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Mulher climatérica e doença arterial coronariana: desvelando sentidos e significados / Climacteric woman with coronary artery disease: uncovering meanings and significance

Silva, Liscia Divana Carvalho 13 August 2014 (has links)
Esta pesquisa de abordagem quali-quantitativa objetivou compreender o significado atribuído pelas mulheres climatéricas à doença arterial coronariana (DAC), analisando a relação que elas estabelecem na vivência com tais episódios (climatério e DAC). O referencial teórico-metodológico utilizado na análise da pesquisa foi o interacionismo simbólico, respaldado no método de análise de conteúdo. Na fase quantitativa, utilizou- se como instrumento de coleta de dados a Escala de Avaliação da Menopausa (MRS) com quarenta (40) mulheres; dessas 40 mulheres participaram da fase qualitativa, a técnica de grupos focais, vinte e cinco (25) mulheres. A pesquisa foi realizada no Ambulatório de Cardiologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão. A idade média das mulheres foi de 58 anos, menopausa aos 45 anos; a maioria com baixa escolaridade, exercia atividades do lar; somente uma (01) fora usuária de terapia hormonal. Os sintomas mais frequentes relatados foram: ansiedade, mal estar no coração, irritabilidade, problemas musculares e nas articulações. Os sintomas mais intensos, entretanto, foram os problemas musculares e nas articulações, ansiedade, mal estar no coração, esgotamento físico e mental. Ao referirem o significado do climatério e menopausa, as mulheres não conseguiram definir claramente o climatério, pois associavam-no ao envelhecimento e às doenças. O significado da DAC é descrito como uma manifestação grave e incurável, de caráter multifatorial, com intensos sintomas, sentimentos e emoções como taquicardia, palpitação, cansaço, dor, incapacidade, dependência, inutilidade, impotência, tristeza, humilhação e medo, os quais provocavam modificações no cotidiano de suas vidas, levando à incapacidade física para executar atividades domésticas e do trabalho, o que as definia como sendo doentes. Na perspectiva das mulheres, o climatério é um importante marcador de mudança de estado de saúde, ou seja, um período permeado de mal-estar e de forte inclinação para se considerarem como enfermas (enfermidade). No entanto, somente a partir do diagnóstico da DAC, elas assumem o papel de doente / The purpose of this qualitative and quantitative research is to understand the meaning assigned by menopausal women with coronary artery disease (CAD) and analyze the relation that they establish in their experiences with such episodes (climacteric and CAD). The theoretical and methodological framework used in the analysis of the survey was the symbolic interactionism supported by the content analysis method. Quantitative phase was used as an instrument for data collection Menopause Rating Scale (MRS) to forty (40) women; of these 40 women participated in the qualitative phase, the focus groups technique, with twenty five (25) women. The research was conducted at the Cardiologic Clinic at the University Hospital of the Federal University of Maranhão. The average age of the patients was 58 years old, menopause at age 45, most with low education, used to do the household chores, of which only one was a user of hormone therapy. The most frequent reported symptoms were anxiety, malaise at heart, irritability, muscle and joint problems. However, the most intense symptoms found were muscle and joint problems, anxiety, malaise at heart, physical and mental exhaustion. When referring to climacteric and menopause, women could not clearly define the climacteric; associating these symptoms to aging and diseases. The significance of CAD is described as an incurable and severe manifestation, multifactorial with intense symptoms, feelings and emotions such as tachycardia, palpitations, fatigue, pain, disability, dependence, helplessness, powerlessness, sadness, humiliation and fear, which causes changes in their daily lives, leading to physical inability to work and to do the household chores, defining them as sick people. From the women perspective, menopause is an important change marker in health status, in other words, a permeate period of malaise and steeply sloping to consider themselves sick (illness), however, is based on the diagnosis of CAD that they assume the diseased condition
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Avaliação dos efeitos tóxicos das isoflavonas da soja em ratas ovariectomizadas. Parâmetros bioquímicos e imunológicos / Evalution of the toxic effects of soybean isoflavones in ovariectomized rats. Biochemical and immunological parameters

Pipole, Fernando 12 December 2014 (has links)
O presente estudo visou avaliar os efeitos da administração de isoflavonas da soja (ISOs) sobre parâmetros bioquímicos e atividade imunológica em ratas ovariectomizadas. As ISOs foram administradas na apresentação não isolada nas doses de 100, 300 e 900 mg/kg, por gavage, durante 28 dias. Ao longo do tratamento foram avaliados o peso e o consumo de ração que evidenciaram efeito moderador na ingesta de alimentos e perda de peso com as maiores doses das ISOs. Foram avaliadas também a bioquímica sérica e urinária, que revelaram alteração do perfil lipídico (⇑ HDL) de forma dose-dependente, aumento de glicemia e diminuição de glicosúria, embora esta última não diferente estatisticamente do controle. No grupo de 900 mg/kg, o estresse oxidativo foi maior e caracterizado pelo aumento de glutationa oxidada (GSSG). No sistema imune foram avaliados diversos parâmetros, a saber: peso relativo de baço e timo e suas celularidades; celularidade de medula óssea; atividades de neutrófilos circulantes e macrófagos peritoneais; resposta imune do tipo tardia (DTH); fenotipagem de linfócitos T e B no sangue e baço e proliferação de linfócitos esplênicos em resposta a ConA e LPS. As maiores doses de ISOs causaram diminuição do peso absoluto do timo e aumento do peso relativo do baço, além de aumento da intensidade de fagocitose de macrófagos na dose de 900 mg/kg. Com a dose de 300 mg/kg de ISOs foi observado menor intensidade na fagocitose de neutrófilos. Assim, pode-se concluir que a utilização de ISOs, na apresentação não isolada, não induziu melhora no perfil lipídico, na proteção ao estresse oxidativo e nem alterou a capacidade de resposta do sistema imune de ratas ovariectomizadas, e, ainda, que a exposição a doses mais elevadas de ISOs apresenta potente efeito sobre a ingesta de alimentos, piora do perfil lipídico, aumento de glicemia e alteração na sinalização redox das células, portanto, futuros experimentos são necessários para melhor caracterizar os efeitos destas agliconas sobre o metabolismo dos lipídeos e também na proteção ao estresse oxidativo. / The present study aimed to evaluate the effects of administration of soybean isoflavones (ISOs) on biochemical and immunological parameters in ovariectomized rats. For this, the ISOs were administered in non-isolated presentation at doses of 100; 300 and 900 mg/kg by gavage for 28 days. Throughout the treatment, the body weight gain and feed intake were evaluated and higher doses of ISOs showed a moderating effect on food intake and weight loss. It were also evaluated the serum and urine biochemistry, which showed altered lipid profile (⇑ HDL), increase in blood glucose and decreased glycosuria in a dose-dependent fashion, although the latter is not statistically different from the control. In the group of 900 mg/kg, the oxidative stress was higher, characterized by increased in oxidized glutathione (GSSG) levels. In the immune system several parameters were evaluated, relative weight of thymus and spleen and their cellularity, bone marrow cellularity, neutrophils and peritoneal macrophages activity, delayed type immune response (DTH), T and B lymphocytes phenotyping in the blood and spleen and splenic lymphocyte proliferation in response to ConA and LPS. Higher doses of ISOs caused decreased in the absolute thymus weight and increase in relative spleen weight. In addition, the dose of 900 mg/kg increased the intensity of phagocytosis of macrophages. On the other hand, it was observed lower phagocytic activity of the neutrophils in the group of 300 mg/kg. Thus, it can be concluded that the use of ISOs in a non-isolated presentation did not induce an improvement in the lipid profile, in the cellular protection to oxidative stress and did not alter the immune response of ovariectomized rats; furthermore, the exposure to higher doses of ISOs has potent effect on food intake, worsening lipid profile, increased blood glucose and changes in redox signaling cells, so further experiments are needed to better characterize the effects of these aglycones on the metabolism of lipids and also in protecting the oxidative stress.
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Diferenciação dos perfis hemodinâmicos e autonômicos cardiovasculares em mulheres jovens e de meia idade pós-menopausa / Differentiation of hemodynamic and autonomic cardiovascular profiles in young and middle-aged women after menopause

Furlan, Ana Kaline Pereira Damasceno 18 October 2016 (has links)
A fase da vida adulta entre 35 e 60 anos, também denominada de meia idade, compreende o período em que os principais sistemas biológicos apresentam importantes declínios funcionais. Nas mulheres, especificamente, é a fase marcada pelo climatério que tem como principal evento a ocorrência da menopausa. Esse evento fisiológico de importância hormonal e reprodutiva está associado em muitas mulheres ao expressivo aumento da prevalência de doenças cardiovasculares, muitas vezes associadas e precedidas por prejuízos na função autonômica cardiovascular. Nesse sentido, a avaliação da funcionalidade autonômica cardíaca é muito importante como conduta para estratificação de risco cardiovascular. De fato, a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é muito utilizada, entretanto a metodologia segue um protocolo padrão que não leva em consideração situações fisiológicas importantes, como é o caso da reorganização da modulação autonômica cardíaca após o estresse induzido pelo exercício. Adicionalmente, a literatura tem optado por ferramentas lineares em detrimento das não lineares na avaliação da VFC. Nesse caso, a proposta do presente estudo foi avaliar e comparar a função autonômica cardíaca em mulheres jovens (GJ: 21 a 30 anos) e de meia idade pósmenopausa (GMI: 45 a 60 anos) por meio da análise linear (análise espectral) e não linear (análise simbólica) da variabilidade da frequência cardíaca em três momentos distintos (em repouso na posição supina, durante o tilt teste e durante o período de recuperação pós teste cardiopulmonar submáximo). O GMI apresentou menores valores de VO2pico (24 ± 1.0 vs 39 ± 1.3 ml.kg. min-1) frequência cardíaca basal (71 ± 2 vs 81 ± 2 bpm) e maiores valores da pressão arterial média (91 ± 2 vs 81 ± 1 mmHg) em relação ao GJ. Também apresentou maior modulação simpática e menor modulação vagal da FC na posição supina, entretanto somente evidenciado pela análise linear. Durante o tilt test as respostas do GMI foram menos proeminentes quando comparado com o GJ. Nesse caso, as avaliações linear e não linear apresentaram resultados semelhantes. Por fim, a análise da VFC durante o período de recuperação mostrou que o GMI apresentou recuperação da modulação autonômica vagal mais rápida evidenciada em ambas análises, linear e não linear. Em conclusão, a avaliação da modulação autonômica cardíaca mostrou que em repouso as mulheres jovens apresentam um predomínio do componente autonômico vagal, enquanto as mulheres de meia idade pós-menopausa apresentam um predomínio simpático. Por sua vez, o tilt test mostrou que a resposta autonômica das mulheres jovens é mais intensa, entretanto na reorganização após o exercício físico as mulheres de meia idade apresentaram maior velocidade no reestabelecimento da modulação vagal. As causas são incertas, porém podem ser decorrentes da redução dos hormônios ovarianos, bem como do processo de envelhecimento por estabelecimento de uma menor complexidade nos sistemas fisiológicos envolvidos. / The stage of adulthood between 35 and 60, also known as middle-aged, covers the period in which the main biological systems have important functional decline. In women, specifically, it is the stage marked by climacteric whose main event the occurrence of menopause. This physiological event of hormonal and reproductive importance is associated in many women to the significant increase in the prevalence of cardiovascular disease, often associated and preceded by losses in cardiovascular autonomic function. In this sense, the evaluation of cardiac autonomic functionality is very important as practice for cardiovascular risk stratification. In fact, the analysis of heart rate variability (HRV) is widely used, however the methodology follows a standard protocol that does not take into account important physiological situations, such as the reorganization of cardiac autonomic modulation after exercise-induced stress. Additionally, the literature has opted for linear tools instead of linear no evaluation of HRV. In this case, the purpose of this study was to evaluate and compare the cardiac autonomic function in young women (GJ: 21 to 30 years) and half postmenopausal age (GMI: 45-60 years) through the linear analysis (spectral analysis ) and non-linear (symbolic analysis) of heart rate variability at three different times (at rest in the supine position during the tilt test and during the recovery period after submaximal cardiopulmonary test). The GMI showed lower values of peak VO2 (24 ± 1.0 vs 39 ± 1.3 ml.kg. min-1) basal heart rate (71 ± 2 vs 81 ± 2 bpm) and higher mean arterial pressure (91 ± 2 vs 81 ± 1 mm Hg) compared to GJ. Also showed higher sympathetic modulation and lower vagal modulation of HF in the supine position, however only evidenced by linear analysis. During the tilt test responses GMI were less prominent compared to GJ. In this case, the linear and nonlinear tools showed similar results. Finally, the analysis of HRV after submaximal cardiopulmonary test showed that the GMI recovered faster autonomic modulation, shown in both analyzes, linear and non-linear. In conclusion, the evaluation of cardiac autonomic modulation showed that resting young women have a predominance of vagal autonomic component, while women half postmenopausal age present a sympathetic predominance. In turn, the tilt test showed that the autonomic response of young women is more intense, but the autonomic reorganization after exercise, the middle-aged women have faster the reestablishment of vagal modulation. The reasons are unknown, but may be due to the reduction in ovarian hormones, as well as the aging process by establishing less complex physiological mechanisms.
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Prevalência de aterosclerose de carótida e fatores associados em mulheres a partir do climatério / Prevalence and predictors of carotid atherosclerosis in pre- and post-menopausal women

Barros, Isly Maria Lucena de 19 August 2014 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares permanecem como a principal causa de morbimortalidade entre as mulheres no Brasil e no mundo. Estratégias de prevenção primária baseadas na detecção dos fatores de risco tradicionais para aterosclerose, têm sido pouco eficazes para reduzir as altas taxas de mortalidade nessa população. O presente estudo tem como objetivo primário detectar e quantificar a presença de aterosclerose na sua fase subclínica, em mulheres climatéricas e pós-menopausadas. Métodos: Foram estudadas 823 mulheres de 45 a 65 anos de idade (idade média 54,3 ± 5,3 anos), no período peri e pós-menopausa, sem doença cardiovascular conhecida, ou em uso de terapia de reposição hormonal, residentes em Recife, Nordeste do Brasil. Todas foram submetidas a avaliação clínica e dosagens bioquímicas, que incluíram os níveis de glicose, lipídios, proteína C-reativa, hormônio folículo-estimulante, adiponectina e aldosterona. Ultrassonografia modo B foi utilizada na avaliação carotídea; medidas da espessura íntima média carotídea (EIMC) foram determinadas na parede posterior da artéria carótida comum (ACC) utilizando-se um \"software\" de leitura automatizada; aterosclerose carotídea foi definida quando da presença de placa carotídea e/ou EIMC > 1mm. Resultados: De 823 mulheres, 10,2% eram fumantes, 58% tinham hipertensão e 9,9% eram diabéticas. A prevalência de doença aterosclerótica subclínica entre a população analisada foi de 12,7%, e a média da EIMC foi de 0,645 ± 0,124 milímetros. Na análise univariada, foram detectadas associações significativas entre presença de aterosclerose carotídea e: a idade (p < 0,001), o fumo (p=0,014), a hipertensão (p=0,002), a pressão arterial sistólica (p=0,003), o colesterol total (p=0,001) e o LDL-colesterol (p=0,001). No modelo ajustado, a idade (p < 0,001), o fumo (p=0,001), a pressão arterial sistólica (p=0,030) e o colesterol total (p=0,008) se correlacionaram de forma significativa e independente com a aterosclerose carotídea. Conclusão: O presente estudo revelou uma alta prevalência de aterosclerose carotídea entre as mulheres brasileiras a partir do climatério. Assim como a idade, os fatores de risco clássicos se correlacionaram de forma independente com aterosclerose carotídea. Esses resultados são de particular relevância, visto que as estratégias para redução do risco cardiovascular são baseadas em modelos de predição de risco onde as mulheres são frequentemente classificadas no grupo de baixo risco cardiovascular. Consequentemente, as oportunidades de envolvê-las mais cedo na prevenção da doença aterosclerótica são muitas vezes perdidas / Aims: Cardiovascular diseases continue to be the main cause of morbidity and mortality among women in Brazil and worldwide. Strategies of primary prevention, based on the detection of traditional risk factors for atherosclerosis, have had a small impact in reducing the high rates of mortality in this population. Therefore, the main purpose of this study was to analyse the prevalence of subclinical carotid atherosclerosis in peri- and postmenopausal women. Methods: We studied 823 peri- and postmenopausal women, 45 to 65 years-old (mean age 54.3±5.3 years), from Recife city, without known cardiovascular disease and hormone therapy utilization. All of them were submitted to a careful medical evaluation, and biochemical analyses that included glucose and lipids levels, C-reactive protein, follicle-stimulating hormone, adiponectin and aldosterone. B-mode ultrasound was utilized for carotid evaluations; intima-media thickness (IMT) measures were determined on the far wall common carotid artery (CCA) with automated reading software; presence of carotid atherosclerosis was defined as either the presence of plaque and/or IMT >= 1.00mm. Results: Of the 823 women, 10.2% were current smokers, 58% had hypertension and 9.9% were diabetics. The prevalence of subclinical atherosclerotic disease among the analyzed population was 12.7%, and the mean CCA-IMT was 0.645±0.124 mm. By univariate analyses, a positive and statistically significant correlation was found between carotid atherosclerosis and age (p < 0.001), current smoker (p=0.014), hypertension (p=0.002), systolic blood pressure (p=0.003), total cholesterol (p=0.001) and LDL cholesterol (p=0.001). In the adjusted model, age (p < 0.001), current smoker (p=0.001), systolic blood pressure (p=0.030) and total cholesterol (p=0.008), remained correlating significantly and independently with carotid atherosclerosis. Conclusion: Our study showed a high prevalence of carotid atherosclerosis among asymptomatic pre- and post-menopausal Brazilian women. As well as age, classic risk factors correlated independently with carotid atherosclerosis. These findings are of particular relevance as strategies for reducing cardiovascular risk are based on risk prediction models in which women are often classified as having low cardiovascular risk, and opportunities for engaging them in prevention at a younger age are very often missed
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Efeito do exercício aeróbio na menopausa induzida por ooforectomia: estudo clínico, biomecânico e densitométrico em ratas

Fellipe, Giancarlo [UNESP] 08 November 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-11-08Bitstream added on 2014-06-13T20:28:23Z : No. of bitstreams: 1 fellipe_g_me_botfm.pdf: 1107802 bytes, checksum: 6cf44d658fca8b5e60f9a6201f8cfa6a (MD5) / Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp) / Com o objetivo de investigar as repercussões clínicas, biomecânicas e densitométricas, nos ossos de animais exercitados e com menopausa induzida por meio de ooforectomia, foram estudadas 84 ratas adultas e virgens, da linhagem Rattus norvegicus albinus (Wistar). Os animais foram divididos em doze grupos em relação ao tratamento: ooforectomia bilateral ou cirurgia placebo, realizada aos quatro meses de idade; ao tipo de atividade, exercício aeróbio ou sedentarismo e momento de avaliação, três, seis e nove meses. O protocolo de exercício foi padronizado: 20 m/min de velocidade, 10º de inclinação, duração de 30 minutos, cinco dias por semana. Para o estudo clínico foi considerado o peso dos animais no momento do sacrificio. O estudo biomecânico foi realizado na tíbia direita, por meio de ensaio de flexão em três pontos, com velocidade de 30 mm/min, obtendo-se a carga máxima, o limite de elasticidade e o coeficiente de rigidez (calculados a partir do diagrama carga deformação). O estudo densitométrico utilizou a tíbia direita com análise da área metáfisaria (ROI); a dimensão da área foi de seis mm² na região proximal da tíbia, próximo ao disco epifisário. O estudo das variáveis peso, carga máxima, limite de elasticidade, coeficiente de rigidez e densitometria foi realizado por meio da técnica da análise de variância para o esquema fatorial 2 X 2 X 3 (dois tratamento, dois tipo de atividade e três momentos de sacrificio) no modelo inteiramente casualizado complementando com o teste de comparações de médias. A análise dos resultados obtidos permitiu concluir que a menopausa induzida pela ooforectomia causou aumento de peso corpóreo nos grupos ooforectomizado sedentários com seis e nove meses; nos grupos que realizaram o exercício o peso foi menor. Na avaliação da carga máxima, limite de... / With the aim to investigate the clinical, biomechanics and densitometric effects in the bones of exercised female rats, and with induced menopause through ooforectomy. It had been studied 84 virgin female adult rats, the lineage Rattus norvegicus albinus (Wistar). The animals had been divided into twelve groups according to the treatment: ooforectomy bilateral or simulated surgery, carried through when they were four months old; to the type of activities, aerobic exercises or sedentarism and time of sacrifice, three, six and nine months. The exercise protocol was standardized: running on treadmill at 20 m/min speed, with 10 º inclination, in 30 minutes, five days a week. For clinical study, the animals weight at the sacrifice time was considered. The mechanical study was carried through in the right tibia, by means of bending test in three points, with 30 mm/min speed, getting the maximum load, the yield point and the stiffnes coefficient (calculated from the load-deformation diagram).The concluded densitometric study uses the right tibia, analyzing the area metaphisis (ROI).The size of the area was six mm ² in region proximal the tibia, proximal disc epifisario. The variables study, weight, maximum load, yield point, stiffness coefficient, trabecular area densitometric, was carried through the analysis of variance technique to the factorial project 2 X 2 X 3 (two treatment, two types of activity and three moments of sacrifice) in the entirely casual model, completed with the averages comparisons test. The results have allowed to conclude that the induced menopause by the ooforectomy, produced increase corporeal weight to the sedentary six and nine months groups ooforectomy; groups that had carried through the exercise the weight was lesser. According to the evaluation of the sedentary placebo and the exercised group, maximum load, yield... (Complete abstract click electronic access below)
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Sintomas climatéricos e fatores associados em mulheres HIV soropositivas : Menopausal symptoms and associated factors in HIV-positive women / Menopausal symptoms and associated factors in HIV-positive women

Lui Filho, Jeffrey Frederico, 1979- 07 November 2018 (has links)
Orientador: Lúcia Helena Simões da Costa Paiva, Ana Lúcia Ribeiro Valadares / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-07T13:43:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LuiFilho_JeffreyFrederico_M.pdf: 816975 bytes, checksum: 95ac59cdec1db48af7e90e9805f09d8c (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: Com o surgimento da terapia antirretroviral ocorreu significativa queda da mortalidade por doenças relacionadas ao HIV, transformando assim esta infecção em uma doença crônica. Com o envelhecimento, maior sobrevida da população infectada e, também, pelo surgimento de novos casos na faixa etária climatérica, tem havido aumento significativo na prevalência de mulheres portadoras desse vírus em idade mais avançada. Estudos atuais sugerem que estas mulheres experimentam a menopausa e o climatério de forma diferente das mulheres soronegativas, tanto pela idade mais precoce da menopausa, quanto por sintomas mais intensos. Objetivo: Em mulheres HIV soropositivas avaliar os sintomas climatéricos e fatores associados. Sujeitos e métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal em 537 mulheres, entre 40 e 60 anos, sendo 273 HIV soropositivas e 264 soronegativas. Todas foram submetidas à entrevista para avaliação das características sociodemográficas e sintomas climatéricos. Resultados: A média etária foi 47,7±5,8 anos nas mulheres HIV soropositivas e 49,8±5,3 anos nas soronegativas (p<0,001). Análise bivariada mostrou menor prevalência de sintomas vasomotores no grupo soropositivo (p=0,009), especificamente fogachos (p<0,002) e sudorese (p=0,049). Ressecamento vaginal também foi menos prevalente no grupo soropositivo (p<0,005). Depressão e insônia não apresentaram diferença estatística. Análise múltipla mostrou que os fogachos estiveram associados a estar na peri ou pós-menopausa (RP=2,12, IC95% 1,52-2,94). Ressecamento vaginal foi menos frequente em mulheres sem companheiro (RP=0,67, IC95% 0,49-0,90), e esteve associado à maior idade (RP=1,03, IC95% 1,01-1,06) e a estar na peri e pós-menopausa (RP=1,69, IC95% 1,10-2,60). Depressão esteve inversamente associada com realizar trabalho (RP=0,74, IC95% 0,58-0,96) e diretamente associada à presença de doenças crônicas (RP=1,30, IC95% 1,01-1,067). Insônia esteve associada ao IMC (RP=0,96, IC95% 0,95-0,97) e à peri ou pós-menopausa (RP=1,48, IC95% 1,11-1,97). O estado sorológico em relação ao HIV não esteve associado a nenhum dos sintomas climatéricos avaliados. Conclusões: A infecção pelo HIV nos grupos estudados não se associou aos sintomas vasomotores, geniturinários, psicológicos e insônia / Abstract: Introduction: The advent of antiretroviral therapy (ART) significantly decreased the mortality caused by HIV-related diseases, transforming this condition into a chronic disease. With the aging of the infected population, the prevalence of HIV in older women increased significantly, a fact that is attributed both to the greater survival of those infected and to the appearance of new cases of the disease in climacteric individuals. Current studies suggest that these women experience menopause differently than seronegative women, trying earlier age of menopause and larger symptomatology. Objective: To evaluate menopausal symptoms and their associated factors in HIV-positive women. Methods: A cross-sectional study was conducted with 537 women of 40-60 years of age, 273 of whom were HIV-positive and 264 HIV-negative. The women were interviewed to obtain data on their sociodemographic characteristics and menopausal symptoms. Results: The mean age of the seropositive women was 47.7 ± 5.8 years compared to 49.8 ± 5.3 for the seronegative women (p<0.001). Bivariate analysis showed a lower prevalence of vasomotor symptoms in the seropositive group (p=0.009), specifically hot flashes (p<0.002) and sweating (p=0.049). Vaginal dryness was also less prevalent in this group (p<0.005). There were no statistically significant differences between the groups with respect to depression or insomnia. Multiple analyses showed that hot flashes were associated with being peri- or postmenopausal (PR=2.12; 95%CI: 1.52-2.94). Vaginal dryness was less common in women without a partner (PR=0.67; 95%CI: 0.49-0.90) and was associated with older age (PR=1.03; 95%CI: 1.01-1.06) and being in the peri- or post menopause (PR=1.69; 95%CI: 1.10-2.60). Depression was inversely associated with being employed (PR=0.74; 95%CI: 0.58-0.96) and directly associated with the presence of chronic diseases (PR=1.30; 95%CI: 1.01-1.067). Insomnia was associated with a lower body mass index (PR=0.96; 95%CI: 0.95-0.97) and with being peri- or postmenopausal (PR=1.48; 95%CI: 1.11-1.97). No correlation was found between HIV serological status and any of the menopausal symptoms. Conclusions: In this study, after controlling for confounding variables, HIV infection was not found to be associated with vasomotor, genitourinary or psychological symptoms or with insomnia / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestre em Ciências da Saúde
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Prevalencia de hiperplasia e cancer de endometrio em mulheres assintomaticas com sobrepeso ou obesidade / Prevalence of endometrial cancer and hyperplasia in non symptomatic women with overweight or obesity

Viola, Alexandre de Souza, 1973- 28 August 2007 (has links)
Orientador: Luis Guillermo Bahamondes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-11-07T17:27:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Viola_AlexandredeSouza_M.pdf: 295106 bytes, checksum: 856293649b26acb1bfa52d92a0350707 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Objetivos: Determinar a prevalência de hiperplasia e câncer de endométrio em mulheres assintomáticas com sobrepeso ou obesidade. Sujeitos e métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal no qual 193 mulheres voluntárias do Ambulatório de Reprodução Humana, Departamento de Tocoginecologia, Faculdade de Ciências Médicas, CAISM - Unicamp foram avaliadas com biópsia de endométrio com Pipelle de Cornier. Os achados anatomopatológicos foram catalogados como endométrio normal, hiperplasia ou câncer de endométrio e estes resultados foram comparados com o ìndice de massa corporal (IMC; kg/m2). Para a análise dos dados, as mulheres foram divididas em dois grupos: em idade reprodutiva e na pós-menopausa e pelo IMC (kg/m2) em sobrepeso ou obesidade. Resultados: A prevalência de hiperplasia na amostra total foi de 7,3%, na idade reprodutiva de 5,8% e na pós-menopausa de 12,1%. A prevalência de adenocarcinoma de endométrio na amostra total foi de 1,5%, na idade reprodutiva de 1% e na pósmenopausa de 3%. A regressão logística multivariada mostrou que o risco de apresentar hiperplasia e câncer de endométrio foi de 1,19 (IC 95%; 0,36¿3,90) para as mulheres na pós-menopausa, de 1,58 (IC 95%; 0,30-8,23) para as que tinham obesidade severa e de 2,72 (IC 95%; 0,65¿11,5) para as que tinham obesidade morbida. Estar na idade reprodutiva, com sobrepeso ou obesidade moderada não alterou o risco. Conclusões: No grupo avaliado, mulheres assintomaticas na pós-menopausa com obesidade severa ou mórbida apresentaram risco aumentado de apresentar hiperplasia ou câncer de endométrio. O mesmo não ocorreu com mulheres em idade reprodutiva / Abstract: Objetives: To determine the prevalence of endometrial cancer and hyperplasia in non-symptomatic women with overweight or obesity. Subjects and methods: A cross-sectional study was carried-out at the Obstetrics and Gynecology Departament, School of Medicine, Unicamp, with 193 women. The women were evaluated through endometrial biopsy with a Pipelle de Cornier. The hystophatologic findings were classified as normal endometrium, hyperplasia and cancer and those results were compared to the body mass index (BMI; kg/m2). For the analysis pourpose the women were divided in two groups: at reproductive age and at the post-menopause and by the BMI (kg/m2) in overweigth and obesity. Results: The prevalence of hyperplasia in the total sample was 7.3%, among women at reproductive age of 5.8% and at the post-menopause it was of 12.1%. The prevalence of endometrial cancer at the total sample was 1.5%, among women at reproductive age it was 1% and at the post-menopause of 3%. The logistic regression showed that the risk of endometrial hyperplasia or cancer was of 1.19 (95% CI: 0.36¿3.90) for women at the post-menopause, 1.58 (95% CI: 0.30¿8.23) for those who presented severe obesity, and of 2.72 (95% CI: 0.65¿11.5) for those women with morbid obesity. Be at the reproductive age, with overweight or moderate obesity did not modify the risk. Conclusions: At the evaluated group of women, non-symptomatic women at the post-menopause with severe or morbid obesity presented a high risk to have endometrial hyperplasia or cancer. However, the same was not observed among women at reproductive age / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Capacidade funcional e associação com multimorbidades em mulheres acima de 50 anos : Functional capacity and the association with multimorbidity in women older than 50 years of age / Functional capacity and the association with multimorbidity in women older than 50 years of age

Aguiar, Luiza Borges, 1987- 08 April 2014 (has links)
Orientadores: Lúcia Helena Simões da Costa Paiva, Luiz Francisco Cintra Baccaro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2019-01-02T17:11:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Noronha_LuizaBorgesAguiar_M.pdf: 3246005 bytes, checksum: 70977d98ee3c6505ebb8300497e4fda9 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: O envelhecimento populacional no Brasil está atualmente entre os mais acelerados do mundo. Com o aumento da expectativa de vida e do número de idosos, a qualidade de vida desses anos vividos a mais consiste em uma importante preocupação, e está relacionada com a incapacidade funcional e a presença de multimorbidades que acometem essa população em envelhecimento. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de incapacidade funcional e sua associação com multimorbidades em mulheres brasileiras com 50 anos ou mais. Sujeitos e Métodos: Realizou-se uma análise secundária de estudo de corte transversal de base populacional com 622 mulheres com idade igual ou superior a 50 anos, conduzido de 10 de maio a 31 de outubro de 2011, no município de Campinas, São Paulo, Brasil. A amostragem foi realizada através do sorteio de sessenta e seis setores censitários de Campinas, de acordo com uma lista fornecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por amostragem aleatória simples ou probabilidade igual de seleção. Um questionário contendo sete itens para avaliar capacidade funcional foi aplicado pessoalmente ou por telefone por entrevistadoras treinadas. A incapacidade funcional foi definida pela incapacidade de realizar pelo menos um dos sete ítens. Também foram avaliados auto-percepção da saúde, fatores sócio-demográficos, multimorbidades e condições de saúde. A variável dependente foi definida como não ser capaz de realizar qualquer um dos sete itens. As variáveis independentes foram auto-percepção de saúde, dados sócio-demográficos, hábitos e problemas relacionados à saúde. A análise estatística foi realizada pelo teste do qui-quadrado e regressão de Poisson. Resultados: A media de idade foi de 64.1 anos e a prevalência de incapacidade funcional foi de 43.4%. Idade (PR 1.02; 95% CI 1.01¿1.03; p=0.017), medo de cair (PR 1.59; 95% CI 1.17¿2.16; p=0.003), IMC elevado (PR 1.03; 95% CI 1.01¿1.05; p=0.003), antecedente de infarto (PR 1.36; 95% CI 1.06¿1.76; p=0.017), fumar mais de 15 cigarros/dia (PR 1.34; 95% CI 1.04¿1.72; p=0.023), internação hospitalar nos últimos 12 meses (PR 1.29; 95% CI 1.03¿1.62; p=0.027), multimorbidade (PR 1.43; 95% CI 1.02¿2.02; p=0.039) e uso de medicação prescrita pelo médico (PR 1.57; 95% CI 1.02¿2.41; p=0.042) estiveram associados à maior prevalência incapacidade funcional. Auto-perceção de saúde boa/muito boa (PR 0.67; 95% CI 0.52¿0.86; p=0.002); uso de tratamentos alternativos (PR 0.54; 95% CI 0.33¿0.90; p=0.018) e maior escolaridade (PR 0.65; 95% CI 0.45¿0.93; p=0.020) estiveram associados à uma menor prevalência de incapacidade funcional. Conclusões: A prevalência de incapacidade funcional foi alta e esteve associada à idade avançada, às multimorbidades e suas consequências. Palavras chaves: capacidade funcional, mulheres, multimorbidades, fatores de risco, menopausa, fatores de risco / Abstract: The aging of the Brazilian population is currently one of the fastest growing in the world. With the increase of life expectancy and the number of elderly, the quality of life of these extra years consists in an important concern, and is related with disabilities and the presence of multimorbidities that affect this population during the aging process. The goal of this study was to evaluate the prevalance of limitations in functional capacity and it¿s assosiation with multimorbidities in brazilian women over 50 years of age. This is secondary analysis of a cross-sectional population with 622 women over 50 years of age, conducted from the 10th of May to the 31st of October of 2011, in Campinas, São Paulo, Brazil. Based on a list supplied by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), and classified according to the identification number of each sector, a total of 66 census sectors in Campinas were used to select the population with random sampling or equal probabilities of section. A questionnaire containing seven items was implemented in person or by telephone by trained interviewers. The dependant variable, disability, was defined by the incapacity to realize at least one of the seven items. Self-perception of health, sociodemographic data, health-related habits and problems were also evaluated as independente variables. The statistical analysis was carried out by chi-square test and Poisson regression using the backward selection criteria. The average age was 64.1 years old and the prevalence of limited functional capacity was 43.4%. Age (PR 1.02; 95% CI 1.01¿1.03; p=0.017), fear of falling (PR 1.59; 95% CI 1.17¿2.16; p=0.003), having a higher BMI (PR 1.03; 95% CI 1.01¿1.05; p=0.003), personal history of heart attack (PR 1.36; 95% CI 1.06¿1.76; p=0.017), smoking more than fifteen cigarettes a day (PR 1.34; 95% CI 1.04¿1.72; p=0.023), having been admitted to a hospital in the last 12 months (PR 1.29; 95% CI 1.03¿1.62; p=0.027), multimorbidity (PR 1.43; 95% CI 1.02¿2.02; p=0.039) and use of any medication prescribed by a doctor (PR 1.57; 95% CI 1.02¿2.41; p=0.042) were associated with a higher prevalence of disability. Self-perception of health as good/very good (PR 0.67; 95% CI 0.52¿0.86; p=0.002); use of alternative medications (PR 0.54; 95% CI 0.33¿0.90; p=0.018) and having more years of schooling (PR 0.65; 95% CI 0.45¿0.93; p=0.020) were associated with a lower prevalence of disability. The prevalence of functional limitation was high and associated with aging as well as multimorbidity and it¿s consequences. Key words: disability evaluation, women, multimorbidity, menopause, risk factors, life style / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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Efeito da administração in vitro de cafeína em diferentes concentrações no metabolismo de células osteoblásticas da medula óssea de ratas osteoporóticas / In vitro evaluation of different caffeine concentrations in the metabolism of bone marrow osteoblastic cells from osteoporotic female rats

Fernandes, Roger Rodrigo 24 February 2017 (has links)
A causa mais comum da osteoporose é o declínio do hormônio sexual feminino, o estrógeno, que ocorre após a menopausa. Esse hormônio regula a produção de citocinas que influenciam a proliferação dos osteoclastos, aumentando a reabsorção óssea. Os efeitos da cafeína no metabolismo ósseo são controversos e podem estar associados ao aumento significativo de doenças periodontais, fraturas, aumento do cálcio urinário e redução da densidade mineral óssea, por exercer efeitos inibidores sobre as funções dos osteoblastos. O principal objetivo deste estudo foi avaliar o efeito in vitro de diferentes concentrações de cafeína no metabolismo de células osteoblásticas da medula óssea de ratas osteoporóticas. Após aprovação pela Comissão de Ética no Uso de Animais, ratas Wistar foram divididas em dois grupos experimentais: controle (C) e submetidas à ovariectomia (OVX). Após 60 dias da cirurgia, as ratas foram sacrificadas para coleta dos fêmures e das células mesenquimais da medula óssea, que foram induzidas à diferenciação em osteoblastos com meio osteogênico com três concentrações de cafeína (1, 3 e 5 mM - grupos OVX1, OVX3 e OVX5) e cultivadas em placas de 24 poços (n = 5) para avaliação da proliferação celular, atividade de fosfatase alcalina (ALP) bioquímica e in situ, detecção e quantificação de nódulos mineralizados e análise da expressão de genes relacionados à atividade osteoblástica através de PCR em tempo real. Os ensaios foram realizados em triplicata e analisados por meio do software estatístico GraphPad Prism, com nível de significância fixado em 5%. A proliferação celular foi menor nos grupos osteoporóticos com adição de cafeína, tendo a menor queda o grupo com adição de 1mM. O método bioquímico de ALP não foi significante nos períodos analisados, entretanto, aos 10 e 14 dias, a atividade aumentou quando a concentração de cafeína era maior. Já na atividade de ALP in situ, o grupo OVX1 foi o que apresentou melhor resultado nos períodos avaliados (p < 0,05), com pico aos 14 dias. A quantificação de matriz mineralizada foi maior no grupo OVX comparado ao grupo C; entre as concentrações, a maior quantificação dos nódulos de cálcio se deu no grupo com 1mM de cafeína. Os resultados obtidos no PCR mostraram que o gene para fosfatase alcalina teve maior expressão no grupo OVX, seguido do grupo OVX1 aos 7 e 10 dias; a expressão gênica de osteocalcina foi maior para o grupo OVX1 aos 10 e 14 dias e esse grupo apresentou a maior expressão em todos os períodos para os genes Runx2 e RankL. No caso do Bmp4, o grupo OVX3 foi o mais expresso aos 10 e 14 dias. Os genes osteoprotegerina e osteopontina variaram sua expressão de acordo com o período e grupo avaliado. A expressão de osterix foi similar entre os grupos aos 7 e 10 dias, enquanto a expressão de Bsp, aos 7 e 14 dias, mostrou semelhança entre os grupos controle e OVX1. Frente aos resultados obtidos, sugere-se que a concentração de 1mM de cafeína pareceu ser a menos prejudicial ao metabolismo das células osteoblásticas neste modelo experimental de osteoporose. / The most common cause of osteoporosis is the decrease of estrogen after menopause. This hormone regulates the production of cytokines that influence osteoclast proliferation, increasing bone resorption. The effects of caffeine in bone metabolism are controversial and may be associated to periodontal disease, bone fractures, increase of urinary calcium levels and reduction of mineral bone density due to inhibition of osteoblast activities. Thus, the goal of this investigation was to evaluate the in vitro effect of different caffeine concentrations in the metabolism of bone marrow osteoblastic cells from osteoporotic rats (OVX). After Ethical Committee approval, wistar female rats were divided in two experimental groups: control (C) and submitted to ovariectomy (OVX). After 60 days of surgery, femurs were removed to isolate bone marrow mesenchymal cells, which were induced to osteoblastic differentiation in osteogenic medium along with three different concentrations of caffeine (1, 3 and 5 mM - OVX1, OVX3 e OVX5 respectively) and posteriorly seeded in 24-well plates (n = 5) to evaluate cell proliferation, alkaline phosphatase activity and its in situ detection, detection and quantification of mineralized nodules as well as assess quantitative expression of genes associated to osteoblastic activity by means of real time PCR. All the experiments were performed in triplicate and analyzed by means of the statistical software GraphPad Prism for p<0.05. Cell proliferation was diminished in the all osteoporotic groups that received caffeine, with group OVX1 being the less affected. Biochemical assay of ALP activity did not show differences among the groups in the periods analyzed; nevertheless there was a tendency to a higher activity proportional to the higher concentration of caffeine. The in situ detection of ALP showed better results in group OVX1 after 14 days of culture. Mineralized matrix quantification was higher in OVX groups when compared to control group; among the concentrations, the higher quantification of calcium nodules was in group OVX1. The results obtained with PCR showed that the gene for ALP had its highest expression in OVX group, followed by OVX1 at 7 and 10 days; expression of osteocalcin was higher in OVX1 after 10 and 14 days and this same group presented higher expression in all periods for genes Runx2 e Rankl. Analysis of Bmp4 gene showed that it was expressed in group OVX3 after 10 and 14 days. The genes that code for osteoprotegerin and osteopontin had different expression values in accordance to the period and group evaluated. The expression of osterix was similar between the groups after 7 and 10 days, whereas the expression of Bsp was similar between control and OVX1 groups after 7 and 14 days. The results suggest that the concentration of 1mM of caffeine is the most beneficial to the metabolism of osteoblastic cells in a model of osteoporosis.
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Avaliação da atividade estrogênica de extrato de soja biotransformado por fungo na produção de colágeno / Evaluation of estrogenic activity of soybean extract biotransformed by fungus in collagen production

Stocco, Bianca 23 February 2016 (has links)
O hipoestrogenismo decorrente da menopausa acelera o envelhecimento da pele. Apesar de possuir efeitos positivos na pele, dois grandes estudos apontaram para os efeitos adversos da TH (terapêutica hormonal) estroprogestiva. Os fitoestrógenos são utilizados como terapia alternativa para mulheres com contraindicação à TH clássica. Dentre os fitoestrógenos, as isoflavonas daidzeína (D) e genisteína (G) são encontradas em pequenas quantidades na soja e possuem capacidade de promover efeitos benéficos na pele quando administradas por via oral e subcutânea. Entretanto, nenhum estudo investigou se estas isoflavonas podem aumentar o colágeno da pele quando administradas por via tópica, e se este efeito está relacionado com os receptores de estrógeno. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi desenvolver formulações cosméticas contendo extrato de soja biotransformado pelo fungo Aspergillus awamori e analisar o potencial estrogênico deste extrato na produção de colágeno. Para contemplar nosso objetivo, foram produzidos quatro diferentes tipos de extrato de soja biotransformado, e após definir qual o extrato com maior concentração das isoflavonas (D e G), este extrato (ESBE) foi submetido a testes de citotoxicidade em células L929 (mouse fibroblast cell line - clone 929 da cepa L) e HDFa (Human Dermal Fibroblast, adult). Na segunda etapa foram desenvolvidas formulações cosméticas do tipo gel, creme e gel-creme incorporadas com ESBE, as quais foram utilizadas na realização de testes de estabilidade preliminar e em ensaio de permeação e retenção cutânea. Finalmente, foi realizado teste de eficácia para avaliar a produção de colágeno após tratamento com ESBE em cultura de fibroblastos humanos primários (HDFa). Os resultados demonstraram que a biotransformação é um processo eficaz para aumentar a concentração de D e G; o ESBE não demonstrou citotoxicidade em células L929 e HDFa; as formulações incorporadas com ESBE demonstraram possuir estabilidade preliminar; a formulação do tipo gel demonstrou ser a melhor opção para incorporação do ESBE visto que facilitou a retenção das isoflavonas na pele sem permitir a permeação de compostos para o líquido receptor; e finalmente, o ESBE é capaz de estimular a produção de colágeno em fibroblastos primários nas concentrações de 59 e 1,33?g/mL. Concluímos que o ESBE estimula a produção de colágeno, principalmente na concentração de 1,33?g/mL. Sugerimos que o mecanismo responsável for este efeito pode envolver a ligação da genisteína aos receptores de estrógeno, entretanto, outros mecanismos de ação das isoflavonas de soja como proteção contra stress oxidativo, indução da expressão de enzimas antioxidantes e a presença de proteínas inibidoras de proteases (BBI e STI) devem ser levadas em consideração. / Hypoestrogenism that occurs during menopause accelerates skin aging.Despite having positive effects on the skin, two large studies have pointed to the adverse effects of estroprogestative HT (hormonal therapeutic). Phytoestrogens are used as an alternative therapy for women with contraindications to classical HRT. The isoflavones daidzein and genistein are phytoestrogens found in small amounts in soybean grains and with ability to promote beneficial effects on the skin when administered orally and subcutaneously. However, no studies have investigated whether these isoflavones may increase skin collagen content when administered topically, and if this effect is associated with the estrogen receptors. Thus, the aim of this study was to develop cosmetic formulations containing soybean extract biotransformed by the fungus Aspergillus awamori and analyze the estrogenic potential of this extract on the production of collagen. To achieve our purpose, four different types of biotransformed soybean extract were produced, and after define which extract has the highest concentration of isoflavones (D and G), this extract (ESBE) was subjected to cytotoxicity tests in L929 (mouse fibroblast cell line - strain L) and HDFa cells (Human Dermal Fibroblasts , adult) . In the second stage cosmetic formulations type gel, cream and gel-cream incorporated with ESBE were developed. These formulations were used in preliminary stability tests and assays to analyze permeation and retention of compounds on the skin. Finally, efficacy test evaluated the production of collagen after treatment of primary human fibroblasts with ESBE. The results showed that the biotransformation is an effective method for increasing the concentration of D and G; ESBE did not show cytotoxicity in L929 and HDFa cells; the cosmetic formulations incorporated with ESBE shown to have preliminary stability; gel-type formulation proved to be the best option for incorporation of ESBE because it was able to facilitate the retention of the isoflavones in the skin without allowing the permeation of compounds into the liquid receiver; And finally, the ESBE was able to stimulate collagen production in primary fibroblasts at concentrations of 59 and 1,33 ?g / mL. We conclude that the ESBE can stimulate collagen production, mainly in the concentration of 1,33?g / mL. We suggest that the mechanism responsible for this effect may involve genistein binding to estrogen receptors, however, other mechanisms of action of soy isoflavones, as protection against oxidative stress, induction of expression of antioxidant enzymes and the presence of protease inhibitors proteins (BBI and STI) must be taken into account.

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