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Adaptação e validação do Shedler-Westen Assessment Procedure (SWAP-200) para o Brasil : avaliação dos transtornos de personalidadeWellausen, Rafael Stella January 2014 (has links)
Resumo não disponível
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Educação e desenvolvimento da personalidade da criança : contribuições da teoria histórico-cultural /Bissoli, Michelle de Freitas. January 2005 (has links)
Orientador: Suely Amaral Mello / Banca: Idanea Peña Grass / Banca: Lígia Márcia Martins / Banca: Marina Silveira Palhares / Banca: Stela Miller / Resumo: O processo educativo intencional e sistematizado, baseado no conhecimento das regularidades do desenvolvimento psíquico da criança, contribui para a formação da personalidade infantil. Esta tese tem por objeto a formação da personalidade da criança, de acordo com os postulados da Teoria Histórico-Cultural ou Escola de Vigotski. Neste trabalho, busca-se compreender as regularidades do desenvolvimento da personalidade infantil, com o objetivo de contribuir para que a prática educativa esteja permeada pela consciência, por parte dos professores, de que sua atuação intencional e sistematizada pode influenciar positivamente tanto a formação das capacidades psíquicas como, e em conseqüência, a formação da personalidade. Nesse sentido, a teoria apresenta alguns pressupostos fundamentais para a compreensão da inter-relação entre educação e desenvolvimento humano ? estando aí incluídas a consciência, a inteligência e a personalidade da criança: 1) o desenvolvimento é fruto da atividade do sujeito, que envolve, simultaneamente, sua emoção e cognição, dando forma a motivos que podem ou não estar conscientes; 2) a formação de motivos é resultado da criação de necessidades humanas cada vez mais complexas, historicamente condicionadas, para o que o trabalho educativo tem importância fundamental; 3) a formação da personalidade está diretamente relacionada à situação social de desenvolvimento da criança (que envolve, necessariamente, o conceito de infância daqueles que a educam e a oportunização de tempos e espaços para sua atuação como sujeito) e às suas vivências cognitivo-emocionais, que se apresentam como a fonte de significados e sentidos atribuídos, por ela,...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The intentional and systemized educative process based in the knowledge of the psychic development of the child, contributes to the formation of the personality. This thesis has as object the formation of the child personality, according to the Cultural Historical Theory or Vigotski School. In this work, ones tries to understand the regularities of the child personality development, to contribute for the educational practice to be interposed by the conscience, by the teachers that their systemized and intentional performance can influence positively the formation of the psychic capacities or in consequence, the personality formation. From this angle, the theory presents some important projects for the interrelation comprehension between education and human development ? it is included the conscience, the inteligence and the child personality: 1) the development is the result of the subjectþs activity which involve its emotion and cognition simultaneously, giving shape to reasons that can or cannot be conscious; 2) the reasons formation is the result of the human necessities which are more and more complex, historically conditioned, for the educational work can have essential importance; 3) the personality formation is directly related to the social situation of the child development (that involves necessarily the idea of childhood of those who educates and the oportunity of time and space for its presentation as subject) and to their living emotionalcognitive, which present as a source of meanings and feelings given by her, to...(Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Tra??os de personalidade e perfil psicol??gico de g??nero em idosas obesasPra??a, Isabella Reis 29 February 2016 (has links)
Submitted by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-06-30T19:59:16Z
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IsabellaReisPracaDissertacao2016.pdf: 957092 bytes, checksum: 4b245c19409845ad9073352bedff1e57 (MD5) / Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-06-30T19:59:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-02-29 / The personality may be defined as the stable characteristics which make the single individual
and that influences the way to react to events of life. So know the specific groups personality
traits enables more and more health professionals. Therefore, the objective of this study was
to evaluate Personality Traits and Psychological Profile Gender of obese older women and
compare these variables with lean older, eutrophic and overweighed. It is a descriptive and
comparative cross-sectional survey, which involved 135 elderly residents in the Federal
District, with a mean age 69.40 ?? 6.31 years. For data collection were used a
sociodemographic questionnaire, the Inventory of the Big Five Personality Factors, the
Feminine Inventory of the Self Gender schemes and performed a physical evaluation (body
weight and height). The results showed that high levels of Kindness (4.65 ?? 0.87),
extroversion (3.68 ?? 0.82) and aperture (3.38 ?? 0.98) and low levels of neuroticism (2.95 ?? 0 ,
81) and Conscientiousness (2.60 ?? 0.63) and they do not differ with respect to body
composition (p> 0.05). With regard to psychological gender profile (heteroesquematics male,
female and isoesquematics not differ with respect to body composition (lean, normal weight,
overweight and obese). It follows therefore that personality traits are not related to body
composition of the women studied, because thin elderly, normal-weight, overweight and
obese have the same characteristics in personality (high kindness values, extroversion and
openness and low levels of neuroticism and conscientiousness) and that obesity in elderly
women is not related to high femininity values. / A personalidade pode ser definida como as caracter??sticas est??veis que tornam o indiv??duo
??nico e que influencia no modo de reagir aos acontecimentos da vida. Assim conhecer os
tra??os de personalidade de grupos espec??ficos capacita cada vez mais os profissionais da ??rea
de sa??de. Desta forma o objetivo do presente estudo foi avaliar Tra??os de Personalidade e
Perfil Psicol??gico de G??nero de mulheres idosas obesas e comparar estas vari??veis com idosas
magras, eutr??ficas e sobrepesadas. Trata-se de uma pesquisa transversal descritiva e
comparativa, no qual participaram 135 idosas residentes no Distrito Federal, com m??dia de
idade 69,40 ?? 6,31 anos. Para a coleta de dados foram utilizados um question??rio
sociodemogr??fico, o Invent??rio dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade, o Invent??rio
Feminino dos Esquemas de G??nero de Autoconceito e realizada uma avalia????o f??sica (massa
corporal e estatura). Os resultados mostraram altos valores de Amabilidade (4,65??0,87),
Extrovers??o (3,68??0,82) e abertura (3,38??0,98) e baixos valores de Neuroticismo (2,95??0,81)
e Conscienciosidade (2,60??0,63) e que estes n??o se diferem em rela????o a composi????o corporal
(p >0,05). Sobre o perfil psicol??gico de g??nero, heteroesquem??ticas masculinas, femininas e
isoesquem??ticas, n??o diferem com rela????o a composi????o corporal (magras, eutr??ficas,
sobrepesadas e obesas). Conclui-se, desta forma que os tra??os de personalidade n??o t??m
rela????o com a composi????o corporal das mulheres estudadas, pois idosas magras, eutr??ficas,
sobrepesadas e obesas t??m as mesmas caracter??sticas na personalidade (altos valores de
amabilidade, extrovers??o e abertura e baixos valores de neuroticismo e conscienciosidade) e
que a obesidade em mulheres idosas n??o se relaciona com altos valores de feminilidade.
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A resiliência em idosos e sua relação com variáveis sócio-demográficas e funções cognitivasRech, Tatiane Favarin January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / We can consider resiliency as part of an evolutionary process. The citizen human sees oneself submitted unavoidably throughout ones development, to adversities to which will risk ones possibility of one recover and carry on pursuing goals. And one of the attempts likely to mean adversity is, without any doubt, the ageing. Moreover, this paper aimed to study the resiliency in the elder and its connection with cognitives functions and socio demographical variables, gender, age, education and income. Furthermore, one linked the scores gained by means of Resiliency Scale (ER) with scores of other two instruments: Subjective Perception of Memory Complain and Mini Exams of the Mental State (MEEM). The sample was constituted by 86 elderly, being 67 female and 19 male, age ranging from 60 to 90 years old. Initially, the quantitative data were described by simple average and standard deviation. The categorical variables were presented through counting and percentages. The comparison of the score of resiliency was carried out with test t of Student in the case of two groups. To compare averages of three or more groups were utilized the Variance Analysis One-Way. The level of significance adopted was =0,05. The results have shown that there is no relationship between resilience and sociodemographic variables. On the other hand, they have shown that higher amounts of memory subjective complaints directly correspond to lower resilience indexes. The survey has also revealed that there is a direct and meaningful correlation between Resilience Scale and Mini Mental State Examination, so that it is possible to conclude that the highest the resilience scores are, the greatest are old people’s achievements in scores concerning cognitive performance. / Podemos considerar a resiliência como parte do processo evolutivo. O ser humano se vê submetido inevitavelmente, ao longo de seu desenvolvimento, a adversidades frente às quais colocará em jogo sua possibilidade de se recuperar e seguir adiante perseguindo metas. E uma das tentativas propensa a significar adversidade é, sem dúvida, o envelhecimento. Diante disso, este estudo apresentou como objetivo estudar as relações da resiliência no idoso com as funções cognitivas e as variáveis sócio-demográficas: gênero, idade, escolaridade e renda. Além disso, relacionou os escores obtidos por meio da Escala de Resiliência (ER) com os escores de outros dois instrumentos: Percepção Subjetiva de Queixas de Memória e Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). A amostra foi constituída por 86 idosos, sendo 67 do sexo feminino e 19 do sexo masculino, com idade variando entre 60 e 90 anos. Inicialmente, os dados quantitativos foram descritos por média e desvio padrão. As variáveis categóricas foram apresentadas através de contagens e percentuais. A comparação do escore de resiliência foi realizada com teste t de Student no caso de dois grupos. Para comparar médias de três ou mais grupos foi utilizada a Análise de Variância (ANOVA) One-Way. O nível de significância adotado foi de =0,05. Os resultados revelaram que não houve relação entre resiliência e as variáveis demográficas. Demonstraram, entretanto, que um número mais elevado de queixas subjetivas de memória correspondia a baixos índices de resiliência. Também revelou haver uma correlação direta e significativa entre a Escala de Resiliência e o Mini-Exame do Estado Mental. Desse modo, conclui-se que quanto mais altos os escores de resiliência, maiores os escores no desempenho cognitivo entre os idosos.
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Os direitos de personalidade no ordenamento jurídico brasileiro contemporâneo à luz de um conceito ontológico de pessoaAlmeida, Rodrigo Andrade de January 2012 (has links)
Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2016-08-05T16:06:56Z
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RODRIGO ANDRADE DE ALMEIDA.pdf: 1423107 bytes, checksum: f5bdb505c63bf309817a4e2254c54833 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2016-08-05T16:08:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1
RODRIGO ANDRADE DE ALMEIDA.pdf: 1423107 bytes, checksum: f5bdb505c63bf309817a4e2254c54833 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-05T16:08:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
RODRIGO ANDRADE DE ALMEIDA.pdf: 1423107 bytes, checksum: f5bdb505c63bf309817a4e2254c54833 (MD5) / Embora a tutela da pessoa humana pelo direito já se fizesse desde a antiguidade, a construção da categoria dos direitos de personalidade, em sua acepção contemporânea, somente teve origem com o advento das declarações de direitos dos séculos XVII e XVIII. Desde então, algumas controvérsias vêm marcando o debate teórico acerca desses direitos e, embora alguns pontos já tenham sido pacificados, perduram as incertezas em relação ao seu conceito e fundamento, dividindo-se os autores em jusnaturalistas e juspositivistas. A modernidade marcou, na história da filosofia, a desconstrução ontológica do conceito de pessoa, ao mesmo tempo em que, contraditoriamente, a elevou ao máximo patamar de dignidade, como fim em si mesma, requerendo sua integral proteção pelo direito. A despeito do jusnaturalismo ter desempenhado importante papel na construção da categoria dos direitos de personalidade, não é conveniente, nem do ponto de vista teórico, nem epistemológico, admitir que se possa fundamentar direitos em um pressuposto sistema objetivo de normas oriundas do direito natural, razão pela qual o fundamento dos direitos de personalidade deve ser buscado no ordenamento jurídico positivo. A pessoa, como titular desses direitos, deve ser compreendida no âmbito metodológico da Antropologia Filosófica, como expressão de si mesma, composta pela relação dialética de suas dimensões estrutural, relacional e unitária, que transcende o plano ôntico do seu ser-no-mundo por meio da categoria da realização. É precisamente na perspectiva da tutela do homem como realização que os direitos de personalidade devem ser conceituados como posições jurídicas, instituídas por normas de direitos fundamentais atribuídas, que visam a assegurar a plena realização do ser humano como pessoa em suas relações interprivadas.
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Adaptação e validação do Shedler-Westen Assessment Procedure (SWAP-200) para o Brasil : avaliação dos transtornos de personalidadeWellausen, Rafael Stella January 2014 (has links)
Resumo não disponível
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Perfil de personalidade e suscetibilidade a doenças em tilápia do NiloMello, Isabela Maria de. January 2018 (has links)
Orientador: Percilia Cardoso Giaquinto / Resumo: Pesquisas recentes têm considerado aspectos individuais de personalidade em seus resultados. As personalidades podem explicar o sucesso adaptativo e aptidões individuais, além de outros fatores, como a variação imunológica. Estudos realizados em mamíferos comprovam a existência de variação em fatores imunológicos, dependendo do tipo de personalidade. Em peixes, os estudos em relação à personalidade são incipientes e são poucos os estudos que correlacionem perfil de personalidade e predisposição a doenças nesses animais. Assim, testamos a suscetibilidade dos perfis de personalidade tímido e ousado em tilápia do Nilo infectando o ambiente aquático com a bactéria Aeromonas hydrophila. Como resultados obtivemos que as lâminas histológicas com esfregaços sanguíneos apresentaram hifas fungicas e alterações nas membranas dos eritrócitos dos indivíduos com perfil tímido. A infecção bacteriana interferiu no comportamento alimentar de ambos os perfis, com diminuição da ingestão. Por outro lado, a infecção não afetou os demais parâmetros comportamentais e nem o número de células sanguíneas. / Abstract: Recent studies have considered individual aspects of personality in their results. Personalities can explain the adaptive success and individual fitness, and other factors, such as immune variation. Studies in mammals prove the existence of variation in immune factors, depending on type of character. In fishes, the studies on personality are incipient and there isn't study that correlates personality profile and susceptibility to disease in these animals. Thus, we tested the susceptibility of “shy-bold” personality profiles in Nile tilapia infecting the aquatic environment with the bacterium Aeromonas hydrophila. As a result we found that the histological slides with blood scrub showed fungal hyphae and alterations in the erythrocyte membranes of individuals with a shy profile. The bacterial infection interfered in the feeding behavior of both profiles, with decreased ingestion. Still, the infection did not affect the other behavioral parameters nor the number of blood cells. / Mestre
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Personalidades vocacionais e desenvolvimento na vida adulta : generatividade e carreira profissionalMagalhaes, Mauro de Oliveira January 2005 (has links)
Esta pesquisa investigou relações entre interesses vocacionais e o desenvolvimento psicossocial e de carreira na vida adulta. A tipologia de interesses vocacionais de J. Holland, hegemônica no campo da psicologia vocacional, considera a escolha da carreira como expressão direta da personalidade. O modelo propõe seis tipos de interesse ou fatores de personalidade vocacional: realista, investigativo, artístico, social, empreendedor e convencional. Holland sugeriu que as preferências vocacionais estão relacionadas à diferenças em capacidades e disposição para fazer transições de carreira. O mercado de trabalho atual requer profissionais adaptáveis e capazes de gerenciar as suas carreiras. Estes comportamentos podem ser descritos através dos conceitos de comprometimento e entrincheiramento de carreira. O comprometimento inclui a identificação com o trabalho e o planejamento da carreira. O entrincheiramento refere-se à imobilização do sujeito numa ocupação devido a falta de alternativas de carreira e ao medo da mudança. Adultos na meia-idade são propensos ao entrincheiramento devido a restrição de suas oportunidades de crescimento profissional neste período. É também nesta época que surgem as preocupações generativas. A generatividade significa o envolvimento do indivíduo com o bem-estar das próximas gerações e o seu desejo de ser lembrado na posteridade. Diferenças de personalidade têm sido associadas à adaptabilidade de carreira e à generatividade. Esta pesquisa investigou relações entre personalidades vocacionais, comportamentos de carreira e generatividade na vida adulta. Participaram do estudo 733 profissionais (415 homens e 318 mulheres) com idades entre 25 e 65 anos e com, no mínimo, 5 anos de carreira profissional. Os sujeitos responderam a medidas de interesses vocacionais, generatividade, comprometimento com a carreira e entrincheiramento na carreira. A generatividade correlacionou positivamente com o comprometimento e negativamente com o entrincheiramento. Tipos convencionais revelaram menor generatividade em comparação com artísticos, sociais e empreendedores. Na adultez média, tipos investigativos mostraram maior entrincheiramento do que empreendedores e realistas. Tipos empreendedores mostraram maior planejamento de carreira do que realistas e sociais. Os resultados indicaram que a adaptabilidade de carreira e a generatividade estão relacionadas a tipos de interesse vocacional, corroborando a importância de fatores de personalidade para o entendimento do desenvolvimento adulto. As implicações teóricas e práticas são discutidas. Palavras-chave: interesses vocacionais, generatividade, carreira.
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Temperamento afetivo e emocional : desenvolvimento teórico, mensuração e associação com ritmos circadianos / Affective and emotional temperament: theoretical development, measurement and association with circadian rhythmsOttoni, Gustavo de Lima January 2010 (has links)
As atuais classificações nosológicas em psiquiatria são baseadas em um modelo categorial e fragmentador da atividade mental. Essa abordagem inflaciona a presença de comorbidades, não explica como uma mesma classe de medicações pode ser eficaz em diferentes transtornos, não oferece parâmetros de saúde mental e dificulta a interação com outras áreas como a psicologia e as neurociências. Por outro lado, há evidências de que o temperamento e os traços de personalidade individuais predispõem aos transtornos psiquiátricos manifestados e contribuem para sua alta recorrência e cronicidade. Nesse contexto, foi proposto o modelo de temperamento baseado em traços de Medo e Raiva (Lara e Akiskal, 2006; Lara et al., 2006). Focado em traços emocionais e afetivos, com base em conhecimentos gerados das neurociências, da psicologia e da psicofarmacologia, esse modelo se propõe a ser uma base coerente para o entendimento dos padrões de comorbidades psiquiátricas e das ações dos psicofármacos. Além da natureza emocional, há muitas evidências de alterações em ritmos circadianos entre os acometidos por transtornos mentais, com uma clara tendência a um atraso em seus relógios biológicos internos. Na primeira parte desta tese, a partir do embasamento em diversos modelos de temperamento e personalidade, incrementamos o Modelo de Temperamento baseado em Medo e Raiva, rebatizado como Modelo de Temperamento Afetivo e Emocional (Affective and Emotional Composite Temperament; AFECT). A seguir, apresentamos a validação da primeira versão da escala para avaliação do modelo (Combined Emotional and Affective Temperament Scale; CEATS) em uma amostra com alta prevalência de transtornos psiquiátricos e a validação da segunda e atual versão dessa escala, agora com o nome de Affective and Emotional Composite Temperament Scale (AFECTS). O modelo AFECT propõe que o substrato emocional básico humano funcione como um sistema composto pelas seguintes dimensões: Ativação, Inibição, Sensibilidade, Coping e Controle (AIS2C system). Esse sistema é baseado no princípio de que a Ativação (Vontade e Raiva) e a Inibição (Medo e Cautela) são os vetores emocionais básicos. A forma como esse sistema reage ao ambiente é determinada pelas dimensões de Sensibilidade e Coping. Por último, o Controle monitora o ambiente e faz os ajustes necessários na ativação e inibição. De acordo com a interação dessas dimensões emocionais básicas, um temperamento afetivo resulta em uma matriz tipológica. São propostos 12 temperamentos afetivos: depressivo, ansioso, apático, obsessivo, ciclotímico, disfórico, volátil, eutímico, irritável, desinibido, hipertímico e eufórico, que se aproximam ou distanciam na matriz conforme seus sistemas emocionais básicos. Tanto a CEATS quanto a AFECTS apresentaram boa qualidade psicométrica. Apresentaram alto índice de consistência interna e os perfis emocionais esperados para cada temperamento afetivo. Os temperamentos afetivos propostos compreendem os principais padrões afetivos existentes na população (97 a 99% das pessoas se identificaram com pelo menos um desses temperamentos). Ambas as escalas avaliam as dimensões emocionais de maneira quantitativa, enquanto os temperamentos afetivos são mensurados tanto quantitativa quanto qualitativamente. Além disso, no fim são avaliados os níveis de problemas e vantagens decorrentes do temperamento. Em relação à CEATS, a AFECTS discriminou mais adequadamente os fatores emocionais e recebeu o acréscimo de dois temperamentos emocionais (sensibilidade e coping) e 2 temperamentos afetivos (obsessivo e eufórico). A AFECTS apresenta ainda a mensuração dos seguintes fatores compostos: o índice de Funcionamento Emocional Global (Global Emotional Functioning; GEF); os índices de Internalização, de Externalização e de Instabilidade; e o escore de Adaptação. Na segunda parte da tese, apresentamos uma escala bastante simples para avaliação de preferência circadiana baseada em energia (Circadian Energy Scale; CIRENS). Essa escala apresentou boa correlação (r = - 0.70) com o instrumento mais amplamente utilizado para análise de cronotipos, o Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Além disso, seus resultados quanto a parâmetros externos comprovadamente associados à preferência circadiana foram adequados. Na associação dos temperamentos afetivo e emocional (avaliados pela CEATS) com parâmetros subjetivos de sono, encontramos que uma ativação emocional disfuncional (alta raiva com baixo controle e vontade) esteve relacionada a problemas específicos de sono. Um padrão de sono disfuncional foi encontrado naqueles com temperamento depressivo, ciclotímico ou volátil. O estudo da associação entre os temperamentos afetivo e emocional (avaliados pela AFECTS) e a preferência circadiana, demonstrou que a dimensão emocional do Controle foi a mais correlacionada ao cronotipo. O baixo Controle foi a principal diferença daqueles com cronotipo noturno em relação aos matutinos ou aos sem preferência circadiana. Os resultados ampliaram para o nível de temperamento as evidências de preferência pela noite entre os pacientes com transtornos bipolar e de déficit de atenção com hiperatividade. O temperamento se mostrou mais associado aos escores absolutos de energia do que aos cronotipos. Baixa Vontade, Coping e Controle, e alta Sensibilidade foram associados a um perfil de energia baixa e instável ao longo do dia. Nossos resultados sugerem que temperamento e ritmos circadianos estão associados e que a atenção a estes parâmetros pode fornecer importantes informações para uma avaliação global dos pacientes psiquiátricos. / Current nosological classifications in psychiatry are based on a categorical and fragmented model of mental functioning. This approach overestimates the presence of comorbidities, does not explain how the same drug class can be effective in different disorders, offers no parameters of mental health, and hinder the interaction with other areas such as psychology and neuroscience. Moreover, there is abundant evidence that temperament and personality traits predispose individuals to psychiatric disorders and contribute to their high recurrence and chronic evolution. In this context, the Fear and Anger model of temperament (Lara and Akiskal, 2006; Lara et al., 2006) was proposed. Focused on emotional and affective traits, based on knowledge from neurosciences, psychology and psychopharmacology, this model aims to be a coherent basis for understanding patterns of psychiatric comorbidity and actions of psychoactive drugs. Besides temperament, differences in circadian rhythms of those affected by mental disorders have been shown, with great tendency towards a delay in their internal biological clocks. In the first section of this thesis, based on several models of temperament and personality, we revised the Fear and Anger model of temperament, renamed as the Affective and Emotional Composite Temperament (AFECT) model. Then, the validation study for the first version of the scale for emotional and affective temperaments assessment (Combined Emotional and Affective Temperament Scale; CEATS) in a sample with high prevalence of psychiatric disorders is presented. The validation study of the second and current version of this scale, now under the name of Affective and Emotional Composite Temperament Scale (AFECTS), is shown at the end of this first section. The AFECT model proposes that human basic emotional dimensions work as a system composed by Activation, Inhibition, Sensitivity, Coping and Control (AIS2C). This system is based on the principle that Activation (Volition and Anger) and Inhibition (Fear and Caution) are the two main emotional forces or ‗vectors of the mind‘. The way this system reacts to the environment is determined by the dimensions of Sensitivity and Coping. Finally, Control monitors the environment and makes the necessary adjustments in activation and inhibition. According to the interaction of these basic emotional dimensions, affective temperaments result in a typological matrix. Twelve affective temperaments are proposed: depressive, anxious, apathetic, obsessive, cyclothymic, dysphoric, volatile, euthymic, irritable, disinhibited, hyperthymic, and euphoric. Their basic emotional configurations influence their vicinities in the typological matrix. Both CEATS and AFECTS had good psychometric properties. They showed high internal consistency and the expected emotional profiles for each affective temperament. Respectively for CEATS and AFECTS, 97 and 99% of the volunteers were able to ascribe to at least one proposed affective temperament. These scales assess the emotional dimensions quantitatively, whereas the affective temperaments are measured both quantitatively and qualitatively. They also evaluate personal problems and benefits related to temperament. Comparing to the CEATS, the AFECTS discriminated emotional factors better and presented two additional emotional dimensions (Sensitivity and Coping) and 2 new affective temperaments (obsessive and euphoric). The AFECTS presents the following composite factors: the Global Emotional Functioning (GEF) index, the Internalization, Externalizing, and Instability indexes, and the Adaptation score. In the second section of this thesis, we present a simple scale for assessing circadian preference based on energy (Circadian Energy Scale; CIRENS). This scale showed a moderalty high correlation (r = - 0.70) with the most widely used scale to chronotype assessment, the Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Moreover, the CIRENS showed the expected results regarding the evaluated external parameters. Using CEATS as the temperament assessment tool, a dysfunctional emotional activation (high anger and low control and volition) was related to specific subjective sleep problems. Sleep problems were found particularly in those with depressive, cyclothymic or volatile temperament. Assessed by the AFECTS, Control was the emotional dimension most correlated to diurnal preference. Low control was the main difference between evening types and other chronotypes. The results extended to the level of temperament the evening preference previously reported for patients with bipolar and attention deficit hyperactivity disorders. Temperaments were more associated with absolute energy levels than with chronotype. Low Volition, Coping and Control, and high Sensitivity were associated with a profile of low and unstable energy throughout the day. Our results suggest the association of temperament and circadian rhythms and that their assessment could provide valuable insights for a more global evaluation of psychiatric patients.
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Fatores associados ao não retorno ao trabalho após traumatismo crânio-encefálico graveDíaz, Alexandre Paim January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:37:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Justificativa: No Brasil, a incidência anual de traumatismo crânio-encefálico (TCE) é de aproximadamente 341 casos por 100.000 habitantes. A faixa etária mais afetada é aquela que se encontra na "idade produtiva" e varia entre 25 a 45 anos de idade em média. Aproximadamente 50% dos sobreviventes de TCE grave apresentam sequelas de longo prazo, que comprometem sua funcionalidade e reintegração social. Devido à sua importância, tanto do ponto de vista do paciente e de sua família, quanto em relação ao custo social, o retorno ao trabalho tem sido um dos principais desfechos a ser avaliado em sobreviventes de TCE grave.Objetivos: O objetivo deste estudo é identificar preditores de retorno ao trabalho em pacientes vítimas de TCE grave.Desenho do estudo: Estudo prospectivo, observacional. Foram avaliadas 43 vítimas de TCE grave cerca de 18 meses após o trauma. A coleta de dados incluiu variáveis demográficas, clínicas, radiológicas e laboratoriais da hospitalização.Métodos: Transtornos psiquiátricos foram avaliados pela Entrevista Diagnóstica Estruturada para o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, 4ª edição, e os sintomas psiquiátricos por meio da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). A qualidade de vida foi mensurada pelo Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida SF-36 (Brasil SF-36).Resultados: Acidentes de trânsito foram as principais causas de TCE (62,7%). Indivíduos do sexo masculino constituíam 83,7% da amostra e a idade média foi de 31 anos de idade. Dentre as variáveis sócio-demográficas, psiquiátricas e de hospitalização analisadas, apenas o diagnóstico de alterações de personalidade esteve associado significativa e independentemente ao não retorno ao trabalho com um OR de 10,92 (p = 0,02; IC 95%: 1,41 ? 84,28). Tempo de amnésia pós traumática (PTA) esteve associado significativa e independentemente ao diagnóstico de alterações de personalidade 18 meses após o TCE grave com um OR de 9,26 (p = 0,001; IC 95%: 1,56 ? 54,92).Conclusões e implicações: Nesse estudo, diagnóstico de alterações de personalidade pós TCE grave esteve associado significativa e independentemente ao não retorno ao trabalho cerca de 18 meses após o trauma. Tempo de amnésia pós traumática pode ser um dado clínico útil para identificar indivíduos sob risco de desenvolverem alterações de personalidade pós TCE grave. Estudos mostram que tais alterações podem estar associadas a prejuízo cognitivo. Prejuízo cognitivo ealterações de personalidade poderiam ser na verdade ?duas faces da mesma moeda?. Assim, pacientes vítimas de TCE grave que apresentem tempo de amnésia pós traumática prolongado poderiam ser beneficiados com a intervenção precoce de procedimentos associados à recuperação e prevenção de prejuízos cognitivos, permitindo que o paciente tenha maiores condições de retornar à sua vida produtiva e reintegração social.<br> / Abstract : Justification: In Brazil, the annual incidence of traumatic brain injury (TBI) is approximately 341 cases per 100,000 inhabitants. The most affected age group is the "productive age", which ranges from around 25 to 45 years old. Approximately 50% of severe TBI survivors have long-term sequelae that impair their functionality and social reintegration. Given its importance from the point of view of both the patient and their family, when compared to the social cost, return to work has been one of the main outcomes assessed for survivors of severe TBI.Objectives: The objective of this study was to identify predictors of return to work in patients suffering from severe TBI.Study design: Prospective observational study, in which 43 victims of severe TBI were evaluated approximately 18 months after the trauma. Data on demographic, clinical, radiological and laboratory factors related to hospitalization were collected.Methods: Psychiatric disorders were assessed by the Structured Diagnostic Interview for the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th edition, and psychiatric symptoms were determined by means of the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). Quality of life was measured by SF-36 Generic Assessment Questionnaire of Quality of Life (SF-36 Brazil).Results: Traffic accidents (automobile and motorcycle) were the main causes of TBI (62.7%). The sample was comprised primarily for male gender (83.7%) and the mean age of the victims was 31 years old. Among all the socio demographics, psychiatric and hospitalization variables, only the diagnosis of personality disorders was associated significantly and independently with not return to work with an OR of 10.92 (p = 0:02, 95% CI: 1.41 to 84.28). Time of post traumatic amnesia (PTA) was significantly and independently associated with the diagnosis of personality disorders 18 months after severe TBI with an OR of 9.26 (p = 0.001, 95% CI: 1.56 to 54.92).Conclusions and implications: In this study, diagnosis of personality changes was significantly and independently associated with not return to work about 18 months after the trauma. Duration of PTA could be useful for identifying patients under risk of developing personality changes after severe TBI. Studies show that cognitive impairment after TBI is associated with both personality changes as well as return to work. Cognitive impairment and personality changes could actually be "two sides of the same coin." Thus, victims of severe TBI with longer duration of PTA could benefit from early intervention proceduresassociated with the recovery and prevention of cognitive impairments, allowing the patient to have a better position to return to their productive life and social reintegration.
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