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Afetividade e trabalho: uma leitura dos CAPS gerais de Fortaleza mediada pelos mapas afetivos / Affectivity and work: a general reading of the CAPSs of Fortaleza ,mediated by affective mapsFÉLIX, Fabíola Maria Ferreira January 2011 (has links)
FÉLIX, Fabíola Maria Ferreira. Afetividade e trabalho: uma leitura dos CAPS gerais de Fortaleza mediada pelos mapas afetivos. 2011. 170f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2011. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-25T12:26:32Z
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Previous issue date: 2011 / Esta pesquisa buscou identificar a afetividade (sentimentos e emoções) do trabalhador da área de saúde mental em sua ambiência de trabalho, tendo como campo os Centros de Atenção Psicossocial (geral) do município de Fortaleza. Para apreensão dos afetos, foi necessário encontrar uma via de compreensão dessas implicações, o que se deu por meio da teoria da geração dos mapas afetivos. O embasamento teórico seguiu o eixo da psicologia social de base histórico-cultural e da psicologia ambiental, que têm como ponto de intercessão a constituição das relações humanas a partir do seu entorno construído historicamente como resultado das transformações societárias. Os sujeitos da pesquisa - trabalhadores dos CAPSs das mais diversas profissões - foram convidados à participação, sendo a amostra composta por 50 pessoas. As imagens que retratam os afetos dos trabalhadores em relação ao espaço laboral e seus entornos foram construídas com base nas seguintes percepções: contraste (24), pertencimento (11), destruição (07), agradabilidade (05) e atração (02). Uma primeira análise deflagrou uma estima negativa do lugar, pondo em evidência o fosso existente entre o trabalho real e o trabalho prescrito, situação vivenciada pelo indivíduo que experimenta, ao mesmo tempo, a dor da exaustão e o prazer do face a face com o usuário. Além disso, o poder se estabelece no processo de trabalho de forma negativa, inviabilizando a cogestão. O cotidiano laboral da área de saúde mental exige do trabalhador uma capacidade de adaptação para além de suas possibilidades reais, tendo em vista tanto os desafios da reforma psiquiátrica como as flexibilizações do mundo do trabalho e dos novos arranjos societários, que constituem sua ambiência, da qual fazem parte os processos de precariedade dos vínculos laborais, que são explícitos, e a correlação de forças existentes na constituição do fazer profissional, que tem uma dimensão implícita. Todos esses fatores colaboram para a corrosão dos vínculos afetivos com o lugar de trabalho e com o próprio fazer.
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As tessituras cotidianas que compõem as práticas de cuidado nas relações entre trabalhadores da saúde mental e usuáriosAmorim, Rafaela Gomes 26 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Para pesquisar sobre as produções de cuidado pelos trabalhadores da saúde mental na relação cotidiana do trabalho e com os usuários, utilizou-se como ferramentas metodológicas: a cartografia - por considerar os processos descritivos de ‘uma vida’ e as multiplicidades que atravessam os sujeitos - e as narrativas propostas por Walter Benjamin, como forma de contar histórias sobre estes processos que se compõem na produção de cuidado. A Reforma Psiquiátrica no Brasil foi marcada pela crítica aos modos asilares, que eram/são adoecedores e negam os desejos e os direitos das pessoas que passam pela experiência da loucura, internadas ou não. Com o olhar crítico a esse modelo hospitalocêntrico, vários atores antimanicomiais protagonizaram a criação de dispositivos que transversalizam essa forma de cuidado. O cuidado em saúde mental passou por diversas transformações como mostra Foucault (1982), principalmente com a entrada do saber científico que se apropriou do conhecimento e do controle dos corpos para lidar com a loucura, o que proporcionou o isolamento dos loucos. E, hoje, com a Reforma Psiquiátrica, temos o desafio de continuar o movimento de desinstitucionalização das práticas, dos saberes e dos manicômios mentais, que perpassam as relações de trabalho de cuidado por meio de capturas, sensíveis ou não, e que se presentificam nos corpos, nas falas e nas ações. Dessa forma, faz-se necessário que esses processos de rupturas ao modo manicomial se iniciem em nós, para que a produção de subjetividades e novos modos de existência do outro se expandam em suas (re)invenções. Por isso, o trabalho se cria a todo instante, não tendo um modelo único de cuidar na saúde mental. No entanto, é importante salientar que a intervenção seja pautada numa ética estética-política e na produção de autonomia dos sujeitos, para que o trabalho não seja tutelador, mas que permita as afirmações dos desejos dos usuários. As equipes multiprofissionais e transdisciplinares fazem toda a diferença no acolhimento, no acompanhamento e nas intervenções com os usuários, os familiares e os próprios trabalhadores da saúde mental. Como uma forma de dispositivo de trabalho para produzir cuidado, a arte e a cultura são vistas como transformadores dos modos de existência, bem como o lazer e a ocupação dos territórios e da comunidade em que os usuários estão inseridos / To research about the care production for the mental health workers on the day by day relationship of the work and with the users, it was used as methodological tools: the cartography - by considering the describing processes from 'one life' and the multiplicity that goes through the subject - and the narratives proposed for Walter Benjamin, as the way to tell stories about these processes that compose themselves on the care production. The Psychiatric Reform on Brazil was marked by criticism to the asylums modes, that were/are sicken and deny the desires and rights of the people that pass for the madness experience, interned or not. With the critic sight to this hospitalocentric model, many anti-asylum actors staged the creation of dispositives that traverse this way of care. The care on mental health passed by many transformations as Foucault (1982) shows, mainly with the rise of scientific knowledge, that appropriated the knowledge and the control of the bodies to deal with madness, what provided the crazy isolation. And, today, with the Psychiatric Reform, we have the challenge to continue the movement for deinstitutionalization of practices, knowledges and mental asylums, that cross the care work relations by means of captures, sensitive or not, that presentify themselves on the bodies, words and actions. Thus, it's necessary that these processes of ruptures to the asylum mode start in us, so that the subjectivity production and new modes of existence of the others expand in their (re)inventions. That's why the work creates itself all the time, and don't have a only model to care on mental health. However, it's important to note that the intervention must be guided on a ethic aesthetic-political and on the autonomy production of the subjects, so that the work don't be tutelary, but permits the statement of user's desires. The multiprofessional and transdisciplinary teams make all the difference on reception, on accompaniment and on the interventions with the users, the family and the mental health workers themselves. As a way of work device to produce care, the art and culture are seem as transformers of the modes of existence, as well as the leisure and the occupation of territory and of community wherein the users are inserted
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Reforma Psiquiátrica avanços e desafios das práticas dos profissionais de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) /Cusinato, Caroline. January 2016 (has links)
Orientador: Sueli Terezinha Ferrero Martin / Banca: Wanda Maria Junqueira de Aguiar / Banca: Guilherme Correa Barbosa / Resumo: Esta pesquisa visou identificar os avanços e os retrocessos da Reforma Psiquiátrica, assim como os desafios contemporâneos que envolvem os progressos e/ou a reprodução da lógica manicomial nas práticas profissionais dos trabalhadores de um CAPS. Entendemos a reforma psiquiátrica como um processo histórico que tem como objetivos questionar e propor novas estratégias para a transformação do modelo clássico e do paradigma da psiquiatria. O estudo foi realizado em um CAPS I de um município do interior de São Paulo, no qual participaram oito trabalhadores com nível superior e que atuavam há mais de um ano nesse serviço. A pesquisa foi pautada na Teoria Histórico-Cultural, portanto, alicerçada aos pressupostos metodológicos do materialismo histórico-dialético. Os procedimentos utilizados envolveram entrevistas semiestruturadas, observação participante e registros no diário de campo. A partir das entrevistas e da análise das informações coletadas pudemos compreender que alguns trabalhadores no cotidiano do serviço identificam em suas práticas, muitas vezes, uma reprodução da lógica manicomial, realizando constantemente um movimento pessoal e coletivo para que tal lógica seja superada. Enquanto uma outra parcela de trabalhadores acaba por reproduzir e naturalizar essa lógica dentro do serviço que tem como proposta a ruptura com o paradigma manicomial. No entanto, não podemos simplificar a compreensão dos trabalhadores entrevistados em dois grupos completamente distintos (manicomiais... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This survey aimed to identify the advances and regressions of the Psychiatric Reform, as well as contemporary challenges involving the progress and / or reproduction of asylum practices in professionals of a CAPS in the professional practices of workers in a CAPS. We understand the psychiatric reform as a historical process that aims to question and propose new strategies for the transformation of the classical model and paradigm of psychiatry.This study was conducted in the CAPS I of a city in the interior of São Paulo, where eight graduated employees working in this area for over one year were interwied. The survey was guided by the Historical-Cultural Theory, therefore, supported the methodological assumption of historical dialectical materialism. The procedures used involved semi-structured interviews, participant observation and records in a field diary. Based on the collected data we understood that some of these workers often identify on their routine a reproduction of asylum practices, constantly struggling personally and collectively to overcome this situation. Others employees, on the other hand, eventually reproduced and naturalized this practice within the service that intends to break with the asylum paradigm. However we cannot it is not correct to simplify the understanding of these workers in two completely different groups (asylum x anti asylum), once it was observed that many times, some workers had conflicting views, sometimes in defense of the psychosocial mental health practices, others according to the reproduction of asylum logic. We also noted that the understanding or the lack of public policies sometimes is related to overcoming or not the asylum practices. We observed that strengthen and fully implement of public policies of mental health is important to overcome this fact, once the non-consolidation of these policies hinders the... (Complete abstract electronic access below) / Mestre
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Interação mãe-bebê implicações da ansiedade e depressão materna crônica /Dib, Eloisa Pelizzon January 2016 (has links)
Orientador: Gimol Benzaquen Perosa / Resumo: Há evidencias na literatura mostrando que depressão e ansiedade crônica materna têm reflexos nas relações da díade mãe-criança e acabam afetando a interação. Neste estudo, pretendeu-se identificar as características da interação de crianças de um ano e suas mães, portadoras de sintomas de ansiedade ou depressão crônica, comparando-as com as características interativas de díades em que a mãe não apresentou problemas de saúde mental. A amostra foi composta por 40 díades mães/bebês selecionadas de um estudo de coorte prospectivo anterior, em que elas foram avaliadas quanto à ansiedade, pela escala IDATE traço/estado e depressão pelo Inventário de Depressão de Beck (BDI), em três momentos: na gestação, aos 6 e 14 meses de vida do bebê. Formaram-se três grupos: 10 mães com sintomas de ansiedade crônica, 8 mães com sintomas de depressão crônica e 22 mães no grupo controle, sem problemas de saúde mental, nas três avaliações. As mães responderam a um questionário socioeconômico e em seguida foi gravado um episódio interativo da díade, de 7 minutos, avaliando-se cada minuto, a partir das categorias sugeridas do Protocolo de Avaliação de Interação Diádica (NUDIF). Dois observadores independentes categorizaram as observações e foi calculado o índice de fidedignidade. Após análise descritiva dos dados, se realizou associação estatística entre os sintomas maternos crônicos e interação mãe/filho. Houve alta correlação entre as categorias de comportamentos maternos e as categorias de compor... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: There are evidences in the literature indicating that chronic maternal anxiety and depression have influence over a mother-child relationship and then it affects the interaction. This study aims to identify characteristics in the interaction between one-year children and their mothers, who have symptoms of chronic depression or anxiety, and to compare them with characteristics in the interaction of pairs with mothers who did not have mental health problems. A sample was composed of 40 mother/child pairs selected from a previous prospective cohort study where they were evaluated for anxiety, with state-trait anxiety inventory (STAI), and for depression, with Beck's depression inventory (BDI), at three instants: on pregnancy, at a baby's 6-month and 14-month of life. Those mothers who scored in all the three evaluations were considered chronic patients. Three groups were formed: 10 mothers with chronic anxiety symptoms, 8 mothers with chronic depression symptoms, and 22 mothers with no mental health problem. First, all mothers filled out a social economic survey. Following the survey, a 7-minute interactive episode of one pair was recorded and categorized minute by minute through categories suggested at the Dyadic Interaction Assessment Form (NUDIF) by two independent investigators. After a descriptive data analysis, an inferential statistical analysis was performed. Correlation was high between maternal behaviors and child behaviors, and the episode was deemed interactive. It ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Adesão ao tratamento da Hepatite C-o papel das variáveis sociodemográficas e psicológicas revisão integrativa /Côco, Layla Tatiane January 2016 (has links)
Orientador: Ana Teresa de Abreu Ramos Cerqueira / Coorientador: Giovanni Faria Silva / Banca: Fernando Gomes Romeiro / Banca: Eliane Maria Fleury Seidl / Resumo: Introdução: Adesão ao tratamento refere-se a um comportamento ativo do paciente em relação à doença e ao tratamento compartilhando as decisões com o profissional de saúde. Considera-se a adesão um fenômeno resultante da interação de fatores de diferentes naturezas que afetam diretamente o comportamento do paciente: fatores relacionados ao indivíduo; fatores sociais, econômicos; fatores relacionados ao serviço de saúde e aos profissionais de saúde e ainda os fatores relacionados à doença e ao tratamento. Objetivo: Este estudo propõe-se a realizar uma revisão integrativa da literatura nacional e internacional sobre fatores associados à adesão ao tratamento da Hepatite C, com especial ênfase aos fatores psicológicos e sociais. Método: Foram estabelecidas as várias fases deste estudo, segundo o procedimento proposto: elaboração da pergunta de pesquisa, estabelecimento dos critérios para seleção da amostra, apresentação das características das pesquisas selecionadas, análise dos dados, interpretação dos resultados e a síntese da revisão. Realizou-se busca dos artigos nas bases de dados: Medline, Web of Science, Cinahl, Lilacs, Psycinfo, Scopus e Scielo. Foram incluídos artigos nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados entre os anos 2000 a 2016 e excluídos os artigos que não foram considerados pertinentes ao objeto de estudo. Resultados: Obteve-se um corpus com 14 artigos, totalmente estrangeiro, publicado em inglês, nos anos de 2001 a 2015, majoritariamente indexados no... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Dos cursos da vida e das vidas em curso: práticas de medicalização da infância e suas relações com currículos de profissionais de saúde em um CAPSi em Belém do ParáSANTOS, Daniele Vasco 05 1900 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-24T11:31:13Z
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Previous issue date: 2017-05 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho emerge da inquietação acerca das práticas de medicalização voltadas à infância em um serviço de saúde mental e suas relações com os currículos dos profissionais de saúde. Na medicalização intensiva da existência, estratégias cada vez mais refinadas colocam em funcionamento práticas conduzidas por especialistas nos diagnósticos e intervenções voltadas aos desvios sociais, fundamentados em racionalidades patologizantes, psicologizantes e biomédicas. Dentre essas práticas configuram-se as políticas públicas brasileiras de saúde mental voltadas à infância e adolescência, materializadas nos Centros de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil – CAPSI, propostos oficialmente desde 2001, no âmbito da lei 10.216 que redireciona a assistência à saúde da população com transtornos mentais. Ao efetuamos acoplamentos entre práticas de medicalização com modos de subjetivação/objetivação de crianças e os discursos produzidos no currículo de profissionais saúde, constituímos o objeto de pesquisa. Partimos da constatação de que o próprio trabalho dos profissionais envolvidos se materializa tendo um currículo como base, e a partir de sua análise também é possível compreendermos os processos pelos quais tomam materialidade determinadas configurações que pretendem constituir sujeitos de determinados tipos. Sendo assim, as bases de sustentação para o desenvolvimento da tese foram resumidas nas seguintes formulações: Por meio de quais modos de subjetivação/objetivação crianças são constituídas como portadoras de transtornos mentais, em seus percursos no CAPSI? Em que medida os discursos que sustentam práticas de medicalização no CAPSI se encontram em correspondência com os currículos dos profissionais atuantes nesses espaços? Ao objetivo de problematizar práticas de medicalização produzidas no CAPSI e suas relações com os currículos de profissionais da saúde, desdobraram-se as seguintes finalidades: Analisar os modos de subjetivação/objetivação pelos quais crianças são constituídas como “portadoras de transtorno mental”; Problematizar os discursos medicalizantes produzidos pelos profissionais de presentes no processo de constituição de crianças “portadoras de transtornos mentais”. Como aporte teórico-metodológico foram utilizadas formulações de Michel Foucault a respeito das relações de saber-poder, biopolítica, governamentalidade e outros intercessores como Veyne (1998), Silva (2006), Veiga-Neto (2003), Corazza; Aries; Robert Castel, Jacques Donzelot. Os principais documentos analisados foram os prontuários produzidos no CAPSi e entrevistas com profissionais com a utilização dos princípios gerais de procedimentos arqueológicos como ferramentas metodológicas de pesquisa histórico-documental. Desse modo enunciamos a tese de que os modos de subjetivação e objetivação que produzem crianças “portadoras de transtornos mentais” são constituídos por meio de estreita relação com discursos medicalizantes forjados nos percursos curriculares de profissionais de saúde em suas formações oficiais, no cotidiano do serviço e em diversos âmbitos da vida. / The following research was raised from medicalization practices focused on childhood care in a mental health service and its relationship with the health professional‟s curricula. Intensive medicalization has increasingly improved strategies that employ expert- oriented clinical practices and diagnosis concerning social deviations, based on pathologizing, psychologizing and biomedical rationalities. Brazilian public policies are among these children and adolescent‟s mental health practices at Children and Youth Psychosocial Care Center - CAPSI, which have been officially established since 2001, under the law number 10.216 that converts health care to population that suffers mental disorder. This research object was shaped by coupling medicalization practices with subjectivation/objectification modes of children and the discourses produced on health professional curricula. This study started at the point it was realized the professional‟s performance were based on some curricula, and from its analysis it is also possible to understand the processes by which certain settings that intend to frame subjects. Thus, in order to enhance this thesis, it was employed these issues: How can subjectivation/ objectification modes find mental disorders in children at CAPSI? To what extent do the discourses which support medicalization practices at CAPSI correspond to the curricula of professionals working in these places? In order to look into medicalization practices at CAPSI and their relationship with the curricula of health professionals, the following purposes were developed: To analyze subjectivation/objectification modes whereby such children are diagnosed as "mentally disabled"; investigate medicalization discourses given by professionals who care children with “mental disorder”. It was used as theoretical and methodological framework Michel Foucault‟s theory of power-knowledge, biopolitics, governableness, among other scholars such as Veyne (1998), Silva (2006), Veiga-Neto (2003), Corazza; Aries; Robert Castel, Jacques Donzelot. Main analysed documents were the medical records registered at CAPSI and interviews with professionals by using general principles of archaeological procedures as methodological tools of historical-documentary research. Therefore, it was asserted with this thesis that the modes of subjectivation and objectification which yield children with "mental disorders" are constituted through a close relationship with medicalizing discourses which have been given in the curricula of health professionals in their official education, daily service routine and in different fields of life.
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Apoio matricial em saúde mental na estratégia de saúde da família em Fortaleza: ouro que não boia / Matrix Support in Mental Health in Family Health Strategy in Fortaleza-CE: gold does not floatBONFIM, Íris Guilherme January 2012 (has links)
BONFIM, Íris Guilherme. Apoio matricial em saúde mental na estratégia de saúde da família em Fortaleza: ouro que não boia. 2012. 180f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-25T14:40:07Z
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Previous issue date: 2012 / The present study aims to understand the Matrix Support in Mental Health with Family Health Strategy from its operation and senses constructed on this support by matrix supporters, professionals and managers of the Family Health Centers. The organization of the Matrix Support is complex and requires overcoming several challenges to enforce its implementation. This support contributes to promoting dialogue, exchanging knowledge and experiences among professionals from different areas of health, in order to extend the integrality of care. According to Vygotsky and Paulo Freire, there is an inseparable relationship in human beings between cognition and affectivity. Also between the social and cultural reality of the subject, the development of their consciousness and their construction of meanings about reality. Starting from these authors, it is understood that the formation of personal understanding of professionals about the Matrix Support is also permeated by the size of the objective reality experienced by them in their daily work in health. In this perspective, a construction of the data was performed within the theoretical framework of qualitative research, at three Family Health Centers in different areas of Fortaleza, with the following instruments: semi-structured individual interviews with coordinators, two focus groups with professionals and field notes. For discussion and data analysis we used the technique of content analysis. The survey results were organized from two dimensions of analysis: organization and operation of the Matrix Support in Mental Health at the Health Centers for Family and Senses built on the Matrix Support in Mental Health by practitioners. The first dimension has one category, describe about the organization and operation of Supporting in each Health Centre studied. The second dimension was subdivided into two: one for the senses of Family Health Strategy professionals and another for matrix supporters. Each of these dimensions has been subdivided into categories that emerged based on analysis of the material from focus groups. The results show that Matrix Support in Mental Health with a real involvement of professionals from the Family Health Strategy occurs sporadically at the three areas studied and many challenges must be faced in its implementation. In an area with a lower provision of Mental Health, proportional to its population, there was a greater challenge to achieve this Supporting. Professionals and managers indicated that the permanent education processes contribute to the organization and qualification of the Matrix Support, as well as greater involvement of Primary Care professionals with this support in two health centers. There was a polysemy of meanings built on the Matrix Support by practitioners that translated the potentiality of this support and the challenges to their achievement in Fortaleza. There is a need for a clearer and cohesive positioning of the management about the realization of Matrix Support to the integration of care networks for Mental Health and Primary Care in the city. / O presente estudo tem como objetivo compreender o Apoio Matricial em Saúde Mental na Estratégia de Saúde da Família a partir do seu funcionamento e dos sentidos construídos sobre este Apoio por apoiadores matriciais, profissionais e gestores de Centros de Saúde da Família. A organização do Apoio Matricial é complexa e exige a superação de vários desafios para efetivar a sua execução. Tal Apoio contribui para favorecer o diálogo e a troca de conhecimentos e experiências entre os profissionais de diferentes áreas da saúde, a fim de ampliar a integralidade da atenção. Segundo Vygotsky e Paulo Freire, há uma relação indissociável no ser humano entre cognição e afetividade. Assim como também entre a realidade social e cultural do sujeito, o desenvolvimento da sua consciência e a sua construção de sentidos sobre a realidade. Partindo desses autores, entende-se que a formação da compreensão pessoal dos profissionais sobre o Apoio Matricial está permeada também pela dimensão da realidade objetiva vivenciada por eles no cotidiano do trabalho em saúde. Nessa perspectiva, a construção dos dados foi realizada dentro do referencial teórico da pesquisa qualitativa, em três Centros de Saúde da Família de diferentes Regionais de Fortaleza, através dos seguintes instrumentos: entrevista individual semi-estruturada com coordenadores; dois grupos focais com profissionais; e anotações de campo. Para a discussão e análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa foram organizados a partir de duas dimensões de análise: Organização e funcionamento do Apoio Matricial em Saúde Mental nos Centros de Saúde da Família e Sentidos construídos sobre o Apoio Matricial em Saúde Mental pelos profissionais. A primeira dimensão possui uma categoria, que descreve sobre a organização e o funcionamento do Apoio em cada Centro de Saúde estudado. Já a segunda dimensão foi subdividida em duas: uma para os sentidos dos profissionais da Estratégia de Saúde da Família e outra para os dos apoiadores matriciais. Cada uma dessas dimensões foi subdividida em categorias que surgiram a partir da análise do material dos grupos focais. Os resultados mostram que Apoio Matricial em Saúde Mental com um real envolvimento dos profissionais da Estratégia de Saúde da Família acontece de forma esporádica nas três Regionais estudadas e muitos desafios precisam ser enfrentados para sua realização. Na Regional com menor oferta de serviços de Saúde Mental, proporcional a sua população, verificou-se um desafio maior para a realização desse Apoio. Os profissionais e gestores apontaram que os processos de educação permanente contribuem para a organização e qualificação do Apoio Matricial, bem como para um maior envolvimento dos profissionais da Atenção Primária nesse Apoio em dois Centros de Saúde estudados. Houve uma polissemia de sentidos construídos sobre o Apoio Matricial pelos profissionais que traduziu tanto a potencialidade desse Apoio, como os desafios para a sua realização em Fortaleza. Verificou-se a necessidade de um posicionamento mais claro e coeso da gestão sobre a realização do Apoio Matricial para a integração das redes assistenciais de Saúde Mental e de Atenção Primária na cidade.
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O manejo da transferência nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): considerações psicanalíticas / The handling of transference at the Psychosocial Care Centers (CAPS): some psychoanalytical considerationsDIAS, Reginaldo Rodrigues January 2008 (has links)
DIAS , Reginaldo Rodrigues . O manejo da transferência nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): considerações psicalíticas. 2008. 88f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-04-23T17:42:26Z
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Previous issue date: 2008 / This work aims to investigate the handling of transference at the psychosocial care centers (CAPS). The references on the health politics that guides this model of attendance show that the psychiatric reform is one of the main sources to understand the CAPS. This service sets a specific form of clinic historically originated from the criticism of the asylum model, and the knowledge of psychiatry. The dynamics of multidisciplinary attendance of CAPS model constitute a privileged subject of reflexion on the changes in mental health nowadays. In the context of this institutional model, the handling of the transference assumes a central role, as it does in private clinics. This should look at the fact indicated by Freud: the lack of recognition of the transference and its prevalence in a negative way in institutions. Considering this, one asks here on the consequences of such prevalence at the CAPS. One had also concluded that the perspectives of the transferencial handling in the CAPS imply, ahead of this, not only the individual care, but also the recognition of the transference before collective activities realised normally in the work team. More than a technique would be the psychoanalytical ethics that it would make possible the handling of the transference that appears immersed in the devices of the CAPS. / Esta dissertação tem por objetivo investigar as particularidades do manejo da transferência nos centros de atenção psicossocial (CAPS). Estes podem ser mais bem compreendidos com base na política de saúde resultante da crítica ao modelo institucional e asilar de atendimento e ao saber psiquiátrico. Trata-se, pois, de um serviço que propõe uma forma específica de clínica. A dinâmica de atendimento multidisciplinar do modelo CAPS constitui, assim, objeto privilegiado de reflexão sobre as transformações da saúde mental na atualidade. Nesse contexto, a transferência, tal como acontece na clínica privada, desempenha lugar central. Considerando-se a reflexão de Freud sobre a prevalência da forma negativa da transferência nas instituições, pergunta-se pelas conseqüências deste fato em relação ao CAPS. Concluiu-se que as perspectivas do manejo clínico implicam, não apenas, os atendimentos individuais, mas também o reconhecimento da transferência perante as atividades realizadas em equipe. Desta forma, evita-se que a transferência seja confundida com outro tipo de vínculo que leve a uma dependência em relação à instituição. O trabalho aponta, entre outras coisas, para a necessidade da ética psicanalítica como aquela dimensão que possibilita um manejo eficaz da transferência, freqüentemente imersa nos dispositivos do CAPS.
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Organizações para deficientes mentais: a trajetória de um grupo profissionalVieira, Ana Rosa Bulcão 20 August 1985 (has links)
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1198600183.pdf: 4663019 bytes, checksum: ee43370d21a1deca13856d4cee45e094 (MD5) / Procurou-se, com a realização desse trabalho, obter informações sobre alguns aspectos da biografia e da trajetória profissional de individuos que se dedicam ao atendimento do Deficiente Mental, com o propósito de analisar os determinantes sociais da escolha profissional que fizeram e da atividade que exercem. Apresenta a análise da Teoria e Comportamento das Organizações desde o ponto de vista de seus agentes, como mais uma perspectiva para a compreensão do surgimento, desenvolvimento e reprodução ampliada das organizações, admitindo a crença na construção social da realidade.
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