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Dialetica e contingencia no ceticismo em David Hume / Hume's dialethical and skepticismMendonça, Maria Magdalena Cunha de 28 February 2007 (has links)
Orientador: Luiz Roberto Monzani / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-08T09:48:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Este trabalho investiga a relevância da crÃtica humeana ao pensamento teleológico, a partir da análise crÃtica do argumento do desÃgnio exposta no texto dos Diálogos da Religião Natural e sua articulação com o projeto filosófico do autor. Objetiva-se mostrar que a reflexão de Hume a respeito da religião natural, não se reduz a uma espécie de querela entre teÃsmo e ateÃsmo, deixando claro o entrelaçamento existente entre a recusa do raciocÃnio finalista e a crÃtica ao determinismo teológico e cientÃfico, a fim de deixar evidente o distanciamento do filósofo escocês da metafÃsica, sobretudo, das filosofias das ciências e epistemologia. No texto dos Diálogos da Religião investiga-se também a estrutura argumentativa filosófica do autor no intuito de precisar o sentido dialético e referencial cético presentes na sua compreensão e uso singular do estilo dos diálogos e sua ruptura com o discurso filosófico da tradição, precisamente platÃ'nico-aristotélica. Em um segundo momento deste trabalho, precisamente no terceiro capÃtulo, a motivação maior consiste em reafirmar o tom radical da crÃtica humeana ao argumento do desÃgnio em que se investiga a articulação entre os textos dos Diálogos da Religião natural e o da História da Religião natural, procurando tornar clara a manutenção do padrão da contrariedade dialética no contraponto que Hume apresenta entre politeÃsmo e teÃsmo, bem como, a compatibilidade entre a postura de Hume na obra da História da Religião natural e a do expositor do ceticismo e crÃtico maior do argumento teológico no texto dos Diálogos, a saber, Philo. Além disso, ainda nesta parte do trabalho, busca-se localizar no conceito de contingências a expressão da crÃtica de Hume ao raciocÃnio teleológico da filosofia experimental da sua época, que pretende apoiar-se no postulado da análise observacional objetiva, da necessidade fÃsica da esfera natural e do agir humano. No quarto capÃtulo o intuito é o de analisar o duplo papel que desempenha o conceito de circunstancia no pensamento de Hume: elemento fundamental da sua visão de um cosmo antifinalista e linha mestra da sua ruptura com o pensamento teleológico presente nas reflexões tradicionais e moderna sobre os problemas morais. Detendo-se na análise da noção de valor , particularmente nas reflexões sobre o problema filosófico da felicidade, busca-se tornar clara a recusa de Hume à visão teleológica religiosa e cientÃfica em suas pretensões de padronização dos comportamentos humanos, ou â?¿formas de vidaâ??, enfim, da singularidade e diversidade das múltiplas formas de pensar, crer e viver de cada homem / Abstract: This work examines the relevance of the humean critique regarding the critical analysis of the argument of design ( purpose) exposed in the text of the Dialogues of Natural Religion and its articulation with the authorÂ's philosophical project. The object is to demonstrate that HumeÂ's reflection in regards to the natural religion does not confine itself to a kind of quarrel between theism and atheism, making clear the present intertwining between the refusal of the finalist reasoning and the critique to the theological and scientific determinism, in order to prove this scotch philosopherÂ's detachment from methaphysics, especially, from the philosophies of the sciences and the epistemology. The text of Dialogues of the Religion examines also the argumentative philosophical structure of the author with the purpose of determining the dialectic meaning and skeptical referential present in his comprehension and his singular utilization of style of dialogues and its rupture with the philosophical discourse of tradition, precisely platonic-aristotelian.
In a second moment of this work, precisely on the third chapter, the major motivation consists of reaffirming the radical tone of the humean critique of the design in which it examines the articulation between the texts of the Dialogues of Natural Religion and of the Natural Religion History, endeavoring to make clear the maintenance of the pattern of dialectic contrariness in the counterpoint that Hume presents between polytheism and theism, as well as, the compatibility between HumeÂ's posture in the work History of Natural Religion and that of the exposer of skepticism and principal critic of the theological argument in the text of the Dialogues, that is, Philo. Besides, still in this part of the work, one endeavors to locate in the concept of the contingences the critical expression of Hume to the teleological reasoning of the experimental philosophy of his period , which intents to base itself in the postulate of the objective observational analysis, the physical necessity of the natural sphere, and of human acting. In the fourth chapter the intention is to analyse the double role played by the concept of contingence in HumeÂ's thinking . : fundamental element of his vision of an antifinalist cosmos and main support of his rupture with the current teleological thought in the traditional and modern reflections regarding the moral problems. Lingering on the analysis of the notion of value, particularly in the reflections about the philosophical problem of happiness, it intends to make clear the refusal of Hume to the religious and scientific teleological visions in their pretensions of standardizing the human behaviors, or ¨forms of life¨ in which it becomes evident, once again, the dialectical tone of his sceptical philosophy. Accompanying the dialectic argumentative structure present in the humean texts it endeavors to stress the difficulties that HumeÂ's dialectic-sceptic argumentative structure presents to natural religion and science in their normative and moralizing pretensions regarding the acting of individuals starting from the none in the least fortuitous abstraction of the singularity and diversity of the multiple forms of thinking , believing and living of every human being / Doutorado / Filosofia Moderna / Doutor em Filosofia
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O positivismo: uma linguagem dos sentimentosMartins, Gabriela Pereira 30 September 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-16T17:30:23Z
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Previous issue date: 2010-09-30 / Esta dissertação pretende mostrar que o positivismo não é uma filosofia dividida em dois
momentos aparentemente contraditórios, expressos pela ciência e pela religião. Ao contrário,
ela é uma filosofia na qual o sentimento é o elemento chave do entendimento, seja das
explicações de caráter científicas ou das de conotação religiosa. Para chegar à finalidade
desejada, parte-se de um estudo do positivismo em si, ou melhor, da obra de Auguste Comte,
criador da filosofia positivista, visando a estabelecer parâmetros que pudessem definir com a
necessária precisão o que é o positivismo comteano. Com isso, busca-se dar ao trabalho uma
base de sustentação, evitando discussões especulativas, partindo, em seguida para o exame do
positivismo no Brasil. / This paper intends to show that positivism is a philosophy shared by two seemingly
contradictory moments, expressed by science and religion. Rather, it is a philosophy in which
the feeling is the key element of understanding, it is the scientific explanation of nature or of
religious connotation. To reach the desired purpose, it starts from a study of positivism itself,
or rather the work of Auguste Comte, founder of the positivist philosophy, seeking to
establish parameters that could define with sufficient precision what it is Comtean positivism.
Thus, the aim is to provide the research with a theoretical foundation, to avoid mere
speculative discussions, and to exam positivism in Brazil.
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A questão da moral em Augusto ComteTiski, Sergio 25 February 2005 (has links)
Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T03:48:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Résumé: Ce travail discute la question de la morale chez Auguste Comte à partir de trois hypothèses: la première, celle de l¿existence de la morale en tant que la septième science, ultime et suprême. Dans ce sens, il participa également aux principes de la science morale outre que la science sociale. La deuxième hypothèse soutient la morale comme le noyau qui permet la continuité de la pensée et de l¿oeuvre d¿Auguste Comte; noyeau, parce que le fil conducteur complet, en tant que problème et sollution, est le domaine de la religion, de la morale et de l¿éducation. D¿après lui, la morale est le noyau de la religion et, dans sa partie pratique, c¿est-à-dire, en tant que morale pratique, c¿est l¿éducation. La troisième hypothèse mène à constater que, nonobstant la difficulté théorique, Auguste Comte supposa toujours l¿existence de la liberté humaine, condition indispensable à la morale. Malgré n¿utiliser le mot ¿éthique¿ que deux fois, et exclusivement comme acrostiches dans son dernier ouvragre, et malgré employer l¿expression ¿philosophie morale¿ se rapportant aux sixième et septième ordres de phénomènes de la réalité, les phénomènes sociaux et moraux, l¿éhtique ou la philosophie morale (ou théorie morale), au sens qu¿on les utilise, elle est présente du début à la fin de l¿oeuvre comtienne: c¿est ce qui apparaît dans les cinq mille quatre-vingt-dix références directes à la morale, dans les cinq mille quatre-vingt-dix usages du mot ¿moral¿ ou de ses dérivés tout au long de ses écrits. Enfin, ce travail est lié au besoin plus général et à chaque fois plus urgent de la discussion de la possibilité de consensus moral en termes aussi de science et de philosophie scientifique / Resumo: Este trabalho discute a questão da moral em Augusto Comte, a partir de três hipóteses: primeira, a da existência da moral como 7ª ciência, última e suprema, em Augusto Comte. Neste sentido ele colaborou na fundação também da ciência moral e não apenas da ciência social. A segunda afirma a moral como o núcleo possibilitador da continuidade do pensamento e da obra de Augusto Comte; núcleo, porque o fio condutor completo, enquanto problema e solução, é o âmbito religioso-moral-educacional. Segundo ele, a moral é o núcleo da religião e, na sua parte prática, isto é, enquanto moral prática, é a educação. A terceira leva à constatação de que, apesar da dificuldade teórica, Augusto Comte sempre supôs a existência da liberdade humana, condição indispensável para a moral. Apesar de utilizar o termo ¿ética¿ apenas duas vezes, e unicamente como acrósticos para a sua última obra, e apesar de usar a expressão ¿filosofia moral¿ se referindo à 6ª e 7ª ordens de fenômenos da realidade, os fenômenos sociais e morais, a ética ou filosofia moral (ou teoria moral), no sentido que usamos, comparece do começo ao fim da obra comtiana: é o que aparece nas 5.090 referências diretas à moral, nos 5.090 usos do termo ¿moral¿ ou derivados ao longo de seus escritos. Enfim, este trabalho se liga à necessidade mais geral cada vez mais urgente da discussão da possibilidade de consenso moral em termos também de ciência e de filosofia científica / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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O legislador: da crítica ao formalismo conceitual para início de consciência sobre legisgêneseCavalcanti, Avner Pinheiro 24 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-24 / The paper presents the bases for a theory of how the rules of law are formed, based
on the only concept of substantive law already outlined, by Claudio Souto. According
to the said author, Law is the externalization of the human feeling of being-oriented
by the currently insuperable information or, simplifying, the compound SIV (Feeling,
Idea and Will). The existence of this intrinsic feeling to the human condition has
already been empirically proven by the work of Paul Bloom. However, further details,
such as the proof of Claudio Souto's theory for Paul Bloom's work and the
confirmation of the theory that will be presented, are scheduled for the next work, in
Doctorate Degree. In the present work we present the fundamental bases of what
has come to be called by us of “Legisgênesis” or the human social phenomenon of
the configuration of the duty-to-be. This phenomenon differs from the legislator
considered by the legal tradition, it is that it is exclusively formalist. The legislator
idealized by tradition can be divided into two genres: legislator stricto sensu and
legislator lato sensu. By legislator stricto sensu we mean the official agents
responsible for drawing up the equally official laws and by legislator stricto sensu the
strategies of argumentation, by rationalization, used in legal practice. These genre,
on the other hand, present subdivisions in species that we classify and try to explain
in the course of the present work.The fundamental difference between the
conceptions raised is established between what can be called a formal legislator
(legal myth) and real legislator (human phenomenon). Formal legislator, understood
as the source of rules and law, is a modern legal myth about which a reality is
artificially created, a reality that corresponds to what tradition calls the legal world.
The real legislator, or rather, the legislature, takes care to explain how human
societies formulate imperatives of conduct classifiable as Law. In order to allow and
explain this fundamental difference and the reasons that hold the myth of the
legislator in force, we are concerned with explaining the political and philosophical
reasons why law has been operated through rhetoric in order to provide official
leaders with a Mechanism of social control. The main purpose of the paper was to
answer the question: if the law is admittedly prior to the laws formulated by the official
authorities, who or what is the legislator in fact? The result was what we call the
Theory of Legislation. The method used was transdisciplinary, correlating works and
theses, from different areas, in order to configure a theory, or rather, the basis of a
new theory in response to the problem. / O trabalho apresenta as bases para uma teoria de como são formadas as leis de
direito com fundamento no único conceito de direito substantivo já traçado, o de
Cláudio Souto. Segundo o dito autor, Direito é a exteriorização do sentimento
humano de dever-ser orientado pelas informações atualmente insuperáveis ou,
simplificando, o composto SIV (Sentimento, Ideia e Vontade). A existência deste
sentimento intrínseco à condição humana já foi empiricamente comprovada pelo
trabalho de Paul Bloom. Todavia, maiores detalhes como a comprovação da teoria
de Cláudio Souto pelo trabalho de Paul Bloom e a constatação da teoria que será
apresentada estão programados para o trabalho seguinte, em fase de doutorado. No
trabalho atual, apresentamos as bases fundamentais do que veio a ser chamado por
nós de Legisgênese ou o fenômeno humano social de configuração do dever-ser.
Dito fenômeno se difere do legislador considerado pela tradição jurídica, esta que é
exclusivamente formalista. O legislador idealizado pela tradição pode ser dividido em
dois gêneros: legislador stricto sensu e legislador lato sensu. Por legislador stricto
sensu, entendemos os agentes oficiais encarregados da elaboração das leis
igualmente oficiais; por legislador lato sensu, as estratégias de argumentação, por
racionalização, empregadas na prática jurídica. Estes gêneros, por sua vez,
apresentam subdivisões em espécies que classificamos e tratamos de explicar no
curso do presente trabalho. A diferença fundamental entre as concepções
levantadas é estabelecida entre o que se pode chamar de legislador formal (mito
jurídico) e legislador real (fenômeno humano). Legislador formal, entendido como
fonte da lei e do direito, trata-se de um mito jurídico moderno sobre o qual uma
realidade é artificialmente criada; realidade que corresponde ao que a tradição
chama de mundo jurídico. O legislador real, ou melhor dizendo, a legisgênese, cuida
de explicar como as sociedades humanas formulam imperativos de conduta
classificáveis como Direito. De modo a permitir e explicar essa diferença
fundamental e as razões que mantêm o mito do legislador em vigência,
preocupamó-nos em explicar os motivos políticos e filosóficos pelo qual o Direito
vem sendo operado através da retórica com o fim de fornecer aos líderes oficiais um
mecanismo eficiente de controle social. O objetivo maior do trabalho foi responder a
pergunta: se o Direito é reconhecidamente anterior às leis formuladas pelas
autoridades oficiais, quem ou o que é o legislador de fato? O resultado foi o que
passamos a chamar de Teoria da Legisgênse. O método empregado foi
trasdisciplinar, correlacionando trabalhos e teses, das mais diferentes áreas, de
maneira a configurar uma teoria, ou melhor, as bases de uma teoria nova em
resposta ao problema.
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Karl Marx and Max Weber: Interpretations of Their Relationship in Social ThoughtWeniger, Anna L. 08 1900 (has links)
The thesis is an investigation into the writings of Karl Marx and Max Weber, and the interpretations of their relationship in social thought. The interpretations of the relationship of these ideas have become polarized between Weberian and Marxist camps, characterized by Parsons and Weber.
The paper begins with an examination of the writings of Max Weber, specifically with respect to his concepts of institutions, developmental theory, and theory of domination. The work of Marx is next examined with regard to these three topics. The interpretations offered by Parsons and Zeitlin are reviewed.
The paper concludes that neither argument offered by Parsons or Zeitlin is altogether correct nor incorrect.
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Toward a dignity-based account of international lawScarffe, Eric John 22 February 2021 (has links)
Since the end of World War II there has been a rapid proliferation of international law and international legal institutions. Once limited to issues in maritime and trade law, today the most recognizable examples of international law govern issues such as human rights, intellectual property, crimes against humanity and armed conflict. In many ways, this proliferation has been a welcomed development. However, when coupled with international law’s decentralized structure, this rapid proliferation has also posed problems for how we (and in particular judges) identify if, when, and where international law exists. This dissertation puts forward a novel, dignity-based account for how we answer these questions. The upshot of my account is two-fold. First, it explains many features of international law that other theories leave unaccounted for or under-explained. And second, my dignity-based account provides for a mechanism through which the system can continue to be developed and improved. / 2023-02-22T00:00:00Z
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[en] INCLUSIVE LEGAL POSITIVISM: THE POSSIBILITY OF INCORPORATION OF MORALS IN LAW IN CONTEMPORARY CONSTITUTIONAL STATES / [pt] POSITIVISMO JURÍDICO INCLUSIVO: A POSSIBILIDADE DE INCORPORAÇÃO DE VALORES MORAIS AO DIREITO NOS ESTADOS CONSTITUCIONAIS CONTEMPORÂNEOS20 September 2017 (has links)
[pt] Poucas questões têm sido tão abordadas ao se discutir teoria do direito e direito constitucional como a a crise do positivismo jurídico. A publicação de O Conceito de Direito de Hart em 1961 representou um marco na teoria do direito do século XX, tanto pelas inovações teóricas que aportou, representando um
refinamento da teoria juspositivista, como pelo fecundo debate que gerou. Tal debate, que se inicia com as primeiras críticas de Dworkin ao positivismo de Hart em Modelo de Regras I e II, compiladas em Levando os direitos a sério, se desenvolve até hoje com fortes debates internos ao próprio positivismo jurídico. Dentre elas, centraremos a análise no positivismo inclusivo, termo cunhado por Wilfrid Waluchow, mas cujas origens remontam ao início dos anos 70. A principal proposta de tal corrente é conciliar alguma das críticas de Dworkin com as bases da tradição positivista. A corrente se constrói refutando de um lado, teses não positivistas como as de Dworkin e, de outro, teses exclusivas como as de Raz, buscando assim manter as bases do positivismo jurídico e dar conta de uma das principais características dos estados constitucionais contemporâneos - a ampla incorporação de valores ao direito, especialmente nas cartas constitucionais. Inicialmente, serão abordados os fundamentos da teoria juspositivista, encarando-a como uma tradição. Em seguida será situado o debate Hart/Dworkin nesse cenário para analisar seus desdobramentos, focando no surgimento e consolidação do Positivismo Inclusivo. Finalmente, abordam-se as contribuições recentes ao debate, fazendo um balanço das teses envolvidas e discutindo a sua relevância atual. / [en] Few issues have been so intensively discussed in legal theory and constitutional
aw as the crisis of legal positivism. The publication of The Concept of Law by Hart in 1961 represented a milestone in the theory of law of the twentieth century,
both for the theoretical innovations that it contributed, representing a refinementf the theory juspositivista, as for the fruitful discussions that resulted. This
debate, which begins with the first criticism of Dworkin to Hart s positivism in the
Model of Rules I and II, and is developed till today with very strong internal
debates in legal positivism. Among them, the analysis focus on inclusive
positivism, a term created by Wilfrid Waluchow but whose origins date back to
the early 70ths The main proposal of this version is to reconcile some of the
criticisms of Dworkin with the tenants of positivist tradition. The proposal was, on
one hand, to reject part of, Dworkin critics to legal positivism, and on the other,
exclusive theories such as Raz s conception of law, seeking thereby to maintain
the foundations of legal positivism and give an account of the main features of
contemporary constitutional states - the extensive incorporation of moral values,
especially in constitutional charters. Initially, this dissertation seeks for the
grounds of positivist tradition. Then the debate will be located in Hart/Dworkin
scenario to analyze its developments, focusing on the emergence and
consolidation of Inclusive Positivism. Finally, it deals with the recent contributions
to the debate, balancing the arguments involved and discussing its relevance
today.
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Une crise du moderne : science et poésie dans la seconde moitié du XIXe siècle / A Crisis of modernity : science and poetry in the second half of the 19th centuryRinguedé, Yohann 21 September 2018 (has links)
Les relations qui unissent le savoir scientifique et la poésie de la seconde moitié du XIXe siècle sont complexes. Longtemps fort minoré par l’histoire littéraire, le dialogue qu’entretiennent ces deux entités oscille entre modernité scientifique et modernités poétiques. Tour à tour conflictuelles ou fraternelles, ces modalités de dialogues multiples et contradictoires se révèlent pourtant symptomatiques d’une époque en crise vis-à-vis à la fois du genre poétique et d’un scientisme en voie d’essoufflement. L’analyse stylistique – systématiquement informée par le contexte de production – et l’épistémocritique permettent de rendre compte d’une histoire parallèle et longtemps éclipsée de la modernité : tandis que le poème moderne se proclame de plus en plus autonome, tandis que la science a tendance à se spécialiser au point de n’être plus transmissible, le dialogue de la science et de la poésie, loin de disparaître, se complexifie. Le poète ne se contente plus d’exposer thématiquement des éléments de savoirs, sur les modèles antérieurs de Lucrèce et Jacques Delille. L’influence de la science se fait plus profonde et plus structurelle : le poème emprunte sa langue savante pour exprimer les angoisses du sujet lyrique, la poétologie entre dans le laboratoire de l’expérimentation. Ce faisant, l’impact de la science sur le travail poétique, quoique souterrain, devient déterminant dans les reformulations innovantes de la poésie de la seconde moitié du XIXe siècle. Deux modernités s’observent alors, se détournent parfois l’une de l’autre, s’entrecroisent ailleurs. C’est l’histoire des modalités de cette cohabitation difficile que la présente étude a cherché à mettre au jour / The links between scientific knowledge and poetry during the second half of the 19th century are complex. Whereas literary history has downplayed its importance for a long time, the dialogue between those two entities wavers between scientific and poetic modernities. And yet, the multiple and contradictory forms of that dialogue, both conflictual and fraternal, turn out to be symptomatic of an era in crisis, where poetry as well as scientism seemed to be running out of steam. Stylistic analysis – systematically informed by the historical context – and epistemocritic allow to tell the parallel story of an hidden modernity: while the modern poem claims increasing autonomy, while science tends to specialize so much that it is no longer communicable, the dialogue between science and poetry, far from disappearing, becomes more complex. The poet is no longer satisfied with thematically exhibiting elements of knowledge, according to previous models of Lucretius and Jacques Delille. The influence of science becomes deeper and more structural: the poem borrows its scientific language to express the anxieties of the lyrical subject, poetics enters the laboratory of experimentation. As a result, the impact of science on poetical work, albeit underground, plays a determinant role in the innovative reformulations of the poetry of the second half of the 19th century. Two modernities then observe each other, sometimes turn away from each other, sometimes intersect. The story of this difficult cohabitation is what this study has attempted to uncover
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Kritika pozitivismu ve společenských vědách / Critique of positivism in social sciencesJanas, Martin January 2013 (has links)
The aim of this thesis is to present a critique of positivism in social sciences. The first chapter is devoted to a presentation of what positivism is. We also learn that positivism is closely related to neopositivism and that in many definitons of these words, the word "metaphysics" appears. Second chapter is devoted to Peter Winch's book The idea of a social science and its relation to philosophy. Analysis of this book is presented and we are shown many dangers of positivistic approach regarding the investigation of society. A concept of understanding a society is introduced, which is based on understanding given society's rules. Third chapter presents philosophy of sicence from Martin Heidegger. First, the notion of "metaphysics" is explained. Then we move onto the explanation of the meaing of science and technology in modern society. At the end of the thesis, we are presented with a short comparison of Winch's and Heidegger's philosophy. Conclusion includes new possible routes that sociology could take.
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Rudolf Anderberg och den första professuren i Psykologi i Sverige! : En analys av Rudolf Anderbergs psykologiska skrifter som konkretion av den svenska psykologins inriktning från 1948.Ängfors, Simon January 2020 (has links)
Uppsatsen analyserar Rudolf Anderbergs (1892-1955) skrifter med avseende på vetenskapsuppfattning, människosyn, syn på psykets natur samt vad gäller intellektuella och vetenskapliga traditioner han förhåller sig till. Anderbergs liv och verksamhet samt hans skrifter, förstås i relation till såväl ett vetenskapshistoriskt som ett vidare kulturellt sammanhang. Anderbergs vetenskapsuppfattning placeras i ett positivistiskt och naturvetenskapligt inriktat sammanhang och kopplas samman med positivismens betydande vetenskapliga och kulturella inflytande i hans samtid, liksom med moderniteten och den svenska välfärdsstatens utveckling. Hans skrifter ses som uttryck för i första hand psykofysik, differentiell psykologi, samt intelligensundersökningar. Hans människouppfattning uppfattas naturalistiskt. Tron på naturvetenskap och tekniks kulturella och vetenskapliga betydelse ses som karaktäristiskt för hans skrifter, liksom med betoningen på psykologins betydelse för att lösa konkreta problem i arbetslivet samt i samhället i stort. Anderbergs skrifter ses i ljuset av den sociala ingenjörskonsten, liksom dess mål, människouppfattning, vetenskapsuppfattning och metoder. Hans skrifter kopplas i någon mån ihop med Nikolas Rose och begrepp som ”biopolitik” och ”biomakt”. En diskussion förs slutligen där Anderbergs vetenskapsuppfattning och människosyn, liksom dess konkreta kulturella uttryck i hans samtid, kritiskt diskuteras. Slutligen betonas samspelet mellan vetenskap, politik, sociala frågor och ”biomakt” i Sverige under första hälften av 1900-talet, som möjlig utgångspunkt för vidare studier. Keywords: Rudolf Anderberg, Psykologi,
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