• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 66
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 68
  • 61
  • 39
  • 37
  • 30
  • 23
  • 20
  • 20
  • 15
  • 13
  • 13
  • 13
  • 11
  • 8
  • 7
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Clio e Psiqué: contribuições da metapsicologia de orientação lacaniana à historiografia da cultura / Clio and Psyche: contributions of the lacanian oriented metapsychology to the culture historiography

Clovis Pereira dos Santos 27 November 2009 (has links)
O obscurantismo da letra lacaniana, as crises institucionais e o hermetismo da metapsicologia podem ser superados em favor das contribuições teóricas que o lacanismo poderia fornecer à historiografia da cultura. Este trabalho defende que esta assertiva já estava inscrita às proposições multidisciplinares tanto da escola dos Annales quanto dos textos ditos sociais de Freud. Assim, em uma estratégia progressiva que contemplaria tanto leitores novos às temáticas metapsicológicas quanto, espera-se, outros já mais experientes, os dois primeiros capítulos são introdutórios ao jargão lacaniano, o terceiro e quarto, reflexões sobre o estado da arte, conquanto os dois últimos constituem casos da metapsicologia aplicada à crítica ao discurso do capitalista, uma das principais contribuições da psicanálise de orientação lacaniana aos saberes ditos sociais. / The obscurantism of the lacanian text, the several institutional crises and the difficulty of the metapsychological vocabulary may be overcome in favor of the theoretical contributions that the lacanism could provide to the culture historiography. This thesis argues that this assumption was already present in the multidisciplinary propositions of the Annales school and in the so called social texts by Freud. Consequently, a progressive strategy that would be useful to new readers of the metapsychological subjects, as much as, to the more experienced ones, the first two chapters are an introduction to the lacanian jargon, the third and fourth chapters, are a reflection about the state of the art, whilst the last two parts are about metapsychology applied to the capitalist discourse, one of the main contributions of the lacanian oriented psychoanalysis to the so called social knowledges.
22

Rumo à \'metapsicologia dos limites\': o diálogo possível entre a teoria pulsional e a teoria das relações de objeto e algumas de suas consequências - Freud, Winnicott e Green / Towards metapsychology of limits: the possible dialogue between drive theory and object relational theory and some of its consequences Freud, Winnicott and Green

Camila Junqueira 26 March 2010 (has links)
Este trabalho fundamenta-se na compreensão da metapsicologia dos limites como parte da teoria psicanalítica que visa compreender a estruturação e o funcionamento dos limites do psiquismo, bem como parte da teoria psicanalítica que se destina a compreender a etiologia, o funcionamento e o tratamento das patologias-limite, manifestações decorrentes de falhas na constituição e no funcionamento dos limites do psiquismo. Tem como hipótese de pesquisa que o giro metapsicológico exigido pelos estados-limite se coloca menos no sentido de ampliar a diversidade de modelos teóricos e mais no sentido de fazer dialogar dois modelos teóricos que estão na base do pensamento psicanalítico, mas que foram historicamente separados e considerados incompatíveis, a saber: o modelo pulsional e o modelo das relações objetais. Os objetivos deste trabalho são os de (1) questionar os limites da oposição entre a teoria pulsional de Freud e a teoria relacional de Winnicott, (2) apresentar a alternativa que André Green propõe para essa aparente oposição, argumentando a favor da concepção de pulsão e objeto como um par inseparável, bem como (3) apresentar e discutir algumas consequências metapsicológicas do diálogo possível entre essas duas teorias a partir do estudo de Freud e de Winnicott, dando também destaque para as contribuições de André Green para esse diálogo a fim de verificar se a hipótese explicitada acima se sustenta. A presença do objeto na teoria freudiana e a presença do instinto na teoria winnicottiana num segundo momento do desenvolvimento emocional denotam certa abertura nessas teorias para o diálogo entre elas. A forte oposição entre essas teorias apontada pela literatura psicanalítica parece ser fruto de um momento histórico. Contudo, conclui-se também que o diálogo entre essas teorias deve ser realizado dentro de certos limites que contemplem a constatação que Freud e Winnicott se dedicaram ao estudo de dois níveis diferentes de apreensão do Self, que estão relacionados, mas não se sobrepõem. André Green, a princípio, desconsidera o limite desse diálogo a partir da argumentação de que a pulsão e o objeto formam um par inseparável, o que torna inadmissível uma teoria que se organize apenas em um desses pólos, promovendo, com isso, uma releitura de Freud e Winnicott e produzindo importantes avanços para a metapsicologia dos limites. Entretanto, mais recentemente, Green apresenta o que denomina de teoria dos gradientes, que corrobora com a constatação de que há limites nesse diálogo. O exame das consequências desse diálogo produziu algumas propostas, entre elas: uma nova reorganização da tópica psíquica a fim de incluir o não-psíquico, produto da desobjetalização e da clivagem, também denominado de terceira tópica; a compreensão das patologias-limite como um tipo específico de neurose narcísica; e o pensamento metapsicológico como auxílio ao analista aos desafios clínicos propostos por esses casos. Por fim, o exame realizado nesta tese demonstra que o giro metapsicológico exigido por essas patologias está na direção do diálogo entre a teoria pulsional e a teoria das relações de objeto, confirmando a hipótese inicial desta pesquisa / Understanding the metapsychology of limits as a part of the psychoanalytic theory which aim to understand the framing and the functioning of the psychic limits as well as a part of the psychoanalytic theory which aim to understand the etiology, the functioning and the treatment of the borderline cases, manifestations which occur due to failures at the constitutioning and functioning of the psychic limits. And departing of the hypothesis that the metapsychologycal turn demanded by the borderline states is less in the sense of amplify the diversity of metapsychological models and much more in the sense of set in dialogue two theoretical models which are in the base of the psychoanalytic thought, but which were historically split off and considered incompatible: the drive theory and the object relation theory. The aims of this research were (1) to question the limits of the opposition between Freuds drive theory and Winnicotts object relation theory, (2) to present the solution Andre Green propose to this apparent opposition, arguing in favor of the conception of drive and instinct as an inseparable pair, (3) to present and to discuss some of the metapsychological consequences of the possible dialogue between these two theories since study of Freuds and Winnicotts theories, also giving emphasis to the Greens contributions to this dialogue, in order to verify if the hypothesis describe above can be maintained. The presence of object in Freuds theory and the presence of instinct in Winnicotts theory in a second moment of the emotional development denote some overture on theses theories for dialogue. The strong opposition between then, pointed by the psychoanalytic literature, seems to be result of a historical moment. Nevertheless, it follows that the dialogue between these two theories must be done inside certain limits which regard the evidence that Freuds and Winnicotts studies concerned two different levels of apprehension of the Self, which are related, but not superpose each other. Andre Green, at first, disrespect the limits of this dialogue arguing in favor that drive and instinct constitute an inseparable pair, which turns unacceptable one theory which is organized upon one of these two poles, promoting then a re-reading of Freuds and Winnicotts theories and producing important advances for the metapsychology of limits. Meanwhile, more recently, Green brings up what he calls the gradients theory, which corroborate with the evidence that there are limits in this dialogue. The examination of the consequences of this dialogue have produced some proposals, among them: a new reorganization of the psychic topic in order to include the no-psychic, product of the desobjatalization and splitting process, also named third topic; the understanding of borderline pathologies as a specific type of narcissistic neurosis; and also the metapsychological thought as a help to the analyst in front of the clinical challenges proposed by these cases. Finally, the exam accomplished on this research give evidence that the metapsychological turn demanded the borderline states is towards a dialogue between drive theory and object relational theory, confirming the initial hypothesis of this research
23

A metapsicologia dos descentramentos entre sujeito e objeto na obra de Freud / The metapsychology of the decenterings between subject and object in the work of Freud

André De Martini 10 March 2006 (has links)
O aumento da importância que se tem dado ao objeto na constituição do psiquismo ao longo da história da psicanálise nos tem levado a reflexões acerca da constituição ou instalação da subjetividade, e ao exame detido das condições do psiquismo do outro, para além dos aspectos constitucionais ou idiossincráticos do sujeito. Indagações acerca do estatuto desta figura a que chamamos objeto apontam irremediavelmente para o mesmo lugar – o ego – sendo ambos parte de um quadro maior que podemos chamar subjetividade. O objetivo deste trabalho é percorrer os meandros da constituição e instalação da subjetividade, em que as figuras do sujeito e do objeto (ou de um eu e um outro) encontrarão seu lugar, sustentação e dissonâncias. Isto é realizado através do percurso, no texto de Freud, de conceitos, idéias e sentidos implícitos cabíveis nessa discussão. Abordo a natureza ambivalente do vínculo sujeito-objeto, no qual se evidenciam as dificuldades de delimitar objeto e sujeito sem que isto signifique alguma imbricação entre os conceitos ou noções de cada um. É preciso pensar em níveis simultâneos de constituição subjetiva, um de diferenciação e outro de indiferenciação, que se exigem. Cria-se, a partir de um momento originário, antes de haver um ego, uma condição de reflexividade que denomino si, e uma região primitiva de alteridade que denomino não-si. Este si é o primeiro depositário do investimento a que chamamos narcisismo primário. Ao longo da vida do sujeito, este si geralmente coincidirá com o ego, e será somente numa experiência estranha que ele poderá dar-se conta daquilo que estou chamando de descentramento subjetivo. A ferida tocada, justamente, é a suposta natureza sintética dos processos do ego, habitualmente ancorada na experiência de identidade. É na expressão freudiana de uma “estrutura do ego” que encontramos apoio para abordar o atravessamento interno que o sujeito sofre do objeto, uma estrutura que excede a função egóica, e que, não obstante, diz respeito ao eu. Também o viés econômico na psicanálise, através da pulsão, do traumático e da repetição – elementos que perfazem o vínculo sujeito-objeto –, tem um papel fundamental para a compreensão da constituição dos lugares subjetivos, do eu e do outro. / The increasing importance having been given to the object on the constitution of the psyche throughout the history of psychoanalysis has been leading us to reflections about the constitution or installation of subjectivity and to a thorough exam of the conditions of the psyche of the other, beyond the constitutional or idiosyncratic aspects of the subject. Scrutiny of the status of this notion we term object point irrevocably to the same place – the ego – both of which are part of a larger scene that can be termed subjectivity. The aim of the present work is to go through the paths of the constitution and installation of subjectivity, in which the notions of subject and object (or of I and other) shall find their ground, support and dissonances. The afore-mentioned is accomplished through the investigation, in the work of Freud, of concepts, ideas and implicit meanings pertinent to the present discussion. The ambivalent nature of the subject-object link is addressed, wherein lie the difficulties of delimitating object and subject without this meaning some imbrication between the concepts or notions of the two. Concomitant levels of subjective constitution must be regarded, one of differentiation and other of undifferentiation, both mutually dependant on each other. From a primary moment, prior to the emergence of the ego, there is the creation of a reflexivity condition that I call ‘impersonal self’, alongside a primitive alterity region I term ‘impersonal non-self’. This ‘impersonal self’ is the first repository of the cathexis we term primary narcissism. Throughout the subject’s life, this ‘impersonal self’ will usually coincide with the ego, and it is only in an uncanny experience that he will be able to gain awareness of what I am calling ‘subjective decentering’. The touched wound is precisely the alleged synthetic nature of the ego processes, customarily anchored in the experience of identity. It is in Freud’s expression of a “structure of the ego” that we find support to address the internal crossing that the subject suffers from the object, a structure that exceeds the ego function and, nonetheless, refers to the I. Furthermore, the economic standpoint in psychoanalysis, through the instinct, trauma and repetition – elements that shape the subject-object link – has a fundamental role in the understanding of the constitution of subjective positions, of the I and the other.
24

Medo, neurose e doença psicossomática / Fear, neurosis and psychosomatic illness

Antenor Salzer Rodrigues 28 March 2008 (has links)
Um dos termos empregados por Freud em sua metapsicologia que mais foram adulterados foi o vocábulo Angst. Em português, este foi vertido para angústia, ansiedade, medo e temor, e seu emprego se deu de forma tal que, em alguns dos textos de Freud, não se consegue saber, pela leitura da versão brasileira, o que ele tinha em mente quando empreendeu a sua elaboração. A partir da tradução da palavra alemã Angst para o vocábulo medo, conforme a nova edição das Obras Psicológicas de Sigmund Freud, que a Imago Editora começou a publicar a partir de 2006, está sendo possível uma nova abordagem e compreensão da obra freudiana. A perspicácia clínica de Freud levou-o a constatar que o afeto do medo (Angst), que ele designou também por termos derivados ou sinônimos, assumia diferentes feições na vida de seus pacientes. As pessoas revelavam diversas formas de temor, de múltiplas coisas e em várias situações. A partir de 1926, ele definiu que seria essa emoção o sinal usado pelo ego como forma de mobilizar as defesas neuróticas. O afeto do medo, entretanto, não é um evento psíquico apenas. Ele causa profundas alterações fisiológicas e é, atualmente, reconhecido como a principal emoção desencadeadora do processo de estresse. Essas alterações orgânicas decorrentes do alerta fisiológico que caracteriza o estresse prolongado são, cada vez mais, relacionadas àquelas afecções denominadas doenças psicossomáticas. A presente pesquisa tem como objetivo descrever e catalogar as diferentes manifestações do medo e suas consequências psíquicas, conforme as elaboradas por Freud. Além disso, pretende relacionar as vivências emocionais amedrontadoras com as alterações fisiológicas corporais correspondentes e com o advento dos respectivos quadros patológicos orgânicos. / One of the terms employed by Freud, in his metapsychology that most were adulterated was the word Angst. In Portuguese, it was poured for "anguish", "anxiety", "fear" and was used in such a way that in some of the texts of Freud, you can not know, for the reading of the Brazilian version, what he had in mind when he undertook their elaboration. The translation of the German word Angst for the word "fear", its original meaning, brings the possibility of a new approach and understanding of the Freudian work. The clinical acumen of Freud led him to conclude that the affection of fear [Angst], which he also appointed for terms derivatives or synonyms, took different features in the life of his patients. People showed various forms of fear, of many things in various situations. From 1926, he defined this emotion as the signal used by the ego as a way to mobilize the neurotics defenses. The affection of fear, however, is not a psychological event only. It causes profound physiological changes and is now recognized as the main emotion in the process of stress. The changes resulting from organic physiological alarming response that characterises the prolonged stress are, increasingly, those related disorders called psychosomatic diseases. The present study aims to describe and catalogue the various manifestations of fear and its psychic consequences, as Freud proposed. Furthermore, it seeks to relate these emotional experiences with the corresponding body and physiological changes with the advent of pathological organic diseases.
25

A psicanálise freudiana e o atual contexto científico da biologia da mente: uma discussão a partir das concepções sobre o ego

Bocchi, Josiane Cristina 06 September 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3363.pdf: 2036689 bytes, checksum: 442a9d47c091e2a3fe7b3ef2a7c6a2f0 (MD5) Previous issue date: 2010-09-06 / Universidade Federal de Minas Gerais / There were substantial changes in the 90s decade in brain researchs, when one begins to discuss the benefits of an alignment of interests between the areas of Neuroscience, Psychiatry, Cognitive Psychology and Psychoanalysis. Fact that it was linked to the change of perspective in sciences cognition and neuroscience, from a cognitive perspective to a dynamic and motivational view, in theory, more able to include aspects of subjectivity in the modern field of the study of mind. The psychoanalytic literature is very resistant to a renewed discussion of metapsychology, however there is no denying the construction of a notion of interdisciplinarity between the brain sciences and psychoanalysis (and psychological sciences in general). This Thesis intends to discuss some contemporary proposals of convergence between the neuropsychiatric and psychosocial formulations, in view of an interface between cognitive neuroscience and psychoanalysis, using Freudian concepts about the ego (Ich) as head theme. The search for the greatest integration between these formulations of the ego in Freudian theory could possibly contribute in reflecting on the debate on the rapprochement between psychoanalysis and neuroscience. We present the dialogue that some programs offer neuroscience for psychoanalysis. Does Freud's 19th century has to offer some contribution to what is named today as a new biology of mind? How to recover his thought could supply some conceptual and methodological shortcomings of these programs neurobiological? Psychoanalysis would be on the verge of losing its identity amid the current intellectual scene of the brain sciences? The aspirations of this multidisciplinary research about the mind and brain could open new horizons for psychoanalysis? The search of neuropsychological origins of Freudian metapsychology has opened a range of discussions, both in the neuroscience community, as in psychoanalysis. Instead of taking immediate support or a refusal to this interface is proposed that much like integration , this work suggests that the inquiries are referred to their own conceptual and methodological frame of neuroscience programs and examination of the Freudian theories, for knowing whether these concepts are open to this kind of reading - thus avoiding hasty conclusions and simplifications to that proposal. / As pesquisas sobre o cérebro passaram por modificações importantes no final dos anos 90, quando se começa a discutir os benefícios de um alinhamento de interesses entre as áreas de Neurociência, Psiquiatria, Psicologia Cognitiva e Psicanálise. Fato que esteve ligado à mudança de enfoque investigativo nas Ciências da Cognição e nas neurociências, indo de uma perspectiva cognitivista para uma visão dinâmica e motivacional, em tese, mais municiada para incluir os aspectos da subjetividade no moderno cenário do estudo da mente. A literatura psicanalítica ortodoxa é deveras resistente a uma rediscussão científica da metapsicologia, contudo não há como negar a construção de uma noção de interdisciplinaridade entre as ciências do cérebro e a psicanálise (e ciências psicológicas em geral). O presente trabalho propõe-se a discutir algumas propostas contemporâneas de convergência entre as formulações neuropsíquicas e psicossociais, no panorama de uma interface entre a neurociência cognitiva e a psicanálise, utilizando as concepções freudianas sobre o ego (Ich) como eixo temático. A busca por uma maior integração entre estas formulações na teoria freudiana do ego talvez possa contribuir na reflexão sobre o debate em torno da aproximação entre a psicanálise e as neurociências. Apresentamos a interlocução que alguns programas neurocientíficos propõem para a psicanálise. Será que o Freud do século 19 tem alguma contribuição a oferecer para o que se reivindica atualmente como uma nova biologia da mente? De que modo a recuperação de seu pensamento poderia suprir algumas lacunas conceituais e metodológicas desses programas neurobiológicos? Estaria a psicanálise na iminência de perder sua identidade em meio ao atual cenário intelectual das ciências cerebrais? As aspirações desse quadro multidisciplinar nas investigações sobre a mente e o cérebro poderiam abrir novos horizontes para a psicanálise? O fato é que a exploração das origens neuropsicológicas da metapsicologia freudiana tem aberto um leque de discussões, tanto na comunidade neurocientífica, como na psicanálise. Ao invés de assumir um apoio imediato ou uma recusa a essa interface ou ao que muito globalmente se propõe como integração , esse trabalho sugere que os questionamentos sejam remetidos ao próprio enquadre conceitual e metodológico dos programas neurocientíficos e ao exame das teses freudianas, para saber se estas têm ou não elementos favoráveis a esse tipo de leitura -, evitando assim conclusões apressadas e até simplificações daquela proposta.
26

Metapsicologia e clínica psicanalítica: um estudo sobre as relações entre os princípios clínicos e as construções metapsicológicas

Barbelli, Izabel Cristina 30 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3677.pdf: 577445 bytes, checksum: fb5ff71729a59324d33614cbbac2f5d8 (MD5) Previous issue date: 2011-03-30 / Financiadora de Estudos e Projetos / Research on the Freudian psychoanalysis epistemological characteristics demands an analysis focused on the criteria that Freud established the constituent experimental parameters of the construction and validation processes of metapsychological concepts, as an analysis on the rationality nature that underlies the conceptual outline structure of metapsychological theory, from the search for endopsychic laws formulated by logical articulation of the results obtained in clinical practice. Therefore, the research objective is to examine whether or not these criteria may provide an effective reference to the human psychic reality, to this theory, indeed. / A pesquisa sobre as características epistemológicas da psicanálise freudiana exige uma análise voltada para os critérios por meio dos quais Freud estabeleceu os parâmetros experimentais constituintes dos processos de construção e de validação dos conceitos metapsicológicos, assim como uma análise sobre a natureza da racionalidade que fundamenta a estruturação do arcabouço conceitual da teoria metapsicológica, a partir da busca de leis endopsíquicas formuladas por articulação lógica dos resultados adquiridos na prática clínica. Portanto, o propósito desta pesquisa é analisar se tais critérios proporcionam, de fato, uma efetiva referência à realidade psíquica humana.
27

Narcisismo e Cultura : a relação entre psicologia individual e psicologia social na obra freudiana

Fernandes, Elisângela Barboza 09 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1664.pdf: 1412286 bytes, checksum: b87d9cd23fb55100ccd62dee62decb5a (MD5) Previous issue date: 2007-08-09 / Financiadora de Estudos e Projetos / This work aims to show how the relationship between social psychology and individual psychology is thought about in Freudian theory. It broaches the issue separating nature and culture, which is dealt with in Freudian discourse as fundamental to the makeup of the subject. Along these lines, we highlight two psychoanalytic concepts that surround the problem: narcissism and identification. The theory of narcissism in its intersubjective dimension provides the basis of examining the opposition between these psychologies and a metaphysiological foundation of social bonding, and therefore, of the very makeup of culture in the Freudian perspective. Beginning with the preliminary analysis of Freud s entry into the discussion of phylogenesis, we go through a discussion of the theory of narcissism through which the death instinct takes the stage. We then discuss this concept in its essential dimension - aggressiveness considering the context of reformulations in the psychic apparatus. Finally, we discuss the conception of the psychoanalytic subject as a potential enemy of civilization , of culture as produced by unconscious and irreconcilable conflicts; and the social and individual psychologies as mutually constituting each other / Este trabalho tem como propósito mostrar como a relação entre psicologia social e psicologia individual é pensada na teoria freudiana. Insere-se na elaboração da problemática entre a natureza e a cultura, tratada no discurso freudiano como fundamental para a constituição do sujeito. Para tanto, destacamos dois conceitos psicanalíticos que circunscrevem o problema: narcisismo e identificação. A teoria do narcisismo em sua dimensão intersubjetiva fornece a base de questionamento de uma oposição entre essas psicologias e o fundamento metapsicológico do vínculo social e, portanto, da própria constituição da cultura, na perspectiva freudiana. Partindo da análise preliminar da entrada de Freud na discussão da filogênese, passamos por uma discussão da teoria do narcisismo pela qual entra em cena a pulsão de morte. Discutimos, então, esse conceito em sua dimensão essencial a agressividade , considerando o contexto de reformulações no aparelho psíquico. Por último, discutimos a concepção do sujeito psicanalítico como "inimigo em potencial da civilização , a cultura como produzida por conflitos inconscientes e inconciliáveis e as psicologias individual e social como sendo mutuamente constituídas
28

A concepção freudiana de melancolia: elementos para uma metapsicologia dos estados da mente melancólicos

Teixeira, Marco Antônio Rotta [UNESP] 03 April 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-04-03Bitstream added on 2014-06-13T18:58:24Z : No. of bitstreams: 1 teixeira_mar_me_assis.pdf: 1107394 bytes, checksum: e527971ad79465d1bc92c54cb12aca3b (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Atualmente fala-se muito sobre depressão. Este estado tornou-se muito comum no tempo atual, sendo um fato raro encontrar alguém que não tenha tido, com ele, algum contato direto ou indireto. Nosso interesse de investigação partiu destes estados depressivos, tendo como referencial teórico a psicanálise. Foi Freud que inaugurou os estudos sobre os estados depressivos por meio da compreensão oferecida sobre a melancolia em seu conhecido artigo Luto e melancolia (1917[1915]). Este trabalho se tornou referência básica para qualquer estudioso que pretenda desenvolver um conhecimento sobre os estados depressivos a partir da psicanálise. Frente a isto partimos do exame detalhado deste artigo freudiano e elegemos os elementos melancólicos (formados pela articulação entre a organização narcísica e a ambivalência) como objeto de estudo, a fim de apreender a concepção de Freud sobre a melancolia. Mantivemo-nos sempre no campo da metapsicologia freudiana como referência principal. Percebemos que um estudo sobre a melancolia por meio da metapsicologia acabou por se tornar um estudo sobre a constituição e o funcionamento da vida psíquica em geral. Neste sentido, notamos que os estados depressivos se tornaram o paradigma originário do psiquismo e que a idéia de separação ou perda do seio materno foi o modelo aceito em geral pela psicanálise para compreender o momento do nascimento do ego para alguns, ou de integração deste para outros. O comum é que o momento de discriminação entre o ego e o mundo externo seja provocado pela perda e acompanhado por depressividade, provocando uma mutação que vai desde o princípio de prazer até o princípio de realidade, ou ainda, desde o narcisismo... / Nowadays depression is a much discussed issue. The occurrence of depression is so widespread that we may think it as rare to find a person who has not undergone through depression periods or has not had any direct or indirect contact with this phenomenon. Our research interest has been motivated by questions related to depression states and the psychoanalysis theoretical referential framework. It is well known that Freud inaugurated the studies about depression states by his statements on melancholy presented in his article Mourning and melancholia (Trauer und melancolie 1917[1915]). This work has become the basic reference for any scholar who intends a comprehension of the depression states within a psychoanalysis framework. We started our study with a through examination of Freud's article and elected the melancholic elements (the articulation of narcissistic organization and ambivalence) as the main object of our investigation aiming at apprehending Freud's conceptions on melancholy. We have maintained the field of Freudian metapsychology as our main reference frame. We realize that a study about melancholy in terms of metapsychology has turned out to be a study about the constitution and functioning of the psychic life as a whole. Consequently we also noted that the depression states have become the originating paradigm of psychoanalysis and that the idea of separation or loss of the mother's breast has become the model accepted as a whole by psychoanalysis to comprehend ego birth moment by some and its integration by others. What is common is that the moment of discrimination between the ego and the external world is brought about by loss and depressiveness, leading to a mutation which extends... (Complete abstract click electronic access below)
29

Medo, neurose e doença psicossomática / Fear, neurosis and psychosomatic illness

Antenor Salzer Rodrigues 28 March 2008 (has links)
Um dos termos empregados por Freud em sua metapsicologia que mais foram adulterados foi o vocábulo Angst. Em português, este foi vertido para angústia, ansiedade, medo e temor, e seu emprego se deu de forma tal que, em alguns dos textos de Freud, não se consegue saber, pela leitura da versão brasileira, o que ele tinha em mente quando empreendeu a sua elaboração. A partir da tradução da palavra alemã Angst para o vocábulo medo, conforme a nova edição das Obras Psicológicas de Sigmund Freud, que a Imago Editora começou a publicar a partir de 2006, está sendo possível uma nova abordagem e compreensão da obra freudiana. A perspicácia clínica de Freud levou-o a constatar que o afeto do medo (Angst), que ele designou também por termos derivados ou sinônimos, assumia diferentes feições na vida de seus pacientes. As pessoas revelavam diversas formas de temor, de múltiplas coisas e em várias situações. A partir de 1926, ele definiu que seria essa emoção o sinal usado pelo ego como forma de mobilizar as defesas neuróticas. O afeto do medo, entretanto, não é um evento psíquico apenas. Ele causa profundas alterações fisiológicas e é, atualmente, reconhecido como a principal emoção desencadeadora do processo de estresse. Essas alterações orgânicas decorrentes do alerta fisiológico que caracteriza o estresse prolongado são, cada vez mais, relacionadas àquelas afecções denominadas doenças psicossomáticas. A presente pesquisa tem como objetivo descrever e catalogar as diferentes manifestações do medo e suas consequências psíquicas, conforme as elaboradas por Freud. Além disso, pretende relacionar as vivências emocionais amedrontadoras com as alterações fisiológicas corporais correspondentes e com o advento dos respectivos quadros patológicos orgânicos. / One of the terms employed by Freud, in his metapsychology that most were adulterated was the word Angst. In Portuguese, it was poured for "anguish", "anxiety", "fear" and was used in such a way that in some of the texts of Freud, you can not know, for the reading of the Brazilian version, what he had in mind when he undertook their elaboration. The translation of the German word Angst for the word "fear", its original meaning, brings the possibility of a new approach and understanding of the Freudian work. The clinical acumen of Freud led him to conclude that the affection of fear [Angst], which he also appointed for terms derivatives or synonyms, took different features in the life of his patients. People showed various forms of fear, of many things in various situations. From 1926, he defined this emotion as the signal used by the ego as a way to mobilize the neurotics defenses. The affection of fear, however, is not a psychological event only. It causes profound physiological changes and is now recognized as the main emotion in the process of stress. The changes resulting from organic physiological alarming response that characterises the prolonged stress are, increasingly, those related disorders called psychosomatic diseases. The present study aims to describe and catalogue the various manifestations of fear and its psychic consequences, as Freud proposed. Furthermore, it seeks to relate these emotional experiences with the corresponding body and physiological changes with the advent of pathological organic diseases.
30

Work of Art and Nature in the Transcendental of Freudian Metapsychology in Paul Ricoeur / Obra de arte y naturaleza en la lectura trascendental de la metapsicología freudiana de Paul Ricoeur

Bertorello, Adrián, Bareiro, Julieta 09 April 2018 (has links)
The purpose of this article is to investigate the aporia of the epistemological status of Freudian metapsychology as represented by Ricoeur’s hermeneutics. This aporia centers on the concept of psychic nature as the ultimate target of metapsychological speculation. The question this article addresses is whether the psychic apparatus that emerges from metapsychological speculation responds to a conception of nature that belongs to a physical model or a phenomenological model. This question has an ambiguous answer in Ricoeur’s work. In order to show the ambiguity, we begin by examining the transcendental reading Ricoeur makes of metapsychology. Then, we explain the aporia of Freudian naturalism, and following a suggestion by Ricoeur, we indicate a way out of it through the argumentative reconstruction of the relationship between artwork and psychic nature. / El presente trabajo tiene como propósito investigar la aporía del estatuto epistemológico de la metapsicología freudiana tal como aparece representado en la hermenéutica de Paul Ricoeur. Dicha aporía se centra en el concepto de naturaleza psíquica como referente último de la especulación metapsicológica. El hilo conductor de la exposición radica en determinar si el aparato psíquico que surge de la especulación metapsicológica da cuenta de una concepción de la naturaleza que se rige o bien por un modelo físico o bien por un modelo fenomenológico. Este problema tiene una respuesta ambigua en Ricoeur. A fin de mostrar esta ambigüedad se aborda, en primer lugar, la lectura trascendental que Ricoeur hace de la metapsicología. Luego, en un segundo momento, se presenta la aporía del naturalismo freudiano y, siguiendo una indicación de Ricoeur, se señala una salida a dicha dificultad mediante la reconstrucción argumentativa del vínculo entre obra de arte y naturaleza psíquica.

Page generated in 0.087 seconds