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A saúde do viajante na visão de três atores: gestores da saúde pública, gestores do turismo e o turista / The health of the traveler in the eyes of three actors: public health managers, managers of tourism and tourist

Matos, Vanina January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-02-26T13:26:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 969.pdf: 3606121 bytes, checksum: b2987ed3fdaabe8246b0f8a5afc999f7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / A dinâmica da movimentação de pessoas e os impactos de saúde-doença individuais e coletivos sugerem a dimensão da complexidade de um assunto capaz de significar umproblema desafiador tanto no plano local quanto no global. A intensificação do fluxo de turismo reforça a questão de controle de território e fronteira, em relação ao seu papel de destaque na economia e política mundial, em especial por consequência de surtos, epidemias e pandemias que podem se constituir em emergências de saúde pública. O presente estudo busca levantar elementos para contribuir na construção de uma política nacional de saúde do viajante/turista. Trata-se de uma investigação exploratória de natureza qualitativa, e os resultados são apresentados em três artigos. O primeiro artigo teve como objetivo identificar as relações entre turismo e saúde, os temas e as metodologias empregadas em estudos empíricos sobre essa relação. Os resultados mostraram a preocupação de pesquisadores e instituições de saúde com problemasrelacionados à atividade do turismo, com ênfase em doenças infecciosas e ações emergenciais para detectar surtos envolvendo turistas, além da necessidade de um sistema de vigilância específico, e maior preparo das instituições de saúde para atenderdemandas individuais dessa população. / O segundo artigo identifica como um grupo de turistas nacionais compreende a questão da saúde em viagem e como se comporta diante de problemas dessa natureza. Destaca o turista como grupo vulnerável a problemas de saúde em viagem, e que existem vulnerabilidades de saúde em fronteiras, além das deâmbito psicológico, físico, financeiro e ambiental. Aborda a importância de se estabelecer políticas de informação específicas aos turistas, bem como promover ações de nível institucional que possam minimizar as vulnerabilidades dos turistas antes, durante e depois da viagem. O terceiro artigo busca propostas junto aos gestores do setor de saúde públicae do turismo, de como efetivar uma política de saúde para o turista/viajante. Os resultadosmostram a necessidade de mais dados para aprofundar a discussão, e que a produção de informação sobre a saúde do turista está atrelada, primeiro, à identificação desse sujeito em diversos pontos na trajetória da viagem, e segundo, à organização do sistema desaúde para atender ao turista. A vigilância do deslocamento do turista caberia, portanto, aos setores de saúde e de turismo integrados, na identificação, notificação e geração deinformação de saúde sobre o turista e para o turista.
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Descentralização e regionalização em saúde no Brasil e na Espanha: trajetórias, características e condicionantes / Decentralization and regionalization in health in Brazil and Spain: paths, features and constraints

Pereira, Adelyne Maria Mendes January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-10T13:14:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 306.pdf: 5141362 bytes, checksum: 84b0574d794873f105cbff3bc289c5eb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Essa tese analisou, em perspectiva comparada, os processos de descentralização e regionalização dos sistemas de saúde no Brasil e na Espanha, no período de 1980 a 2012.Utilizando o referencial do institucionalismo histórico, fontes primárias foram trianguladas com a literatura secundária e consultas a especialistas. O recorte temporal buscou abranger o período de reformas dos sistemas de saúde (Espanha, com início em 1986; e Brasil, em 1990),marcado inicialmente pela redemocratização e reforma do Estado (Espanha, final dos anos1970; Brasil, final dos anos 1980) e estendendo-se até os dias atuais. A análise foi empreendida em dois momentos interrelacionados: o estudo da trajetória da descentralização mais geral do Estado; tomada como contexto para análise da descentralização e regionalização da saúde. Em ambos os momentos, foi identificado o grau de poder dos governos subnacionais e central, tendo em vista os marcos e características de cada uma das dimensões da descentralização (política, fiscal e administrativa). Nos dois casos estudados, a descentralização do Estado atua como condicionante para a descentralização da saúde,marcada pela ruptura de um modelo centralizado para um descentralizado. / A análise comparada das trajetórias e características da descentralização e regionalização sanitária evidencia diferenças no que tange aos graus de poder e autonomia das esferas subnacionais e papel do governo central em cada uma das dimensões estudadas. A redemocratização, as pressões localistas / regionalistas (protagonismo dos municípios no Brasil e das Comunidades Autônomas na Espanha) e a descentralização político-territorial atuam como condicionantes desses processos. Na Espanha, há traços de continuidade na organização territorial dos serviços de saúde (regionalização), uma vez que a extensão do modelo de proteção social logrou uma ampla cobertura sanitária (populacional e territorial) antes da implementação do Sistema Nacional, condicionando a sequência da descentralização e regionalização da saúde.No Brasil, tais elementos estão menos presentes. / This thesis examined, in comparative perspective, processes of decentralization and regionalization of health systems in Brazil and Spain, from 1980 to 2012. Under the institutionalist reference, primary sources were triangulated with the secondary literature and consultation with experts. The time frame sought to cover the period of reforms in health systems (Spain, starting in 1986 and Brazil in 1990 ), initially marked by democratization and reform of State (Spain, late 1970s; Brazil, late 1980s) and extending to the present day. Theanalysis developed in two stages, which are interrelated: the study of the trajectory of the State s decentralization; taken as context for analysis of health s decentralization and regionalization. In both instances, the degree of power of subnational and central governments has been identified with a view landmarks and characteristics of each of the dimensions of decentralization (political, administrative and fiscal). In both cases, the State s decentralization acts as a condition for health s decentralization, marked by the rupture of a centralized to a decentralized model. A comparative analysis of the trajectories and characteristics of heath s decentralization and regionalization in Brazil and Spain shows differences with respect to the degree of power and autonomy of subnational governments and the role of central government in each of the dimensions studied.^ien / The return todemocracy, the localist / regionalist pressures (role of municipalities in Brazil and the Autonomous Communities in Spain) and the political-territorial decentralization act as determinants of these processes. In Spain, there are traces of continuity in the territorial organization of health (regionalization) services, since the extension of social protection model a chieved a broad health coverage (population and territory) before implementation of the National Health System, conditioning following the health s decentralization and regionalization. In Brazil, these elements are less present. (AU)^ien
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Análise conjuntural da vigilância em saúde do trabalhador no estado do Amazonas / Situational analysis of the health surveillance of workers in the state of Amazonas

Cardoso, Evangeline Maria January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T14:15:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 356.pdf: 1644050 bytes, checksum: bcb5f7c94897b4d6eb4ea183455b9237 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / A política de saúde do trabalhador, no Brasil, se intensificou a partir da Constituição Federal que consolidou a saúde e o trabalho como direitos de cidadania, culminando com a publicação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, processo que se fortaleceu no Amazonas com a implantação do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador - Cerest. A Vigilância em Saúde do Trabalhador Visat foi estabelecida como estratégia prioritária para garantir proteção à saúde dos trabalhadores. Nesse sentido, tomamos como objeto as ações da Visat no Amazonas com a finalidade de compreender sua atuação, contextualizar seu processo de desenvolvimento e refletir sobre as estratégias para a sua implementação. A tese foi construída com base em três eixos: análise de dados secundários, revisão documental e da literatura e pesquisa de campo. O método priorizado foi a hermenêutica-dialética; as técnicas, entrevista semiestruturada e grupo focal; e por categoria de análise: o conceito de Visat, a institucionalidade do Cerest, capilaridade das ações e a ética como fundamento para a construção coletiva das ações de Visat. Os resultados apresentam relativo domínio do conceito de Visat, porém contradições no que concerne ao seu campo de ação e competências. A diversidade de inserção do Cerest na estrutura organizacional das secretarias e a baixa cobertura da rede de atenção básica comprometeram a capilaridade das ações. A dualidade de políticas não foi identificada como problema, mas sim a falta de tradição estadual na elaboração de normas locais. As ações intra e intersetoriais foram identificadas como necessárias, porém sem proatividade para sua efetivação. A carência de recursos humanos, a alta rotatividade dos profissionais e as mudanças decorrentes de períodos eleitorais foram apontadas como responsáveis pela dificuldade de articulação. / O controle social foi identificado como frágil e desmobilizado, o reconhecimento do saber operário, apesar de considerado essencial, houve resistência à participação dos trabalhadores. Concluímos que a Visat não foi reconhecida como prioridade para o gestor, há um esforço para execução das ações, mas sem contemplar plenamente seus pressupostos. O Cerest não se restringiu ao papel de irradiador das ações de Visat, mas assumiu sua execução na busca de expertise para se tornar centro de inteligência em saúde do trabalhador. / The policy of workers' health in Brazil has intensified since the Federal Constitution which consolidated health and labor ascitizenship rights, culminating in the publication of National Policy on Occupational Health and Working, a process that strengthened the Amazon with the implementation of the Reference Center for Occupational Health - CerestThe Occupational Health Surveillance Visat was established as a strategic priority for ensure protection of workers' health. In this sense, the actions we take as an object in Visat Amazonin order tounderstand their actions, their process of contextualizing development and reflect on the strategies for its implementation.The thesis was built based on three axes: secondary data analysis, document review and literature, and field research. The method was prioritized hermenêutica-dialética techniques, semi interview structured interviews and focus groups, and by the analysis: the concept of Visat the institutionalization of Cerest capillary actions and ethics as the foundation for the construction of collective actions Visat.The results show the field concept Visat but contradictions in regard to its scope and powers. The diversity of the insertion Cerest organizational structure of the departments and the low coverage of basic health care network committed capillarity of the shares.The duality of policies was not identified as a problem but rather the lack of state tradition in developing local standards. The intra and intersectoral action was identified as necessary but without housekeepers for their enforcement.The lack of resources humans, the high turn over of professionals and the changes resulting from electoral periods have been identified as responsible for the difficulty of articulation. Social control was identified as frail and demobilized, the recognition of knowledge workers despite considered essential, there was resistance to employee participation. ^ien / We conclude that Visat not been recognized as a priorityfor the manager, there is an effort to implement the actions, but without fully contemplating their assumptions. The Cerest not restricted to the role of irradiator shares Visat but to ok his execution in search of expertise to become the center of intelligence in occupational health. (AU)^ien
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Política nacional e contexto local: a atenção à saúde bucal em municípios do estado do Ceará / National policy and local context: the oral health care in municipalities of Ceará

Vieira, Liza Barreto January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-15T12:54:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 411.pdf: 3522940 bytes, checksum: 2c26bd7e57d4e04e47f15ad6ed78db5a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Esta pesquisa teve como objetivo analisar a política e a configuração da atenção à saúde bucal, com ênfase a partir dos anos 2000, nos municípios cearenses de Sobral, Juazeiro do Norte e Fortaleza. A investigação baseou-se no referencial de análise de políticas públicas e em contribuições da abordagem do institucionalismo histórico. As principais categorias e variáveis consideradas foram: a trajetória de implementação da política de saúde bucal, a relação entre o contexto nacional, estadual e municipal da política, a caracterização da configuração dos sistemas de atenção à saúde bucal, a configuração público-privada de atenção à saúde bucal, os condicionantes e a institucionalidade da política de saúde bucal nos municípios. A pesquisa envolveu revisão bibliográfica, análise documental, análise de dados secundários e entrevistas com os dirigentes da política de saúde bucal em nível estadual e municipal, bem como, com dirigentes dos Centros de Especialidades Odontológicas. Antes dos anos 2000, a política de saúde bucal no estado do Ceará e nos municípios estudados era marcada pelo predomínio de ações e serviços odontológicos assistenciais curativos, pontuais e mais direcionados para grupos específicos como os escolares, ainda que já existissem alguns centros de atenção odontológica ligados à esfera estadual. A partir dos anos 2000, a política de saúde bucal no estado do Ceará expressou mudanças relacionadas às inflexões na política nacional. Houve expressiva expansão de serviços odontológicos públicos no conjunto do estado e nos três municípios estudados, porém sob contextos e com diferentes momentos de implementação em cada município. Além da forte influência federal, outros fatores que condicionaram as políticas municipais foram: a atuação da esfera estadual, o comprometimento e peso político de atores envolvidos com a saúde bucal e o lugar ocupado por essa política na agenda governamental local. / A articulação dessas variáveis levou a diferenças nos incentivos e nas condições de organização da atenção em saúde bucal entre os municípios e ao longo do tempo, com implicações para a institucionalidade dessa política. O estudo também permitiu identificar alguns limites ao fortalecimento da política pública na área, concernentes, por exemplo, às relações público-privadas, à integração entre serviços e à gestão do trabalho em saúde bucal, a serem exploradas em estudos futuros.
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Dilemas do controle social na construção do Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito do estado do Rio de Janeiro: um estudo sobre o Conselho Estadual de Saúde (CES/RJ) / Dilemmas of social control in the construction of the Unified Health System (SUS) in the state of Rio de Janeiro: a study of the State Health Council (CES / RJ)

Durán, Paulo Renato Flôres January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-15T12:54:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 507.pdf: 1783848 bytes, checksum: 65674422fb483bc0b386ee7bdfe4c5e4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / O objetivo deste trabalho é refletir sobre alguns dos dilemas concernentes ao controle social do SUS no âmbito do Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (CES/RJ). A pesquisa concentrou-se na atuação de representantes da sociedade e dos profissionais de saúde perante os atores estatais (gestores da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro), durante a gestão do governador Sérgio Cabral (2007-2012). Os Conselhos de Saúde, desde os anos 1990 foram institucionalizados como arenas deliberativas das políticas de saúde nos três âmbitos da federação (nacional, estadual e municipal). Apesar de inaugurarem um novo marco no processo decisório de definição das políticas de saúde, diversos impasses são apontados no que se refere à formação e aprofundamento da cultura política das instituições participativas brasileiras. No caso dos Conselhos de Saúde, a falta de definição clara sobre o papel das diversas representações conselheiras, a relação de indução política dos gestores e a burocratização do controle social são alguns dos desafios enfrentados na legitimidade desses fóruns participativos. Além disso, a formação de núcleos duros no âmbito do processo de decisão política tanto nos Conselhos de Saúde quanto em outros colegiados (como as Comissões Intergestores) leva ao enfraquecimento das arenas de participação social. No caso do CES/RJ, os conselheiros representantes da sociedade e dos profissionais de saúde enfrentam os dilemas próprios à autonomização do sujeito político, que atua em uma arena política deliberativa fortemente institucionalizada e dirigida politicamente pelos gestores da SES/RJ. O enfraquecimento do papel político dos conselheiros foi ressaltado, ao longo da pesquisa, ao serem analisados os principais espaços e produtos do processo deliberativo: as Reuniões Plenárias, as Atas de Reuniões Plenárias, as Deliberações e a VI Conferência Estadual de Saúde. A pesquisa foi realizada através de variadas técnicas de pesquisa. / Enquanto estudo de caso, utilizou-se desde a observação direta (nos espaços de reunião dos conselheiros), a análise de conteúdo (identificando núcleos de sentidos nos documentos formais produzidos pelo CES/RJ) e a entrevista semiestruturada. Dessa forma, a pesquisa pôde triangular métodos, de forma a evitar o reducionismo metodológico. Ao mesmo tempo em que os conselheiros estaduais mobilizam o espaço político do CES/RJ em favor (ou na intenção) de discutir os impasses do SUS estadual, os avanços nas políticas de saúde são desvirtuados pela hegemonia claramente impressa pela atuação dos representantes da SES/RJ. O fato de que o projeto político do governo estadual seja levado adiante a reboque da participação social levou a pesquisa a considerar que os dilemas do controle social referem-se ao exercício de fato de uma contra-hegemonia no processo de tomada de decisão política da saúde; além disso, identificam-se os desafios a serem superados nas relações entre Estado e Sociedade na construção de fóruns ou instituições participativas da democracia brasileira.
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A articulação educação-saúde (AES) no processo de formulação das políticas nacionais voltadas para a formação de nível superior dos profissionais de saúde / The joint-health education (AES) in the process of formulation of national policies aimed at higher level training of health professionals

Rezende, Mônica de January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-20T12:35:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 638.pdf: 1226793 bytes, checksum: b95726b8fa1782060680380a3a85d095 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / O objetivo deste estudo foi analisar a articulação educação-saúde (AES) noprocesso de formulação das políticas nacionais voltadas para a formação dosprofissionais de saúde de nível superior. Aproximou-se da epistemologiaconstrucionista como modo de fazer ciência, buscando construir um caminhometodológico que permitisse encontrar respostas para as questões que mobilizaram esta pesquisa, tanto relacionadas ao objeto de estudo quanto às escolhas feitas diante de cada desafio encontrado no exercício da investigação. Optou-se por caracterizar a formação dos profissionais de saúde ( formação ) como um campo do qual a AES é elemento estruturante. Guiou-se, inicialmente, por dois conjuntos de questões: (1) como foi se conformando o campo da formação , no âmbito federal, até a criação do SUS; com que marcas ele se apresentou na Constituição Federal de 1988 e na Lei8080/90, que regulamenta o SUS; e que desafios se colocaram para a AES a partir de então; e (2) Como se deu essa articulação a partir do SUS, no cenário estabelecido; que políticas de formação foram pensadas e formuladas; e que novos desafios surgiram. Operou-se a análise das políticas procurando compreender o movimento delas, considerando-as como textos, mas também como discursos. Assim, buscou-secompreender a interação de seus elementos nas trajetórias traçadas pelos seus diferentes contextos, que não possuem entre si dimensão temporal ou sequencial e podem mesmo ser encontrados uns dentro dos outros: o contexto de influências, o contexto da produção de textos e o contexto da prática. / Consideramos a principal contribuição deste estudo a visibilidade dada às continuidades e descontinuidades, tanto da própria AES quanto da relação estabelecida entre os espaços do saber e os serviços de saúde nos processos de formulação das políticas nacionais, tomadas como sendo o Programa de Preparação Estratégica do Pessoal de Saúde (PPREPS), a Política de Gestão do Trabalho e da Educação para a Saúde (NOB/RH-SUS) e as duas versões da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), de 2004 e 2007.
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Participação social e relações de poder no Conselho Estadual de Saúde da Bahia / Social participation and power relations in the State Board of Health of Bahia

Bispo Júnior, José Patrício January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-16T12:49:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 551.pdf: 1042044 bytes, checksum: 41e504bd8969e534df7fb35cbdc7c421 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / O objetivo do presente estudo é analisar o Conselho Estadual de Saúde da Bahia enquanto espaço de construção coletiva das políticas de saúde estaduais. Para isso, busca-se analisar: o poder de interferência do conselho na definição e condução da política de saúde do estado; osfatores que interferem no agir político dos conselheiros; e a representação e a representatividade dos conselheiros. Os dados e informações foram obtidos por meio de entrevista semiestruturada, análise documental e observação participante. O recorte temporal do estudo foi entre 2003 e 2011, com o propósito de contemplar duas gestões estaduais com matrizes ideológicas distintas. A fim de subsidiar a análise foram discutidas as categorias teóricas: democracia, representação, poder, participação e deliberação. Buscou-se localizar os conselhos de saúde no processo de ampliação da democracia e aprofundar as reflexões sobre as contribuições e influências destes no processo de deliberação da política de saúde. Os resultados evidenciaram a existência de relações assimétricas de poder e a frágil capacidade das entidades sociais de realizarem proposições sobre a política de saúde. Observa-se que o conselho avançou consideravelmente em direção a ampliação da participação das entidades sociais. Todavia, manteve baixo poder de influência sobre o direcionamento da política de saúde do estado. Neste sentido, evidencia-se que o conselho da Bahia vivenciou um processo de democratização limitado e incompleto. São manifestados tensionamentos na relação entre o conselho estadual e a comissão intergestores bipartite (CIB). / Os resultados sugerem que aCIB exerce influência preponderante sobre a definição da política de saúde e que o conselho tem sido fragilizado no processo de deliberar sobre os caminhos e as prioridades das políticas a serem implementadas. Observa-se que os representantes sindicais e populares mantêm vínculos e afiliações com os partidos do campo da esquerda e estes partidos mantêm forte domínio sobre os posicionamentos dos conselheiros. São observadas dinâmicas distintas nas duas gestões estudadas, mas em ambas prevalece a interferência dos partidos. O processo de escolha dos conselheiros em suas entidades é realizado, predominantemente, por meios não democráticos. A relação entre conselheiros, entidade e base representada apresenta-se permeada de fragilidades, distanciamento e pouca interação. Os representantes alegam desinteresse tanto da diretoria da entidade quanto dos seus membros no acompanhamento da atuação do conselho. São demonstradas as diferenças entre a representação eleitoral e a representação em instâncias de participação da sociedade. Diante disso, é apontada que a representatividade nas instâncias de participação social é legitimada a partir da confluência entre representação e participação, viabilizada por meio da proximidade entre representantes e representados e da perene participação e mobilização social. Deve-se considerar que a consolidação de valores democráticos é um processo lento gradual e que exige avaliação e aperfeiçoamento constantes. Os conselhos de saúde, nesse decurso, constituem-se em fecundo instrumento de fomento à prática participativa e à gestão democrática.
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Dos clamores das ruas aos rumores no Congresso: uma análise da conjuntura recente da saúde no Brasil

Magno, Liz Duque 28 April 2015 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-11-23T19:20:17Z No. of bitstreams: 1 DISS ACADEM. LIZ DUQUE MAGNO. 2015.pdf: 2220540 bytes, checksum: 5c9103573269cd46f55fd7542e5e9c2e (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-11-23T19:22:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS ACADEM. LIZ DUQUE MAGNO. 2015.pdf: 2220540 bytes, checksum: 5c9103573269cd46f55fd7542e5e9c2e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-23T19:22:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS ACADEM. LIZ DUQUE MAGNO. 2015.pdf: 2220540 bytes, checksum: 5c9103573269cd46f55fd7542e5e9c2e (MD5) / INTRODUÇÃO: A Reforma Sanitária Brasileira é um processo que não foi concluído com a instituição do SUS. Dessa forma, é necessário o contínuo acompanhamento da Política de Saúde no Brasil e sua relação com este projeto ético-civilizatório. As jornadas de junho de 2013 certamente marcaram um novo período na cultura política brasileira. Retoma-se o sentimento de ocupação das ruas e luta de massas na reivindicação de direitos sociais e participação política, tendo destaque para a saúde. OBJETIVO: Analisar o lugar ocupado pela saúde na agenda política das principais candidaturas à Presidência da República do Brasil nas eleições de 2014, bem como seus desdobramentos em políticas do governo eleito, à luz dos projetos em disputa na sociedade, da Reforma Sanitária Brasileira e das distintas concepções do SUS. METODOLOGIA: Estudo qualitativo correspondendo a uma análise da conjuntura da saúde de junho/2013 a março/2015, tendo como referencial para análise a leitura Gramsciana da realidade. Foi realizada Pesquisa Documental para a identificação dos fatos produzidos e acontecimentos relevantes na conjuntura do período, utilizando como fontes: mídia; programas de governo e materiais de campanha das principais candidaturas à presidência; documentos das entidades de saúde. RESULTADOS:A resposta governamental às manifestações de 2013 foi o Programa Mais Médicos. O PL de iniciativa popular (Saúde + 10) foi arquivado pelo congresso. Prevaleceu nos programas de governo analisados: Saúde restrita ao consumo de serviços/procedimentos; modelo de atenção biomédico; incorporação do setor privado na ampliação de cobertura e melhoria dos serviços. Propostas do “Livro Branco” foram incluídas, já entidades da Reforma Sanitária tiveram pouca influência. As medidas recentes de abertura da saúde ao capital estrangeiro, redução do financiamento e lógica de Cobertura Universal, associadas ao ajuste fiscal e redução de direitos trabalhistas, podem indicar desmonte das conquistas sociais. DISCUSSÃO E CONVITE À REFLEXÃO: As eleições presidenciais que se seguiram trouxeram o debate político para a ordem do dia, gerando polarização ideológica e disputa por hegemonia. Entretanto, Saúde não foi prioridade nas campanhas à presidência 2014. O clamor das ruas não foi suficiente para pautar uma agenda política de ampliação de direitos sociais. A política econômica e modelo de desenvolvimento, influenciados pelo mercado financeiro e setores empresariais, apontam a necessidade de rearticulação da Sociedade Civil na disputa por hegemonia de um projeto de sociedade centrado no desenvolvimento humano, solidariedade e justiça social.
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A autonomia do paciente e o processo terapêutico : uma tecedura complexa

Jussara Calmon Reis de Souza Soares 19 April 2000 (has links)
Neste trabalho teórico buscou-se refletir de forma aprofundada, embora geral, sobre as relações de autonomia/dependência no processo terapêutico. O método de análise seguiu a perspectiva da complexidade, conforme proposta especialmente por Edgar Morin. Partiu-se de uma reflexão sobre as questões envolvendo o uso dos medicamentos, surgidas ao longo da trajetória profissional e que levaram a necessidade da discussão sobre autonomia ou sua falta na biomedicina contemporânea. Foram discutidos os modos pelos quais a autonomia vem sendo pensada em diversos campos do saber, com o objetivo de elaborar um primeiro mapeamento dos pontos de articulação existentes entre as várias dimensões a serem integradas em uma conceituação complexa da autonomia. Entre seus princípios constitutivos, destacou-se sua característica relativa e relacional, inseparável de dependência. Um segundo princípio seria sua emergência como condição necessária para a saúde, compreendida em seu sentido mais amplo, como potência auto-recuperadora do organismo humano, um valor fundamental. Foram discutidas as implicações do resgate da autonomia, ainda que como um vir-a-ser, como precondição para a saúde e a cidadania, para a própria vida. Fez-se uma crítica as políticas que preconizam o uso racional do medicamentos, propondo-se o uso crítico, ativo e reflexivo desses produtos, o que tarnbém exigiria o resgate da autonomia dos sujeitos do processo terapêutico os doentes.
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Das práticas espontâneas à receita de humanização: um estudo sobre a implementação da política nacional de humanização em um hospital do Rio de Janeiro / Spontaneous practices of the "recipe" humanization: a study on the implementation of the national policy of humanization in a hospital in Rio de Janeiro

Marise Fagundes de Souza Lima 26 April 2007 (has links)
Este estudo contempla a implementação da Política Nacional de Humanização no Hospital da Lagoa, unidade hospitalar sob gestão do Governo Federal, situada no Município do Rio de Janeiro. A escolha do Hospital da Lagoa baseou-se na tradição dessa unidade em implantar ações e atividades inovadoras com vistas à melhoria da qualidade da assistência e, também, pela proximidade que a pesquisadora desenvolveu com a instituição ao longo de sua vida profissional. Foi privilegiada a perspectiva dos gestores da instituição quanto à experiência de Humanização, iniciada em 2003 e ainda em curso. De acordo com a política, entende-se por humanização a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores. Como estratégia de mudanças, a humanização orienta-se por três princípios: a transversalidade; a estreita vinculação entre a atenção e a gestão em saúde; e a autonomia e protagonismo dos sujeitos nos processos de trabalho. Em se tratando de um estudo de caso, a metodologia do trabalho observou a triangulação, combinando análise documental, observação participante e realização de entrevistas semi-estruturadas com 17 gestores, de diversas categorias profissionais e diferentes níveis de chefia. A análise dos dados revelou a existência de muitos obstáculos a serem transpostos para a institucionalização da política. Entre estes, foram apontados pelos entrevistados: a fragilidade da política de humanização e a própria cultura organizacional instituída. Nesta, segundo os entrevistados, se localizam os entraves à gestão do trabalho: dificuldade na formação de equipes multiprofissionais, desconsideração com a saúde do trabalhador e inoperância do Colegiado de Gestão Participativa local. Embora tenham sido indicados aspectos favoráveis ao processo, ao final do trabalho de campo ainda não tinham sido implantados todos os dispositivos preconizados pela Política Nacional de Humanização. Ademais, os esforços para sua implementação passaram a concorrer com o a implantação de um programa de acreditação hospitalar, pactuado com o Ministério da Saúde. / This study is concerned with the implementation of the National Humanization Policy in Hospital da Lagoa, a hospital unit administrated by the Federal Government and situated in the City of Rio de Janeiro. Hospital da Lagoa was chosen due to this units tradition in implementing innovative actions and activities with the purpose of improving service quality and, also, due to how close the researcher has become towards the institution throughout her professional life. The study focuses on the institution administrators perspective of the experience of Humanization, which began in 2003 and is still taking place. According to this policy, humanization is the valorization of the different subjects implicated in the process of health production: the users, the workers and the administrators. As a strategy for changes, humanization is oriented by three principles: transversality; the close bond between attention and administration in health; and the autonomy and the protagonism of the subjects in work processes. Being a case study, the methodology has followed the triangulation, combining document analysis, participant observation and semistructured interviews with 17 administrators of several professional categories and with different levels of responsibility. The data analysis has revealed the existence of many problems that will need to be solved in order for the policy to be institutionalized. The administrators that were interviewed mentioned, among others: the frailty of the humanization policy and the very organizational culture that exists today. The latter, according to the administrators, is to blame for the hindrances in the management of the work: difficulty in forming teams with professionals of different areas, disregard for the workers health and inefficiency of the local Participative Management College. Even though aspects favorable to the process were mentioned, at the end of the field work some of the principles recommended by the National Humanization Policy had not been established. Besides, all the efforts for their implementation are now competing against the establishment of a program of hospital service improvement, linked to the Department of Health.

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