Spelling suggestions: "subject:"menopausa."" "subject:"menopausal.""
401 |
Estudo morfoquantitativo do miocárdio do ventrículo esquerdo de ratas ooforectomizadas submetidas a exercício aeróbico / Morphoquantitative Study of Myocardium of Left Ventricle of Ooforectomized Rats Submitted to Aerobic ExerciseAmanda Messias Vazzoler 21 July 2008 (has links)
Diversos estudos indicam que a deficiência de estrógeno aumenta a incidência de doenças cardiovasculares em mulheres na pós-menopausa. Os efeitos decorrentes da deprivação de estrógeno no miocárdio ainda não estão totalmente esclarecidos. Estudos têm evidenciado efeitos benéficos da atividade física no sistema cardiovascular, em qualquer condição, em especial na menopausa. Utilizando ratos Wistar, como modelo experimental, os objetivos deste trabalho são: a) verificar se a ooforectomia e a atividade física produzem alterações no miocárdio do ventrículo esquerdo, b) verificar se a realização do exercício físico aeróbico tem efeito sobre essas alterações. Para a realização deste estudo foram utilizadas 15 ratas com 6 meses de idade, da linhagem Wistar, distribuídas em 3 grupos de 5 ratas cada: GC- Ratas com 6 meses de idade sem ooforectomia e sem atividade física; GS- Ratas com 6 meses de idade com ooforectomia bilateral sem atividade física; GA- Ratas com 6 meses de idade com ooforectomia bilateral que realizaram atividade física (corrida em esteira) durante 3 meses. Os animais dos 3 grupos foram eutanasiados com 9 meses de idade. A avaliação foi realizada através de microscopia de luz e estereologia. Os cortes histológicos foram corados por: Hematoxilina-Eosina e Picrosírius. Na parede do ventrículo esquerdo foram estimadas as densidades de volume dos cardiomiócitos, do tecido conjuntivo e a densidade de comprimento e densidade de volume dos vasos intramiocárdicos. Foi estimado o número total de núcleos de cardiomiócitos e sua densidade numérica foi estimada através do método disector. Os dados quantitativos dos três grupos foram estatisticamente comparados através do ANOVA e teste de Tukey. Os resultados mostraram que houve um aumento de peso nos animais do GS e GA em relação ao GC. Quanto ao treinamento, os animais do GA tiveram melhor rendimento nos TEMs. Quanto ao volume do VE, observamos uma diminuição, embora não significante, nos animais do GS e GA em relação ao GC. A densidade de volume dos vasos intramiocárdicos foi maior no GC que no GA. As diferenças não foram estatisticamente significantes em relação à ooforectomia e ao exercício físico para os parâmetros: densidade de volume dos cardiomiócitos e do tecido conjuntivo, densidade de comprimento dos vasos intramiocárdicos, densidade numérica dos núcleos dos cardiomiócitos, número total de núcleos de cardiomiócitos e densidade numérica do colágeno. Esses dados nos levam a concluir que a ooforectomia acarreta alterações no volume do ventrículo esquerdo e a atividade física diminui a densidade de volume dos vasos intramiocárdicos. Quanto aos outros itens, nem a ooforectomia, nem a atividade física, isoladamente ou associada, parecem influenciar de maneira significativa nestes dados. / Severals studies indicate that the estrogen deficiency increase the incidence of the cardiovascular diseases in women in the post-menopausal period. The effects of the estrogen deprivation in the myocardium still remain unclear. Studies have proved beneficial effects of the physical activity in the cardiovascular system, especially in the menopause. Using Wistar rats, as an experimental model, the aims of this work are: a-) to check if the ooforectomy and the physical activity produce alterations in the left ventricle of the myocardium; b-) to check if the aerobic exercise realization affects these alterations. To achieve these goals it was used 15 Wistar rats of 6 months of age, distributed in 3 groups of five rats each: Control group- Rats with six months of age without ooforectomy and physical activity; GS- Rats with six months of age with ofoorectomy bilateral and without physical activity and, GA- Rats with six months of age with ooforectomy bilateral and physical activity during 3 months. Al rats were euthanasied with 9 months of age. The results were obtained by using light microscopy were and stereology. The histological section was stained with Hematoxylin and Eosin, and Picrosirius stain. On the wall of the left ventricle were estimated the density of volume of the cardiomiocyt, of the connective tissue and the density of length and the density of volume of the intramyocardial vessels. It was estimated the total number of nuclei of cardiomiocyt and its numerical density was estimated a cross the disector method. The data of the three groups were statistically compared for the ANOVA and Tukey´s test. The results showed that there was an increase in the weight in the animals of GS and of GA. In relation to training, the animals of GA obtained the best income in the TEMs. In relation to the volume of the left ventricle, it was observed a decrease, although not significant, in the animals of GS and GA. The density of volume of the intramyocardial vessels was higher in the GC than GA. In relation to the ooforectomy and the physical exercise for the items: density of volume of the cardiomiocyt and of the connective tissue, density of length of the intramyocardial vessels, numerical density of nuclei of cardiomiocyt, total number of nuclei of cardiomiocyt and numerical density of collagen, the differences werent significant. We can conclude that the ooforectomy result in changes in the volume of the left ventricle and that the physical activity decrease the density of volume of the intramyocardial. In relation to the other items, neither the ooforectomy, neither the physical activity, alone or together, seem doesn\'t affect these data.
|
402 |
Associações da atividade sérica da paraoxonase 1 e seu polimorfismo C(-107)T com o consumo alimentar em mulheres pré e pós-menopausa atendidas em serviço de nutrição / Associations of paraoxonase 1 serum activity and its C (-107) T polymorphism with food consumption in pre and postmenopausal women in a nutritional assistance serviceRitta, Mauren de Castro 04 August 2017 (has links)
Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-05-18T21:39:46Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_Mauren_Ritta.pdf: 1714370 bytes, checksum: c3b75a7b6066c70fa02e7b57631677d6 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-05-18T22:43:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_Mauren_Ritta.pdf: 1714370 bytes, checksum: c3b75a7b6066c70fa02e7b57631677d6 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2018-05-18T22:43:26Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_Mauren_Ritta.pdf: 1714370 bytes, checksum: c3b75a7b6066c70fa02e7b57631677d6 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-18T22:43:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_Mauren_Ritta.pdf: 1714370 bytes, checksum: c3b75a7b6066c70fa02e7b57631677d6 (MD5)
Previous issue date: 2017-08-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) representam a principal causa de morte no mundo. No Brasil, assim como em outros países, as doenças cardiovasculares (DCV’s) representam um terço dos óbitos em adultos. Em estudo que investigou a prevalência de DCV foi demonstrada que esta se apresentava igual entre os sexos quando as mulheres estavam no período pós-menopausa. A deficiência de estrógeno decorrente desse período está associada a alterações no perfil lipídico, distribuição e composição corporal, que levam a uma modificação oxidativa importante na etiologia da aterosclerose, pois a ação da lipoproteína de alta densidade (HDL-c) estará diminuída. A paraoxonase 1 (PON1) circula ligada ao HDL-c sendo a responsável pela ação ateroprotetora. O gene que codifica a PON1 tem diversos polimorfismos de nucleotídeo único (SNP do inglês, single nucleotide polymorphism), sendo aquele localizado na região promotora C(-107)T o que exerce efeito sobre a atividade sérica e expressão gênica. A atividade da PON1 sofre influencias genéticas, ambientais e fisiológicas que estimulam ou inibem sua ação e expressão. A dieta atua tanto na prevenção de DCV assim como na atividade da PON1. Diante deste contexto, em que diversos fatores contribuem para o risco de DCV’s e de poucos relatos científicos relacionando menopausa, dieta, genótipo e atividade da PON1, percebe-se a necessidade de ampliar os conhecimentos sobre a prevenção de comorbidades associadas a esta fase da vida da mulher. Este estudo foi proposto com o objetivo de relacionar o nível de atividade da PON1 no soro de mulheres em períodos pré e pós-menopausa com a presença do polimorfismo C(-107)T do gene da PON1 e consumo alimentar, visando identificar fatores de risco para DCV. Foi realizado um estudo transversal com 91 mulheres entre 20 e 59 anos, atendidas em serviço de nutrição, divididas em dois grupos, sendo 55 na pré-menopausa e 36 na pós-menopausa. Das participantes foram coletados dados antropométricos,amostra de sangue, aplicado questionário de frequência alimentar (QFA) e questionário geral sobre condições de saúde e hábitos de vida. Foi observada diferença significativa na população com o genótipo TT em relação à baixa atividade da PON1, predomínio de excesso de peso em ambos os grupos, perfil lipídico e glicêmico alterado com diferença significativa para o nível de colesterol total e glicemia de jejum, sendo evidenciada uma tendência ao aumento da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) e hemoglobina glicada (HbA1C) e diminuição no consumo de calorias e carboidratos nas pós-menopausa. A atividade da PON1 não apresentou interação com a menopausa, consumo de lipídios, alimentos processados e in natura. Concluindo estes resultados reforçam a importância de intervenções preventivas e promotoras de estilo de vida saudável, afim de contribuir para o controle de fatores de risco modificáveis, visto que população apresenta uma predisposição para o desenvolvimento de DCV. / Non-communicable chronic diseases (NCDs) are the leading cause of death in the world. In Brazil, as in other countries, cardiovascular diseases (CVDs) account for a third of deaths in adults. In a study investigating the prevalence of CVD, the same prevalence was found between sexes when the women were in the postmenopausal period. The estrogen deficiency during this period is associated with alterations in lipid profile, distribution of body fat and body composition. These changes lead to oxidative modifications, important in the etiology of atherosclerosis, since the action of high density lipoprotein (HDL-c) will be reduced. Paraoxonase 1 (PON1) circulates along HDL-c and is responsible for the atheroprotective action. The gene encoding PON1 has several single nucleotide polymorphisms (SNPs), and the one located in the C (-107) T promoter region has an effect on PON1 serum activity and gene expression. The activity of PON1 undergoes genetic, environmental and physiological influences that stimulate or inhibit its action and expression. The diet works both in the prevention of CVD as well as in the activity of PON1. In this context, several factors contribute to the risk of CVDs and there are few scientific reports associating menopause, diet, genotype and PON1 activity, it is necessary to increase the knowledge about the prevention of comorbidities associated with this stage of life of the woman. The aim of this study was to correlate the level of PON1 activity in the serum of pre and post menopausal women with the presence of the C (-107) T polymorphism of the PON1 gene and food consumption, aiming to identify risk factors for CVD. A cross-sectional study was carried out with 91 women between 20 and 59 years of age, that attended at a nutrition service, divided into two groups: 55 premenopausal women and 36 postmenopausal women. Anthropometric data was collected from the patients, as well as blood sample, a food frequency questionnaire (FFQ) and general questionnaire on health conditions and life habits were applied. A significant difference was observed in the population with the TT genotype, having lower PON1 activity, predominance of overweight in both groups, altered lipid and glycemic profile with significant difference for total cholesterol and fasting glycemia levels. A tendency to increase low-density lipoprotein (LDL-c) and glycated hemoglobin (HbA1C) and decrease post-menopausal calorie and carbohydrate intake was observed. The activity of PON1 did not show interaction with menopause, lipid consumption, and ingestion of processed foods or in natura. Concluding these results reinforce the importance of preventive and healthy lifestyle interventions in order to contribute to the control of modifiable risk factors, since the population presents a predisposition for the development of CVD.
|
403 |
AUDIÇÃO E EQUILÍBRIO: INVESTIGAÇÃO EM MULHERES NA PÓSMENOPAUSA / HEARING AND EQUILIBRIUM: EVALUATING POSTMENOPAUSAL WOMENBellé, Marcieli 22 March 2007 (has links)
The maintenance of inner ear fluids homeostasis and their biochemical integrity are essential for the well functioning of hearing and equilibrium. Alterations in women s hormonal levels during menstrual cycle, menopause, and pregnancy can cause inner ear homeostasis disorders and, thus, related hearing and vestibular symptoms. The aim of this research was to evaluate hearing and equilibrium in postmenopausal women. The participants were 27 postmenopausal women with ages ranging from 45 to 58 who were not or are not upon hormonal reposition. All of them were submitted to anamnesis, otorhinolaryngological examination, basic hearing evaluation, and vectoelectronystagmography. In relation to anamnesis, significant prevalence of symptoms as headache, insomnia, anxiety, and nausea was observed. The complaint of dizziness was observed in 66, 66 percent of the 27 participants, while the complaint of tinnitus was detected in 40,74 percent of them. As for hearing, 48,15 percent of the postmenopausal women presented alteration in their audiometric results, while in reference to equilibrium, 40,74 percent of them showed alterations in their vectoelectronystagmography results. So, from these results, it can be concluded that postmenopause women present complaints about dizziness and tinnitus as well as present some alterations in their hearing and equilibrium. / A manutenção da homeostase dos fluidos do ouvido interno e sua integridade bioquímica são essenciais para o bom funcionamento da audição e do equilíbrio. As alterações hormonais no organismo da mulher durante o ciclo menstrual, menopausa e gravidez podem provocar distúrbios nessa homeostase, gerando sintomas auditivos e labirínticos. Este estudo teve por objetivo avaliar a audição e o equilíbrio em
mulheres na pós-menopausa. Participaram deste estudo 27 mulheres com idade variando de 45 à 58 anos, que se encontravam na pós-menopausa, que não fazem e não fizeram uso de reposição hormonal.Todas foram submetidas a anamnese, exame otorrinolaringológico, avaliação audiológica básica e avaliação vectoeletronistagmografica. Quanto aos resultados da anamnese, pode-se observar grande
prevalência de sintomas como: cefaléia, insônia, ansiedade e enjôo. A queixa de tontura esteve presente em 66,66% das mulheres e a queixa de zumbido em 40,74%. Quanto à audição, 48,15% das mulheres apresentaram audiometria alterada e quanto ao equilíbrio, 40,74% apresentaram alteração na vecto-eletronistagmografia. Assim, através da análise dos dados pode-se concluir que a mulheres na pós-menopausa apresentam queixa clínica de tontura e zumbido e alterações na audição e no equilíbrio.
|
404 |
Multimorbidades e fatores associados em mulheres brasileiras de 40 a 65 anos = estudo de base populacional / Multimorbidity and associated factors in Brazilian women aged 40 to 65 years : a population-based studyMachado, Vanessa de Souza Santos, 1980- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Aarão Mendes Pinto-Neto, Ana Lúcia Ribeiro Valadares / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T16:12:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Machado_VanessadeSouzaSantos_M.pdf: 4424661 bytes, checksum: 83209a226a4064649c2e1f9ac1455469 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivos: Avaliar a presença de multimorbidades e fatores associados em mulheres brasileiras de 40 a 65 anos de idade com 11 ou mais anos de escolaridade. Métodos: Análise secundária de estudo transversal de base populacional, através de questionário anônimo auto-respondido por 377 mulheres. Foram avaliadas a quantidade de morbidades relatadas (depressão, hipertensão, diabetes mellitus, incontinência urinária e insônia), classificada em nenhuma, uma e duas ou mais e os fatores sociodemograficos, comportamentais, clínicos e reprodutivos associados. Análise estatística: Utilizou-se do teste de qui-quadrado e regressão logística múltipla com critério de seleção stepwise para selecionar os principais fatores associados às morbidades, com nível de significância de 5%. Resultados: A insônia foi relatada por 38,5%, a depressão por 31%, a hipertensão por 28,4%, a incontinência urinária por 23,2% e o diabetes por 6,3%. Nessa amostra, 28,9% não relataram morbidades, 31,8% relataram uma morbidade e 39,3% relataram duas ou mais morbidades. Na análise de regressão logística o aumento da chance de ter duas ou mais morbidades se associou a: autopercepção da saúde ruim/regular (aumentou em 5,1 vezes; IC 95% = 1,85 - 14,1), não praticar atividade física (aumentou 2,7 vezes; IC 95% = 1,08 - 6,81), obesidade (aumentou em 30,3 vezes; IC 95% = 3,17 - 250), pós-menopausa (aumentou em 4,4 vezes; IC 95%= 1,57 - 12,11), nervosismo (aumentou em 3,8 vezes; IC 95% = 1,45 - 9,8). Conclusão: Uma pior autopercepção de saúde, sedentarismo, obesidade, nervosismo e estar na pós-menopausa estiveram associados à multimorbidades / Abstract: Objectives: To evaluate the presence of multimorbidity and associated factors in Brazilian women 40 to 65 years of age with 11 or more years of school education. Methods: A secondary analysis of a cross-sectional population-based study was conducted, using an anonymous self-report questionnaire completed by 377 women. The number of reported morbid conditions were evaluated (depression, hypertension, diabetes mellitus, urinary incontinence and insomnia), classified as none, one and two or more morbid conditions. The sociodemographic, behavioral, clinical and reproductive factors associated with these conditions were also assessed. The chi-square test and multiple logistic regression analysis with stepwise selection criteria were used to select the major factors associated with morbid conditions, with a significance level set at 5%. Results: Insomnia was reported by 38.5%, depression by 31%, hypertension by 28.4%, urinary incontinence by 23.2% and diabetes by 6.3% of the participants. In this sample, 28.9% did not report any morbid conditions, 31.8% reported one morbid condition and 39.3% reported two or more morbid conditions. On logistic regression model, the increased likelihood of having two or more morbid conditions was associated with: bad/fair self-perception of health (increased by 5.1 times; 95%CI = 1.85 - 14.1), non-performance of physical activity (increased by 2.7 times; 95%CI = 1.08 - 6.81), obesity (increased by 30.3 times; 95%CI = 3.17 - 250), postmenopause (increased by 4.4 times; 95%CI= 1.57 - 12.11), nervousness (increased by 3.8 times; 95%CI = 1.45 - 9.8). Conclusion: A worse self-perception of health, sedentariness, obesity, nervousness and being postmenopausal were associated with multimorbidity / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestre em Ciências da Saúde
|
405 |
Adaptações cardio-respiratorias ao treinamento fisico aerobio em mulheres na menopausa : estudo longitudinal e transversalMadruga, Vera Aparecida, 1955- 27 May 1993 (has links)
Orientador: Lourenço Gallo Jr / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educ ação Fisica / Made available in DSpace on 2018-07-18T11:05:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Madruga_VeraAparecida_M.pdf: 3709637 bytes, checksum: 066241bc7416c007776a26fdcac2551b (MD5)
Previous issue date: 1993 / Resumo: A menopausa é um período marcante na vida da mulher, onde quase todas elas sentem modificações progressivas no estado físico e psíquico. Dentre os vários sintomas, existem aqueles relativos ao sistema cárdio-respiratório, tais com: intolerância ao esforço, sensação de hiperemia cutânea e taquicardia. O objetivo deste trabalho, que constituiu-se de um estudo longitudinal e um transversal, foi o de avaliar as adaptações cárdio-respiratórias induzidas pelo treinamento físico, com particular ênfase às ligadas ao controle vago-simpático do coração. Foram estudadas no estudo longitudinal, nove voluntárias sudáveis, que se encontravam na menopausa, caracterizada por exames clínicos e laboratoriais, com idade média de 53 anos, elas foram estudadas antes e após um programa de treinamento físico aeróbio (TFA). O treinamento consistiu de caminhadas e trotes em pista, com intensidade de 70 a 85% da freqüência cardíaca (FC) pico, duração média de 40 minutos/sessão, e freqüência semanal de 3 sessões, durante 6 meses. Os testes funcionais utilizados compreendem a realização de exercício físico dinâmico (em cicloergômetro) utilizando os protocolos descontínuo (PD) e contínuo (PC). As variáveis estudadas foram a FC e a pressão arterial (PA) em repouso e em exercício, o valor da FC foi obtida a partir da contagem manual dos intervalos ¿R-R¿ e um traçado eletrocardiográfico... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Menopause is a special period in a woman¿s life when almost all them experience progressive modification in their physical and psychological sates. Among various symptoms, there are those related to the cardiorespiratory system like: intolerance to exertion, skin hyperemia and heart palpitation. The objective of this research, that included a longitudinal and cross-sectional study, was to evaluate the cardiorespiratory adaptations due to physical training, particularly related to vago-sympathetic control of the heart. The longitudinal study was undertaken in nine healthy women (mean age 53 years), that were in menopause, characterized by clinical and laboratory examinations. All of them were studied before and after a period of aerobic physical training (APT) program. The training was done with walking and jogging on athetic track, with intensity ranging from at 70 to 85% of HR peak, mean duration of 40 minutes/sessions, and 3 sessions weekly, for a period of 6 months. The functional tests used the dynamic exercise (in cycle ergometer) in discontinuous protocol (DP) and continuous protocol (CP). The variables studied were the HR and blood pressure (BP) during rest and exercise, the HR values was obtained by manual count of ¿R-R¿ intervals in the ECG recording. This study allowed us to conclude that the APT caused rest bradycardia, after 6 months of training (p(0,05)... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Atividade Fisica e Adaptação / Mestre em Educação Física
|
406 |
Efeito da suplementação dietética com isoflavona da soja sobre a qualidade de vida e sintomas urogenitais do climatério : ensaio clínico randomizado controlado / Effect of a soy-based dietary supplement with isofalvones on the quality of life and urogenital symptoms of menopause : randomized controlled clinical trialCarmignani, Lucio Omar, 1965- 02 November 2015 (has links)
Orientador: Adriana Orcesi Pedro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T01:25:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Carmignani_LucioOmar_D.pdf: 1313710 bytes, checksum: e5a2ce3ebfaf92d14e105ee597ca752a (MD5)
Previous issue date: 2015 / Resumo: Objetivos: Comparar os efeitos da ingestão diária de um suplemento alimentar à base de isoflavona de soja, terapia hormonal (TH) de baixa dosagem e placebo sobre a qualidade de vida (QV) em mulheres sintomáticas na pós-menopausa e avaliar a correlação entre a melhora dos sintomas da menopausa e a QV de acordo com o tipo de tratamento e comparar os efeitos de cada uma das intervenções sobre o sistema urogenital da mulher na pós-menopausa. Métodos: Ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado envolvendo 60 mulheres na pós-menopausa, com idade entre 40 e 60 anos. Foram selecionadas e randomizadas em três grupos: um grupo recebeu um suplemento alimentar à base de soja (isoflavona 90mg/dia), outro grupo recebeu terapia hormonal de baixa dose (estradiol 1mg e acetato de noretisterona 0,5mg) e um grupo-controle que recebeu placebo, por um período de 16 semanas. O Menopause Rating Scale (MRS) foi utilizado para avaliar as mudanças nos sintomas climatéricos. A QV foi avaliada através da Versão Abreviada do Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-BREF). Os instrumentos foram aplicados no início e após 16 semanas de tratamento. As queixas urinárias, vaginais e sexuais foram avaliadas através da subescala urogenital do MRS. A avaliação dos efeitos terapêuticos no sistema urogenital foi realizada através da medida do pH vaginal e calculo do valor de maturação vaginal. A espessura endometrial foi mensurada através da ultrassonografia transvaginal. A análise estatística foi realizada usando-se o teste do qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste t de Student pareado, teste de Kruskal-Wallis, teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e análise de variância (ANOVA). Para a análise intergrupo dos escores do MRS e da QV foi utilizado ANOVA, teste de Kruskal-Wallis e Kruskal-Wallis seguido de Mann-Whitney. Para a análise de correlação usou-se o coeficiente de correlação de Spearman. Para a comparação intergrupo das subescalas urogenitais do MRS utilizou-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis seguido de Mann-Whitney. Resultados: A média de idade das participantes foi de 52,4 (±3,9) anos com tempo médio desde a menopausa de 4,1 (±3,1) anos. Os escores de QV aumentaram significativamente no domínio físico da QV nas usuárias da TH e em menor escala no grupo da soja (233,1% x 39,7%; p=0,02). Apenas no grupo que utilizou TH houve correlação significativa entre a melhora dos sintomas climatéricos e a melhora nos domínios físico (p=0,01) e psicológico (p=0,01) da QV e na questão da saúde geral (p<0,01). A avaliação do sistema urogenital mostrou que houve melhora da secura vaginal nos grupos da soja e da TH (p=0,04). As queixas sexuais e urinárias não se alteraram ao longo do tratamento. Apenas no grupo que usou TH houve um aumento significativo no índice de maturação vaginal (p<0,01) e uma diminuição no pH vaginal (p<0,01). Não houve mudança na espessura endometrial e os efeitos colaterais foram semelhantes nos três grupos estudados. Conclusões: O uso da terapia hormonal mostrou-se eficaz na melhora nos escores do domínio físico da qualidade de vida, isto também foi observado com o uso da isoflavona em uma escala muito menor, mas superior ao uso do placebo, porém apenas o grupo que utilizou a terapia hormonal apresentou uma correlação significativa entre a melhora dos sintomas climatéricos e a melhora na qualidade de vida. O uso de suplemento alimentar à base de soja contendo isoflavonas mostrou eficácia comparável à da terapia hormonal na melhora do ressecamento vaginal, sem exercer ação estrogênica no trato urogenital, em mulheres na pós-menopausa, e superior ao placebo / Abstract: Objectives: To compare the effects of a soy-based dietary supplement, low-dose hormone therapy (HT) and placebo on climacteric symptoms and on quality of life (QOL) of symptomatic postmenopausal women, and to evaluate the correlation between the improvement in menopausal symptoms and QOL according to treatment type, and also assess the effects of each intervention on the urogenital system in postmenopausal women. Methods: This was a double-blind, randomized and placebo-controlled clinical trial. Sixty healthy postmenopausal women, aged 40-60, were recruited and randomly assigned to three groups: a soy dietary supplement group (isoflavone 90mg/day), a low-dose HT group (estradiol 1mg plus noretisterone acetate 0.5mg) and a placebo group. Menopausal symptoms changes were evaluated through Menopause Rating Scale (MRS). QOL was measured by the abbreviated version of the World Health Organization¿s Quality of Life instrument (WHOQOL-BREF). These instruments were applied at baseline and after 16 weeks of treatment. Urinary, vaginal and sexual complaints were evaluated by using the urogenital subscale of the MRS. Evaluation of therapeutic effects on urogenital system was performed by vaginal pH measurement and maturation value calculation. Transvaginal sonography was performed to evaluate endometrial thickness. Statistical analysis were performed using the chi-square test, Fisher's exact test, paired Student¿s t-test, Kruskal-Wallis test, Kruskal-Wallis nonparametric test, and analysis of variance (ANOVA). For MRS and QOL scores intergroup analysis were used ANOVA, Kruskal-Wallis test, and Kruskal-Wallis followed Mann-Whitney test. Correlation analysis was performed using the Correlation Spearman Coefficient. For Intergroup comparisons related to MRS urogenital subscale, the Kruskal-Wallis nonparametric test was used, followed by the Mann-Whitney test. Results: The mean age of the patients was 52.4 (±3.9) years, with 4.1 (±3.1) years mean time since menopause. QOL scores increased significantly in the physical health domain of QOL in the users of HT and in a much lesser extent in the soy group (233,1% x 39,7%; p=0,02). It was observed that only in the HT group there was a statistically significant correlation between the improvement of symptoms of total MRS and improvement in the QOL physical (p=0.01) and psychological (p=0.01) domains and also on general health assessment (p<0.01). Urogenital system evaluation showed a significantly improvement in vaginal dryness in the soy group and HT group (p=0.04). Urinary and sexual symptoms did not change with treatment in the three groups. After 16 weeks of treatment, there was a significant increase in maturation value only in the HT group (p<0.01). Vaginal pH decreased only in this group (p<0.01). There were no statistically significant differences in endometrial thickness between the three groups and the adverse effects evaluated were similar. Conclusions: Hormone therapy was effective in improving the physical health domain of QOL, it was also observed with the use of isoflavones on a much lesser extent, but superior to placebo. However, only the HT group showed a significant correlation between the improvement of climacteric symptoms and the improvement in QOL. The use of soy-based dietary supplement containing isoflavones showed an efficacy similar to that of HT in improving vaginal dryness, and greater than placebo, without exerting estrogen action on urogenital tract in postmenopausal women / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutor em Ciências da Saúde
|
407 |
Síndrome metabólica em mulheres de meia-idade vivendo com o vírus da imunodeficiência humana = Metabolic syndrome in middle-aged women living with human immunodeficiency virus / Metabolic syndrome in middle-aged women living with human immunodeficiency virusAkl, Lívia Drumond, 1979- 07 July 2015 (has links)
Orientadores: Lúcia Helena Simões da Costa Paiva, Ana Lúcia Ribeiro Valadares / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T21:45:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Akl_LiviaDrumond_D.pdf: 1659743 bytes, checksum: 05cc93759e4280105f72769b37386da1 (MD5)
Previous issue date: 2015 / Resumo: A terapia antirretroviral (TARV) impactou drasticamente na taxa mortalidade e expectativa de vida de pessoas vivendo com HIV (PVHS), mas tem sido associada a uma série de alterações metabólicas, incluindo a síndrome metabólica (SM). Tal como para as consequências clínicas da SM, existe evidência de que as mulheres são particularmente afetadas negativamente. Objetivos: Determinar a prevalência de SM e fatores associados em mulheres climatéricas com e sem o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal, entre outubro de 2010 e julho de 2012, em uma amostra com 537 mulheres (273 mulheres climatéricas HIV soropositivas e 264 mulheres climatéricas HIV soronegativas) entre 40 e 60 anos em dois centros de referência no tratamento ambulatorial de HIV. A SM foi diagnosticada de acordo com o critério da IDF, 2006. Foi realizada uma entrevista para avaliação dos fatores sociodemográficos, clínicos, comportamentais e fatores associados com a infecção pelo HIV. Todas foram submetidas à medida do peso corporal, altura, circunferência da cintura, pressão arterial e realizaram coleta de sangue periférico para dosagem de colesterol total e frações, triglicérides, glicemia de jejum e dosagens hormonais. Foram utilizadas a análise bivariada e a análise de regressão múltipla para selecionar os principais fatores associados à SM. Resultados: A média de idade foi de 47,7 anos nas mulheres HIV soropositivas e 49,8 anos nas mulheres HIV soronegativas (p<0,001). A prevalência de SM no grupo soropositivo foi de 46,9% em comparação com 42,2% no grupo soronegativo (p=0,340). A análise bivariada mostrou maior prevalência de SM no grupo HIV soropositivo em mulheres que estavam na pós-menopausa em comparação ao grupo soronegativo (p=0,032), em uso de terapia hormonal (TH) (p=0,040), quando a autopercepção de saúde foi considerada excelente/boa (p=0,011) e em mulheres com índice de massa corporal (IMC) > 25 kg/m² (p=0,005). A análise bivariada somente do grupo HIV soropositivo mostrou associação entre SM e idade ? 50 anos (p=0,002), escolaridade < 8 anos (p=0,003), pós-menopausa (p<0,001), IMC > 25 Kg/m² (p<0,001) e FSH ? 40 mUI/mL (p=0,002). Não houve associação entre SM e o uso de Lopinavir e Indinavir no grupo HIV soropositivo. A análise de regressão múltipla no grupo geral mostrou que os fatores associados a SM foram IMC > 25 kg/m² (RP: 2,34; IC95%%: 1,70-3,21; p<0,001), envelhecimento (RP: 1,05; IC95%%: 1,02-1,07; p<0,001) e uso de TARV (RP: 1,48; IC95%%: 1,13-1,94; p=0,005). A análise múltipla somente do grupo soropositivo mostrou associação entre SM e IMC em kg/m² (RP: 1,09; IC95%%: 1,05-1,13; p<0,001) e dosagem de hormônio folículo estimulante (FSH) ? 40 mUI/mL (RP: 1,66; IC95%%: 1,14-2,40; p=0,008). Conclusão: Não houve associação de SM e infecção pelo HIV. Verificou-se que as mulheres HIV soropositivas tiveram prevalência significativamente maior de SM quando na pós-menopausa, com alto IMC e em uso da TARV. Observa-se a necessidade de uma melhor abordagem de mulheres HIV soropositivas e soronegativas para evitar o ganho de peso e SM / Abstract: Antiretroviral therapy (ART) dramatically impacted mortality and life expectancy in people living with HIV (PLWH), but has been associated with a number of metabolic abnormalities, including metabolic syndrome (MetS). As to the clinical consequences of MetS, there is evidence that females are particularly negatively affected. Objectives: To determine the prevalence of MetS and associated factors in climacteric women with and without human immunodeficiency virus (HIV). Methods: A cross-sectional study between october 2010 and july 2012, in a sample of 537 women (273 HIV seropositive climacteric women and 264 HIV seronegative climacteric women) between 40 and 60 years at two referral centers in the HIV outpatient¿s clinic. MetS was diagnosed according to IDF, 2006. Interviews to assess sociodemographic, clinical, and behavioral factors associated with HIV infection was performed. All women were submitted to body weight, height, waist circumference, blood pressure and performed peripheral blood collection for total cholesterol dosage and fractions, triglycerides, fasting glucose and hormone levels. Bivariate analysis and multiple regression analysis to select the main factors associated with MetS were performed. Results: The mean age was 47.7 years in HIV seropositive women and 49.8 years in the HIV seronegative women (p<0.001). The prevalence of MetS in HIV seropositive climacteric women was 46.9% compared to 42.2% in the HIV seronegative group (p=0.340). Bivariate analysis revealed a higher prevalence of MetS in HIV seropositive group in women who were postmenopausal compared to HIV seronegative group (p=0.032), in use of hormone therapy (HT) (p=0.040), when the self-rated health was considered excellent/good (p=0.011) and in women with body mass index (BMI) > 25 kg/m² (p=0.005). The bivariate analysis of such HIV seropositive group showed an association between MetS and age ? 50 years (p=0.002), formal education < 8 years (p = 0.003), being postmenopausal (p<0.001), BMI > 25 kg/m² (p<0.001) and FSH ? 40 mIU/mL (p=0.002). There was no association between MetS and the use of Lopinavir and Indinavir in HIV seropositive group. Multiple regression analysis showed that in the whole group, factors associated with MetS were BMI > 25 kg/m² (PR: 2.34; 95 % CI: 1.70 to 3.21; p<0.001), aging (PR: 1.05; 95 % CI: 1.02 to 1.07; p<0.001) and the use of HAART (PR: 1.48; 95 % CI: 1.13 to 1.94; p = 0.005). Multiple analysis of such HIV seropositive group showed an association between MetS and BMI in kg/m² (PR: 1.09; 95 % CI: 1.05-1.13; p<0.001) and follicle stimulating hormone dosage (FSH) ? 40 mIU/mL (PR: 1.66; 95 % CI: 1.14 to 2.40; p=0.008). Conclusion: There was no association of MetS and HIV infection. It was found that HIV seropositive women had significantly higher prevalence of MetS when being postmenopausal, with high BMI and in use of HAART. There is a need of a better approach to both HIV seropositive and seronegative women to prevent weight gain and MetS / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutora em Ciências da Saúde
|
408 |
Avaliação da atividade estrogênica de extrato de soja biotransformado por fungo na produção de colágeno / Evaluation of estrogenic activity of soybean extract biotransformed by fungus in collagen productionBianca Stocco 23 February 2016 (has links)
O hipoestrogenismo decorrente da menopausa acelera o envelhecimento da pele. Apesar de possuir efeitos positivos na pele, dois grandes estudos apontaram para os efeitos adversos da TH (terapêutica hormonal) estroprogestiva. Os fitoestrógenos são utilizados como terapia alternativa para mulheres com contraindicação à TH clássica. Dentre os fitoestrógenos, as isoflavonas daidzeína (D) e genisteína (G) são encontradas em pequenas quantidades na soja e possuem capacidade de promover efeitos benéficos na pele quando administradas por via oral e subcutânea. Entretanto, nenhum estudo investigou se estas isoflavonas podem aumentar o colágeno da pele quando administradas por via tópica, e se este efeito está relacionado com os receptores de estrógeno. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi desenvolver formulações cosméticas contendo extrato de soja biotransformado pelo fungo Aspergillus awamori e analisar o potencial estrogênico deste extrato na produção de colágeno. Para contemplar nosso objetivo, foram produzidos quatro diferentes tipos de extrato de soja biotransformado, e após definir qual o extrato com maior concentração das isoflavonas (D e G), este extrato (ESBE) foi submetido a testes de citotoxicidade em células L929 (mouse fibroblast cell line - clone 929 da cepa L) e HDFa (Human Dermal Fibroblast, adult). Na segunda etapa foram desenvolvidas formulações cosméticas do tipo gel, creme e gel-creme incorporadas com ESBE, as quais foram utilizadas na realização de testes de estabilidade preliminar e em ensaio de permeação e retenção cutânea. Finalmente, foi realizado teste de eficácia para avaliar a produção de colágeno após tratamento com ESBE em cultura de fibroblastos humanos primários (HDFa). Os resultados demonstraram que a biotransformação é um processo eficaz para aumentar a concentração de D e G; o ESBE não demonstrou citotoxicidade em células L929 e HDFa; as formulações incorporadas com ESBE demonstraram possuir estabilidade preliminar; a formulação do tipo gel demonstrou ser a melhor opção para incorporação do ESBE visto que facilitou a retenção das isoflavonas na pele sem permitir a permeação de compostos para o líquido receptor; e finalmente, o ESBE é capaz de estimular a produção de colágeno em fibroblastos primários nas concentrações de 59 e 1,33?g/mL. Concluímos que o ESBE estimula a produção de colágeno, principalmente na concentração de 1,33?g/mL. Sugerimos que o mecanismo responsável for este efeito pode envolver a ligação da genisteína aos receptores de estrógeno, entretanto, outros mecanismos de ação das isoflavonas de soja como proteção contra stress oxidativo, indução da expressão de enzimas antioxidantes e a presença de proteínas inibidoras de proteases (BBI e STI) devem ser levadas em consideração. / Hypoestrogenism that occurs during menopause accelerates skin aging.Despite having positive effects on the skin, two large studies have pointed to the adverse effects of estroprogestative HT (hormonal therapeutic). Phytoestrogens are used as an alternative therapy for women with contraindications to classical HRT. The isoflavones daidzein and genistein are phytoestrogens found in small amounts in soybean grains and with ability to promote beneficial effects on the skin when administered orally and subcutaneously. However, no studies have investigated whether these isoflavones may increase skin collagen content when administered topically, and if this effect is associated with the estrogen receptors. Thus, the aim of this study was to develop cosmetic formulations containing soybean extract biotransformed by the fungus Aspergillus awamori and analyze the estrogenic potential of this extract on the production of collagen. To achieve our purpose, four different types of biotransformed soybean extract were produced, and after define which extract has the highest concentration of isoflavones (D and G), this extract (ESBE) was subjected to cytotoxicity tests in L929 (mouse fibroblast cell line - strain L) and HDFa cells (Human Dermal Fibroblasts , adult) . In the second stage cosmetic formulations type gel, cream and gel-cream incorporated with ESBE were developed. These formulations were used in preliminary stability tests and assays to analyze permeation and retention of compounds on the skin. Finally, efficacy test evaluated the production of collagen after treatment of primary human fibroblasts with ESBE. The results showed that the biotransformation is an effective method for increasing the concentration of D and G; ESBE did not show cytotoxicity in L929 and HDFa cells; the cosmetic formulations incorporated with ESBE shown to have preliminary stability; gel-type formulation proved to be the best option for incorporation of ESBE because it was able to facilitate the retention of the isoflavones in the skin without allowing the permeation of compounds into the liquid receiver; And finally, the ESBE was able to stimulate collagen production in primary fibroblasts at concentrations of 59 and 1,33 ?g / mL. We conclude that the ESBE can stimulate collagen production, mainly in the concentration of 1,33?g / mL. We suggest that the mechanism responsible for this effect may involve genistein binding to estrogen receptors, however, other mechanisms of action of soy isoflavones, as protection against oxidative stress, induction of expression of antioxidant enzymes and the presence of protease inhibitors proteins (BBI and STI) must be taken into account.
|
409 |
Diferenciação dos perfis hemodinâmicos e autonômicos cardiovasculares em mulheres jovens e de meia idade pós-menopausa / Differentiation of hemodynamic and autonomic cardiovascular profiles in young and middle-aged women after menopauseAna Kaline Pereira Damasceno Furlan 18 October 2016 (has links)
A fase da vida adulta entre 35 e 60 anos, também denominada de meia idade, compreende o período em que os principais sistemas biológicos apresentam importantes declínios funcionais. Nas mulheres, especificamente, é a fase marcada pelo climatério que tem como principal evento a ocorrência da menopausa. Esse evento fisiológico de importância hormonal e reprodutiva está associado em muitas mulheres ao expressivo aumento da prevalência de doenças cardiovasculares, muitas vezes associadas e precedidas por prejuízos na função autonômica cardiovascular. Nesse sentido, a avaliação da funcionalidade autonômica cardíaca é muito importante como conduta para estratificação de risco cardiovascular. De fato, a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é muito utilizada, entretanto a metodologia segue um protocolo padrão que não leva em consideração situações fisiológicas importantes, como é o caso da reorganização da modulação autonômica cardíaca após o estresse induzido pelo exercício. Adicionalmente, a literatura tem optado por ferramentas lineares em detrimento das não lineares na avaliação da VFC. Nesse caso, a proposta do presente estudo foi avaliar e comparar a função autonômica cardíaca em mulheres jovens (GJ: 21 a 30 anos) e de meia idade pósmenopausa (GMI: 45 a 60 anos) por meio da análise linear (análise espectral) e não linear (análise simbólica) da variabilidade da frequência cardíaca em três momentos distintos (em repouso na posição supina, durante o tilt teste e durante o período de recuperação pós teste cardiopulmonar submáximo). O GMI apresentou menores valores de VO2pico (24 ± 1.0 vs 39 ± 1.3 ml.kg. min-1) frequência cardíaca basal (71 ± 2 vs 81 ± 2 bpm) e maiores valores da pressão arterial média (91 ± 2 vs 81 ± 1 mmHg) em relação ao GJ. Também apresentou maior modulação simpática e menor modulação vagal da FC na posição supina, entretanto somente evidenciado pela análise linear. Durante o tilt test as respostas do GMI foram menos proeminentes quando comparado com o GJ. Nesse caso, as avaliações linear e não linear apresentaram resultados semelhantes. Por fim, a análise da VFC durante o período de recuperação mostrou que o GMI apresentou recuperação da modulação autonômica vagal mais rápida evidenciada em ambas análises, linear e não linear. Em conclusão, a avaliação da modulação autonômica cardíaca mostrou que em repouso as mulheres jovens apresentam um predomínio do componente autonômico vagal, enquanto as mulheres de meia idade pós-menopausa apresentam um predomínio simpático. Por sua vez, o tilt test mostrou que a resposta autonômica das mulheres jovens é mais intensa, entretanto na reorganização após o exercício físico as mulheres de meia idade apresentaram maior velocidade no reestabelecimento da modulação vagal. As causas são incertas, porém podem ser decorrentes da redução dos hormônios ovarianos, bem como do processo de envelhecimento por estabelecimento de uma menor complexidade nos sistemas fisiológicos envolvidos. / The stage of adulthood between 35 and 60, also known as middle-aged, covers the period in which the main biological systems have important functional decline. In women, specifically, it is the stage marked by climacteric whose main event the occurrence of menopause. This physiological event of hormonal and reproductive importance is associated in many women to the significant increase in the prevalence of cardiovascular disease, often associated and preceded by losses in cardiovascular autonomic function. In this sense, the evaluation of cardiac autonomic functionality is very important as practice for cardiovascular risk stratification. In fact, the analysis of heart rate variability (HRV) is widely used, however the methodology follows a standard protocol that does not take into account important physiological situations, such as the reorganization of cardiac autonomic modulation after exercise-induced stress. Additionally, the literature has opted for linear tools instead of linear no evaluation of HRV. In this case, the purpose of this study was to evaluate and compare the cardiac autonomic function in young women (GJ: 21 to 30 years) and half postmenopausal age (GMI: 45-60 years) through the linear analysis (spectral analysis ) and non-linear (symbolic analysis) of heart rate variability at three different times (at rest in the supine position during the tilt test and during the recovery period after submaximal cardiopulmonary test). The GMI showed lower values of peak VO2 (24 ± 1.0 vs 39 ± 1.3 ml.kg. min-1) basal heart rate (71 ± 2 vs 81 ± 2 bpm) and higher mean arterial pressure (91 ± 2 vs 81 ± 1 mm Hg) compared to GJ. Also showed higher sympathetic modulation and lower vagal modulation of HF in the supine position, however only evidenced by linear analysis. During the tilt test responses GMI were less prominent compared to GJ. In this case, the linear and nonlinear tools showed similar results. Finally, the analysis of HRV after submaximal cardiopulmonary test showed that the GMI recovered faster autonomic modulation, shown in both analyzes, linear and non-linear. In conclusion, the evaluation of cardiac autonomic modulation showed that resting young women have a predominance of vagal autonomic component, while women half postmenopausal age present a sympathetic predominance. In turn, the tilt test showed that the autonomic response of young women is more intense, but the autonomic reorganization after exercise, the middle-aged women have faster the reestablishment of vagal modulation. The reasons are unknown, but may be due to the reduction in ovarian hormones, as well as the aging process by establishing less complex physiological mechanisms.
|
410 |
Efeitos do exercício aquático sobre os fatores de risco cardiovasculares e modulação autonômica cardíaca de mulheres na pós-menopausa com diabetes mellitus tipo 2 /Chagas, Eduardo Federighi Baisi. January 2017 (has links)
Orientador: Robison José Quitério / Banca: Antonio Roberto Zamuner / Banca: Eduardo Aguilar Arca / Banca: Moacir Fernandes de Godoy / Banca: Vitor Engrácia Valenti / Resumo: O exercício físico tem papel relevante na terapêutica do diabetes mellitus tipo 2 (DM2), porém em pacientes mais velhos e com comorbidades a prática de atividade física em terra pode representar uma limitação para a adoção de um estilo de vida ativo. Embora haja evidência de que o exercício aquático possa contribuir positivamente sobre a condição de saúde dessa população poucos estudos analisaram o efeito desta modalidade de exercício sobre o sistema nervoso autônomo cardíaco, principalmente em mulheres com DM2 na pós-menopausa. Assim, o objetivo desse estudo foi investigar o efeito de um programa de exercício aquático sobre os fatores de risco para doenças cardiovasculares e modulação autonômica cardíaca de mulheres com DM2 na pós-menopausa. A amostra foi constituída de 25 mulheres com idade entre 51 a 83 anos, com diagnóstico de DM2 há mais de três anos, divididas em grupo exercício (n=13) e grupo controle (n=12). O grupo exercício foi submetido a duas sessões semanais de exercício aquático de 50 minutos cada, durante 12 semanas. Foi observada no grupo exercício diminuição da glicemia de jejum, colesterol total, triglicerídeos, circunferência de cintura, índice de massa corporal e percentual de gordura. Valores reduzidos dos índices lineares da variabilidade da frequência cardíaca na linha de base sugerem a presença de disfunção autonômica em parte da amostra estuda. Foi observada interação significativa entre grupo e tempo de intervenção para os valores de TINN (ms), apont... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Physical exercise plays an important role in the treatment of type 2 diabetes mellitus (DM2), but in older patients and with comorbidities, the practice of physical activity on land may represent a limitation for the adoption of an active lifestyle. Although there is evidence that aquatic exercise can contribute positively to the health condition of this population, few studies have analyzed the effect of this exercise modality on the autonomic cardiac nervous system, especially in women with postmenopausal DM2. Thus, the objective of this study was to investigate the effect of an aquatic exercise program on risk factors for cardiovascular diseases and cardiac autonomic modulation of postmenopausal women with T2DM. The sample consisted of 25 women aged 51 to 83 years, with a diagnosis of DM2 for more than three years, divided into exercise group (n = 13) and control group (n = 12). The exercise group was submitted to two weekly sessions of aquatic exercise of 50 minutes each, during 12 weeks. It was observed in the exercise group decreased fasting glucose, total cholesterol, triglycerides, waist circumference, body mass index and percentage of fat. Reduced values of linear indexes of heart rate variability at the baseline suggest the presence of autonomic dysfunction in part of the study sample. Significant interaction between group and intervention time was observed for the TINN values (ms), indicated a slight increase in the group with aquatic exercise, but mainly a reducti... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
|
Page generated in 0.0698 seconds