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Variaçöes espaciais da mortalidade infantil nos três primeiros dias de vida no município do Rio de Janeiro, 1995-1996 / Space variations of the infant mortality in the first three days of life in the municipal district of Rio de JaneiroAndrade, Carla Lourenço Tavares de January 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000 / Analisa as variaçöes espaciais da mortalidade nos primeiros dias de vida, por Regiäo Administrativa e por bairro do Município do Rio de Janeiro, no período 1995-96, visando obter os fatores associados às taxas elevadas de mortalidade nos três primeiros dias de vida em algumas áreas da cidade. É apresentado sob a forma de dois artigos. Teve como fontes de dados o sistema de nascimentos, o Sistema de Informaçöes sobre Mortalidade/MS e o Censo Demográfico de 1991. Foi usado um Sistema de Informaçöes Geográficas (SIG-FIOCRUZ) para agregar os dados censitários por bairro. A visualizaçäo geográfica foi feita através de mapas temáticos elaborados por meio do software MapInfo. No artigo 1, foi realizada uma análise espacial exploratória abordando-se aspectos relacionados tanto às condiçöes socioeconômicas das mäes. Foram calculadas taxas por eselecimento de saúde, ajustando-as por um procedimento de padronizaçäo através de um modelo de regressäo múltipla. No artigo 2, uma análise estatística espacial dos dados foi realizada utilizando as técnicas de Cliff & Ord, apropriadas para dados de áreas. Por intermédio de um procedimento passo a passo, foram selecionadas as variáveis mais explicativas dos conglomerados espaciais. Os resultados deste estudo apontam para variaçöes espaciais importantes na mortalidade nos primeiros dias de vida da criança, com a presença de dois aglomerados de taxas elevadas. Através da análise estatística espacial, foi mostrada a existência de dependência espacial na taxa de mortalidade nos três primeiros dias de vida. As variáveis que melhor explicaram os aglomerados espaciais foram a proporçäo de mäes adolescentes, proporçäo de pessoas residentes em favelas e a proporçäo de chefes com rendimento até um salário mínimo. Verificou-se que as caracteristicas individuais das mäes, os atributos da área de residência, a atençäo pré-natal adequada e a qualidade da assistência micro-hospitalar prestada säo inter-relacionados e desempenham papel importante no processo. É preciso, no entanto, ter em mente que é fundamental que a mäe esteja disposta a participar dos programas de prevençäo oferecidos pelos serviços de saúde, a fim de que bons resultados possam ser alcançados.
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Mortalidade infantil em uma amostra de recém-nascidos no município do rio de Janeiro, 1999-2001 / Neonatal mortality in a sample of infant newborn in the city of Rio de Janeiro, 1999-2001Pereira, Ana Paula Esteves January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A taxa de mortalidade infantil pode ser considerada um dosprincipais indicadores de qualidade de vida e do nível de desenvolvimento de uma população. No Brasil ela ainda é bastante elevada, além de se observar uma grande heterogeneidade inter-regional. Para que se consiga reduzir esta taxa a um nível satisfatório, deve-se aprimorar o conhecimento dos elementos da cadeia de eventosrelacionados à sua causa e, por conseguinte, direcionar ações mais efetivas. É objetivo deste trabalho identificar e discutir os principais fatores de risco para a mortalidadeneonatal e pós-neonatal no município do Rio de Janeiro. (...) O presente trabalho identificou os óbitos infantis ocorridos entre os nascidos vivos da amostra, o que o transformou num estudo longitudinal. Para tal, foi utilizado o método de relacionamento probabilístico de registros, onde a amostra foi cruzada com os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade. (...)Ter trabalho remunerado, desejar a gravidez,se sentir apoiada pelo pai e não usar cigarro ou bebida alcoólica durante a gestação se mostraram como fatores protetores apenas do óbito pós-neonatal. Aponta-se a necessidade de uma análise hierarquizada dos dados já que se evidenciou uma complexacadeia causal dos determinantes da mortalidade infantil.
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Ensaios sobre a pobreza no Brasil / Essays on poverty in BrazilSilva, Andréa Ferreira da January 2015 (has links)
SILVA, Andréa Ferreira da. Ensaios sobre a pobreza no Brasil. 2015. 96 f,: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Departamento de Pós-Graduação em Economia Rural, Fortaleza-CE, 2015 / Submitted by Francisco Helder Macêdo Rangel (fhelder@ufc.br) on 2016-03-03T16:53:37Z
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Previous issue date: 2015 / This dissertation consists of three articles in which methodologies and different database were used. In the first article, entitled "The Public Expenditure and Its Impact on Poverty in Brazil", from annual data for Brazil from 1995 to 2009, analyzes the impact of public spending on health in poverty in the country, by controlling if other determinants of poverty as GDP per capita, income concentration measured by the Gini coefficient, expenditure on health, average years of schooling and the unemployment rate. We applied the method for dynamic panel data estimated by the generalized method of moments in two steps, developed by Arellano and Bond (1991), Arellano and Bover (1995) and Blundell and Bond (1998). The results suggest that public spending on health affect poverty in Brazil, reducing it. The factors contributing to poverty alleviation are the average years of education and GDP per capita with the predominance of the former. In the second article, entitled "Analysis of Multidimensional Poverty in Brazil," intends to present new perspectives for the understanding of multidimensional poverty in Brazil in the years 2006-2012, and considering other dimensions beyond income. For this, we used the methodology Bourguignon and Chakravarty (2003), which presents an alternative way of measuring the multidimensionality of poverty. Data were taken from the National Survey of Households (PNAD), and the results of the six dimensions analyzed revealed a reduction in the proportion of multidimensional poor of the population of 24.24% in 2006 to 21.23% in 2012. Among the Brazilian regions, the most serious situation of deprivation occurs in the North and Northeast regions. In the third article, entitled "Impacts Multidimensional Poverty Child Mortality Rate in Brazil" analyzes the different impacts of one-dimensional and multidimensional poverty rates on the infant mortality rate, controlled by other determinants such as income per capita, the level of concentration of income and educational level, measured by average years of schooling. For a panel with the 26 states of Brazil and the Federal District, from annual data from 2001 to 2011. In all, the one-dimensional and multidimensional poverty rates contributed significantly to the reduction of infant mortality rate. However, the proportion of an impact had poor dimensional three times greater than the proportion of poor dimensional. / Esta dissertação é composta de três artigos, nos quais foram utilizadas metodologias e banco de dados diferentes. No primeiro artigo, intitulado “Os Gastos Públicos e Seus Impactos na Pobreza no Brasil”, a partir de dados anuais para o Brasil no período de 1995 a 2009, analisa-se o impacto dos gastos públicos em saúde na pobreza no país, controlando-se por outros determinantes da pobreza como o Produto Interno Bruto per capita, a concentração de renda medida pelo coeficiente de Gini, as despesas com saúde, os anos médios de estudo e a taxa de desemprego. Aplicou-se a metodologia para dados em painel dinâmico, estimada pelo método de momentos generalizados em dois passos, desenvolvido por Arellano e Bond (1991), Arellano e Bover (1995) e Blundell e Bond (1998). Os resultados permitem concluir que os gastos públicos em saúde afetam a pobreza no Brasil, reduzindo-a. Os fatores que contribuíram para a diminuição da pobreza são os anos médios de estudo e o PIB per capita com a predominância do primeiro.No segundo artigo, intitulado “Análise da Pobreza Multidimensional no Brasil”, propõe-se apresentar novas perspectivas para a compreensão da pobreza multidimensional no Brasil nos anos de 2006 a 2012, e considerando-se outras dimensões além da renda.Para tanto, utilizou-se a metodologia de Bourguignon e Chakravarty (2003), a qual apresenta uma forma alternativa de medir a multidimensionalidade da pobreza. Os dados foram retirados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD),e os resultados das seis dimensões analisadas revelaram uma redução da proporção de pobres multidimensionais da população brasileira de 24,24% em 2006 para 21,23% em 2012. Entre as regiões brasileiras, a situação mais grave de privação ocorre nas regiões Norte e Nordeste.No terceiro artigo, denominado “Impactos da Pobreza Multidimensional sobre Taxa de Mortalidade Infantil no Brasil”analisam-se os diferentes impactos dos índices de pobreza unidimensional e multidimensional sobre a Taxa de Mortalidade Infantil, controlada por outros determinantes como: a renda per capita, o nível de concentração de renda e o nível educacional, medido por anos médios de estudo.Para um painel com os 26 estados do Brasil mais o Distrito Federal, a partir de dados anuais no período de 2001 a 2011.No mais, os índices de pobreza unidimensional e multidimensional contribuíram significativamente para a redução da taxa de mortalidade infantil. No entanto, a proporção de pobres multidimensionais apresentou um impacto três vezes maior do que a proporção de pobres unidimensionais.
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Câncer pediátricoSilva, Denise Bousfield da January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-18T07:03:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T00:44:14Z : No. of bitstreams: 1
176943.pdf: 3378756 bytes, checksum: 956bb21185284c5c528873b821a3b787 (MD5) / Analisa o registro hospitalar de câncer pediátrico, de um centro de referência de Santa Catarina , adotando métodos mais apropriados à coleta, registro e classificação para essa faixa etária. Descreve a ocorrência de casos novos de câncer e a sua mortalidade em relação ao sexo, cor, idade, procedência e extensão clínica da doença. Explora a associação da ocorrência de casos novos e da mortalidade dessas crianças em relação as variáveis demográficas propostas, à extensão clínica da doença e ao status vital. Ressalta a escassez e a importância da realização de estudos epidemiológicos descritivos, bem como a execução de estudos analíticos multicêntricos que possibilitem identificar fatores de risco para o câncer pediátrico.
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Análise de correlação ecológica : uma abordagem inteiramente bayesiana para a mortalidade infantil no Rio Grande do SulKato,Sergio Kakuta January 2007 (has links)
A taxa de mortalidade infantil é um dos indicadores mais usados para medir a qualidade de vida da população. Um dos indicadores sócio-econômico do Rio Grande do Sul é o Índice de Desenvolvimento Sócio-econômico (IDESE) da Fundação de Economia e Estatística (FEE) que tem como um de seus componentes a taxa de mortalidade infantil. Geralmente os estudos relacionam a taxa de mortalidade infantil com fatores de risco associados às áreas em estudo de forma descritiva, ou seja, de forma apenas visual através de mapas. O presente trabalho apresenta uma aplicação de um dos métodos de Epidemiologia Espacial: Estudos de Correlação Ecológica, através de modelos hierárquicos e métodos inteiramente Bayesianos, utilizando covariáveis. Os principais problemas presentes nas taxas de mortalidade brutas ou nas SMR (Standardised Mortality Ratio) como a auto-correlação espacial e a instabilidade dos estimadores para pequenas áreas são discutidos. Para superar estas dificuldades as estimativas do risco relativo obtidas pela análise de regressão espacial, utilizando modelagem inteiramente Bayesiana, são apresentados como alternativa, pois além de incorporar componente espacialmente estruturado ao modelo, permite também a inclusão de covariáveis. No artigo são analisados os riscos de mortalidade infantil nos 496 municípios do Rio Grande do Sul para dados acumulados entre os anos de 2001 a 2004. Foram comparados vários modelos com diferentes especificações de componente espacial e covariáveis provenientes do IDESE-FEE/2003. Verificou-se que os modelos que utilizam a estrutura espacial além de covariáveis apresentaram melhor performance, quando comparado pelo critério DIC (Deviance Information Criterion). Comparando as SMRs com os riscos relativos obtidos pela modelagem inteiramente Bayesiana foi possível observar um ganho substancial na interpretação e na detecção de padrões de variação no risco de mortalidade infantil nos municípios do Rio Grande do Sul. / The infant mortality rate is one of the indicators used to measure the population’s life quality. The Rio Grande do Sul State has a social and economic indicator called Índice de Desenvolvimento Sócio-econômico (IDESE), maintained by the Economic and Statistics Foundation (FEE), which also uses the infant mortality rate. Usually, most studies relate the infant mortality rate with risk factors visually, aided by maps. This study presents the methodology and an application of one of the Spatial Epidemiology methods, the Ecologic Correlation, using Hierarchical Bayesian procedures. The main problems found in Ecologic correlations, such as the spatial autocorrelation and the estimator’s instability for small areas, are discussed. To overcome these difficulties, the relative risk estimate obtained by spatial regression analysis using fully Bayesian estimation method is presented. Presently, the rate of infant mortality is analysed in all 496 municipalities of the Rio Grande do Sul State, between the years 2001 to 2004. Several models with different specifications of spatial components and different variables from the IDESE-FEE/2003 were compared. It was found that the model with spatial structure and the Education variable showed better performance than other models. With this methodology was possible to obtain a more interpretable pattern of infant mortality risk in the Rio Grande do Sul State.
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Alterações neurológicas em lactentes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extra-corpóreaRocha, Tais Sica da January 2003 (has links)
Objetivos: analisar o desenvolvimento neuropsicomotor antes e depois de cirurgia cardíaca em crianças através de dois instrumentos: exame neurológico e do teste de Denver II Métodos: foram randomicamente selecionadas os lactentes com indicação de cirurgia cardíaca com utilização de circulação extra-corpórea no período de abril de 2001 a setembro de 2002 Delineamento: coorte prospectivo não controlado Intervenções: Um dia antes da cirurgia eletiva, na alta da unidade de terapia intensiva pediátrica cardíaca e entre 3 a 6 meses após a cirurgia cardíaca os pacientes incluídos no estudo eram submetidos a um exame neurológico padronizado realizado pelo mesmo neurologista pediátrico e ao teste de Denver II aplicado por 2 pediatras de maneira independente, apresentando uma concordância de resultados entre 89-100% . Estatística: O test t student para amostras pareadas para os índices de Denver II . Teste do Qui-quadrado para as categorias do exame neurológico antes e depois de cirurgia. Foi estimado um tamanho amostral de 15 crianças. Resultados: Foram incluídas 20 crianças, com idade média no momento da correção de 6,7 ± 4,2 meses e peso médio 5,3± 2,2 quilogramas. Os defeitos septais ocorreram em 11 casos (55%). O tempo médio de circulação extra-corpórea era 67± 23,6 minutos, com o uso de ultrafiltração modificada. Quinze crianças tinham atraso no desenvolvimento de neuropsicomotor no momento da cirurgia, mas em seis foi observado normalização depois de 3 a 6 meses de seguimento (p=0,11). Quando os índices de Denver II, dentro de cada domínio, foram analisados (índices motor grosseiro, motor fino, linguagem, total e pessoal-social), observou-se um aumento em todos os domínios após a cirurgia, exceto o último (p < 0.05). O percentual médio de melhora nos índices oscilou entre 17 a 23%. Um tamanho de efeito grande foi calculado para linguagem e moderado nas habilidades de motoras. Conclusão: Apesar destas crianças estarem em risco de novos achados neurológicos, os resultados sugerem uma melhora precoce nos índices de desenvolvimento neuropsicomotor após cirurgia cardíaca com extra-corpórea. / Objectives: To analyze the neuro-psychomotor development before and after cardiac surgery in infants through two instruments : neurological examination and Denver II test. Methods: Infants were selected randomicaly and included all with elective surgery during the research time. Infant with previous neurological symptoms and anticonvulsions medications were excluded. Study Design: Prospective uncontrolled cohort. Interventions: Neurological exam made by a pediatric neurologist and Denver II test by 2 different pediatricians. Agreement percent between pediatricians : 89-100% These were applied at the day before the elective surgery, at the cardiac pediatric unit disclosure and 3 to 6 months after surgery. Statistics: The Student t test for paired samples were used for Denver II test indexes and χ2 was applied for neurological exam cathegories before and after surgery. Calculated sample size: 15 infants. Results: 20 infants were included. Mean age at the correction time was 6,7 ± 4,20 months and mean weight 5,3 ± 2,2 kilogram. Majority cardiac defects were septal defects 11 (55%). Mean CPB time was 67± 23,6. All were submitted to modified ultrafiltration. Fifteen infants had delayed neuro-psychomotor development before the surgery but in six it was observed normalization after 3 to 6 months of follow-up (p=0,11). When Denver II test indexes were analyzed inside each domain : gross motor, fine motor, language, total and personal-social, it was observed an increase after follow-up time in all domains except the later (p<0.05). The mean increase percent in each domaim varied between 17 to 23% in relation to before surgery. A big effect size was measured in language and moderate to increase in motor skills after surgery. Conclusion: Despite these children been particularly in risk of new neulogical findings this results suggest an early measurable improvement in neuro-psychomotor development indexes after cardiac surgery when moderate hypothermic CPB were used in infants deserving elective correction.
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Mortalidade infantil no Estado do Paraná : a gestão de caso como estratégia de enfrentamentoMelanda, Viviane Serra January 2014 (has links)
Orientadora: Profª Drª Liliana Müller Larocca / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 05/12/2014 / Inclui referências / Área de concentração: Prática profissional de enfermagem / Resumo: No Brasil, com a Constituição de 1988, a Saúde foi reconhecida como dever do Estado por meio do reconhecimento dos princípios e diretrizes da construção do Sistema Único de Saúde, que abrange os valores das relações sociais decorrentes da moral, da ética, da filosofia, da política e do direito que se orientam em movimentos de diretrizes de caráter organizacional ou técnico que articulam os componentes do sistema de saúde. A política pública é um dos grandes determinantes do processo saúde-doença, e se organiza a partir da apreensão de indicadores e diagnósticos em saúde. Desta forma, a presente pesquisa visa buscar a compreensão da mortalidade infantil e seu indicador: Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), com o estudo de variáveis maternas antecedentes ao nascimento, para identificação de fatores de vulnerabilidade, riscos clínicos e sociais na mortalidade infantil, propõe-se analisar a aplicabilidade de uma proposta para a Gestão de Caso em mortalidade infantil no estado do Paraná. O método de pesquisa se configurou como epidemiológico, quantitativo, descritivo e documental. Para estudo das variáveis, foi realizada análise bioestatística dos dados, por meio dos seguintes recursos: Tabwin®32, versão 3.0, Microsoft Excel®, 2013 e Statistical Package for Social Science®, versão 20.0. Os dados secundários foram coletados a partir dos bancos de dados estadual do Sistema de Informação de Mortalidade e Sistema de Informação de Nascidos Vivos, no período de outubro a dezembro 2013. Foram incluídos todos os óbitos na faixa etária menor ou igual a um ano de vida, ocorridos entre 2008 e 2012, num total de 9.279 óbitos, sendo excluídos os óbitos fetais. As variáveis maternas analisadas foram: idade em anos; nível de escolaridade; ocupação habitual; número de filhos tidos e tipo de gravidez. Constatou-se que apesar da baixa prevalência, a TMI entre as mulheres com faixas etárias extremas, ou seja, menores de 15 anos e a partir de 50 anos, tiveram os maiores índices entre todas as faixas etárias categorizadas; assim a variável idade materna pode influenciar no fenômeno da mortalidade infantil. Foi verificado entre as gestantes, uma prevalência de oito anos de estudos e mais. Na medida que a escolaridade aumentou, a mortalidade infantil teve tendência de queda, contudo a TMI, entre os filhos de mães com nenhuma escolaridade, foi 5 vezes superior à de filhos de mulheres com mais de três anos de estudos. Quanto a ocupação materna, 47,6%, pertenciam a categoria: formação superior/ tecnólogo sem especificação da atividade. A variável - filho tido morto anterior, representou 18,98% de todos os óbitos infantis; quando associada as variáveis com baixo risco de mortalidade infantil, estas, passaram a ter risco aumentado. A variável gravidez múltipla, apesar, de representar 2,04% dos óbitos, teve maior risco para mortalidade infantil e elevou o risco de outras variáveis. Destarte, constatou-se a importância do reconhecimento de variáveis da vulnerabilidade materna que elevaram a ocorrência do óbito infantil, e portanto, a Gestão de Caso se configura como uma sugestão de ferramenta de gestão, capaz de interferir positivamente nesta realidade.
Palavras-chave: Enfermagem. Saúde Coletiva. Administração de Serviços de Saúde. / Abstract: In Brazil, with the 1988 Constitution, the Health was recognized as a duty of the state through the recognition of the principles and guidelines of the construction of the Unified Health System, which encompasses the values of social relations arising from the moral, ethics, philosophy, politics and law that are oriented movements of organizational character or technical guidelines that articulate the components of the health system. Public policy is one of the major determinants of the health-disease, and is organized with the seizure of health indicators and diagnostics. Thus, this research aims to seek the understanding of infant mortality and its indicator: Infant Mortality Rate (IMR), to the study of maternal variables preceding the birth, to identify vulnerability factors, clinical and social risks in infant mortality, it is proposed to evaluate the feasibility of a proposal for the Case Management in infant mortality in the state of Paraná. The research method was configured as epidemiological, quantitative, descriptive and documentary. To study the variables, biostatistics data analysis was performed using the following resources: Tabwin®32, version 3.0, Microsoft Excel®, 2013, and Statistical Package for Social Science®, version 20.0. Secondary data were collected from the state data of the Mortality Information System and Live Birth Information System, in October-December 2013. We included all deaths in the age group or equal to one year of life, occurred between 2008 and 2012, a total of 9,279 deaths, stillbirths excluded. The analyzed maternal variables were: age in years; level of education; usual occupation; number of children taken and type of pregnancy. It was found that despite the low prevalence, the IMR among women with extreme age groups, ie under 15 years and from 50 years had the highest rates of all age groups categorized; so maternal age variable can influence the infant mortality phenomenon. It has been found among pregnant women, the prevalence of eight years of studies and more. To the extent that education has increased, infant mortality fell trend, however IMR among the children of mothers with no education, was 5 times higher than children of women with more than three years of study. The maternal occupation, 47.6% belonged to category: higher education / designer unspecified activity. The variable - son had died earlier, represented 18.98% of all infant deaths; when the variables associated with low risk of infant mortality, they come to bear increased risk. The variable multiple pregnancy, although, representing 2.04% of deaths had increased risk for infant mortality and increased the risk of other variables. Thus, there was the importance of recognizing the vulnerability of maternal variables that increased the occurrence of infant death, and therefore the Case Management is configured as a suggestion management tool that can positively affect this reality.
Keywords: Nursing. Public Health. Health Services Administration.
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Perfil epidemiologico das malformações congênitas em recém-nascidos no estado do Tocantins no período de 2004 a 2008Nunes, Maria Diniz 03 November 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2011-06-16T21:52:47Z
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2010_MariaDinizNunes.pdf: 1471730 bytes, checksum: f045d0abbff2f222f37dd414e1abc094 (MD5) / As Malformações Congênitas (MC) são defeitos de forma, função ou de estrutura do desenvolvimento do feto, decorrentes de fator originado antes do nascimento, presentes no nascimento ou que podem manifestar-se mais tardiamente. Constituem-se em importante causa de mortalidade infantil, pois contribuem para a morte embrionária e fetal e são responsáveis por três quartos dos defeitos físicos na população. Objetivou-se com este estudo traçar um perfil clínico-epidemiológico das MC diagnosticadas em recém-nascidos no Estado do Tocantins no período de 2004 a 2008. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo corte transversal, realizado a partir de dados secundários coletados do banco de dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC). De 129.908 ocorrências de nascimentos, 692 são de recém-nascidos (RN) vivos com MC. A proporção de MC observada foi de 0,53 %. A faixa etária materna variou entre 20 a 34 anos 63,86% (442); quanto ao estado civil 67,77% (469) eram solteiras; com escolaridade entre 8 a 11 anos de estudo 39,74% (275) e de 4 a 7 34,10% (236) . Quanto às consultas no pré-natal 48,56% (336) das mães realizaram de 4 a 6 consultas e 34,39% (238) realizaram 7 consultas ou mais . Quanto ao tipo de parto, 51,73% (358) por via vaginal e 48,12% (333) por cesariana; gravidez única em 97,10% (672). Entre os RN 57,37 % (397) eram do sexo masculino. Quanto ao peso ao nascer 82,22% (569) tiveram peso ao nascer entre 2.000g e 4.000g. Segundo o sistema fisiológico acometido, 50,72% (351) apresentaram Malformações e Deformidades Congênitas do Sistema Osteomuscular (Q65-Q79), seguidas das Malformações Congênitas do Sistema Nervoso (Q00-Q07) 15,46% (107).Estes resultados, de uma maneira geral, estão de acordo com os existentes na literatura. Conclui-se que se faz necessário a realização de treinamento para os profissionais responsáveis pelo preenchimento da Declaração de Nascido Vivo (DNV), que é a base de informações do SINASC, sobre a importância das informações fornecidas de forma correta e completa ali solicitadas, pois somente com o real conhecimento sobre as MC tem-se elementos para políticas públicas apropriadas e direcionadas à saúde da mulher e da criança, principalmente na prevenção das MC. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The congenital malformations (CM) are form, function or structure defects during the fetus growth, caused by factors originated before birth ,present on birth or may be expressed later. They are an important cause of infant mortality, contributing to embryonic and fetal death and are responsible for three quarters of physical defects in the population. The study goal was evaluate the proportion of CM diagnosed in the newborns from Tocantins state, in the period from 2004 to 2008. It is a descriptive study, transversal type, performed from secondary data obtained from the Live Birth Database Information System (Sistema de Informações de Nascidos Vivos - SINASC). From 129,908 occurrences of birth, 692 are from live newborns with CM. The proportion of CM observed was , 0.53%. The maternal age varied between 20 and 34 years 63,86% (442), singles in 67.77% (469), with schooling between 8 and 11 years of study 39.74% ( 275) and from 4 to 7, 34.10% ( 236) . Regarding to prenatal appointments 48,56% of mothers performed from 4 to 6 appointments and 34,39%(238) performed 7 appointments or more. Regarding the child birth type, 51,73% (358) were normal and 48,12% caesarian section, single pregnancy process occurred in 97% (672).Among the newborns 57,37% (397) were from male sex, 88,22% (569) had birth weight between 2,000g and 4,000g. According to the physiological system affected, 50.72% (351) presented congenital malformations and congenital deformities of musculoskeletal system (Q65-Q79), followed by nervous system malformations 15,46% (107).These results, in a general manner, are according to the ones present in the literature. It is necessary the implementation of training for the professionals responsible for the filling of Live Birth Declaration (Declaração de Nascido Vivo – DNV), that is the base of information from SINASC, about the relevance of the information provided in a correct and complete form, because only with the real knowledge regarding the CM we will have appropriated public politics and directed to the women`s and children`s health, mainly in the CM´s prevention.
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Impacto da vacina pneumocócica conjugada 10 valente na meningite pneumocócica em crianças até 2 anos de idade no BrasilGrando, Indianara Maria 14 October 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-01-10T14:05:16Z
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2013_IndianaraMariaGrando.pdf: 23698328 bytes, checksum: 0ea3a3745510011939ef435189024e7e (MD5) / As doenças causadas por Streptococcus pneumoniae, incluindo pneumonia, meningite e sepse, são importantes contribuintes para a mortalidade infantil. O desenvolvimento de vacinas eficazes contra a doença pneumocócica demonstra a sua importância como a principal causa de mortes infantis evitáveis por vacina. Entre a doença pneumocócica, meningite é a síndrome
clínica com as maiores taxas de letalidade e mortalidade, especialmente entre crianças. Entre as etiologias da meningite bacteriana, a doença pneumocócica tem a maior taxa de sequela grave e morte. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da vacina pneumocócica conjugada 10-valente (PCV10) sobre as taxas de morbidade e mortalidade devido à meningite
pneumocócica entre crianças brasileiras com idade ≤ 2 anos de 2007-2012. Trata-se de um estudo exploratório descritivo dos casos confirmados de meningite pneumocócica notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Para a análise estatística, foram definidos os períodos pré-vacinação (2007-2009) e pós-vacinal (2011-2012), com exceção de 2010 como o ano da introdução da vacina. Para avaliar o impacto da PCV10,
foram comparadas as taxas de incidência e mortalidade durante os períodos pré e pós - PCV10. Foram identificados 1.580 casos de meningite pneumocócica e 430 óbitos em crianças ≤ 2 anos, durante o período de estudo. A incidência de meningite pneumocócica diminuiu 46% (p <0,05) de 3,41 por 100.000 durante o período pré-vacina para 1,84 por
100.000 após a vacinação, enquanto que as taxas de mortalidade declinaram 60% (p< 0,05) de 1,17 par 0,40/100.000 crianças ≤ 2 anos. As maiores reduções foram observadas entre as crianças de 6 a 11 meses idade, com uma redução de 76 % na incidência e de 84 % na mortalidade em 2012, apesar de 33% da média de letalidade entre os casos notificados em
todo o período. Esta análise identificou os grupos etários com as mais altas taxas de notificação de meningite pneumocócica e compara a incidência relativa e taxas de mortalidade antes e após a introdução da vacina, fornecendo evidências preliminares de
impacto da PCV10 sobre a síndrome de meningite pneumocócica dentro de dois anos da sua utilização para a vacinação de rotina na infância. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Diseases caused by Streptococcus pneumoniae, including pneumonia, meningitis and sepsis, are important contributors to child mortality. The development of efficacious vaccines
against pneumococcal disease have demonstrated its importance as the leading vaccine-preventable cause of infant mortality. Among pneumococcal disease, meningitis is the clinical syndrome with the highest case-fatality and mortality rates, especially in children. Among etiologies of bacterial meningitis, pneumococcal disease has the highest rate of severe sequella and fatality. The objective of this study was to assess the impact of 10-valent
pneumococcal conjugate vaccines (PCV10) on the rates of morbidity and mortality due to pneumococcal meningitis among Brazilian children aged ≤ 2 years from 2007 to 2012. We conducted an exploratory descriptive analysis of the confirmed cases of pneumococcal
meningitis reported to the Information System for Notifiable Diseases (SINAN). For statistical analysis, we defined pre-vaccine (2007-2009) and post-vaccine (2011-2012) periods, excluding 2010 as the year of vaccine introduction. To assess the impact of PCV10, we compared incidence and mortality rates during pre- and post-PCV10 periods. We
identified 1580 cases of pneumococcal meningitis and 430 deaths of children ≤ 2 years during the study period. Incidence of pneumococcal meningitis decreased 46% (p< 0.05) from 3.41 per 100,000 during the pre-vaccine period to 1.84 per 100,000 after vaccination, while mortality rates declined 60% (p<0.05) from 1.17 to 0.40 per 100,000 children ≤ 2 years. The greatest reductions were observed in children from 6 to 11 month old, with a 76% reduction
in incidence and 84% in mortality in 2012, despite average case-fatality rate (33%) of the reported cases throughout the period. This analysis identified the age band with highest pneumococcal meningitis notification rates and compares incidence and mortality rates before and after vaccine introduction, providing preliminary evidence of PCV10 impact on the syndrome of pneumococcal meningitis within two years of its use for routine childhood immunization.
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Mortalidade infantil e desigualdade social em São Paulo / Infant Mortality and Social Inequality in São PauloCarlos Eugenio de Carvalho Ferreira 17 December 1990 (has links)
A questão da mortalidade Infantil continua sendo um dos mais graves problemas sociais. A demonstração do Interesse por esse tipo de estudo não se limita ao âmbito do debate acadêmico, está presente no cotidiano daqueles que atuam no Interior das intituições governamentais voltadas para o planejamento e para a avaliação de prioridades no conjunto das políticas públicas. Embora os progressos na área de stlúde tenham contribuído pera uma redução importante nos riscos de morte de crianças menores de um ano em São Paulo, sua incidência ainda continua elevada em relação aos países que alcançaram níveis mais favoráveis. Além disso, o processo desigual da redução da mortalidade, que determina um avanço mais rápido em alguns setores da sociedade e um maior atraso em outros, reproduz a existência de importantes diferenciais sócio-econômicos da mortalidade infantil. A inclusão de uma histórla de nascimentos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 1984 propiciou a análise das probabilidades de morte infantil definidas no tempo e detalhadas por idade, segundo um conjunto de variáveis sócio-econômicas e demográficas. Este trabalho tem por base empírica este conjunto de informações e representa um esforço no sentido de analisar e discutir aspectos significativos dos padrões e diferenciais de mortalidade infantil, estimados diretamente a partir da história de nascimentos. Com isto, avençamos na compreensão da influência de fatores sócio-econômicos e demográficos nos níveis e tendências da mortalidade Infantil no Estado de São Paulo. A análise foi dividida em três capítulos principais: a influência de fatores sócio-econômicos sobre a mortalidade infantil, a influência de fatores demográficos e os efeitos da queda da fecundidade sobre a mortalidade infanlil em São Paulo. Primeiramente, são analisados os efeitos da instrução materna e da renda familiar. Em seguida, são abordados os efeitos do saneamento básico através da análise do tipo de abastecimento de água, com ou sem cananalização interna e do tipo de esgotamento sanitário controlando-se o uso da instalação sanitária. A partir daí, desenvolve-se uma análise da innuência simultânea da instrução, renda e saneamento. A variável cor materna é analisada individualmente e em conjunto com as demais variáveis sócio-econômicas. Por último, exploram-se as informações sobre aleitamento materno, procurando-se analisar as mudanças de frequência e a influência sobre a mortalidade infantil. O tema seguinte aborda a influência das variáveis demográficas: idade materna, ordem de nascimento, intervalo intergenésico e sexo. As variáveis são analisadas isoladamente e, em seguida, reunidas em um modelo multivariado para a análise simultânea dos efeitos. Finalmente, são analisados os efeitos recentes da queda da fecundidade sobre a mortalidade infantil, discutindo-se as tendências temporais da estrutura dos nascimentos segundo a ordem de nascimento, idade da mãe e intervalo intergenésico e suas influências sobre a mortalidade infantil. Os resultados obtidos salientam os efeitos diferenciados de algumas destas variáveis sobre o fenômeno estudado. / Infant mortality has remained as one of the most dramatic social problems and, therefore, has emerged as a rising point of analysis not only in the ambit of intrinsec academia interest but also as a concern for the govemment\'s future development goals. In fact, mortality studies have been more and more demanded by govemmental institutions which deal with planning and evaluation of the priorities in terms of pubfic policies to be put into effect. Despite some improvement in health, which has lead to a reduction in the risk of infant deaths in São Paulo, the levet of infant mortallity is still considerably higher than that estimated for developed countries. Moreover, the inequality of the process of mortality decline, which determines a more dramatic pace of improvement in some sectors than in others; reflects the existence of important socioeconomic differentials in infant mortality. The inclusion of a birth history in the 1984 National Household Survey (PNAD-84) gives rise to a possibility of analysing probabilities of infant deaths defined in a time scale and detailed by age, according to a set of socioeconomic and demographic variables. This study is undertaken on the basis of these empirical information, and represents an effort to discuss some significant aspects of patterns and differentials of infant mortality directly estimated from birth histories. With this, we bring forward the comprehension of the influence of socioeconomic and demographic factors on the levels and trends of infanl mortality in the State of Sao Paulo. The analysis of the determinants of infant mortalily is divided in three chapters. The first is concerned with socio-economic factors. The efects of maternal education and family income are studied. Subsequently the analysis turns to a discussion of the effects of basic sanitation, considering the sources of water supply - houses with or without piped water - and the kind of sewerage disposal. Education, income and sanitation are incorporated next in the anlysis, in order to obtain a better understanding of their simultaneous effects on infant mortality. The effect of mother\'s color studied both in itself and in conjunction with the other socio-economic variables. Information on breastfeeding is also included with the aim of analysing the pattern of breastfeeding behavior and its influence on infant mortality. The second chapter deals with the following demographic variables: maternal age, birth order, birth interval and sex of infant. These variables are first considered separately and then included in a multivariate model in order to understand their simultaneous effects on infant mortality. Finally, the third chapter studies the effects of fertility decline on infant mortality. The trends in birth composition according to birth order, mother\'s age and birth interval and their influence on infant mortality are analysed. The results shows that some of the studied variables have a diferentiated effect on infant mortalily.
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