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Seguimento farmacoterapêutico na Síndrome Metabólica: Um ensaio clínico randomizadoAzevedo, Maria da Glória Batista de 28 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-28 / Metabolic syndrome (MS) is characterized by an aggregation of cardiovascular risk factors
related to insulin resistance, hypertension, atherogenic dyslipidemia and visceral adiposity.
Therefore, the main aim of this study was to determine the impact of pharmaceutical care in
the biochemical, anthropometric, hemodynamic parameters, number of PRMs, adherence,
quality of life and cardiovascular risk patients with MS. The study was conducted in a Basic
Health Unit in the city of Cuité/PB and covered the period from May to December 2014.
Were included in the study of metabolic syndrome patients diagnosed according to the criteria
adopted by the NCEP-ATP III, which were randomized in intervention and control groups;
the first group received individual and monthly pharmaceutical interventions, while the
control was exempt from these. The study results were evaluated after six months, compared
to the values initially measured. The sample consisted of 63 subjects (n = 33 intervention
group and n = 30 control group), with prevalence of females, mean age 64 years, and low
edication. As for adherence, 50% of patients were considered adherent, but only 11.1%
showed high adherence conduct. Used an average of 3.6 medications per patient and the
predominant pharmacological classes were modifying agents of the lipid profile (21.3%),
followed by antidiabetic agents (12.3%), thiazide diuretics (10.2%) and angiotensin
converting enzyme inhibitors (8.6%). We identified 104 PRMs, an average of 2.2 per
individual in the intervention group and 1.0 in the control group, with a prevalence of
adherence PRMs (25%), followed by the of effectiveness PRMs (23.1%) and need (21.1%).
Aiming to solve the PRMs, there were 76 pharmaceutical interventions, of which 64.5% were
educational and / or behavioral, 35.5% were verbal referrals to the doctor for re-evaluation of
pharmacotherapy or insertion of drug therapy for health problem untreated. At the end of the
study, there were significant differences (p <0.05) in the parameters systolic arterial pressure
(p = 0.003) and diastolic (p = 0.043), triglycerides (p = 0.034), adherence (0.026) and number
of PRMs (p = 0.001) in the patients of the intervention group, while control group all
parameters remained unchanged statistically. It was found, therefore, that the pharmaceutical care in domicile was effective and resulted in decreased average PRMs, improvement in
adherence, blood pressure and serum concentration triglyceride of individuals in the
intervention group. / A síndrome metabólica (SM) caracteriza-se por uma agregação de fatores de risco
cardiovascular relacionados a resistência à insulina, hipertensão arterial, dislipidemia
aterogênica e adiposidade visceral. Diante disso, o objetivo principal deste estudo foi
determinar o impacto da atenção farmacêutica nos parâmetros bioquímicos, antropométricos e
hemodinâmicos, número de problemas relacionados a medicamentos (PRMs), adesão,
qualidade de vida e risco cardiovascular de pacientes portadores de SM. O estudo foi
desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde do município de Cuité/PB e abrangeu o
período de maio a dezembro de 2014. Foram incluídos no estudo portadores de síndrome
metabólica diagnosticados conforme os critérios adotados pelo National Cholesterol
Education Program/Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP III), os quais foram randomizados
em grupo intervenção e controle; o primeiro grupo recebeu individual e mensalmente
intervenções farmacêuticas, enquanto o controle foi isento destas. Os resultados do estudo
foram avaliados ao final de seis meses, sendo comparados aos valores inicialmente aferidos.
A amostra foi composta por 63 indivíduos (grupo intervenção n=33 e grupo controle n=30),
com prevalência do gênero feminino, idade média de 64 anos e baixa escolaridade. Quanto à
adesão, 50% dos pacientes foram considerados aderentes, mas apenas 11,1% apresentaram
comportamento de alta adesão. Utilizavam uma média de 3,6 medicamentos por paciente e as
classes farmacológicas predominantes foram os agentes modificadores do perfil lipídico
(21,3%), seguido dos hipoglicemiantes (12,3%), diuréticos tiazídicos (10,2%) e inibidores da
enzima conversora da angiotensina (8,6%). Identificaram-se 104 PRMs, média de 2,2 por
indivíduo no grupo intervenção e 1,0 no grupo controle, com prevalência de PRMs de adesão
(25%), seguidos pelos PRMs de efetividade (23,1%) e de necessidade (21,1%). Visando
resolver os PRMs, realizaram-se 76 intervenções farmacêuticas, das quais, 64,5% foram
educativas e/ou comportamentais, 35,5% foram encaminhamentos verbais ao médico para
reavaliação da farmacoterapia ou inserção de terapia medicamentosa para problema de saúde
não tratado. No final do estudo, houve diferenças significativas (p<0,05) nos parâmetros
pressão arterial sistólica (p=0,003) e diastólica (p=0,043), triglicerídeos (p=0,034), adesão
(p=0,026) e número de PRMs (p=0,001) nos pacientes do grupo intervenção, enquanto todos
os parâmetros do grupo controle permaneceram inalterados estatisticamente. Constatou-se,
portanto, que a atenção farmacêutica domiciliar foi eficaz e resultou em diminuição da média
de PRMs, melhora na adesão, níveis pressóricos e concentração sérica de triglicerídeos dos
indivíduos do grupo intervenção.
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Aplicabilidade de medidas antropomÃtricas de distribuiÃÃo de adiposidade no segmento corporal superior (circunferÃncias cervical e escapular) como mÃtodos de avaliaÃÃo de risco cardiometabÃlicoAna Paula Abreu Martins Sales 05 June 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Grupo DASA / LabPasteur / Existem vÃrios mÃtodos clÃnicos de avaliaÃÃo da obesidade, sendo mais utilizados na prÃtica o IMC e a medida da circunferÃncia abdominal (CA), esta Ãltima refletindo obesidade central. Estudos recentes tÃm sugerido que uma distribuiÃÃo de gordura no segmento corporal superior tambÃm pode ter relaÃÃo com aumento do risco cardiovascular (RCV). Este estudo teve por objetivo avaliar as circunferÃncias cervical (CC) e escapular (CE) como marcadores clÃnicos de obesidade superior e relacionÃ-las com outros dados antropomÃtricos e fatores de RCV. Foram avaliados 88 indivÃduos, de outubro de 2008 a janeiro de 2009, no CSAM-SMS/UFC; 24/88 (27,3%) eram do sexo masculino e 64/88 (72,7%) eram do sexo feminino. As principais mÃdias encontradas foram: idade (anos) - 39,1  10,9 (homens - 36,5  10,1 e mulheres - 40,0  11,1; p = 0,2); IMC (kg/mÂ) - 28,9  4,7 (homens - 28,7  4,6 e mulheres - 29,0  4,8); CC (cm) â 35  3,4 (homens â 39  2,6 e mulheres 33,5  2,0); CE (cm) - 94,1  8,4 (homens - 99,8  8,2 e mulheres - 92,0  7,4); CA (cm) - 94,2  11,3 (homens - 98,7  11,0 e mulheres - 92,6  11,0). Neste grupo, 38/88 (43,2%) indivÃduos preenchiam os critÃrios de SM da IDF. Encontrou-se correlaÃÃo (p<0,05) entre a CC e os seguintes parÃmetros: CA, circunferÃncia braquial (CB), CE, IMC, relaÃÃo cintura quadril (RCQ), relaÃÃo cervical coxa, pressÃo arterial sistÃlica (PAS), pressÃo arterial diastÃlica (PAD), Ãcido Ãrico, TGO, TGP, ferritina, HDL - colesterol, triglicÃrides e glicemia jejum; com a CE foram encontradas as seguintes correlaÃÃes: CA, CB, IMC, RCQ, PAS, Ãcido Ãrico, GT, TGO, TGP, ferritina, HDL - colesterol, triglicÃrides, glicemia jejum e HOMA-IR. O uso das CC e CE como parÃmetros clÃnicos de obesidade superior neste grupo de indivÃduos mostrou correlaÃÃo com outros parÃmetros antropomÃtricos de obesidade, com componentes da SM e com exames laboratoriais marcadores de patologias associadas à SM, como hiperuricemia e doenÃa gordurosa nÃo-alcoÃlica. Estes dados sugerem que o uso destas circunferÃncias e, particularmente da CC, poderà ter um papel importante na avaliaÃÃo da obesidade e da SM, considerando a sua simplicidade e facilidade de execuÃÃo. Existe a necessidade de mais estudos para a confirmaÃÃo destes dados e para definiÃÃo de possÃveis pontos de corte da CC e CE em ambos os sexos, que possam predizer sobrepeso, obesidade e SM. / There are several clinical methods to evaluate obesity, it being used mainly the body mass index (BMI) and the waist circumference (WC), this one reflecting central obesity. Recent studies have suggested that an upper body obesity distribution also have relationship with high cardiovascular risk (CVR). This study aimed to evaluate neck circumference (NC) and scapular circumference (SC) as upper body obesity indexes, and their relationships with others anthropometrics parameters and CVR factors. Eighty-eight adults voluntaries were evaluated, since 2008 October to 2009 January, at the CSAM-SMS/UFC; 24/88 (27,3%) were males and 64/88 (72,7%) were females. The main means were: age - 39,1  10,9 years old (men - 36,5  10,1 and women - 40,0  11,1; p=0,2); BMI (kg/mÂ) - 28,9  4,7 (men - 28,7  4,6 and women - 29,0  4,8); NC (cm)- 35  3,4 (men â 39  2,6 and women - 33,5  2,0); SC (cm)- 94,1  8,4 (men - 99,8  8,2 and women - 92,0  7,4); WC (cm) - 94,2  11,3 (men - 98,7  11,0 and women â 92,6  11,0). In this group, 38/88 (43,2%) voluntaries had metabolic syndrome (MS) (IDF criteria). There was a significant correlation (p<0,05) between NC and: WC, braquial circumference (BC), SC, BMI, waist-to-hip ratio (WHR), SBP, DBP, uric acid, AST, ALP, ferritin, HDL-Chol, triglycerides and fasting glucose; and with SC: WC, BC, BMI, WHR, SBP, uric acid, GT, AST, ALP, ferritin, HDL-Chol, triglycerides, fasting glucose and HOMA. NC and SC as upper body obesity indexes in this group showed correlations with other obesity anthropometrics parameters, with MS components and with laboratories parameters of MS associated diseases, hyperuricemia and nonalcoholic steatohepatitis. These data suggest the utility these circumferences and, particularly NC, would be an important tool to evaluated obesity and MS, due your simplicity and easy execution. However, subsequent studies are necessary to confirm these data and to define NC and SC cut points in both sexes to predict overweight, obesity and MS.
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Ações anti-inflamatórias de pioglitazona e sinvastatina: comparação entre plasma e tecido adiposo epicárdico em pacientes com doença arterial coronariana e síndrome metabólica / Anti-inflammatory actions of pioglitazone and simvastatin: comparison between plasma and epicardial adipose tissue in patients with coronary artery disease and metabolic syndromeAdriana Ferreira Grosso 10 July 2012 (has links)
Na Síndrome Metabólica, ações lipotóxicas e glicotóxicas contribuem para a aceleração do processo aterogênico cuja base é a inflamação. O tecido adiposo epicárdico vem sendo reconhecido como metabolicamente ativo e foi relacionado à elevação da produção de citocinas e adipocinas inflamatórias e aumento de DAC. Pioglitazona e Sinvastatina comprovadamente atuam como drogas pleiotrópicas na redução do processo inflamatório sistêmico. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar possíveis correlações entre a presença de citocinas inflamatórias plasmáticas versus teciduais e a resposta de ambas à terapia medicamentosa. Para tanto, foram utilizadas monoterapia com Sinvastatina ou Pioglitazona e terapia combinada Pioglitazona+Sinvastatina e acompanhadas as variáveis lipídicas, glicêmicas e inflamatórias sistêmicas, células e citocinas inflamatórias em TAE, um tipo de tecido adiposo branco visceral instalado nas adjacências de focos ateroscleróticos em artérias coronárias de pacientes portadores de DAC e SMet. O estudo envolveu 73 pacientes com DAC multiarterial, avaliada pela cinecoronariografia e SMet que foram submetidos a revascularização e 20 pacientes submetidos à cirurgia valvar para substituição de valva mitral. Os pacientes com DAC eram incluídos de forma não aleatória a um dos 4 subgrupos: controle (n = 17), Simvastatina (20 mg / dia, n = 20), Pioglitazona (15 mg ou 30 mg / dia, n = 18) e Simvastatina + Pioglitazona (20 mg / dia + 15 mg ou 30 mg / dia, respectivamente, n = 18). Amostras de tecido adiposo epicárdico foram obtidas durante a cirurgia. Infiltração de macrófagos, linfócitos e secreção adipocitocinas foram investigados por coloração imunohistoquímica e comparados aos biomarcadores inflamatórios plasmáticos. Os resultados mostraram que a infiltração de macrófagos e a presença de citocinas pró-inflamatórias tais como TNF-, IL-6, leptina and resistina foram reduzidas em TAE de pacientes DAC/SMet após monoterapia com Pioglitazona. Os pacientes tratados apenas com Sinvastatina apresentaram os menores valores plasmáticos de leptina, resistina and MCP-1. Pioglitazona+Sinvastatina foram associadas aos menores valores plasmáticos de IL-6, TNF-, resistina, ADMA, MMP-9 em comparação ao grupo de pacientes não tratados. Além disso, a terapia combinada revelou a mais alta concentração de adiponectina plasmática concomitante ao menor valor de PCRus. Esses achados refletiram não só a condição plasmática como se correlacionaram positivamente à condição tecidual mostrada pela porcentagem média de área ocupada por macrófagos no TAE e a quantidade de PCRus presente no plasma após os tratamentos. Houve correlação positiva também entre citocinas sistêmicas e teciduais após os tratamentos, exceto para o TNF- após o tratamento com sinvastatina ( r = - 0,025, p = 0,33) e leptina após o tratamento com pioglitazona (r = -0,877, p <0,0001). Nos pacientes tratados com Sinvastatina, os fragmentos de TAE apresentaram agregados de linfócitos T, B e macrófagos concentrados na borda e ao redor de vasos sanguíneos / In the Metabolic Syndrome, the concentration of free fatty acids and the elevation of glycemia result in lipotoxic and glycotoxic actions, respectively, which contribute to accelerate the atherogenic process. (MS). Inapropriate secretion of adipocytokines plays a critical role in chronic inflammatory states associated with obesity-linked diseases, such as type 2 diabetes and atherosclerosis. The pleiotropic anti-inflammatory action of Simvastatin and/or Pioglitazone may counteract such systemic effects but its influence upon human epicardial adipose tissue is unknown. To assess the anti-inflammatory action of Simvastatin, Pioglitazone or both in epicardial adipose tissue in patients with coronary artery disease (CAD) and metabolic syndrome. The study comprised 73 patients with multivessel CAD, evaluated by cinecoronariography, and MS who underwent bypass grafting and 20 valvar patients who underwent surgery for mitral valve replacement. The 73 who underwent elective bypass grafting were non-randomly allocated to one of 4 subgroups: control (n=17), Simvastatin alone (20 mg/day, n=20), Pioglitazone alone (15 mg or 30 mg/day, n=18), or Simvastatin+Pioglitazone (20 mg/day + 15 mg or 30 mg/day, respectively, n=18). Epicardial adipose tissue sample was obtained during surgery. Infiltration of macrophages, lymphocytes and adipocytokines secretion were investigated by immunohistochemical staining and compared to plasma inflammatory biomarkers. Among CAD/MS patients, treatment with Simvastatin alone, Pioglitazone alone and Simvastatin+Pioglitazone significantly reduced plasma CRP and cytokines compared with control group. Monotherapy with Simvastatin significantly reduced plasma IL-6, leptin, resistin, MCP-1 (p<0.001 for all), whereas monotherapy with Pioglitazone reduced IL-6, TNF-, resistin and MMP-9 (p<0.001 for all) compared with control group. Simvastatin+Pioglitazone treatment reduced more plasmatic variables (IL-6, TNF-, resistin, ADMA and MMP-9 vs. control group (p<0.001). All treatments increased adiponectin plasma levels (p<0.001). In the combined treatment group, higher concentration in plasma adiponectin and lower hsCRP, were found simultaneously. There was positive correlation between mean percentage macrophages area in EAT and plasma hsCRP; also between systemic and tecidual citokynes after the treatments, except for TNF- after treatment with simvastatin (r = -0.025, p = 0.33) and leptin after treatment with pioglitazone (r = -0.877, p <0.0001). In fat fragments of patients treated with Simvastatin, T- and B-lymphocytes, and macrophages clusters concentrated near the edge or around blood vessels were observed by first time. In patients with CAD and MS treatment with Pioglitazone, Sinvastatin or combination can substantially reduce both epicardial tissue and plasma inflammatory markers. Such tissue effects may contribute to the control of coronary atherosclerosis progression
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Síndrome metabólica em pacientes jovens na pré-menopausa com lúpus eritematoso sistêmico / Metabolic syndrome in young premenopausal patients with systemic lupus erythematosusLuciana Feitosa Muniz 07 August 2015 (has links)
Introdução: A síndrome metabólica (SM) é preditor independente de doença cardiovascular, a principal causa de mortalidade no Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Não existem dados sobre os principais fatores associados à SM em pacientes jovens na pré-menopausa, população mais afetada pelo LES. Objetivo: Avaliar a prevalência da SM em mulheres jovens na pré-menopausa com LES e identificar fatores relacionados a doença e à terapêutica que contribuem para a SM, utilizando a análise pelo propensity score. Materiais e Métodos: Foram avaliadas 103 pacientes com LES (critérios do American College Rheumatology 1997) na pré-menopausa, com idade inferior a 40 anos de idade. Foram selecionadas 35 mulheres saudáveis como controles, com menos de 40 anos de idade, sem doenças crônicas e autoimunes. Os critérios de exclusão foram idade inferior a 18 anos, menopausa e gravidez. Parâmetros clínicos, laboratoriais e de terapêutica foram avaliados. A definição da SM foi feita de acordo com os recentes critérios do Joint Interim Statement de 2009. Análise multivariada utilizou a regressão de Poisson e a análise pelo propensity score foi realizada para o controle das variáveis de confusão. Resultados: A prevalência de SM foi mais elevada no grupo LES (22,3 vs. 5,7%; p=0,03), assim como o risco cardiovascular pelo Systematic Coronary Risk Evaluation (SCORE) (1,4 ± 0,8 vs. 1,1 ± 0,4; p=0,01). Hipertensão arterial sistêmica (42,7 vs. 2,9%; p<0,0001) e circunferência abdominal aumentada (83,5 vs. 37,1%; p < 0,0001) foram critérios da SM mais frequentes no LES, que apresentou maiores Homeostasis Model Assessment Index (HOMA-IR) (1,8 + 0,9 vs. 1,3 + 1,0; p=0,0008). Não houve diferença significativa quanto à idade, tempo de doença e pontuação no Systemic Lupus International Collaborative Clinics (SLICC/ACR DI) entre os grupos LES com e sem SM. No grupo com LES com SM, os escores do Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) foram significativamente mais elevados (5,9 ± 7,6 vs. 1,9 ± 2,7; p=0,006), assim como atividade renal prévia (73,9 vs. 51,2%; p=0,05) e atividade renal atual (34,8 vs. 10,0%; p=0,008), dose atual de prednisona (20 [0-60] vs. 5 [0-60]mg/dl; p=0,018) e dose cumulativa de prednisona (41,48 ± 24,7 vs. 27,81 ± 18,66g; p=0,023). A cloroquina foi menos utilizada nos pacientes LES com SM (65,2 vs. 90,0%; p=0,008). Na análise multivariada, apenas o uso atual de cloroquina (razão de prevalência [RP]=0,29; IC95% 0,13-0,64) e dose cumulativa de prednisona foram associados com SM (RP=1,02; IC95% 1,01-1,04), mesmo após ajuste pelo propensity score. O uso de cloroquina determina uma redução de 71% na prevalência de SM no LES. Por outro lado, para cada aumento de 1g da dose cumulativa de prednisona determina um aumento de 2% na prevalência de SM. Importante notar que o uso da cloroquina reduziu a prevalência estimada de SM mesmo quando do uso de corticosteroides, e este benefício foi maior quanto maior a dose cumulativa de prednisona. Conclusão: A prevalência da SM em pacientes jovens com LES na pré-menopausa é alta, sendo principalmente influenciada pelas terapias com prednisona ou cloroquina. Os antimaláricos possuem um efeito protetor sobre a prevalência da SM no LES, sendo que este benefício compensou o efeito deletério do corticoide de maneira dose-dependente / Background: There are no data about the main factors associated with metabolic syndrome (MetS) in young premenopausal systemic lupus erythematosus (SLE) patients. Objectives: The aim of the study was to evaluate the frequency of MetS and disease- or therapy-related factors in premenopausal young SLE patients. Methods: 103 premenopausal SLE patients with age less than 40 years old were selected and compared to 35 healthy premenopausal age-matched female. MetS was defined according to the 2009 Joint Interim Statement. Results: A higher frequency of MetS (22.3 vs. 5.7%, p=0.03) was observed in SLE group. MetS-SLE patients presented higher SLE Disease Activity Index (SLEDAI) scores (5.9 ± 7.6 vs. 1.9 ± 2.7, p=0.006), more frequently previous (73.9 vs. 51.2%, p=0.05) and current renal disease (34.8 vs. 10.0%, p=0.008), higher current prednisone dose (20 [0-60] vs. 5 [0- 60] mg/dl, p=0.018) and cumulative prednisone dose (41.48 + 27.81 vs. 24.7 + 18.66 g, p=0.023) than those without MetS. Chloroquine was less frequently used in MetS-SLE patients (65.2 vs. 90.0 %, p=0.008). In multivariate analysis, only current chloroquine use (prevalence ratio [PR]=0.29; 95% CI 0.13-0.64) and cumulative prednisone were associated with MetS (PR=1.02; 95% CI 1.01- 1.04). Further estimated prevalence analysis identified that antimalarial use promoted continuous decrease in the progressive MetS prevalence associated with glucocorticoid cumulative dose. Conclusion: The prevalence of MetS in premenopausal young adult SLE patients is high, and is mainly affected by steroid and antimalarial therapies. Chloroquine has protective effect on the prevalence of MetS in these patients and this benefit counteracts the deleterious effect of glucocorticoid in a dose dependent manner
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Síndrome metabólica e perfil de adipocitocinas séricas em pacientes adultas jovens com dermatomiosite / Metabolic syndrome and serum adipocytokine features in young adult patients with dermatomyositisMarilda Guimarães Silva 03 May 2016 (has links)
Objetivo. Analisar a frequência de síndrome metabólica em pacientes adultas jovens com dermatomiosite (DM) e a possível associação de síndrome metabólica com as características clínicas e laboratoriais da DM. Posteriormente, analisar os níveis séricos das adipocitocinas em pacientes com DM. Métodos. O presente estudo unicentro e transversal incluiu 35 pacientes com DM, de acordo com os critérios de Bohan e Peter, pareadas por idade e índice de massa corpórea com 48 controles saudáveis. A atividade da doença foi baseada nos parâmetros estabelecidos pelo International Myositis Assessment and Clinical Studies Groups (IMACS). A síndrome metabólica foi definida de acordo com critérios preconizados por Joint Interim Statement de 2009. Resultados. A média de idade foi comparável entre DM e o grupo controle (respectivamente, 33,2 ± 6,5 e 33,3 ± 7,6 anos), com duração média da doença de um ano. Quando comparadas aos indivíduos do grupo controle, as pacientes com DM tinham alta prevalência de síndrome metabólica (34,3 vs. 6,3%; P = 0,001), assim como altos níveis séricos de adiponectina e resistina, em contraste com baixos níveis de leptina. Estas adipocitocinas se correlacionavam com vários parâmetros da dislipidemia em pacientes com DM. Além disto, os casos de DM com síndrome metabólica (N = 12) apresentaram maior faixa etária (36,7 ± 5,6 vs. 31,5 ± 8,0 anos; P = 0,035) e maior atividade da doença do que os casos sem síndrome metabólica (N = 23). Entretanto, a distribuição de adipocitocinas foi similar entre os grupos. Conclusão. Quando comparadas ao grupo controle, as pacientes adultas jovens com DM apresentam maior prevalência de síndrome metabólica e maiores níveis séricos de adiponectina e resistina, em contraste com menores níveis séricos de leptina. Entre as pacientes, a síndrome metabólica correlacionou-se positivamente com a maior faixa etária e com a atividade da doença / Objective. To analyze the frequency of metabolic syndrome in young adult female dermatomyositis (DM) patients and to evaluate the possible association of metabolic syndrome with DM-related clinical and laboratory features. Secondarily, to analyze the serum adipocytokine levels in DM patients. Methods. The present cross-sectional single-center study included 35 DM patients according to the criteria of Bohan and Peter, who were age-, body mass index-matched to 48 healthy controls. The disease activity was based on parameter established by the International Myositis Assessment and Clinical Studies Groups (IMACS). Metabolic syndrome was diagnosed according to the criteria established 2009 Join Interim Statement. Results. The median age was comparable in both the DM and control groups (33.2 ± 6.5 and 33.3 ± 7.6 years, respectively), with median disease duration of 1 year. When compared to healthy control group, the DM patients had a higher prevalence of metabolic syndrome (34.3 vs. 6.3%; P = 0.001), as well high serum adiponectin and resistin levels, in contrast to low serum leptin levels. These adipocytokines correlated with various dyslipidemia parameters in DM patients. Additionally, DM cases with metabolic syndrome (N = 12) were older (36.7 ± 5.6 vs. 31.5 ± 8.0 years; P = 0.035) and have more disease activity index than cases without metabolic syndrome (N = 23). Nevertheless, adipocytokines distribution was similar in both groups. Conclusion. Compared to control group, Adult young female patients with DM show higher metabolic syndrome prevalence and a higher serum adiponectin and resistin levels, in contrast to lower serum leptin levels. Among the patients, the metabolic syndrome correlates positively with older age and with disease activity
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INFLAMAÇÃO,SÍNDROME METABÓLICA E MARCADORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM MULHERES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS / INFLAMMATION, METABOLIC SYNDROME AND MARKERS OF CARDIOVASCULAR RISK IN WOMEN WITH POLYCYSTIC OVARY SYNDROMEAraújo, Déborah Rocha de 30 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-30 / BACKGROUND: Polycystic ovary syndrome (PCOS) has been correlated with metabolic syndrome (MS), both with common characteristics regarding the altered lipid profile, obesity, hypertension and the occurrence of cardiovascular diseases. OBJECTIVES: Identify the prevalence of Metabolic Syndrome in women with PCOS and its association with cardiovascular risk markers. METHODS: Cross-sectional, prospective. 191 women between 18 and 42 years were evaluated in the Clinic of Gynecology, University Hospital Maternal-Child Unit of the Federal University of Maranhão, leaving 82 patients with PCOS. The patients underwent a clinical evaluation and screening with detailed history, conducting biochemical and ultrasonographic examinations. To collect data, we used two sheets of protocol, with questionnaires containing identification, weight, height, among other measures, in addition to personal, family, and gynecological history. RESULTS: In women with PCOS, the presence of metabolic syndrome was observed in 21%. In this group, the significant clinical variables were age group from 26 to 32 years (59%), obesity (82%) and acanthosis nigricans (87%). Among the diagnostic criteria for MS, the most common were HDL and waist circumference change (65% and 39%, respectively). Regarding inflammatory markers, only elevated CRP was significant (p value = 0.0030). CONCLUSION: The present study showed a high prevalence of women with MS, mostly young and obese women. Their risk of cardiovascular disease was associated with increased CRP level. / Introdução: A síndrome dos ovários policísticos tem sido correlacionada com a Síndrome Metabólica, ambas com características comuns quanto à alteração do perfil lipídico, obesidade, hipertensão e a ocorrência de doenças cardiovasculares. Objetivo: Identificar a prevalência de Síndrome Metabólica em mulheres com síndrome dos ovários policísticos e sua associação com marcadores de risco cardiovascular. Metodologia: Transversal. Foram avaliadas 191 mulheres entre 18 e 42 anos atendidas no Ambulatório de Ginecologia do Hospital Universitário Unidade Materno-Infantil da Universidade Federal do Maranhão, restando 82 pacientes com síndrome dos ovários policísticos. As pacientes foram submetidas a uma triagem com avaliação clínica e anamnese detalhada, realização de exames bioquímicos e ultrassonográficos. Para a coleta de dados, foram utilizadas duas fichas de protocolo, com questionários sobre identificação, peso, altura, dentre outras medidas, além de antecedentes pessoais, familiares e ginecológicos. Resultados: Nas portadoras de síndrome dos ovários policísticos, a presença de síndrome metabólica foi constatada em 21%. Neste grupo, as variáveis clínicas significativas foram a faixa etária de 26 a 32 anos (59%), obesidade (82%) e acantose nigricans (87%). Dentre os critérios diagnósticos para síndrome metabólica, os mais freqüentes foram HDL e circunferência da cintura alterados (65% e 39%, respectivamente). Em relação aos marcadores inflamatórios, somente a PCR-US elevada foi significante (p valor = 0,0030). Conclusão: O presente estudo evidenciou alta prevalência de mulheres com SM, em sua maioria jovens e obesas. O risco das mesmas para doença cardiovascular associou-se à PCR-US aumentada.
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IMPACTO DO ESTRESSE DO RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO HIPOCAMPAL SOBRE O SURGIMENTO DE DECLÍNIOS COGNITIVO E MOTOR EM RATOS COM SÍNDROME METABÓLICA INDUZIDA POR DIETA RICA EM SACAROSE / IMPACT OF STRESS IN THE ENDOPLASMIC RETICULUM PARAHIPPOCAMPAL REGION ABOUT THE EMERGENCE OF DECLINES COGNITIVE AND MOTOR IN RATS WITH SYNDROME -INDUCED METABOLIC DIET RICH IN SUCROSEPINTO, Bruno Araújo Serra 07 April 2017 (has links)
Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2017-04-26T12:29:41Z
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Previous issue date: 2017-04-07 / FAPEMA / Background: The epidemiological rise of metabolic syndrome (MS) is directly related to
the exponential increase of added sugar consumption. Studies describes that MSmetabolic disorders, mainly insulin resistance and obesity, are related to development of
oxidative stress, cognitive declines and dementias, and neuronal senescence
acceleration. Even with several evidences correlating MS to neuronal damage, the
molecular mechanisms involved are still unclear, and the endoplasmic reticulum stress
(ER stress), in this context, could be placed like an intermediary condition that
interconnects those morbidities. Objective: To investigate the deleterious effects of
hippocampal ER stress about progression of cognitive, behavioral and motor declines in
rats with metabolic syndrome-induced by sucrose-rich diet in different ages. Methods:
Weaned Wistar rats were divided into 4 groups: two control groups (CTR, n = 7-9), fed a
standard diet and followed up to 3 and 6-months-old, respectively; and two obese
groups (HSD, n = 7), fed a sucrose-rich diet (25% sucrose) followed by the same
periods. Was assessed in these groups: MS development; redox profile; Cognitive,
behavioral and motor functions; And the hippocampal gene/protein expression of UPR
sensors (Ire1α, Perk and Atf6), chaperones (Grp78, Grp94, Pdi, Calnexin and
Calreticulin), neuronal plasticity (Bdnf), antioxidant defense (Nrf2), apoptosis (Bcl2,
Chop and Parp-1) and senescence (p53 and p21). For aging control, rats at 20 months
of age (OLD, n = 7) fed standard chow were included as aging control for gene/protein
expression and neurological assessments. Results: The sucrose-rich diet was
successful in establish the SM-phenotype. At 3 months, we observed central obesity
even with lower energy intake, fasting and fed dysglycemia, hypertriglyceridemia,
hapatic ectopic fat deposit, decreased lipolysis rates, glucose intolerance and hepatic
insulin resistance. In unpublished data, we observed mild lipid peroxidation without
exepressive antioxidant enzymes activity, and absence of peripheral insulin resistance.
In animals with 6 months, we observed a deepening of metabolic dysfunctions
encountered in 3-months-old. In addition we observed weight gain, free fatty acids,
hyperinsulinemia, peripheral insulin resistance, increased lipid peroxidation, higher SOD,
CAT and GPx reduction activity in 6-months-old rats. The lipolysis rate wasn't
performed. Regarding the neurofunctional assessment at 3-months-old, the animals
presented motor deficit and anxiogenic behavior, however without cognitive
dysfunctions. In 6-months-animals, we observed anxiogenic behavior and important
motor and cognitive impairments (learning and memory), similar to OLD group.
Hippocampal molecular analysis revealed a different signaling between HSD groups of 3
and 6-months. In HSD at 3 months, we observed a switch-over from UPR-adaptive to
pro-apoptotic signaling, marked by increased gene expression of Perk, Atf6 and Pdi A2
(adaptive), reduction of Grp78 and Bcl2, and increases of Chop and Caspase 3
(Apoptotic). In 6-months-HSD, we observed a complete failure of UPR adaptive
signaling (UPR sensors and chaperones) and increased apoptotic signaling, featured by
Bcl2 reduction and increased gene/protein expression of Chop. Additionally, we
observed a reduction in the Bdnf gene expression and protein cleavage of Parp-1
compatible to calpain presence (necrosis/apoptosis marker). The expressions found in the 6-month-HSD were similar to OLD group, but the cell death markers (Chop and
Calpain) were found only in HSD. As expected, senescence markers (p53 and p21)
were increased in the OLD group and only p21 shown increased in HSD. Conclusions:
Our data set supports that prolonged exposure to sucrose-rich diet promotes SM and
oxidative stress, which disrupt hippocampal ER homeostasis, leading to senescence
acceleration and cell death, and subsequently leads to severe cognitive, behavioral and
motor impairments. / Introdução: O crescimento epidemiológico da síndrome metabólica (SM) está
diretamente relacionado ao exponencial aumento do consumo de açucares de adição.
Estudos descrevem que as desordens metabólicas que compõem a SM, principalmente
a resistência insulínica e obesidade, estão relacionadas ao desenvolvimento de
estresse oxidativo, declínios cognitivos, demências e aceleração da senescência
neuronal. Mesmo com diversas evidências correlacionando a SM a danos neuronais, os
mecanismos moleculares envolvidos ainda não são totalmente conhecidos. Neste
contexto, o estresse do retículo endoplasmático (ERE) pode ser apontado como uma
condição intermediária que interconecta estas morbidades. Objetivo: Investigar os
efeitos deletérios do ERE hipocampal sobre a instalação de declínios cognitivos,
comportamentais e motores em ratos com síndrome metabólica induzida por dieta rica
em sacarose em diferentes faixas etárias. Métodos: Ratos Wistar com 21 dias de vida
(desmame) foram divididos em 4 grupos: dois grupos controle (CTR, n = 7-9),
alimentados com uma dieta padrão e acompanhados até os 3 e 6 meses de idade,
respectivamente; e dois grupos obeso (HSD, n = 7), alimentados com dieta rica em
sacarose (sacarose a 25%) acompanhados pelos mesmos períodos. Foi avaliado nos
grupos: desenvolvimento de SM; perfil redox; funções cognitivas, comportamentais e
motoras; e expressão gênica/proteica hipocampal de sensores da UPR (Ire1α, Perk e
Atf6), chaperonas (Grp78, Grp94, Pdi, Calnexina e Calreticulina), plasticidade neuronal
(Bdnf), defesa antioxidante (Nrf2), apoptose (Bcl2, Chop e Parp-1) e senescência (p53
e p21). Como um controle de envelhecimento, ratos com 20 meses de idade (OLD, n =
7) alimentados com dieta padrão foram incluídos aos experimentos de expressões
gênica/proteica e avaliações neurológicas. Resultados: A dieta rica em sacarose teve
sucesso em estabelecer o fenótipo de SM. Com 3 meses, o grupo HSD desenvolveu
obesidade central mesmo com menor ingestão energética, disglicemia em estados de
jejum e alimentado, hipertrigliceridemia, acúmulo de gordura ectópica hepática,
diminuição da taxa de lipólise, intolerância à glicose e resistência hepática à insulina.
Em dados não publicados, observamos discreta peroxidação lipídica sem expressiva
atividade de enzimas antioxidantes e sem resistência insulínica periférica. Nos animais
com 6 meses, observamos um aprofundamento das disfunções metabólicas dos
animais de 3 meses. Adicionalmente, observamos ganho de peso, ácidos graxos livres,
hiperinsulinemia, resistência insulínica periférica, maior peroxidação lipídica, maior
atividade das enzimas SOD, CAT e redução da GPx. No que se refere à avaliação
neurofuncional, aos 3 meses de idade, o grupo HSD apresentou déficit motor e
comportamento ansiogênico, no entanto sem disfunções cognitivas. Contudo, nos
animais de 6 meses observamos comportamento ansiogênico e importantes prejuízos
motores e cognitivos (aprendizado e memória), semelhantes ao grupo OLD. A análise
molecular hipocampal evidenciou uma sinalização diferente entre os grupos HSD de 3 e
6 meses. No HSD com 3 meses, observamos uma transição da sinalização adaptativa
da UPR para a pró-apoptótica, marcada pelo aumento das expressões gênicas de Perk,
Atf6 e Pdi A2 (adaptativa), redução da Grp78 e aumento da Chop e Caspase 3
(apoptótica). No HSD de 6 meses, observamos uma falência total da sinalização adaptativa da UPR (sensores da UPR e chaperonas), e aumento da sinalização
apoptótica, caracterizada pela redução do Bcl2 e aumento da expressão
gênica/proteica de Chop. Adicionalmente, observamos também redução da expressão
gênica do Bdnf, redução da expressão proteica de Grp94 e clivagem proteica do Parp-1
compatível com a presença de Calpaína (marcador de necrose/apoptose). As
expressões encontradas no HSD de 6 meses foram semelhante as alterações
observadas no grupo OLD, mas os fatores de morte celular (Chop e Calpaína) foram
encontrados apenas no HSD. Como esperado, os marcadores de senescência (p53 e
p21) estavam aumentados no grupo OLD e apenas o p21 se mostrou aumentado no
HSD. Conclusões: Nosso conjunto de dados apoia que a exposição prolongada à dieta
rica em sacarose promove SM e estresse oxidativo, que perturba a homeostase do RE
hipocampal, acarretando aceleração da senescência e morte celular, e subsequentes
prejuízos cognitivos, comportamentais e motores.
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The Role of Cardiotrophin-Like Cytokine Factor 1 on the Development of AtherosclerosisVerlan, Inna 10 1900 (has links)
No description available.
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Inteligentni softverski sistem za dijagnostiku metaboličkog sindroma / INTELIGENT SOFTWARE SYSTEM FOR METABOLIC SYNDROMEDIAGNOSTICSIvanović Darko 16 April 2018 (has links)
<p>Doktorska disertacija razmatra problem algoritamske dijagnostike<br />metaboličkog sindroma na osnovu lako merljivih parametara: pol,<br />starosna dob, indeks telesne mase, odnos obima struka i visine,<br />sistolni i dijastolni krvni pritisak. U istraživanju su primenjene i<br />eksperimentalno ispitane tri različite metode mašinskog učenja:<br />stabla odluke, linearna regresija i veštačke neuronske mreže.<br />Pokazano je da veštačke neuronske mreže daju visok nivo<br />prediktivnih vrednosti dovoljan za primenu u praksi. Korišćenjem<br />dobijenog rezultata definisan je i implementiran inteligentni<br />softverski sistem za dijagnostiku metaboličkog sindroma.</p> / <p>The doctoral dissertation examines the problem of algorithmic diagnostics of<br />the metabolic syndrome based on easily measurable parameters: sex, age,<br />body mass index, waist and height ratio, systolic and diastolic blood<br />pressure. In the study, three different methods of machine learning were<br />applied and experimentally examined: decision trees, linear regression and<br />artificial neural networks. It has been shown that artificial neural networks<br />give a high level of predictive value sufficient to be applied in practice. Using<br />the obtained result, an intelligent software system for the diagnosis of<br />metabolic syndrome has been defined and implemented.</p>
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Avaliação dos preditores de risco cardiovascular no pós-transplante hepático: uma análise de 4 anos / Assessment of cardiovascular risk predictors after liver transplantation: a four-year analysisLinhares, Lívia Melo Carone 29 November 2017 (has links)
Objetivo: A doença cardiovascular é umas das principais causas de mortalidade tardia não relacionada ao fígado após o transplante hepático. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos a longo prazo do transplante hepático sobre o perfil metabólico e o sistema cardiovascular. Métodos: Trinta e seis receptores de fígado foram avaliados um ano após o transplante hepático para avaliar a prevalência da síndrome metabólica e outros preditores de doenças cardiovasculares. Foram coletados dados antropométricos, exames bioquímicos, biomarcadores de aterosclerose e calculado o escore de Framingham. Quatro anos após o transplante, essa avaliação foi repetida e todos os participantes foram submetidos a uma tomografia de coronárias para obtenção do escore de cálcio coronariano. Os dados obtidos foram comparados para estimar a progressão do risco cardiovascular. Resultados: A população era constituída na sua maioria por indivíduos do sexo masculino, de cor branca e transplantados por hepatite C. Observou-se um aumento estatisticamente significativo na circunferência abdominal e na prevalência de dislipidemia, obesidade e síndrome metabólica ao longo do tempo. Todos os biomarcadores de aterosclerose estudados apresentaram aumento importante dos seus níveis no quarto ano (p < 0,001) após o transplante. Quanto ao escore de cálcio, 25% dos pacientes apresentaram calcificação coronariana moderada a grave, conferindo maior risco de evento cardíaco. A mediana do escore de Framingham aumentou substancialmente do primeiro ao quarto ano (p=0,022), alterando a estratificação de baixo para alto risco. Isso se refletiu em um aumento significativo de eventos cardiovasculares após quatro anos de transplante hepático. Conclusões: A prevalência de síndrome metabólica e risco cardiovascular aumenta significativamente do primeiro ao quarto ano após transplante hepático. O escore de cálcio coronariano e os biomarcadores de aterosclerose podem melhorar a estratificação de risco e ajudar a prevenir a progressão de doenças cardiovasculares / Objective: Cardiovascular diseases are a major non-liver-related contributor to late mortality after liver transplantation. The aim of this study was to assess the long-term effects of liver transplantation on the metabolism and cardiovascular system. Methods: Thirty-six liver recipients were assessed one year after transplantation to evaluate the prevalence of metabolic syndrome and other predictors of cardiovascular diseases. The data collected included anthropometric features, biochemical test results, Framingham risk score and atherosclerosis biomarkers. This evaluation was repeated four years after transplantation, and a coronary artery calcium score was obtained from all participants. Data were compared to estimate cardiovascular risk progression. Results: The population consisted mostly of white male subjects who underwent transplantation for hepatitis C. Significant increases were observed in waist circumference and the prevalence of dyslipidemia, obesity and metabolic syndrome over time. All biomarkers of atherosclerosis studied showed increased levels at the fourth year (p < 0.001). Regarding the calcium score, 25% of patients had moderate to severe coronary artery calcification, conferring an enhanced risk of a cardiac event. The median Framingham risk score substantially increased from the first to fourth year (p=0.022), changing the stratification from low to high risk. This change was reflected in a significant increment of cardiovascular events four years after liver transplantation. Conclusions: The prevalence of metabolic syndrome and cardiovascular risk significantly increased from the first to fourth year after liver transplantation. Coronary artery calcium scores and atherosclerosis biomarkers may improve risk stratification and help prevent symptomatic cardiovascular disease
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