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Perfil glicêmico e lipídico em recém-nascidos e suas correlações com as condições clínicas e metabólicas maternas / Glycemic and lipid profile in newborns and their correlations with maternal clinical and metabolic conditionsOliveira, Hugo Razini 23 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-23 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The aim of this study was to characterize the glycemic and lipid homeostasis of full term newborns at birth and at six months and to establish the correlation of these variables with the neonatal growth markers and the maternal clinical and metabolic conditions. Quantitative, descriptive and observational research. Data collection took place in two moments, at birth, in which maternal and newborn data were obtained in the maternity and six months of life, only the newborn, during a consultation at the Outpatient Clinic at the University Hospital Of Western Paraná - HUOP. In order to establish the socio-demographic family profile and the clinical data related to gestation and delivery, we used data from the patient's charts. For blood tests (Glucose, Insulin, Total Cholesterol and Triglycerides) during hospitalization, at the time of birth, laboratory tests were obtained from the blood of the material from the institution's laboratory. In the second stage, in the outpatient evaluation, a newborn blood sample was obtained after a new authorization was requested from the family. Data analysis was descriptive and inferential statistics. The characteristics found are in agreement with the literature regarding the standards for evaluation of gestational age and anthropometric parameters. The glycemic profile for the newborn at birth and at six months was 64.19 ± 19.24 mg/dL and 79.31 ± 9.79 mg/dL. Insulin was 2.08 ± 1.85 μUI/dL at 4.51 ± 3.79 μUI/dL. Cholesterol was 85.89 ± 22.17 mg/dL and 141.11 ± 26.49 and the triglycerides were 127.19 ± 51.29 mg/dL and 132.02 ± 48.98 mg/dL. In the classification of maternal similarities only the body mass index of the newborns at birth had a significant difference and at 6 months the Weight/Age Z Score (p < 0.05). Total newborn cholesterol had desirable values regardless of the selected Class. Triglycerides present values above those desirable for Class 1 and Class 2, according to the new Brazilian Consensus. For the newborn, only body mass index and triglycerides presented similar means at both moments. Most of the variables did not present statistical significance between the binomial mothers/newborns, but it was possible to observe that the biochemical dosages of the newborns are influenced by the same maternal dosages (p < 0.10). The newborns' growth scores are influenced by the anthropometric variables observed in the mothers (p < 0.05). The glycemic characterization was in agreement with the expected parameters. In the lipid, it occurs only to the total cholesterol, because the triglycerides were higher than expected. / Este estudo teve como objetivo caracterizar o perfil plasmático glicêmico e lipídico de recém-nascidos a termo ao nascimento e aos seis meses e estabelecer a correlação destas variáveis com os marcadores de crescimento dos recém-nascidos e as condições clínicas e metabólicas maternas. Pesquisa quantitativa, descritiva e observacional. A coleta de dados ocorreu em dois momentos, ao nascimento, em que se obtiveram os dados maternos e dos recém-nascidos, no setor de maternidade e aos seis meses de vida, somente dos recém-nascidos, durante consulta no Ambulatório de Seguimento do recém-nascido, no Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP. Para estabelecer o perfil sóciodemográfico familiar e os dados clínicos relativos à gestação e ao parto, utilizaram-se dados dos prontuários dos pacientes. Para os exames sanguíneos (Glicose, Insulina, Colesterol Total e Triglicerídeo) na hospitalização, por ocasião do nascimento, obtiveram-se as análises laboratoriais a partir do sangue de descarte de material do laboratório da instituição. Na segunda etapa, na avaliação ambulatorial, obteve-se amostra de sangue do recém-nascido após nova autorização solicitada à família. A análise de dados foi estatística descritiva e inferencial. As características encontradas estão em conformidade com a literatura em relação aos padrões para avaliação da idade gestacional e os parâmetros antropométricos. O perfil glicêmico para o recém-nascido, encontrado ao nascimento e aos seis meses, foi de 64,19 ± 19,24 mg/dL e de 79,31 ± 9,79 mg/dL. A insulina de 2,08 ± 1,85 μUI/dL a 4,51 ± 3,79 μUI/dL. O colesterol de 85,89 ± 22,17 mg/dL e de 141,11 ± 26,49 e os triglicerídeos de 127,19 ± 51,29 mg/dL e de 132,02 ± 48,98 mg/dL. Na classificação das similaridades maternas, o índice de massa corporal dos recém-nascidos ao nascimento teve diferença significativa e aos seis meses o Escore Z Peso/Idade (p < 0,05). O colesterol total dos recém-nascidos teve valores desejáveis independente da Classe selecionada. Já os triglicerídeos apresentam valores acima dos desejáveis para a Classe 1 e Classe 2, conforme o novo Consenso Brasileiro. Para o recém-nascido apenas o índice de massa corporal e os triglicerídeos apresentaram médias semelhantes nos dois momentos. Entre as variáveis analisadas foi possível observar que as dosagens bioquímicas dos recém-nascidos sofrem influências das mesmas dosagens maternas (p < 0,10). Os escores de crescimento dos recém-nascidos sofrem influências das variáveis antropométricas observadas nas mães (p < 0,05). A caracterização glicêmica e o colesterol total dos recém-nascidos estiveram de acordo com os parâmetros esperados, o que não aconteceu com os triglicerídeos que apresentaram parâmetros acima dos valores desejáveis para esta faixa etária
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Impacto da pressão arterial sobre os marcadores metabólicos, inflamatórios e hemodinâmicos em pacientes com síndrome metabólica / Impact of blood pressure on the metabolic, hemodynamic and inflammatory markers in patients with metabolic syndromeJuliana dos Santos Gil 17 December 2014 (has links)
Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é uma condição clínica caracterizada pela agregação de fatores de risco cardiovascular em um mesmo indivíduo. No entanto, a definição da SM é heterogênea e baseada em opiniões de especialistas de diferentes Organizações Médicas. Além disto, não está claro o papel relativo de cada componente da SM ou se existe um componente de maior importância. A maior parte da literatura tem focado no papel da gordura abdominal como eixo principal da SM. No entanto, o potencial papel de um outro componente da SM - o aumento da pressão arterial (PA) - ainda é pouco estudado. O aumento da PA está frequentemente associado com um aumento da atividade simpática que por sua vez pode contribuir para a alterações cardiovasculares na SM. Avaliamos essa hipótese estudando indivíduos com SM de acordo com a presença (MS+PA) ou ausência (MS-PA) do critério de aumento da PA. Métodos: Estudamos 75 pacientes consecutivos com diagnóstico recente de SM (critérios da ATPIII). Foram excluídos pacientes com obesidade mórbida, hipertensão arterial grave, formas secundárias de hipertensão arterial, diabetes em tratamento, fumantes, doença crônica e uso regular de medicamentos (inclusive para hipertensão arterial e diabetes). Dividimos em 2 grupos de acordo com critério do aumento da PA. Exames de sangue em jejum foram colhidos para testes bioquímicos e para níveis de citocinas. Parâmetros antropométricos, avaliação hemodinâmica não invasiva (volume sistólico, debito cardíaco, resistência vascular sistêmica e distensibilidade das artérias) pelo Hypertension Diagnostics Incorporation (HDI), análise espectral derivada da medida da PA batimento-batimento (Finometer) e sensibilidade barorreflexa (BRS) foram medidas em todos os indivíduos. Resultados: Pacientes com SM+PA (N=30) tenderam a ser mais velhos (38±11 vs 45±9 anos; p=0.061) do que os com SM-PA (N=45). Não houve diferenças em relação ao sexo, raça e dados antropométricos inclusive índice de massa corpórea, medida da cintura e relação cintura quadril. Em relação aos pacientes com SM-PA, os pacientes com SM+PA tiveram níveis mais elevados de glicose (97±8 vs. 102±7 mg/dL, p=0,013), insulina (10±4 vs. 21±20.0 U/mL, p=0.007), índice de HOMAir (2,5±1.0 vs. 5,4±5,2, p=0.006), colesterol total (194±33 vs. 221±43mg/dL, p=0.001), LDL-c (119±27 vs. 145±39 mg/dL, p=0.002), triglicérides (130±51 vs. 176±65 mg/dL, p=0.005), acido úrico (4,6±1,2 vs. 5,6±1,3 mg/dL, p=0.001), HDL-c nas mulheres (51±10,6 vs. 43±7,6 mg/dL, p=0,002). Os indivíduos com SM+PA também tiveram os níveis mais elevados de RBP 4, PAI-1, interleucina 6, MCP-1 e os níveis de adiponectina foram mais baixos do que pacientes com SM-PA. Além disto, pacientes com SM+PA apresentaram maior resistência vascular, aumento da rigidez de grandes e pequenas artérias, aumento da atividade simpática e diminuição da sensibilidade barorreflexa do que aqueles com SM-PA. Vários destes parâmetros permaneceram independentemente associados com a presença de SM+PA na análise de regressão logística. Conclusões: Pacientes com SM+PA tiveram piores alterações metabólicas, pró-inflamatórias, pró-trombóticas, vasculares, hemodinâmicas e o controle autonômico quando comparados aos pacientes com SM-PA. Estes achados não foram influenciados por diferenças na composição corporal e reforçam não só a heterogeneidade da SM mas a importância relativa do aumento da PA neste contexto / Introduction: Metabolic syndrome (MS) is a clinical condition characterized by the aggregation of cardiovascular risk factors in the same individual. However, the definition of MS is heterogeneous and based on expert opinions from different Medical Organizations. Furthermore, it is unclear the relative role of each component of the SM or if there is a component of most importance. Most of the literature has focused on the role of abdominal fat as the main component of the MS. However, the potential role of another component of MS - increased blood pressure (BP) - is still poorly studied. The increase in BP is often associated with increased sympathetic activity which in turn may contribute to cardiovascular changes in MS. Evaluate this hypothesis by studying subjects with MS in according with the presence ( MS+ BP) or absence (MS-BP) of increased blood pressure criteria. Methods: We studied 75 consecutive patients with newly diagnosed MS (ATPIII criteria). Patients with morbid obesity, severe hypertension, secondary forms of hypertension, under diabetes treatment, smoking, chronic disease, regular use of medications (including hypertension and diabetes) were excluded. We divided into 2 groups according to criteria of increased BP. Fasting blood examinations were collected for biochemical tests and cytokine levels. Anthropometric, hemodynamic variables (stroke volume, cardiac output, systemic vascular resistance and elasticity of the arteries) by Hypertension Diagnostics Incorporation (HDI), analysis of BP (Finometer) and baroreflex sensitivity (BRS) were measured in all subjects. Results: Patients with MS - BP (N = 30) tended to be older (38 ± 11 vs 45 ± 9 years; p = 0.061) than those with MS-BP (N = 45). There were no differences with regard to sex, race, and anthropometric data including body mass index, waist circumference and waist-hip ratio. Compared to patients with SM-PA, patients with MS + BP had higher glucose levels (97 ± 8 vs. 102 ± 7 mg / dL, p = 0.013), insulin (10 ± 4 vs. 21 ± 20.0 U / ml, p = 0.007), homair index (2.5 ± 1.0 vs. 5.4 ± 5.2, p = 0.006), total cholesterol (194 ± 33 vs. 221 ± 43 mg / dl, p = 0.001) , LDL-c (119 ± 27 vs. 145 ± 39 mg / dl, p = 0.002), triglycerides (130 ± 51 vs. 176 ± 65 mg / dl, p = 0.005), urc acid (4.6 ± 1 2 vs. 5.6 ± 1.3 mg / dL, p = 0.001) and HDL-c in females (51 ± 43 vs. 10.6 ± 7.6 mg / dl, p = 0.002). Individuals with MS + BP also had the highest levels of RBP 4, PAI-1, interleukin-6, MCP-1 and adiponectin levels were lower than patients with MS-BP. Furthermore, patients with MS + BP had higher vascular resistance, increased stiffness of large and small asrteries, increased sympathetic activity and decreased baroreflex sensitivity than those with MS-BP. Several of these parameters remained independently associated with the presence of MS + BP in logistic regression analysis. Conclusions: Patients with MS + BP had worse metabolic, inflammatory pro, pro-thrombotic, vascular, hemodynamic and autonomic control compared with patients with MS-BP. These findings were not influenced by differences in body composition and reinforce not only the heterogeneity of MS but the relative importance of increased BP in this context
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Influência do Treinamento Físico em parâmetros cardíacos, vasculares, inflamatórios e de estresse oxidativo em um modelo de menopausa e síndrome metabólica no envelhecimento / Training influence in cardiac, vascular, inflammatory and oxidative stress parameters in a model of menopause and metabolic syndrome in agingJacqueline Freire Machi 25 June 2015 (has links)
Em 2013, a população idosa mundial era de 841 milhões e espera-se que aumente mais de três vezes até 2050. Neste sentido, a expectativa de vida das mulheres tem sido maior do que a dos homens. Apesar das doenças cardiovasculares (DCV) se desenvolverem mais tarde nas mulheres do que nos homens ela ainda é a principal causa de morte em mulheres. Adicionalmente, o aumento do consumo calórico, especialmente carboidratos refinados e frutose, tem sido correlacionado com o aumento de síndrome metabólica (SM). Estes dados confirmam que a idade, maus hábitos alimentares e o gênero têm uma importância significativa na incidência de risco cardiovascular. Evidências consistentes sobre os benefícios do treinamento físico nas alterações cardiovasculares, metabólicas e autonômicas associadas a DCV, têm levado muitos pesquisadores a sugerirem o treinamento físico regular como um procedimento não farmacológico importante na prevenção e tratamento de diferentes patologias. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi investigar o papel do treinamento físico sobre os efeitos do envelhecimento e da ingestão de frutose em parâmetros metabólicos, cardiovasculares, inflamatórios e de estresse oxidativo em ratas submetidas à privação dos hormônios ovarianos. Métodos: Os experimentos foram realizados ratos Wistar fêmeas (n=56), jovens (3 meses) e idosas (22 meses) divididas nos seguintes grupos: jovem controle sedentária (JCS), jovem ooforectomizada sedentária (JOS), idosa controle sedentátia (ICS), idosa ooforectomizada sedentária (IOS), idosa ooforectomizada frutose (IOF), idosa ooforectomizada treinada (IOT) e idosa ooforectomizada frutose treinada (IOTF). A ovariectomia foi realizada por remoção dos ovários de forma bilateral. Os grupos frutose foram tratados com D-frutose (100g / L) na água de beber durante 10 semanas. O treinamento físico foi realizado em esteira durante 8 semanas. A morfometria e a função cardíaca foram avaliadas por ecocardiografia. A pressão arterial (PA) e a frequência cardíaca (FC) foram avaliadas pelo registro direto através de um sistema de PA para aquisição de dados. A sensibilidade do barorreflexo (SBR) foi avaliada pelas respostas de taquicardia (RT) e bradicardia (RB) às reduções e aumentos da PA, respectivamente. O. controle autonômico foi avaliado pelo bloqueio farmacológico por atenolol e atropina. O stress oxidativo foi medido em tecido cardíaco e hepático e o perfil inflamatório avaliado no plasma. Os resultados foram apresentados em 2 protocolos. No primeiro, os efeitos do envelhecimento e da ooforectomia em animais jovens e idosos foram descritos descritos. No segundo, foram avaliados os efeitos do treinamento físico em ratas idosas ooforectomizadas. Resultados do primeiro protocolo: O envelhecimento ou a privação dos hormônios ovarianos promoveram aumento no peso corporal, na gordura e na concentração de triglicérides, uma redução da sensibilidade à insulina e na capacidade de exercício, disfunção diastólica do VE e aumento no índice de desempenho miocárdico (IDM). O envelhecimento e a privação dos hormônios aumentaram o tônus simpático e diminuíram o tônus vagal. A PAM aumentou nos grupos ooforectomizados jovens (117±2 vs 107±1 mmHg) e envelhecidos (119±2 vs 110±2 mmHg) e a FC não se modificou enquanto a variabilidade da FC estava reduzida nos grupos velhos. O envelhecimento se caracterizou por maior concentração de algumas citocinas inflamatórias (IL-6 e TNF- ? ). As enzimas antioxidantes estavam aumentadas nos grupos ooforectomizados e o dano a proteínas foi maior nas idosas ooforectomizadas. O aumento do tecido adiposo nos grupos jovens e idosos ooforectomizados ou não, se correlacionou com o aumento da IL-6 e do efeito simpático assim como com a redução da sensibilidade a insulina. O TNF- ? foi inversamente associado com a razão GSH/GSSG e diretamente com a função cardíaca global (IDM) que foi inversamente associada com a capacidade física. Resultados do segundo protocolo: A associação da síndrome metabólica (tratamento com frutose) com ooforectomia induziu disfunção exacerbada de alguns parâmetros como, aumento do peso corporal, tecido adiposo, efeito simpático, balanço simpato vagal, variabilidade da PAS e estresse oxidativo. No entanto, quando foi realizado o treinamento físico, ouve uma diminuição do tecido adiposo (IOT: 3,94 ± 0,44; IOTF: 5,28 ± 0,66 g) e da resistência à insulina (IOT: 4,89 ± 0,14; IOTF: 5, 12 ± 0,43 mg / dl / min) em comparação com os grupos sedentários (IOS: 6,27 ± 0,62, IOFS: 10,7 ± 0,61 g), (IOS: 3,18 ± 0,31 ; IOFS: 3,59 ± 0,55 mg / dl / min). O treinamento físico aumentou a capacidade física (IOT: 19,99 ± 0,89, IOTF: 17,55 ± 1,05 vs. IOS: 10,52 ± 0,87; IOSF: 10,34 ± 0,59 min). Os resultados hemodinâmicos demonstraram que o treinamento físico atenuou o aumento da PAM induzido por ovariectomia e / ou sobrecarga de frutose (IOT: 103,3 ± 1,0; IOTF: 107 ± 1,1 vs .: IOS: 119,1 ± 1, 86; IOSF: 119,1 ± 2,7 mmHg) e reduziu a FC basal (IOT: 302,1 ± 13,20 IOTF: 306,40 ± 8,2 vs: IOS: 389,53 ± 20,10, IOSF: 348 , 93 ± 17,55 bpm). O tônus simpático foi menor nos grupos treinados (IOT: 62, 2 ± 3,1; IOTF: 51,2 ± 7,1) em relação aos grupos com sobrecarga de frutose e ou ooforectomizadas (IOS: 102,6 ± 12,3; IOSF: 85, 39 ± 3,75 batimentos / min). O tônus vagal aumentou apenas no grupo treinado sem frutose (IOT: 44, 76 ± 5,87 vs IOFT: 22,87 ± 3,38; IOS: 17,14 ± 4,21; IOSF: 9,21 ± 2, 82 batidas / min). Os grupos IOT e IOTF apresentaram bradicardia reflexa melhorada em relação aos grupos sedentários (IOT: -1,74 ± 0,12; IOFT: -1,77 ± 0,15 vs 0,93 ± IOS-0,07 ; IOSF: -1,21 ± 0,12 bpm / mmHg). A modulação simpática da PAS estava reduzida nos grupos treinados (IOT: 3,33 ± 0,50; IOFT: 4,60 ± 0,65 vs: IOS: 6,03 ± 0,95; IOSF: 7,07 ± 0, 49 mmHg). Finalmente, os grupos IOT e IOTF apresentaram melhor função diastólica com menor tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) (IOS: 3,08 ± 0; 21; IOSF: 2,9 ± 0,24; IOT: 1,98 ± 0,15; IOTF: 2,72 ± 0,2 ms), relação E / A (IOS: 1,60 ± 0,06 IOSF: 1,62 ± 0,05; IOT: 1,41 ± 0,17; IOTF: 1,66 ± 0,08 ms), e função global cardíaca (MPI) (IOS: 0,40 ± 0,06; IOSF: 0,46 ± 0,10; IOT: 0,14 ± 0,03; IOTF: 0 , 29 ± 0,04). O peso do tecido adiposo se associou positivamente com os níveis plasmáticos de IL-1B e com o efeito simpático e inversamente com a sensibilidade à insulina e com a sensibilidade barorreflexa. O tônus vagal foi positivamente relacionado com a razão redox da glutationa e com a função sistólica. De forma semelhante, os níveis de IL-6 foram positivamente associados com o índice de função cardíaca global. A melhora da capacidade física foi associada com a melhora autonômica e da função cardíaca. Nossos resultados demonstraram que o envelhecimento potencializou os efeitos deletérios cardíacos e funcionais da privação dos hormônios ovarianos em ratas, provavelmente associados à disfunção autonômica, à inflamação e ao estresse oxidativo. No entanto, o treinamento físico após a privação dos hormônios ovarianos, com ou sem sobrecarga de frutose, foi capaz de modular favoravelmente a função autonômica, reduzindo marcadores de inflamação e estresse oxidativo, e consequentemente induzindo melhora na função cardíaca e na capacidade física / In 2013 the world elderly population was 841 million and it is expected to increase more than three times in 2050. In this sense, women\'s life expectancy has been higher than men. In addition CVD develops later in women than in men and is still the major cause of death in women. Additionally increased caloric consumption, especially refined carbohydrates and fructose, has been correlated with the metabolic syndrome (MS) increase. These data, confirm that the age, habits and gender have a significant importance in the incidence of cardiovascular risk. Constant evidences of cardiovascular, metabolic and autonomic benefits of chronic exercise training have led many researchers to suggest a regular physical training as an important non-pharmacological procedure in the prevention and treatment in pathologies conditions. In this sense, the objective of this study was to investigate the effects of aging and fructose on metabolic, cardiovascular, inflammatory and oxidative stress parameters in female rats submitted to ovarian hormone deprivation (OVX), as well as the role of exercise training in this condition. Methods: experiments were performed on 56 female rats. Sixteen young rats with 3 months of age and forty old rats with 22 month of age (n = 8 in each group) were divided into: adult control (JCS), ovariectomized sedentary (IOS), aged sedentary control (ICS), aged ovariectomized sedentary (IOS), aged ovariectomized fructose (IOF), aged ovariectomized trained (IOT) and aged ovariectomized trained fructose (IOTF). Ovariectomy was performed by bilateral ovaries removal. Fructose-fed rats received D-fructose (100g/L) in drinking water for 10 weeks. The exercise training was performed on a treadmill for 8 weeks. Cardiac morphometric and function were evaluated by echocardiography. Blood pressure (BP) and heart rate (HR) were evaluated by recording direct through a PA system for data acquisition. The baroreflex sensitivity (SBR) was evaluated by tachycardic (RT) and bradycardic (RB) responses. Autonomic control was assessed by vagal and sympathetic tonus and effect. Oxidative stress was measured in cardiac and hepatic tissue and inflammatory profile in plasma. Results: Aging or OVX promoted an increase in body and fat weight, triglyceride concentration and a reduction in insulin sensitivity and exercise capacity. Left ventricular diastolic dysfunction and increased cardiac overload (IPM) were observed in old compared to young groups. Aging and OVX lead to increase in sympathetic tonus, vagal tonus was lower just in old groups. TNF-? was higher in ICS when compared to JCS. IL-6 was increased in old compared young groups. Glutathione redox balance was reduced in JOS, ICS and IOS groups when compared to JCS, indicating increased oxidative stress. The association of metabolic syndrome with ovariectomy induced exacerbation of some dysfunctions, such as increase in body weight, adipose tissue, sympathetic effect, LF/HF balance, VARR PAS and stress oxidative. However when the animal did exercise training decreased the adipose tissue (IOT: 3.94± 0.44; IOTF: 5.28± 0.66 g) and insulin resistance (IOT: 4.89±0.14; IOTF: 5.12±0.43 mg/dl/min) compared with the sedentary groups (IOS: 6.27 ±0.62, IOFS: 10.7 ±0.61 g), (IOS: 3.18±0.31; IOFS: 3.59 ±0.55 mg/dl/min). Exercise training increased physical capacity (IOT: 19.99 ±0.89, IOTF: 17.55 ±1.05 vs. IOS: 10.52± 0.87; IOSF: 10.34± 0.59 Min). Hemodynamic results demonstrated that the exercise training attenuated the increase in MBP induced by ovariectomy and/or overload of fructose (IOT: 103.3 ± 1.0; IOTF: 107±1.1 vs.: IOS: 119.1± 1.86; IOSF: 119.1±2.7 mmHg) and reduced the basal HR (IOT: 302.1±13.20; IOTF: 306.40±8.2 vs: IOS: 389.53±20.10, IOSF: 348.93±17.55 bpm). The sympathetic tonus was lower in exercise training groups (IOT: 62. 2± 3.1; IOTF: 51.2±7.1) compared to ovaryectomized and fructose overload groups (IOS: 102.6±12.3; IOSF: 85.39±3.75 beats/min). Vagal tonus was increased only in the trained group without fructose (IOT: 44.76± 5.87 vs IOFT: 22.87± 3.38; IOS: 17.14± 4.21; IOSF: 9.21±2.82 beats/min). IOT and IOTF groups presented reflex bradycardia similar and was observed to be higher than the sedentary groups (IOT: -1.74±0.12; IOFT: -1.77±0.15 vs IOS-0.93±0.07; IOSF: -1.21±0.12 bpm/mmHg). Sympathetic modulation of SAP was reduced in exercise training groups (IOT: 3.33±0.50; IOFT: 4.60 ±0.65 vs: IOS: 6.03±0.95; IOSF: 7.07 ±0.49 mmHg). Finally, the groups T and TF showed better diastolic function with lower isovolumetric relaxation time (IVRT) (IOS:3.08±0.21; IOSF:2.9±0.24; IOT: 1.98±0.15; IOTF: 2.72±0.2 ms), E/A ratio (IOS:1.60±0.06; IOSF:1.62±0.05; IOT:1.41±0.17; IOTF:1.66±0.08 ms), and cardiac global function by the myocardial performance index MPI (IOS:0.40±0.06; IOSF:0.46±0.10; IOT: 0.14±0.03; IOTF: 0.29±0.04). Our findings demonstrated that aging potentialized the deleterious cardiac and functional effects of OVX in rats, probably associated with exacerbated autonomic dysfunction, inflammation and oxidative stress. However, exercise training after ovarian hormone deprivation, with or without fructose overload, was able to positively modulate the autonomic function, reducing inflammatory and oxidative stress markers, consequently inducing improvement on cardiac function and physical capacity
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Efeitos da suplementação de manteiga e margarinas no metabolismo lipídico e inflamação de portadores de síndrome metabólica que mantiveram seus hábitos usuais de vida / Effects of butter and margarines supplementation in the lipid metabolism and inflammation of metabolic syndrome individuals in free living stateAna Carolina Moron Gagliardi Miguel 09 February 2010 (has links)
Introdução: O consumo de manteigas e margarinas faz parte do hábito alimentar da população e é uma forma eficaz de suplementação de ácidos graxos. No entanto, até o momento se desconhece os efeitos de ácidos graxos saturados, trans, monoinsaturados, poliinsaturados e de fitosteróis no perfil lipídico, inflamatório, de marcadores de disfunção endotelial e no metabolismo da HDL em indivíduos com síndrome metabólica (SM). Objetivo: Examinar os efeitos do consumo diário de manteiga, margarina com ácido graxo trans, margarina com fitosterol e margarina sem ácido graxo trans, em quantidades recomendadas por diretrizes, sobre: 1) o perfil lipídico, apolipoproteínas (Apo), marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial e transferência de lipídeos para HDL, em indivíduos com SM, sem alterar seus hábitos usuais de vida, 2) a associação desses parâmetros com a composição nutricional das dietas dos indivíduos estudados. Métodos: Este estudo foi randomizado, cego, onde 100 indivíduos receberam porções diárias isocalóricas de manteiga ou margarina com ácido graxo trans ou margarina com fitosterol ou margarina sem ácido graxo trans em adição às suas dietas usuais, por 5 semanas. Foram determinados: perfil lipídico, Apos, marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial, LDL pequenas e densas e transferências de lipídeos para a HDL. Diferenças entre os grupos foram avaliados por ANOVA. Resultados: A amostra final foi composta por 66 indivíduos (63,6% mulheres, idade média 47,6 anos). Houve redução de -10,3% na Apo B (p=0,043) e de -15,2% na razão Apo B/Apo A-I (p=0,034) após consumo de margarina com fitosterol. Não foram verificadas diferenças significativas nos lípides após consumo de manteiga, margarina com trans ou margarina sem trans. Transferências de fosfolípides foram reduzidas no grupo margarina com fitosterol (-4,7% vs. margarina com trans p=0,037); no grupo margarina sem trans foram reduzidas as transferências de: colesterol éster (-27% vs. manteiga e margarina com trans p=0,002), triglicérides (-43,3% vs. outros grupos p<0,001) e colesterol livre (-16,4%, vs. margarina com trans e margarina com fitosterol p=0,006). Não foram verificadas alterações significantes nos marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial entre os grupos. Associações foram observadas entre os marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial e consumo de lipídeos totais, ácidos graxos saturados, mono e poliinsaturados, colesterol, além de consumo energético e de carboidratos. As transferências de lipídeos para HDL associaram-se inversamente com o consumo de fibra alimentar. Conclusão: Nossos resultados indicam que o consumo de manteiga, margarina com ácido graxo trans e margarina sem ácido graxo trans, nas quantidades estudadas, por indivíduos com síndrome metabólica que não alteraram seus hábitos usuais de vida, não modificam o perfil lipídico ou marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial. O consumo de margarina com fitosterol e margarina sem trans nas quantidades recomendadas reduziram respectivamente a concentração de Apo B e a habilidade da HDL de receber lípides. Os marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial associaram-se com o consumo de gorduras e carboidratos, sugerindo que dietas ricas em gorduras e calorias podem modular a resposta inflamatória em indivíduos com SM. / Introduction: The consumption of butter and margarines are part of population dietary habits and is an effective form of fatty acid supplementation. However, the effects of saturated, trans, monounsaturated and polyunsaturated fatty acids and of plant sterol supplementation in the lipid profile, inflammation and endothelial dysfunction markers, and in the metabolism of HDL in individuals with the metabolic syndrome (MS) are unknown. Objective: Examine the effects of daily servings of butter, trans fat margarine, no trans fat margarine, and plant sterol margarine, within guideline recommended amounts, on: 1) plasma lipids, apolipoproteins (Apo), biomarkers of inflammation and endothelial dysfunction and on the lipid transfer of radioactive lipids to HDL particles in free-living subjects with the MS, 2) to analyze the association of these parameters with the nutritional composition of the individuals\' diets. Methods: This was a randomized, single-blind study where 100 MS subjects received isocaloric servings of butter, trans fat margarine, no-trans fat margarine or plant sterol margarine in addition to their usual diets for 5 weeks. The main outcome measures were plasma lipids, Apo, inflammatory and endothelial dysfunction markers, small dense LDL cholesterol concentration and in vitro radioactive lipid transfer from cholesterol-rich emulsions to HDL. Difference among groups was evaluated by ANOVA. Results: Sixty-six subjects completed the study (63.6% women, mean age 47.6 years). There was a significant reduction in Apo B (-10.3 %, p=0.043) and in the Apo B/A-1 ratio (-15.2%, p=0.034) with plant sterol margarine. No changes in plasma lipids were noticed with butter, trans fat margarine and no-trans fat margarine. Transfer rates of lipids to HDL were reduced in the plant sterol margarine group: phospholipids -4.7% (p=0.037 vs. trans fat margarine) and in the no-trans fat margarine group: triglycerides -43.3%, (P<0.001 vs. other groups), cholesterol ester -27% (p=0.002 vs. butter and trans fat margarine) and free cholesterol -16.4% (p=0.006 vs. trans fat and plant sterol margarine). No significant effects were noted on inflammatory and endothelial dysfunction markers concentrations among the groups. An association was observed among the inflammatory markers and of endothelial dysfunction and the consumption of total lipids, saturated, monounsaturated and polyunsaturated fatty acids, cholesterol, energy consumption and carbohydrates. The transfer rates of lipids to HDL were inversely associated with the consumption of dietary fiber. Conclusions: In free living subjects with the MS the consumption of butter, trans fat margarine and no-trans fat margarine, within recommended amounts did not modify the lipid profile or markers of inflammation and endothelial dysfunction. The consumption of plant sterol and no-trans fat margarines reduced respectively Apo B concentrations and the ability of HDL to accept lipids. The inflammatory and endothelial dysfunction markers were positively associated with the consumption of fats and carbohydrates suggesting that diets rich in fats and calories can modulate inflammation in subjects with the MS.
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Impacto do Bypass Gastrojejunal em Y de Roux sobre a Síndrome Metabólica e seus componentes : análise de resultados / Impact of Roux-en-Y Gastric Bypass on Metabolic Syndrome and its components : analysis of resultsCazzo, Everton, 1979- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Elinton Adami Chaim / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T03:30:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A Síndrome Metabólica é um conjunto de fatores interconectados que elevam diretamente o risco de doenças cardiovasculares e diabetes mellitus tipo II. Estes fatores são alterações no metabolismo glicídico, elevação da pressão arterial, níveis elevados de triglicerídeos e reduzidos de lipoproteína de alta densidade, associados à obesidade, especialmente sua forma central ou abdominal. Apresenta prevalência crescente nas últimas décadas, levando a importantes consequências socioeconômicas. Sua fisiopatologia é complexa e ainda não foi totalmente esclarecida, porém sabe-se que possui como elemento principal a resistência insulínica. Em decorrência, observa-se a ocorrência de hiperinsulinemia, disfunção endotelial e inflamação. Seu tratamento clínico consiste em mudanças de estilo de vida associadas à terapia farmacológica concomitante de seus fatores individuais. Com a realização cada vez mais frequente de procedimentos cirúrgicos bariátricos, tem-se observado relevantes resultados advindos de tais operações no controle da síndrome. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto do bypass gastrojejunal em Y de Roux sobre a síndrome metabólica, seus componentes individuais e as alterações bioquímicas observadas após a cirurgia. Foi realizada uma coorte histórica envolvendo 96 indivíduos com obesidade grau II/III previamente portadores de síndrome metabólica que foram submetidos à cirurgia há pelo menos 12 meses, avaliando os parâmetros clínicos e bioquímicos dos mesmos antes e após a cirurgia. Observaram-se índices relevantes de resolução pós-operatória da síndrome metabólica (88,5%), diabetes mellitus tipo II (90,6%), hipertensão arterial (85,6%) e dislipidemias (54,2%). A resolução da síndrome metabólica esteve estatisticamente associada aos seguintes fatores: controle glicêmico pós-operatório; glicemia, trigliceridemia e hemoglobinemia glicada pós-operatórias; homeostasis model assessment (HOMA) pós-operatório; número de classes anti-hipertensivas pré e pós-operatórias; percentual de perda de peso. O número de medicações anti-hipertensivas reduziu-se inclusive em indivíduos que não obtiveram resolução completa da hipertensão. Houve redução significativa nos níveis séricos de glicose, insulina, hemoglobina glicada, colesterol total, triglicerídeos e lipoproteína de baixa densidade, e elevação da lipoproteína de alta densidade. Observou-se decréscimo importante da resistência insulínica avaliada através do HOMA. Os índices de resolução de síndrome metabólica e comorbidades relacionadas encontradas neste estudo foram consistentes com achados prévios na literatura. A melhora no perfil glicêmico, insulínico e lipídico foi comparável à descrita em outros estudos, assim como a significativa redução da resistência insulínica avaliada pelo HOMA. Dentro do grupo analisado, o bypass gastrojejunal em Y de Roux apresentou resultados benéficos significativos, constituindo, portanto, uma importante ferramenta no tratamento da síndrome metabólica, propiciando elevados índices de resolução da mesma e de seus componentes individuais, bem como melhora geral do perfil bioquímico relativo à patologia / Abstract: Metabolic syndrome is defined as a set of interconnected factors that increase risk for cardiovascular disease and type II diabetes. These factors are changes on glycemic metabolism, high blood pressure, high serum triglyceride levels and low high density lipoprotein serum levels, associated with obesity, specially the central or abdominal type. Its prevalence has raised on later decades leading to important socioeconomical consequences. It has a complex pathophysiology that has not been completely understood yet but it is known that its main element is insulin resistance. As consequence it is observed hyperinsulinemia, endothelial disfunction and inflammation. Clinical management is based on lifestyle changes associated to drug treatment of its individual components. As surgical treatment of obesity has become more frequent lately it has been seen great results on metabolic syndrome control after bariatric procedures. This study aims to determine the impact of Roux-en-Y gastric bypass on metabolic syndrome and its individual components as well as biochemical changes upon glycemic metabolism observed after surgery. A historic cohort was carried out evaluating 96 subjects with grade II/III obesity previously diagnosed with metabolic syndrome who underwent surgery and whose postoperative follow-up was at least 12 months. Clinical and biochemical parameters were analyzed before and after surgery. This study has shown high resolution rates of metabolic syndrome (88,5%), diabetes (90,6%), hypertension (85,6%) and dyslipidemias (54,2%). Metabolic syndrome resolution was statistically linked to these factors: postoperative glycemic control; postoperative glycemia, hemoglobin A1c and triglyceridemia; postoperative homoestasis model assessment (HOMA); pre and postoperative number of anti-hypertensive classes; percent weight loss. Number of anti-hypertensive classes decreased even in subjects who do not achieve complete hypertension resolution. There was significant decrease on serum levels of glucose, insulin, hemoglobin A1c, total cholesterol, triglycerides and low density lipoprotein, and increase on high density lipoprotein. It was observed relevant decrease on insulin resistance assessed through HOMA. Resolution rates for metabolic syndrome and related comorbidities found on this study were comparable to previous findings on medical literature. Improvement on glycemic, insulinic and lipid profiles was also similar to previous findings, as well as significant decrease on insulin resistance as evaluated through HOMA. Within this group of subjects Roux-en-Y gastric bypass has led to significant positive results proving to be an important therapeutical tool on metabolic syndrome management since it can bring high resolution rates of the syndrome and its individual components as well as general improvement on the biochemical profile related to this pathology / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Níveis séricos da proteína carreadora do retinol 4 e risco cardiovascular no diabetes mellitus tipo 2 / Serum levels of retinol-binding protein 4 and cardiovascular risk in type 2 diabetes mellitusComucci, Eleonora Beltrame, 1985- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Marcos Antonio Tambascia / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T11:51:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivos: avaliar os níveis séricos de RBP4 em pacientes obesas diabéticas em comparação a pacientes não diabéticas na pré-menopausa. Avaliar a correlação da concentração sérica de RBP4 com marcadores bem estabelecidos de RI e SM. Comparar entre os grupos a porcentagem de gordura corporal (%GC) e espessura da camada íntima-média carotídea (EIMC), verificando a influência do DM2 nos grupos. Métodos: foram avaliadas mulheres (n = 139) divididas em três grupos: Grupo 1 (Controles; n = 45); Grupo 2 (Obesas; n = 53); Grupo 3 (Obesas DM2; n = 41), denominados G1, G2 e G3. Foram avaliados parâmetros bioquímicos, antropométricos e de composição corporal. Resultados: houve diferença estatística significante entre os grupos nos parâmetros relativos à caracterização da amostra quanto aos perfis esperados da síndrome metabólica, DM2 e obesidade. Porém, os níveis de RBP4 não se comportaram como esperado se comparado aos primeiros estudos à respeito da proteína carreadora do retinol. Conclusões: A RPB4 não se mostrou um bom marcador de RI e risco cardiovascular, pois entre os grupos sua distribuição não foi uniforme. De acordo com a análise dos dados obtivemos em G1 correlações positivas da RBP4 com IMC (p<0,05), hemoglobina glicada (p<0,05), insulinemia de jejum (p<0,05); em G2 com hemoglobina glicada (p<0,01); G3 com hemoglobina glicada (p<0,05), glicemia de jejum (p<0,01), HOMA-IR (p<0,01) / Abstract: Objectives: to evaluate the levels of serum RBP4 in premenopausal obese diabetic patients compared with nondiabetic patients. To evaluate the correlation between serum RBP4 with well-established markers of IR and MS. Compare between groups the percentage of body fat (% BF) and thickness of carotid intima-media (CIMT), checking the influence of T2DM into groups. Methods: We evaluated 139 women which were divided into 3 groups: Group 1 (Control, n = 45), Group 2 (obese, n = 53) and group 3 (obese T2DM, n = 41), known as G1, G2 and G3. We assessed biochemical, anthropometric and body composition parameters. Results: There was no statistically significant difference between groups in the parameters for sample characterization regarding the expected profiles of metabolic syndrome, type 2 diabetes and obesity. However, RBP4 levels did not behave as expected when compared to the first studies about the retinol-binding protein. Conclusions: The RPB4 is not a good marker of IR and cardiovascular risk, because distribution between the groups was not uniform. According to data analysis, we obtained in G1 positive correlations of RBP4 with BMI (p <0.05), and glycated hemoglobin (p <0.05), fasting insulin (p <0.05); in G2 with glycated hemoglobin (p <0.01); G3 with glycated hemoglobin (p <0.05), fasting glucose (p <0.01), HOMA-IR (p <0.01) / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Herdabilidade dos fatores envolvidos na síndrome metabólica / The heritability of metabolic syndrome factorsCamila Maciel de Oliveira 11 December 2007 (has links)
Muitos estudos têm sido conduzidos em diferentes populações visando a identificação da proporção da variância fenotípica total atribuída a efeitos genéticos. A herdabilidade de fatores de risco relacionados à Síndrome Metabólica apresenta variações entre populações, tanto por causa da diferente distribuição de fatores de risco ambientais quanto pela variação genética presente em populações distintas. O objetivo desta análise foi avaliar as influências genéticas e ambientais dos componentes da Síndrome Metabólica, usando uma análise de componentes de variância, estimando a herdabilidade destes fatores em uma amostra de extensas famílias. Nós examinamos 1.712 indivíduos de 119 famílias selecionadas randomicamente da população geral de uma cidade do Brasil. Um total de 1.666 indivíduos de 81 famílias foi usado para análises. O tamanho das famílias variou de 3 a 156 indivíduos com uma média de 21 indivíduos por família. Antes de ajustes, as herdabilidades poligênicas da pressão sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram de 15 e 16,4%, circunferência abdominal de 26,1%, glicemia de 32,8%, triglicérides de 25,7% e HDL-c de 31,2%. Ajuste para idade, sexo, idade2 e interação sexo x idade aumentou as estimativas de herdabilidade para todos os traços: PAS (25,9%), PAD (26,2%), circunferência abdominal (40,1%), glicemia de jejum (34,5%), triglicérides (28,8%) e HDL-c (32,0%). Quando os fatores de risco para Síndrome Metabólica foram tratados como traços discretos, utilizando pontos de corte segundo critérios do ATPIII, as estimativas de herdabilidade, após ajuste para covariáveis, foram: 24,5% para SM, 37,5% para pressão arterial, 40,6% para circunferência abdominal, 54,5% para glicemia, 25,5% para triglicérides e 37,8% para HDL-c. Em conclusão, as estimativas de herdabilidade para os traços da síndrome metabólica em uma amostra da população brasileira são altas e não significativamente diferente de outros estudos em populações mundiais / Many studies have been conducted in different populations aiming at the identification of the proportion of total phenotypic variance that is attributable to genetic effects. The heritability of Metabolic Syndrome (MS) factors is expected to differ between populations because of the different distribution of environmental risk factors, as well as the genetic make-up of different human populations. The purpose of this analysis was to evaluate genetic and environmental influences on metabolic syndrome traits, using a variance component analysis, by estimating the heritability of these traits in a sample of extended pedigrees. We examined 1,712 individuals of 119 randomly selected families from the general population of a city of Brazil. A total of 1,666 individuals of 81 families were used for analysis. Family size varied from 3 to 156 individuals with a mean of 21 subjects per family. Before adjustment, polygenic heritability of systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressure were 15% and 16.4%, waist circumference 26.1%, fasting glucose 32.8%, triglycerides 25.7%, and HDL-c 31.2%. Adjustment for age, sex, age2, age and sex interaction increased polygenic heritability estimates for all traits: SBP (25.9%), DBP (26.2%), waist circumference (40.1%), fasting glucose (34.5%), triglycerides (28.8%), and HDL-c (32,0%). When the Metabolic Syndrome factors were treated as discrete traits, using ATPIII cut off, the estimates of heritability after adjusting for covariates were: 24.5% for MS, 37.5% for blood pressure, 40.6% for abdominal circumference, 54.5% for fasting glucose, 25.5% for triglycerides, and 37.8% for HDL-cholesterol. In conclusion, heritability estimates for metabolic syndrome traits in a sample of Brazilian population are high and not significantly different from other studied worldwide populations
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Efeitos da galantamina sobre biomarcadores inflamatórios e adipocinas em pacientes com síndrome metabólica / Galantamine effects on inflammatory biomarkers and adipokines in patients with Metabolic SyndromeCarine Teles Sangaleti Miyahara 07 March 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O componente inflamatório se constitui em potente foco de estudo e intervenção no manejo das anormalidades da Síndrome Metabólica. Estudos recentes demonstram que a Galantamina, um anticolinesterásico que potencializa a via antiinflamatória colinérgica, reduz a adiposidade visceral e suprime a liberação excessiva de adipocinas e citocinas pró-inflamatórias em modelos experimentais com animais obesos. Este estudo propôs a investigação dos efeitos do tratamento com Galantamina nos componentes da modulação autonômica cardiovascular, nos níveis de marcadores inflamatórios, em parâmetros hemodinâmicos e bioquímicos, nos níveis da gordura visceral abdominal e epicárdica, bem como em marcadores do estresse oxidativo, em portadores de SM. MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebo-droga (paralelo) realizado com 60 pacientes de ambos os sexos e idade entre 18-50 anos, que preenchiam os critérios para SM. Todos os pacientes foram amplamente avaliados para se excluírem condições que pudessem interferir no estado inflamatório, e gravidez. Os pacientes foram randomizados na razão 1:1 para receberem placebo ou Galantamina, com dose inicial de 8 mg por 04 semanas, que foi aumentada para 16 mg por 8 semanas (total 12 semanas). Análise de variância para medidas repetidas foi usada para comparar diferenças entre os grupos, antes e após o tratamento. RESULTADOS: O grupo que recebeu Galantamina apresentou melhora da modulação simpato-vagal ao leito cardiovascular, menores níveis dos marcadores pró-inflamatórios (TNFalfa, IL-6, sCD40L), de leptina e de lipoperoxidação lipídica, e maiores níveis de adiponectina e das enzimas antioxidantes superóxido desmutase e catalase. Apresentou ainda melhora do metabolismo de glicose, caracterizada pela redução dos níveis de insulina e do índice HOMA. Esses efeitos foram independentes da perda de peso e da redução de gordura visceral. CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam uma eficácia, anteriormente não reconhecida, da Galantamina na regulação dos níveis marcadores inflamatórios e estresse oxidativo e em aliviar a resistência à insulina em pacientes com a Síndrome Metabólica. Esses resultados demonstram ainda que a estimulação colinérgica pode aprimorar o manejo e tratamento da MetS / BACKGROUND: Inflammatory profile constitutes a powerful focus of study and intervention on the management of abnormalities related to metabolic syndrome (MetS). Recent studies demonstrated that Galantamine, an anticholinesterase that enhances the cholinergic anti-inflammatory pathway, reduces visceral fat and suppresses the excessive release of adipokines and proinflammatory cytokines in obese experimental models. This study sough to investigate the effects of treatment with Galantamine on cardiovascular autonomic modulation components, inflammatory markers levels, hemodynamic and biochemical parameters, abdominal visceral and epicardial fat levels, as well as markers of oxidative stress, in patients with MetS. METHODS: A prospective, randomized, double-blind, placebo-drug (parallel) study was performed with 60 patients of both sexes and aged between 18-50 years, who met the criteria for MetS. All patients were widely evaluated to exclude conditions that might interfere in the inflammatory condition, and pregnancy. The patients were randomized in a 1: 1 ratio to receive placebo or Galantamine, with an initial dose of 8 mg for four weeks, which was increased to 16 mg for 8 weeks (total 12 weeks). Variance analysis for repeated measures was used to compare the differences between groups, before and after the treatment. RESULTS: The group that received Galantamine showed improvement of cardiovascular sympathetic-vagal balance, lower levels of pro-inflammatory markers (TNFalfa, IL-6, sCD40L), leptin and lipid peroxidation. Besides, the level of adiponectin, anti-oxidants superoxide dismutase enzymes and catalase were increased in the Galantamine group. Therefore, it was also observed improvement of the glucose metabolism, characterized by reduction of the insulin levels and HOMA index comparing Galantamine with Placebo. These effects were independent of the weight loss and of the visceral fat reduction. CONCLUSIONS: Our results indicate efficiency, not previously recognized, of the Galantamine on the regulation of inflammatory markers levels and oxidative stress, as well as in reducing insulin resistance in patients with MetS. These results further demonstrate that the cholinergic stimulation can improve the management and treatment of the MetS
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Metabolički sindrom kod pacijenata sa hroničnom opstruktivnom bolesti pluća i bronhiektazijama / Metabolic syndrome in patients with chronic obstructive pulmonary disease and bronchiectasisŠkrbić Dušan 30 April 2015 (has links)
<p>Hronične inflamatorne bolesti disajnih organa su jedan od vodećih uzroka morbiditeta i mortaliteta širom sveta. I pored stalnog napretka u naučnim istraživanjima, u otkrivanju molekularnih i ćelijskihmehanizama koji doprinose progresiji bolesti, uvođenju novih prognostičkih biomarkera, novim metodama detektovanja infektivnih uzročnika, primeni novih moćnih bronhodilatatornih, antiniflamatornih i antiinfektivnih lekova, hronične plućne bolesti i danas u dvadeset prvom veku beleže stalan porast broja obolelih i umrlih. Prema savremenom tumačenju HOBP je heterogena bolest koja je udružena sa brojnim komorbiditetima i sistemskim manifestacijama. Zajednički faktori rizika su osnova za javljanje udruženih hroničnih bolesti. Komorbiditeti i akutne egzacerbacije doprinose ukupnoj težini bolesti . S obzirom da se HOBP manifestuje i izvan pluća kod svakog pacijenta je potrebno proceniti postojanje sistemskih manifestacija i tragati za komorbiditetima. U reviziji „Globalne strategije za dijagnozu, lečenje i prevenciju hronične opstruktivne bolesti pluća H GOLD“ iz 2011. godine navedene sledeće pridružene bolesti za kojima je potrebno aktivno tragati: kardiovaskularne bolesti, disfunkcija skeletnih mišića, metabolički sindrom, osteoporoza, depresija i karcinom pluća. Bronhiektazije sepredstavljaju hronično oboljenje pluća koje se karakteriše abnormalnim proširenjem lumena bronha koje je uzrokovano slabljenjem ili destrukcijom mišićnih i elastičnih komponenti bronhijalnog zida, smanjenim klirensom mukusa i čestim infekcijama respiratornog trakta. Bronhiektazije se nekim svojim kliničkim karakteristikama preklapaju sa hroničnom opstruktivnom bolesti pluća. Metabolički sindrom predstavlja skup metaboličkih poremećaja koji povećavaju rizik za razvoj kardiovaskularnih bolesti i tipa 2 šećerne bolesti. Za naše istraživanje smo koristili definiciju NCEPHATPIII prema kojoj se metabolički sindrom zasniva na prisustvu tri od pet komponenti: Abdominalna gojaznost (obim struka preko 102 cm za muškarce i preko 88 cm za žene), povišene vrednosti triglicerida našte preko 1,7 mmol/l ili od ranije lečen poremećaj, snižen nivo HDL holesterola manje od 1,03 mmol/l za muškarce i manje od 1,29 mmol/l za žene ili već lečen poremećaj, povišen sistolni krvni pritisak preko 130 mmHg i/ili dijastolni preko 85 mmHg ili već lečena hipertenzija, povišen nivo glukoze našte preko 5,6 mmol/l ili već postojeći tip 2 šećerne bolesti. Istraživenje je sprovedeno u Institutu za plućne bolesti Vojvodine u Sremskoj Kamenici. Cilj je bio da se utvrdi učestalost metaboličkog sindroma i komponenti među bolesnicima sa HOBP i bronhiektazijama. Sledeći cilj je bio da analizira i uporedi zastupljenosti metaboličkog sindroma i pojedinih komponenti među ispitivanim grupama u odnosu na pol, starost bolesnika i dužinu lečenja HOBP. Bilo je uključeno ukupno 193 ispitanika. Od ovog broja 163 su činili bolesnici od HOBP i bronhiektazija koji su bili podeljeni u tri grupe: pacijenti oboleli od hronične opstruktivne bolesti pluća (n=55, grupa 1), pacijenti oboleli od bronhiektazija (n=50, grupa 2) i pacijenti sa udruženom hroničnom opstruktivnom bolesti pluća i bronhiektazijama (n=58, grupa 3). Kontrolna grupa, koja je označena kao grupa 4, formirana je od 30 ispitanika bez bronhiektazija i hronične opstruktivne bolesti pluća, tako da je ukupan broj ispitanika u istraživanju bio 193. Učestalost metaboličkog sindroma prema kriterijumuma NCEP/ATP III kod bolesnika hroničnim bolestima respiratornog sistema (hroničnom opstruktivnom bolesti pluća, bronhiektazijama i udružena ova dva oboljenja) je iznosila je kod 37,3 % . Metabolički sindrom je bio učestaliji kod ispitanika sa hroničnim opstruktivnom<br />bolesti pluća i/ili bronhiektazijama u odnosu na ispitanike iz kontrolne grupe bez hroničnih bolesti respiratornog trakta. Kod bolesnika sa hroničnom opstruktivnom bolesti pluća dokazano je prisustvo metaboličkog sindroma kod 38,2% ispitanika, kod bolesnika sa bronhiektazijama kod 54% ispitanika i IV kod pacijenata sa udruženom hroničnom opstruktivnom bolesti pluća i bronhiektazijama kod 36,2% ispitanika. Prosečan broj komponenti metaboličkog sindroma kod bolesnika sa hroničnom opstruktivnom bolesti pluća je iznosio 2,18, kod bolesnika sa bronhiektazijama je bio 2,56, a kod bolesnika sa udružena ova dva oboljenja 2,1.<br />Komponente metaboličkog sindroma nisu učestalije i nisu statistički više kod bolesnika sa udruženom hroničnom opstruktivnom bolesti pluća i bronhiektazijama u odnosu na obolele sa HOBP i bronhiektazijama kao samostalnim oboljenjima.<br />Razlika u pojedinačnim vrednostima komoponenti metaboličkog sindroma i učestalosti pojedinih komponenti među posmatranim grupama bolesnika sa<br />hroničnim plućnim bolestima nije statistički značajna. Učestalost metaboličkog sindroma kod bolesnika sa hroničnim bolestima respiratornog sistema nije u vezi sa polom i ne zavisi od starosti ispitanika. Nije dokazano da je metabolički sindrom učestaliji kod muškaraca i i nije dokazano da je učestaliji kod ispitanika koji imaju više od šesdeset i pet godina u odnosu na mlađe bolesnike među ispitivanim. Učestalost metaboličkog sindroma kod ispitanika sa hroničnom opstruktivnom bolesti pluća ne zavisi od dužine lečenja hronične opstruktivne bolesti pluća. Dokazano je da učestalost metaboličkog sindoma nije veća kod bolesnika kojima je dijagnoza bolesti postavljena pre više od pet godina i koji se od HOBP leče duže od pet godina. Na osnovu rezultata koje smo dobili u našem istraživanju zaključili smo da hronične plućne bolesti, bronhiektazije i hronična opstruktivna bolest pluća, predstavljaju stanja sa povišenim kardiometaboličkim rizikom.</p><p> </p> / <p>Chronic inflammatory diseases of the respiratory organs are one of the leading morbidity and mortality causes all over the world. Despite the steady advance in scientific research, discovery of the disease-progression-contributing molecular<br />and cellular mechanisms, introduction of novel prognostic biomarkers, new detection methods of infectious agents, application of new, potent bronchodilation, anti-inflammatory and anti-infectious drugs, a constant increase in the number of the affected and deceased from chronic pulmonary diseases has still been permanently<br />evidenced in the 21st century. In a modern concept, the chronic obstructive pulmonary<br />disease (COPD) is understood as a heterogenous disorder associated with numerous comorbidities and systemic manifestations. Common risk factors represent the basis for concomitant chronic diseases to develop. Comorbidities and acute exacerbations contribute to the overall disease severity. As a COPD may develop extrapulmonary manifestations as well, each patient should be evaluated for systemic manifestations and comorbidities. The 2011 update of the „Global Strategy for Chronic Obstructive Lung Disease Diagnosis, Management, and Prevention –GOLD” lists the following comorbidities to be actively searched for: cardiovascular diseases, skeletal muscle<br />dysfunction, metabolic syndrome, osteoporosis, depression, and lung cancer. Bronchiectases represent a chronic lung disorder marked by VII excessively dilated bronchial lumen induced by weakened or destructed muscular and elastic components of the bronchial wall, reduced mucus clearance, and recurrent respiratory infections. Bronchiectases and COPD have some clinical features in common. The metabolic syndrome is a group of metabolic disorders which increase the risk of cardiovascular diseases and type 2 diabetes. In our investigation, we utilized the NCEP HATPIII definition of the metabolic syndrome based on the presence of three of five components: abdominal obesity (> 102 cm and ><br />88 cm waist measure for males and females respectively), elevated (>1.7 mmol/l) triglyceride levels on an empty stomach, or a former history of the disorder treatment, reduced HDL cholesterol (< 1.03 mmol/l and <1.29 mmol/l for males and females respectively), or a former history of the disorder treatment, elevated systolic blood<br />pressure of >130 mmHg and/or diastolic blood pressure of > 85 mmHg, or a former history of treated hypertension, elevated glucose levels (>5.6 mmol/l), or already existing type 2 diabetes mellitus. The investigation has been carried out in<br />the Institute for Pulmonary Diseases of Vojvodina, Sremska Kamenica, aimed at 1)<br />establishing the frequency of the metabolic syndrome and its components among the patients with COPD and bronchiectases; 2) analyze and compare the frequency of metabolic syndrome and its components in the examined groups related to the patients’ sex, age, and COPD treatment length. The study included 193 subjects, 163 of whom suffered from COPD and bronchiectases, classified into three groups: COPD patients (n=55, Group 1), patients with bronchiectases (n=50, Group 2), and patients with concurrent COPD and bronchiectases (n=58, Group 3). The control group, designated as Group 4, included 30 subjects free of bronchiectases and COPD, so the total of 193 subjects were included in the investigation. The NCEP/ATP III criteria<br />established metabolic syndrome frequency among the patients with chronic respiratory diseases (COPD, bronchiectases, and concomitant COPD and bronchiectases) amounted to 37.3 % . The metabolic syndrome was more frequent in the patients with COPD and/or bronchiectases than in the control group patients free of any chronic respiratory disease. The metabolic syndrome was VIII confirmed in 38.2% of COPD patients, 54% of the patients with bronchiectases, and in 36.2% of the<br />patients with concomitant COPD and bronchiectases. The mean number of the<br />metabolic syndrome components was 2.18 in COPD patients, 2.56 in patients with<br />bronchiectases, and 2.1 in patients with concomitant COPD and bronchiectases. The<br />metabolic syndrome components were neither more frequent, nor statistically higher in the patients with concomitant COPD and bronchiectases as compared to the patients with a single presence of any of the two diseases. The difference in the single values of the metabolic syndrome components and the frequency of certain components in the examined groups of the patients with chronic pulmonary diseases was not statistically significant. Among the patients with chronic respiratory diseases, no correlation was observed between the metabolic syndrome frequency and the patients’ sex or age. The metabolic syndrome was not confirmed to be more frequent in males, or in >65 yr old patients, as compared to younger patients. Among COPD<br />patients, no correlation was registered between the metabolic syndrome frequency and COPD treatment duration. It was confirmed that the metabolic syndrome frequency was not higher in the patients with <5Hyear long COPD treatment<br />than in those treated for COPD longer. On the basis of the results obtained in our investigation, we conclude that chronic respiratory diseases, COPD and bronchiectases, are the conditions with a higher cardiometobolic risk.</p>
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Influência dos polimorfismos de genes da NADPH oxidase na fibrose hepática e sua correlação com a síndrome metabólica nos portadores de vírus da hepatite C / Influence of polymorphisms of the NADPH oxidase 4 gene in liver fibrosis and metabolic syndrome correlation in patients with hepatitis CPereira, Luciano Beltrão 06 November 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A infecção pelo vírus da hepatite C é a principal causa de doença hepática crônica que progride para cirrose e carcinoma hepatocelular. Diversos fatores relacionados ao vírus e ao hospedeiro determinam a progressão para formas mais graves de fibrose hepática. A produção de espécies reativas de oxigênio (EROS) promovendo o estresse oxidativo contribui significativamente na fibrogênese hepática e pode ser gerada de múltiplas fontes, incluindo a cadeia respiratória mitocondrial, o citocromo p4502E1, peroxissomos e as NADPH oxidases (NOXs) no fígado. O sistema da NADPH (nicotinamide adenine dinucleotide phospate) oxidase tem uma participação muito importante na geração de EROS induzidas pelo vírus da hepatite C (VHC). Por isso, no presente estudo, investigamos dois polimorfismos de um único nucleotídeo (SNPs) na região reguladora dos genes codificadores da subunidade catalisadora da NADPH oxidase 4 (NOX4) e sua subunidade regulatória p22phox (CYBA) e a associação deles com variáveis metabólicas e histológicas em pacientes com VHC. MÉTODOS: Cento e setenta e oito pacientes portadores do VHC e virgens de tratamento (49,3% sexo masculino; 65% VHC genótipo 1) foram analisados. Todos os pacientes tinham VHC RNA positivo e foram genotipados para os SNPs rs3017887 na NOX4 e -675 T -> A na CYBA usando-se primer e probes específicos. RESULTADOS: Nenhuma associação foi vista entre as frequências genotípicas dos SNPs da NOX4 e CYBA com marcadores de inflamação ou grau de fibrose hepática na população total estudada. A presença dos genótipos CA + AA do SNP da NOX4 SNP teve associação com menor concentração sérica da alanino aminotransferase (ALT) na população masculina (CA + AA = 72,23 ± 6,34 U/L versus CC = 100,22 ± 9,85; média ± SEM; P = 0,05). O genótipo TT do SNP da CYBA teve associação com menor concentração sérica da ALT na população masculina (TT = 84,01 ± 6,77 U/L versus TA + AA = 109,67 ± 18,37 U/L; média ± SEM; P = 0,047). Por outro lado, o alelo menor do SNP da NOX4 foi inversamente associado com a frequência de síndrome metabólica (SM) na população masculina (odds ratio (OR): 0,15; 95% intervalo de confiança (IC): 0,03 - 0,79; P = 0,025). CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que os SNPs da NOX4 e CYBA avaliados no estudo não são marcadores genéticos diretos de fibrose hepática em pacientes portadores do VHC, entretanto o SNP rs3017887 da NOX4 poderia influir indiretamente na susceptibilidade da fibrose hepática devido a associação inversa com SM nos pacientes do sexo masculino. / BACKGROUND: The hepatitis C virus infection is the leading cause of chronic liver disease that progresses into cirrhosis and hepatocellular carcinoma. Several factors related to the virus and the host determine the progression to more severe forms of liver fibrosis. The production of reactive oxygen species (ROS) promoting oxidative stress contribute significantly in liver fibrogenesis and can be generated from multiple sources, including mitochondrial respiratory chain, cytochrome p4502E1, peroxisomes and NADPH oxidases (NOXS) in the liver. Given the important contribution of the nicotinamide adenine dinucleotide phosphate (NADPH) oxidase system to the generation of reactive oxygen species induced by hepatitis C virus (HCV), we investigated in the present study, two single nucleotide polymorphisms (SNPs) in the putative regulatory region of the genes encoding NADPH oxidase 4 catalytic subunit (NOX4) and its regulatory subunit p22phox (CYBA) and their relation with metabolic and histological variables in patients with HCV. METHODS: One hundred seventy eight naïve HCV patients (49.3% male; 65% HCV genotype 1) with positive HCV RNA were genotyped using specific primers and fluorescent-labeled probes for SNPs rs3017887 in NOX4 and -675 T -> A in CYBA. RESULTS: No association was found between the genotype frequencies of NOX4 and CYBA SNPs and inflammation scores or fibrosis stages in the overall population. The presence of the CA + AA genotypes of the NOX4 SNP was nominally associated with a lower alaninoamine transferase (ALT) concentration in the male population (CA + AA = 72.23 ± 6.34U/L versus CC = 100.22 ± 9.85; mean ± SEM; P = 0.05). The TT genotype of the CYBA SNP was also nominally associated with a lower ALT concentration in the male population (TT = 84.01 ± 6.77U/L versus TA + AA = 109.67 ± 18.37U/L; mean ± SEM; P = 0.047). The minor A-allele of the NOX4 SNP was inversely associated with the frequency of metabolic syndrome (MS) in the male population (odds ratio (OR): 0.15; 95% confidence interval (CI): 0.03 to 0.79; P = 0.025). CONCLUSIONS: The results suggest that the evaluated NOX4 and CYBA SNPs are not direct genetic determinants of fibrosis in HCV patients, but nevertheless NOX4 rs3017887 SNP could indirectly influence fibrosis susceptibility due to its inverse association with MS in male patients
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