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Prevalência de lesão intra-epitelial escamosa de alto de alto grau e câncer cervical em pacientes com colpocitologia oncótica sugestiva de alto grau e colposcopia insatisfatória sem lesão visível

Veiga, Fernanda Rangel da January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-06T17:29:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Fernanda Veiga - sa.pdf: 4190888 bytes, checksum: 0c24d50a09131c7db4270519872b5c50 (MD5) license.txt: 1914 bytes, checksum: 7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f (MD5) Previous issue date: 2008 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Introdução: O câncer de colo uterino ainda é considerado um grave problema de saúde pública no Brasil. Algumas recomendações para o controle desta doença no país são baseados em opiniões de especialistas e, no caso de pacientes com colpocitologias sugestivas de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (HSIL) e colposcopia insatisfatória sem lesão visível, consistem em repetir a colpocitologia após três meses. No Setor de Patologia Cervical do Instituto Fernandes Figueira/ FIOCRUZ, estas pacientes são encaminhadas diretamente para conização, na intenção de confirmar o diagnóstico e, caso presente HSIL, já se constituir no tratamento destas lesões. Objetivo: Medir a prevalência de HSIL e câncer em pacientes com a primeira colpocitologia sugestiva de HSIL e colposcopia insatisfatória sem lesão visível, além de identificar uma faixa etária ou grupos em que esta prevalência seja maior, no intuito de contribuir para a discussão sobre uma conduta clínica mais efetiva e que diminua a probabilidade de ocorrência de perdas antes do diagnóstico e tratamento adequados nesta situação. Material e método: Estudo transversal realizado através de pesquisa em banco de dados de pacientes recebidas no Setor de Patologia Cervical no período de dezembro de 1989 a abril de 2007 referidas pela rede básica de saúde para colposcopia, obtendo o diagnóstico final através dos laudos histopatológicos das peças de conização. Resultados: Foram incluídas 65 pacientes na situação descrita e encontrado percentual de 33,8% (IC95% 23,1- 45,9%) de HSIL e 4,6% (IC95% 1,1- 12,0%) de câncer confirmados histologicamente. Os demais casos apresentaram lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (LSIL - 26,1%, IC95% 16,5- 37,8%), displasia glandular (1,5%, IC95% 0,07- 7,35%) vii e ausência de doença (33,8%, IC95% 23,1- 45,9%). Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa na razão de prevalência de HSIL e câncer em grupos de mulheres segundo estratos de idade abaixo e acima de 45 anos e entre mulheres soropositivas e soronegativas para HIV. Conclusão: A prevalência de HSIL ou câncer encontrada não parece suficiente para defender a conduta de encaminhá-las de imediato para conização a fim de investigar o canal cervical. Porém, são necessários ensaios clínicos randomizados para que possamos saber qual a conduta mais adequada na situação em estudo. / Introduction: Cervix cancer is a serious public health problem in Brazil. Some of the recommendations for controlling the disease in the country are based on the opinion of specialists. In patients with unsatisfactory colposcopy with no visible lesion and cervical cytology suggesting high-grade squammous intraepithelial lesion (HSIL), the recommendation is to repeat cervical cytology after three months. In the Cervical Pathology unit at Instituto Fernandes Figueira/ FIOCRUZ, these patients are directly subjected to conization in order to confirm diagnosis and to excise the lesions found, if HSIL is verified. Objectives: To assess prevalence of HSIL and cancer in patients with unsatisfactory colposcopy with no visible lesion and first cervical cytology suggestive of HSIL, and to identify an age group or other groups with higher prevalence in order to contribute to the discussion about a more effective clinical approach that will also prevent patients from abandoning follow-up before full diagnosis and treatment. Method: Cross-sectional study with data from the Cervical Pathology unit database on patients treated between December 1989 and April 2007 who were referred to the unit for colposcopy by the primary healthcare network. Final diagnosis was obtained through histopathological examination of conization specimens. Results: Of the 65 patients studied, 33,8% (CI95% 23,1- 45,9%) had HSIL, and 4,6% (CI95% 1,1- 12,0%) had cancer confirmed by histological examination. The other patients were diagnosed as having low-grade squammous intraepithelial lesion (LSIL - 26,1%, CI95% 16,5- 37,8%), glandular dysplasia (1,5%, CI95% 0,07- 7,35%), and absence of disease (33,8%, CI95% 23,1- 45,9%). This study did not find statistically significant ix difference of the prevalence ratio of HSIL and cancer between age groups of more than 45 and less than 45 years of age, and between women tested positive or negative for HIV. Conclusion: The prevalence of cancer and HSIL found in this study does not seem to be enough to justify direct referral for conization to investigate the cervical canal. Nevertheless, randomized clinical trials are necessary to determine an approach that would be more adequate in this situation.
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Expressão do 'p16 POT. INK4a' e do p53 como marcadores prognosticos da neoplasia intra-epitelial cervical e sua relação com o papilomavirus humano de alto risco oncogenico / Expression of p16INK4a and of p53 as prognostic markers of cervical intraepithelial neoplasia and their relationship with high risk human papillomavirus

Bastos, Joana Fróes Bragança, 1971- 10 February 2007 (has links)
Orientadores: Sophie Françoise Mauricette Derchain, Luis Otavio Zanatta Sarian / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T23:10:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bastos_JoanaFroesBraganca_D.pdf: 1852084 bytes, checksum: 0197c5b05094e118039dc4b6c6ffbf73 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Objetivo: Avaliar a relação da expressão do p53 e do p16INK4a em diferentes graus de neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) e suas possíveis relações com a recidiva/persistência da NIC após conização diatérmica e a infecção persistente de papilomavírus humano (HPV) de alto risco oncogênico. Sujeitos e métodos: Este foi um estudo de corte, com análise intermediária em corte transversal, para o qual foram selecionadas mulheres submetidas à conização diatérmica no período de fevereiro de 2001 a abril de 2004. Os resultados deste estudo são apresentados em dois artigos: o primeiro consiste em corte transversal incluindo 125 espécimes cirúrgicos de mulheres submetidas a conização diatérmica. Foram avaliadas a expressão do p53 e do p16INK4a em diferentes graus de NIC e sua relação com a infecção pelo HPV de alto risco oncogênico realizado através da Captura de Híbridos 2 (CH2). No segundo artigo, com análise longitudinal foram incluídas 104 mulheres com NIC 2 ou 3, seguidas por até 24 meses após conização diatérmica. Foram avaliadas a expressão de p16INK4a e p53 como fatores préditivos de persistência/recidiva de NIC e a sua relação com a infecção persistente por HPV de alto risco oncogênico após o conização cervical diatérmica. Resultados: No primeiro artigo foram incluídos 21 casos cervicites/NIC1, 17 NIC2 e 87 NIC3. Noventa e nove (79,2%) casos foram positivos para p16INK4a (> 5% do epitélio corado), significativamente maior em lesões de alto grau (p< 0.001). A expressão do p53 não variou de acordo com o grau histológico. Não houve correlação entre a expressão da p16INK4a e a detecção do HPV de alto risco oncogênico. A expressão do p16INK4a não teve relação com a do p53. No segundo artigo, 104 mulheres com NIC 2 ou 3 foram acompanhadas por 24 meses, e detectou-se 12 casos de recidiva/persistência de NIC, sendo 8 nos primeiros 6 meses. Entre as mulheres com recidiva/persistência de NIC, 9 (75%) apresentaram presistência do HPV de alto risco oncogênico. A expressão da p16INK4a foi moderada/forte em 96 casos (92%) e mais de 50% dos núcleos estavam corados para p53 em 80 (78%). A análise prospectiva não detectou diferença significativa na recidiva/persistência da NIC durante o follow up com segundo a expressão do p16INK4a ou do p53. Nenhum dos parametros estudados teve relação com a infecção persistente pelo HPV. Conclusões: este estudo está em concordância com o conhecimento atual e mostra uma associação da positividade para p16INK4a com a severidade da lesão cervical, embora esta proteína não esteja associada com a detecção de HPV de alto risco oncogênico pela CH2. Não houve correlação entre a expressão de p53 e a positividade para HPV nem houve associação da expressão do p53 com a do p16INK4a. A análise prospectiva não mostrou correlação entre a expressão do p 16 INK4a e do p53 e a recorrência/persistência da NIC ou persistência do HPV de alto risco oncogênico no seguimento de mulheres com NIC 2 ou 3 tratadas com conização diatérmica / Abstract: Objective: to concurrently investigate the immunoexpression of p53 and p16INK4a4 in different grades of cervical intra-epithelial neoplasia (CIN) and their relation with the persistence/ recurrence of CIN and persistent infection by high-risk Human Papillomavirus (hr-HPV) after electrosurgical cervical conization. Subject and methods: a series of 125 women subjected to electrosurgical conization was selected for this cross-sectional and cohort study. Enrollment was carried out between February 2001 and April 2004. The results of this study are presented in two articles: the first one consists of a cross-sectional analisys, including 125 surgical specimens of women who underwent diathermic conization. Expression of p53 and p16INK4a were evaluated in different grades of CIN and their relation with hr-HPV infection was evaluated with HC2. The second article is a longitudinal analysis on 104 women with CIN 2 and 3, followed up for 24 months after electrosurgical cervical conization. Expression of p16INK4a and p53 were tested as predictive markers of persistent/recurrent CIN and persistent infection by hr-HPV during follow up after electrosurgical cervical conization. Results: in the first series, 21 cases of CIN1, 17 CIN2 and 87 CIN3 were included. Ninety-nine (79.2%) cases stained moderate/strongly to p16INK4a, significantly higher in high-grade CIN (p< 0.001). p53 expression did not relate with the grade of CIN and there was no relation between p16INK4a expression and hr-HPV detection. Expression p16INK4a and p53 were not correlated. In the second article, 104 women with CIN 2 or 3 were followed up for 24 months, and 12 (11%) persistent/recurrent CIN were observed, eight of them during the first 6 months follow-up. Among women with persistent/recurrent CIN, 9 (75%) presented persistent hr-HPV detection. p16INK4a expression was moderate/strong in 96 cases (92%) and p53 stained in more than 50% of the nuclei in 80 (77%). The expression of p16INK4a or p53 was not associated with persistent/recurrent CIN during follow-up. None of the studied parameters correlated with persistent hr-HPV detection. Conclusion: these results showed a strong association between p16INK4a expression and grade of CIN, although this protein was not associated with hr-HPV detection by HC2. There was no relation between p53 and hr-HPV detection or p16INK4a expression. Prospective analysis showed that p16INK4a and p53 expression was not related with persistent/recurrent CIN or persistent hr- HPV detection during follow-up of women conservatively treated for CIN 2 or 3 / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Estudo da frequência das neoplasias intra-epiteliais cervicais em mulheres portadoras do vírus da imunodeficiência humana / Frequency study of cervical squamous intraepithelial lesions in HIV-Infected women

AZEVEDO, Valéria Nascimento da Gama January 2003 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-04-09T17:44:22Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_EstudoFrequenciaNeoplasias.pdf: 50701229 bytes, checksum: e25cedad11cdccd6756036dc91fc3170 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-04-12T17:19:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_EstudoFrequenciaNeoplasias.pdf: 50701229 bytes, checksum: e25cedad11cdccd6756036dc91fc3170 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-12T17:19:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_EstudoFrequenciaNeoplasias.pdf: 50701229 bytes, checksum: e25cedad11cdccd6756036dc91fc3170 (MD5) Previous issue date: 2003 / Dentre as manifestações ginecológicas mais importantes nas mulheres soropositivas para o HIV, estão o câncer do colo uterino e as neoplasias intra-epiteliais cervicais que lhe são as lesões precurssoras. Neste estudo foram analisadas 36 mulheres soropositivas para o vírus da imunodeficiência humana e 54 soro negativas, com a finalidade de analisar a freqüência de lesões precursoras do câncer uterino cervical. Todas as pacientes foram submetidas ao exame clínico ginecológico, colheita de colpocitologia cérvico-vaginal, colposcopia e à biópsia genital quando o exame colposcópico revelava achados anormais. Nas pacientes soropositivas foram quantificados os linfócitos com receptores CD4 e verificado a aderência ao esquema antiretroviral. Os resultados demonstraram que a freqüência das neoplasias intra-epiteliais cervicais foi semelhante nos dois grupos estudados. Observamos ainda que a maioria das pacientes soropositivas apresentavam contagem de CD4 acima de 200 células / mm3, ou seja eram consideradas imunocompetentes. E que trinta e três pacientes das trinta e seis estudadas eram aderentes ao esquema antiretroviral. Concluímos que as mulheres HIV soropositivas consideradas imunocompetentes e em uso de antiretrovirais apresentaram freqüência de neoplasias intraepiteliais cervico-uterinas semelhantes às mulheres soro negativas incluídas neste estudo. Observamos, ainda, que o HPV é importante cofator no desenvolvimento das neoplasias intra-epiteliais cervicais. / Cervical cancer and its prescursor lesions are the most important gynecologic manifestations of human immunodeficiency virus infection. Thirty six women infected with human immunodeficiency vírus (HIV) and fifty four uninfected were studied to evaluate the frequency by cervical squamous intraepithelial lesions (SILs), the precursors to invasive cervical cancer. All pacients were interviewed and had a gynecologic examination including Papanicolaou (Pap) test and colposcopy. Biopsies were done on colpocopic abnormalities. The CD4 cell levels were assessed in HIV infected women and we asked about use of antiretrovíral therapy on incidence of SILs, and almost all them used the drugs. The results showed that the frequency of SILs was similar in the two groups. The most of infected women had CD4 levels over than 200 cells/mm3. They were considered immunocompetent. And thirty three women trom thirty six used antiretroviral therapy. In our study the women infected with human immunodeficiency virus, using antiretroviral therapy, with immunocompetent status, had the same frequency of SILs observed on uninfected women.
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Proex C para o diagnóstico de lesões intra-epiteliais no colo do útero

Pias, Andressa de Azambuja January 2012 (has links)
Foi realizada uma análise quantitativa sistemática da literatura para verificar a acurácia do biomarcador ProEx C em pacientes com ASC-US, ASCH e SIL. Metodologia: A pesquisa foi realizada no MEDLINE (PubMed e OVID), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, desde 1966 até Novembro de 2011. Esta revisão esteve centrada em estudos que cumpriram as três condições para a seleção do estudo, que incluem teste de Papanicolaou, teste de triagem ProEx C e histopatologia como o teste de referência. Resultados: Cinco estudos, incluindo 713 mulheres, foram analisados. Das biopsias positivas, 83% (355/429) foram positivas para ProEx C, enquanto 14% (41/284) das biópsias negativas foram positivas para ProEx C. A sensibilidade combinada foi de 83% (95% IC, 79-87) e especificidade foi de 85% (95% IC, 80-89) usando o soaftware Meta-Disc. Para lesão cervical vs biópsia positiva ou negativa, a área sob a curva (AUC) foi de 0,90 com valor do ponto Q * de 0,84. Conclusão: nossos dados concordam com a hipótese de que ProEx C representa um evento precoce na carcinogênese cervical e que poderiam estar associados com a iniciação e progressão de lesões cervicais e, se expressados nos exames estudados podem revelar maior acurácia diagnóstica destes exames. / Undertook a quantitative systematic review of the literature to ascertain the accuracy of the biomarker ProEx C in patients with ASC-US, ASC-H and SIL. Methods: A comprehensive search of the MEDLINE (PubMed and OVID interface), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, index from 1966 to November 2011. This review focused on studies that fulfill the three mandatory conditions for study selection that include Pap Test, triage testing ProEx C and histopathology like the reference test. Results: Five studies, including 713 women, were analyzed. 83% (355/429) of positive biopsy were positive for ProEx C activity, while 14% (41/284) of the negative biopsy were positive for ProEx C activity. Pooled sensitivity was 83% (95% IC, 79 to 87) and specificity was 85% (95% IC, 80-89) using software Meta-Disc. For cervical lesion vs positive or negative biopsy, the area under the curve (AUC) was 0.90 with Q* point value of 0.84. Conclusion: our data agree with the hypothesis that ProEx C represents an early event in cervical carcinogenesis that could be associated with the initiation and progression of cervical lesions and is expressed in the studied tests may reveal greater diagnostic accuracy of these tests.
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A prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo e alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado no município de Maceió, Alagoas / Prevalence of squamous intraepithelial lesions of low and high in women with Pap smear diagnosis of atypical cells of undetermined significance in the city of Maceió, Alagoas

Costa, Railda Fraga [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
Para citação, referenciar também o artigo: A prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo e alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado no município de Maceió, Alagoas (http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6151) conforme determinação da orientadora. / Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-31 / Introdução: O exame colpocitológico pelo método de Papanicolaou permite a detecção precoce de lesões precursoras de neoplasias do colo uterino e alterações citopáticas, priorizando as mulheres de maior risco, garantindo diagnóstico, tratamento e seguimento adequados. Objetivos: Determinar a prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo e alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado no município de Maceió, Alagoas; conhecer a influência da idade (em anos completos) e os agentes etiológicos para doenças sexualmente transmissíveis para o risco de desenvolvimento das lesões e intra-epiteliais de alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado. Método: Estudo transversal de prevalência realizado no Posto de Atendimento Médico Salgadinho; Bloco de Atenção à Saúde da Mulher Maceió, Alagoas. Foram estudados 253 prontuários de mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado no período de um ano. Resultados: A prevalência de lesões intraepiteliais foi de 23,7% (60 casos): 14 casos com lesão de baixo grau, (26,7%) e 46 com lesão de alto grau ou carcinoma (73,3%). Conclusões: A prevalência de lesões intra-epiteliais de alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado foi elevada, o aumento do risco para o desenvolvimento das lesões foi proporcional ao aumento da idade e observou-se maior percentual de mulheres infectadas com o papilomavirus entre as portadoras de lesões de baixo grau. / Introduction: The cervical cytology by the Papanicolaou method allows early detection of precursor lesions of cervical cancers and cytopathic changes, giving priority to women at greatest risk, providing diagnosis, treatment and follow-up with. Objectives: To determine the prevalence of squamous intraepithelial lesions of low and high grade in women with Pap smear diagnosis of atypical cells of undetermined significance in the city of Maceió, Alagoas, to determine the influence of age (in years) and the etiologic agents for STDs the risk of development of lesions and intraepithelial high-grade in women diagnosed with cervical cytology of atypical cells of undetermined significance. Method: A cross-sectional prevalence Tour held at the Health Care Salgadinho; Block Health Care of Women Maceió, Alagoas. We studied records of 253 women with Pap smear diagnosis of atypical squamous cells of undetermined significance in the period of one year. Results: The prevalence of intraepithelial lesions was 23.7% (60 cases): 14 cases with low-grade lesion, (26.7%) and 46 with injuries to top grade or carcinoma (73.3%). Conclusions: The prevalence of squamous intraepithelial lesions of high grade in women diagnosed with cervical cytology of atypical cells of undetermined significance was high, increasing the risk for the development of lesions was proportional to increasing age and there was a higher percentage of women infected with papillomavirus among the carriers with low-grade lesion. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Proex C para o diagnóstico de lesões intra-epiteliais no colo do útero

Pias, Andressa de Azambuja January 2012 (has links)
Foi realizada uma análise quantitativa sistemática da literatura para verificar a acurácia do biomarcador ProEx C em pacientes com ASC-US, ASCH e SIL. Metodologia: A pesquisa foi realizada no MEDLINE (PubMed e OVID), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, desde 1966 até Novembro de 2011. Esta revisão esteve centrada em estudos que cumpriram as três condições para a seleção do estudo, que incluem teste de Papanicolaou, teste de triagem ProEx C e histopatologia como o teste de referência. Resultados: Cinco estudos, incluindo 713 mulheres, foram analisados. Das biopsias positivas, 83% (355/429) foram positivas para ProEx C, enquanto 14% (41/284) das biópsias negativas foram positivas para ProEx C. A sensibilidade combinada foi de 83% (95% IC, 79-87) e especificidade foi de 85% (95% IC, 80-89) usando o soaftware Meta-Disc. Para lesão cervical vs biópsia positiva ou negativa, a área sob a curva (AUC) foi de 0,90 com valor do ponto Q * de 0,84. Conclusão: nossos dados concordam com a hipótese de que ProEx C representa um evento precoce na carcinogênese cervical e que poderiam estar associados com a iniciação e progressão de lesões cervicais e, se expressados nos exames estudados podem revelar maior acurácia diagnóstica destes exames. / Undertook a quantitative systematic review of the literature to ascertain the accuracy of the biomarker ProEx C in patients with ASC-US, ASC-H and SIL. Methods: A comprehensive search of the MEDLINE (PubMed and OVID interface), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, index from 1966 to November 2011. This review focused on studies that fulfill the three mandatory conditions for study selection that include Pap Test, triage testing ProEx C and histopathology like the reference test. Results: Five studies, including 713 women, were analyzed. 83% (355/429) of positive biopsy were positive for ProEx C activity, while 14% (41/284) of the negative biopsy were positive for ProEx C activity. Pooled sensitivity was 83% (95% IC, 79 to 87) and specificity was 85% (95% IC, 80-89) using software Meta-Disc. For cervical lesion vs positive or negative biopsy, the area under the curve (AUC) was 0.90 with Q* point value of 0.84. Conclusion: our data agree with the hypothesis that ProEx C represents an early event in cervical carcinogenesis that could be associated with the initiation and progression of cervical lesions and is expressed in the studied tests may reveal greater diagnostic accuracy of these tests.
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Proex C para o diagnóstico de lesões intra-epiteliais no colo do útero

Pias, Andressa de Azambuja January 2012 (has links)
Foi realizada uma análise quantitativa sistemática da literatura para verificar a acurácia do biomarcador ProEx C em pacientes com ASC-US, ASCH e SIL. Metodologia: A pesquisa foi realizada no MEDLINE (PubMed e OVID), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, desde 1966 até Novembro de 2011. Esta revisão esteve centrada em estudos que cumpriram as três condições para a seleção do estudo, que incluem teste de Papanicolaou, teste de triagem ProEx C e histopatologia como o teste de referência. Resultados: Cinco estudos, incluindo 713 mulheres, foram analisados. Das biopsias positivas, 83% (355/429) foram positivas para ProEx C, enquanto 14% (41/284) das biópsias negativas foram positivas para ProEx C. A sensibilidade combinada foi de 83% (95% IC, 79-87) e especificidade foi de 85% (95% IC, 80-89) usando o soaftware Meta-Disc. Para lesão cervical vs biópsia positiva ou negativa, a área sob a curva (AUC) foi de 0,90 com valor do ponto Q * de 0,84. Conclusão: nossos dados concordam com a hipótese de que ProEx C representa um evento precoce na carcinogênese cervical e que poderiam estar associados com a iniciação e progressão de lesões cervicais e, se expressados nos exames estudados podem revelar maior acurácia diagnóstica destes exames. / Undertook a quantitative systematic review of the literature to ascertain the accuracy of the biomarker ProEx C in patients with ASC-US, ASC-H and SIL. Methods: A comprehensive search of the MEDLINE (PubMed and OVID interface), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, index from 1966 to November 2011. This review focused on studies that fulfill the three mandatory conditions for study selection that include Pap Test, triage testing ProEx C and histopathology like the reference test. Results: Five studies, including 713 women, were analyzed. 83% (355/429) of positive biopsy were positive for ProEx C activity, while 14% (41/284) of the negative biopsy were positive for ProEx C activity. Pooled sensitivity was 83% (95% IC, 79 to 87) and specificity was 85% (95% IC, 80-89) using software Meta-Disc. For cervical lesion vs positive or negative biopsy, the area under the curve (AUC) was 0.90 with Q* point value of 0.84. Conclusion: our data agree with the hypothesis that ProEx C represents an early event in cervical carcinogenesis that could be associated with the initiation and progression of cervical lesions and is expressed in the studied tests may reveal greater diagnostic accuracy of these tests.
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Incidencia de lesões cervicais subsequentes em mulheres com citologia de rastreamento normal segundo a detecção do papilomavirus humano

Gontijo, Renata Clementino 14 October 2005 (has links)
Orientadores: Sophie Françoise Mauricette Derchain, Cecilia Maria Roteli Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T07:54:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gontijo_RenataClementino_D.pdf: 141945 bytes, checksum: 2c58c2feab74004e7047e409bad433a0 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Introdução: Mulheres com resultado de citologia negativa e sem infecção pelo papilomavírus humano (HPV) têm teoricamente um risco quase nulo de terem uma lesão intra-epitelial escamosa cervical de alto grau ou câncer invasor. Porém, muitas mulheres com citologia negativa e colo uterino morfologicamente normal são infectadas pelo HPV, e o significado clínico desta infecção em relação ao risco de vir a apresentar anormalidades citológicas ou histológicas futuras ainda não está totalmente esclarecido. Objetivo: Investigar a incidência em 24 meses de alterações citológicas e histológicas cervicais segundo a detecção do HPV, em mulheres com citologia inicial normal, incluídas na coorte Latin American Screening study (LAMS). Material e métodos: Um grupo de 365 mulheres com resultado de citologia normal e resultado de Captura Híbrida II (CH II) para HPV de alto risco oncogênico positivo e negativo, foram seguidas por 24 meses em Campinas e São Paulo. Todas as mulheres responderam a um questionário referente aos fatores sociodemográficos e reprodutivos, e foram submetidas à coleta de material para citologia oncológica e CH II. As mulheres com pelo menos um exame positivo e uma amostra aleatória de 10% de mulheres com ambos os testes negativos foram convocadas para colposcopia com biópsia, se necessário, e seguimento semestral com citologia e colposcopia. Foram comparadas as mulheres com infecção pelo HPV com aquelas não infectadas, segundo as características sociodemográficas e reprodutivas, utilizando-se o cálculo do risco relativo (RR) e a análise de regressão logística em stepwise com intervalo de confiança (IC) de 95%. Foram calculados também a taxa de incidência e o RR com IC de 95% de desenvolver anormalidades citológicas ou histológicas durante o seguimento. Tomou-se como padrão-ouro a colposcopia. Quando a colposcopia foi normal ou quando a biópsia apresentou cervicite, as mulheres foram consideradas como diagnóstico negativo. As mulheres cuja biópsia foi compatível com neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 1 ou mais foram consideradas como diagnóstico positivo. Resultados: A incidência de lesões de baixo e alto graus na citologia foi maior entre as mulheres com resultado de CH II positivo, tanto aos 12 quanto aos 24 meses de seguimento. Até 12 meses de seguimento, mulheres com CH II de rastreamento positivo apresentaram um RR significativamente maior de lesões de baixo (1,4; IC 95% 1,1-1,7) e alto (1,5; IC 95% 1,4-1,7) graus na citologia. O RR para lesão de alto grau aumentou para 1,7 (IC 95% 1,5-1,9) naquelas acompanhadas por 24 meses. Em relação aos resultados histológicos, a incidência de NIC 1, 2 e 3 também foi maior entre as mulheres com resultado de CH II positivo, tanto aos 12 quanto aos 24 meses de seguimento. As mulheres com CH II positivo apresentaram um RR de 1,5 (IC 95% 1,4-1,6) para NIC 2 e 3 durante o seguimento até 12 meses e este RR aumentou para 1,7 (IC 95% 1,5-1,9) naquelas seguidas até 24 meses. Conclusão: O teste para detecção do HPV associado à citologia pode selecionar entre as mulheres com citologia normal aquelas com maior risco de lesão cervical subseqüente / Abstract: Introduction: Women with normal baseline cytology and non-infected by Human papillomavirus (HPV) have, in theory, no risk to develop a high-grade cervical intraepithelial lesion or cancer. However, many women with normal cytology and with morphologically normal uterine cervix are HPV infected, and, the clinical significance of this infection regarding to the risk of devoloping cytological or histological abnormalities in the future are not totally clear yet. Purpose: To investigate the incidence of cytological and histological cervical lesions in a 24 months follow-up, according to HPV detection among women with baseline normal cytology result, in a subgroup of women included in the Latin American Screening study (LAMS). Study design: A group of 365 women with normal Pap smear whatever the Hybrid Capture (HC) II test result were followed for 24 months at Campinas e São Paulo (Brazil). They answered a questionnaire regarding sociodemographic and reproductive factors and were submitted to a clinical exam, including Pap smear and HC II. Women with at least one positive result and a 10% random sample of women with both tests negative were referred to colposcopy and followed with cytology and colposcopy in a six-month interval. Women with positive and negative HPV test were compared regarding sociodemographic and reproductive factors using relative risk (RR) and stepwise logistic regression analysis calculated with 95% confidence interval (CI). Also the incidence rate and RR of developing any cytological or histological abnormality during the follow-up were calculated within 95% confidence limits. Colposcopy was considered as the gold standard. When colposcopy result was normal or biopsy result was cervicitis it was considered as negative diagnosis. Women with histologic diagnosis of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) 1 or higher were considered as positive diagnosis. Results: Incidence of low and high-grade cytological lesion was higher in women with positive HPV testing than in women with negative HPV testing after 12 and 24 months of follow-up. In up to 12 months of follow-up, women with baseline positive HPV test had a significantly higher proportion of low-grade (1.4; 95% CI 1.1-1.7) and high -grade (1.5; 95%CI 1.4-1.7) cytological lesion. The RR for high-grade lesion increased to 1.7 (95%CI 1.5-1.9) for those followed-up in up to 24 months. For histological outcomes, the incidence of CIN 1, 2 or 3 was also higher in women with positive HPV testing than in women with negative HPV testing after 12 and 24 months of follow-up. Women with positive HPV test had a higher RR of CIN 2 and 3 (1.5; 95%CI 1.4-1.6) during the follow-up in up to 12 months and the RR increased to 1.7 (95%CI 1.5-1.9) for those followed-up in up to 24 months. Conclusions: HPV test is useful in addition to cytology to select from women with normal cytology those who are at highest risk for underlying cervical lesion / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Celulas glandulares atipicas e adenocarcinoma "in situ" de acordo com a classificação de Bethesda 2001 : associação cito-histologica / Atypical gladular cells and adenocarcinoma in situ according to the Bethesda 2001 classification : cytohistological correlation

Westin, Maria Cristina do Amaral, 1949- 06 October 2009 (has links)
Orientadores: Luiz Carlos Zeferino, Silvia Helena Rabelo dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T11:54:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Westin_MariaCristinadoAmaral_M.pdf: 1208158 bytes, checksum: 4d002e82d5b2c743004678939a62b362 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Introdução: Há evidências de que a incidência do adenocarcinoma do colo do útero tem aumentado, apesar dos programas de rastreamento. Foi a classificação do Sistema de Bethesda, em 1988, que incluiu o diagnóstico citológico relativo às células glandulares atípicas, que não estava presente nas classificações anteriores. Em sua revisão de 2001, o Sistema de Bethesda propôs a subclassificação do diagnóstico citológico de Anormalidades em Células Glandulares em: células glandulares atípicas sem outras especificações (AGC-SOE), células glandulares atípicas favorecendo neoplasia (AGC-FN) e adenocarcinoma in situ (AIS). Os diagnósticos citológicos de AGC constituem um problema clínico em consequência da falta de critérios citomorfológicos bem definidos para sua interpretação, do alto grau de variabilidade interobservador e da falta de achados colposcópicos característicos. O diagnóstico citológico de AIS, embora preditivo de neoplasia glandular, não pode diferenciar de modo preciso entre as formas in situ e invasiva, as quais só podem ser confirmadas pela histologia. Há, na literatura, divergentes opiniões quanto à utilidade desta subclassificação e sua análise é de grande relevância para prática clínica. Objetivo: Analisar a associação entre a classificação citológica do Sistema de Bethesda 2001 para as anormalidades do epitélio glandular cervical e o resultado histológico. Métodos: O estudo foi do tipo corte transversal analítico, prospectivo, realizado no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), UNICAMP, entre 2002 e 2005, e incluiu uma série consecutiva de 155 mulheres com anormalidades glandulares endocervicais no exame citológico. Destas, 91 mulheres foram incluídas por AGC-SOE, 15 por AGC-FN; 14 por AIS e 35 por diagnóstico combinado de AGC associada à lesão escamosa intraepitelial de alto grau (HSIL). Os diagnósticos de AGC e AIS foram confirmados por dois observadores, de acordo com Sistema de Bethesda 2001. As mulheres com alterações glandulares,de origens outras que não endocervical, não foram incluídas no estudo. No primeiro atendimento foi colhido um segundo esfregaço cervical e realizada colposcopia em todas as mulheres. Foi realizada biópsia ou conização naquelas pacientes que tinham indicação, de acordo com a rotina assistencial do serviço. Todas as mulheres incluídas foram submetidas à ecografia pélvica. A magnitude da associação entre o diagnóstico citológico das anormalidades glandulares e o diagnóstico histológico foi estimada utilizando-se Odds ratio (OR), com respectivo intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: Das 155 mulheres admitidas no estudo, 126 tiveram avaliação histológica. Tomando-se como referência AGC-SOE, os diagnósticos citológicos de AGC-FN e AIS foram significativamente associados com os resultados histológicos de neoplasia escamosa (NIC 2 ou pior diagnóstico) ou adenocarcinoma (in situ ou invasivo) com valores de odds ratio respectivamente de 10,50 (95% IC: 2,94- 37,55) e 156,00 (95% IC: 17,72-1373,46). Tomando-se como referência AGC-FN, o diagnóstico citológico de AIS foi significativamente associado com os resultados histológicos de neoplasia escamosa ou adenocarcinoma (OR=14,86; 95% IC: 1,53-144,23). Uma associação similar foi observada considerando-se os resultados histológicos de adenocarcinoma (in situ ou invasivo). Nenhuma associação foi observada para neoplasia escamosa analisada isoladamente. Os resultados histológicos de NIC 2 ou pior diagnóstico foram fortemente associados com AGC quando a lesão de alto grau (HSIL) também estava presente (OR=57,60; 95%IC: 18,25-181,76), mas nenhuma associação foi observada com resultado histológico de adenocarcinoma. Conclusões: Há uma associação significante entre as subclassificações da categoria de anormalidades em células glandulares de origem endocervical, propostas pelo Sistema de Bethesda 2001, e diagnósticos histológicos significativos, pois os diagnósticos citológicos de AGC-SOE, AGC-FN e AIS indicam um aumento progressivo de risco para adenocarcinoma. A presença de HSIL associada à AGC representa maior probabilidade de neoplasia escamosa, mas não de adenocarcinoma / Abstract: Introduction: There is evidence indicating that incidence of cervical adenocarcinoma has been increasing, despite the screening programs. The cytological diagnosis of atypical glandular cells, absent from previous versions, was included in the 1988 edition of the Bethesda System (TBS). In its review of 2001, the TBS has proposed the sub-classification of the cytological diagnosis of glandular cells abnormalities as: atypical glandular cells not otherwise specified (AGC-NOS), atypical glandular cells favor neoplastic (AGC-FN) and adenocarcinoma in situ "(AIS). The usefulness of the sub-classification of cytological diagnosis as atypical glandular cells not otherwise specified (AGC-NOS), atypical glandular cells favor neoplastic (AGC-FN) and adenocarcinoma in situ (AIS), as proposed in the 2001 TBS, is a controversial issue, but of great importance in clinical practice. AGC in cervical smears constitutes a clinical problem due to the lack of well-defined cytomorphological criteria for the interpretation of this finding, the high degree of interobserver variability and the lack of characteristic colposcopic features. Moreover, cytological AIS cannot specifically differentiate between AIS and invasive adenocarcinoma, which can only be confirmed by histology. Objective: to analyze the association between the 2001 TBS classification of glandular abnormalities and the histological outcome. Method: This cross-sectional and prospective study was conducted at the Center of Health Care of Women (CAISM), UNICAMP, between 2002 and 2005. The sample comprises a series of 155 women with glandular abnormalities in cervical smear. Of those, 91 women were included due to AGC-SOE, 15 due to AGC-FN, 14 due to AIS and 35 for AGC combined with high grade squamous intraepithelial lesions (HSIL). The diagnoses of AGC and AIS were confirmed by two observers according to the TBS 2001. Women with changes of glandular origin other than endocervical were excluded. In their first visit, a second cervical sample was collected from all women, and colposcopy was performed. A biopsy or a conization was performed when necessary, according to CAISM's protocols. All women underwent pelvic ultrassonography. Odds ratios (OR) with 95% confidence interval (95% CI) were used to evaluate the magnitude of the association between the cytological diagnosis of the glandular abnormalities and the significant histologic diagnosis. Results: Of the 155 women admitted to the study, 126 were submitted to histological examination. Taking as reference AGC-NOS, the cytological diagnosis of AGC-FN and AIS were significantly associated with the histological outcome of squamous neoplasia (CIN or worse) or adenocarcinoma (in situ or invasive) with OR values of 10.50 (95% CI: 2.94-37.55) and 156.00 (95% CI: 17.72-1373.46), respectively. Taking as reference AGC-FN, the cytological diagnosis of AIS was significantly associated with the histological outcome of squamous neoplasia or adenocarcinoma (OR=14.86; 95%CI: 1.53-144.23). Similar associations were observed for the histological outcome of adenocarcinoma, but no association was observed for only squamous neoplasia. Histological outcome of CIN2 or worse was strongly associated with AGC when HSIL was also present (OR = 57.60; 95% CI: 18.25- 181.76), but no association was observed with adenocarcinoma as the stand-alone histological outcome. Conclusions: There is an association between the subclassification of glandular cells abnormalities of endocervical origin proposed by 2001 TBS with significant histological outcomes. The cytological diagnoses of AGC-NOS, AGC-FN and AIS were progressively associated with adenocarcinoma. The histological outcome of squamous neoplasia is frequent but does not differ from these cytological interpretations. The presence of HSIL associated with AGC was associated with a greater probability of squamous neoplasia, but not / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Estudo do HPV e variáveis sócio-comportamentais em mulheres com lesão intra-epitelial de alto grau / HPV and sociodemographic characteristics in women with highgrade squamous intraepithelial lesion.

Ramos, Karina Serravalle 10 March 2010 (has links)
A infecção pelo HPV em mulheres abaixo de 30 anos é transitória, entretanto, algumas destas mulheres progridem para Lesão Intra-Epitelial de Alto Grau (LIAG). Este estudo investigou características virais, morfológicas e variáveis sócio-comportamentais em mulheres com LIAG, entre estas a determinação dos genótipos oncogênicos do HPV, a carga viral total e específica de HPV 16, a expressão da proteína p16INK4a assim como variáveis epidemiológicas. Foram selecionadas 88 mulheres provenientes de dois serviços de oncologia ginecológica de Salvador, Bahia, a Clínica IDEM e o CICAN, entre julho de 2006 e janeiro de 2009 com diagnóstico citopatológico de LIAG. As pacientes preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responderam um questionário contendo informações sócio-demográficas e clínicas. Em seguida, foi realizada a colheita de células esfoliadas do colo uterino para genotipagem através da técnica Linear Array e avaliação da carga viral do HPV por PCR em tempo real, e a biópsia para análise histopatológica. Destas 88 mulheres, apenas 41 (46,6%) tiveram o diagnóstico de LIAG confirmado através do exame histopatológico. Desta forma, as pacientes foram divididas em 3 grupos: sem LIAG (< NIC 2), com LIAG ( NIC 2) menores que 30 anos e com LIAG ( NIC 2) com idade igual ou superior a 35 anos. Dentre os co-fatores analisados, a escolaridade, o uso de anticoncepcional oral e paridade diferiram nos dois grupos de idade com LIAG. A expressão da proteína p16INK4a foi observada em todos os graus histopatológicos com LIAG, entretanto, sua intensidade não diferiu entre estes. Foi observada uma maior prevalência de LIAG em mulheres mais jovens. Os genótipos mais prevalentes nas mulheres com LIAG foram: HPV 16, HPV 35, HPV 56, HPV 45 e HPV 70; no grupo sem LIAG foram: HPV 16, HPV 31, HPV 56, HPV 61 e HPV CP6108. A carga viral total foi maior em mulheres com LIAG em relação a mulheres sem LIAG. Houve associação entre aumento da carga viral específica para HPV 16 e aumento da severidade das lesões intraepiteliais. As cargas virais total e específica do HPV 16 não diferiram entre os dois grupos de idade com LIAG, indicando não ser esta o fator que leva ao raro desenvolvimento de LIAGs em mulheres jovens. / HPV infection in young women, below 30 years old is commonly transitory. However, some women may progress to high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL). This study aimed to investigate viral and host factors in young women with a diagnosis of HSIL, such as viral load both total and HPV 16- specific, genotypes, p16INK4a expression and sociodemographic characteristics. Eighty-eight women with a cytological diagnosis of HSIL were recruited from 2 specialized oncoginecologyc services from Salvador, Bahia, in between July 2006 and January 2009. After providing written informed consent, cervical scrapes were obtained for DNA extraction for further molecular testing, including HPV genotyping by Linear array and viral load determination by Real-Time PCR. Biopsies were taken for confirmatory histopathologyc analysis. Forty-one out of 88 enrolled women (46,6%) had the HSIL diagnosis confirmed. Based on that they were classified into three groups: No SIL, HSIL less than 30 years old and HSIL older than 35 years old. Among co-factors studied, education, oral contraceptive use and parity significantly differed between HSIL age groups. p16INK4a expression was observed with similar intensity among all histological grades of CIN. A higher prevalence of HSIL was detected in younger women. The most prevalent genotypes in HSIL patients were HPV 16, HPV 35, HPV 56, HPV 45 and HPV 70; whereas in the No SIL group were: HPV 16, HPV 31, HPV 56, HPV 61 and HPV CP6108. Total HPV viral load was significantly higher in women bearing CIN than in the normal group. A positive association between HPV 16 viral load and increasing histological grades was observed. Total and HPV 16 viral loads were similar among young and older women with HSIL, suggesting that this is not the main factor leading to the early development of these lesions.

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