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Florística e associações de espécies de pteridófitas ocorrentes em remanescentes da Floresta Atlântica Nordestina, BrasilSILVA, Marcio Roberto Pietrobom da January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / As pteridófitas são consideradas um grupo cosmopolita apresentando uma gama de
adaptações quanto aos tipos de substratos, formas de vida e ambientes de ocorrência, influenciadas
principalmente pelo clima e relevo. Considerando estas adaptações ecológicas do grupo, foram
selecionadas duas áreas para amostragem da vegetação (fragmento Água Azul - Usina Cruangi,
município de Timbaúba, estado de Pernambuco e fragmento Maria Maior, município de São José da
Laje, incluindo também o inventário da pteridoflora nas matas do Engenho Coimbra, município de
Ibateguara ambos da Usina Serra Grande, no estado de Alagoas, todos remanescentes da Floresta
Atlântica). O estudo teve por objetivos conhecer as diferentes pteridofloras do fragmento florestal
Água Azul e do fragmento Maria Maior, observar as formas de vida, tipos de substratos e tipos de
ambientes de ocorrência, realizar uma análise comparativa das pteridofloras nas duas áreas
selecionadas e evidenciar as associações das espécies em função desses parâmetros condicionantes.
Foram empregados métodos tradicionais para o levantamento florístico. Para os aspectos ecológicos
estudados foi utilizada literatura especializada e observações de campo. Foi empregado o Índice de
Sorensen para determinar a similaridade florística entre os dois fragmentos e para a análise
multivariada foi utilizado o Programa NTSys PC 2.1, e o Índice de Similaridade de Jaccard em
função dos aspectos ecológicos para ambos os fragmentos. No fragmento Água Azul ocorrem 16
famílias, 42 gêneros e 85 espécies e no fragmento Maria Maior ocorrem 16 famílias, 38 gêneros e 76
espécies. Nos dois fragmentos, as famílias de maior riqueza de espécies foram Pteridaceae,
Polypodiaceae, Thelypteridaceae e Dryopteridaceae e os gêneros foram Adiantum e Thelypteris. Os
ambientes de ocorrência predominantes foram as espécies encontradas nos cursos de riachos, em
afloramentos rochosos, nas encostas, nas bordas de trilhas no interior da mata, na borda da mata e
em locais encharcado (espécies não exclusivas). Foram registradas 88 espécies como novas
referências para Alagoas, uma para a Região Nordeste - Thelypteris jamesonii (Hooker) R.M. Tryon e
uma para o Brasil - Danaea bipinnata H. Tuomisto, bem como 12 gêneros coletados nos dois
fragmentos estudados no Estado, totalizando 144 espécies até o presente momento. Entre as 112
espécies registradas nos fragmentos Água Azul e Maria Maior, 36 são exclusivas para o primeiro, 27
exclusivas para o segundo e 49 comuns para ambos. Em ambos os fragmentos, a maioria das
espécies são terrícolas e hemicriptófitas rosuladas e reptantes, ocorrendo no interior da mata em
barrancos ao longo de cursos de regatos e afloramentos rochosos. A similaridade florística dos
fragmentos é elevada (J= 43,75%). Foi possível determinar cinco grupos para o fragmento Água
Azul e seis grupos para o fragmento Maria Maior. Em geral, os aspectos ecológicos que
determinaram a associação dos grupos foram as variações entre os ambientes de ocorrência e o
substrato terrícola
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Ecologia trófica das anêmonas-do-mar Anthopleura cascaia e Anthopleura krebsi (cnidaria: anthozoa) em duas praias de Pernambuco, BrasilSILVA, Janine Farias da 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudos sobre ecologia trófica são fundamentais para a compreensão do papel
que as espécies representam no ecossistema. As anêmonas-do-mar são
importantes componentes dos ambientes recifais, porém poucos estudos
abordam a relação entre a anêmona e sua presa. Assim, foram estudadas as
espécies Anthopleura cascaia e Anthopleura krebsi ao largo da praia dos
Carneiros e em Piedade, litoral sul de Pernambuco, para avaliar a dieta, grau de
seletividade alimentar e sobreposição de nicho. Foram realizadas coletas
bimestrais entre os meses de março de 2007 e fevereiro de 2008. O conteúdo
gástrico encontrado foi triado, contabilizado, medido e identificado. A partir dessa
análise, foram obtidos valores da abundância absoluta e relativa, riqueza,
diversidade e freqüência de ocorrência de presas. As abundância e riqueza foram
comparadas pelo teste Log linear. A correlação de Spearman foi usada para
verificar a relação entre (a) o tamanho das anêmonas e de suas presas e (b) a
abundância das presas no ambiente e na cavidade gástrica. O teste GLM ANOVA
foi aplicado para testar a seletividade pelo tamanho das presas. O tamanho médio
das anêmonas e o de suas presas foi comparado pelo teste t. A sobreposição de
nicho foi estimada através dos índices de similaridade qualitativa (Jaccard) e
quantitativa (Morisita). A. cascaia mostrou-se com um maior tamanho que a A.
krebsi, e uma maior riqueza de itens de presa, 26 em Piedade e 16 em Carneiros.
Na praia dos Carneiros as principais presas de A. cascaia foram juvenis do
bivalve Brachidontes solisianus e o cirripédio Chthamalus bisinuatus. Em Piedade
o padrão se repetiu, no entanto, o cirripédio teve abundância menor. Houve
diferença significativa na diversidade das presas encontradas nas cavidades
gástricas entre as praias e também entre os períodos seco e chuvoso. A. krebsi
utilizou 12 itens de presas na praia dos Carneiros e 10 em Piedade. B. solisianus
foi o mais abundante e também o mais frequente entre as presas de A. krebsi
tanto na Praia dos Carneiros quanto em Piedade. A análise qualitativa da
sobreposição dos nichos mostrou uma baixa similaridade entre as praias e entre
as espécies. No entanto, em uma análise quantitativa foi observada uma elevada
similaridade entre as situações. A. krebsi teve um espectro menor de presas, se
alimentando com predomínio de Brachidontes spp. em ambas as praias. Apesar
da sobreposição parcial no nicho alimentar das espécies com predomínio das
mesmas presas na alimentação de A. cascaia e A. krebsi, é possível que isto não
represente uma competição forte pelos recursos alimentares já que as presas são
abundantes no meio. Tanto a A. cascaia quanto a A. krebsi seriam polífagas, com
predomínio de moluscos e crustáceos em sua dieta. Apesar dos resultados
mostrarem que as espécies seriam seletivas, a pouca mobilidade das mesmas e o
aproveitamento de juvenis de espécies bentônicas parece indicar que as
anêmonas em estudo seriam passivas dependendo da ação de ondas ou outros
invertebrados para tornarem suas presas disponíveis
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Briófitas epífitas e epífilas de Floresta Atlântica, Pernambuco, BrasilJaciane de Almeida Campelo, Maria January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Foi realizado um estudo florístico e ecológico das briofloras epífita e epífila ocorrentes no
maior fragmento (630,42 ha) de Floresta Atlântica da RPPN Frei Caneca (8º42 41 S e
35º50 30 O), localizado no município de Jaqueira, Pernambuco. Os objetivos foram analisar a
especificidade de briófitas epífitas por uma determinada espécie de forófita e avaliar a riqueza,
diversidade e abundância de briófitas epífilas no sub-bosque e dossel. O trabalho de campo foi
desenvolvido de 2001 a 2003. No estudo sobre epífitas foram analisadas quatro fanerógamas
arbóreas: Eriotheca crenulaticalyx A. Robyns (Bombacaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz
(Nyctaginaceae), Licania octandra (K. Hoffmanns ex Roem. & Schult.) Kuntze
(Chrysobalanaceae) e Cassia apoucouita Aubl. (Leguminosae), coletando-se briófitas em 10
indivíduos de cada espécie, nos níveis de altura: I: 0-0,5m, II: 2-2,5m e III: 8-8,5m. Nestes níveis,
foram colhidos dados pontuais de luminosidade, umidade e temperatura do ar e amostras do córtex
para a determinação de pH, teor de umidade e nitrogênio. Para as epífilas, foram analisados quatro
níveis de altura nas árvores: I = 1-4m, II = 7-10m, III = 15-18m e IV = acima de 20m, coletandose
10 amostras, contendo 3 a 5 folhas, em cada nível. Em laboratório, o material foi identificado e
determinadas riqueza, similaridade, diversidade de espécies por nível de altura (índices de
Shannon e Sorensen), e abundância de cada espécie epífila (proporção da área foliar colonizada).
Os resultados das epífitas revelaram um total de 57 espécies, das quais, 39 ocorreram em E.
crenulaticalyx, 33 em L. octandra e 35 em C. apoucouita e em G. opposita. Houve maior riqueza
de hepáticas nas forófitas, com exceção de G. opposita, que apresentou 50% de musgos. A
composição da brioflora epífita não variou significativamente com os níveis de altura nem com as
espécies de forófitas e apresentou índices de similaridade compreendidos entre 28 e 64%. A
luminosidade decresceu gradativamente até a base, enquanto a umidade e a temperatura do ar não
apresentaram mudanças acentuadas ao longo do gradiente vertical. As forófitas diferiram quanto
às características físico-químicas do córtex e as epífitas demonstraram tolerância à variação do pH
(4,8-7,0), dos teores de nitrogênio (0,41-2,42%) e da umidade do córtex (25,62-49,95%). A
riqueza e a abundância das epífilas mostraram diferenças significativas quando comparado o nível
IV com os níveis I, II e III (G = 10,60, gl = 3, p = 0,01; H = 26,77, gl = 3, p<0,001) e foram mais
expressivas nos dois primeiros níveis de altura, resultando numa diversidade de I = 2,92 e II
=3,14, decrescendo com o aumento do gradiente vertical. A brioflora epífila é composta por 30
espécies de hepáticas e cinco de musgos. A riqueza e a abundância das epífilas foram diferentes
significativamente entre os níveis (G = 10,60, gl = 3, p < 0,01; H = 26,77, gl = 3, p<0,001). A
diversidade foi mais acentuada nos níveis de altura I = 2,92 e II =3,14, decrescendo no gradiente vertical. A maioria das epífilas, 77%, foi exclusiva do sub-bosque e apenas 23% colonizam os
dois estratos da floresta. As briófitas epífilas respondem ao gradiente vertical, sendo o sub-bosque
o estrato de maior expressividade em riqueza e abundância de espécies quando comparado ao
dossel
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Xylariaceae (Ascomycota) em áreas de Mata Atlântica nordestina e em herbários brasileirosPereira, Jadergudson 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia / Entre agosto de 2007 a junho de 2010 foram coletados 1.033 espécimes da família
Xylariaceae em seis unidades de conservação de Mata Atlântica na Bahia, Paraíba e Pernambuco.
Foram identificados 766 espécimes (74%) distribuídos nos gêneros Annulohypoxylon,
Biscogniauxia, Camillea, Hypoxylon, Kretzschmaria, Nemania, Phylacia, Rosellinia,
Stilbohypoxylon, Thamnomyces e Xylaria, nos quais se inseriram 48 táxons, sendo os mais
representativos A. stygium, A. truncatum e B. numularia, com frequência absoluta de 62,08%,
11,78% e 34,57%, respectivamente. Neste estudo, registram-se novas ocorrências para os estados
citados bem como para o Brasil. Oito novos táxons foram estabelecidos no período do estudo e
outros estão em fase descrição atualmente. Adicionalmente, fez-se exame de 727 exsicatas de
Xylariaceae depositadas nos herbários brasileiros CEPEC (Bahia), FLOR (Santa Catarina), ICN
(Rio Grande do Sul), INPA (Amazonas), IPA (Pernambuco), MG (Pará), PACA (Rio Grande do
Sul), SP (São Paulo) e URM (Pernambuco), nos quais foram identificados 622 espécimes
pertencentes a 16 gêneros: Annulohypoxylon, Biscogniauxia, Camillea, Daldinia, Hypoxylon,
Jumillera, Kretzschmaria, Kretzschmariella, Leprieuria, Nemania, Phylacia, Rhopalostroma,
Stilbohypoxylon, Thamnomyces, Whalleya e Xylaria. Foram encontrados 102 táxons nas exsicatas
examinadas, com destaque para Xylaria (31), Hypoxylon (28) e Annulohypoxylon (10). Foram
sinonimizadas duas espécies de Hypoxylon descritas por A. C. Batista (H. calyptra = H.
rubiginosum; H. vitalii = Whalleya maculata). Kretzschmaria curvirima, depositada no URM como
K. spinifera, é relatada pela primeira vez para o Brasil
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Taxonomia e filogenia de Pouteria Aubl. (Sapotaceae) na Mata Atlântica setentrionalGeyson Alves de Araújo, Anderson 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Taxonomia e Filogenia de Pouteria Aubl. (Sapotaceae) na Mata Atlântica setentrional ─ O presente trabalho teve como objetivo realizar estudos taxonômico, filogenético e de distribuição de Pouteria nativas da porção setentrional do Domínio da Mata Atlântica no Brasil. Foram encontrados 34 táxons, dentre eles seis novos para a ciência, apresentando os padrões de distribuição: amplo contínuo e disjunto (16 spp.), restrito ou endêmico e muito restrito ou micro-endêmico (nove spp. cada). São fornecidas atualizações nomenclaturais, propostas de sinonimização, chaves de identificação, descrições e ilustrações das espécies. Morfologicamente, os caracteres venação foliar, tricomas, estames, estaminódios e frutos foram considerados de maior confiabilidade para distinção específica. Expressivo número de táxons é endêmico (53%) e, segundo os critérios da IUCN, 56% das espécies tem algum grau de ameaça. Com as análises filogenéticas, os resultados do estudo amplo (ITS) demonstraram a formação de quatro clados distintos de Pouteria (A, B, C, D) dispersos entre diferentes gêneros em uma politomia basal. O arranjo sistemático obtido evidenciou a fragilidade da sua atual classificação, onde Pouteria e suas seções não se mantiveram monofiléticos. Já as análises combinadas (ITS+ETS+RPB2+morfologia) restritas às espécies da Mata Atlântica mostraram o monofiletismo de Pouteria, porém corroboraram a manutenção dos seus clados e a artificialidade das seções do gênero. Ambas as análises mostraram-se bastante úteis para inferências filogenéticas em Pouteria demonstrando o não monofiletismo das seções e sugerindo a resolução de problemas taxonômicos tanto pela segregação quanto pela sustentação de táxons com alta plasticidade morfológica
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A guilda de plantas ornitófilas em uma área de caatinga no município de Floresta, PernambucoCorreia Leal, Fabrícia January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Foi estudada a guilda de plantas ornitófilas em uma área de
Caatinga da Reserva Particular do Patrimônio Natural Cantidiano Valgueiro em
Pernambuco, Nordeste do Brasil, no período de julho/2002 a junho/2003. Na comunidade
estudada foram registradas oito espécies ornitófilas, distribuídas em cinco famílias e sete
gêneros. Cactaceae foi a família com maior riqueza de espécies polinizadas por beijaflores,
sendo representada por três espécies, seguida da família Bromeliaceae, com duas espécies. A metade das espécies da comunidade estudada apresentou hábito herbáceo,
seguida pelas arbustivas (37,5%). A maioria das espécies apresentou flores vermelhas
(62,5%), sendo o tipo tubular registrado em todas as espécies, com corolas cujo
comprimento médio do tubo foi 20,2 mm. A concentração de açúcares no néctar variou de
18 a 33,5% e o volume de 22 a 41 μl. Com exceção de Bromelia laciniosa todas as demais
espécies estavam em floração no período seco, havendo, entretanto, espécies floridas
durante todo o ano. Foram registradas cinco espécies de beija-flores visitantes às flores da
comunidade estudada, das quais apenas uma foi residente, sendo as demais temporárias.
Chlorostilbon aureoventris, devido ao seu comportamento e freqüência de visita, foi
considerada como a espécie dominante da comunidade. Comparações com estudos
semelhantes evidenciaram que o número de espécies que compõem a guilda de plantas
ornitófilas da Reserva é expressivamente menor do que o encontrado em estudos com o
mesmo enfoque em áreas da Mata Atlântica Brasileira e áreas neotropicais em geral. Além
disso, apesar da estrutura da guilda assemelhar-se aos demais estudos realizados, uma
espécie de Trochilinae, e não Phaethornithinae, atuou como organizadora da comunidade
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Etnobotânica nordestina : estratégia de vida e composição química como preditores do uso de plantas medicinais por comunidades locais na caatingade Fátima Castelo Branco Rangel de Almeida, Cecilia January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As informações atualmente disponíveis evidenciam o papel da forma de vida das plantas e
da bioquímica ecológica sobre o uso e conhecimento local de recursos medicinais. Com isso,
realizou-se um estudo de etnobotânica associado a uma abordagem fitoquímica da flora
medicinal da caatinga usada popularmente em comunidades inseridas na região de Xingó
(Nordeste do Brasil), enfocando a explicação da seleção e uso de plantas medicinais.
Inicialmente foi realizado um estudo etnobotânico para o levantamento das plantas medicinais
utilizadas na região, com base em entrevistas com 339 pessoas empregando-se questionários
padronizados. Para eliminar o efeito da interferência cultural não foram consideradas as
plantas exóticas intencionalmente cultivadas, o que resultou na seleção de 41 espécies. Em
campo, foram obtidas informações referentes aos tipos de estratégias de vida e hábito para
cada espécie, bem como coletadas as partes do vegetal indicadas para uso medicinal.
Realizou-se um estudo fitoquímico de cinco classes de compostos químicos nas espécies
selecionadas. Verificou-se a existência da relação entre o número de espécies com resultados
positivos para cada uma classes de compostos químicos e a estratégia de vida e hábito.
Adicionalmente, empregou-se o teste de Kruskal-Wallis para examinar se a importância
relativa local das espécies está associada com a estratégia de vida, hábito e composição
química. Foram encontradas diferenças significativas no número de ocorrências positivas para
cada uma das classes de compostos em relação às estratégias de vida e hábito. As plantas
estrategistas K apresentaram maior número de ocorrências do que as estrategistas r. De um
modo geral, as árvores foram mais diversificadas quanto à presença das classes de compostos
pesquisadas do que as ervas e arbustos. Considerando os aspectos acima, é provável que a
seleção de uma farmacopéia tradicional baseada em plantas da vegetação nativa, seja
influenciada por aspectos ecogeográficos
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Alagoas e o complexo agroindustrial canavieiro no processo de integração nacionalLima, Araken Alves de 16 January 2006 (has links)
Orientador: Pedro Ramos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-06T08:02:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Trata da economia do estado de Alagoas e sua principal atividade produtiva ao longo do século XX. O objetivo é detalhar a evolução de suas principais atividades econômicas no período posterior a crise de 1930; identificar os fatores que dinamizaram aquela economia a partir da década de 1960; verificar a ocorrência de mudanças e continuidades na sua estrutura produtiva e analisar as bases atuais do processo econômico alagoano (a partir da década de 1990) e suas relações inter-regionais. Desse modo, mostra-se que, em Alagoas, a centralidade da produção açucareira na estrutura produtiva do estado e suas determinações de cunho mercantis, conjugados a força social, política e econômica dos grupos sociais dirigentes dessa atividade criaram um efeito de ¿fechamento¿ e isolamento de suas estruturas de produção em relação a possíveis alternativas de organização econômica. A tese faz uma releitura e reinterpretação de fatos, documentos e dados oficiais mostrando que a evolução da estrutura econômica do estado se fez conjugadamente a consolidação da atividade agroindustrial canavieira, para isso, primeiro, discute sobre o processo de integração nacional abordando as transformações ocorridas no Nordeste e suas conseqüências para a estrutura produtiva regional bem como os casos dos estados de Sergipe, Bahia, Ceará e Pernambuco. Em seguida, trata-se do caso alagoano mostrando sua evolução política e econômica no período 1930-65, contexto de forte disputa intra-oligárquica, e depois, o período pós-1965, no qual os conflitos políticos já estavam controlados e foi-se consolidando o complexo agroindustrial canavieiro / Doutorado / Desenvolvimento Economico, Espaço e Meio Ambiente / Doutor em Desenvolvimento Economico
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Epidemiologia da podridão vermelha do sisal no Estado da Bahia.Abreu, Kátia Cristina Leão de Magalhães January 2010 (has links)
O Brasil é o maior produtor mundial de sisal e o estado da Bahia o principal produtor, contribuindo com 94% da produção nacional. A podridão vermelha do sisal é o principal problema fitossanitário da cultura. A doença induz sintomas de amarelecimento e murcha das folhas e descoloração avermelhadas dos tecidos da base do caule que evolui para podridão interna e morte da planta. O presente trabalho se constitui num estudo pioneiro sobre a epidemiologia da podridão vermelha do sisal na Bahia, com os seguintes objetivos: identificar o agente etiológico de lesões observadas em estolões de sisal no campo, estudar a incidência da doença em mudas com e sem estolão, submetidas à inoculação e ferimento, e a probabilidade de ocorrência desta doença em plantas submetidas a condições de estresse: ferimento e período de estiagem; determinar o número mínimo de amostras para quantificação da podridão vermelha do sisal; determinar a prevalência e incidência; caracterizar a distribuição espacial da doença no âmbito da região sisaleira da Bahia; estudar o progresso da podridão vermelha do sisal no tempo e o arranjo espacial das plantas, visando caracterizar a dinâmica da doença em plantios da Microrregião de Serrinha, no Estado da Bahia. O estudo sobre prevalência e incidência foi conduzido em 46 áreas na Microrregião de Serrinha na Bahia por três anos consecutivos (2006 a 2008). A dinâmica espaço-temporal da doença foi estudada em nove áreas localizadas nos municípios de Araci, Barrocas, Conceição do Coité, Retirolandia, São Domingos e Valente, mediante o acompanhamento periódico da evolução dos sintomas em 400 plantas, durante o período de janeiro de 2008 a março de 2010. Para o mapeamento, 400 plantas foram marcadas em cada área e a posição de cada planta em relação às demais e o grau de severidade da doença foram registrados, de acordo com a escala diagramática, para cada área, em cada avaliação. A distribuição espacial foi determinada com auxilio do programa computacional 2DCORR e a confecção dos mapas de área isópatas para áreas de maior incidência. Foram feitas ainda as análises da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e da taxa absoluta de progresso da doença para se verificar a influência da incidência inicial no progresso da doença em área. A probabilidade de incidência da doença foi de 100% e 5% nas mudas com e sem ferimento, respectivamente, e a severidade foi maior nas mudas com ferimento. Este trabalho também indica que os estolões são suscetíveis a infecção por Aspergillus niger. A prevalência da podridão vermelha foi de 100% nos municípios estudados. A incidência média variou entre 5 e 40%. Os mapas de áreas isopátas revelaram tendência à aglomeração das áreas com maiores incidências da doença ao Nordeste e Centro da Região estudada, nos três anos, o que foi confirmado pelo Índice de Dispersão, indicando que embora de ocorrência generalizada, a distribuição espacial da doença é agregada na Microrregião de Serrinha. Entretanto, dentro das áreas de plantio, a doença ocorre de forma aleatória e alternando períodos de aumento e de estabilidade da incidência, sendo a incidência inicial da doença na área responsável por 82 % das diferenças encontradas nas curvas de progresso da doença. / Abstract: Brazil is the world's greatest producer of sisal (Agave sisalana Perrine), and the State of Bahia is the main producer, contributing with 94% of Brazil's production. Sisal red rot disease is the main phytossanitary problem of this crop. This disease causes symptoms of pale green to yellowish and wilted leaves, and a reddish discoloration of internal stem tissue, which later becomes rotten and causes plant death. The present work is a pioneer study on epidemiology of sisal red rot disease in the State of Bahia, Brazil, which aimed to: identify the etiologic agent of lesions observed on sisal stolons in the field, the disease incidence in sisal plants with and without stolons, submitted to injury and inoculation, the probability of disease occurrence in plants submitted to stress conditions: injury and drying period; the minimum number of plant sampling for quantification of sisal red rot disease; disease prevalence and incidence in the field; to establish the spatial and temporal patterns of sisal red rot disease in order to characterize the dynamics of this disease in sisal producing areas of the micro-region of Serrinha, in the State of Bahia. Prevalence and incidence study was conducted in 46 areas in the micro-region of Serrinha, in Bahia, for three consecutive years (2006 to 2008). Disease spatial and temporal analysis was performed in nine sisal producing areas, located in the municipalities of Araci, Barrocas, Conceição do Coité, Retirolandia, São Domingos and Valente, by monitoring the evolution of symptoms in affected plants and the appearance of new symptomatic plants, during the period from January of 2008 to march of 2010. For mapping the areas, 400 plants were marked in each area and the positions relative to the other was recorded, along with monitoring of plant phytopathological status, according to the disease diagrammatic scale, at each evaluation period and area. The spatial distribution of disease was performed with the aid of software 2DCORR, and also maps of isopath areas of areas with highest incidence were elaborated. In addition, the area under disease progress curve (AUDPC) and the absolute rate of disease progress were estimated to evaluate the influence of initial disease incidence on disease progress in the field. Probability of disease incidence was of 100% and 5% for sisal plants with and without injury, respectively, and severity was also higher in injured plants. Sisal stolons are susceptible to infection by Aspergillus niger. Disease prevalence was 100% in studied municipalities. Average incidence of sisal red rot disease in studied municipalities varied between 5 and 40%. Maps of isopath areas revealed a tendency for agglomeration of areas with highest disease incidence in the Northeastern and Central region of the studied sisal micro-region of Serrinha, for the three years evaluated. This result was confirmed by the dispersion index, which indicates that, although it presents a widespread occurrence, disease spatial distribution is aggregated in the micro-region of Serrinha. However, disease occurs randomly within the planting area, alternating with periods of increase in incidence and periods of stability. The initial disease incidence in sisal fields responds for 82% of the differences observed for the disease progress curves. / Tese de Doutorado submetida ao Colegiado de Curso do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia como requisito para obtenção do Grau de Doutor em Ciências Agrárias.
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Memorias do fim do mundo : para uma leitura do movimento socio-religioso de Pau de ColherPompa, Maria Cristina 14 September 1995 (has links)
Orientador: Carlos Rodrigues Brandão / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-20T21:36:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: Este trabalho pretende ser uma contribuição à análise dos movimentos sócio-religiosos no meio rural brasileiro, através de um estudo de caso: o movimento de Pau de Colher (Casa Nova, BA, 1938).
Ela insere-se na tradição dos estudos sobre "messianismo", mas propõe uma leitura especificamente histórico-religiosa. Com este termo indica-se uma abordagem que privilegia o estudo do universo simbólico construído pelo movimento e de sua dinâmica interna.
Partindo do pressuposto de que o patrimônio simbólico é a base lógica de um movimento sócio-religioso, tenta-se desvendar a estrutura dos sistemas de significação subjacentes às formas tradicionais da dita religiosidade "rústica", isto é, aos conjuntos míticorituais que fundam e dão sentido ao mundo: festas, romarias, penitências. Nesta perspectiva, toma-se possível identificar os mecanismos através dos quais o movimento religioso desestrutura estes sistemas e, utilizando os mesmos elementos estruturais, embuídos de novas significações, re-estrutura um novo universo significativo.
Para isso, os instrumentos privilegiados são a análise estrutural e a metodologia da escola italiana da história das religiões; esta última enfoca as dialéticas entre mito e história, sagrado e profano, tradição e transformação. O conjunto mítico/ritual tradicional e a proposta apocalíptico/escatológica do movimento são analisados, assim, em suas relações de interdependência, levando em conta tanta a dimensão sincrônica, isto é, a lógica do sistema de significações, quanto a diacrônica, isto é, a dinâmica histórica dos eventos em sua relação dialética com os símbolos. / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Antropologia Social
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