• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 94
  • 1
  • Tagged with
  • 96
  • 89
  • 58
  • 54
  • 31
  • 31
  • 24
  • 16
  • 16
  • 16
  • 15
  • 13
  • 12
  • 11
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
81

Queixas de sono e achados polissonográficos: um estudo com os trabalhadores em turnos de usinas nucleares / Sleep Complaints and Polysomnographic Findings: A Study With Nuclear Power Plants Shift Workers

Paim, Samantha Lemos [UNIFESP] 30 January 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-01-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) / Centro de Estudos Multidisciplinar em Sonolência e Acidentes (CEMSA) / Os trabalhadores em turnos das usinas nucleares devem manter um alto desempenho e atenção ao longo do seu turno. No entanto, encontra-se consolidado na literatura que os distúrbios do sono podem prejudicar a atenção e o desempenho dos trabalhadores que são submetidos a diferentes horários de sono. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever as queixas subjetivas sobre o sono e os parâmetros polissonográficos dos trabalhadores em turnos das usinas nucleares brasileiras. Método: Foi realizada uma avaliação subjetiva com a aplicação do Questionário UNIFESP do sono, no qual os trabalhadores que relataram alguma queixa referente ao sono, foram encaminhados para a realização de uma avaliação polissonográfica noturna. Resultados: Dos 327 trabalhadores que responderam ao questionário, 113 relataram queixas de sono; sendo estes também mais velhos, com um maior IMC e que trabalhavam por turnos há mais tempo, quando comparados aos sem queixas de sono. Dentre os 113 que apresentaram queixas e que foram encaminhados para a polissonografia, 90 apresentaram alterações no sono, apresentando como resultado uma maior proporção no estágio 1, um maior índice de microdespertares, um maior índice de apnéia e de hipopnéia e um maior índice de movimento das pernas, quando comparados com os demais. Destes, 18 (20%) apresentaram movimentos periódicos de pernas, 30 (33%) foram considerados como tendo apnéia, e 42 (47%) apresentaram estas duas condições combinadas. A maioria dos casos foi considerada como de grau leve. Conclusões: De maneira geral, os dados do presente estudo corroboram com os já evidenciados na literatura os quais mostram que, subjetivamente (no questionário), os trabalhadores em turnos apresentam queixas de sono. E com a polissonografia xi ii foi constatado que além de queixas a grande maioria dos trabalhadores apresenta índices preditores de distúrbios do sono. As porcentagens encontradas são próximas às da população em geral, mas é importante ressaltar que estas queixas influenciam diretamente para uma diminuição da qualidade de vida destes trabalhadores bem como, no que diz respeito ao desempenho e o aumento do risco de acidentes durante a jornada de trabalho. / It is widely recognized in the literature that shift workers present more health complaints than the general population. The objective of this study was to describe and diagnose the sleep complaints and sleep disorders of shift workers in two Brazilian Nuclear Power Plants. Three hundred and twenty seven (327) shift workers participated in the study. They worked in three rotating shifts: afternoon (3pm-11pm), morning (7am-3pm) and night (11pm-7am). We carried out a subjective evaluation with a sleep questionnaire. Based on these results, the interviewees that reported sleep-related complaints more than three times a week were referred for a Polysomnographic Evaluation. Out of the 327 volunteers initially evaluated, 145 were referred to Polysomnography. Of these, 111 (34%) workers presented some kind of sleep disorder, these being: 31 (21%) with Obstructive Sleep Apnea (OSA) and 30 (21%) with Periodic Limb Movement (PLM). Fifty subjects (34%) presented both disorders and 34 (23%) presented none. The present study shows that 37% of the population evaluated presented some sort of sleep disorder. This high percentage should be investigated for associations with other aspects of work, such as working hours, working schedule, years performing shift work and access to health services. Due to the strong association between sleep disorders and the incidence of fatigue and sleepiness (and, therefore, a higher probability of accidents), the evaluation of the sleep patterns and complaints of shift workers is essential and should be considered to be one of the basic strategies of the companies to prevent accidents. / FAPESP: 05/57.525-1 / CEPID: 98/14303-3 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
82

Uso de aparelho de protrusão mandibular como recurso para tratamento da síndrome da apnéia obstrutiva do sono / Intra-oral appliance use as appeal for Obstructive Sleep Apnea Syndrome treatment

Andressa Otranto de Britto Teixeira 29 February 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O tratamento para a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) mostra-se necessário devido às co-morbidades associadas ao quadro da síndrome. Fatores como problemas cardiovasculares, e aumento das chances de acidentes automobilísticos e de trabalho, além da diminuição da qualidade de vida, fazem dessa condição um sério problema a ser tratado. Dentre os tratamentos clínicos têm recebido especial atenção os aparelhos intra-orais por se tratar de um método simples e não invasivo. Os objetivos deste trabalho foram avaliar através dos índices polissinográficos as melhoras produzidas por um aparelho experimental e um aparelho placebo, e através de radiografias cefalométricas analisar fatores anatômicos relacionados com a severidade inicial do quadro e com as alterações do quadro da síndrome decorrentes do uso do aparelho experimental (Twin Block). Dezenove pacientes participaram deste estudo que foi prospectivo, com acompanhamento médio de 10,5 meses, cruzado, randomizado e duplo-cego. Foram feitas polissonografias iniciais e em uso dos aparelhos, após em média 6,47 (d.p.=2,01) meses do uso do Twin Block e 3,8 (d.p.=0,84) meses do uso do placebo e radiografias cefalométricas inicial e com o aparelho Twin Block em posição. Os dados pareados foram avaliados pelo teste de Wilcoxon, os não pareados pelos testes t de Student e Mann-Whitney e a comparação de proporções com o teste z, todos com 5% de significância (p<0.05). Os resultados mostraram tendências, embora não comprovadas estatisticamente, nas quais o grupo com SAOS moderada apresentou medidas de faringe menores e posição do osso hióide menos caudal quando comparados com o grupo com SAOS leve; que houve melhor resposta à terapia com o Twin-Block do que com o placebo, considerando-se o índice de apnéias mais hipopnéias por hora de sono (IAH), o índice de apnéias por hora de sono (IA), e a percentagem de sono REM; que a posição do osso hióide vertical diminuiu mais nos pacientes que melhoraram, tanto para o IAH quanto para o IA, que a maioria das medidas de faringe sofreram maior aumento nos pacientes que melhoraram em comparação com os que não melhoraram.Também foi possível estabelecer-se correlação positiva entre hipofaringe (HF) e os pacientes que melhoraram (avaliando pelo IAH), entre distância do osso hióide a terceira vértebra cervical (DHTV), faringe na altura do plano oclusal [NF(2)], largura do palato mole (PM) e os pacientes que melhoraram (avaliando pelo IA), além de entre NF (2) e os pacientes que não melhoraram (avaliando pelo IA). Conclui-se que o Twin Block mostrou-se clinicamente mais efetivo que o aparelho placebo no controle da SAOS, que algumas medições cefalométricas podem estar relacionadas com a severidade da síndrome medida inicialmente e que há variações de alterações anatômicas entre os pacientes que responderam e não responderam à terapia com aparelho intra-oral. / The treatment for the Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) is necessary due to the co-morbidities associated with the syndrome. Factors such as cardiovascular problems, higher risk of automobile and work accidents, in addition to the decreased quality of life, makes the condition a serious problem to be treated. Among the treatments, clinicians have given special attention to the intra-oral appliances because it is simple and noninvasive. The objectives of this study were to evaluate by polysomnographyc indexes the improvements produced by both experimental and placebo units, and by cephalometric radiographs examine anatomical factors related with the initial severity of the syndrome and with the changes resulting from the use of the experimental appliance (Twin Block). Nineteen patients participated in this crossover, randomized, double-blind and prospective study, with monitoring average of 10.5 months. Polysomnographys were made in the initial use of the devices, after an average of 6.47 months (s.d. = 2.01) of Twin Block use and 3.8 months (s.d. = 0.84) of placebo use, along with cephalometric radiographs taken initially and with the Twin Block in position. Paired data were analyzed by the Wilcoxon test, non-paired by the Student t test and Mann-Whitney and compared proportions with the test z, all with 5% of significance (p <0.05). The results showed trends, though not statistically proven, that the group with moderate OSAS presented lower measures for the pharynx and higher hyoid bone position when compared to the group with mild OSAS; that the patients were more responsive to therapy with Twin-Block than with placebo, considering the index of more apnea hypopnea per hour of sleep (AHI), the index of sleep apnea per hour (AI), and the percentage of REM sleep; that the position of the vertical hyoid bone decreased more in patients who improved, both for the AHI and for the AI; that most pharyngeal measures suffered greater increase in patients who improved in comparison with those who did not get better. It could also be established a positive correlation between hypopharynx (HF) and patients who improved (by assessing AHI), distance between the hyoid bone and the third cervical vertebra (DHTV), pharynx in the occlusal plain [NF (2)], the width of the soft palate (PM) and patients that improved (by assessing AI), and between NF (2) and patients who had not improved (by assessing AI). It is concluded that the Twin Block was clinically more effective than the placebo unit in the control of OSAS, that some cephalometric measurements may be related to the severity of the syndrome measure initially and that there are variations in anatomic changes among patients who responded and not responded to therapy with intra-oral device.
83

Uso de aparelho de protrusão mandibular como recurso para tratamento da síndrome da apnéia obstrutiva do sono / Intra-oral appliance use as appeal for Obstructive Sleep Apnea Syndrome treatment

Andressa Otranto de Britto Teixeira 29 February 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O tratamento para a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) mostra-se necessário devido às co-morbidades associadas ao quadro da síndrome. Fatores como problemas cardiovasculares, e aumento das chances de acidentes automobilísticos e de trabalho, além da diminuição da qualidade de vida, fazem dessa condição um sério problema a ser tratado. Dentre os tratamentos clínicos têm recebido especial atenção os aparelhos intra-orais por se tratar de um método simples e não invasivo. Os objetivos deste trabalho foram avaliar através dos índices polissinográficos as melhoras produzidas por um aparelho experimental e um aparelho placebo, e através de radiografias cefalométricas analisar fatores anatômicos relacionados com a severidade inicial do quadro e com as alterações do quadro da síndrome decorrentes do uso do aparelho experimental (Twin Block). Dezenove pacientes participaram deste estudo que foi prospectivo, com acompanhamento médio de 10,5 meses, cruzado, randomizado e duplo-cego. Foram feitas polissonografias iniciais e em uso dos aparelhos, após em média 6,47 (d.p.=2,01) meses do uso do Twin Block e 3,8 (d.p.=0,84) meses do uso do placebo e radiografias cefalométricas inicial e com o aparelho Twin Block em posição. Os dados pareados foram avaliados pelo teste de Wilcoxon, os não pareados pelos testes t de Student e Mann-Whitney e a comparação de proporções com o teste z, todos com 5% de significância (p<0.05). Os resultados mostraram tendências, embora não comprovadas estatisticamente, nas quais o grupo com SAOS moderada apresentou medidas de faringe menores e posição do osso hióide menos caudal quando comparados com o grupo com SAOS leve; que houve melhor resposta à terapia com o Twin-Block do que com o placebo, considerando-se o índice de apnéias mais hipopnéias por hora de sono (IAH), o índice de apnéias por hora de sono (IA), e a percentagem de sono REM; que a posição do osso hióide vertical diminuiu mais nos pacientes que melhoraram, tanto para o IAH quanto para o IA, que a maioria das medidas de faringe sofreram maior aumento nos pacientes que melhoraram em comparação com os que não melhoraram.Também foi possível estabelecer-se correlação positiva entre hipofaringe (HF) e os pacientes que melhoraram (avaliando pelo IAH), entre distância do osso hióide a terceira vértebra cervical (DHTV), faringe na altura do plano oclusal [NF(2)], largura do palato mole (PM) e os pacientes que melhoraram (avaliando pelo IA), além de entre NF (2) e os pacientes que não melhoraram (avaliando pelo IA). Conclui-se que o Twin Block mostrou-se clinicamente mais efetivo que o aparelho placebo no controle da SAOS, que algumas medições cefalométricas podem estar relacionadas com a severidade da síndrome medida inicialmente e que há variações de alterações anatômicas entre os pacientes que responderam e não responderam à terapia com aparelho intra-oral. / The treatment for the Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) is necessary due to the co-morbidities associated with the syndrome. Factors such as cardiovascular problems, higher risk of automobile and work accidents, in addition to the decreased quality of life, makes the condition a serious problem to be treated. Among the treatments, clinicians have given special attention to the intra-oral appliances because it is simple and noninvasive. The objectives of this study were to evaluate by polysomnographyc indexes the improvements produced by both experimental and placebo units, and by cephalometric radiographs examine anatomical factors related with the initial severity of the syndrome and with the changes resulting from the use of the experimental appliance (Twin Block). Nineteen patients participated in this crossover, randomized, double-blind and prospective study, with monitoring average of 10.5 months. Polysomnographys were made in the initial use of the devices, after an average of 6.47 months (s.d. = 2.01) of Twin Block use and 3.8 months (s.d. = 0.84) of placebo use, along with cephalometric radiographs taken initially and with the Twin Block in position. Paired data were analyzed by the Wilcoxon test, non-paired by the Student t test and Mann-Whitney and compared proportions with the test z, all with 5% of significance (p <0.05). The results showed trends, though not statistically proven, that the group with moderate OSAS presented lower measures for the pharynx and higher hyoid bone position when compared to the group with mild OSAS; that the patients were more responsive to therapy with Twin-Block than with placebo, considering the index of more apnea hypopnea per hour of sleep (AHI), the index of sleep apnea per hour (AI), and the percentage of REM sleep; that the position of the vertical hyoid bone decreased more in patients who improved, both for the AHI and for the AI; that most pharyngeal measures suffered greater increase in patients who improved in comparison with those who did not get better. It could also be established a positive correlation between hypopharynx (HF) and patients who improved (by assessing AHI), distance between the hyoid bone and the third cervical vertebra (DHTV), pharynx in the occlusal plain [NF (2)], the width of the soft palate (PM) and patients that improved (by assessing AI), and between NF (2) and patients who had not improved (by assessing AI). It is concluded that the Twin Block was clinically more effective than the placebo unit in the control of OSAS, that some cephalometric measurements may be related to the severity of the syndrome measure initially and that there are variations in anatomic changes among patients who responded and not responded to therapy with intra-oral device.
84

Avaliação tridimensional da via aérea superior de pacientes com apneia obstrutiva do sono que utilizaram aparelho de avanço mandibular / Upper airway three-dimensional of obstructive sleep apnea patients using a mandibular advancement device

Luciana Baptista Pereira Abi-Ramia 18 December 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os objetivos deste estudo foram avaliar o efeito do aparelho de avanço mandibular (Twin block - TB) no volume das vias aéreas superiores, por meio de tomografia computadorizada cone beam (CBCT); analisar, por meio da polissonografia, as mudanças no índice de apneia e hipopneia (IAH) e índice de apneia por hora de sono (IA), saturação de oxi-hemoglobina e eficiência do sono; e correlacionar o volume na CBCT e as polissonografias. Dezesseis pacientes portadores de apneia obstrutiva do sono, idade média de 47,06 anos, participaram deste estudo prospectivo, com acompanhamento médio de 7 meses. Foram feitas polissonografias iniciais (T1) e de acompanhamento (T2) com o TB em posição, e CBCT sem e com TB em posição. A segmentação e obtenção dos volumes das vias aéreas superiores foram realizadas e utilizados os testes t de Student pareado, de Wilcoxon e o índice de correlação de Spearman, com 5% de significância. Os resultados das polissonografias mostraram diferenças estatisticamente significativas entre T1 e T2 apenas para IAH (p<0,05). Houve aumento do volume da via aérea superior com TB quando comparado com o volume sem TB (p<0,05). Foi possível estabelecer-se correlação positiva entre volume da via aérea superior sem TB e IAH e IA em T1 (p<0,05), mas não houve correlação entre o volume da via aérea com TB e índices polissonográficos em T2. Pode-se concluir que, houve aumento de volume da via aérea superior com o TB e houve redução do IAH em T2 porém, sem correlação entre estes dados. / The aim of this study were to evaluate the effect of a mandibular advancement device (Twin Block TB) in the upper airway volume, with cone beam computed tomography (CBCT); to analyze, by polysomnographys, changes in apnea and hipopnea index per hour (AHI), apnea index per hour of sleep (AI), oxyhemoglobin saturation and sleep efficiency; and correlate changes in volume in CBCT and the results of polysomnography. Sixteen OSA patients, mean age of 47.07 years, participated in this prospective study, with follow up of 7 months. Initial polysomnography (T1) and follow up polysomnography (T2) were taken with TB in position, and CBCT with and without TB were taken. Upper airway segmentations and volumes were performed and were evaluated by the Student t test, the Wilcoxon test, and Spearman correlation, with 5% significance level. The results of the polysomnographs showed statistically significant differences between T1 and T2, only for AHI (p<0.05). There was an increased airway volume with TB in position when compared to volume without TB (p<0.05). A positive correlation between upper airway volume without TB and T1 AHI and AI was established (p<0.05), but there was no correlation between upper airway volume with TB and T2 polysomnography indexes. In conclusion, there was an increase in volume of the upper airway with the TB and reduction of AHI in T2 but without correlation with these data.
85

Estudo do sono na síndrome de Prader-Willi com e sem tratamento com hormônio de crescimento humano recombinante / Sleep in Prader-Willi syndrome with and without treatment with recombinant human growth hormone

Erika Antunes Correa 22 January 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A Síndrome de Prader-Willi (SPW) é uma doença multigênica causada pela perda de expressão de genes na região 15q11- q13. As principais características incluem hipotonia e disfunção hipotalâmica, que pode ser responsável pela hiperfagia levando a obesidade durante a infância, por controle ventilatório anormal e deficiência do Hormônio de Crescimento (GH). O objetivo deste estudo foi descrever e comparar o sono dos pacientes com SPW, descrever o IGF-I e correlacionar o IAH com IGF-I. MÉTODOS: Foram realizadas polissonografias em 17 pacientes (idade entre 3 anos e 18 anos) com SPW divididos em dois grupos, GH+ (n=9) e GH- (n=8). Trata-se de um estudo prospectivo realizado com pacientes do ambulatório de Endocrinologia do Instituto da Criança da Universidade de São Paulo, tendo sido obtido de seus prontuários resultados de IGF-I sérico anterior à realização do exame. RESULTADOS: Os grupos GH+ e GHforam homogêneos. Quatorze (82,3%) dos pacientes eram obesos, 8 (88,9%) GH+. Todos os pacientes apresentaram Índice de Apneia e Hipopneia (AH) 1. 88,2% dos pacientes apresentaram ronco. A eficiência do sono foi menor em 7 (41,2%) pacientes, sendo 6 (85,7%) do grupo GH+. 23,5% dos pacientes apresentaram porcentagem diminuída do sono de ondas lentas e 29,4% dos pacientes de sono REM. Cinco (29,5%) pacientes apresentaram latência de sono REM diminuída, sendo 2 (40%) paciente GH+ e 4 (23,6%) pacientes latência de sono aumentada, sendo 2 (50%) GH+. Todos os pacientes apresentaram fragmentação do sono. Os eventos mais comuns foram as hipopneias e as apneias obstrutivas. Três (17,7%) pacientes, sendo 1 (11,1%) GH+ apresentaram episódios de dessaturação importantes com mínima 65% e média 85%. Não foram encontradas correlação entre o IAH e IGF-I (p = 0,606). Não houve diferença estatisticamente significante entre os dados polissonográficos de ambos os grupos. CONCLUSÕES: Todos os pacientes apresentaram IAH 1, dessaturação de oxigênio com predomínio em sono REM e fragmentação do sono. Não foram encontradas diferenças na correlação do IGF-1 com IAH. Não foram encontradas diferenças entre os grupos GH+ e GH- em relação aos dados antropométricos e polissonográficos / BACKGROUND: Prader-Willi syndrome (PWS) is a multigenic disorder caused by the loss of expression of genes in the 15q11-q13 region. The main features include hypotonia and hypothalamic dysfunction that may be responsible for hyperphagia leading to obesity during childhood, abnormal ventilatory control and Growth Hormone (GH) deficiency. The aim of this study is to describe and compare the sleep of patients with PWS, describe the IGF-I and correlate IGF-I with AHI. METHODS: All polysomnographic (PSG) studies were performed in 17 patients (aged between 3 years and 18 years) with PWS divided in 2 groups, as follows: GH + (n = 9) and GH- (n = 8). This prospective study was conducted at the Endocrinologic Outpatient Clinic (Children\'s Hospital, University of São Paulo) and results of IGF-I serum were obtained from their medical records prior to the PSG. RESULTS: The groups GH + and GH-were homogeneous. 82,3% patients were obese, 8 (88.9%) GH +. All patients had AHI 1. 88,2% patients presented snoring. The sleep efficiency was lower in 7 (41.2%) patients, 6 (85.7%) GH +. 23,5% patients showed reduced percentage of slow wave sleep and 29,4% patients showed reduced percentage of REM sleep . Five (29.5%) patients had reduced REM latency, 2 (40%) GH + and 4 (23.6%) patients had increased REM latency, 2 (50%) GH+. All patients had sleep fragmentation. The most common events were hypopneas and obstructive apneas. Three (17.7%) patients, 1 (11.1%) GH+ had important desaturation (SatO2 minimum 65% and SatO2 average 85%. No correlation was found between the AHI and IGF-I (p = 0.606). There were no statistically significant differences between polysomnographic data from both groups. CONCLUSIONS: All patients had AHI 1, oxygen desaturation predominating in REM sleep and sleep fragmentation. No differences were found in the correlation of IGF-1 with IAH. No differences were found between groups GH + and GH- in relation to anthropometric and polysomnographic data
86

Avaliação polissonográfica e endoscópica em crianças com sequência de Robin isolada submetidas a palatoplastia / Polysomnographic and endoscopic evaluation of children with isolated Robin sequence submitted to cleft palate repair

Arturo Frick Carpes 18 November 2015 (has links)
Introdução: A sequência de Robin (SR) é definida por retromicrognatia e glossoptose que levam à dificuldade respiratória de deglutição, com ou sem fissura palatina. Com espectro etiológico amplo e associações sindrômicas diversas, a expressão clínica da SR se torna heterogênea. Há alta prevalência de síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), 40 a 60% nesta população. Conforme os protocolos atuais, o tratamento depende da gravidade dos sintomas e dos achados da endoscopia de via aérea superior (VFL). O momento ideal para o reparo cirúrgico do palato é controverso. Técnicas acessórias são fundamentais para o diagnóstico e avaliação prognóstica. No Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru (HRAC-USP) a palatoplastia é adiada em pacientes SR pelo conhecido risco para desenvolvimento de SAOS pós-operatória. Ainda há pouca informação na literatura quanto às interações entre o tipo de fissura palatina, os achados da VFL e polissonografia (PSG), com o risco de comprometimento tardio da via aérea superior (VAS) após a cirurgia palatina em crianças com SR isolada (SRI). Objetivos: Avaliar por meio de PSG o efeito da palatoplastia na SAOS em crianças com SRI. Correlacionar estes achados com os obtidos por VFL e exame físico do palato. Detectar a frequência de SAOS nesta população. Estabelecer a importância da PSG como parte de protocolo de tratamento da fissura palatina em crianças com SRI. Métodos: Estudo prospectivo longitudinal que, entre abril de 2011 e abril de 2013, analisou 53 pacientes com diagnostico de SR admitidos no HRAC-USP em fase de avaliação para correção cirúrgica da fissura palatina (entre 10 e 23 meses de idade). Equipe interdisciplinar inicialmente afastou associação de síndromes ou alterações genéticas na amostra, classificou a forma da fissura, realizou os exames de PSG e VFL previamente à palatoplastia; em seguida, a PSG foi repetida entre três a cinco meses após a cirurgia. Resultados: Vinte e uma crianças terminaram o protocolo de estudo adequadamente, quatorze meninas (66,6%), e sete meninos (33,3%). A fissura palatina foi classificada como em forma de \"V\" em onze casos (52,4%), e em forma de \"U\" em dez casos (47,6%). Dezenove pacientes apresentaram tipo I de obstrução da VAS (90,5%); dois pacientes apresentando o tipo II (9,5%), por meio da VFL. A PSG no momento pré-operatório identificou ausência de critérios mínimos para SAOS em oito crianças (38,1%), SAOS leve em oito (38,1%), SAOS moderada em três (14,3%), e SAOS grave em dois casos (9,5%). A PSG no momento pós-operatório identificou a ausência SAOS em quatorze crianças (66,7%), SAOS leve em três (14,3%), SAOS moderada em quatro (19%), e não identificou casos de SAOS grave. Conclusões: A prevalência SAOS encontrada foi de 61,9% no momento anterior à palatoplastia, e 33,3% no momento pós-operatório. Embora os dados não apresentem diferença significativa estatisticamente, a palatoplastia indicou resultado positivo em relação aos distúrbios respiratórios do sono, reduzindo tanto os índices de eventos respiratórios quanto a gravidade dos mesmos. Pacientes considerados mais graves, com IAH mais elevados, endoscopia tipo II, e fissura em \"U\" foram os maiores beneficiados. A PSG não apresentou valores preditivos significativos quanto às complicações cirúrgicas tardias / Introduction: The Robin sequence (RS) is defined as micrognathia and glossoptosis that lead to difficulty in breathing and swallowing, with or without cleft palate. With broad etiological spectrum and various syndromic associations, the clinical expression of RS becomes heterogeneous. There is a high prevalence of obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), 40% to 60% in this population. As the current protocols, treatment depends on the severity of symptoms and the findings of the upper airway endoscopy (UAE). The ideal time for palate surgical repair is controversial. Ancillary techniques are essential for the diagnosis and prognostic assessment. At the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies of Bauru (HRAC-USP) palatoplasty is deferred in RS patients, once the risk for developing OSAS after surgery is well known. Still there is little information in the literature about the interactions of cleft palate morphology, UAE findings and polysomnography (PSG), with the risk of late upper airway (UA) compromise after palate repair in children with isolated Robin sequence (IRS). Objectives: To evaluate the effect of palatoplasty over OSAS in children with IRS as measured by PSG. To correlate these findings with those obtained by UAE and physical examination of the palate. To detect the frequency of OSAS in this population. To establish the importance of the PSG as part of treatment protocol in children with SRI. Methods: It is a longitudinal prospective study that, between April 2011 and April 2013, evaluated 53 patients with RS admitted in the HRAC-USP during the assessment phase for surgical correction of cleft palate (between 10 and 23 months of age). Interdisciplinary team first discarded genetic disorders among the sample, described the cleft anatomy, and conducted the PSG and UAE prior to palatoplasty; then, repeated the PSG between three to five months after surgery. Results: Twenty-one children finished the study protocol properly, fourteen girls (66.6%), and seven boys (33.3%). Cleft palate was classified as \"V\" shaped in eleven cases (52.4%), and \"U\" shaped in 10 cases (47.6%). Nineteen patients presented type I UAE obstruction (90.5%); two patients presented type II (9.5%). The pre-operative PSG identified the absence of criteria for OSAS in eight children (38.1%), mild OSAS in eight (38.1%), moderate OSA in three (14.3%), and severe OSA in two cases (9.5%). The post-operative PSG identified the absence OSAS in fourteen children (66.7%), mild OSA in three (14.3%), moderate OSAS in four (19%), and did not identify cases of severe OSA. Conclusions: The prevalence of OSA was 61.9% at the moment prior to the cleft palate repair and 33.3% at the post-operative moment. Although non statistically significant difference was found between the findings, palate surgery has indicated positive result in relation to OSAS, decreasing respiratory events indexes, as well as its severity. Patients considered more severe, with highest AHI, endoscopy type II, and \"U\" shaped clefts, were the ones with better results. The PSG did not demonstrate significant predictive values for long term surgical complications
87

Estudo do sono, função pulmonar e qualidade de vida em pacientes com miastenia gravis auto imune adquirida / Sleep study, pulmonary function and quality of life in patients with autoimmue myasthenia gravis

Oliveira, Ezequiel Fernandes de 01 December 2014 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-24T20:16:20Z No. of bitstreams: 1 Ezequiel Fernandes de Oliveira.pdf: 6004865 bytes, checksum: 1533cb1828601a79b30eb9ae6ce24420 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-24T20:16:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ezequiel Fernandes de Oliveira.pdf: 6004865 bytes, checksum: 1533cb1828601a79b30eb9ae6ce24420 (MD5) Previous issue date: 2014-12-01 / Introduction: Autoimmune myasthenia gravis is an chronic disease inflammatory characterized by progressive weakness of the skeletal muscles due to a change in the synapses between the nerves and muscle fibers. The manifestations of the respiratory system are generally attributed to the weakness of the diaphragm and other accessory muscles of ventilation leading to breathlessness. Among these manifestations, we highlight the onset of sleep-disordered breathing (SDB) due to weakening of the muscles of the oropharynx. Objectives: To verify the lung function, respiratory muscle strength, and physiological variables during sleep in patients with myasthenia gravis clinically stable. Methods: This is a prospective cross-sectional descriptive study, following a study protocol previously published. Patients were recruited consecutively from the Setor de Investigação de Doenças Neuromusculares of the Universidade Federal de São Paulo in accordance with the eligibility criteria, and referred to the Sleep Laboratory of Universidade Nove de Julho, São Paulo (Brazil). Results: The study included 18 patients The mean age of 42,66±10,91 (15 women). Regarding lung function only two patients had a restrictive ventilatory pattern. The maximum ventilatory pressures observed were considerably reduced in most patients when compared to reference values. Regarding sleep, highlight observe a significant decrease in oxyhemoglobin saturation, reduced REM sleep time, increased stage NREM3, considerable increase of apnea and hypopnea per hour and a high risk for obstructive sleep apnea. Discussion: Data on sleep-related disorders in patients with Autoimmune myasthenia gravis in the literature are scarce and inconclusive, with few studies using basal nocturnal polysomnography. Conclusion: Clinically stable patients with autoimmune myasthenia gravis have a high prevalence of sleep respiratory disorders and a significant reduction in maximal inspiratory and expiratory pressures with reduced quality of life. / Introdução: A Miastenia gravis auto imune adquirida é uma doença crônica, inflamatória, caracterizada pela fraqueza progressiva dos músculos esqueléticos, devido a uma alteração na junção sináptica entre os nervos e as fibras musculares. As manifestações no sistema respiratório geralmente são atribuídas à fraqueza do músculo diafragma e demais músculos acessórios da ventilação levando à dispneia. Dentre estas manifestações, destacamos o surgimento dos transtornos respiratórios do sono (DRS) devido ao enfraquecimento da musculatura da região orofaríngea. Objetivos Verificar a função pulmonar, a força muscular ventilatória e as variáveis fisiológicas do sono em pacientes com Miastenia gravis. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo prospectivo. Os pacientes foram recrutados de forma consecutiva do Setor de Investigação de Doenças Neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo de acordo com os critérios de elegibilidade, seguindo um protocolo padronizado e encaminhados ao Laboratório do Sono da Universidade Nove de Julho, São Paulo (Brasil). Resultados: Participaram deste estudo 18 pacientes com média de idade de 42,66±10,91 (15 mulheres). Em relação a função pulmonar apenas dois pacientes apresentaram um padrão ventilatório restritivo. As pressões ventilatórias máximas observadas foram consideravelmente reduzidas na maioria dos pacientes quando comparados a normalidade. Em relação ao sono, observamos uma queda significativa da saturação da oxihemoglobina, reduzido tempo de sono REM, aumento do estágio NREM3, considerável aumento do índice de apneia e hipopneia. Discussão Os dados sobre transtornos relacionados ao sono e qualidade do sono em Miastenia gravis na literatura são escassos e baseados nos resultados inconclusivos, com poucos estudos realizados por meio de polissonografia basal noturna. Conclusão: Pacientes com MG auto imune adquirida apresentam uma alta prevalência de distúrbios respiratórios sono e uma significativa redução das pressões máximas inspiratórias e expiratórias com consequente comprometimento da qualidade de vida.
88

Efeito da hemodiálise na colapsabilidade das vias aéreas superiores em pacientes com doença renal crônica / Effect of hemodialysis on the upper airway collapsibility in patients with chronic kidney disease

Fonsêca, Nina Teixeira 16 December 2015 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-06-19T17:48:13Z No. of bitstreams: 1 Nina Teixeira Fonseca.pdf: 4441067 bytes, checksum: c9f9edd5e35ac829504bbbe923461f01 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-19T17:48:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nina Teixeira Fonseca.pdf: 4441067 bytes, checksum: c9f9edd5e35ac829504bbbe923461f01 (MD5) Previous issue date: 2015-12-16 / Introduction: Currently, chronic kidney disease (CKD) is one of the most serious public health problems, becoming a global epidemic. It is also known that the volume of the rostral fluid displaced during the night, from the lower limbs is associated with increased neck circumference and severity of obstructive sleep apnea (OSA) in CKD patients undergoing hemodialysis (HD). Objectives: To determine the prevalence of excessive daytime sleepiness, the degree of collapsibility of the upper airways (UA) through the negative expiratory pressure (NEP) test in patients with CKD undergoing HD. Methods: A cross-sectional clinical study involving patients with CKD undergoing HD. It used the Epworth Sleepiness Scale and held the NEP test before and after the performance of the HD sessions. Results: It was observed that 70% of CKD patients undergoing HD exhibit excessive daytime sleepiness. The mean circumference of the neck pre dialysis was 38.60 ± 4.32 cm whereas after dialysis was 37.92 ± 3.89 cm and the weight of the pre hemodialysis patients had an average of 72.4 ± 21 15 kg and 70.64 ± 21.21 kg after hemodialysis. The average value V0,2 was 19.98 ± 11.77% before dialysis and 28.60 ± 21.98% after dialysis. Conclusion: Patients with CKD undergoing HD have excessive daytime sleepiness and increased expiratory flow after the NEP test. The NEP test can be stated as intervention assessment tool along the upper airway in the direction of increased expiratory flow. / Introdução: Atualmente, a doença renal crônica (DRC) é um dos mais sérios problemas de saúde pública, tornando-se uma epidemia global. Sabe-se também que o volume de fluido rostral deslocado durante a noite, proveniente dos membros inferiores, está relacionada ao aumento da circunferência do pescoço e a gravidade da apnéia obstrutiva do sono (AOS) em pacientes com DRC submetidos a hemodiálise (HD). Objetivos: Verificar a prevalência de sonolência excessiva diurna e o grau de colapsabilidade das vias aéreas superiores (VAS) através do teste de pressão negativa expiratória (PNE) em pacientes com DRC submetidos a HD. Método: Foi realizado um estudo clinico transversal envolvendo pacientes com DRC submetidos a HD. Foi utilizado a escala de sonolência de Epworth e realizado o teste de PNE antes e após a realização das sessões de HD. Resultados: Foi observado que 70% dos pacientes com DRC submetidos a HD apresentam sonolência diurna excessiva. A média da circunferência do pescoço pré hemodiálise foi de 38,60 ± 4,32 cm, enquanto que pós hemodiálise foi de 37,92 ± 3,89 cm e o peso dos pacientes pré hemodiálise apresentou uma média de 72,4 ± 21,15 kg e de 70,64 ± 21,21 kg pós hemodiálise. O valor médio de V0,2 foi de 19,98 ± 11,77% pré diálise e de 28,60 ± 21,98% pós diálise. Conclusão: Pacientes com DRC submetidos a HD apresentam sonolência excessiva diurna e aumento do fluxo expiratório verificado pelo teste de PNE. O teste de PNE pode ser indicado como instrumento de avaliação de intervenções junto as vias aéreas superiores no sentido de aumento do fluxo expiratório.
89

Impacto da pericardiectomia sobre a fisiologia cardiorrespiratória de pacientes com pericardite constritiva crônica durante a vigília e sono / Impact of pericardiectomy on cardiorespiratory physiology of patients with chronic constrictive pericarditis during wakefulness and sleep

Dirceu Thiago Pessôa de Melo 10 March 2017 (has links)
Introdução: A pericardiectomia é o tratamento de escolha para pacientes com pericardite constritiva crônica sintomática, entretanto, o impacto do procedimento na capacidade cardiopulmonar e fisiologia cardiorrespiratória durante a vigília e sono é pouco estudado. Objetivo: Avaliar o impacto da cirurgia de pericardiectomia sobre a capacidade funcional de pacientes com pericardite constritiva crônica sintomática. Métodos: Trata-se de estudo observacional prospectivo com 25 pacientes consecutivos com diagnóstico de pericardite constritiva crônica submetidos à pericardiectomia. Foram realizados os seguintes procedimentos uma semana antes e seis meses após a pericardiectomia: avaliação clínica e antropométrica, avaliação da qualidade de vida e do sono, dosagem dos níveis séricos de BNP, ecocardiograma transtorácico, teste cardiopulmonar de esforço, polissonografia noturna completa. Resultados: A idade média foi 45 anos, com predomínio do sexo masculino (76%). A etiologia foi principalmente idiopática (76%), seguida por tuberculose (12%). O ecocardiograma revelou fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada e dilatação de veia cava inferior (92%) na maioria dos pacientes. Todos os pacientes foram submetidos à pericardiectomia de frênico a frênico via esternotomia mediana, sem circulação extracorpórea. Após a pericardiectomia, houve redução da: classe funcional III/IV (56% vs. 8%, p < 0,001), ascite (72% vs. 12%, p < 0,001) e edema de membros inferiores (88% vs. 24%, p < 0,001) em relação ao pré-operatório. O teste cardiopulmonar revelou melhora do VO2 pico (18,7 ± 5,6 vs. 25,2 ± 6,3 mL/kg/min, p < 0,001), limiar anaeróbico (13,1 ± 3 vs. 17,7 ± 5,5 mL/kg/min, p < 0,001) e velocidade na esteira rolante de 2,5 (2-2,5) para 3 (2,5-3,3) mph, p=0,001. Na análise multivariada, a idade foi o único preditor independente da variação de VO2 (r=-0,658, p=0,003). Os níveis séricos de BNP apresentaram redução significativa de 143 (83,5-209,5) pg/mL para 76 (40-117,5) pg/mL, p=0,011. A polissonografia noturna completa no pré-operatório demonstrou a presença de apneia do sono moderada/ grave (IAH >= 15 eventos/hora) em 13 pacientes, com predomínio de hipopneias. Não houve mudança significativa do índice de apneia-hipopneia após a pericardiectomia: IAH pré 15,6 (8,3-31,7) vs. IAH pós 14,6 (5,75-29,9), p=0,253; entretanto, houve melhora da qualidade do sono (Pittsburgh pré 7,8 ± 4,10 vs. Pittsburgh pós 4,7 ± 3,7, p < 0,001). O IAH apresentou correlação positiva com os níveis de BNP (r=0,418, p=0,037) e EuroSCORE (r=0,480, p=0,015) no pré-operatório. Conclusão: Pacientes com pericardite constritiva crônica sintomática apresentaram, seis meses após a cirurgia de pericardiectomia, melhora da capacidade cardiopulmonar, da classe funcional e da qualidade de vida. A apneia do sono se mostrou frequente e apresentou correlação com níveis séricos de BNP e EuroSCORE no pré-operatório. O índice de apneia-hipopneia não apresentou mudanças significativas após a pericardiectomia. A despeito disso, houve melhora da qualidade do sono / Introduction: Pericardiectomy is the treatment of choice for patients with symptomatic chronic constrictive pericarditis; however, the impact of the procedure on cardiopulmonary capacity and cardiorespiratory physiology during wakefulness and sleep has been poorly studied so far. Objective: To evaluate the impact of pericardiectomy surgery on functional capacity of patients with symptomatic chronic constrictive pericarditis. Methods: This is a prospective observational study with 25 consecutive patients diagnosed with chronic constrictive pericarditis submitted to pericardiectomy. The following procedures were performed one week before and six months after pericardiectomy: clinical and anthropometric evaluation, quality of life and sleep evaluation, serum BNP levels, transthoracic echocardiography, cardiopulmonary exercise test, complete nocturnal polysomnography. Results: The mean age was 45, with a predominance of males (76%). The etiology was mainly idiopathic (76%), followed by tuberculosis (12%). The echocardiogram revealed preserved left ventricular ejection fraction and inferior vena cava dilatation (92%) in most patients. All patients underwent phrenic to phrenic pericardiectomy via median sternotomy, without extracorporeal circulation. After pericardiectomy there was a reduction in: functional class III / IV (56% vs. 8%, p < 0.001), ascites (72% vs. 12%, p < 0.001) and lower limb edema (88% vs. 24%, p < 0.001) as compared to the preoperative period. The cardiopulmonary test revealed improvement in VO2 peak (18.7 ± 5.6 vs. 25.2 ± 6.3 mL/kg/min, p < 0.001), anaerobic threshold (13.1 ± 3 vs. 17.7 ± 5.5 mL/kg/min, p < 0.001) and velocity on the treadmill from 2.5 (2-2.5) to 3 (2.5-3.3) mph, p=0.001. In multivariate analysis, age was the only independent predictor of VO2 variation (r = -0.658, p = 0.003). Serum BNP levels showed a significant reduction from 143 (83.5-209.5) pg/mL to 76 (40-117.5) pg/mL, p=0.011. The complete nocturnal polysomnography in the preoperative period showed moderate / severe sleep apnea (AHI >= 15 events / hour) in 13 patients, predominantly hypopnea. There was no significant change in apnea-hypopnea index after pericardiectomy: AHI pre 15.6 (8.3-31.7) vs. AHI post 14.6 (5.75-29.9), p= 0.253; however, there was improvement in sleep quality (Pittsburgh pre 7.8 ± 4.10 vs. Pittsburgh post 4.7 ± 3.7, p < 0.001). AHI presented a positive correlation with BNP levels (r=0.418, p=0.037) and EuroSCORE (r=0.480; p=0.015) in the preoperative period. Conclusion: Patients with symptomatic chronic constrictive pericarditis showed improvement in cardiopulmonary capacity, functional class and quality of life six months after pericardiectomy. Sleep apnea was frequent and correlated with serum levels of BNP and EuroSCORE in the preoperative period. The apnea-hypopnea index did not show significant changes after pericardiectomy. Nevertheless, there was an improvement in sleep quality
90

Efeitos hemodinâmicos agudos da pressão positiva contínua na via aérea (CPAP) em indivíduos com cardiomiopatia hipertrófica / Acute hemodynamic effects of continuous positive airway pressure (CPAP) in individuals with hypertrophic cardiomyopathy

Nerbass, Flávia Baggio 13 March 2015 (has links)
Introdução: Apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença comum em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica (CMH) e está associada de forma independente a piora nos seus parâmetros cardíacos. O tratamento da AOS com CPAP (continuous positive airway pressure) é considerado benéfico em pacientes sem CMH. Contudo, o CPAP pode agudamente piorar o desempenho cardíaco em pacientes com CMH e obstrução na via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE). Métodos: Foram estudados 26 pacientes com CMH, estáveis, divididos em 12 não-obstrutivos (CMHN-Obst) e 14 obstrutivos (CMHObst), de acordo com seu gradiente de VSVE menor ou maior que 30mmHg, respectivamente. Pacientes foram continuamente monitorados pela pressão arterial (PA) batimento-a-batimento e eletrocardiograma, em vigília e posição supina. Um ecocardiograma bidimensional foi realizado durante o repouso (Basal) a após 20 minutos de CPAP nas pressões de 1,5cmH2O e 10cmH2O, que foram aplicadas em ordem randomizada, interpostas por 10 minutos de intervalo sem CPAP. Em outra data os pacientes foram submetidos a uma polissonografia completa para diagnóstico de AOS. Resultados: Variáveis hemodinâmicas como PA, débito cardíaco, volume sistólico, frequência cardíaca, fração de ejeção do ventrículo esquerdo e gradiente de VSVE permaneceram estáveis ao longo do estudo em ambos os grupos. Em pacientes não-obstrutivos, o CPAP em 10cmH2O reduziu área do átrio direito, a complacência do ventrículo esquerdo, bem como o relaxamento de ambos os ventrículos. Nos pacientes obstrutivos, o CPAP em 10cmH2O provocou efeitos similares no coração direito e também elevou as pressões na artéria pulmonar. No coração esquerdo, houve uma redução na área e volume do átrio esquerdo, com aumento nas áreas e volumes do jato e frações regurgitantes. A polissonografia completa demonstrou que a AOS (índice de apneia e hipopneia >= 15 eventos/hora) estava presente em 58% dos pacientes. Conclusões: O CPAP se mostrou uma alternativa segura para tratar AOS em pacientes com CMH, pois não alterou agudamente a hemodinâmica. Contudo, provocou algumas alterações na dinâmica cardíaca de pacientes obstrutivos, que devem ser considerados com cautela / Background: Obstructive sleep apnea (OSA) is a common disease and is independently associated with a worse in cardiac parameters among patients with hypertrophic cardiomyopathy (HCM). The treatment of OSA with CPAP (Continuous positive airway pressure) is beneficial among patients without CMH. However, CPAP may acutely impair cardiac performance in patients with HCM and left ventricular outflow tract (LVOT) obstruction. Methods: We studied 26 stable HCM patients divided in 12 nonobstructive-HCM and 14 obstructive-HCM according to their LVOT pressure gradient lower or higher than 30 mmHg, respectively. Patients were continuously monitored by beatto- beat blood pressure (BP) and electrocardiogram in the supine position while awake. A 2-dimensional echocardiography was performed at resting (Baseline) and after 20 minutes of nasal CPAP at 1.5cmH2O and 10cmH2O, that was applied in a random order interposed by 10 minutes without CPAP. In another day all patients underwent full Polysomnography for OSA diagnosis. Results: Hemodynamic variables such as BP, cardiac output, stroke volume, heart rate, left ventricular ejection fraction and LVOT gradient did not change along the study period in both groups. CPAP at 10cmH2O in nonobstructive-HCM patients decreased right atrial area, left ventricular compliance, right and left ventricular relaxation. In obstructive-HCM patients, CPAP at 10cmH2O promoted similar effects in the right heart, and also raised pulmonary artery pressure. In the left heart, there was a decrease in left atrial area and volume with increased area and volume of both, regurgitant jet and regurgitant fraction. Full Polysomnography showed that OSA (apneahypopnea index >=15 events/h) was present in 58% of HCM patients. Conclusions: CPAP showed to be safe to treat OSA and did not acutely change hemodynamics in patients with HCM. However, CPAP may acutely impair cardiac dynamics in obstructive-HCM patients and this finding should be carefully considered

Page generated in 0.1146 seconds