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Efeito da paridade a longo prazo sobre a função da musculatura do assoalho pélvico

Bertacini, Daiane Munhoz Mira 21 February 2017 (has links)
Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-06-01T19:14:49Z No. of bitstreams: 1 DissDMMB.pdf: 1112278 bytes, checksum: 6f63afae3e3b007ea0d5d033019de650 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-06-05T13:32:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissDMMB.pdf: 1112278 bytes, checksum: 6f63afae3e3b007ea0d5d033019de650 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-06-05T13:32:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissDMMB.pdf: 1112278 bytes, checksum: 6f63afae3e3b007ea0d5d033019de650 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-05T13:36:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissDMMB.pdf: 1112278 bytes, checksum: 6f63afae3e3b007ea0d5d033019de650 (MD5) Previous issue date: 2017-02-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Parity has been associated with an increase in risk of pelvic floor musculature dysfunctions. The aim of this study was to verify the effect of parity over this musculature in the long term. Materials and methods: A cross-sectional study accomplished at the Department of Physical Therapy, Federal University of São Carlos, Brazil. A hundred and forty three women participated in the study, grouped according to parity, between one and six years after the last delivery. The King’s Health Questionnaire was applied when the urinary complaint was confirmed, and the habitual physical activity was assessed by the “Baecke Habitual Physical Activity Questionnaire”. The function of the pelvic floor musculature was assessed through perineometry and unidigital vaginal palpation, using the PERFEC scheme, being the contraction graduation classified according to the Modified Oxford Scale. Results: In relation to the graduation of pelvic floor musculature contraction using the Modified Oxford Scale and perineometry, there was no significative difference in relation to parity (p=0.48) and (p=0.14) respectively. There was no statistical difference between groups referring to the current urinary incontinence complaint and in the domains of King’s Health Questionnaire. The regression analysis did not present a result that indicated the effect of parity in the variables analysed. Conclusion: it was not verified the effect of parity, regardless the mode of delivery, over the PFM function and presence of urinary symptoms, such as UI, in a period considered long term after birth. / A paridade vem sendo associada com aumento do risco de disfunções da musculatura do assoalho pélvico. O objetivo desse estudo foi verificar o efeito da paridade a longo prazo sobre a função dessa musculatura. Material e métodos: Estudo transversal realizado no Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de São Carlos, Brasil. Participaram do estudo 143 mulheres agrupadas de acordo com a paridade, entre um e seis anos após o último parto. Foi aplicado King's Health Questionnaire quando confirmada a queixa urinária atual e o nível de atividade física habitual foi avaliado por meio do “Questionário de atividade física habitual de Baecke”. A avaliação da função da musculatura do assoalho pélvico foi realizada por meio da perineometria e da palpação vaginal unidigital utlilizando o esquema PERFECT, sendo o grau de contração classificado de acordo com Escala Modificada de Oxford. Resultados: Em relação a graduação da contração da musculatura do assoalho pélvico utilizando a Escala Modificada de Oxford e perineometria, não houve diferença significativa em relação a paridade (p=0,48) e (p= 0,14) respectivamente. Não houve diferença estatística entre os grupos referente a queixa de incontinência urinária atual e nos domínios do King's Health Questionnaire. A análise de regressão não apresentou resultado que indicasse o efeito da paridade nas variáveis analisadas. Conclusão: não foi verificado efeito da paridade, independente da via de nascimento sobre a função da MAP e presença de sintomas urinários, como a incontinência urinária, em um período considerado a longo prazo após o parto. / CNPq: 131169/2016-5
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Tratamento conservador da incontinência urinária de esforço feminina : estudo comparativo entre reeducação vesical e treinamento da musculatura do assoalho pélvico com biofeedback

Schmidt, Adriana Prato January 2017 (has links)
Base teórica A incontinência urinária (IU) é um sintoma comum, afetando mulheres em todas as idades, com prevalência estimada em 30%. A incontinência urinária aos esforços (IUE) pode representar cerca de metade dos casos. O treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP), associado a medidas comportamentais e reeducação vesical constitui a primeira linha de tratamento. Apesar dos bons resultados em curto e médio prazo, pode haver perda de motivação e adesão ao tratamento em longo prazo. Técnicas complementares como o biofeedback (BIO) podem auxiliar no treinamento inicial e contribuir para melhores resultados, mas permanece indefinido o perfil de casos que pode realmente se beneficiar desta abordagem. Novos estudos e a implementação de dispositivos facilitadores do tratamento são necessários, pois a adesão é etapa fundamental para manutenção dos resultados. Objetivo Determinar o efeito do TMAP associado ao BIO comparados ao treinamento vesical (TV), considerando resultados com questionários de sintomas, qualidade de vida (QV) e função sexual (FS). Investigação adicional a partir de dados do diário miccional (DM), avaliação da funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico por meio de palpação manual e perineométrica do assoalho, gerando informações adicionais sobre o efeito de ambos os tratamentos. Métodos Ensaio clínico randomizado, paralelo, aberto, incluindo mulheres acima de 18 anos com IUE na ausência de prolapso genital. Recrutamento de casos de forma consecutiva em ambulatório de uroginecologia, com alocação aleatória para TV ou BIO, sendo comparadas a resposta aos sintomas, força muscular, escores de QV e FS ao final de 3 meses de tratamento supervisionado com fisioterapeuta. Para o cálculo amostral foi considerada a detecção de uma diferença de 42 pontos percentuais entre os grupos e estimadas 26 pacientes em cada grupo para um α=0,05 e β-80%. Resultados Ao final do estudo, das 53 pacientes inicialmente recrutadas, 28 pacientes foram analisadas, 14 em cada grupo. Ambos os grupos apresentaram melhores resultados em número de perdas diárias (P<0.001), micções noturnas (P<0.002) e no questionário de sintomas (p<0.001). Na FS, não houve diferença individual e entre os grupos. Alguns domínios do questionário de qualidade de vida foram significativamente melhores nas pacientes que fizeram o treinamento vesical (TV), mas a percepção geral de saúde não se modificou de forma significativa ao longo do tempo e entre os grupos TV (P=0.157) e BIO (P=0.795). Apesar de ter havido melhora subjetiva da contração perineal, esse achado não se correlacionou com aumento de força muscular (rs=0.428 P=0.144). Conclusão No presente estudo, os resultados em ambos os grupos foram equivalentes em termos de melhora clínica, nas ferramentas de medida utilizadas, não sendo possível demonstrar um efeito significativo do biofeedback. O desenvolvimento de tecnologias para melhorar a adesão e motivação dos pacientes para o tratamento conservador segue sendo um desafio atual. / Objective: To compare the effect of pelvic exercises combined with biofeedback, against bladder training, using questionnaires on symptoms, quality of life, and sexual function. Methods: Randomized clinical trial. Women over the age of 18 with stress urinary incontinence, but without genital prolapse, were recruited at a urogynecology clinic and assigned to bladder training or pelvic floor restoration at home with biofeedback. Results for muscle strength and symptoms, quality of life, and sexual function questionnaires were compared after 3 months of physiotherapist-supervised treatment. Results: Fourteen patients in each group were analyzed at the end of the study. Both groups exhibited improved results for number of daily leakages (P<0.001), nighttime micturitions (P<0.002) and symptoms (P<0.001). For sexual function, there were no individual or intragroup differences. Some quality of life domains were significantly better in the bladder training patients, but perceived general health did not change significantly and did not differ between the BT (P=0.157) and BIO (P=0.795) groups. Improvements in perineal contraction were not correlated with increased muscle strength (rs=0.428 P=0.144). Conclusion: The two methods had equivalent results, but larger patient samples could change certain findings. It remains a challenge to develop technologies to improve patients’ motivation and adherence to conservative treatment. Registration: Plataforma ReBec (Brazilian Clinical Trials Register - http://www.ensaiosclinicos.gov.br/). Reference code REQ:7854.
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Disfunções do assoalho pélvico no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto vaginal e cesárea

Colla, Cássia January 2017 (has links)
Introdução: Devido à fatores hormonais e mecânicos, a gestação e o parto provocam alterações que podem gerar disfunções do assoalho pélvico (DAP). Os estudos sobre as DAP no puerpério a curto prazo são escassos e fazem uso assistemático de métodos avaliativos. Objetivo: Identificar e avaliar as DAP no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto, comparando parto vaginal (PV), cesárea eletiva (CE) e cesárea intraparto (CI). Métodos: Estudo observacional longitudinal que avaliou mulheres até 48 horas (fase 1); um mês (fase 2) e três meses após o parto (fase 3). Utilizou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); o Índice de Incontinência Anal (IA) de Jorge-Wexner; a Escala Análoga Visual (EVA) para dor pélvica; o Pelvic Organ Prolapse Quantification system (POP-Q) e a perineometria dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP), além de questionário estruturado. Resultados: Foram avaliadas 227 pacientes na fase 1 (141 realizaram PV; 28 realizaram CI e 58 realizaram CE); 79 na fase 2 e 41 na fase 3. O escore do ICIQ-SF, índice de IA, EVA e perineometria não apresentaram diferenças significativas em relação ao tipo de parto. O ponto distal do colo uterino apresentou-se mais prolapsado no grupo PV. Conclusão: O tipo de parto não foi um fator significante para o desenvolvimento das DAP no pós-parto a curto prazo. Foi identificado que ocorreu recuperação fisiológica na funcionalidade dos MAP e piora na sustentação da parede vaginal anterior e no impacto da incontinência urinária na qualidade de vida ao longo dos três meses. / Introduction: Due to mechanical and hormonal factors, pregnancy and childbirth triggers changes that can lead to pelvic floor dysfunction (PFD). PFD studies in the immediate postpartum period are scarce and do unsystematic use of evaluation methods. Objective: To identify and evaluate the immediate, one month and three months postpartum PFD, comparing vaginal delivery (VD), elective cesarean (ECS) and cesarean indicating (ICS) during labor. Methods: This was a longitudinal observational study that assessed postpartum women after up to 48 hours (phase 1); one month (phase 2) and three months (phase 3). The study used the International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); Jorge-Wexner's Anal Incontinence (AI) score; the Visual Analogue Scale (VAS) for pelvic pain; the Pelvic Organ Prolapse Quantification System (POP-Q); and a Pelvic Floor Muscles (PFM) perineometer, as well as a structured questionnaire. Results: A total of 227 patients were assessed in phase 1 (141 had VD, 28 ICS and 58 ECS); 79 in phase 2 and 41 in phase 3. The ICIQ-SF, AI, VAS and perineometer index did not present significant differences in relation to the type of delivery. The distal point of the cervix presented more prolapse in VD. Conclusion: The type of delivery was not a significant factor for the development of postpartum PFD in the short term. The study found that there was physiological recovery of the functionality of PFM and worsening prolapse of the anterior vaginal wall and urinary incontinence over the three months.
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Estudo comparativo entre tratamento fisioterapeutico e farmacologico em crianças com enurese polissintomatica / Comparative study between physiotherapeutic and pharmacological treatments in children with polysymptomatic enuresis

Campos, Renata Martins 28 May 2008 (has links)
Orientador: Carlos Arturo Levi D'Ancona / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T19:52:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Campos_RenataMartins_M.pdf: 1119575 bytes, checksum: 397148d4be81905b2e9d46e70227d07b (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: A enurese polissintomática é uma alteração funcional caracterizada por perdas involuntárias de urina durante o dia e a noite, que acometem indivíduos de uma faixa etária na qual o controle miccional deveria estar estabelecido. Está estimado que 5 % a 10% das crianças na idade escolar experimentam esse sintoma. A enurese polissintomática está freqüentemente associada com infecções recorrentes no trato urinário inferior e constipação intestinal. Objetivos: Verificar os resultados do tratamento fisioterapêutico associado à reeducação comportamental nas crianças enuréticas; analisar os efeitos do tratamento medicamentoso associado à reeducação comportamental; e comparar os resultados do tratamento fisioterapêutico com o farmacológico. Material e Métodos: O desenho do estudo foi um ensaio clínico controlado. O grupo I, com 21 crianças, fez uso de oxibutinina, orientações higiênico-dietético, postura miccional e diário miccional lúdico. O grupo II, com 26 crianças, realizou fisioterapia, por meio do treinamento dos músculos do assoalho pélvico e acessório, orientações higiênico-dietético, postura miccional e diário miccional lúdico, durante três meses de tratamento. O diário miccional lúdico foi realizado pela criança por meio de desenhos coloridos sobre o sol e a chuva, registrando as perdas urinárias noturnas. Além disso, a criança era instruída a realizar somente um dos exercícios em casa por duas vezes semanais, com acompanhamento de um dos pais, previamente também orientados, a fim de motivá-los em todas as etapas. Resultados: A variável do diário miccional, ou seja, o número de dias com sol ou de noites secas, foi comparado a cada mês entre os grupos I e II, farmacológico e fisioterapêutico, respectivamente, por meio da análise de variância para medidas repetidas (ANOVA). No primeiro mês de tratamento as crianças do grupo I apresentaram 12±7 noites secas, no segundo mês 13±6 noites secas, chegando ao final do terceiro mês com 16±7 noites secas. Diferentemente, no grupo II, houve diferença significativa na evolução (p<0,001), ou seja, no primeiro mês de tratamento 15±8 noites secas, no segundo mês 21±6 noites secas, e finalmente no terceiro mês 24±5 noites secas. Conclusão: O tratamento fisioterapêutico associado às mudanças comportamentais, grupo II, comprovou sua eficácia nesses casos, sendo significativamente superiores ao tratamento farmacológico associado à mudança comportamental, o grupo I / Abstract: Introduction: Polysymptomatic enuresis is a functional alteration characterized by involuntary urine loss during the day and night that affects individuals of an age group in which the miction control should be established. It is estimated that 5%-10% of school age children experience this symptom. Polysymptomatic enuresis is frequently associated with recurrent infections of the low urinary tract and intestinal constipation Objectives: Verify the physiotherapeutic treatment results associated with behavioral reeducation in enuretic children, analyze the effects of medicines associated with behavioral reeducation, and compare the physiotherapeutic and pharmacological treatment results. Material and Methods: Twenty-one children in group I took oxybutynin, and received orientations concerning diet and hygiene, posture on the toilet, and miction schedule. Twenty-six children in group II underwent pelvic floor physiotherapy, received orientations about diet and hygiene, posture on the toilet, and miction schedule. Both groups were submitted to a three-month treatment period. The miction schedule was performed by the child through sun and rain pictures, registering urinary losses. In addition, the child was oriented to do only one of the exercises at home two times a week, being followed by one of their parents, who were also previously oriented to motivate them during all phases. Results: The ANOVA test was used to compare the variables of the miction schedule between the group I - pharmacological -, and the group II - physiotherapeutic -, according to the number of sun pictures. During the first treatment month, the children of the group I presented 12±7 dry nights, while during the second month, they presented 13±6 dry nights, arriving at the end of the third month with approximately 16±7 dry nights. On the other hand, the group II showed a significant difference (p<0,001), presenting15±8 dry nights during the first treatment month, 21±6 dry nights during the second month and, finally, 24±5 dry nights during the third month. Conclusion: Pelvic floor physiotherapy and orientations detailed before present better results than pharmacological treatment. Pelvic floor physiotherapy is a new treatment and could become an option for polysymptomatic enuresis / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Efeito de um programa de exercícios cinesioterapêuticos sobre a contratilidade do assoalho pélvico de mulheres com disfunção de orgasmo = avaliação eletromiográfica / Effect of kinesiotherapy on the contractility of pelvic floor of women with orgasmic dysfunction : electromyographic evaluation

Lanza, Ana Helena Barbosa, 1958- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Cássio Luis Zannettini Riccetto, Simone Botelho Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T03:58:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lanza_AnaHelenaBarbosa_M.pdf: 1640627 bytes, checksum: c135a5857fcde47208c0a3c7f837045b (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivo. Avaliar o efeito de um programa supervisionado de cinesioterapia sobre a contratilidade do assoalho pélvico, e sua eventual correlação com a função orgásmica feminina. Sujeito e Métodos. Para este estudo clínico, prospectivo, randomizado, controlado e cego, foram inclusas 20 mulheres, com média de idade de 26,6 ± 6,1 anos, com queixa de falta de orgasmo durante a atividade sexual, as quais foram divididas aleatoriamente em dois grupos. Grupo 1 (G1): 10 mulheres; avaliadas quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular do assoalho pélvico; realizaram um protocolo de exercícios cinesioterapêuticos (12 sessões individuais, com duração de 30 minutos, duas vezes por semana), focado no fortalecimento muscular pélvico; e reavaliada quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular; Grupo 2 (G2): 10 mulheres; avaliadas quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular do assoalho pélvico; não realizaram o protocolo de exercícios cinesioterapêuticos; foram reavaliadas quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular simultaneamente às mulheres do G1, sendo denominado G2-Controle. Após uma semana, esse grupo realizou o mesmo protocolo de exercícios cinesioterapêuticos, foi reavaliado quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular, sendo denominado G2-Tratado. A função orgásmica foi avaliada por meio do domínio orgasmo do questionário validado para língua portuguesa Female Sexual Function Index (FSFI), e por meio do cálculo do Coeficiente de Capacidade Orgásmica (CCO). As avaliações da contratilidade muscular do assoalho pélvico foram realizadas por segundo pesquisador, o qual não tinha conhecimento do programa de tratamento, através de palpação digital (PD) e de eletromiografia de superficie (EMGs - com sensor intravaginal), enquanto que, o programa de exercícios cinesioterapêuticos foi elaborado e supervisionado por pesquisador, o qual não participou das avaliações da contratilidade muscular do assoalho pélvico. O questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire Short-Form, validado para a língua portuguesa, foi aplicado na avaliação inicial, no intuito de verificar a coexistência da incontinência urinária. Para análise estatística foram utilizados o Teste t de Student, o Teste de Correlação de Pearson, e o Teste Regressão Linear Simples, com nível de significância de 5%. Resultados. Em contraste com o grupo controle (G2-Controle), os grupos que realizaram o programa de exercícios cinesioterapêuticos proposto (G1 e G2-Tratado) apresentaram aumento significativo na contratilidade do assoalho pélvico, tanto a avaliada pela PD (p<0,001), quanto a mensurada pela EMGs (p<0,001), e este aumento de contratilidade se correlacionou de forma significativa com a melhora no escore do domínio orgasmo do FSFI (p<0,001), e no escore do Coeficiente de Capacidade Orgásmica (p=0,001). Conclusão. O programa de exercícios cinesioterapêuticos proposto promoveu aumento na contratilidade do assoalho pélvico, com concomitante melhora da função orgásmica, indicando que essa abordagem terapêutica possa ser adjuvante no tratamento da disfunção orgásmica feminina / Abstract: Objective. Evaluate the effect of a protocol supervised of the kinesiotherapy on the contractility of the pelvic floor, and its possible correlation with female orgasmic function. Subjects and methods. For this clinical, prospective, randomized, controlled, blind study, were included 20 women, mean age 26.6 ± 6.1 years, complaining of lack of orgasm during sexual activity, which were randomly divided into two groups. Group 1 (G1): 10 women, evaluated for orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor, made a kinesiotherapy protocol (12 sessions, lasting 30 minutes, twice a week), focused on muscle strengthening, and reassessed as the orgasmic function and the contractility of the pelvic floor; Group 2 (G2): 10 women, evaluated for orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor, did not realize the kinesiotherapy protocol, were reassessed on the orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor while the women in the G1, and called G2- Control. After one week, this group received the same kinesiotherapy protocol, was reassessed as the orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor, and called G2- Treaty. Orgasmic function was assessed using the orgasm domain of the validated questionnaire to portuguese Female Sexual Function Index (FSFI), and by calculating the Coefficient of Orgasmic Capacity (COC). The assessments of the pelvic floor muscle contractility were performed by the second researcher, which was not aware of the treatment program, by digital palpation (DP) and surface electromyography (sEMG - with intravaginal sensor), while kinesiotherapy program was drafted and supervised by a researcher no involved in the assessments of contractility of the pelvic floor. The International Consultation on Incontinence Questionnaire, validated for the portuguese language was used in the initial assessment, in order to verify the coexistence of urinary incontinence. Statistical analysis was performed using the Student t Test, the Pearson Correlation Test, and the Simple Linear Regression Test, with a significance level of 5%. Results. In contrast to the control group xvi (G2-control), groups that performed kinesiotherapy (G1 and G2-Treaty) showed a significant increase in contractility of the pelvic floor, assessed by PD (p <0,001), and measured by EMG (p <0.001), and this increase in contractility was positively correlated with the improvement in the orgasm domain score of the FSFI (p <0,001), and the score of the Coefficient Orgasmic Capacity (p = 0,001). Conclusion. The kinesiotherapy exercises program promoted increase in contractility of the pelvic floor, with concomitant improvement in orgasmic function, indicating that this therapeutic approach could be an adjunct in the treatment of female orgasmic dysfunction / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências da Cirurgia
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Efeitos da penicilina G na pelve renal de ratos Wistar (Rattus norvegicus albinus) normais e diabéticos / Effects of penicillin G in the renal pelvis of normal and diabetes Wistar rats (Rattus norvegicus albinus)

Vanessa Morais Lima 25 May 2012 (has links)
A penicilina G é um dos antibióticos mais importantes. Além de possuir um baixo preço e comprovada eficácia de tratamento, mostra inúmeras possibilidades para a redução da morbidade e mortalidade por doenças infecciosas em todo o mundo. Como eventualmente este medicamento causa sequelas no parênquima renal e estruturas associadas, e sendo que a secreção da rede tubular renal contribui para a excreção da penicilina G, onde cerca de 60% do antibiótico é eliminado pela urina, nos propomos a fazer um estudo das principais alterações que possam ocorrer na pelve renal de ratos normais e ratos induzidos à diabetes. Este projeto tem o propósito de descrever e analisar as fibras colágenas, musculares lisas e elásticas da pelve renal de ratos wistar observando alterações estruturais e ultraestruturais dos grupos experimentais quando comparados ao grupo controle com relação ao uso da penicilina G. Os ratos foram divididos em 4 grupos, ratos Wistar normais (N); ratos Wistar tratados com penicilina G (NP); ratos Wistar induzidos à diabetes (D); ratos Wistar diabéticos com penicilina G (DP). Os ratos dos grupos D e DP foram induzidos ao diabetes por aloxano. A região da pelve renal com representação das fibras foi coletada e reduzida em pequenos fragmentos. Os cortes obtidos foram utilizados para Microscopia Eletrônica de Transmissão e corados pelos seguintes métodos para Microscopia Óptica: Hematoxilina Férrica para evidenciação de fibras elásticas; Resorcina fucsina para evidenciação de fibras elásticas e elaunínicas; Resorcina fucsina após oxidação com solução aquosa a 1% de oxona para evidenciação de fibras elásticas, elaunínicas e oxitalânicas; Azan para evidenciação do componente colágeno e muscular lisa; Picrosírius para observação do componente colágeno (especificamente tipo I e III); e Hematoxilina e Eosina, para evidenciação do componente celular. A análise microscópica e a histomorfometria mostraram que a Penicilina G altera os componentes fibrosos da pelve renal, fazendo com que as áreas de fibras musculares lisas e de colágeno tipo III fossem aumentadas e as fibras elásticas maduras diminuídas (neste caso, apenas entre N e NP). O Diabetes mellitus mostrou-se como uma doença metabólica também capaz de alterar a morfologia da pelve, fazendo com que a área de fibras musculares lisas aumentasse, a área de colágeno tipo I e a quantidade de fibras elásticas maduras e elaunínicas diminuísse e as oxitalânicas aumentassem, além de um notável aumento na quantidade de mitocôndrias. Podemos inferir que a antibioticoterapia feita pela penicilina G e o diabetes, provocam diferenças estruturais e ultraestruturais na pelve renal dos ratos Wistar, principalmente na organização dos componentes fibrosos elástico, muscular e colágeno. / Penicillin G is the most important antibiotics. Besides having a low cost and proven effectiveness of treatment, it shows great possibilities for reducing morbidity and mortality from infectious diseases worldwide. As this medicine may cause sequelae in the renal parenchyma and associated structures, and since the net renal tubular secretion contributes to the excretion of penicillin G, where about 60% of the antibiotic is eliminated in urine, this study aims to investigate the main structural and ultrastructural changes occurring in the kidney of normal and diabetes rats. Thus, this project aims to describe and analyze the collagen fibers, smooth muscle and elastic fibers of the renal pelvis of Wistar rats, comparing control and penicillin G-treated animals. The animals were divided into 4 groups, normal rats (N), Wistar rats treated with penicillin G (NP); rats induced diabetes (D), diabetic Wistar rats with penicillin G (DP). The diabetes was induced in groups D and DP by alloxan. The fibrotic region of the renal pelvis was collected and reduced into small fragments. The sections were used for the transmission electron microscopy and stained by the following methods for optic microscopic: Iron Hematoxylin for disclosure of elastic fibers; Resorcin fuchsin for disclosure of elastic and elauninic fibers; Resorcin fuchsin after oxidation with 1% aqueous solution of oxone for disclosure of elastic, elauninic and oxytalan fibers; Azan evidencing the collagen and smooth muscle components; Picrosirius for observation of the collagen component (specifically type I and III); and Hematoxylin and Eosin, to show the cellular component. Microscopic and histomorphometry analysis showed that penicillin G alters the fibrous components of the renal pelvis, increasing areas of smooth muscle fibers and collagen type III deposition and decreasing mature elastic fibers (in this case, only between N and NP). Diabetes mellitus proved to be a metabolic disease also able to alter the morphology of the pelvis, leading to the augmentation of smooth muscle fiber area. Moreover, the area of type I collagen and the amount of mature elastic and elauninic fibers were diminished, while oxytalan fibers increased, together with a remarkable increase in the number of mitochondria. We can infer that the antibiotic therapy made by penicillin G and the diabetes, cause structural and ultrastructural differences in the renal pelvis of rats, mainly in the organization of elastic fiber, muscular and collagen components.
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Efeito do fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e músculos do quadril no tratamento da incontinência urinária de esforço: ensaio clínico randomizado cego / Strengthening the pelvic floor muscles (PFM) and hip muscles in treatment of in Stress urinary incontinence (SUI): a blind randomized clinical trial

Simone Aparecida de Amorim Marques 09 February 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A incontinência urinária de esforço (IUE) é definida como a queixa de perda involuntária de urina em situações de esforço ou esforço físico, espirros ou tosse. O fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAPs) tem nível A de evidência científica no tratamento da IUE, mas não há respostas sobre o efeito de uma intervenção envolvendo o sinergismo muscular entre os MAPs e os músculos do quadril. OBJETIVOS: Avaliar se o fortalecimento dos MAPs associado ao fortalecimento dos músculos adutores de quadril, glúteo máximo e glúteo médio é mais eficaz do que o fortalecimento isolado dos MAPs, em relação à frequência de perda urinária, força do assoalho pélvico, perineometria e qualidade de vida. METODOLOGIA: Ensaio clínico randomizado e cego, com 43 mulheres (média de idade 50,09 ± 8,35) com diagnóstico de IUE. Após a avaliação inicial, as pacientes foram randomizadas para o grupo que realizava somente exercícios para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (AP, n= 21) ou para o grupo de exercícios para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, adutores de quadril, glúteo máximo e médio (APQ, n= 22). Como medida primária foi considerada a frequência de perda urinária avaliada pelo diário miccional de três dias e pela ficha de acompanhamento por sessão. As medidas secundárias foram: avaliação bidigital da força dos MAPs, a perineometria, e a avaliação da qualidade de vida realizada pelo International Consultation on Incontinence Questionnarie - Short Form (ICIQ-SF) e pelo King\'s Health Questionnaire (KHQ). As avaliações foram realizadas antes e após 20 sessões de fisioterapia. RESULTADOS: Na análise do diário miccional, entre o início e fim do tratamento, somente o grupo APQ teve redução significante da frequência de perda urinária, porém sem diferença estatisticamente significante entre os grupos no final do tratamento. A frequência diária de perda urinária obtida pela ficha de acompanhamento por sessão, constatou que somente o grupo APQ teve redução significativa da perda urinária ao longo do tratamento (efeito do fator tempo) (p-valor 0,0048), sendo que na comparação entre os grupos, o APQ resultou em maior redução da frequência diária de perda em relação ao grupo AP. Ambos os grupos tiveram aumento significativo da força e endurance dos MAPs, porém sem diferença estatisticamente significante entre os grupos. Não foi detectada diferença significativa na perineometria pré/ pós-tratamento, assim como na comparação entre os grupos. Na análise da qualidade de vida, ambos os grupos tiveram melhora significativa nos escores do ICIQ-SF, porém não apresentaram diferença significativa na comparação entre os grupos. Dos nove domínios do KHQ, seis apresentaram redução estatisticamente significativa no grupo APQ e quatro no grupo AP, porém os escores dos nove domínios não apresentaram diferença significativa entre os grupos no final do tratamento. CONCLUSÕES: Para o tratamento da incontinência urinária de esforço, os exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico acrescidos do fortalecimento de músculos como os adutores de quadril, o glúteo máximo e glúteo médio apresentam melhor resultado ao longo do tratamento para a redução da perda urinária do que somente o fortalecimento perineal, ainda que não haja diferença significativa entre os tratamentos em relação à força e perineometria dos músculos do assoalho pélvico e na qualidade de vida / BACKGROUND: Stress urinary incontinence (SUI) is defined as the complaint of involuntary leakage of urine in situations of stress or physical exertion, sneezing or coughing. Strengthening the pelvic floor muscles (PFM) have the level A of scientific evidence in the treatment of SUI, but there are no findings on the effect of an intervention involving muscle synergism between PFM and hip muscles. OBJECTIVES: To evaluate whether the strengthening of PFM associated with the strengthening of the hip adductor muscles, gluteus medius and gluteus maximus is more effective than isolated strengthening of PFM, regarding the frequency of urine loss, strength of pelvic floor perineometry and quality of life. METHODS: This is a blind randomized clinical trial with 43 women (mean age 50.09 ± 8.35) diagnosed with SUI. After initial evaluation, patients were allocated to the group that performed only exercises to strengthen the pelvic floor (PF, n = 21) or to the group of exercises to strengthen the muscles of the pelvic floor, hip adductors, gluteus maximus and gluteus medius (PFH, n = 22). As a primary measure, the frequency of urinary incontinence was considered as assessed by a three-day voiding diary and the accompanying sheet, per session. Secondary measures were: bidigital assessment of the strength of PFM, perineometry, and the assessment of quality of life conducted by the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and the King\'s Health Questionnaire (KHQ). Evaluations were performed before and after 20 sessions of physiotherapy. RESULTS: In the analysis of the voiding diary, between the beginning and end of treatment, only the PFH group had a significant reduction in the frequency of urinary leakage, although there was no statistically significant difference between groups at the end of treatment. The daily frequency of urinary leakage obtained by the accompanying sheet per session, showed that only the PFH group had significantly reduced urinary loss throughout the treatment (time effect factor) (p-value 0.0048), and in that comparison between groups, the PFH group resulted in greater reduction in daily frequency of loss of urine in relation to the PF group. Both groups had a significant increase in strength and endurance of PFMs, although there was no statistically significant difference between groups. There was no significant difference in perineometry pre / post-treatment, as well as in the comparison between groups. In analyzing the quality of life, both groups had significant improvement in the scores of the ICIQ-SF, but did not show a significant difference between groups. Of the nine KHQ domains, six showed a statistically significant reduction in PFH group and four in the PF group, but the scores of the nine domains showed no significant difference between groups at the end of treatment. CONCLUSIONS: For the treatment of stress urinary incontinence, exercises to strengthen the pelvic floor muscles plus the strengthening of muscles like the hip adductors, gluteus maximus and gluteus medius have a better outcome during treatment for the reduction of urine loss than only the perineal strengthening, although there is no significant difference between treatments with respect to strength and perineometry of pelvic floor muscles, and the quality of life
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Disfunções do assoalho pélvico no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto vaginal e cesárea

Colla, Cássia January 2017 (has links)
Introdução: Devido à fatores hormonais e mecânicos, a gestação e o parto provocam alterações que podem gerar disfunções do assoalho pélvico (DAP). Os estudos sobre as DAP no puerpério a curto prazo são escassos e fazem uso assistemático de métodos avaliativos. Objetivo: Identificar e avaliar as DAP no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto, comparando parto vaginal (PV), cesárea eletiva (CE) e cesárea intraparto (CI). Métodos: Estudo observacional longitudinal que avaliou mulheres até 48 horas (fase 1); um mês (fase 2) e três meses após o parto (fase 3). Utilizou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); o Índice de Incontinência Anal (IA) de Jorge-Wexner; a Escala Análoga Visual (EVA) para dor pélvica; o Pelvic Organ Prolapse Quantification system (POP-Q) e a perineometria dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP), além de questionário estruturado. Resultados: Foram avaliadas 227 pacientes na fase 1 (141 realizaram PV; 28 realizaram CI e 58 realizaram CE); 79 na fase 2 e 41 na fase 3. O escore do ICIQ-SF, índice de IA, EVA e perineometria não apresentaram diferenças significativas em relação ao tipo de parto. O ponto distal do colo uterino apresentou-se mais prolapsado no grupo PV. Conclusão: O tipo de parto não foi um fator significante para o desenvolvimento das DAP no pós-parto a curto prazo. Foi identificado que ocorreu recuperação fisiológica na funcionalidade dos MAP e piora na sustentação da parede vaginal anterior e no impacto da incontinência urinária na qualidade de vida ao longo dos três meses. / Introduction: Due to mechanical and hormonal factors, pregnancy and childbirth triggers changes that can lead to pelvic floor dysfunction (PFD). PFD studies in the immediate postpartum period are scarce and do unsystematic use of evaluation methods. Objective: To identify and evaluate the immediate, one month and three months postpartum PFD, comparing vaginal delivery (VD), elective cesarean (ECS) and cesarean indicating (ICS) during labor. Methods: This was a longitudinal observational study that assessed postpartum women after up to 48 hours (phase 1); one month (phase 2) and three months (phase 3). The study used the International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); Jorge-Wexner's Anal Incontinence (AI) score; the Visual Analogue Scale (VAS) for pelvic pain; the Pelvic Organ Prolapse Quantification System (POP-Q); and a Pelvic Floor Muscles (PFM) perineometer, as well as a structured questionnaire. Results: A total of 227 patients were assessed in phase 1 (141 had VD, 28 ICS and 58 ECS); 79 in phase 2 and 41 in phase 3. The ICIQ-SF, AI, VAS and perineometer index did not present significant differences in relation to the type of delivery. The distal point of the cervix presented more prolapse in VD. Conclusion: The type of delivery was not a significant factor for the development of postpartum PFD in the short term. The study found that there was physiological recovery of the functionality of PFM and worsening prolapse of the anterior vaginal wall and urinary incontinence over the three months.
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Eficácia do uso do Templating na artroplastia total do quadril.

Devito, Fábio Stucchi 17 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fabiostuchidevito_tese.pdf: 1050230 bytes, checksum: 52d8e95acef4a4ba2f5e60d301266786 (MD5) Previous issue date: 2009-04-17 / Total hip arthroplasty is a surgery with a high success rate, providing pain relief and improvement of the articular mobility. Long-term success is related to the position and orientation of the acetabular and femoral components. Traditional preoperative planning entails radiographic analysis of the pelvis, in which a template is placed on the image, allowing an analysis of the appropriate size of the Exeter cemented prosthesis. Objective: To evaluate the effectiveness of traditional preoperative planning with the use of templating. Patients and Method: Forty-three anteroposterior X-rays were analyzed by three experienced surgeons. The evaluation of each surgeon was compared with the actual prosthesis used in the surgery and also compared with the assessment of the other two surgeons. Cohen's Kappa concordance test and weighted Kappa indexes using quadratic weighting were used for statistical analysis with a confidence interval of 95%. Results: The preoperative evaluations of Surgeons A, B and C were divided into the analysis of the sizes of the acetabular cup, stem and plug of the distal femoral canal. Surgeon A obtained a moderate agreement in relation to the acetabular component and substantial agreements in relation to the stem and plug. Surgeon B had moderate agreement in relation to both the acetabulum and the stem and substantial agreement in relation to the plug. Surgeon C obtained moderate agreement in relation to the analysis of the acetabulum and the plug and substantial agreement for the stem. The intra-observer agreement test demonstrated a prevalence of slight agreement in relation to the acetabulum and substantial agreement in relation to the stem and to the plug. Conclusion: Templating used in preoperative planning proved effective; however, there was a prevalence of slight and moderate agreement in relation to the size of the acetabular component according to the inter- and intra-observer analysis. / A artroplastia total do quadril é uma cirurgia com alto índice de sucesso, atuando no alívio da dor e melhora da mobilidade articular e seu êxito a longo prazo relaciona-se à posição e orientação do componente acetabular e femoral. O planejamento pré-operatório tradicional consiste na análise radiográfica da bacia, na qual será sobreposto um templating , o que permite a análise do tamanho adequado da prótese Exeter cimentada. Objetivo: Avaliar a eficácia do planejamento pré-operatório tradicional pelo uso do templating . Casuística e Método: Quarenta e três radiografias na posição antero-posterior e foram analisadas por três cirurgiões experientes; as avaliações de cada cirurgião foram comparadas com a prótese utilizada na cirurgia e cada resultado comparado com os resultados dos outros dois. Para avaliação, utilizou-se o teste de concordância do Capa de Cohen e do Capa ponderado, com ponderação quadrática e intervalo de confiança de 95%.Resultados: Os resultados pré-operatório encontrados pelo examinadores A, B e C foram divididos como análise do tamanho do acetábulo, haste e plug do canal femoral distal. O cirurgião A obteve em relação ao componente acetabular uma concordância moderada, e em relação à haste e ao plug uma concordância substancial. O cirurgião B apresentou resultado de concordância moderada em relação ao acetábulo e à haste e substancial em relação ao plug. O cirurgião C na análise acetabular e do plug obteve concordância moderada e substancial quanto à haste. O teste de concordância intra-observador apresentou uma prevalência da concordância leve em relação ao acetábulo e substancial em relação à haste e ao plug. Conclusão: O templating utilizado no planejamento pré-operatório mostrou-se eficaz, no entanto, em relação ao tamanho do componente acetabular houve um predomínio de concordância leve e moderada na análise inter e intraobservador.
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A importância do core na funcionalidade de jovens adultos

Santos, Marta Silva 23 February 2018 (has links)
In recent years, the scientific community has emphasized the importance of the core both in the sports context and in rehabilitation. The core is an area of the body, responsible for generating force from the center and dissipating it to the extremities. In this perspective, specific exercises have been used for this area in functional training, in order to promote improvements in functional and core performance. However, it is not clear in what magnitude the core actually participates in performing functional actions in young adults and yet whether the inclusion of core-specific physical exercises in functional training causes more pronounced functional adaptations than when this inclusion does not occur. Thus, the objectives of this dissertation were: I) To analyze the association between the endurance of the core and measures of functional performance in young individuals. II). To analyze the effects of 12 weeks of specific core training and functional training, with and without the inclusion of core-specific exercises, on core performance and performance in functional tests. This dissertation was composed of three studies: A study of protocol / trial (Study I), transversal (Study II) and experimental (Study III). Participating in the study sample were young and healthy individuals, classified as insufficiently active by the International Questionnaire of Physical Activity. In the study II a multiple linear regression was performed with the purpose of explaining in what magnitude the endurance of the core contributes to the performance of functional tests. The findings of this study showed that there is a participation of core endurance ranging from 1.4 to 46.9% depending on the functional test performed. In addition, most of these interactions were statistically significant. In study III, the participants were allocated to three intervention groups: Functional Training with core, which performed global exercises in addition to specific exercises for the core; Functional training, which performed only functional global exercises; and Core training, which performed only exercises that caused greater activation in the core muscles. After 12 weeks of training, all groups improved significantly in both functional and core performance, but there were no significant differences between them. Thus, it is concluded that the endurance of the core is important for the functionality of young adults and that when core-specific exercises are included in the functional training, the gains related to functional and core performance are enhanced. / Nos últimos anos a comunidade científica tem destacado a importância do core tanto no contexto esportivo, quanto na reabilitação. O core é uma zona do corpo, responsável por gerar força do centro e dissipá-la para as extremidades. Nessa perspectiva, tem sido utilizado exercícios específicos para essa zona no treinamento funcional, com o intuito de promover melhorias na performance funcional e do core. No entanto, não está claro em que magnitude o core realmente participa da realização de ações funcionais em jovens adultos e ainda se a inclusão de exercícios físicos específicos para o core no treinamento funcional provoca adaptações funcionais mais acentuadas do que quando não ocorre essa inclusão. Sendo assim, os objetivos da presente dissertação foram: I) Analisar a associação entre a endurance do core e medidas de performance funcional em indivíduos jovens. II). Analisar os efeitos de 12 semanas de treinamento específico do core e treinamento funcional, com e sem a inclusão de exercícios específicos do core, sobre a performance do core e a performance em testes funcionais. Esta dissertação foi composta por três estudos: Um estudo de protocolo/ trial (Estudo I), transversal (Estudo II) e experimental (Estudo III). Participaram da amostra dos estudos, indivíduos jovens e saudáveis, classificados como insuficientemente ativos pelo Questionário Internacional de Atividade Física. No estudo II foi realizado uma regressão linear múltipla com o intuito de explicar em que magnitude a endurance do core contribui para a realização de testes funcionais. Os achados desse estudo demonstraram que há uma participação da endurance do core que varia entre 1,4 e 46,9 % a depender do teste funcional executado. Ademais, a maioria dessas interações foram estatisticamente significativas. Já no estudo III, os participantes foram alocados em três grupos de intervenção: Treinamento Funcional com core, que realizava exercícios globais além de exercícios específicos para o core; Treinamento funcional, que executava apenas exercícios globais de caráter funcional; e Treinamento do core, que executava apenas exercícios que provocassem maior ativação na musculatura do core. Após 12 semanas de treinamento, todos os grupos melhoraram de maneira significativa tanto na performance funcional quanto do core, entretanto não houveram diferenças significativas entre eles. Assim, conclui-se que a endurance do core é importante para a funcionalidade de jovens adultos e que, quando incluído exercícios específicos para o core no treinamento funcional, os ganhos referentes à performance funcional e do core são potencializados. / São Cristóvão, SE

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