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Efeitos do Isostretching na redução de queixas de dor osteomuscular, fadiga e na melhora da flexibilidade em funcionários públicos / Effects of Isostretching on reduction of musculoskeletal pain and fatigue complaints and on improves the flexibility in public workers

Swerts, Fabiana Cristina Taubert de Freitas 15 April 2014 (has links)
O Isostretching é uma técnica de execução de exercícios definida como a arte de abrandar e fortificar o corpo por meio de exercícios próprios, os quais exigem uma posição vertebral correta na duração de uma expiração longa; trabalha-se todo o corpo durante os exercícios, relaxando e fortalecendo os músculos. O objetivo geral do presente estudo foi avaliar o efeito de uma intervenção fisioterapêutica de Isostretching em funcionários públicos na redução de queixas de dor osteomuscular e fadiga e no aumento da flexibilidade. Trata-se de uma pesquisa de delineamento quase-experimental do tipo pré e pós-teste com análise quantitativa e comparativa dos dados, realizada com 25 trabalhadores não-docentes de uma Instituição Pública de Ensino Superior em Saúde (IPESS) do interior de São Paulo. Para a coleta de dados foram utilizados quatro instrumentos: o de caracterização dos trabalhadores que abordou aspectos pessoais e ocupacionais, hábitos de vida e saúde; o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão curta, para avaliar a prática de atividade física dos sujeitos; o Diagrama de Corlett (DC) para avaliar a presença, localização e intensidade das queixas de dor osteomuscular e o Questionário de Percepção de Fadiga (QPF) para avaliar queixas de fadiga. Para avaliar a flexibilidade foi adotado o teste no Banco de Wells. A coleta de dados foi dividida em três etapas: a primeira, o pré-teste, constou da aplicação dos questionários aos sujeitos; a segunda foi a intervenção por Isostretching a qual teve uma freqüência de duas vezes por semana, duração de 30 minutos cada, no período de 10 semanas e contou com um programa de exercícios de Isostretching. Na terceira etapa, o pós-teste, os sujeitos responderam novamente ao DC e QPF e refizeram o teste de flexibilidade. Os resultados mostraram presença inicial de dor osteomuscular de intensidade leve a moderada nas regiões de coluna vertebral, membro superior e membro inferior, bem como de níveis altos de fadiga. Após a intervenção houve redução estatisticamente significativa dos sintomas de dor osteomuscular em pescoço (p=0,013), região cervical (p=0,011), costas superior (p=0,011), costas inferior (p=0,002), bacia (p=0,012), ombro direito e esquerdo (p=0,021), braço direito (p=0,033) e esquerdo (p=0,034), cotovelo direito (p=0,046), antebraço direito (p=0,020) e esquerdo (p=0,025), pé direto (p=0,017) e esquerdo (p=0,011). Obteve-se, também, redução estatisticamente significativa (p=0,001) dos níveis de fadiga, principalmente nos domínios Sonolência e Moleza (p=0,000) e Projeção da Fadiga sobre o Corpo (p=0,000). A flexibilidade dos participantes apresentou melhora estatisticamente significativa (p=0,000), variando de 11 cm a 34,5 cm no pré-teste e de 16 cm a 36,5 cm no pós-teste. Dessa forma, conclui-se que o protocolo de exercícios de Isostretching aplicado aos participantes deste estudo foi eficaz na redução da dor osteomuscular em segmentos da coluna vertebral e de membro superior, na redução dos níveis de fadiga e na melhora da flexibilidade muscular / Isostretching is a technique of performing exercises defined as the art of slowing and fortify the body through proper exercises, which require a correct vertebral position on the duration of a long expiration; works the whole body during the exercises, relaxing and strengthening the muscles. The overall objective of the present study was to evaluate the effect of a physiotherapeutic intervention of Isostretching in public workers in reducing musculoskeletal pain complaints and fatigue and increasing flexibility. It is a quasi-experimental design research of pre-and post-test type with quantitative and comparative data analysis performed with 25 non-teaching employees of a Public Institution of Higher Learning in Health of the State of São Paulo. For data collection were used four instruments: the characterization of workers who addressed personal and occupational aspects, life habits and health; the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), short version, to evaluate the practice of physical activity of the subjects; the Corlett Diagram (CD) to assess the presence, location and intensity of the complaints of musculoskeletal pain and Fatigue Perception Survey (FPS) to assess complaints of fatigue. To evaluate the flexibility was adopted Bank of Wells test. Data collection was divided into three stages first, the pre-test, consisted of the application of questionnaires to the subjects; the second was the intervention by Isostretching which had a frequency of twice a week, lasting 30 minutes each, during a period of 10 weeks and featured a Isostretching exercise program. In the third stage, the post-test, subjects answered back to CD and FPS and redid the flexibility test. The results showed initial presence of musculoskeletal pain of mild to moderate intensity in the regions of the spine, upper limb and lower limb, as well as high levels of fatigue. After the intervention there was statistically significant reduction in symptoms of musculoskeletal pain in the neck (p=0,013), cervical region (p=0,011), upper back (p=0,011), lower back (p=0,002), pelvis (p=0,012), right and left shoulder (p=0,021), right arm (p=0,033) and left arm (p=0,034), right elbow (p=0,046), right forearm (p=0,020) and left forearm (p=0,025), right foot (p=0,017) and left foot (p=0,011). Also obtained statistically significant reduction (p=0,001) fatigue levels, mainly in the fields Sleepiness and Inertia (p=0,000) and projection of fatigue on the body (p=0,000). The flexibility of the participants showed statistically significant improvement (p=0,000), ranging from 11cm to 34,5cm in the pre-test and 16cm to 36,5cm in the post-test. Thus, it is concluded that the Protocol of Isostretching exercises applied to participants in this study was effective in reducing musculoskeletal pain in spinal segments and upper limb, reduction levels of fatigue and improving muscle flexibility
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Dor e sí­ndromes musculoesqueléticas em adolescentes de uma escola particular e sua relação com o uso de mídias digitais / Musculoskeletal pain and musculoskeletal pain syndromes in adolescents of a private school and their relation with digital media use

Ligia Bruni Queiroz 30 November 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar o uso de dispositivos eletrônicos e televisão (TV) em adolescentes saudáveis de uma escola particular da cidade de São Paulo; avaliar possíveis associações entre a presença de dor e síndromes musculoesqueléticas e o uso de dispositivos eletrônicos e TV. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com adolescentes de uma escola particular da cidade de São Paulo. 299 adolescentes (10 a 19 anos) responderam a um questionário individual, confidencial e autoaplicável, com perguntas sobre o uso isolado e simultâneo de dispositivos eletrônicos (computadores, videogames, celular) e TV; dados demográficos; prática de atividade física e esportiva; disponibilidade, padrão de consumo, tipos de mídia utilizados e sintomas dolorosos do sistema musculoesquelético. Além da aplicação do questionário, foi realizado exame físico específico do aparelho musculoesquelético nos adolescentes que apresentavam queixas álgicas nos últimos três meses, visando à avaliação das seguintes síndromes musculoesqueléticas idiopáticas crônicas e não inflamatórias: fibromialgia juvenil, síndrome de hipermobilidade articular benigna, síndrome miofascial, tendinite, bursite, epicondilite e síndrome de dor regional complexa. Resultados: O índice de Kappa entre o pré-teste e reteste foi de 0,83. Dor musculoesquelética e síndromes musculoesqueléticas foram encontradas em 183/299 (61%) e 60/183 (33%), respectivamente. As medianas de idade [15 (10-18) versus 14 (10-18) anos, p=0,032] e os anos de escolaridade [10 (5-12) vs. 9 (5-12) anos, p=0,010] foram significantemente maiores em adolescentes com dor musculoesquelética em comparação com aqueles sem essa condição. A frequência do gênero feminino foi maior no grupo de adolescentes com dor musculoesquelética comparado ao grupo sem essa condição (59% versus 47% p=0,019), assim como as frequências do uso do telefone celular (93% contra 81%, p=0,003) e do uso simultâneo de pelo menos dois dispositivos eletrônicos (80% vs. 67%, p=0,011) foram significantemente maiores no grupo de adolescentes com dor musculoesquelética. Em relação às comparações entre os grupos com e sem síndromes musculoesqueléticas: a frequência de gênero feminino foi significantemente maior no grupo de estudantes com síndromes musculoesqueléticas (75% versus 25%, p=0,002), e os adolescentes com síndromes musculoesqueléticas apresentaram uma mediana significantemente reduzida de horas de jogos eletrônicos aos finais de semana e feriados [1,5 (0-10) vs. 3 (0-17) horas/dia, p=0,006]. Conclusões: Uma alta prevalência de dor musculoesquelética e síndromes musculoesqueléticas foi observada em estudantes adolescentes de uma escola particular. A dor musculoesquelética foi relatada em idade mais avançada, sobretudo entre as meninas e os alunos que usavam telefone celular e dispositivos eletrônicos simultaneamente. O sexo feminino e o uso reduzido de jogos eletrônicos foram associados à presença de síndromes musculoesqueléticas / Objective: To evaluate television and simultaneous electronic devices use in adolescents with musculoskeletal pain and musculoskeletal pain syndromes. Methods: A cross-sectional study was performed in 299 adolescents of a private school. All students completed a self-administered questionnaire, including: demographic data, physical activities, musculoskeletal pain symptoms, and use of simultaneous television/electronic devices (computer, internet, electronic games and cell phone). Seven musculoskeletal pain syndromes were also evaluated: juvenile fibromyalgia, benign joint hypermobility syndrome, myofascial syndrome, tendinitis, bursitis, epicondylitis and complex regional pain syndrome. Results: Inter-rater agreement between pretest and retest was 0.83. Musculoskeletal pain and musculoskeletal pain syndrome were found in 183/299 (61%) and 60/183 (33%), respectively. The median of age [15 (10-18) vs. 14 (10-18) years, p=0.032] and years of education [10 (5-12) vs. 9 (5-12) years, p=0.010] were significantly higher in adolescents with musculoskeletal pain compared to those without this condition. The frequencies of female gender (59% vs. 47%, p=0.019), cell phone use (93% vs. 81%,p=0.003) and simultaneous use of at least two electronic devices (80% vs. 67%,p=0.011) were significantly higher in the former group. Further comparisons between adolescents with and without musculoskeletal pain syndromes revealed that the frequency of female gender was significantly higher in the former group (75% vs. 25%,p=0.002), and with significantly reduced median of weekends/holidays electronic games use [1.5 (0-10) vs. 3 (0-17) hours/day, p=0.006]. Conclusions: A high prevalence of musculoskeletal pain/syndromes were observed in female adolescents. Musculoskeletal pain was mostly reported at median age of 15 years and students were using cell phone and at least two electronic devices simultaneously. Reduced electronic games use was associated with musculoskeletal pain syndromes
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Musculoskeletal Pain among Health Care Staff : Riskfactors for Pain, Disability and Sick leave

Nilsson, Annika January 2008 (has links)
<p>The present thesis is based on four empirical studies concerning risk factors related to musculoskeletal pain (MSP), disability, and sick leave among three non-clinical samples of health care staff. Initially, in Study I, cognitive, behavioural and environmental factors related to MSP of nurses' aides<b> </b>were explored. An experimental design including baseline, intervention and follow-ups among 29 nurses' aides<b> </b>working in a home for the elderly was used to evaluate effects of a workplace intervention based on cognitive behaviour (CB)- and conventional, symptom reduction principles. In Study II, a cross-sectional and correlational design was applied. A self-administered questionnaire was used to describe and investigate the relationship between risk factors and development of persistent pain, sick leave and long sick leave among 914 municipal health care staff. In Study III and IV, a longitudinal design was used among 200 registered nurses (RN) working in a county hospital to describe and predict pain, disability and sick leave. Data collection involved two self-administered questionnaires covering: 1) work and personal factors, pain, disability and sick leave at baseline and 2) valued life dimensions at baseline. The results showed that MSP was common among the staff. Study I showed positive effects among nurses' aides<b> </b>receiving the CB principles related to MSP compared with nurses' aides receiving the conventional principles. In Study II, pain severity and expectations to be working in 6 months were associated with persistent MSP and sick leave, respectively. In Study III, pain, disability and sick leave at baseline were the strongest predictors of pain, disability and sick leave at the three-year follow-up. In Study IV, the findings support the notion that individual values in different life domains are possible predictors of pain and disability. </p>
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Musculoskeletal Pain among Health Care Staff : Riskfactors for Pain, Disability and Sick leave

Nilsson, Annika January 2008 (has links)
The present thesis is based on four empirical studies concerning risk factors related to musculoskeletal pain (MSP), disability, and sick leave among three non-clinical samples of health care staff. Initially, in Study I, cognitive, behavioural and environmental factors related to MSP of nurses' aides<b> </b>were explored. An experimental design including baseline, intervention and follow-ups among 29 nurses' aides<b> </b>working in a home for the elderly was used to evaluate effects of a workplace intervention based on cognitive behaviour (CB)- and conventional, symptom reduction principles. In Study II, a cross-sectional and correlational design was applied. A self-administered questionnaire was used to describe and investigate the relationship between risk factors and development of persistent pain, sick leave and long sick leave among 914 municipal health care staff. In Study III and IV, a longitudinal design was used among 200 registered nurses (RN) working in a county hospital to describe and predict pain, disability and sick leave. Data collection involved two self-administered questionnaires covering: 1) work and personal factors, pain, disability and sick leave at baseline and 2) valued life dimensions at baseline. The results showed that MSP was common among the staff. Study I showed positive effects among nurses' aides<b> </b>receiving the CB principles related to MSP compared with nurses' aides receiving the conventional principles. In Study II, pain severity and expectations to be working in 6 months were associated with persistent MSP and sick leave, respectively. In Study III, pain, disability and sick leave at baseline were the strongest predictors of pain, disability and sick leave at the three-year follow-up. In Study IV, the findings support the notion that individual values in different life domains are possible predictors of pain and disability.
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Studentų nusiskundimai skeleto raumenų skausmu, stresas ir miego sutrikimai / Musculoskeletal pain, stress and sleep disorders among students

Anilionė, Ernesta 18 June 2014 (has links)
Darbo tikslas: Ištirti studentų nusiskundimų skeleto raumenų skausmu sąsajas su psichologiniu distresu ir miego sutrikimais. Uždaviniai. Įvertinti trijų aukštųjų mokyklų studentų nusiskundimų skeleto raumenų skausmu dažnį; įvertinti psichologinio distreso ir miego sutrikimų paplitimą tarp trijų aukštųjų mokyklų studentų; nustatyti sąsajas tarp studentų musiskundimų skeleto raumenų skausmu, psichologinio distreso, miego sutrikimų ir darbo su kompiuteriu trukmės. Tyrimo metodika. Atliktas vienmomentinis tyrimas anoniminės apklausos būdu. Anketą sudarė klausimai apie sociodemografines tiriamųjų charakteristikas, miego, vidinės darnos, bendrosios sveikatos psichologiniam distresui vertinti klausimynai, klausimai apie tiriamųjų fizinį aktyvumą, žalingus įpročius. Naudotas Miego klausimynas (Karolinska sleep questionnaire). Vidinė darna matuota sutrumpinta A.Antanovsky sukurta 3 klausimų anketa. Tyrime dalyvavo 615 respondentų. Anketiniai duomenys apdoroti ir analizuoti naudojant statistinį paketą SSPS 20.0. Rezultatai: Tyrimo rezultatai parodė, jog patikimai skyrėsi studentų nusiskundimai kaklo skausmu. Dažniausiai kaklo skausmus jautė VDA Kauno fakulteto (58,6 proc.) ir LSMU veterinarijos (57,6 proc.) studentai (vaikinai). Rezultatai patikimai skyrėsi nuo LSU visuomenės sveikatą, LSMU mediciną ir LSU treniravimo sistemas studijuojančių respondentų. Kaklo skausmais skundėsi 66 proc. LSMU medicinos ir 57 proc. veterinarijos studenčių (reikšmingai skyrėsi nuo kitų specialybių... [toliau žr. visą tekstą] / Aim of the study: To explore the students complaints of musculoskeletal pain correlation with psychological distress and sleep disorders. Objectives. Evaluation of three high school students complaints about the frequency of musculoskeletal pain; to evaluate the prevalence of psychological distress and sleep disorders among the three high school students; to determine the links between students complaints of musculoskeletal pain, psychological distress, sleep disorders and computer work duration. Methods. Has been carried out one instance anonymous interviewing study. The questionnaire consisted of questions about the characteristics of the concerned sociodemografic, sleep, internal consistency, psychological questionnaires to assess the general health distress, questions about the physical activity, harmful habits. Used Sleep questionnaire (Karolinska sleep questionnaire). Internal consistency measured via short A.Antanovsky created 3 questions questionnaire. The study involved 615 respondents. The particulars of the processed and analyzed using the statistical package 20.0 SSPS. Results: Results of the study showed that reliably differed students complaints of neck pain. Mostly neck pains felt VDA KF (58.6%) and LSMU veterinary (57,6%) students (guys). Results reliably differed from the LSU public health, LSMU medicine and the LSU coaching systems studying respondents. Complained about neck pains 66% LSMU medicine and 57% of veterinary female student’s (significantly... [to full text]
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Função sexual e qualidade de vida de participantes, com e sem dor crônica musculoesquelética, engajados em programas de reabilitação cardiopulmonar e metabólica com ênfase no exercício físico / Sexual function and quality of life from participants, with and without musculoskeletal pain, included in cardiac rehabilitation programs

Wittkopf, Priscilla Geraldine 31 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:06:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Priscilla Wittkopf.pdf: 897793 bytes, checksum: 501a6e00893af10d20e88c33a9e205b8 (MD5) Previous issue date: 2013-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Background: Participants in cardiopulmonary and metabolic rehabilitation programs may have comorbidities and musculoskeletal pain due to aging and the sharing of risk factors. These, act as stressors that negatively influence the quality of life and sexual function. Objective: To assess sexual function and quality of life of participants of cardiopulmonary and metabolic rehabilitation program with and without chronic musculoskeletal pain. Method: We interviewed 100 participants from two cardiopulmonary and metabolic rehabilitation programs. The instruments used were: musculoskeletal system assessment, the chronic pain grade scale to research in the fields of pain: intensity, frequency and disability, the Brazilian version of the quality of life questionnaire SF-36, the International Index of Erectile Function and Female Sexual Function Index - FSFI. Results: 47% of participants reported feeling some musculoskeletal pain, and they had higher Body mass index (BMI) (Md = 30.17, M = 30.19) and a higher prevalence in women (79.2%). The ROC curve showed a cutoff of BMI > 28.04 kg /m². The sites most affected by pain were: lumbar (29.8%), knees (23.4%) and shoulder (10.6%). 30% of participants were limited by pain and 18% reported pain worsened or triggered by exercise, with the largest concentration of complaints in the lower limbs. No associations were observed between active sex life and the presence of musculoskeletal pain, and no difference was found in male sexual function comparing participants with and without pain. 41.7% of participants with pain had erectile dysfunction. Participants with pain had lower scores for physical functioning, role emotional and mental health evaluated with the quality of life questionnaire. There was a positive correlation between overall sexual satisfaction and erectile function with functional capacity related to quality of life. Conclusion: We observed the presence of pain in approximately half of the participants, some of them being limited by it. Furthermore, participants with musculoskeletal pain had worse quality of life scores. Stresses the importance of assessing sexual function, quality of life and musculoskeletal conditions for participants of cardiopulmonary and metabolic rehabilitation programs at both the beginning and progress of treatment, especially in those with a BMI greater than 28.04 kg / m². / Fundamentação: Participantes de programas de reabilitação cardiopulmonar e metabólica podem apresentar comorbidades e dor musculoesquelética em função do envelhecimento e do compartilhamento de fatores de risco. Estes atuam como agentes estressantes que influenciam negativamente a qualidade de vida e a função sexual. Objetivo: avaliar a função sexual e a qualidade de vida de participantes de programas de reabilitação cardiopulmonar e metabólica com e sem dor crônica musculoesquelética. Método: Foram entrevistados 100 participantes de dois programas de reabilitação cardiopulmonar e metabólica. Os instrumentos utilizados foram: Inventário de Avaliação do Sistema Locomotor, Escala Graduada de Dor Crônica para investigação dos domínios da dor: intensidade, incapacidade e frequência, versão brasileira do questionário de qualidade de vida SF-36, Índice Internacional de Função Erétil e Female Sexual Function Índex FSFI. Resultados: 47% dos participantes referiu sentir alguma dor musculoesquelética, sendo que eles apresentaram maior IMC (Md= 30,17, M=30,19) e maior prevalência nas mulheres (79,2%). A curva ROC indicou ponto de corte de IMC > 28,04Kg/m². Os locais mais acometidos pela dor em repouso foram: a lombar (29,8%), os joelhos (23,4%) e os ombros (10,6%). 30% dos participantes eram limitados pela dor e 18% referiram dor piorada ou desencadeada pelo exercício físico, sendo a maior concentração de queixas nos membros inferiores. Não foram observadas associações entre vida sexual ativa e presença de dor musculoesquelética, assim como não foi constatada diferença na função sexual masculina quando comparados os participantes com e sem dor. 41,7% dos participantes com dor apresentou disfunção erétil. Os participantes com dor apresentaram menores escores nos domínios capacidade funcional, aspectos emocionais e saúde mental do questionário de qualidade de vida. Verificou-se correlação positiva entre satisfação sexual geral e função erétil com capacidade funcional relacionada à qualidade de vida. Conclusão: Foi observado presença de dor em aproximadamente metade dos participantes, sendo parte deles limitados por ela. Além disso, participantes com dor musculoesquelética apresentaram piores escores de qualidade de vida. Salienta-se a importância de avaliar função sexual, qualidade de vida e condições musculoesqueléticas de participantes de programas de reabilitação cardiopulmonar e metabólica tanto no início quanto na evolução do tratamento, principalmente naqueles com IMC superior a 28,04 Kg/m².
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Efeitos do Isostretching na redução de queixas de dor osteomuscular, fadiga e na melhora da flexibilidade em funcionários públicos / Effects of Isostretching on reduction of musculoskeletal pain and fatigue complaints and on improves the flexibility in public workers

Fabiana Cristina Taubert de Freitas Swerts 15 April 2014 (has links)
O Isostretching é uma técnica de execução de exercícios definida como a arte de abrandar e fortificar o corpo por meio de exercícios próprios, os quais exigem uma posição vertebral correta na duração de uma expiração longa; trabalha-se todo o corpo durante os exercícios, relaxando e fortalecendo os músculos. O objetivo geral do presente estudo foi avaliar o efeito de uma intervenção fisioterapêutica de Isostretching em funcionários públicos na redução de queixas de dor osteomuscular e fadiga e no aumento da flexibilidade. Trata-se de uma pesquisa de delineamento quase-experimental do tipo pré e pós-teste com análise quantitativa e comparativa dos dados, realizada com 25 trabalhadores não-docentes de uma Instituição Pública de Ensino Superior em Saúde (IPESS) do interior de São Paulo. Para a coleta de dados foram utilizados quatro instrumentos: o de caracterização dos trabalhadores que abordou aspectos pessoais e ocupacionais, hábitos de vida e saúde; o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão curta, para avaliar a prática de atividade física dos sujeitos; o Diagrama de Corlett (DC) para avaliar a presença, localização e intensidade das queixas de dor osteomuscular e o Questionário de Percepção de Fadiga (QPF) para avaliar queixas de fadiga. Para avaliar a flexibilidade foi adotado o teste no Banco de Wells. A coleta de dados foi dividida em três etapas: a primeira, o pré-teste, constou da aplicação dos questionários aos sujeitos; a segunda foi a intervenção por Isostretching a qual teve uma freqüência de duas vezes por semana, duração de 30 minutos cada, no período de 10 semanas e contou com um programa de exercícios de Isostretching. Na terceira etapa, o pós-teste, os sujeitos responderam novamente ao DC e QPF e refizeram o teste de flexibilidade. Os resultados mostraram presença inicial de dor osteomuscular de intensidade leve a moderada nas regiões de coluna vertebral, membro superior e membro inferior, bem como de níveis altos de fadiga. Após a intervenção houve redução estatisticamente significativa dos sintomas de dor osteomuscular em pescoço (p=0,013), região cervical (p=0,011), costas superior (p=0,011), costas inferior (p=0,002), bacia (p=0,012), ombro direito e esquerdo (p=0,021), braço direito (p=0,033) e esquerdo (p=0,034), cotovelo direito (p=0,046), antebraço direito (p=0,020) e esquerdo (p=0,025), pé direto (p=0,017) e esquerdo (p=0,011). Obteve-se, também, redução estatisticamente significativa (p=0,001) dos níveis de fadiga, principalmente nos domínios Sonolência e Moleza (p=0,000) e Projeção da Fadiga sobre o Corpo (p=0,000). A flexibilidade dos participantes apresentou melhora estatisticamente significativa (p=0,000), variando de 11 cm a 34,5 cm no pré-teste e de 16 cm a 36,5 cm no pós-teste. Dessa forma, conclui-se que o protocolo de exercícios de Isostretching aplicado aos participantes deste estudo foi eficaz na redução da dor osteomuscular em segmentos da coluna vertebral e de membro superior, na redução dos níveis de fadiga e na melhora da flexibilidade muscular / Isostretching is a technique of performing exercises defined as the art of slowing and fortify the body through proper exercises, which require a correct vertebral position on the duration of a long expiration; works the whole body during the exercises, relaxing and strengthening the muscles. The overall objective of the present study was to evaluate the effect of a physiotherapeutic intervention of Isostretching in public workers in reducing musculoskeletal pain complaints and fatigue and increasing flexibility. It is a quasi-experimental design research of pre-and post-test type with quantitative and comparative data analysis performed with 25 non-teaching employees of a Public Institution of Higher Learning in Health of the State of São Paulo. For data collection were used four instruments: the characterization of workers who addressed personal and occupational aspects, life habits and health; the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), short version, to evaluate the practice of physical activity of the subjects; the Corlett Diagram (CD) to assess the presence, location and intensity of the complaints of musculoskeletal pain and Fatigue Perception Survey (FPS) to assess complaints of fatigue. To evaluate the flexibility was adopted Bank of Wells test. Data collection was divided into three stages first, the pre-test, consisted of the application of questionnaires to the subjects; the second was the intervention by Isostretching which had a frequency of twice a week, lasting 30 minutes each, during a period of 10 weeks and featured a Isostretching exercise program. In the third stage, the post-test, subjects answered back to CD and FPS and redid the flexibility test. The results showed initial presence of musculoskeletal pain of mild to moderate intensity in the regions of the spine, upper limb and lower limb, as well as high levels of fatigue. After the intervention there was statistically significant reduction in symptoms of musculoskeletal pain in the neck (p=0,013), cervical region (p=0,011), upper back (p=0,011), lower back (p=0,002), pelvis (p=0,012), right and left shoulder (p=0,021), right arm (p=0,033) and left arm (p=0,034), right elbow (p=0,046), right forearm (p=0,020) and left forearm (p=0,025), right foot (p=0,017) and left foot (p=0,011). Also obtained statistically significant reduction (p=0,001) fatigue levels, mainly in the fields Sleepiness and Inertia (p=0,000) and projection of fatigue on the body (p=0,000). The flexibility of the participants showed statistically significant improvement (p=0,000), ranging from 11cm to 34,5cm in the pre-test and 16cm to 36,5cm in the post-test. Thus, it is concluded that the Protocol of Isostretching exercises applied to participants in this study was effective in reducing musculoskeletal pain in spinal segments and upper limb, reduction levels of fatigue and improving muscle flexibility
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Condições de trabalho e morbidade referida para distúrbios osteomusculares em catadores de materiais recicláveis / Work conditions and reported morbidity for musculoskeletal disorders in recyclable material collectors

Marcia Cristina Castanhari Mandelli 26 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A urbanização tem sido acompanhada por um crescente aumento no volume e na diversidade de resíduos sólidos produzidos. O reaproveitamento desses resíduos vem sendo feito desde o início do século XX, inicialmente pela figura do \"velho garrafeiro\", até que em 2003 ocorre o reconhecimento da profissão do \"catador de materiais recicláveis\" na Classificação Brasileira de Ocupações. O problema ambiental decorrente da geração e do descarte de resíduos fez com que fosse instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sendo que entre suas diretrizes há o estimulo à participação do catador na cadeia produtiva da reciclagem. Não obstante a ocorrência de avanços nas condições de trabalho dos catadores persistem exposições penosas às cargas biomecânicas, tais como esforços físicos, posições viciosas e movimentos repetitivos. Adicionalmente, a organização do processo produtivo e o modo com que os catadores desenvolvem suas tarefas, são situações que predispõem a riscos e danos à saúde. OBJETIVO: Identificar a ocorrência de dor/desconforto osteomusculares relacionados ao trabalho em catadores que atuam em cooperativas de triagem na Região Metropolitana de São Paulo. MÉTODO: Estudo transversal, com amostra constituída por 250 catadores distribuídos em quatro cooperativas, com entrevista dirigida por um instrumento de coleta de dados padronizado. RESULTADOS: Entre os catadores predominou o gênero feminino (62%), a idade entre 41-59 anos (53%), a raça negra/parda (66,4%) e abaixa escolaridade (77% com menos de oito anos de estudo). A dor/desconforto osteomuscular foi referida por 163 (65%) dos catadores, entre esses, a localização na coluna foi a mais frequente (50%), seguida dos membros superiores (45%) e membros inferiores (31%). Os resultados encontrados na análise multivariada mostraram que dor/desconforto estava associado aos meios de produção da cooperativa (p<0.000), ao fato de ter tido outra ocupação (p=0.007) e ter tido acidente de trabalho (p=0.043). CONCLUSÕES: As condições de trabalho observadas eram extremamente precárias e constituíam importante fator de risco para distúrbios osteomusculares. Catadores estão expostos à mesma posição de trabalho por longo período, posturas inadequadas, monotonia, esforço físico, repetitividade e manuseio de materiais cortantes. As condições em que desempenham suas tarefas são prováveis fatores a problemas osteomusculares / INTRODUCTION: Urbanization has been accompanied by a growing increase in the volume and diversity of solid waste produced. The practice of reusing these wastes has been carried out since the beginning of the XX century, initially by the figure of the \"bottle dealer\", up to 2003 when we had the recognition of the profession of \"recyclable materials collector\" in the Brazilian Classification of Occupations. The environmental problem caused by the production and disposal of waste led to the establishment of the National Solid Waste Policy, and among its guidelines there is an stimulus to the participation of the waste collector in the recycling chain. Despite the improvements in the working conditions of the waste collector, exposures to biomechanical loads, such as physical stresses, vicious positions and repetitive movements persist. In addition, the organization of the production process and the way in which the collectors perform their tasks are situations that predispose to risks and damages to health. OBJECTIVE: To identify the occurrence of musculoskeletal pain / discomfort related to the work of recyclable materials collector working in sorting cooperatives in the Metropolitan Region of São Paulo. METHOD: A cross-sectional study with a sample of 250 collectors distributed in four cooperatives, with an interview conducted by a standardized data collection instrument. RESULTS: Among the recyclable materials collector, the majority were women (62%), with age between 41-59 years (53%), of black / brown race (66.4%) and low education (77% with less than 8 years of schooling). Musculoskeletal pain / discomfort was reported by 163 (65%) of the recyclable materials collector, among them, the location in the spine was the most frequent (50%), followed by upper limbs (45%) and lower limbs (31%). The results found in the multivariate analysis showed that pain/discomfort was associated with the means of production of the cooperative (p < 0.000), having had another occupation (p=0.007) and having had a work accident previously (p = 0.043). CONCLUSIONS: The working conditions observed are extremely precarious and constitute an important risk factor for musculoskeletal disorders. Waste pickers are exposed to the same work position for long periods, inadequate postures, monotony, physical effort, repetitiveness and handling of sharp materials. The conditions under which they perform their tasks are likely factors to musculoskeletal problems
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Dor pélvica crônica de origem não visceral: caracterização da amostra, avaliação da excitabilidade cortical e resultado do tratamento com sessão única de estimulação magnética transcraniana do córtex motor / Non-visceral origin chronic pelvic pain: sample characterization, assessment of cortical excitability and result of treatment with single session of transcranial magnetic stimulation of the motor cortex

Telma Regina Mariotto Zakka 14 April 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A dor pélvica crônica não visceral constitui desafio clínico, justificável pela diversidade de estruturas presentes na pelve e pelo amplo arcabouço musculoesquelético que a envolve, sustenta e protege, o que dificulta seu diagnóstico e tratamento. Várias são as causas de sua ocorrência e vários sistemas orgânicos podem estar nela envolvidos, isolada ou associadamente, incluindo-se especialmente o geniturinário, o gastrointestinal, o neuropsicológico e o musculoesquelético. OBJETIVOS: Caracterizar-se clínica e demograficamente uma amostra composta de mulheres com dor pélvica crônica de origem não visceral refratária ao tratamento convencional e avaliar-se do efeito analgésico da estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) na magnitude da dor, psiquismo, função sexual e qualidade de vida. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Dezoito doentes foram aleatorizadamente incluídas em dois grupos (A e B) de estudo para receber tratamento inicial com EMTr ativa (EMTr-a) ou EMTr sham (EMTr-s) respectivamente, aplicadas na área de representação da pelve e períneo do córtex motor primário. EMTr-a foi realizada com a frequência de 10Hz; 80% do limiar motor de repouso totalizando 3000 pulsos por sessão. A EMTr-s foi realizada com uma bobina desconectada e uma segunda bobina ativa aplicada perpendicularmente à primeira e ligada de modo a emitir sons e reverberações sobre o escalpo semelhantes ao da EMTr. Três semanas após a sessão de EMTr-a, as doentes do grupo A foram tratadas com EMTr-s e as do grupo B com EMTr-a. As avaliações foram realizadas no momento basal (D-7), e nos dias, -1, +7, + 21, +28 e +36 do início do estudo. Foram utilizados os seguintes inventários validados para a língua portuguesa: Inventário Breve de Dor; DN-4, Questionário de descritores breve de dor McGill, Inventário de Sintomas de Dor Neuropática, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, Índice da Função Sexual Feminina, WHOQOL-breve, Escala Visual Analógica e Questionário para Avaliação da Dor Pélvica e um algiometro para avaliar a sensibilidade dolorosa muscular na pelve e quadril. RESULTADOS E CONCLUSÕES: A DPC era intensa, havia escores elevados de ansiedade e depressão, a dor causou impacto negativo nas atividades físicas e diárias, na autopercepção do estado de saúde, na função sexual feminina e na qualidade de vida e houve elevada ocorrência da síndrome dolorosa miofascial nos músculos pélvicos e do quadril. A EMTr-a proporcionou melhora significativa da dor nas doentes tratadas inicialmente com EMTr-a e a EMTr-s causou melhora significativa e menos marcante da dor quando foi precedida do tratamento com a EMTr-a. Não houve modificação significativa dos valores dos escores de depressão e ansiedade e dos valores dos escores do Índice da Função Sexual Feminina nas doentes inicialmente tratadas com EMTr-a e ocorreu aumento do valor do escore ansiedade nas doentes inicialmente tratadas com EMTr-s. Houve aumento dos valores dos domínios \"psicológico\" e \"meio ambiente\" do WHOQOL-breve nas doentes tratadas inicialmente com EMTra. O resultado do tratamento inicial com EMTr-a ou EMTr-s influenciou o resultado do segundo procedimento. O limiar motor em repouso estava elevado, a inibição intracortical reduzida e a facilitação intracortical normal. Houve correlação entre o limiar motor de repouso e o maior número de descritores afetivos do Questionário de Dor McGill e entre a redução da inibição intracortical e o número aumentado de descritores afetivos do mesmo questionário. A estimulação magnética transcraniana repetitiva é procedimento seguro e alternativa terapêutica para doentes com DPC / INTRODUCTION: Non-visceral chronic pelvic pain is clinical challenge due to the diversity of structures present in the pelvis and the widespread musculoskeletal framework that surrounds, supports and protects, which makes its diagnosis and treatment very difficult and usually unsatisfactory. Many are its causes and various organs may be involved in its occurrence, either alone or in association, especially the genitourinary, gastrointestinal, musculoskeletal and neuropsychological structures. OBJECTIVES: Clinical and demographic characterization of a sample of women with non-visceral chronic pelvic pain refractory to conventional treatments and evaluation of the analgesic efficacy of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) in the magnitude of pain, psychic, sexual function and quality of life. PATIENTS AND METHODS: Eighteen patients were randomly included into two groups (A and B) accordingly the use of active rTMS (rTMS-a) or sham rTMS (rTMS-s), respectively, applied in the representation area of the pelvis and motor cortex perineum primary as the first approach. rTMS-a was performed with 10Hz, 80% of the muscle resting threshold and 3000 pulses per session. s-rTMS was performed with a disconnected coil and a second coil applied perpendicularly to the first one to generate sounds and reverberations on the scalp similar to rTMS-a. Three weeks after the session of rTMS-a the group A patients were treated with rTMS-s and the group B patients with rTMS-a. The evaluations were performed at baseline (D-7), and on days -1, +7, +21, +28 and +36 from the start of the study. The following inventories validated for the Brazilian-Portuguese language were used, Brief Pain Inventory were used; DN-4, Questionnaire brief descriptors of McGill Symptoms Inventory Neuropathic Pain, Hospital Anxiety and Depression Scale, Female Sexual Function Index, WHOQOL-brief, Visual Analogue Scale and the Questionnaire for Assessment of Pelvic Pain. A muscle algometer to assess muscle soreness in the pelvis and hip was also used. RESULTS AND CONCLUSIONS: The DPC was severe, the patients presented high scores of anxiety and depression, pain caused negative impact on physical and daily activities, self-perceived health status, female sexual function and quality of life and there was high incidence of myofascial pain syndrome the pelvic muscles and hip. rTMS-a provided significant improvement of pain in patients initially treated with rTMS-a and rTMS-s resulted in significant but less expressive improvement in pain when it was preceded by treatment with rTMS-a. There was no significant change in the values of the scores of depression and anxiety and of the Female Sexual Function Index in patients initially treated with rTMS-a it and there was an increase in the value of the score anxiety in patients initially treated with rTMS-s. There was improvement of the \"psychological\" and \"environment\" dominions of the WHOQOL-brief in patients initially treated with rTMS-a. The results of initial treatment with rTMS-a or rTMS-s influenced the outcome of the second procedure. The resting motor threshold was high, the intracortical inhibition was reduced, and the intracortical facilitation normal. There was correlation between the resting motor threshold and the affective descriptors of the McGill Pain Questionnaire and between reduced intracortical inhibition and the increased number of affective descriptors of the same questionnaire. rTMS is a safe procedure and therapeutic alternative for patients with DPC
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Efeitos de educação para a saúde e Hatha-Yoga em profissionais com sintomas osteomusculares

Costa, Fernanda Mazzoni da 31 July 2017 (has links)
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Práticas integrativas e complementares apresentam-se como possibilidade de promoção da integralidade e Yoga como alternativa terapêutica. Objetivou-se avaliar os efeitos de uma intervenção com atividade de educação para a saúde e sessões de Hatha-Yoga em profissionais com sintomas osteomusculares de um hospital universitário. Desenvolveu-se uma pesquisa intervencional em uma unidade ambulatorial do interior de Minas Gerais, com população acessível de 232 profissionais, dos quais 174 (75%) aceitaram participar e foram selecionados 125 com sintomas osteomusculares de intensidade igual ou maior que 1, que não praticavam Yoga. Considerou-se a região com maior intensidade de dor. Os participantes foram distribuídos aleatoriamente no grupo intervenção (GI, n=63) e controle (GC, n=62) e responderam questionários de caracterização sociodemográfica e ocupacional, Nórdico, Escala numérica, Incapacidade causada pela dor e Estresse percebido. Com o GI desenvolveu-se um programa de 12 semanas, com atividade de educação para a saúde e sessões de Hatha-Yoga. O GC não passou por intervenção. Logo após, os participantes dos dois grupos responderam novamente os questionários Nórdico, Escala numérica, Incapacidade causada pela dor e Estresse percebido. Analisaram-se as variáveis de caracterização e região da dor de maior intensidade a partir dos dados antes da intervenção e as variáveis “intensidade da dor”, “incapacidade causada pela dor” e “estresse percebido” comparando, em cada grupo, os dados antes e após a intervenção e, entre os grupos, os dados do GI com os do GC. A maioria eram profissionais próximos da metade da vida economicamente ativa, sexo feminino, formação de nível superior, jornada de trabalho dentro da legislação, com apenas um emprego, empregados com carteira de trabalho, em setores assistenciais. Os grupos apresentavam diferença significante com relação ao sexo, vínculo trabalhista e setor. A parte inferior das costas foi a região de maior ocorrência de dor nos dois grupos. A intensidade da dor, incapacidade e estresse antes da intervenção foram semelhantes em outros estudos, mas o GI apresentava valores maiores do que o GC, com diferença significante na incapacidade. As médias observadas após a intervenção demonstram melhora nos dois grupos ao longo do tempo, mas somente a intensidade da dor apresentou diferença significante. A diferença entre as médias observadas no início e final da intervenção entre os grupos mostra que a intensidade da dor, incapacidade e estresse diminuíram mais no GI do que no GC, evidenciando efeitos positivos da intervenção no GI sobre todas as variáveis, embora com diferença significante somente na incapacidade funcional e total. Entretanto, por apresentar antes da intervenção maior dor, incapacidade e estresse do que o GC, o resultado obtido pelo GI proporcionou diminuição da diferença entre os grupos, mas foi insuficiente para possibilitar que os valores apresentados ao final pelo GI superassem os do GC. Os resultados evidenciam que a intervenção promoveu melhora da intensidade da dor, incapacidade e estresse nos participantes do GI e indicam que programas semelhantes podem ser explorados na promoção da saúde do trabalhador. / Musculoskeletal and mental disorders are relevant in the illness of the worker and ergonomic interventions with educational activity and physical exercises a health promotion strategy. Complementary and integrative therapies possibility promotion of integrality and Yoga as a therapeutic alternative. The aim was to evaluate an intervention’s effects with the activity of health education and Hatha-Yoga sessions in professionals with musculoskeletal symptoms in a university hospital. Was develop an interventional research in an outpatient unit of Minas Gerais interior, with accessible population of 232 professionals, of whom 174 (75%) agreed participate. Were selected 125 professionals with musculoskeletal symptoms of intensity greater than or equal to 1, who did not practice Yoga. Was considered the region with the greatest intensity of pain. Participants were randomly distributed in the intervention group (IG, n=63) and control (CG, n=62) and answered questionnaires of sociodemographic and occupational health, Nordic, numerical scale, pain disability and perceived stress. With the GI has developed a program of 12 weeks, with the activity of health education and HathaYoga sessions. The CG did not undergo intervention. Soon after, the participants of both groups answered the questionnaires Nordic, numerical scale, pain disability and perceived stress. Were analyzed the variables for characterization and the region of pain of greater intensity from the data before the intervention and the variables "pain intensity", "pain disability" and "perceived stress" comparing, in each group, the data before and after the intervention and between groups, the data of the IG with the CG. Most were professionals close to half of the economically active life, female gender, training at tertiary level, working hours within the law, with just a job, employees with work permit, in assistance departments. The groups had no significant difference in relation to gender, employment relationship and department. The part lower back was the pain region more prevalent in both groups. The intensity of the pain, disability and stress before intervention were similar in other studies, but the IG presented higher values than the CG, with no significant difference in the disability. The average values observed after intervention demonstrate that both groups have improved over time, but only the intensity of the pain show a significant difference. The difference between the average observed at the beginning and end of the intervention between the groups shows that the intensity of the pain, disability and stress decreased more in IG than in CG, evidencing positive effects of intervention on the IG on all variables, although with significant differences only in functional and total disability. However, because it presents before the intervention more pain, disability and stress than the CG, obtained result by IG decrease the difference between the groups, but was not sufficient to allow the values presented at the end by the IG to exceed those of the CG. The results show that the intervention promoted improvement of pain intensity, disability and stress in the participants of the IG and indicate that similar programs can be explored in the promotion of occupational health.

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