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Reflexões acerca das construções cognitivas no autismo: contribuições piagetianas para uma leitura da terapia de troca e desenvolvimento (TED) / Reflections on building cognitive structures in autism: piagetians contributions for understanding the Exchange and Development Therapy (EDT)

Mazetto, Camilla Teresa Martini 10 September 2010 (has links)
O autismo infantil vem sendo amplamente estudado desde sua primeira definição por Leo Kanner em 1943, sendo um dos mais graves distúrbios do desenvolvimento infantil. Diversas hipóteses etiológicas e propostas terapêuticas foram criadas, partindo-se de concepções psicodinâmicas bem como cognitivas e comportamentais. Atualmente observa-se a possibilidade de uma abordagem do autismo apoiada na compreensão de que os padrões de desenvolvimento atípicos destas crianças seriam essencialmente determinados por alterações primárias no funcionamento neuropsicológico, que afetariam os processos cognitivos e afetivos de modo abrangente. Estudos atuais acerca do processo de maturação cerebral indicam um tratamento particular das informações sensoriais no autismo e igualmente das mensagens sociais, como os gestos, as mímicas faciais, a palavra. Os estudos de Piaget nos permitem discutir esta abordagem contemporânea do autismo a partir de uma teoria clássica do desenvolvimento infantil considerando-se: os fatores necessários ao desenvolvimento, a base biológica das estruturas cognitivas, os níveis evolutivos do período sensório-motor e da construção do real, a noção de inter-ação, construção e coordenação dos esquemas. Tais conceitos nos permitem criar hipóteses sobre os processos interativos implicados no desenvolvimento atípico da criança com autismo, bem como compreender a influência das possíveis abordagens terapêuticas sobre estes processos, tais como a Terapia de Troca e de Desenvolvimento (Thérapie dÉchange et de Développement - TED, no original francês). A TED é uma proposta terapêutica criada progressivamente nos últimos trinta anos no serviço de psiquiatria infantil da Universidade de Tours, na França, a partir de uma compreensão neurofisiológica e desenvolvimentista do autismo. Ela conjuga um enquadre e intervenções particulares, buscando enriquecer as possibilidades de interação da criança autista, e reorganizar o funcionamento neurológico e cognitivo, base dos processos de troca com o ambiente e com o outro. O objetivo deste estudo foi o de articular a teoria de desenvolvimento de Piaget à proposta metodológica da TED, refletindo sobre as construções cognitivas e os processos evolutivos alterados no autismo. Para tanto, apresenta (a) uma breve introdução dos estudos anteriores ligados ao presente trabalho, (b) os principais constructos piagetianos sobre o desenvolvimento que permitem uma articulação com a TED, (c) uma apresentação preliminar da TED, incluindo-se seus princípios organizadores e sua técnica própria, para finalmente passar à (d) uma articulação teórica entre os conceitos piagetianos apresentados e a TED, baseada na apresentação de vinhetas clínicas. Os resultados apontaram para uma relação possível entre alguns dos conceitos mais centrais à teoria piagetiana e a proposta da TED, confirmando a hipótese de uma articulação possível entre a compreensão de desenvolvimento proposta por Piaget e os processos implicados no trabalho com crianças autistas, compreendidos a partir da Terapia de Troca e Desenvolvimento (TED) / Childhood autism has been widely studied since its first definition by Leo Kanner in 1943, being one of the most serious childhood development disorders. Several etiological hypothesis and therapeutic proposals were created, based on psychodynamic, cognitive or behavioral approaches. Presently, a new approach to autism is possible, in which the atypical developmental patterns observed in these children can be understood as essentially determined by primary neuropsychological impairments, which have an effect on cognitive and affective processes. Recent studies concerning the brain maturation process in autism indicate atypical sensory information treatment, as well as regarding social messages, such as gestures, facial expression and language. Piagets research allows the discussion of this contemporary approach to autism from the standpoint of a classical childhood development theory, considering: the necessary development factors; the biological basis of cognitive structures; the sensory-motor period evolutionary levels and the construction of the real; the inter-action, construction and coordination between schemes. Such concepts allow the creation of hypothesis about the interactive processes involved in the autistic childs atypical development, as well as enhance the understanding of the influence of possible therapeutic approaches on these processes, such as the Exchange and Development Therapy (EDT). The EDT is a therapeutic proposal progressively created over the past 30 years at the childhood psychiatric service at Tours University, in France, from a neurophysiological and developmental standpoint of autism. It combines a specific setting and interventions, seeking to enrich the child\'s interaction, and rearrange the neurological and cognitive functioning, which is the basis for the exchange with the environment and with the other. This research intended to associate Piagets development theory to EDTs methodological proposal, reflecting on cognitive construction and the developmental impairments in autism. In doing so, it presents (a) a brief introduction to previous studies related to this work, (b) piagetians main constructs on the development, that allow the parallel with the EDT, (c) a preliminary presentation of the EDT, including its organizing principles and its own technique, to finally move to (d) a theoretical association between the presented Piagetian constructs and EDT, based on the presentation of clinical extracts. It was concluded that the parallel between some of Piagetian central concepts and EDTs proposal is coherent, confirming the hypothesis of a possible relationship between Piagets development understanding and the processes involved in working with autistic children, considering the Exchange and Development Therapy (EDT)
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Disfunções cognitivas em sujeitos portadores de esquizofrenia no Brasil: amplitude, gravidade e relação com a demora no acesso ao tratamento médico / Cognitve dysfunctions in subjects with schizophrenia in Brazil: extent, severity and association with delay in the access to medical treatment

Ayres, Adriana de Mello 04 June 2009 (has links)
Introdução: As psicoses funcionais são transtornos psiquiátricos cuja principal característica é a perda da capacidade de julgar apropriadamente a realidade em decorrência de alterações na esfera do pensamento, percepção, emoção, movimento e comportamento. A esquizofrenia é o principal destes quadros, com curso crônico e/ou deteriorativo nas esferas social e ocupacional, gerando enormes custos pessoais e financeiros para os pacientes e cuidadores em todo o mundo. Estudos prévios têm mostrado a existência de prejuízos cognitivos em pacientes com transtornos psicóticos já no início da doença, sendo estes mais graves na esquizofrenia. Há evidências de que estes prejuízos são tanto inerentes aos próprios processos da doença quanto secundários ao tratamento. O presente estudo procurou caracterizar o perfil cognitivo de pacientes com psicoses de início recente (n=56), até 3 anos após o primeiro contato com serviços de saúde mental, sendo 34 com esquizofrenia e 22 com psicoses afetivas. Tais grupos de pacientes tiveram seu desempenho cognitivo comparado com o de um grupo controles saudável (n=70), recrutados a partir das mesmas áreas geográficas de São Paulo, Brasil. Até o momento, a maioria dos estudos foi realizada em países em desenvolvimento. Metodologia: A investigação utilizou ampla bateria de testes neuropsicológicos composta por 12 testes agrupados em 8 domínios cognitivos destinados a avaliar respectivamente amplitude atencional, velocidade de processamento da informação, memória verbal, memória visual, memória de trabalho, fluência verbal, funções executivas e funcionamento intelectual. O nível de significância foi de p < 0.05. Resultados: O desempenho do grupo de pacientes com psicoses foi pior do que o dos controles em todas as tarefas cognitivas, com diferenças estatisticamente significativas nas tarefas de velocidade de processamento da informação, memória verbal, fluência verbal e funcionamento intelectual, sendo os déficits mais graves no domínio da memória verbal (p < 0.001). Os grupos esquizofrenia e psicoses afetivas não diferiram significativamente quando comparados entre si. A inclusão do grupo controle na comparação mostrou que os pacientes com esquizofrenia tiveram desempenho significativamente pior do que os controles, o que não ocorreu entre os controles e as psicoses afetivas. A investigação da influência das variáveis demográficas e clínicas mostrou que o desempenho cognitivo foi beneficiado pela escolaridade, na maioria das funções; a idade atual maior teve associação negativa com a memória visual e fluência verbal; gênero masculino teve correlação positiva com a memória de trabalho, tempo de latência para produção de resposta não-convencional, e negativa com a quantidade de erros frente à necessidade de controle de respostas impulsivas.O padrão de tratamento descontínuo beneficiou o desempenho em tarefas de memória verbal, e prejudicou o desempenho na tarefa de antecipação espacial. O abuso/dependência de substâncias não mostrou correlação com nenhuma tarefa, o que ocorreu na análise de regressão. O início do transtorno em idades mais precoces não mostrou prejudicar o desempenho dos pacientes na maioria das tarefas. O tempo de duração de psicose não tratada (duration of untreated psychosis, DUP) mostrou correlação negativa com o tempo de latência para respostas não-convencionais no grupo das psicoses, influenciando negativamente o desempenho nas tarefas de vocabulário, memória verbal imediata e tardia, e a quantidade de respostas impulsivas. No grupo da esquizofrenia, a maior DUP esteve associada a piores resultados nas tarefas de raciocínio não-verbal, memória verbal imediata e tardia, e quantidade de erros no teste de antecipação espacial. Os sintomas negativos influenciaram negativamente os resultados em várias provas, o que não ocorreu com os sintomas positivos. Conclusão: Pacientes com psicoses funcionais de início recente apresentaram prejuízos cognitivos evidentes em comparação aos controles saudáveis. Confirmou-se também a existência de funcionamento cognitivo semelhante entre amostras de países desenvolvidos e em desenvolvimento através de bateria cognitiva ampla. Os prejuízos cognitivos estenderam-se a várias funções, configurando tendência a perfil de déficits generalizados. Embora tenha havido tendência a maior gravidade de déficits no grupo da esquizofrenia, não encontramos diferenças significativas entre os subgrupos diagnósticos, confirmando a presença de déficits cognitivos nas psicoses de início recente, particularmente nas de natureza não-afetiva. / Background and Purpose: Functional psychoses are psychiatric disorders which have as their main characteristic a loss of the ability to properly judge the reality due to alterations of thought, perception, emotion, movement and behavior. The main psychotic disorder is schizophrenia, which usually as a chronic and / or deteriorating course in social and occupational relationships, generating enormous personal and financial costs for the patients and their caretakers all over the world. Previous studies have shown the presence of cognitive deficits in patients at the onset of psychoses, more severely in schizophrenia. There are evidences that those deficits are both related to disease processes and to treatment effects. The present work sought to characterize the neuropsychological profile of patients with recent onset psychoses (n=56), up to 3 years after their first contact with Mental Health Service Care 34 with schizophrenia and 22 with affective psychoses. These patient groups had their results compared to a healthy control group (n=70) recruited from the same geographic area of São Paulo City, Brazil. So far, most studies of neuropsychological functioning in patients with recent onset psychoses have been conducted in high-income countries. Method: The cognitive assessment was conducted using a neuropsychological battery comprising 12 tests, grouped into 8 cognitive domains aimed at assessing respectively intellectual functioning, attentional span, information processing speed, verbal memory, visual memory, working memory, verbal fluency and executive functioning. The significance level was set at p < 0.05. Results: The performance of the psychosis group was worse than that of controls in all cognitive tasks, with statistically significant differences detected in information processing speed, verbal memory, verbal fluency and intellectual functioning tasks, most seriously in the verbal memory domain (p < 0.001). When compared against each other, the schizophrenia and affective psychoses subgroups were not significantly different. The inclusion of the control group in the analysis showed that patients with schizophrenia had significantly worse performance than controls, while such difference was not noticed when controls and affective psychoses groups were compared against. The influence of demographic variables and clinic data showed that cognitive performance was significantly associated with level of schooling in most cognitive tasks; visual memory and verbal fluency were negatively affected by age (deficit increased with age); male gender showed a positive relationship to executive memory and lag time for non-conventional answers, and a negative relationship to mistakes in impulsive answer control needs. Treatment discontinuity was related to better performance in tasks such as verbal memory, but with worse performance in the anticipation space test. Substance abuse or dependence did not influence significantly the performance in any of the tasks individually, but this occurred in the regression analysis. Earlier age of psychosis onset was non significantly related to performance of patients in any of the tasks. The duration of untreated psychoses (DUP) showed negative correlation with the lag time for non-conventional answers in the psychoses group, influencing the performance in tasks as vocabulary, immediate and delayed verbal memory, and the amount of impulsive responses negatively. In schizophrenia group, DUP was associated to worse results in non - verbal reasoning, immediate and late verbal memory, and error quantity in anticipation space test. Several activities were negatively influenced by negative symptoms, what did not occurred with positive symptoms. Conclusion: Patients with recent onset psychosis clearly display cognitive deficits when compared to healthy controls. The existence of similar cognitive functioning between samples studied in developed and developing countries was confirmed through wide cognitive test sets. Cognitive impairment was detected in multiple tasks, showing a widespread trend of deficit profiles. Although there was a tendency towards high severity deficits in the schizophrenia group, we could not find major differences amongst diagnoses subgroups. Our results reinforce the view that there are generalized cognitive deficits in association with recent-onset psychoses, particularly of non- affective nature.
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Propriedades psicom?tricas da vers?o brasileira do Teste Comportamental de Mem?ria de Rivermead (RBMT) em idosos

Steibel, Nicole Maineri 30 November 2016 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-07-07T18:18:20Z No. of bitstreams: 1 TES_NICOLE_MAINERI_STEIBEL_COMPLETO.pdf: 1741072 bytes, checksum: 6fdb03743861be77ecb592b0211a1038 (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-07-07T18:18:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TES_NICOLE_MAINERI_STEIBEL_COMPLETO.pdf: 1741072 bytes, checksum: 6fdb03743861be77ecb592b0211a1038 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-07T18:18:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TES_NICOLE_MAINERI_STEIBEL_COMPLETO.pdf: 1741072 bytes, checksum: 6fdb03743861be77ecb592b0211a1038 (MD5) Previous issue date: 2016-11-30 / Background: Along with increased longevity elderly are accompanied by diseases such as cognitive decline. Despite the increase in scientific research on cognitive aging, there are few adapted and validated for the American Latin countries. Thus, there is need for greater availability of valid instruments, reliable, standardized and standardized for use with the Brazilian population. Studies also show that education has a significant impact on cognitive performance, which may confound interpretation of the test results. It is noteworthy that low education with elderly performed worse on memory tests which can be seen in the ecological test and thus modify regulation standards is necessary because the test complements the traditional procedures of formal assessment of memory. The behavioral test Rivermead memory differs by being a functional and ecological test, widely used for memory assessment in aging may be of great value for the diagnosis and the use of formal cognitive batteries. Objective: Thus, these works has the main objective suggest normative data for the elderly, stratified by age and education to the Behavioral Test Rivermead Memory (RBMT) and evaluates the effect of these variables in a sample of elderly with preserved cognition, as well as comparatively analyze the results of normal and depressed elderly people with low education. Methods: A cross-sectional study involving a sample of 233 healthy elderly from a third-age group in Porto Alegre with an average age of 70 (SD 7.9) years and 10.7 (SD 4.8) years of education was carried out. The sample was stratified into the following age groups: 60-69 years, 70-79 years and > 80 years. The sample was also divided into individuals with < 8 years and ? 8 years of education. Pearson?s Chi-squared test and Spearman correlations were used. Results: The elderly participants with low educational level had worse performance on all sub-tests, except the Pictures, Messages, Belongings and Orientation. Older elderly performed worse for total RBMT score and on the Face Recognition, Immediate and Delayed Route, Messages and Belongings subtests (p ? 0.005). Conclusion: Mean scores for age and schooling were suggested in ecological tasks, which is an aspect to be taken into account in the context of the neuropsychological evaluation of cognitively normal elderly. / Introdu??o: Juntamente com o aumento da longevidade os idosos est?o sendo acompanhados por patologias, como o decl?nio cognitivo. Apesar do aumento das pesquisas cientificas sobre o envelhecimento cognitivo, ainda existem poucos instrumentos adaptados e validados para os pa?ses latinos americanos. Sendo assim, existe a necessidade de instrumentos v?lidos, fidedignos, padronizados e normatizados para serem utilizados com a popula??o brasileira. Estudos mostram tamb?m que a escolaridade exerce um impacto significativo no desempenho cognitivo, podendo confundir a interpreta??o dos resultados nos testes. Idosos com baixa escolaridade apresentam pior desempenho em testes de mem?ria o que pode ser verificado no teste ecol?gico e desta forma modificar padr?es de normatiza??o se faz necess?rio, pois o teste complementa os procedimentos tradicionais de avalia??o formal da mem?ria. O Teste Comportamental de Mem?ria de Rivermead, ? um teste funcional e ecol?gico, amplamente utilizado para avalia??o de mem?ria no envelhecimento podendo ser de grande valia para o diagn?stico bem como na utiliza??o em baterias cognitivas formais. Objetivo: Esse trabalho teve por objetivo principal sugerir dados normativos para idosos, estratificados por idade e escolaridade para o Teste de Comportamental de Mem?ria Rivermead (RBMT) e avaliar o efeito dessas vari?veis em amostra de idosos com cogni??o preservada, assim como analisar comparativamente os resultados de idosos normais e deprimidos com baixa escolaridade. M?todos: Estudo transversal com uma amostra de 233 idosos saud?veis, provenientes de um grupo de terceira idade do Munic?pio de Porto alegre, com m?dia de idade de 70 anos (7,9 DP) e 10,7 (4,8 DP) anos de escolaridade. A amostra foi dividida em idosos entre 60-69 anos, 70-79 anos e acima de 80 anos. A escolaridade foi dividida entre idosos abaixo de 8 anos e maior ou igual a 8 anos de estudo. Foram utilizados os testes Qui-Quadrado de Pearson e teste de correla??o de Spearman. Resultados: Os idosos com baixa escolaridade apresentaram pior desempenho em todas as tarefas, exceto no reconhecimento, na mem?ria prospectiva e na orienta??o (p?0,001). Idosos mais velhos tiveram desempenho inferior no escore total do RBMT e nas tarefas de reconhecimento, no caminho imediato e recente, na mem?ria prospectiva (p?0,005). Conclus?o: Foram sugeridos escores m?dios para a idade e escolaridade, em tarefas ecol?gicas, sendo esse um aspecto a ser levado em conta no contexto da avalia??o neuropsicol?gica de idosos cognitivamente normais.
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"Análise comparativa das funções neuropsicológicas de portadores de doença de Parkinson em estágios inicial e avançado: uma determinação de padrões para diagnóstico em população brasileira" / Comparative analysis of the neuropsychological functions of patients with Parkinson disease in the initial and advanced stages: a determination of patterns to the diagnosis in the Brazilian population.

Pinto, Kátia Osternack 28 October 2005 (has links)
A avaliação neuropsicológica de portadores de doença de Parkinson (DP) tem sido de fundamental importância para definição de resultados em procedimentos clínicos, cirúrgicos experimentais ou para diagnóstico de demência nestes doentes. No entanto, ainda não existe consenso quanto aos testes neuropsicológicos necessários e padrões de comprometimento esperados. Este estudo objetivou comparar a produtividade das funções neuropsicológicas entre portadores da Doença de Parkinson, em diferentes estágios da doença, em relação aos indivíduos normais. Foram analisados 60 sujeitos (32 homens e 28 mulheres), emparelhados em relação à idade (média de 65,6 +-9,2) e instrução (média de 5,9 =- 4,0), distribuídos entre normais (n=20) e portadores de DP ambulatoriais, nos estágios leve a moderado (n=20) ou moderado a grave (n=20), de acordo com a escala Hoehn & Yahr. A bateria utilizou 24 testes neuropsicológicos abrangendo as funções de raciocínio, percepção visuoespacial, visuoconstrução, linguagem, memória, atenção e função executiva. Os resultados apontaram diferenças significantes (p < 0,01) entre vários testes e em todas as funções, exceto linguagem. Alguns instrumentos se mostraram mais adequados e outros se mostraram pouco indicados para avaliar estes doentes. Diferenças entre os estágios da doença só se evidenciaram nos testes que exigiam destreza motora. Este trabalho estabelece a adequação dos instrumentos e propõe uma bateria específica para avaliação destes doentes. A investigação de estados situacionais (nível cultural, sintoma afetivo e/ou limitações funcionais), manifestos na avaliação, permitiu estabelecer parâmetros para discriminar o modo como estas variáveis interferem na produção dos doentes de Parkinson. E conclui-se apresentando um método inovador de classificação para subsidiar com objetividade o diagnóstico neuropsicológico diferencial na DP. / The neuropsychological assessment of patients with Parkinson disease (PD) has been very important to define the results in clinical, experimental surgeries procedures or in the diagnostic of dementia of these patients. However, there is no consensus about the necessary neuropsychological tests and about the expected commitment patterns. This study aimed to compare the productivity of the neuropsychological functions among patients with Parkinson Disease, in different stages of the disease, in relation to normal people. Sixty subjects were assessed (32 men and 28 women), pared in relation to the age (average of 65.6 +- 9.2) and age of study (average of 5.9 +- 4.0), distributed among normal (n=20) and outpatients with PD, in the mild to moderate stages (n=20) or moderate to severe (n=20), according to Hoehn & Yahr Scale. The battery used 24 neuropsychological tests comprising the thinking, visuospatial perception, visuoconstruction, language, memory, attention and executive function. The results showed significant differences (p < 0.01) among many tests and in all the functions, except language. Some instruments were more suitable and others proved to be less indicated to assess these patients. Differences in the stages of the disease were highlighted in the tests that required motor ability. This work establishes the adequacy of the instruments and proposes a specific battery to assess these patients. The investigation of the situational state (cultural level, affective symptom and/or functional limitations), that appeared in the assessment, allowed to establish parameters to find out the way that these variables interfered in the Parkinson patients’ production. The work concludes presenting an innovative classification method to objectively subside the neuropsychological differential diagnosis for PD.
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Algumas contribuições experimentais ao estudo do efeito de priming negativo em tarefas de atenção seletiva. / Some experimental contributions to the study of the negative priming effect in selective attention tasks.

Rosin, Fabiana Monica 07 March 2001 (has links)
Foi estudado o efeito de priming negativo associado à supressão do distrator palavra-cor de Stroop (Estudo 1), à supressão do local (Estudo 2) e à identidade do distrator (Estudos 3 e 4). No Estudo 1 constatou-se que a prática prévia em palavras-cor eliminou o efeito da ordem das condições experimentais sobre o índice de priming negativo. No Estudo 2, o efeito de priming negativo foi observado somente no hemicampo direito. A execução concorrente de uma tarefa verbal eliminou os efeitos de lateralidade, mas o efeito de priming negativo permaneceu significante. Estes achados são discutidos em termos de processamento interhemisférico sob condições que exigiriam maior controle da atenção. Os estudos 3 e 4 apresentam tarefas de comparação de pares de dígitos. A versão de papel e lápis da tarefa de comparação de dígitos permitiu avaliar de maneira simples e rápida o efeito de priming negativo. A versão computadorizada, revelou uma interação entre os componentes espacial e de identidade. Ambos os grupos de adultos jovens e idosos revelaram priming negativo nas tarefas de Stroop e de localização espacial. Nas tarefas de identificação do alvo somente os adultos jovens mostraram efeito de priming negativo. Os presentes achados são consistentes com a proposta de mecanismos inibitórios diferenciados na supressão da identidade e de localização espacial. / The development of sensitive and simple tests for the assessment of the negative priming effect has theoretical relevance to the elucidation of selective attention models, and also practical and potential clinical implications. The negative priming effect has been regarded as an index of inhibitory attentional processing and was proposed for the detection of syndromes that involve cognitive impairment. Diminished negative priming was reported in studies of individual differences, developmental stage, and clinical populations. However, evidences suggest that tasks requiring responses to the color feature, location or object identity of the stimuli may comprise distinct types of negative priming tasks. The following studies presents data for computerized and paper-and-pencil tasks to examine negative priming for Stroop color-word, location and identity distractors. All four studies take into account aging effects across the tasks. For comparisons between age-groups, proportional performance scores (ratio) were used. A first study employed a reading-sheet Stroop-color-word task, in which the participant is asked to name the colors of the ink in which words with incongruent color names have been printed. Color-word interference is indicated by increased time to complete the conflicting color-word condition compared with a nonconflicting condition with patches of color or strings of Xs. The greater strength of the interference, when the target ink-color of the present stimulus is the distracting color name of the previous stimulus, is attributed to the negative priming effect. A pilot experiment showed that the order of the list conditions containing unrelated and related stimuli affected the negative priming index. The analysis of data demonstrated that a practice trial in color naming of conflicting color-words before the color-word conditions eliminated the effect of the order of the lists. In addition, there was a reliable Stroop reverse interference after practice in color naming, as indicated by the fact that the incongruent color-ink affected post-test word-reading, whereas it had no effect in the pretest word-reading. With practice procedure, older and younger subjects did not differ in their proportional interference scores, whereas the negative priming and reverse effects were increased for older adults. Study 2 examined the negative-priming effect in a spatial localization task under single- and dual-task conditions. The task required the subject to detect the location of a target letter, ‘O’, while ignoring a distractor letter, ‘X’, when it was present. Significant negative-priming effects were observed under both task conditions, with increased response times for trials in which target location had matched the location of the distractor on the preceding. The magnitude of the negative priming effect was not different for older and younger adults. The performance in the single-task condition showed laterality effects with a right visual field advantage for control and target-alone trials, but not for related trials. In consequence, in the single-task condition, negative priming was observed only for targets displayed in the right hemifield. However, a concurrent digit span task, with a load level that had shown no affect on the dual-task coordination capacity, eliminated the laterality effects, but the negative priming effect remained. These results are considered as neuropsychological evidence that interhemispheric processes may operate under more controlled conditions. Studies 3 and 4 examined negative priming by using an identity-based task that required participants to select the greater of two-digits display or the digit that was paired with an asterisk. Study 3 presents data for a computerized version of the task. Negative-priming was expressed as a slowing in the time to name the digit that had been ignored in the preceding trial, compared to control trials with consecutive targets and distractors always different. Analysis of data revealed that negative priming was reliable only for younger adults, and only when target probe and distractor prime appeared at the same location, suggesting that suppression for location of distractor was underpinning the negative priming effect. However, response latencies for the control trials were facilitated when the target probe and the distractor prime shared the same location. Thus, local suppression affected negative priming for attended distractors with a cost in the response latency for ignored-repetition trials and with a gain in response latency for control trials when the locus of target-probe and distractor-prime was the same. In contrast, older adults’ performance showed local suppression for both ignored-repetition and control trials. This may explain the lack of negative priming for older adults in the digit-comparison task. Study 4 presents data for a new paper-and-pencil version of the digit-comparison task to obtain a practical measure of negative priming that do not require cumbersome technical equipment. In that task, subjects were asked to circle digits that were paired with asterisks and the greater of two digits in a series of digit pairs listed on a sheet of paper. For younger participants, but not for older participants, the time to complete the sheet with related pairs was slower than for unrelated pairs. In addition, the reduced scores of negative priming in older adults were associated with the lowest sustained attention scores from Toulouse-Piéron test. These results suggest that older adults’ performance in the digit-comparison task were mainly related to flexibility and sustained attentional scores, and the lower sustained attentional coefficient seemed to be the best predictor of diminished or reversed negative priming in older adults. Younger adults showed reliable negative priming across all tasks. In contrast, older adults showed negative priming in Stroop and spatial tasks, when compared with younger subjects performance, but reduced negative priming in identity suppression tasks. The findings are consistent with neurophysiological and behavioural evidence that identity and location suppressing may rely on separate inhibitory mechanisms, and that not all of these processes are weakened by factors associated with age.
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Desempenho cognitivo em alcoolistas e prontid?o para mudan?a

Rigoni, Maisa dos Santos 12 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 419114.pdf: 823512 bytes, checksum: 2feaa65a943e8bfd5627a8c782dc1ecf (MD5) Previous issue date: 2009-11-12 / Esta tese de doutorado objetivou realizar uma pesquisa sobre os preju?zos neuropsicol?gicos decorrentes do uso de ?lcool, comparando o desempenho de dependentes de ?lcool internados para tratamento e pessoas da popula??o geral sem esta depend?ncia, para tal realizou-se quatro estudos. O primeiro aborda aspectos te?ricos acerca dos preju?zos cognitivos em alcoolistas, focando primordialmente fun??o executiva e o uso do Teste Wisconsin de Classifica??o de Cartas (WCST) para avaliar esta fun??o. O segundo relata um estudo emp?rico realizado com 61 dependentes de ?lcool, do sexo masculino, com escolaridade m?nima relatada a 5? s?rie do Ensino Fundamental. Os instrumentos utilizados foram: entrevista estruturada para coleta de dados s?cio-demogr?ficos; SADD; URICA; Screening Cognitivo do WAIS-III; Teste de Figuras Complexas de Rey e WCST. Este estudo detectou que 72,81% da amostra apresenta uma depend?ncia grave e 65,5% encontra-se no est?gio motivacional da pr?contempla??o. Os participantes deste estudo apresentaram uma poss?vel lentifica??o psicomotora. Identificaram-se, tamb?m, preju?zos na capacidade de percep??o visual e mem?ria imediata. De acordo com as normas do WCST para popula??o geral esta amostra apresentou um decl?nio na capacidade de flexibilidade mental. O terceiro estudo comparou o desempenho cognitivo, por meio dos mesmos instrumentos aplicados no estudo anterior, de alcoolistas e participantes da popula??o geral sem esta depend?ncia, mostrando que o grupo de alcoolistas (GA) denota uma depend?ncia grave em rela??o ao ?lcool, sendo que deste grupo 92,1% referem ter ou ter tido algum familiar com problemas associados ao consumo de bebidas alco?licas enquanto que no grupo controle (GC) apenas 41,5% afirmaram esta vari?vel. Em rela??o aos h?bitos de bebida 91,1% do GA costuma beber diariamente e do GC, dos que bebem, o fazem esporadicamente. Quanto aos sintomas de abstin?ncia do ?lcool o GA j? manifestou tremores (57,4%) e ins?nia (28,7%), ao passo que no GC um participante j? experimentou sudorese e um irritabilidade. No GA 76,2% consomem tabaco e no GC 9,8% usam esta subst?ncia. A maioria (59,4%) do GA estava abstinente entre 8 e 15 dias no momento da avalia??o e o GC estava em sua maioria (43,9%) h? mais de 60 dias. No que tange ao desempenho neuropsicol?gico, principalmente no WCST e no Teste de Figuras Complexas de Rey, verificou-se que h? um decl?nio de fun??es cognitivas em pacientes dependentes de ?lcool quando comparados seus resultados a de pessoas n?o dependentes, sendo que o GA sugere uma lentifica??o psicomotora. O quarto estudo se refere a um seguimento realizado com o GA (n=101), no qual foi realizado uma entrevista por telefone, ap?s 3 meses da alta hospitalar, para se identificar quantos se mantiveram abstinentes neste per?odo, independente do tratamento realizado. Constatou-se que 55,4% conseguiram ficar abstinentes e 37,6% reca?ram. Utilizando-se os resultados da avalia??o realizada durante a interna??o se fez uma regress?o log?stica, a qual mostrou que os pacientes que referiram j? ter experimentado ins?nia como sintoma de abstin?ncia apresentam 6,25 vezes chance de recair do que os que n?o experimentaram este sintoma. Observou-se, tamb?m, que um pior desempenho na c?pia do Teste de Figuras Complexas de Rey aumenta a chance de o paciente recair, h? para cada ponto 1,089 vezes chance de recair. Os resultados desta tese demonstram que a depend?ncia do ?lcool interfere de forma negativa nas fun??es cognitivas como mem?ria, percep??o visual, desempenho psicomotor e flexibilidade mental.
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Avalia??o neuropsicol?gica de componentes da linguagem e da mem?ria de trabalho na inf?ncia : adapta??o de tarefa discursiva e estudo correlacional

Prando, Mirella Liberatore 13 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 429413.pdf: 1065839 bytes, checksum: fb91d003bfbe9f7198256fa7a369ed5d (MD5) Previous issue date: 2011-01-13 / No ?mbito da neuropsicologia cognitiva e do desenvolvimento infantil, a avalia??o de fun??es cognitivas como a linguagem e a mem?ria, e suas inter-rela??es, s?o de extrema relev?ncia para a cl?nica e a pesquisa. Na medida em que as investiga??es sobre a interface entre componentes lingu?sticos e mnem?nicos em crian?as em desenvolvimento t?pico ainda s?o escassas, esta disserta??o, por meio de dois estudos emp?ricos, visou a (1) apresentar o processo de adapta??o de uma tarefa discursiva narrativa infantil, averiguando-se se h? diferen?as de desempenho quanto ao tipo de escola, e (2) investigar a rela??o entre mem?ria de trabalho e linguagem oral. No Estudo 1, participaram oito ju?zes e 45 crian?as em quatro etapas de adapta??o: adapta??o de instru??o e de termos, an?lise comparada de proposi??es, an?lise por ju?zes especialistas e estudo piloto. Compararam-se, ainda, dois grupos de crian?as saud?veis de 7 ? 9 anos de idade, 15 de escola p?blica e 16, de privada. Realizaram-se mudan?as terminol?gicas nas instru??es, na narrativa e em quest?es de compreens?o, sendo a an?lise de ju?zes e o estudo piloto fundamentais. Observou-se melhor desempenho de crian?as da escola privada no reconto parcial.Registro revisadoNo Estudo 2, participaram 80 crian?as em desenvolvimento t?pico de 6 a 9 anos de idade, de escola privada, examinadas com tarefas de mem?ria de trabalho (executivo central, al?a fonoarticulat?ria e buffer epis?dico) e de linguagem oral (n?veis palavra, senten?a e discurso). Houve correla??es significativas entre os componentes executivo central e buffer epis?dico e os diferentes n?veis de complexidade ling??stica. Mais pesquisas de desenvolvimento de tarefas de exame neuropsicol?gico infantil e de an?lise da rela??o linguagem e mem?ria de trabalho s?o cruciais para a avalia??o e reabilita??o neuropsicol?gica infantil, assim como para ?reas educacionais.
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Transtornos de ansiedade e linguagem em crianças e adolescentes : estudos de neuropsicologia e neuroimagem funcional

Toazza, Rudineia January 2016 (has links)
Os transtornos de ansiedade são o grupo de transtornos psiquiátricos mais comum na infância e adolescência. Embora avanços significativos tenham sido feitos para identificar os melhores tratamentos para crianças ansiosas, ainda pouco se sabe sobre a base neural subjacente a esses transtornos. Nesse sentido, essa tese teve por objetivo investigar a linguagem como pano de fundo para o entendimento dos transtornos de ansiedade através de avaliações neuropsicológicas e de neuroimagem funcional, levando em consideração que pobres habilidades de linguagem podem levar a reações negativas no meio de convívio, vieses de interpretação e comportamento de esquiva em situações sociais. Os três artigos aqui apresentados são resultado de dois projetos. O primeiro artigo é resultado da fase de avaliação (linha de base) de crianças (6 -12 anos) participantes de um ensaio clínico randomizado para ansiedade infantil. O segundo e terceiro artigos são resultados de um seguimento de pacientes e indivíduos de comparação - adolescentes e adultos jovens (15 – 20 anos) - acompanhados pelos últimos 5 anos, oriundos de amostra comunitária. O primeiro artigo (Verbal fluency and severity of anxiety disorders in young children) teve como objetivo investigar o desempenho em testes de fluência verbal fonêmica com a gravidade dos sintomas de ansiedade em crianças. Os resultados mostraram uma associação entre sintomatologia ansiosa e o número de clusters (agrupamento de palavras que começam com as mesmas duas primeiras letras, diferem em uma única vogal, produzem rima ou homônimos). Os resultados replicam e avançam no entendimento de achados anteriores mostrando que a fluência verbal é consistentemente associada com a gravidade dos transtornos de ansiedade desde a infância. Além disso, nesse trabalho nós mostramos que essa associação é independente de sintomas comórbidos de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Nossos dados reforçam a importância da fluência verbal como um marcador de gravidade para a ansiedade e incentivam o desenvolvimento de novos estudos com o objetivo de investigar mecanismos acerca da relação entre fluência verbal e ansiedade e suas implicações terapêuticas. O segundo artigo (Anxiety-related down-regulation of thalamic regions in the processing of sad and angry emotional narratives) teve como objetivo investigar, através de ressonância magnética funcional, o processamento de narrativas de cunho emocional em comparação com conteúdo neutro, em adolescentes e jovens adultos com transtorno de ansiedade, em relação a um grupo de comparação com desenvolvimento típico. Os resultados mostraram uma hipoativação no tálamo, modulado pela emoção no contraste triste vs. neutro e raiva vs. neutro, em indivíduos com transtorno de ansiedade. Além disso, observou-se efeito da emoção em outras dez áreas cerebrais relacionadas com a linguagem e atenção (junção temporoparietal esquerda, giro pré-frontal medial direito, giro frontal inferior esquerdo, giro frontal medial esquerdo, cingulado posterior/precuneo, lobo parietal inferior esquerdo, giro temporal medial esquerdo, giro lingual esquerdo, giro temporal medial esquerdo, giro frontal inferior direito). Os resultados sugerem que pacientes com transtornos de ansiedade apresentam menor ativação talâmica relacionada a emoções negativas do que indivíduos de comparação, implicando um processamento aberrante de informações negativas nesses indivíduos. O terceiro artigo (Amygdala-based intrinsic functional connectivity and anxiety disorders in adolescents and young adults) teve como objetivo investigar a conectividade intrínseca de sub-regiões da amigdala em pacientes com transtorno de ansiedade quando comparados ao grupo sem o transtorno, através de exame de neuroimagem funcional em repouso. Os resultados mostraram conexões aberrantes entre a amigdala basolateral esquerda e cinco regiões cerebrais: giro pré-central direito, cingulado direito, precuneo bilateralmente e giro frontal superior. Essas diferenças entre os grupos se refletem em uma maior coativação entre a amigdala e essas cinco regiões em indivíduos ansiosos, enquanto que em indivíduos não ansiosos ou essa coativação da amigdala com essas regiões não é significativa ou é inversa (como acontece no giro cingulado direito e precuneo direito). Os dados mostraram importante disfunção na conectividade intrínseca entre a amigdala basolateral esquerda com o córtex motor, em áreas envolvidas na regulação emocional e rede de modo padrão. Os resultados desse conjunto de estudos trazem informações importantes sobre a fisiopatologia da ansiedade em crianças e jovens utilizando métodos de Neuropsicologia e neuroimagem funcional. Espera-se que um melhor entendimento desses mecanismos psicológicos e biológicos em jovens e crianças leve a ideias para o desenvolvimento de novas terapêuticas para pacientes que sofrem com esses transtornos ao longo de toda a vida. O conjunto de dados encontrados nesses três artigos nos mostram alterações significativas em indivíduos com transtornos de ansiedade a partir de diferentes enfoques de avaliação: Neuropsicologia, Neuroimagem funcional (com realização de tarefa e em repouso). Esses achados iniciais demonstram as potencialidades que a neurociências oferece para o entendimento dos transtornos mentais ao compreender o cérebro humano em suas diferentes redes funcionais, além de fornecer ideias para avanços na personalização terapêutica e desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. / Anxiety disorders are the most common group of psychiatric disorders in childhood. Although significant advances have been made to identify the best treatments for children with anxiety disorders, little is known about the underlying neural basis for these disorders. This thesis used language as a background for the understanding anxiety disorders throughout neuropsychological and functional neuroimaging studies, taking into consideration that poor language skills can lead to negative reactions, interpretation biases and avoidance behavior in social situations. The three papers presented here are the results of two projects. The first paper is the result of the baseline assessment phase of children (ages 6 – 11) participating in a randomized clinical trial for childhood anxiety. The second and third papers resulted from a cohort of anxiety disorder patients and comparison adolescents and young adults (ages 15 – 20) followed for the past five years from a community sample. The first paper, (Phonemic verbal fluency and severity of anxiety disorders in young children) aimed to investigate if performance in a phonemic verbal fluency task is associated with the severity of anxiety symptoms in young children with anxiety disorders. The results showed an association between anxiety symptoms and the number of clusters (grouping of words that start with the same first two letters, differ in one vowel, produce rhyme or homonyms). The results replicate and extend previous findings showing that verbal fluency is consistently associated with the severity of anxiety disorders since childhood. Moreover, in this paper we showed that this association was independent from comorbid symptoms of Attention Deficit/Hyperactivity Disorder. We conclude verbal fluency is consistently associated with the severity of anxiety symptoms, as replicated by our current findings. Our data reinforce the importance of verbal fluency as a marker of severity for anxiety and encourage the development of further studies aiming to investigate biological mechanisms for this association as well as its therapeutic implications. The second manuscript (Anxiety-related down-regulation of thalamic regions in the processing of sad and angry emotional narratives) aimed to investigate emotional processing through functional magnetic resonance imaging using narratives with emotional content as compared with neutral content in adolescents and young adults with anxiety disorders, relative to a comparison group. The results demonstrated a hypoactivation of a thalamic region modulated by emotion in sad vs. neutral and angry vs. neutral contrasts in individuals with anxiety disorders if compared to typically developing controls. In addition, there was an effect of emotion activation in ten others brain areas related to language and attention (left temporoparietal junction, right medial prefrontal gyrus, left inferior frontal gyrus/pars orbitalis, left superior/middle frontal gyrus, posterior cingulate/precuneus, left inferior parietal lobe, left middle temporal gyrus, left lingual gyrus, left middle temporal gyrus, right inferior frontal gyrus). The results suggest patients with anxiety disorders have lower activation in a thalamic region during negative emotions, implicating aberrant information processing in this region in anxious adolescents. The third article (Amygdala-based intrinsic functional connectivity and anxiety disorders in adolescents and young adults) aimed to investigate the intrinsic connectivity of amygdala subregions in patients with anxiety disorder when compared to the group without the anxiety disorder by examination functional neuroimaging at rest. The results showed aberrant connections between the left basolateral amygdala and five brain regions: right precentral gyrus, right cingulate gyrus, precuneus bilaterally, and right superior frontal gyrus. Between-group differences are reflected in a higher co-activation between the amygdala and these five regions in anxious subjects, whereas in non-anxious individuals that co-activation is not significant or is negatively correlated (as in cingulate gyrus and right precuneus). The data showed significant dysfunction in the intrinsic connectivity between the left basolateral amygdala with the motor cortex in areas involved in emotional regulation and default mode network. The results from this set of studies provide important information on the pathophysiology of anxiety disorders in children, adolescents and young adults by using neuropsychological methods and functional neuroimaging. It is hoped that better understanding of these mechanisms might shed light on ideas for the development of new therapies for patients suffering from these disorders throughout life. Results from these three articles show significant changes in individuals with anxiety disorders using different evaluation approaches: Neuropsychology and Functional neuroimaging (with task and at rest). These early findings demonstrate the potential neurosciences offers to the understanding of mental disorders and provide ideas for therapeutic advances in customization and development of new treatment strategies.
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Avaliação cognitiva em uma amostra brasileira de pacientes com transtorno do humor bipolar

Schneider, Júlia Jochims January 2007 (has links)
Déficits neurocognitivos persistentes, em distintas áreas do funcionamento cognitivo, têm sido descritos no Transtorno do Humor Bipolar, encontrando-se evidências de que o prejuízo cognitivo está relacionado a um pior funcionamento psicossocial. Este é o primeiro estudo em uma amostra brasileira que buscou avaliar e comparar o funcionamento cognitivo global em pacientes com Transtorno do Humor Bipolar (THB) com sintomas depressivos, eutímicos e indivíduos sem patologia psiquiátrica. Este estudo foi desenvolvido com pacientes pertencentes ao Programa de Tratamento do Transtorno do Humor Bipolar (PROTHABI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, sob orientação do Prof. Dr. Flávio Kapczinski.Para tanto, foi realizada uma extensa avaliação, por meio de protocolos padrões bem como da Escala de Inteligência Wechsler para Adultos – terceira edição. Foi encontrada uma ampla diminuição nas funções cognitivas em ambos os grupos de pacientes com THB em relação ao grupo de indivíduos sem patologia psiquiátrica, não havendo diferença significativa entre os grupos de pacientes. Foram encontrados prejuízos cognitivos tanto na área verbal com na área executiva da cognição. As dificuldades cognitivas observadas apontam para um prejuízo global no funcionamento cognitivo, independente da presença de sintomas, sugerindo estabilidade ou cronicidade dos déficits cognitivos.
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Disfunções cognitivas em sujeitos portadores de esquizofrenia no Brasil: amplitude, gravidade e relação com a demora no acesso ao tratamento médico / Cognitve dysfunctions in subjects with schizophrenia in Brazil: extent, severity and association with delay in the access to medical treatment

Adriana de Mello Ayres 04 June 2009 (has links)
Introdução: As psicoses funcionais são transtornos psiquiátricos cuja principal característica é a perda da capacidade de julgar apropriadamente a realidade em decorrência de alterações na esfera do pensamento, percepção, emoção, movimento e comportamento. A esquizofrenia é o principal destes quadros, com curso crônico e/ou deteriorativo nas esferas social e ocupacional, gerando enormes custos pessoais e financeiros para os pacientes e cuidadores em todo o mundo. Estudos prévios têm mostrado a existência de prejuízos cognitivos em pacientes com transtornos psicóticos já no início da doença, sendo estes mais graves na esquizofrenia. Há evidências de que estes prejuízos são tanto inerentes aos próprios processos da doença quanto secundários ao tratamento. O presente estudo procurou caracterizar o perfil cognitivo de pacientes com psicoses de início recente (n=56), até 3 anos após o primeiro contato com serviços de saúde mental, sendo 34 com esquizofrenia e 22 com psicoses afetivas. Tais grupos de pacientes tiveram seu desempenho cognitivo comparado com o de um grupo controles saudável (n=70), recrutados a partir das mesmas áreas geográficas de São Paulo, Brasil. Até o momento, a maioria dos estudos foi realizada em países em desenvolvimento. Metodologia: A investigação utilizou ampla bateria de testes neuropsicológicos composta por 12 testes agrupados em 8 domínios cognitivos destinados a avaliar respectivamente amplitude atencional, velocidade de processamento da informação, memória verbal, memória visual, memória de trabalho, fluência verbal, funções executivas e funcionamento intelectual. O nível de significância foi de p < 0.05. Resultados: O desempenho do grupo de pacientes com psicoses foi pior do que o dos controles em todas as tarefas cognitivas, com diferenças estatisticamente significativas nas tarefas de velocidade de processamento da informação, memória verbal, fluência verbal e funcionamento intelectual, sendo os déficits mais graves no domínio da memória verbal (p < 0.001). Os grupos esquizofrenia e psicoses afetivas não diferiram significativamente quando comparados entre si. A inclusão do grupo controle na comparação mostrou que os pacientes com esquizofrenia tiveram desempenho significativamente pior do que os controles, o que não ocorreu entre os controles e as psicoses afetivas. A investigação da influência das variáveis demográficas e clínicas mostrou que o desempenho cognitivo foi beneficiado pela escolaridade, na maioria das funções; a idade atual maior teve associação negativa com a memória visual e fluência verbal; gênero masculino teve correlação positiva com a memória de trabalho, tempo de latência para produção de resposta não-convencional, e negativa com a quantidade de erros frente à necessidade de controle de respostas impulsivas.O padrão de tratamento descontínuo beneficiou o desempenho em tarefas de memória verbal, e prejudicou o desempenho na tarefa de antecipação espacial. O abuso/dependência de substâncias não mostrou correlação com nenhuma tarefa, o que ocorreu na análise de regressão. O início do transtorno em idades mais precoces não mostrou prejudicar o desempenho dos pacientes na maioria das tarefas. O tempo de duração de psicose não tratada (duration of untreated psychosis, DUP) mostrou correlação negativa com o tempo de latência para respostas não-convencionais no grupo das psicoses, influenciando negativamente o desempenho nas tarefas de vocabulário, memória verbal imediata e tardia, e a quantidade de respostas impulsivas. No grupo da esquizofrenia, a maior DUP esteve associada a piores resultados nas tarefas de raciocínio não-verbal, memória verbal imediata e tardia, e quantidade de erros no teste de antecipação espacial. Os sintomas negativos influenciaram negativamente os resultados em várias provas, o que não ocorreu com os sintomas positivos. Conclusão: Pacientes com psicoses funcionais de início recente apresentaram prejuízos cognitivos evidentes em comparação aos controles saudáveis. Confirmou-se também a existência de funcionamento cognitivo semelhante entre amostras de países desenvolvidos e em desenvolvimento através de bateria cognitiva ampla. Os prejuízos cognitivos estenderam-se a várias funções, configurando tendência a perfil de déficits generalizados. Embora tenha havido tendência a maior gravidade de déficits no grupo da esquizofrenia, não encontramos diferenças significativas entre os subgrupos diagnósticos, confirmando a presença de déficits cognitivos nas psicoses de início recente, particularmente nas de natureza não-afetiva. / Background and Purpose: Functional psychoses are psychiatric disorders which have as their main characteristic a loss of the ability to properly judge the reality due to alterations of thought, perception, emotion, movement and behavior. The main psychotic disorder is schizophrenia, which usually as a chronic and / or deteriorating course in social and occupational relationships, generating enormous personal and financial costs for the patients and their caretakers all over the world. Previous studies have shown the presence of cognitive deficits in patients at the onset of psychoses, more severely in schizophrenia. There are evidences that those deficits are both related to disease processes and to treatment effects. The present work sought to characterize the neuropsychological profile of patients with recent onset psychoses (n=56), up to 3 years after their first contact with Mental Health Service Care 34 with schizophrenia and 22 with affective psychoses. These patient groups had their results compared to a healthy control group (n=70) recruited from the same geographic area of São Paulo City, Brazil. So far, most studies of neuropsychological functioning in patients with recent onset psychoses have been conducted in high-income countries. Method: The cognitive assessment was conducted using a neuropsychological battery comprising 12 tests, grouped into 8 cognitive domains aimed at assessing respectively intellectual functioning, attentional span, information processing speed, verbal memory, visual memory, working memory, verbal fluency and executive functioning. The significance level was set at p < 0.05. Results: The performance of the psychosis group was worse than that of controls in all cognitive tasks, with statistically significant differences detected in information processing speed, verbal memory, verbal fluency and intellectual functioning tasks, most seriously in the verbal memory domain (p < 0.001). When compared against each other, the schizophrenia and affective psychoses subgroups were not significantly different. The inclusion of the control group in the analysis showed that patients with schizophrenia had significantly worse performance than controls, while such difference was not noticed when controls and affective psychoses groups were compared against. The influence of demographic variables and clinic data showed that cognitive performance was significantly associated with level of schooling in most cognitive tasks; visual memory and verbal fluency were negatively affected by age (deficit increased with age); male gender showed a positive relationship to executive memory and lag time for non-conventional answers, and a negative relationship to mistakes in impulsive answer control needs. Treatment discontinuity was related to better performance in tasks such as verbal memory, but with worse performance in the anticipation space test. Substance abuse or dependence did not influence significantly the performance in any of the tasks individually, but this occurred in the regression analysis. Earlier age of psychosis onset was non significantly related to performance of patients in any of the tasks. The duration of untreated psychoses (DUP) showed negative correlation with the lag time for non-conventional answers in the psychoses group, influencing the performance in tasks as vocabulary, immediate and delayed verbal memory, and the amount of impulsive responses negatively. In schizophrenia group, DUP was associated to worse results in non - verbal reasoning, immediate and late verbal memory, and error quantity in anticipation space test. Several activities were negatively influenced by negative symptoms, what did not occurred with positive symptoms. Conclusion: Patients with recent onset psychosis clearly display cognitive deficits when compared to healthy controls. The existence of similar cognitive functioning between samples studied in developed and developing countries was confirmed through wide cognitive test sets. Cognitive impairment was detected in multiple tasks, showing a widespread trend of deficit profiles. Although there was a tendency towards high severity deficits in the schizophrenia group, we could not find major differences amongst diagnoses subgroups. Our results reinforce the view that there are generalized cognitive deficits in association with recent-onset psychoses, particularly of non- affective nature.

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