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Fatores associados à qualidade do sono em mulheres na transição menopausal e pós-menopausa / Factors associated with sleep quality in women in the menopausal transition and postmenopauseElaine Cristina Alves Pereira 17 June 2009 (has links)
Introdução: Os estágios da transição menopausal e pós-menopausa fazem parte do processo de envelhecimento ovariano, se caracterizam por alterações hormonais, principalmente o hipoestrogenismo, e o aparecimento de sintomas desconfortáveis e agravos à saúde. Entre os sintomas, as alterações na qualidade do sono vêm ganhando destaque pelo grande número de morbidade relacionada a este quadro. Objetivo: Estimar a prevalência da qualidade de sono ruim e caracterizar os fatores associados em mulheres na transição menopausal e pós-menopausa. Método: Estudo observacional de corte transversal com utilização de dados secundários, que investigou a qualidade do sono por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) em 875 mulheres de 35 a 65 anos selecionadas aleatoriamente e atendidas pelo Programa de Saúde da Família de Pindamonhangaba-SP. Para pesquisa dos fatores associados foram questionadas informações sócio-demográficas, hábitos de vida, história ginecológica e de morbidade clínica, uso de medicamentos, e realizadas medidas de peso, altura e circunferência abdominal. Foram feitas análises bivariadas e multivariadas, bem como criado um modelo de regressão logística múltipla no programa Stata 8.0, utilizando um intervalo de confiança de 95%. Resultados: O sono ruim esteve presente em 45,13% das participantes e os fatores associados foram: depressão (IC95%:3,37-6,88), síndrome do ovário policístico (IC95%: 1,17-2,83), atividade física ocupacional acima da média da população estudada (IC95%:1,12-2,19), uso de medicamentos que alteram a qualidade do sono (IC95%: 1,34-22,76), e como fator protetor, consumir até 3 doses de qualquer bebida alcoólica (IC95%: 0,28-0,77).Conclusão: A prevalência de sono ruim foi alta entre as mulheres na transição menopausal e pós-menopausa, e esteve associado a este quadro a presença de morbidade como depressão e síndrome do ovário policístico, o estilo de vida relacionado ao alto nível de atividade física ocupacional e o uso de medicamentos que alteram a qualidade do sono. / Introduction: The menopausal transition and postmenopause form part of the ovarian aging process and are characterized by hormonal alterations, principally hypoestrogenism, and the appearance of troublesome symptoms and deteriorations in health. Among the symptoms, changes in sleep quality are of particular note in view of the large number of morbidities related to this condition. Objective: To estimate the prevalence of poor sleep quality and characterize associated factors in women in the menopausal transition and postmenopause. Method: An observational, cross-sectional study carried out on secondary data using the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) to investigate sleep quality in 875 women of 35-65 years of age randomly selected among women receiving care in the Family Health Program in Pindamonhangaba, São Paulo. To evaluate associated factors, the sociodemographic data of the women were recorded and questions were asked regarding lifestyle habits, gynecological history, prior clinical morbidities and use of medication. Weight, height and abdominal circumference were measured. Bivariate and multivariate analyses were performed and a model of multiple logistic regression was created in the Stata software program, version 8.0, with a 95% confidence interval. Results: In 45.13% of participants, sleep quality was poor and other associated factors included depression (95%CI: 3.37-6.88), polycystic ovary syndrome (95%CI: 1.17-2.83), occupational physical activity above the average for the population studied (95%CI: 1.12-2.19), and use of medication that alters sleep quality (95%CI: 1.34-22.76). Consuming up to three doses of any alcoholic beverage per week was identified as a protective factor (95%CI: 0.28-0.77). Conclusion: The prevalence of poor quality sleep was high among women in the menopausal transition and postmenopause and was associated with the presence of morbidities such as depression and polycystic ovary syndrome, a lifestyle that includes a high level of occupational physical activity and the use of medication that alters sleep quality.
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Avaliação prospectiva de um programa de exercícios aquáticos sobre parâmetros morfométricos vertebrais em mulheres na pós menopausa / Prospective evaluation of a program of aquatic exercise on vertebral morphometric parameters in postmenopausal womenFernanda Cerveira Abuana Osório Fronza 28 March 2012 (has links)
O envelhecimento normal é um processo contínuo, que desencadeia alterações psicossociais e biológicas, não afetadas por patologias. Estas mudanças podem desencadear perdas de ordem neuromuscular e óssea, influenciando o aparelho locomotor dos idosos. A osteoporose é uma doença que afeta sistêmica e progressivamente o esqueleto sendo as fraturas sua principal consequência, especialmente na coluna vertebral. A identificação destas fraturas pode ser realizada através da morfometria vertebral, analisadas através de raios-X (MRX) ou absorciometria de raios-X (MXA), que consideram morfologia da vértebra através da comparação da altura de seus contornos em 6 pontos diferentes. As mulheres, sobretudo na pós-menopausa, estão mais susceptíveis a fraturas. A prescrição de exercício, não deve somente agregar benefícios físicos, mas também deve considerar a predisposição ao surgimento de novos agravos, como as fraturas. Os exercícios de alta intensidade na água podem funcionar como um recurso seguro para uma população normalmente fragilizada pela idade. Assim, o objetivo da pesquisa foi verificar se a sobrecarga mecânica causada por um programa de exercícios aquáticos de alta intensidade é segura para a morfologia da coluna vertebral de mulheres na pós-menopausa. Trata-se de um estudo prospectivo e controlado onde foram analisadas 108 mulheres sedentárias na pós-menopausa, distribuídas em um grupo com fratura (n=20) e outro sem fratura (n=88). O grupo foi classificado em controle (GC) (n = 44) composto por idosas sedentárias e intervenção (GI) (n = 64), formado por aquelas que participaram do protocolo de hidroginástica. Todas as participantes receberam suplementação oral com 500 mg de cálcio e 1000 UI de Vitamina D3 e foram submetidas a uma avaliação inicial e após 24 semanas de intervenção com um programa de hidroginástica. Foram avaliados os dados antropométricos, informações sobre parâmetros de dor, testes aplicados para variáveis neuromusculares e realização de densitometria óssea seguida de morfometria para identificação de fraturas. Os achados apontaram que 18,51% das mulheres presentaram fraturas, predominantemente localizadas na coluna torácica a região anterior da vértebra. Observou-se mudanças significativas para força, flexibilidade e dimuição do número de quedas nos grupos com e sem fratura (p<0,05). A presença de fraturas esteve associada à idade, Índice de Massa Corpórea (IMC) e Conteúdo Mineral Ósseo (CMO) do trocânter do fêmur (p<0,0001). O desempenho nas variáveis estudadas do GI é superior ao GC, mesmo nas mulheres fraturadas inseridas neste grupo. O protocolo utilizado foi seguro para as mulheres pós menopausadas / Normal aging is a continuous process that results in biological and psychosocial changes, unaffected by pathologies. These changes can lead to a loss in neuromuscular and skeletal order, impacting the locomotors system in the elderly. Osteoporosis is a systemic disease that progressively affects the skeleton structure where the fractures its main consequence, mainly in the spine. The gauged of these fractures can be assessed by vertebral morphometry, by using X-ray (MRX) or X-ray absorptiometry (MXA), which consider the vertebra morphology trough comparison between the heights of its contours in 6 different points. The women, especially postmenopausal, are more susceptible to fractures. The exercise prescription should not just add physical benefits, but also consider the predisposition to the rise of new injuries, such as fractures. The high-intensity exercise in the water can act as a safety feature for a population usually weakened by age. The goal of this research was the investigation if a mechanical overload caused by a program of high-intensity water exercise is safe for the spine morphology in postmenopausal women. A prospective and controlled study was made where 108 postmenopausal sedentary women were distributed in a fracture group (n = 20) and one without fracture (n = 88). The group was distributed in control (CG) (n = 44) composed by sedentary elderly and intervention (GI) (n = 64), formed by those who participated in the protocol for water exercises. All participants received oral supplementation with 500 mg calcium and 1000 IU of Vitamin D3 and were submitted to an initial assessment and 24 weeks after intervention of water exercises. Were evaluated anthropometric data, information on ethnicity, pain parameters, neuromuscular tests applied to variables and performing bone densitometry followed by morphometry to identify fractures. The findings showed that 18.51% of the women present fracture, predominantly located in the anterior thoracic spine. Were observed significant changes for strength, flexibility and a reduction of fall´s in a group with and without fracture (p <0.05). The presence of fractures was associated with age, body mass index (BMI) and bone mineral content (BMC) of the femoral trochanter (p <0.0001). The performance variables have best scores in GI than GC, even in fractured women included in this group. The protocol used was safe for postmenopausal women
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SÍNDROME METABÓLICA E CLIMATÉRIO: estudo transversal em pacientes de um ambulatório de ginecologia / METABOLIC SYNDROME AND CLIMACTERIC: sectional study of patients in a gynecology outpatient clinicFiguerêdo, Eduardo Durans 18 November 2009 (has links)
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EDUARDO DURANS FIGUEREDO.pdf: 1093688 bytes, checksum: f6890ac641f191023800686e37bf959c (MD5)
Previous issue date: 2009-11-18 / Incidence of cardiovascular diseases increase after menopause. Current studies are
not clear about the role of hormonal deficiency and the ageing as independent risk
factors. Metabolic syndrome (MS) is a cluster of cardiovascular risk factors usually
related to abdominal obesity and insulin resistance. MS increases general and
cardiovascular mortality in 1,5 times and 2,5 times, respectively. Several diagnostic
criteria for MS had been proposed. In Brazil, there are few studies concerning MS in
general population and fewer correlating the MS to climacteric women. This lack of
data and the importance of MS as a cardiovascular risk factor has led us to make this
study. Objectives The aim of this study was to evaluate the prevalence of MS and
its components in climacteric pre- and post-menopausal women. We also evaluated
the association between the onset of menopause and the MS, and the role of other
risk factors for MS. To compare diagnostic criteria of MS, proposed by the National
Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III (NCEP) and by the
International Diabetes Federation (IDF). Methodology - 323 symptomatic climacteric
women (40-65 years old), with intact uterus and not receiving hormonal therapy had
been included in a cross-sectional study at Tarquínio Lopes Filho Hospital, São Luís -
MA. Two groups were constituted: pre-menopausal climacteric women and
menopausal climacteric women. All participants were evaluated for the presence of
MS or not, according to both criteria. Association between menopausal status and
MS was verified by a model of simple logistic regression, estimating odds ratio (OR)
and its confidence interval of 95%. In a model of multiple logistic regression, adjusted
OR of menopausal status relative to MS was calculated. A p-value <0,05 was
considered statistically significant. Agreement between the two proposed criteria was
evaluated by Cohen´s kappa index. Results - The prevalence of MS was 34.7%
(NCEP) and 49.8% (IDF) in climacteric women. MS was present in 44,4% (NCEP)
and 61.5% (IDF) of menopausal women in comparison to 24% (NCEP) and 37%
(IDF) of those in pre-menopause. The most frequent components of MS had been:
low HDL-c; hypertension; abdominal obesity; increased triglycerides and diabetes by
both criteria. Multivariate analysis found that ageing was the most important risk
factor for the increased prevalence of MS (p<0,001). Agreement between the two
proposed diagnostic criteria was good in climacteric (k 0,66) and menopausal women
(k 0,63) and moderate in premenopausal ones (k 0,55). Conclusions - The
prevalence of MS in menopausal women was higher than in premenopausal ones.
Menopause was not a risk factor associated with MS, when analyzed separately.
Older age was associated with increased odds of MS. Agreement between diagnostic
criteria was good in climacteric and menopausal women and just moderate in
premenopausal ones. / A incidência de eventos cardiovasculares aumenta após a menopausa. Os estudos
existentes não esclarecem se o fator de risco é a deficiência hormonal ou o
envelhecimento. A síndrome metabólica (SM) é um transtorno complexo
representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular relacionados à
obesidade abdominal e à resistência à insulina. A SM aumenta a mortalidade geral
em 1,5 vezes e a cardiovascular em cerca de 2,5 vezes. Vários critérios de
diagnóstico para SM foram propostos. No Brasil, os estudos sobre a SM na
população geral ainda são poucos. Mais raros ainda, os que correlacionam a SM ao
climatério. Essa carência de dados, e a importância da SM como fator de risco
cardiovascular nos motivou a realizar este estudo. Objetivos - Determinar a
prevalência da SM e dos seus componentes em mulheres no climatério, na pré- e
pós-menopausa. Avaliar a associação entre a menopausa e outros fatores de risco
para a SM. Comparar os critérios de diagnóstico propostos pelo Programa Nacional
de Educação em Colesterol III Painel de Tratamento de Adultos (NCEP-ATP III) e
pela Federação Internacional de Diabetes (IDF). Metodologia - 323 mulheres
climatéricas sintomáticas (40 a 65 anos), com útero intacto e sem uso de terapia
hormonal foram incluídas em um estudo transversal no Hospital Tarquínio Lopes
Filho, em São Luis MA. Foram constituídos dois grupos: mulheres climatéricas na
pré-menopausa e mulheres climatéricas menopausadas. As participantes foram
avaliadas para a presença ou não de SM, segundo os critérios do NCEP e da IDF. A
associação entre o estado menopausal e a SM foi verificada em modelo de
regressão logística simples, estimando-se o odds ratio (OR) e seu intervalo de
confiança de 95%. Em modelo de regressão logística múltipla foi calculado o OR do
estado menopausal em relação à SM ajustado para outras variáveis. Um p-valor
<0.05 foi considerado significante estatisticamente. A avaliação da concordância
entre os critérios utilizados foi feita pelo índice kappa de Cohen (k). Resultados - A
prevalência de SM no climatério foi de 34,7% (NCEP) e de 49,8% (IDF). Os
componentes da SM mais frequentes foram o HDL-c baixo, HAS, obesidade
abdominal, hipertrigliceridemia e diabetes em ambos os critérios. A análise
multivariada mostrou que a idade é o fator de risco mais importante para o
surgimento da SM (p<0,001). A SM esteve presente em 44,4% (NCEP) e 61,5%
(IDF) das mulheres menopausadas em comparação a 24% (NCEP) e 37% (IDF)
daquelas na pré-menopausa. A concordância entre os critérios de diagnóstico foi
boa no climatério (k 0,66) e na pós-menopausa (k 0,63) e moderada na prémenopausa
(k 0,55). Conclusões A prevalência de SM foi maior nas mulheres
menopausadas que naquelas na pré-menopausa; o principal fator de risco para o
aumento da prevalência de SM foi a idade; a menopausa, quando analisada
isoladamente, não se constituiu em um fator de risco para a SM; a concordância
entre os critérios de diagnóstico propostos pelo NCEP e pela IDF foi boa no
climatério e na pós-menopausa, e moderada na pré-menopausa.
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DOENÇA PERIODONTAL EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA E SUA RELAÇÃO COM A OSTEOPOROSE / PERIODONTAL DISEASE IN WOMEN IN THE POST-MENOPAUSE AND ITS RELATIONSHIP WITH OSTEOPOROSISBertulucci, Livia Almeida Barros 30 July 2010 (has links)
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LIVIA ALMEIDA BARROS BERTULUCCI.pdf: 244668 bytes, checksum: bb16875972e4c9c85c8f8386bcac47f9 (MD5)
Previous issue date: 2010-07-30 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / The Osteoporosis, defined as an age disorder, characterized for the decrease of
bone mass and increase of breakings susceptibility, is the most common metabolicbone
illness, affecting at least 30% of all postmenopausal women. The aim of this
study was to make a quantitative periodontal condition analysis through a casecontrol
study of post menopausal women and its relation with osteoporosis. The
sample consisted of 99 postmenopausal women, divided in to three groups according
with the avaliation of the mass bone: normal bone (G1 with N=45), osteopenia (G2
with N=31) and osteoporosis (G3 with N=23). There applied the indexes of clinical
attachment level (CAL), gingival on pob (BOP), plaque index (PI) and probing depth
(PD) for all participants. The periodontal condition data were submitted to the
BioEstat 2.0 software using parametrical tests as analysis of variance (ANOVA) and
Bonferroni test, using the significance level of 5%. The results shown that the women
in postmenopausal with osteoporosis had presented high average in CAL (2,61 ±
0,43mm), as well as PD (2,80 ± 0,64 mm), BOP (72,8 ± 25,9 mm) and PI (72,9 ± 24,2
mm). After the accomplishment of the statistical treatment, it was observed that there
was significant difference for the periodontal situation mainly between G1 and G3
and G2 and G3 groups, and still presented higher percentage of presence of the
periodontitis, the osteoporosis women group. It was concluded that the periodontal
conditions of the interviewed and analyzed postmenopausal women had revealed the
relation between periodontitis and osteoporosis. / A osteoporose, definida como uma desordem relacionada com a idade,
caracterizada pelo decréscimo de massa óssea e aumento da suscetibilidade para
fraturas, é a mais comum doença ósseo-metabólica, afetando pelo menos 30% de
todas as mulheres na pós-menopausa. Esta pesquisa teve por objetivo analisar
quantitativamente, por meio de estudo caso-controle, a condição periodontal das
mulheres na pós-menopausa e sua relação com a osteoporose. Foram incluídas 99
mulheres na pós-menopausa, nas quais foram divididas em três grupos conforme a
avaliação da densidade mineral óssea: osso normal (G1 com N=45), osteopenia (G2
com N=31) e osteoporose (G3 com N=23). Foram aplicados os índices de nível de
inserção clínica (NIC), de sangramento gengival (ISG), de placa (IP) e profundidade
de sondagem (PS) para todas as participantes, sendo um estudo do tipo cego. Os
dados condição periodontal foram submetidos ao programa BioEstat 2.0 por meio de
testes paramétricos Análise de Variância (ANOVA) e teste de Bonferroni,
empregando-se o nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que as
mulheres na pós-menopausa com osteoporose apresentaram maior média do NIC
(2,61 ± 0,43 mm), assim como PS (2,80 ± 0,64 mm), ISG (72,8 ± 25,9 mm) e IP (72,9
± 24,2mm). Após a realização do tratamento estatístico, observou-se que houve
diferença significativa para a condição periodontal principalmente entre os grupos
G1 e G3 e G2 e G3, e ainda apresentando maior percentual de presença da doença
periodontal o grupo de mulheres com osteoporose. Concluiu-se que as condições
periodontais das mulheres pós-menopausadas entrevistadas e analisadas
evidenciaram a relação entre periodontite e osteoporose.
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EFEITOS DAS ISOFLAVONAS DE SOJA SOBRE OS EPITÉLIOS MAMÁRIO E ENDOMETRIAL DE RATAS OOFORECTOMIZADAS. / EFFECTS OF SOY ISOFLAVONES AND BREAST EPITHELIUM ON ENDOMETRIAL OF OVARIECTOMIZED RATS.Oliveira, Paula de Lourdes Lauande 19 March 2008 (has links)
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PAULA DE LOURDES LAUANDE OLIVEIRA.pdf: 9181685 bytes, checksum: 063012557e191f5aa2ee28c745c96606 (MD5)
Previous issue date: 2008-03-19 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / Purpose: To investigate the effect of chronic treatment with soy isoflavones, orally,
in breast and uterine tissue in rats of oophorectomized. Methodology: To evaluate
the effect of isoflavones from soy in reproductive tissue, were used 40 rats of the
species Rattus norvegicus, distributed in 04 groups: ISO-treated with isoflavones
from soy (10 mg / kg); EP-treated with estrogen progestogen (0.5 mg / kg); OOFooforectomizadas
and OS- simulated operation. After the proof of the regularity of the
estrous cycle, the ISO groups of rats, EP, OOF were submitted to oophorectomy
after three weeks of evidence of anoestrus, were treated with isoflavones (ISO) or
estrogen combined (EP), orally, for 6 months. Animals OS and OOF received saline
over the same period of time. There were certain stages of the frequency of the
estrous cycle, the wet weight of the uterus and examine the histology of breast and
uterine tissue. Results: After six months of treatment group had matured ISO vagina,
where 88% of swabs tested were found during estrus. As for breast histology, the
group presented ISO ductal atrophy and fibrosis peritubular. The analysis of the wet
weight of the uterus showed that oophorectomy was able to reduce by 86.0% the
weight of that body, whose reduction of the values was maintained after treatment
with isoflavones from soy. The histology of the uterus of rats treated with isoflavones
showed the endometrial proliferative with dense stroma. Conclusion: So the chronic
use of soy isoflavones, is able to stimulate the maturation of the vaginal epithelium
and endometrial in oophorectomized rats and maintain the atrophy in the mammary
glands and reducing the wet weight of the uterus, caused by oophorectomy. / Objetivo: Investigar o efeito do tratamento crônico com isoflavonas de soja, por via
oral, no tecido mamário e uterino de ratas ooforectomizadas. Metodologia: Foram
utilizadas 40 ratas da espécie Rattus norvegicus, distribuídas em 04 grupos: ISOtratadas
com isoflavonas de soja (10 mg/kg); EP- tratadas com estroprogestativo
(0,5 mg/kg); OOF-ooforectomizadas e OS-operação simulada. Após a comprovação
da regularidade do ciclo estral, as ratas dos grupos ISO, EP, OOF foram submetidas
à ooforectomia. Após três semanas de comprovação de anestro, foram tratadas com
isoflavonas (ISO) ou estrogênio conjugado (EP), por via oral, durante 6 meses. Os
animais OOF e OS receberam soro fisiológico em propilenoglicol, durante o mesmo
período de tempo. Foram determinados a freqüência das fases do ciclo estral, o
peso úmido do útero e analisada a histologia do tecido mamário e uterino.
Resultados: Após seis meses de tratamento grupo ISO apresentou maturação
vaginal, onde 88% dos esfregaços analisados se encontravam na fase estro. Quanto
à histologia mamária, o grupo ISO apresentou atrofia ductal e fibrose peritubular. A
análise do peso úmido do útero mostrou que a ooforectomia foi capaz de reduzir em
86,0% o peso desse órgão, cuja redução dos valores foi mantida após o tratamento
com isoflavonas de soja. A histologia do útero de ratas tratadas com isoflavonas
demonstrou o endométrio proliferativo com estroma denso. Conclusão: o uso
crônico de isoflavonas de soja é capaz de estimular a maturação do epitélio vaginal
e endometrial das ratas ooforectomizadas e manter a atrofia nas glândulas
mamárias e redução do peso úmido do útero, causadas pela ooforectomia.
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IDADE DA MENOPAUSA E DA MENARCA: inquérito populacional em mulheres climatéricas / AGE OF MENOPAUSE AND OF THE MENARCHE: population survey in climacteric womenSousa, Ana Cleide Vasconcelos de 12 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-12 / A woman runs during successive steps biological life that reflect your "genital evolution‖. These periods are marked by wide variations distinct with menarche, understood as the mark of adolescent maturation, and menopause which corresponds to the end of their reproductive capacity. The objective of this study was to relate in perimenopausal women with menopausal age the determining factors for its occurrence. This is a transversal study, obtained from a population-based survey. This is a transversal study, obtained from a population-based survey. Were selected through cluster sampling, 1209 women living in São Luis - MA, aged 45 years and older, from April to July 2008. The questionnaire was the instrument used in household interviews. For data analysis, we used Stata statistical package, version 10.0 and to assess the homogeneity between the groups we used the Pearson chi-square test. It was observed that prevailed women aged 50 to 59 years (53.9%), brown in color (46.9%), schooling 9-12 years of education (56.7%), with partner (55.9%), unemployed (46%) and belonging to economy class C (51.1%). The mean age for menarche was 13.4 years, for natural menopause was 46.9 years and the duration of reproductive age was 33.6 years. The duration of reproductive age, regardless of age at menarche had no statistically significant difference between women. / A mulher percorre durante a vida sucessivas etapas biológicas que espelham a sua "evolução genital". Esses períodos são marcados por grandes variações bem distintas. A menarca, compreendida como o marco maturacional da adolescente e a menopausa, que corresponde ao término de sua capacidade reprodutiva. O objetivo deste trabalho foi relacionar em mulheres climatéricas a idade da menopausa com os fatores determinantes para sua ocorrência. Trata-se de um estudo transversal, obtido a partir de uma pesquisa de base populacional. Foram selecionadas, através de amostragem por conglomerados, 1209 mulheres residentes em São Luis - MA, com idade de 45 anos e mais no período de abril a julho de 2008. O questionário foi o instrumento utilizado nas entrevistas domiciliares. Para análise dos dados, foi utilizado pacote estatístico Stata, versão 10.0 e para avaliar a homogeneidade entre os grupos foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. Observou-se que prevaleceram as mulheres na faixa etária de 50 a 59 anos (53,9%), na cor parda (46,9%), com escolaridade de 9 a 12 anos de estudo (56,7%), com companheiro (55,9%), sem trabalho (46%) e pertencentes à classe econômica C (51,1%). A média etária encontrada para menarca foi 13,4 anos, para menopausa natural foi de 46,9 anos e para o tempo de menacme foi de 33,6 anos. A duração da menacme, independente da idade da menarca não teve diferença estatisticamente significativa entre as mulheres.
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Análise do perfil lipidômico e do risco cardiovascular na pré e pós menopausa / Analysis of lipid profile and cardiovascular risk in pre and post menopauseNOGUEIRA, Iara Antonia Lustosa 25 May 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-09-29T17:19:20Z
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Previous issue date: 2017-05-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Menopause is a physiological process that affects women during their late
40s or early 50s, but it has substantial health consequences, varying from
disturbances in the lipid and glucose metabolism to changes in sleep, increasing
exposure to cardiovascular disease. The aim of this study was to analyze the lipid
profile and cardiovascular risk in pre and post menopause, in order to better
understand the possible mechanisms that increase cardiovascular risks after
menopause. It was a cross-sectional analytical study, including evaluated 184
women aged to 40 to 65 years. Socio-demographic, clinical, anthropometric and
laboratory data were obtained as well as comorbidities, such as diabetes,
dyslipidemia, hypertension and metabolic syndrome. The stratification of
cardiovascular risk in 10 years was performed using the Framingham equation
and the overall risk score. A total of 40 participants blood samples of this total
were randomly selected for serum lipidic analysis, using mass spectrometry.
Participants mean aged of 50 (SD 6.8) years and 54.8% were defined as postmenopausal.
From the Framingham score, most women were classified as low
risk, with 95.1% frequency for cardiovascular disease in 10 years in
premenopausal women and 74.5% in those postmenopausal, despite the high
percentage of risk factors, such dyslipidemia (72.6%), metabolic syndrome
(50%), insulin resistance (50.9%) and diabetes (16.7%) in postmenopausal.
Stratification by the global risk score was more adequate, that is, 64.6% of
premenopausal women and 29.4% of postmenopausal women were classified as
low risk, whereas 22% and 62.8% were in the high risk category, respectively. In
lipidic analysis, lipid species were found to have increased concentrations in
postmenopausal women, with the most notable being ceramides (N.C23: 0.Cer;
N.C23:0(OH).Cer and N.C24:0(OH).Cer) with Fold Change of 1.68, 1.59 and
1.58, respectively. It was also observed that 14 metabolites showed a significant
difference between pre and post menopause, mainly ceramide species. Strong
and positive correlations were identified between several metabolites with fasting
glucose, glycated hemoglobin, total cholesterol, LDL and triglycerides. Highlight
the associations between the species ceramides (N.C10:0.Cer) and
lysophosphatidylethanolamine (LPE.a.C18:0) with fasting glucose (r = 0.83 and r
= 0.73, p< 0.05 , respectively) and with glycated hemoglobin (r = 0.81 and r =
0.75, p <0.05, respectively). The data obtained allowed us to conclude that
postmenopausal women h, ad a CVD risk that was approximately three times
higher than in premenopausal women, and that the Framingham score seemed
to underestimate cardiovascular risk in the climacteric, whereas the overall score
stratified more adequately once which was consistent with the CVD risk factors
observed in this population. However, the main findings of this study were the
important lipid changes detected in postmenopausal women, especially in the
class ceramides, as well as correlations with classical glycolic and lipid markers
that may be useful to investigate diseases associated with this phase. / A menopausa constitui um processo fisiológico que acomete as mulheres entre
40 e 50 anos, porém traz consequências substanciais para a saúde, que variam
de distúrbios no metabolismo lipídico e glicídico a alterações no sono,
aumentando a exposição para as doenças cardiovasculares. Esta pesquisa teve
como objetivo analisar o perfil lipidômico e o risco cardiovascular na pré e pós
menopausa, para melhor entender os possíveis mecanismos que aumentam os
riscos cardiovasculares após a menopausa. Foi uma pesquisa transversal
analítica, que foram avaliadas 184 mulheres, com idade entre 40 e 65 anos.
Dados sociodemográficos, clínicos, antropométricos e exames laboratoriais
foram obtidos, bem como informações sobre comorbidades, como diabetes,
dislipidemia, hipertensão e síndrome metabólica. A estratificação do risco
cardiovascular em 10 anos foi realizada utilizando a equação de Framingham e
o escore global de risco. Do total das participantes, foram selecionadas
aleatoriamente, 40 amostras sanguíneas, para a análise lipidômica, utilizando a
técnica de espectrometria de massa. As participantes tinham uma média de
idade de 50 anos (DP 6,8), na qual 55% delas estavam na pós-menopausa. Pelo
escore de Framingham, a maioria das mulheres foram classificadas em baixo
risco, sendo que na pré menopausa a frequência foi de 95,1% e na pós
menopausa de 74,5% para doença cardiovascular em 10 anos, apesar do
percentual elevado dos fatores de risco, como dislipidemia (72,6%), síndrome
metabólica (50%), resistência insulínica (50,9%) e diabetes (16,7%), na pós
menopausa. Já a estratificação pelo escore global de risco mostrou que 64,6%
das mulheres na pré-menopausa e 29,4% na pós-menopausa foram
classificadas como baixo risco, enquanto que 22% e 62,8% estavam na categoria
de alto risco, respectivamente. Na análise lipidômica, verificou-se que espécies
lipídicas apresentavam concentrações aumentadas na pós menopausa,
destacando-se as ceramidas (N.C23:0.Cer; N.C23:0(OH).Cer e
N.C24:0(OH).Cer) com Fold Change de 1,68, 1,59 e 1,58, respectivamente.
Observou-se também que 14 metabólitos apresentaram diferença significativa
entre pré e pós menopausa, principalmente espécies de ceramidas. Foram
identificadas correlações fortes e positivas entre vários metabólitos com glicemia
em jejum, hemoglobina glicada, colesterol total, LDL e triglicerídeos. Destacamse
as associações entre as espécies de ceramidas (N.C10:0.Cer) e
lisofosfatidiletanolamina (LPE.a.C18:0) com a glicemia em jejum (r=0,83 e
r=0,73; p< 0,05, respectivamente) e com a hemoglobina glicada (r=0,81 e r=0,75;
p< 0,05, respectivamente). Os dados obtidos nos permitiram concluir que as
mulheres na pós menopausa apresentavam um risco para DCV
aproximadamente três vezes maior que na pré menopausa e que o escore de
Framingham parece subestimar o risco cardiovascular no climatério, enquanto
que o escore global estratifica mais adequadamente, uma vez que foi condizente
com os fatores de risco para DCV observados nesta população. Mas, o principal
achado deste estudo foram as importantes alterações nos lipídeos detectadas
na pós menopausa, especialmente na classe das ceramidas, além das
correlações com marcadores glicídicos e lipídicos clássicos que poderão ser
úteis para investigar doenças associadas a esta fase.
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Efeitos do estradiol 17beta oral baixa dose e drospirenona ou não oral associado à progesterona sobre variáveis relacionadas com função endotelial, inflamação e perfil metabólico em pacientes pós-menopausa recenteCasanova, Gislaine Krolow January 2007 (has links)
A relação entre risco cardiovascular e terapia hormonal na pós-menopausa é controversa. Ainda que o estrogênio endógeno possa estar associado ao menor risco cardiovascular observado em mulheres na pré-menopausa em relação às pós-menopáusicas, grandes ensaios clínicos, como o WHI, falharam em demonstrar efeito benéfico da terapia hormonal. Estes resultados podem ter sido influenciados por uma série de fatores, sendo os mais importantes: idade média das pacientes e tempo de menopausa superiores às candidatas usuais de terapia hormonal, tipo e dose dos hormônios utilizados. Desenvolvemos ensaio clínico randomizado, cross-over, com objetivo de avaliar os efeitos de dois tipos de tratamento hormonal na menopausa: tratamento oral baixa dose, associação de estradiol 17 β nasal 300 μcg e drospirenona 2 mg, diário e tratamento nâo oral, estradiol 17 β nasal diário e progesterona micronizada vaginal, 200 mg, 14 dias por mês , sobre variáveis relacionadas com inflamação e função endotelial, perfil antropométrico, metabólico e hormonal em mulheres na pós-menopausa recente e sem doença clínica evidente. Quarenta mulheres na pós-menopausa foram alocadas aleatoriamente para iniciar o tratamento hormonal por um dos dois grupos de tratamento: via oral baixa dose (n=20): ou via não oral (n=20). Ao final dos primeiros 2 meses do estudo, o grupo inicialmente tratado com terapia oral passou a receber tratamento não oral por mais 2 meses, e o grupo inicialmente tratado com terapia não oral passou a receber terapia oral também por mais 2 meses. A avaliação laboratorial foi realizada antes e ao final de 2 e 4 meses de tratamento hormonal. A amostra do estudo foi composta por mulheres com média etária de 51,2 ± 2,7 anos e tempo de amenorréia de 23,1 ± 10 meses. Após os primeiros 2 meses de tratamento, não houve diferença significativa entre os tratamentos sobre circunferência da cintura, relação cintura/quadril, índice de massa corporal e níveis de pressão arterial. Colesterol total diminuiu em ambos os tratamentos de forma semelhante. O tratamento oral teve um efeito maior em reduzir os níveis de LDL-C. HDL-C, triglicerídeos, glicemia e insulinemia de jejum, glicemia e insulinemia 2 horas após sobrecarga oral de glicose não se modificaram. PCR e FVWdiminuíram significativamente, e fibrinogênio permaneceu inalterado. Após o período de 4 meses de tratamento hormonal, não houve diferença significativa entre os tratamentos sobre circunferência da cintura, relação cintura/quadril, índice de massa corporal e níveis de pressão arterial. Durante o tratamento oral observou-se redução da circunferência da cintura e da relação cintura/ quadril em relação ao basal. Colesterol total diminuiu em ambos os grupos de tratamento, e HDL-C diminuiu discreta, mas significativamente após o tratamento oral, enquanto triglicerídeos diminuíram durante tratamento não oral. A glicemia 2 horas após sobrecarga oral de glicose apresentou valores mais elevados em relação ao basal após tratamento oral. Em contraste, glicemia e insulinemia em jejum e insulinemia 2 horas após sobrecarga oral de glicose não se modificaram. Níveis de FVW encontraram-se significativamente reduzidos após 4 meses de tratamento hormonal. Em conclusão, os resultados obtidos em nosso estudo sugerem que os tratamentos não induziram efeitos deletérios sobre variáveis relacionadas com risco cardiovascular, a curto prazo, em uma população de mulheres na pós-menopausa recente e aparentemente saudáveis. O tratamento hormonal baixa dose por via oral manteve os efeitos benéficos conhecidos do tratamento hormonal por via oral, a redução do colesterol total e do LDL-C, e evitou os efeitos nocivos tradicionalmente atribuídos à via oral: o aumento de marcadores próinflamatórios, relacionados à disfunção endotelial. O tratamento hormonal por via não oral mostrou-se também uma alternativa segura, não relacionado à modificações no perfil metabólico e nos marcadores de função endotelial. / The relationship between cardiovascular risk and hormone therapy (HT) for menopause is a contemporary and complex issue. While evidences suggest an association between endogenous estrogen and cardiovascular protection among premenopausal women, recent clinical trials have failed in demonstrate a benefic impact of HT on prevention of cardiovascular events. These results seem to be related by several factors, including selection biases like higher mean age of and time since menopause of participants, fixed type and dosages of hormones administered. A cross-over, randomized clinical trial was designed in order to evaluate the effects of two types of HT: low dose oral treatment, estradiol 17 β oral 1 mg and drospirenona 2 mg, by day and non-oral treatment, estradiol 17 β nasal 300 μcg by day and vaginal micronized progesterone, 200 mg/d, 14 days by month on variables associated with endothelial function, anthropometric, metabolic and hormonal variables on early and healthy postmenopausal women.Forty postmenopausal women were randomly allocated to start with one of the treatments: low dose oral treatment or non-oral treatment. At the end of two months, the group that started with low dose oral treatment passed to receive the non oral treatment for additional two months and vice-versa. Laboratory evaluations were performed before, at 1, 2 and 4 months of HT. The sample of the study included postmenopausal women presenting mean age of 51.2 ± 2.7 years and mean time since menopause of 23.1 ± 10 months. After 2 months, no significant differences were observed between treatments on waist circumference, waist to hip ratio, BMI and arterial pressure. Total cholesterol levels were reduced on both treatments. Low oral dose treatment had greater effect in reducing LDL cholesterol. HDL cholesterol, triglycerides, fast and 2 hours glucose and insulin levels did not change with either treatment. PCR and vW factor levels were reduced in both treatment groups and fibrinogen did not change. After 4 months of low oral dose treatment, a reduction on waist circumference and waist/circumference ratio was found. Total cholesterol was lower than basal levels on bothtreatment groups and while HDL cholesterol presented a slight but significant reduction on low oral dose treatment, triglycerides decreased significantly on non oral treatment. Two hours glucose was higher than basal levels but fast glucose and fast or 2 h insulin levels did not change after low oral dose therapy. After 4 months, vW factor decreased only on non oral treatment and PCR and fibrinogens were unchanged on both treatment groups. In conclusion, the present results suggest that the studied treatments did not induce deleterious effects on variables related to cardiovascular risk, at least at short period of time, in early postmenopausal and apparently healthy women. Low dose oral HT has maintained the well known beneficial effects on lipid profile (lower total and LDL cholesterol) and did not induced an increase on pro-inflammatory or endothelial function markers. On the other hand, non oral HT has shown to be a safe alternative, and was not related to changes on metabolic profile or markers of endothelial function.
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Avaliação dos efeitos da exposição prolongada às isoflavonas em ratas na senescência: aspectos comportamentais, bioquímicos e anatomopatológicos / Evaluation of the effects of prolonged isoflavones exposure in rats on senescence: behavioral, biochemical and anatomopathological aspectsThaísa Meira Sandini 14 July 2017 (has links)
O envelhecimento é um processo acompanhado por uma série de mudanças físicas, fisiológicas e psicológicas, além de ser caracterizado pelo declínio de diferentes funções motoras e cognitivas, que afetam a independência do idoso. Particularmente na mulher, um acompanhante inevitável do envelhecimento é a menopausa. Desse modo, é natural o interesse em medidas terapêuticas que possam ser utilizadas para minimizar os sintomas da menopausa, bem como o prejuízo motor e cognitivo. Assim, o presente estudo teve como objetivo (i) avaliar o efeito da idade nos aspectos comportamentais, neuroquímicos e de ácidos graxos poli-insaturados em ratas jovens (3 meses de idade), de meia-idade (12 meses de idade) e senescentes (18 meses de idade); e, (ii) avaliar os efeitos da administração prolongada (90 dias) de diferentes doses (50, 100 e 200 mg/kg/dia) de isoflavonas (ISOs) no perfil comportamental, na análise bioquímica sérica e de estradiol, na quantificação dos níveis de neurotransmissores encefálicos e achados anatomopatológicos em ratas de meia-idade. Os resultados da primeira etapa mostraram que: ratas com 12 e 18 meses de idade apresentaram: 1) diminuição da frequência de levantar e de grooming no campo aberto; 2) aumento do comportamento tipo-ansioso no labirinto em cruz elevado e na caixa claro-escuro; 3) prejuízo na memória espacial observada no labirinto de Barnes; 4) diminuição, sobretudo, nos níveis de dopamina e de seus metabólitos no córtex pré-frontal (CPF), no hipotálamo, no hipocampo e no estriado; 5) diminuição dos níveis dos hidróxidos 12 e 15/14 do ácido araquidônico (AA) no CPF de ratas com 18 meses de idade. Esses dados em conjunto evidenciam prejuízo motor e cognitivo, aumento do comportamento tipo-ansioso, bem como redução nos níveis de monoaminas e dos hidróxidos do AA com o avanço da idade das ratas. Em relação ao tratamento prolongado com diferentes doses de ISOs em ratas de meia-idade, os resultados mostraram que: 1) não houve alterações motoras e no comportamento tipo-ansioso; 2) evidenciou melhora no desempenho cognitivo espacial; 3) mostrou aumento nos níveis séricos de estradiol e 4) promoveu aumento nos níveis de glutamato e de GABA no CPF e no hipotálamo. Esses achados sugerem que o tratamento prolongado com diferentes doses de ISOs em ratas de meia-idade, foi capaz de melhorar a performance cognitiva espacial e esse efeito pode ser associado ao aumento dos níveis de estrógeno, bem como ao aumento dos níveis de glutamato e de GABA no córtex pré-frontal e no hipotálamo, evidenciando também um possível efeito neuroprotetor das ISOs em ambas regiões. / Aging is a process accompanied by a series of physical, physiological and psychological changes, besides being characterized by the decline of different motor and cognitive functions, which affect the independence of the elderly. Specifically, in women, an inevitable companion of aging is menopause. Therefore, it is of high interest therapeutic procedures that can be used to reduce the symptoms of menopause, as well as motor and cognitive impairment. Thus, the present study aimed to (i) evaluate the effect of age on behavioral, neurochemical and polyunsaturated fatty acids aspects in young (3 months old), middle-aged (12 months old) and senescent (18 months of age) female rats; and (ii) to evaluate the effects of prolonged (90 days) administration of different doses (50, 100 and 200 mg/kg/day) of isoflavones (ISOs) in the behavioral profile, biochemical and estradiol serum analysis, brain neurotransmitters levels and anatomopathological findings in middle-aged rats. Our first results showed that rats at 12 and 18 months of age: 1) presented a decrease in rearing and grooming frequency in the open field; 2) increase of anxiety-like behavior in the elevated plus maze and light-dark box; 3) spatial memory impairment observed in the Barnes maze; 4) a decrease mainly in the levels of dopamine and its metabolites in the prefrontal cortex (PFC), hypothalamus, hippocampus and striatum; 5) decreased levels of 12 and 15/14 arachidonic acid (AA) hydroxides in the PFC in 18-month old rats . These data altogether show motor and cognitive impairment, increase in anxiety-like behavior, as well as reductions in monoamine levels and AA hydroxides as the rat age progresses. Regarding the prolonged treatment with different doses of ISOs in middle-aged rats, the results showed that: 1) there were no motor or anxiety-like behavior alterations; 2) there was an improvement in spatial cognitive performance; 3) increase in serum estradiol levels and 4) increase in glutamate and GABA levels in the PFC and hypothalamus. These findings suggest that prolonged treatment with different doses of ISOs could improve spatial cognitive performance and that this effect may be associated with increased estrogen levels, as well as increased levels of glutamate and GABA in the prefrontal cortex and hypothalamus, evidencing a possible neuroprotective effect of ISOs in both regions.
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Preval?ncia de excesso de peso em mulheres na p?s-menopausa e fatores associadosDias, Lizziane Andrade 11 April 2014 (has links)
Submitted by Verena Bastos (verena@uefs.br) on 2015-07-31T12:52:23Z
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Previous issue date: 2014-04-11 / Introduction: The obesity disease has a multifactorial origin, which comes from an overweight condition and is characterized by body fat excess. Many countries has shown a continuously rise on case numbers, constituting a serious problem for public health. Researches revealed that obesity prevails in female population, and the metabolic changes observed on aging favour the gain of body weight in older women. However, factors determining the prevalence of obesity in women isn't completely clear, and the literature evaluating the obesity predominance on menopause are scarce. Objectives: We aim to describe the overweight and obesity prevalence in a postmenopausal women sample enrolled on the Sa?de da Fam?lia Program (Family Health Program) at S?o Gon?alo dos Campos city - Bahia. Material e Methods: The cross-sectional study has an exploratory character and a quantitative aspect. We studied 184 women from 50 to 60 years old enrolled on the Sa?de da Fam?lia Program at S?o Gon?alo dos Campos city, Bahia. All women had presented amenorrhea for at least 12 months, and consented to be part of research by signing the Informed Consent. In domestic visits we evaluated anthropometry, measuring body weight, height and waist circumference. Trough structured questionnaires we collected sociodemography, reproduction and life style data. The Body Mass Index (BMI) was used to evaluate weight excess; the cut-off point was BMI ? 25kg/m?. The data analysis was constituted for descriptive analysis, bivariate analysis by calculating the Prevalence Ratio (PR), followed by multivariate analysis trough Poisson regression, robust model using the SPSS software for Windows 17.0. The research project was submitted and approved by Universidade Estadual de Feira de Santana (Feira de Santana Estate University) Ethical Committee (CEP ?UEFS). Results: The sample average age of 55,24 ? 2,94 years, and an average BMI of 27,37?5,75. Concerning sociodemographic data, the majority of women had no paid work (81,0%), they had studied until the primary education (64,7%), her familiar income per month was lower or equal the minimum salary (53,8%), they were not using hormone therapy (95,1%), and they had born one or more children (92,9%). The analysis of behaviour variables revealed 11,4% of women smoked regularly, 26,1% used alcoholic beverage, and 70,1% was physically active. The weight excess prevailed on 65,8% of the sample (35,3% of overweight and 30,5% of obesity), and 79,9% revealed raised risk or very raised risk of cardiovascular and metabolic diseases. The multivariate analysis revealed association between overweight and the primary education level (PR= 0,77 CI95%: 0,63; 0,94), the familiar income above the minimum salary (PR= 1,36 CI95%:1,10; 1,70), the non-smoking characteristic (PR= 1,49 CI95%: 0,96; 2,30), and the use of hormone therapy (PR= 0,72 CI95%:0,56;0,94). Conclusions: The high preponderance of weight excess in postmenopausal women confirms the group susceptibility to the presented conditions, therefore we emphasize the necessity of precisely identification of the main factors associated with this weight excess on the construction of future policies aiming its control and the rates decreasing in population. / Introdu??o: A obesidade ? uma doen?a de origem multifatorial, que se segue ? condi??o de sobrepeso, caracterizada pelo excesso de gordura corporal. Em muitos pa?ses, esta doen?a tem apresentado um crescimento cont?nuo no n?mero de casos constituindo grave problema de sa?de p?blica. Pesquisas revelam que a obesidade ? mais prevalente na popula??o feminina e que as altera??es metab?licas que acompanham o envelhecimento favorecem o aumento do peso corporal em mulheres com maior faixa et?ria. N?o s?o, contudo, inteiramente conhecidos os fatores que determinam uma maior preval?ncia da obesidade em mulheres e s?o escassos na literatura estudos avaliando a preval?ncia de obesidade associada ? menopausa. Objetivo: Descrever a preval?ncia de sobrepeso e obesidade em uma amostra de mulheres na p?s-menopausa cadastradas pelo Programa de Sa?de da Fam?lia do munic?pio de S?o Gon?alo dos Campos - Bahia. Material e M?todos: Esta pesquisa se caracteriza como um estudo de corte transversal, de car?ter explorat?rio e aspecto quantitativo. A amostra foi composta por 184 mulheres com idade entre 50 e 60 anos cadastradas no Programa de Sa?de da Fam?lia do munic?pio de S?o Gon?alo dos Campos, Bahia, que apresentaram amenorr?ia h? pelo menos 12 meses e que consentiram participar da pesquisa mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Atrav?s da visita domiciliar foram realizadas entrevistas visando o preenchimento de question?rios estruturados, para a coleta de informa??es sociodemogr?ficas, reprodutivas e relacionadas ao estilo de vida, e a realiza??o de avalia??o antropom?trica com mensura??o do peso corporal, da estatura e da circunfer?ncia de cintura. A presen?a de excesso de peso foi avaliada atrav?s do c?lculo do ?ndice de Massa Corporal (IMC), tendo como ponto de corte IMC ? 25kg/m?. A an?lise de dados foi composta por an?lise descritiva, an?lise bivariada por meio do c?lculo da Raz?o de Preval?ncia, seguido da an?lise multivariada atrav?s da regress?o de Poisson, modelo robusto no programa SPSS for Windows 17.0. O projeto de pesquisa foi submetido e aprovado pelo Comit? de ?tica da Universidade Estadual de Feira de Santana (CEP ?UEFS). Resultados: A amostra apresentou uma m?dia de idade de 55,24 ? 2,94 anos e IMC m?dio de 27,37?5,75. Quanto ?s caracter?sticas sociodemogr?ficas a maioria das mulheres n?o exercia trabalho remunerado (81,0%), haviam estudado at? o ensino fundamental (64,7%), tinham renda familiar mensal menor ou igual a um sal?rio m?nimo (53,8%), n?o estavam fazendo uso de terapia hormonal (95,1%) e tinham um ou mais filhos (92,9%). A an?lise das vari?veis comportamentais revelou que 11,4% eram fumantes, 26,1% faziam uso de bebida alco?lica e 70,1% eram fisicamente ativas. Foi encontrada uma preval?ncia de 65,8% de excesso de peso (35,3% estavam com sobrepeso e 30,5% apresentavam obesidade) e 79,9% apresentavam risco aumentado ou muito aumentado para doen?as cardiovascular e metab?licas. A an?lise multivariada revelou que ter estudado at? o ensino fundamental (RP= 0,77 IC95%: 0,63;0,94), ter renda familiar mensal acima de um sal?rio m?nimo (RP= 1,36 IC95%:1,10; 1,70), n?o ser fumante (RP= 1,49 IC95%: 0,96;2,30) e fazer uso de terapia hormonal (RP= 0,72 IC95%:0,56;0,94) est?o associados ? presen?a de excesso de peso. Conclus?es: A alta preval?ncia de excesso de peso em mulheres na p?s-menopausa confirma a susceptibilidade deste grupo ? estas condi??es, destacando a necessidade de identificar precisamente os principais fatores associados para que medidas possam ser adotadas visando seu controle e redu??o dos ?ndices na popula??o.
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