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O processo de luto do adolescente em relação às imagos parentais relacionado com a escolha de uma profissão

Pompermayer, Ciane January 1999 (has links)
Tomando como ponto de partida a leitura da adolescência a partir dos pressupostos psicanalíticos, buscamos estudar as vicissitudes desse momento da vida, relacionando o processo envolvido na escolha de uma profissão com o luto que o sujeito deve realizar em relação às imagos parentais infantis. Realizamos, com esse intuito, uma investigação baseada em estudos de casos múltiplos, envolvendo seis adolescentes que procuraram o Serviço de Orientação Vocacional, em Porto Alegre. Nosso material de análise foram as autobiografias escritas pelos adolescentes em processo de Orientação, quando cada um é convidado a escrever sobre si mesmo. A análise dessas autobiografias foi feita através de recortes feitos sobre o texto, a partir dos quais levantamos os sentidos implícitos nos enunciados. Esse procedimento nos levou à relação do jovem com seus pais e consigo mesmo. Nesse contexto, foi possível constatar que o adolescente busca idealizar o momento em que vive pela dificuldade em elaborar o luto pela infância. A dificuldade daí decorrente é a dificuldade de investir num tempo futuro, e, portanto, na escolha de uma profissão. Por outro lado, quando esse luto já pode ser vivido, vimos que o adolescente sente-se angustiado e solitário, sendo esta a condição para que ascenda à própria identidade.
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Relação familiar, violência urbana e experiência escolar na vida cotidiana de jovens adolescentes

Meneghetti, Aldo David January 2002 (has links)
Sessenta adolescentes de uma escola pública de Novo Hamburgo, RS, participaram de grupos de reflexividade para discutirem a experiência de morador de um bairro da periferia e do convívio com educadores, pares e familiares. Os adolescentes foram divididos em seis grupos que se encontraram uma única vez, por um período de uma hora. As reuniões foram gravadas em vídeo-tape, transcritas e analisadas através de uma seqüência de passos reflexivos: descrição, redução e interpretação. A descrição organizou o material transcrito em temas que foram re-analisados na redução para a identificação dos dilemas existenciais presentes. A reflexividade manifesta foi analisada na concepção triádica do self semiótico (passado, presente e futuro). Interpretou-se que os participantes expressam sua existência por meio de movimentos cíclicos de pensamento, onde buscam liberdade de movimentos, e amparo e proteção paterna ao mesmo tempo. Quando prejudicadas tais condições, recorrem ao ambiente extrafamiliar, embora temerosos dos riscos dessa aventura. O diálogo surgiu como alternativa de viabilidade de tais condições. As meninas participantes perceberam-se como extremamente prejudicadas em termos de liberdade, devido a sua prerrogativa de engravidar ou ficarem "mal-faladas" na comunidade, ocorrendo o contrário com os meninos. Os papéis familiares exigidos são os de meninos "cuidadores" e de meninas "donas-de-casa". Os diálogos internos dos selves (reflexividade) foram expressos na forma de conversação entre elementos influenciadores do passado (infância, história familiar), representados por presenças virtuais dos pais ou cuidadores, e as demandas do presente (fase adolescente), não apresentando, contudo, uma perspectiva positiva a respeito do futuro. A escola surge como um ambiente de maior liberdade, nem sempre coerente em suas propostas. Sugere-se a implementação de medidas que favoreçam um diálogo efetivo e eficiente entre educadores, educandos e familiares, onde a empatia sirva de suporte às relações necessárias ao desenvolvimento de um self adolescente agente e autônomo.
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A psicopatologia na disputa da guarda por um filho

Hoppe, Martha Marlene Wankler January 2002 (has links)
A disputa por um filho é uma situação tratada nas instituições judiciais através da nomeação do guardião mais apto para permanecer com a criança ou através de acordos entre as partes envolvidas, sempre considerando o princípio de priorizar o interesse superior da criança. Este estudo tem como objetivo elucidar aspectos da condição psicopatológica da disputa por um filho e suas repercussões no processo identificatório da criança. Para tanto, a pesquisadora partiu da pesquisa psicanalítica e da proposta de construção de caso psicanalítico para elaborar um ensaio metapsico(pato)lógico do caso. Foram realizados três estudos enfocando a criança na situação de disputa entre a família biológica e a família guardiã, na disputa entre uma dupla e mediante a separação conjugal. Ao finalizar o estudo levantou-se a questão sobre a importância da retomada do processo identificatório da criança disputada mediante a firmação do contrato identificatório. A posição dos pais na disputa pelo filho caracterizou a necessidade de exposição de um risco de perda deste filho e do desejo pelo mesmo. O compromisso identificatório da criança deverá ter suas cláusulas revistas e o desejo de um filho, para os pais, incluirá a assunção de um filho desejado e do não desejo de desejo por este filho. A possibilidade de mudança surgirá com a revelação de uma demanda que se autoriza e com a nova posição, que só poderá ser assumida pela criança com a participação da tolerância e flexibilidade daqueles que são os signatários de seu compromisso identificatório. O processo identificatório da criança, nos casos de disputa de guarda, terá a possibilidade de ser retomado através de sua mediação em situação psicanalítica de tratamento.
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"Padrões disfuncionais de interação em famílias de adolescentes com anorexia nervosa"

Oliveira, Letícia Langlois January 2004 (has links)
Este estudo se propõe a investigar a interação em quatro famílias de adolescentes acometidas de anorexia nervosa. A ênfase está na descrição e compreensão de padrões disfuncionais de interação referentes aos estilos parentais, práticas educativas parentais, comunicação, regras, papéis, liderança, conflitos, afeição física, manifestação da agressividade, interação conjugal, integração, auto-estima e individualização. O delineamento utilizado é o de “Estudos de Caso” e o referencial teórico eleito é o paradigma sistêmico. As informações foram obtidas através da Entrevista Inicial, Entrevista Familiar Estruturada, Escalas de Responsividade e Exigência Parental e Entrevista de Práticas Educativas Parentais. Os resultados apontaram para uma disfuncionalidade dos padrões de interação estabelecidos, o que dificulta o desenvolvimento emocional dos membros nas famílias investigadas. Foram observados uma ausência de sintonia comunicacional entre os membros dos sistemas, presença de regras rígidas e disfuncionais, inadequação dos papéis, liderança fixa e autocrática, tendência a evitar a expressão de conflitos, manifestação destrutiva da agressividade, baixo nível de afeição física e autoestima, dificuldades na individualização, delimitação débil de fronteiras entre os subsistemas, falta de gratificação dos subsistemas conjugais com trocas afetivo-relacionais pobres entre os membros dos casais e baixa integração familiar. Além disso, pôde ser constatado um predomínio de técnicas parentais coercitivas na educação das filhas. Em relação aos estilos parentais, embora a maioria dos membros perceba a autoritatividade na postura parental, acredita-se que os pais tenham, na realidade, estilos autoritários e negligentes. / The purpose of this study is to investigate the interaction in four families with anorexical adolescents. The emphasis is given to the description and comprehension of dysfunctional patterns of interaction regarding parental styles, parental educative practices, communication, rules, roles, leadership, conflicts, manifestation of agressivity, physical affection, interaction of the couple, individualization, self-steem and integration. The design employed is the “Case Studies” and the elected theoretical reference is the systemic paradigm. Informations were obtained by the means of the Initial Interview, Structured Family Interview, Parental Responsiveness and Exigency Scales, Parental Educative Practices Interview. Results suggested a dysfunctionality of the established patterns of interaction, which difficult the emotional development of the members in the investigated families. The main observation included an absence of communicational syntony between the members, presence of dysfunctional and rigid rules, inadequacy of the roles, fixed and authoritarian leadership, tendency to avoid conflict expression, destructive manifestation of agressivity, poor levels of physical affection and self-steem, difficulties in individualization, weak demarcation of boundaries among the subsystems, absence of gratification between the members of the couple and low familiar interaction. The predominance of coercitive and negligent parental techniques in the daughter’s education was also ascertained. Considering the parental styles, though most of the members perceive authoritativeness in the parental posture, it is supposed that parents actually has authoritarian and negligent styles.
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Percepções dos filhos sobre aspectos reais e ideais do cuidado parental

Furtado, Everley Rosane Goetz January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2013-07-16T02:41:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Esta pesquisa teve como objetivo principal identificar se a percepção que as crianças têm em relação ao comportamento paterno de cuidado difere da percepção delas em relação ao materno. Participaram do estudo 216 crianças, matriculadas regularmente em duas escolas da rede municipal de ensino, com faixa etária compreendida entre 10 e 11 anos. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de dois questionários, contendo perguntas fechadas, tipo escala, e perguntas abertas complementares, nos quais foram verificadas as percepções das crianças sobre cuidados parentais reais e ideais. Para analisar as questões fechadas utilizou-se a prova T das categorias com sinal de Wilcoxon para cada par de respostas. Os resultados da escala de paternidade indicam que há diferença significativa entre as percepções que as crianças têm do pai em seis dos sete pares de questões (real e ideal). Quanto à escala de maternidade, somente houve diferença significativa em três dos pares de questões (real e ideal). Quando se comparam as percepções dos filhos sobre pais casados, o pai real se difere do ideal em três dos sete pares de questões, e a mãe real da ideal em apenas dois dos pares. Na comparação da percepção dos filhos sobre pais separados, o pai real se difere do ideal em seis dos sete pares e a mãe em apenas dois destes pares. Essas crianças percebem o pai real diferente do ideal, elas esperam mais cuidados, atenção, diversão, orientação, brincadeira e carinho dele. A mãe real está mais próxima da ideal. Entretanto, para essas crianças, no que diz respeito à diversão, à brincadeira e ao carinho, elas esperam mais. Em termos reais e ideais, mães e pais casados não são muito diferentes na percepção das crianças. Contudo, quando os pais são separados, o pai ideal se afasta bastante do real na percepção delas. Para o tratamento das questões abertas foi realizada uma Análise Temática de Conteúdo. Os resultados são semelhantes aos dos atribuídos às questões fechadas: Para que o pai real se aproxime do ideal, as crianças sugerem mais diversão, orientação, repreensão amigável e brincadeiras da parte dele. Quanto à mãe ideal, as principais diferenças em relação à real, são referentes à diversão e à brincadeira. Como conclusão geral, pode-se afirmar que as crianças percebem pai real bastante afastado do ideal em aspectos referentes ao cuidado e à interação. Quanto à mãe real, ela está predominantemente mais aproximada do modelo ideal percebido nesses mesmos aspectos. As diferenças nas percepções das crianças são mais acentuadas quando os pais são separados do que quando eles são casados. The main objective of the present study is to identify if the perception that children have of paternal behavior differs from their perception of maternal behavior. 216 children, regularly enrolled at municipal schools, aged 10-11 years old, participated in the study. The collection of data was carried out through the application of two questionnaires, which contained closed questions, scale-type, and complementary open questions. Through the application of these questionnaires the perception of children about real and ideal parental care was identified. To analyze the closed questions, the T test of the categories with Wilcoxon sign was used for each pair of answers. The results of the scale of paternity signal that there is significant difference between the perceptions that children have of their father in six out of the seven pairs of questions (real and ideal). With regard to the scale of maternity, there was significant difference in only three of the pairs of questions (real and ideal). When the perceptions of children about married parents are compared, real father differs from ideal father in three out of the seven pairs of questions, and real differs from ideal mother in only two of the pairs. In the comparison of the perception of children about separated parents, real differs from ideal father in six out of the seven pairs, while real differs from ideal mother in only two of these pairs. These children perceive real differently from ideal father. They expect more care, attention, entertainment, orientation, play, and affection from him. Real mother is closer to ideal mother. However, children expect more from them, regarding entertainment, play, and affection. Really as well as ideally, married mothers and fathers are not much different according to the perception of children. Nevertheless, when parents are separated, real father distances himself from ideal one in the perception of children. A Thematic Analysis of Content was carried out in order to approach the open questions, and the results are similar to the ones from the closed questions. For real father to get closer to the ideal one, children suggest more entertainment, orientation, friendly reprimand, and play. With reference to the ideal mother, the main differences compared to the real one refer to entertainment and play. As a general conclusion, it can be said that children perceive real father quite distant from the ideal one in aspects regarding care and interaction. As to real mother, she is predominantly closer to the ideal model in these same aspects. The differences in the perception of children are more emphasized when parents are separated than when they are married.
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Infância e figuras de autoridade

Ohlweiler, Mariane Inês January 2010 (has links)
Esta dissertação tem como tema central as figuras de autoridade segundo o olhar infantil. O objeto de pesquisa constitui-se a partir da pergunta “Quais as figuras de autoridade para as crianças nas relações de poder que permeiam o ambiente escolar e familiar?”. O referencial teórico principal abarca os conceitos de autoridade, de Hannah Arendt, e de relações de poder, de Michel Foucault, estabelecendo um diálogo com os campos da filosofia, história e da psicanálise. Como metodologia de pesquisa foram realizadas entrevistas abertas com crianças de seis a onze anos do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CAp/UFRGS). Para suscitar o diálogo, foram utilizados três filmes de animação e tiras de histórias em quadrinhos. No total, foram realizadas vinte intervenções, das quais participaram setenta e seis crianças, divididas em cinco grupos. Levou-se em consideração os discursos acerca da crise na educação e de autoridade que se multiplicam em diferentes meios e se fazem presentes em nossa sociedade. O trabalho abrange ainda uma breve definição dos conceitos de infância, imagem e representação; e a ligação do conceito de autoridade com a tradição e a transmissão. Podemos concluir, a partir do referencial teórico utilizado e das análises das falas dos entrevistados, que as crianças percebem e distinguem figuras de autoridade em sua vida cotidiana; observamos, porém, que tais figuras têm se construído discursivamente de modos mais sutis em relação às formas de autoridade experimentadas pelas gerações anteriores às de nosso tempo. Observamos também o quanto as crianças assumem estratégias de resistência nas relações entre pais e filhos, o que faz supor que também o poder dos pais e conseqüentemente dos professores se mantém, mas de formas menos visíveis e num campo de disputa e negociações muito intenso com os filhos e alunos. Supomos que entre os fatores que têm participado de tais modificações, nos âmbitos familiar e escolar, estejam as variadas formas de socialização a que as crianças estão sujeitas atualmente, bem como a fragilidade dos modos de transmissão entre as gerações, que tem reforçado para as crianças a autoridade parental como algo negativo e complexo. Ainda assim, a distinção entre as idades infantil e adulta aparece de forma bem delimitada para as crianças entrevistadas. Salientamos a forte ligação das figuras de autoridade com as funções de cuidado, proteção e sustento (no caso da mãe, do pai e das avós) e de cuidado, organização e disciplinamento (no caso das professoras e do diretor); não havendo ligações explícitas formuladas em torno do saber que estas figuras poderiam deter e da relação deste com a autoridade por eles exercida. Concluímos que as figuras de autoridade fixas e estavelmente legitimadas de outras décadas apresentam-se sob novas configurações e estabelecem-se por movimentos transitórios, passíveis de mudanças. / This dissertation is focused on authority figures on the vision for children. The object of research is from the question "What are the authority figures for children in the power relations that permeate the school environment and family?". The theoretical framework encompasses the main concepts of authority, Hannah Arendt and power relations, Michel Foucault, establishing a dialogue with the fields of philosophy, history and psychoanalysis. As research methodology were conducted open interviews with children aged six to eleven years of the Colégio de Aplicação from Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CAp/UFRGS). To stimulate the dialogue, we used three animated films and strips of comics. In total, we do twenty interventions, attended Seventy-six children were divided into five groups. We took into account discourses about the crisis in education and authority that are multiply in different ways and are present in our society. The work also covers a brief definition of the concepts of childhood, image and representation, and the connection of the concept of authority with tradition and transmission. We can conclude from the theoretical reference and analysis of the interviews, that children perceive and distinguish authority figures in their daily lives; noted, however, that such figures have been discursively constructed in ways more subtle about the ways authority experienced by previous generations to our time. We also observed how the children take strategies of resistance in the relationship between parents and children, which would mean that also the power of parents and consequently of teachers therefore remains, but in ways less visible and a playing field and very intense negotiations with children and students. We suppose that among the factors that have been involved in such changes, in family and school scope, are the varied forms of socialization that children are currently subject, as well as the fragility of transmission between generations, which has reinforce to children the parental authority as something negative and complex. Nevertheless, the distinction between child and adult ages, it is clearly defined for the children interviewed. We emphasize the strong connection of authority figures with the duties of care, protection and support (for the mother, father and grandparents) and care, organization and discipline (in the case of the teachers and director), there is no explicit link made in around to know that these figures could hold and its relationship with the authority they exercised. We conclude that the fixed authority figures and legitimated stably of other decades have occurred in new settings and settle down by transitional movements, subject to change.
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Atitude dos pais e a alimentação de seus filhos : repercussões para o excesso de peso infantil

Costa, Fabiana Silva January 2008 (has links)
Resumo não disponível.
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A psicopatologia na disputa da guarda por um filho

Hoppe, Martha Marlene Wankler January 2002 (has links)
A disputa por um filho é uma situação tratada nas instituições judiciais através da nomeação do guardião mais apto para permanecer com a criança ou através de acordos entre as partes envolvidas, sempre considerando o princípio de priorizar o interesse superior da criança. Este estudo tem como objetivo elucidar aspectos da condição psicopatológica da disputa por um filho e suas repercussões no processo identificatório da criança. Para tanto, a pesquisadora partiu da pesquisa psicanalítica e da proposta de construção de caso psicanalítico para elaborar um ensaio metapsico(pato)lógico do caso. Foram realizados três estudos enfocando a criança na situação de disputa entre a família biológica e a família guardiã, na disputa entre uma dupla e mediante a separação conjugal. Ao finalizar o estudo levantou-se a questão sobre a importância da retomada do processo identificatório da criança disputada mediante a firmação do contrato identificatório. A posição dos pais na disputa pelo filho caracterizou a necessidade de exposição de um risco de perda deste filho e do desejo pelo mesmo. O compromisso identificatório da criança deverá ter suas cláusulas revistas e o desejo de um filho, para os pais, incluirá a assunção de um filho desejado e do não desejo de desejo por este filho. A possibilidade de mudança surgirá com a revelação de uma demanda que se autoriza e com a nova posição, que só poderá ser assumida pela criança com a participação da tolerância e flexibilidade daqueles que são os signatários de seu compromisso identificatório. O processo identificatório da criança, nos casos de disputa de guarda, terá a possibilidade de ser retomado através de sua mediação em situação psicanalítica de tratamento.
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A contribuição da percepção dos comportamentos e estilos parentais para o consumo de álcool por adolescentes / Contribution of perception of parental behaviors and parenting styles to the consumption of alcohol by adolescents

Zuquetto, Carla Regina Guimarães [UNIFESP] January 2013 (has links)
Submitted by Diogo Misoguti (diogo.misoguti@gmail.com) on 2017-12-20T12:51:25Z No. of bitstreams: 1 Carla Regina Guimarães Zurquetto.pdf: 3680016 bytes, checksum: 4b2b8ae044ef681ec14a8ea98cb14bdd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-20T12:51:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carla Regina Guimarães Zurquetto.pdf: 3680016 bytes, checksum: 4b2b8ae044ef681ec14a8ea98cb14bdd (MD5) Previous issue date: 2013 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Introdução: O álcool é a droga mais frequentemente utilizada por adolescentes em todo o mundo. No Brasil, levantamentos epidemiológicos mostram que oito em cada dez adolescentes já experimentaram bebidas alcoólicas aos 18 anos. Entre os fatores associados ao risco para o consumo de álcool por adolescentes, destacam-se o estilo parental e o consumo dos pais. Objetivo: Avaliar características parentais (estilos parentais e modelos de consumo) associadas ao consumo de álcool entre estudantes de 13 a 18 anos do Ensino Médio da rede pública e privada de ensino nas 27 capitais brasileiras. Método: Análise secundária de dados do VI Levantamento Nacional sobre o uso de drogas psicotrópicas entre estudantes das redes pública e particular de ensino das 27 capitais brasileiras. A amostra se restringiu aos estudantes de ensino médio, com idade entre 13 e 18 anos (n: 17028). Foram usados modelos de regressão logística para estimar a associação entre estilos parentais, embriaguez parental e consumo de álcool pelo adolescente, bem como Frações de Prevalência Atribuíveis para estimar a contribuição a nível populacional dos fatores estudados. Resultados: Apesar de ser proibida a venda e a oferta de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos, 65% dos adolescentes relataram o consumo de álcool no ano anterior à pesquisa, sendo que um 34,8% consumiram em padrão binge. Comparados às meninas, os meninos se intoxicam mais (consumo em padrão binge). Estilos parentais não-autoritativos (autoritário, indulgente e negligente) aumentaram a chance de consumo em padrão binge em 2,44 vezes, enquanto a embriaguez dos pais aumentou a chance em 1,91 vezes. Na hipótese de uma relação causal entre o comportamento dos pais e o consumo em padrão binge pelos adolescentes, os estilos parentais não-autoritativos tiveram uma contribuição maior a nível populacional do que a embriaguez dos pais. Conclusão: Os resultados sugerem que tanto estilos parentais nãoautoritativos quanto a embriaguez dos pais tem um papel importante no comportamento de beber dos adolescentes. A nível populacional os estilos parentais não-autoritativos tem uma contribuição maior para a prevalência de consumo em padrão binge do que a embriaguez dos pais.
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Relações entre coparentalidade, funcionamento familiar e estilos parentais em uma perspectiva intergeracional

Böing, Elisangela January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:17:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328440.pdf: 2677362 bytes, checksum: 1f11f792ab1d188fd618fe224e2c952b (MD5) Previous issue date: 2014 / As mudanças na sociedade nas últimas décadas têm implicado em mudanças na configuração, na dinâmica familiar e nos papéis sociais de seus membros. Frente a estas mudanças, há um interesse crescente na temática da criação dos filhos. Percebe-se um movimento das pesquisas científicas de ampliação do foco: de relações diádicas, em geral mãe-criança, para interações triádicas ou mais amplas, ao incluir subsistemas familiares nas investigações. Na temática da criação dos filhos emerge, deste movimento, o conceito de coparentalidade. A relação coparental é compreendida como um subsistema familiar autônomo, triádico, produto da inter-relação entre dois adultos na condução e satisfação das necessidades das crianças. A presente tese teve por objetivo ampliar a compreensão da coparentalidade buscando identificar as relações desta com o funcionamento familiar em uma perspectiva intergeracional. Trata-se de um estudo exploratório descritivo e correlacional do qual participaram doze famílias biparentais com pelo menos uma criança de cinco a sete anos de idade. Os instrumentos utilizados foram: um questionário sociodemográfico; a Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scales (FACES IV), para avaliar funcionamento familiar atual; o Questionário de Dimensões e Estilos Parentais (QDEP), que avalia os estilos parentais atuais; a Escala de Lembranças sobre Práticas Parentais/Egna Minnen Beträffande Uppfostran (EMBU), para identificar as dimensões das práticas parentais recebidas pelos pais na sua infância e adolescência; e a Escala de Relação Coparental (ERC), para avaliar a coparentalidade. Foi também realizada uma entrevista semi-estruturada com construção do Genograma Familiar, além do uso do Diário de Campo. Os dados quantitativos foram submetidos ao pacote estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS 18.0) e analisados de forma descritiva e correlacional. Os dados qualitativos da entrevista e do genograma foram utilizados com intuito de integrar as análises. O conjunto dos resultados permitiu um delineamento das diversas relações entre o cuidado recebido na infância, funcionamento familiar atual, estilos parentais e coparentalidade; e evidenciou a recursividade destas relações. A vivência de práticas parentais com predominância de calor emocional na infância se mostrou relacionada ao funcionamento familiar atual e estilos parentais mais apropriados. Em contrapartida, o histórico dos pais de superproteção materna na infância se relacionou a maior rigidez e menor flexibilidade no funcionamento familiar atual; e apresentou implicações negativas, diretas e indiretas, para a coparentalidade e estilos parentais. Os fatores da coparentalidade apresentaram relações com as experiências de cuidado recebido nas famílias de origem, com o funcionamento familiar atual e com os estilos parentais. O objetivo de ampliar a compreensão da coparentalidade, em uma perspectiva relacional sistêmica, foi atingido, e as implicações teóricas e práticas deste estudo podem contribuir para o incremento da pesquisa e da intervenção na educação de crianças e convivência familiar.<br> / Abstract : Changes in society over the past decades have resulted in changes in the configuration, family dynamics and social roles of its members. Faced with these changes there is a growing interest in the subject of parenting. There is a movement of scientific research to expand the focus: from dyadic relationships in general mother-child one´s, to triadic interactions or wider, to include family-subsystems themes. In child rearing theme emerges the concept of coparenting. The coparental relationship is understood as an autonomous triadic family subsystem, product of the inter-relationship between two adults in lead and satisfying the children needs. This study aimed to increase understanding of coparenting to identify its relations with family functioning in an intergenerational perspective. It is an exploratory, descriptive and correlational study with a sample of twelve families (mother and father), parents of a child between five to seven years old. Instruments were a sociodemographic questionnaire, Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scales (FACES IV), to assess family functioning; Dimensions Questionnaire and Parenting Styles (QDEP ), a parenting styles scale; Scale Memories of Parental Practices/Egna Minnen Beträffande Uppfostran (EMBU), to identify the dimensions of parenting received by parents in childhood and adolescence; and Scale Coparental Relationship (ERC), to assess coparenting. It was also performed a semi-structured interview to construct the family genogram, and a field journal. Quantitative data were submitted to the Statistical Package for Social Sciences (SPSS 18.0) and analyzed in a descriptive and correlational form. Qualitative interview data and genogram were used aiming to integrate the analysis. The results allowed an outline of the relationships between the care received in the parent s childhood, current family functioning, parenting styles and co-parenting; and showed these recursive relationships. The experience of parenting with a predominance of emotional warmth in childhood was related to the current family functioning and healthier parenting styles. In contrast, the parent s historical of maternal overprotection in childhood was related to greater rigidity and less flexibility in current family functioning; and showed negative, direct and indirect implications for coparenting and parenting styles. The coparenting factors presented relationships with the experiences of care received in families of origin, with the current family functioning and parenting styles. The thesis extends the understanding of coparenting in a systemic relational perspective, and the theoretical and practical implications of this study contribute to the research and intervention in children rearing and family life.

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