinct from that outlined by the first French health professionals, whose main objective was to ensure the prolongation of life of the working class.
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\'Desnervados, desfibrados e amarelos\' em busca de cura: saúde pública no Acre territorial (1904 a 1930) / \'Denervated, shredder and yellowed\' searching for cure: public health in Acre stateSouza, Sérgio Roberto Gomes de 11 September 2014 (has links)
A organização e oferta de serviços públicos de saúde no Acre, remonta à primeira década do século XX, período em que o espaço foi definitivamente anexado ao território brasileiro através da assinatura do Tratado de Petrópolis entre Brasil e Bolívia, datado de 17 de novembro de 1903. O processo de organização administrativa do Acre foi conturbado. Contrariando principalmente seringalistas e comerciantes estabelecidos na região, o governo federal optou por transformá-lo em um Território administrado pela União, dividindo-o na sequência, em três departamentos: Alto Acre, Alto Purus e Alto Juruá, para onde foram nomeados prefeitos departamentais. No período, vários são os registros sobre saúde pública, ressaltando-se as concepções que predominavam quando se tratava de explicar o que ocasionava os quadros mórbidos existentes. Tais registros foram encontrados, principalmente, em relatórios enviados ao Ministério da Justiça e Negócios Interiores. A passagem de uma comissão do Instituto Oswaldo Cruz na Amazônia e especificamente no Acre entre os anos de 1912 e 1913, propiciou o desenvolvimento de diversos contrapontos as teorias que até então se constituíam em referência para explicar a forma agressiva como os locais eram atacados por uma diversidade de moléstias. Para os médicos Carlos Chagas, Pacheco Leão, e João Pedro de Albuquerque, que compuseram a dita comissão, o impaludismo, era o principal problema a ser combatido. A década de 1920 trouxe algumas mudanças administrativas para o Território do Acre. O período marcou o fim do regime dos Departamentos, sendo instituída a centralização administrativa e a figura dos governadores, também indicados pelo governo federal. José Thomas da Cunha Vasconcelos e Hugo Ribeiro Carneiro foram os que permaneceram por maior período no cargo. Ambos relataram ações voltadas para o aparelhamento hospitalar do Acre. Apesar dos relatos, quase nada foi efetivamente alterado, mantendo-se as dificuldades que tinham os habitantes do Acre para ter acesso a serviços médicos e medicamentos, o que contribuiu para que buscassem por outras artes de curar / The organization and offering of public health services in Acre remote to the first decade of the twentieth century, a period in which this place was definitely attached to the Brazilian territory through the Treaty of Petrópolis between Brazil and Bolivia, dated November 17, 1903. The process of administrative organization of Acre was troubled. Contrary mainly rubber growers and traders based in the region, the federal government opted to turn it into a Union Territory administered by dividing it in sequence, in three departments: Alto Acre, Alto Juruá and Alto Purus, where departmental prefects were appointed. During the period, there are several records on public health, emphasizing the concepts that prevailed when it came to explain that caused existing morbid conditions. Such filings were mainly found in reports sent to the Ministry of Justice and Internal Business. The passage of a committee of the Oswaldo Cruz Institute in Amazonia and specifically in Acre between the years 1912 and 1913, prompted the development of several counterpoints theories which until then was constituted in reference to explain how aggressively the sites were attacked by a variety of diseases. For the doctors Carlos Chagas, Pacheco Leão, and João Pedro Albuquerque, who formed that committee said, the malaria was the main problem to be faced. The 1920s decade brought some administrative changes to the Territory of Acre. The period branded the end of the regime of Department, being instituted administrative centralization and the figure of governors also appointed by the federal government. José Vasconcelos da Cunha Thomas and Hugo Ribeiro Carneiro were those who remained in office for a longer period. They both reported actions to the \"hospital rigging of Acre.\" Despite reports, almost nothing was actually changed on it, where that keeping the difficulties that the inhabitants of Acre had to have access to medical services and medicines, which contributed to that sought by other healing arts
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Modernização, Sanitarismo e Cotidiano (Jacobina - BA 1955-1959). / Modernization, sanitation and daily-life (Jacobina 1955-1959).SILVA, Edson 12 July 2018 (has links)
Submitted by Emanuel Varela Cardoso (emanuel.varela@ufcg.edu.br) on 2018-07-12T21:57:13Z
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Previous issue date: 2015 / Capes / A presente dissertação teve como objetivo central analisar o processo de modernização
urbana, higienização e normatização da cidade de Jacobina ocorrido em meados dos anos de 1950, durante a gestão municipal do engenheiro agrônomo Orlando Oliveira Pires (1955-1959). Através de textos jornalísticos, documentos administrativos, leis municipais, fotografias, Código de Posturas, livro de atas da Câmara Municipal, Código Sanitário do Estado, relatório de prestação de conta do gestor e textos memorialísticos, ao longo do trabalho procuramos descrever e examinar, por um lado, as inovações no plano urbanístico, como a construção de uma larga avenida, as obras depavimentação, o saneamento e asseio das principais ruas, a implantação do serviço de água encanada, a ampliação do serviço de energia elétrica e a edificação do estádio municipal, apontando como esse processo de modernização/urbanização se deu de forma parcial e excludente, restringindo-se às ruas da área central da cidade. Por outro, as ações desenvolvidas no sentido de higienizar e normatizar os espaços urbanos e as práticas da população, empreendidas pelo prefeito, pelos médicossanitaristas e pelos jornalistas, demonstrando que essas medidas enfrentavam tensionamentos constantes com a população. Acompanhando o cotidiano das ruas, buscamos visualizar as
múltiplas práticas de uso e apropriação do espaço urbano que afloravam nas ruas de Jacobina, fissurando a ordenação urbana pretendida. / This master’s thesis had as its main objective to analyze the process of urban
modernization and sanitation of the town of Jacobina that happened in the second half of 1950, during the municipal governing of Orlando Oliveira Pires (1955-1959). Using material as newspapers texts, administrative documents, municipal laws, hotographs, Code a Conduct, minute books of the town council, State Sanitation Code, accountability reports of the mayor and memory texts,along this research, we search to describe and examine, on the one hand, the innovations in urban planning, as theconstruction of a large avenue, paving, sanitation and neatness of the main streets; the implantation of plumbing, the enhancement of electricity services and the building of municipal stadium, pointing out how this process of modernization/urbanization happened in a partial and excluding way, taking place basically on the streets of the downtown area. On the other hand, the action developed aiming at sanitizing and standardizing the conduct in urban areas and the practices of citizens, proposed by the mayor, sanitation-doctors and journalists; demonstrating that these measures frequently confronted with the people. Accompanying the daily-life of these streets, we search to visualize the multiple usage and appropriation of the urban area that appeared in the streets of Jacobina, breaking with the intended urban order.
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Modernização e higienismo: controle sanitário e gesto político-científica na Manchester Mineira (1891-1906)Barroso, Elaine Aparecida Laier 07 May 2008 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-21T17:20:28Z
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Previous issue date: 2008-05-07 / No processo de transição para as relações capitalistas no Brasil houve a difuso de um ideário científico e modernizador, em que a Medicina Sanitária, pautada nos modelos vigentes na Europa, foi parte significante ao propor uma drástica intervenção no espaço público, a fim de promover a salubridade e a organização dos centros urbanos. Juiz de Fora constitui uma amostragem deste empreendimento que vigorou nos grandes centros nos primeiros anos da República. Juiz de Fora então se destacava no contexto da Zona da Mata e do Estado por seu poder econômico. Tal posição era vista como incoerente com o crescimento urbano desordenado que vinha ocorrendo no município. O anseio das elites locais centrava-se na implantação de um projeto sanitário modernizante através da Câmara Municipal, que pudesse situar o município no rol das grandes cidades, sendo fundamental para tanto a reestruturação urbana com vistas contenção das epidemias e o embelezamento da cidade. No intuito de atingir estas finalidades, a Câmara Municipal de Juiz de Fora retoma o plano sanitário instituído no período imperial e, com o apoio da Sociedade de Medicina e Cirurgia, o reorganiza a partir dos postulados científicos em voga no Rio de Janeiro. Amparados no aparato legal criado, as autoridades sanitárias fiscalizavam, intimavam e multavam intensamente os citadinos. Estes, por sua vez, reagiram de forma velada ao movimento sanitário, procurando esquivar-se das medidas profiláticas e das multas aplicadas que intervinham diretamente em seu modus vivendi. As práticas sanitárias ocorridas em Juiz de Fora revelam-se bastante similares aquelas desenvolvidas nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, ainda que a primeira se localize no interior do Estado e no tenha a mesma proeminência das capitais. / During transition processes for the capitalism relationship in Brazil an idea of scientific and modern diffusion, where Sanitary Medicine, guided on European models, was significant part to propose a drastic intervention on public space, to promote the salubrious and the organization of city centers. Juiz de Fora is a sample of this development that happens on biggest city centers on first years of Brazilian republic. So, Juiz de Fora stands out on Zona da Mata and on whole state because of its economic power. Such position was observed as incoherent within its disorientate urban growing that was happening specially on town. Yearning for an implementation of modern sanitary project by the local elite through town council, that could set the town on big cities status, been necessary for so an urban restart aiming for an epidemics contention and to make city beautiful. Aiming into achieve those goals, Juiz de Fora town council retakes sanitary plan instituted on imperial age and, with Medicine and Surgery Society support, reorganizes using habits and customs from Rio de Janeiro. Based on legal apparatus created for, the sanity authorities supervise, intimidate and constantly set fees on local people. These, by their way, react to sanitary appeal, trying to avoid the prophylactic action and the high fees applied that interferes directly on its modus vivendi- way to live. The sanitary practices that occurs in Juiz de Fora reveals very similar to those ones developed on Rio de Janeiro and Sao Paulo, even that firstone been placed inn the state and didn’t had same importance as statescapitals.
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A??es sanit?rias na imperial cidade de S?o Paulo: mercados e matadourosGiordano, Carolina Celestino 13 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-13 / A presente pesquisa estuda de que maneira as interven??es urban?sticas fundamentadas nas teorias m?dicas, adotadas pelo corpo m?dico, pelos engenheiros e pelos da cidade de S?o Paulo, durante o s?culo XIX, participam de um processo de redefini??o da configura??o e reconfigura??o do espa?o urbano. Dentro dessa an?lise, ? investigado como a id?ia de higiene p?blica, utilizada pelos m?dicos, dar? ? medicina um estatuto pol?tico pr?prio, com o poder efetivo nas medidas de organiza??o, controle e regulariza??o social. O estudo de tais interven??es ? feito atrav?s da investiga??o sobre o corpo legislativo no qual se fundamentavam as interven??es urban?sticas em estudo e da observa??o sobre a maneira como estas preocupa??es com a sa?de p?blica atuaram na localiza??o dos estabelecimentos considerados insalubres e prejudiciais para a sa?de da popula??o. A pesquisa aborda ainda toda uma fiscaliza??o coordenada pela C?mara Municipal relativa ao estabelecimento de matadouros e mercados na cidade, e tamb?m aquela relativa ao abastecimento da popula??o visto que esta quest?o era considerada um fator de manuten??o da sa?de p?blica; para tal, cabia ? C?mara a verifica??o da qualidade das mercadorias comercializadas visando evitar que o seu estado de conserva??o colocasse em risco a sa?de da popula??o.
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O Higienismo e a constru??o dos matadouros e mercados p?blicos / The Hygienism and construction of slaughterhouses and public marketsMurilha, Douglas 15 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-15 / This research aims to study the theories and concepts hygienists present on the body of doctors and engineers, from the early nineteenth century until the mid-twentieth century, checking the impact thereof on the construction of public buildings - markets and slaughterhouses . We also intend to investigate an analytical perspective that focuses on the constructive-typological conceptions of slaughterhouses and public markets of these cities, which are the objects of investigation of research both in Europe and Brazil. From the second half of the nineteenth century, the construction of slaughterhouses and markets began to be administered by the municipalities of S?o Paulo Province. These buildings were linked to food production and movement of goods. Generally, they were built in locations away from the urban center at the time, so as to cater to the principles hygienists. The epidemics that afflict European cities in Brazil were also concerned with the arrival of cholera by ship from Europe in the 1850s and led the Imperial Government passed obliging local councils to adopt their positions on health determinations, provided the imperial legislation of 1828, which are based on the theory that hygienist largely attributed to the "poison" in this environment the cause of several epidemics. Since then, the political hygienist who largely had their bases in the miasma theory, began to explain the control of government in the marketing of foodstuffs in the cities. Municipalities are now responsible for the construction and administration of abattoirs and markets, which, thereafter, they became public, no longer private. Many of these buildings built in cities in the interior have been demolished, and the Municipal Slaughterhouse of Campinas, designed by renowned architect-engineer Francisco de Paula Ramos de Azevedo. The slaughterhouse of Vila Mariana in Sao Paulo with Alberto Kuhlmann design, opened in 1887, was preserved and is now a cultural center. Still, it was preserved in Sao Paulo Municipal Market of Santo Amaro, opened in 1897, built in brick masonry, where it supplies the capital of timber, grain and other goods produced in the region or received from nearby cities like Itapecerica and Embu. Indeed, part of this heritage today tumbled by CONDEPHAAT Sao Paulo is linked to the production office of architect-engineer Francisco de Paula Ramos de Azevedo. This is the case Paulistano Municipal Market, opened in 1933, built in neoclassical style. Another example is the Municipal Market of Campinas, opened in 1908, also designed by Ramos de Azevedo, and this style neomourisco. This paper presents a set of case studies of public markets and slaughterhouses still exist in some cities in the interior, which are of significant historical value and still unprotected by the municipal bodies. / A presente pesquisa tem como objetivo o estudo das teorias e as concep??es higienistas presentes junto ao corpo de m?dicos e engenheiros, a partir do in?cio do s?culo XIX at? meados do s?culo XX, verificando a repercuss?o das mesmas na constru??o de edif?cios p?blicos mercados e matadouros. Pretende-se tamb?m investigar uma perspectiva de an?lise que foca as concep??es tipol?gicas-construtivas dos matadouros e mercados p?blicos destas cidades, sendo estes os objetos de investiga??o da pesquisa, tanto na Europa como no Brasil. A partir da segunda metade do s?culo XIX, a constru??o de matadouros e mercados passaram a ser administrados pelas municipalidades da Prov?ncia Paulista. Estes edif?cios estavam ligados ? produ??o aliment?cia e a circula??o das mercadorias. Geralmente, os mesmos foram constru?dos em locais afastados do centro urbano na ?poca, para assim, atenderem aos princ?pios higienistas. Os surtos epid?micos que acometiam as cidades europ?ias tamb?m se manifestaram no Brasil com a chegada da c?lera atrav?s de navios vindos da Europa na d?cada de 1850 e fez com que o Governo Imperial passasse a obrigar as c?maras municipais a adotarem em suas posturas determina??es sanit?rias, previstas na legisla??o imperial de 1828, sendo estas fundamentadas na teoria higienista que em grande parte atribu?a ao veneno presente no ambiente a causa das diversas epidemias. A partir de ent?o, as pol?ticas higienistas que em grande parte possu?am na teoria miasm?tica suas bases, passaram a explicar o controle das administra??es p?blicas na comercializa??o dos g?neros aliment?cios nas cidades. As C?maras Municipais passam a ser as respons?veis pela constru??o e administra??o dos matadouros e mercados, da qual, a partir da?, os mesmos passaram a ser p?blicos, n?o mais particulares. Muitos destes edif?cios constru?dos em cidades do interior paulista j? foram demolidos, como o Matadouro Municipal de Campinas, projetado pelo renomado arquiteto-engenheiro Francisco de Paula Ramos de Azevedo. O Matadouro da Vila Mariana em S?o Paulo com projeto de Alberto Kuhlmann, inaugurado em 1887, foi preservado e ? hoje um centro cultural. Ainda, em S?o Paulo foi preservado o Mercado Municipal de Santo Amaro, inaugurado em 1897, constru?do em alvenaria de tijolos, onde este abastecia a capital de madeiras, cereais e outras mercadorias produzidas na regi?o ou recebidas de cidades pr?ximas, como Itapecerica e Embu. Na verdade, parte deste patrim?nio hoje tombado pelo CONDEPHAAT de S?o Paulo est? vinculada ? produ??o do escrit?rio do arquiteto-engenheiro Francisco de Paula Ramos de Azevedo. ? o caso do Mercado Municipal Paulistano, inaugurado em 1933, constru?do no estilo neocl?ssico. Outro exemplo ? o Mercado Municipal de Campinas, inaugurado em 1908, tamb?m projetado por Ramos de Azevedo, sendo este em estilo neomourisco. O presente trabalho apresenta um conjunto de estudos de caso de matadouros e mercados p?blicos ainda presentes em algumas cidades do interior paulista, sendo estes de significativo valor hist?rico e ainda desprotegidos pelos ?rg?os municipais.
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