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Intervenções para redução de preconceito étnico: efeitos sobre preconceito implícito e percepção de pares em escolares / Not informed by the authorCastelli, Mariana Zago 17 August 2016 (has links)
O presente estudo se propôs a explorar o uso de um teste de preconceito implícito (IRAP) e de uma medida de grupo (entrevista sociométrica) para a investigação do preconceito étnico em crianças em contexto escolar. Foram investigados possíveis efeitos de duas intervenções para redução de preconceito que enfatizam características de práticas culturais comuns: descrever contingências de reforçamento envolvendo respostas de tolerância e descrever respostas de punição envolvendo respostas de intolerância. Os participantes foram 65 crianças brasileiras e bolivianas de três turmas do último ano do ensino fundamental, faixa etária entre 10 e 11 anos, e três professoras das turmas correspondentes. A porcentagem de crianças bolivianas nos grupos Controle, Intervenção A e Intervenção B foram, respectivamente, 47,1%, 34,8% e 44%. Foram aplicados o IRAP e a entrevista sociométrica antes e depois das intervenções. Nos resultados, não foram observados efeitos das intervenções, detectáveis com um intervalo de confiança de 95%, nem no IRAP e nem nos dados derivados da entrevista sociométrica. A entrevista sociométrica se mostrou útil para investigar preconceito étnico nas turmas a partir de uma análise das proporções real e esperada de nomeações de aceitação e rejeição de acordo com a nacionalidade, mas não a partir das categorias de status sociométrico. Esse resultado é provavelmente devido à alta porcentagem de estrangeiros nas turmas, equilibrando as nomeações. Uma grande porcentagem dos participantes não conseguiu atingir o critério de porcentagem de acerto (80%) do IRAP nos blocos de prática e outros não conseguiram manter esse critério durante o teste, sugerindo que o critério de 70% empregado em outros estudos do IRAP com crianças é mais adequado. O principal resultado deste estudo demonstrou um índice de preconceito nas salas que já era de conhecimento de algumas das professoras, ainda que não de todas. No entanto, a investigação e quantificação de fenômenos conhecidos é o que permite avaliar os efeitos de intervenções sobre eles, facilitando a realização de novas pesquisas que poderão embasar no futuro práticas e políticas públicas mais eficazes / Prejudice research is an active field in psychology which fosters many studies on interventions aimed at prejudice reduction. Data collected in these studies are usually individual measures, such as questionnaires and implicit prejudice tests. Data is usually collected in laboratories or other non-realistic settings. The present study explored the combination of an individual implicit prejudice measure (IRAP) with a social measure (sociometric interview) to investigate ethnic prejudice in children at school. The effects of two prejudice reduction interventions were investigated, both of which replicate characteristics of common practices: describing reinforcement contingencies of tolerance responses and describing punishment contingencies of intolerance/prejudice responses. Participants were 65 brazilian and bolivian children aged 10 to 11 years old, and their teachers. Control Group, Intervention A Group and Intervention B Group had, respectively, 47,1%, 34,8% and 44% bolivian students. IRAP and the sociometric interview were applied before and after the interventions. No effects of the interventions were observed in either individual or social measures. The sociometric interview proved to be useful to investigate prejudice among the students when expected and actual sociometric nominations ratios were compared, but not when sociometric statuses were compared. This is so probably due to the high percentage of bolivians in the groups, as they balance out the nominations. More than half of the participants were not able to fulfill the practice criterion of accuracy (80%) of the IRAP; others were not able to maintain this criterion across the test blocks. This suggests the 70% accuracy criterion to be best suitable for children. The main result here presented regards the assessment of the amount of prejudice and segregation amongst students, which was already known to some of the teachers. However, quantifying known phenomenons allows the evaluation of the effects interventions have on them, making it possible to further research on the topic and to develop better practices and public policies
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Estereótipos e crenças relacionadas à esquizofrenia: um levantamento comparativo entre profissionais de saúde mental e a população geral do Brasil / Stereotypes and beliefs related to schizophrenia: A comparative study between mental health professionals and the general population of BrazilLoch, Alexandre Andrade 27 November 2013 (has links)
O presente estudo avaliou o estigma relacionado à esquizofrenia em duas amostras no Brasil: uma amostra de psiquiatras que estavam frequentando o XXVII Congresso Brasileiro de Psiquiatria, e uma amostra representativa da população geral do Brasil. Os objetivos do estudo foram: (1) avaliar o estigma da esquizofrenia na população geral e nos psiquiatras brasileiros; (2) analisar quais variáveis correlacionam-se com as medidas de estigma da esquizofrenia estudadas; (3) analisar se as amostras se comportam de maneira homogênea ou se há perfis diferentes de crenças estigmatizantes; (4) comparar psiquiatras e população brasileira com relação as suas crenças relacionadas à esquizofrenia. Com relação à amostra de psiquiatras, 1414 psiquiatras foram recrutados durante o XXVII congresso Brasileiro de Psiquiatria, realizado em São Paulo em 2009. Para a amostra de população geral, 2001 indivíduos representativos da população do Brasil foram escolhidos pelos métodos probabilístico e semi-probabilistico. Um instrumento avaliando quatro dimensões de estigma foi aplicado: atribuição de estereótipos, desejo por distância social, restrições a direitos civis e preconceito percebido. Para os psiquiatras, este instrumento foi aplicado face-a-face; antes da aplicação do instrumento foi dito que deviam responder ao mesmo pensando em uma pessoa com esquizofrenia. Para a população geral, o mesmo instrumento foi aplicado através de entrevistas telefônicas. Para a população, antes da aplicação do instrumento cinco diferentes vinhetas foram lidas. Quatro vinhetas descreviam casos clínicos de acordo com o DSM-IV (depressão, esquizofrenia, dependência de álcool, dependência de substâncias), e uma vinheta agia como controle (\"indivíduo estressado\"). Após a leitura da vinheta pedia-se que o participante opinasse se ela se tratava de um caso de distúrbio psiquiátrico, e se sim, qual. Para a amostra final da população geral, apenas os indivíduos designados para a vinheta de esquizofrenia (n=1015) foram escolhidos. Como resultado tivemos que tanto a população geral quanto os psiquiatras apresentam em média um grande preconceito contra pessoas com esquizofrenia. Observamos que para os psiquiatras três perfis de estigma estiveram presentes: benevolentes, imparciais e discriminadores. O perfil \"discriminadores\" foi o que conteve mais indivíduos. Para a população geral, quatro perfis de estigma foram observados: benevolentes, imparciais, rotuladores e discriminadores. O perfil \"discriminadores\" novamente foi o que conteve mais indivíduos. Comparando-se as duas populações, viu-se que o estigma variou de acordo com o conhecimento: a população geral que não identificou a vinheta como esquizofrenia apresentou o menor estigma, seguida pelos que reconheceram ser uma doença psiquiátrica, e pelos que identificaram tratar-se de um caso de esquizofrenia. Os psiquiatras, por sua vez, foram os que pontuaram mais alto nas escalas de estigma. Assim, nosso estudo mostra que o estigma atrelado aos indivíduos com esquizofrenia é alto no Brasil. Além disso, os psiquiatras foram os que mais apresentaram crenças estigmatizantes, quando comparados com a população geral. Desta forma, fazem-se necessárias medidas de combate ao preconceito de pessoas com esquizofrenia. Tais medidas devem atingir principalmente os profissionais de saúde mental, como os psiquiatras, já que esta classe profissional é formadora de opinião em assuntos de saúde mental / The present study evaluated the stigma related to schizophrenia in Brazil in two samples: a sample of psychiatrists who were attending the XXVII Brazilian Congress of Psychiatry, and a representative sample of the general population of Brazil. The study objectives were: (1) to assess the stigma of schizophrenia in the general population in Brazil and in Brazilian psychiatrists; (2) to analyze which variables are correlated with the four measures of stigma of schizophrenia studied; (3) whether the samples behave homogeneously or if there are different profiles of prejudiced beliefs; (4) to compare psychiatrists and general population regarding their prejudiced beliefs related to schizophrenia. With regard to the sample of psychiatrists, 1414 psychiatrists were recruited during the XXVII Brazilian Congress of Psychiatry, held in São Paulo in 2009. For the general population sample, 2001 individuals representative of the general population of Brazil were chosen by probabilistic and semi-probabilistic methods. An instrument assessing four dimensions of stigma was applied: stereotypes assignment, desire for social distance, restrictions on civil rights and perceived prejudice. For psychiatrists, this instrument was used face-to-face; before the application of the instrument psychiatrists were told that they should answer it regarding a person with schizophrenia. For the general population, the same instrument was administered via telephone interviews. For the population, prior to the application of the instrument 5 different vignettes were read. Four vignettes described clinical cases according to DSM-IV (depression, schizophrenia, alcohol dependence, substance dependence), and a vignette acted as control (\"stressed individual\"). After reading the vignette, participants were asked if the vignette was a case of psychiatric disorder, and if so, which. For the final sample of the general population, only individuals assigned to the schizophrenia vignette were chosen (n=1015). Regarding the results, both general population and psychiatrists had on average a great level of prejudice against people with schizophrenia. We have noted that for psychiatrists three profiles of stigma were present: benevolent, impartial and discriminators. The profile \"discriminators\" was the one which contained most individuals. For the general population, four profiles of stigma were observed: benevolent, impartial, labelers and discriminators. The profile \"discriminators\" again was the one that contained most individuals. Comparing the two populations, it was seen that stigma varied according to knowledge: the general population who did not identify the vignette as a case of psychiatric disorder had the lowest stigma, followed by those who recognized the vignette as a psychiatric illness, followed by those who identified the vignette as a schizophrenia case. Psychiatrists, in turn, were those who on average scored higher on the stigma scales. Our study shows that the level of stigma linked to individuals with schizophrenia is high in Brazil. In addition, psychiatrists had the most stigmatizing beliefs when compared with the general population. Thus, it becomes necessary to combat prejudice towards people with schizophrenia. Such measures should affect mainly the mental health professional, such as psychiatrists, since this professional class usually acts as opinion leaders and role models for the society
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Avaliação de uma intervenção em grupo para facilitar a revelação do próprio diagnóstico e diminuir o autoestigma de pessoas com esquizofrenia, baseada no programa internacional Coming Out Proud / Evaluation of a group intervention to facilitate the disclosure of the diagnosis itself and to reduce the self-stigma of people with schizophrenia, based on the international program Coming Out ProudSetti, Viviane Piagentini Candal 08 October 2018 (has links)
O presente estudo piloto teve como objetivo avaliar uma intervenção junto a grupos de pacientes com esquizofrenia, baseada no programa internacional Coming Out Proud (COP), desenvolvido por Corrigan (2011), que busca facilitar a decisão de revelar ou não o próprio diagnóstico e reduzir o autoestigma. A intervenção foi conduzida no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPQ-HC), entre 2017 e 2018, em São Paulo-Brasil. Para avaliar os objetivos específicos, foram utilizadas as seguintes medidas: qualidade de vida, estigma como estressor, autenticidade, autoestima, discriminação percebida e dificuldades no acesso aos cuidados médicos. A amostra de 31 participantes foi selecionada nos ambulatórios do IPQ-HC, no Instituto \"A Casa\" e na Universidade Federal de São Paulo. A intervenção consistiu em três lições presenciais de duas horas, sendo uma sessão semanal ao longo de três semanas consecutivas. Cada lição abordou temas específicos, como: riscos e benefícios de manter segredo ou divulgar o próprio diagnóstico em diferentes situações; níveis de divulgação, entre o extremo de um retraimento social completo ao relato indiscriminado da experiência com a doença mental; maneiras úteis de contar a própria história com a doença mental, novamente em diferentes situações. Foram utilizadas oito escalas para medir os diferentes aspectos relacionados à questão do estigma e do diagnóstico psiquiátrico, e realizadas três avaliações, a saber: T0: avaliação baseline, que ocorreu três dias antes da primeira sessão de grupo; T1: avaliação pós-intervenção, três dias após a terceira sessão, ou seja, três semanas após o início da pesquisa; T2: seguimento do grupo com avaliação após três semanas depois da última sessão de grupo. Os grupos foram constituídos de seis a doze participantes, contando com duas psicólogas que atuaram como facilitadoras. Como resultado, observou-se um grande aumento nos números de pacientes decididos a revelar o próprio diagnóstico, bem como um aumento da percepção do estigma como fator estressante. A decisão de se expor pode ter sido, justamente, a consequência de não aceitar mais viver com o estresse causado pelo estigma, tendo os participantes se sentido, possivelmente, mais preparados para lidar com o preconceito. A intervenção COP se mostrou uma importante ferramenta para o combate ao estigma diante da doença mental, sendo que, no caso deste estudo, o foco em um único diagnóstico, esquizofrenia, pode ter intensificado as discussões e as elaborações acerca do tema. Estudos mais extensos serão necessários para o desenvolvimento de campanhas ajustadas a diagnósticos específicos e populações culturalmente diferentes, de modo a atender às especificidades dos pacientes, diminuindo assim o sofrimento daqueles que, além de serem afetados pela doença mental, ainda enfrentam as dolorosas consequências de serem estigmatizados / The present pilot study evaluated a group intervention of patients with schizophrenia, based on the international Coming Out Proud (COP) program developed by Corrigan (2011). The intervention was conducted at the Institute of Psychiatry of the Hospital das Clínicas (IPQ-HC) between 2017 and 2018 in São Paulo, Brazil. The main objective was to assess whether the intervention would help these patients decide whether or not to reveal their diagnosis and whether there would be a reduction in selfstigma. In order to evaluate the specific objectives, we measured: quality of life, stigma as a stressor, authenticity, self-esteem, perceived discrimination and difficulties in access to medical care. The sample of 31 participants was selected from the outpatient clinics of the IPQ-HC (FMUSP), in \"A Casa\" (The House) Institute and at the Federal University of São Paulo. The intervention consisted of three face-to-face lessons lasting two hours, namely one weekly session over three weeks. Each lesson addressed specific topics, such as: (1st) risks and benefits of keeping their diagnosis secret or disclosing it in different situations; (2nd) levels of disclosure, ranging between complete social withdrawal and full reporting of their experience with mental illness; (3rd) useful ways of telling their story with mental illness, again in different situations. Eight scales were used in the research, measuring different aspects related to the issue of stigma with the psychiatric diagnosis. Three evaluations were carried out, namely: T0: baseline assessment, performed within three days before the first group session; T1: post-intervention evaluation, performed within three days after the third session, i.e. three weeks after the beginning of the study; T2: follow-up of the assessed group three weeks after the last group session, plus or minus three days. The groups included six to twelve participants. Two psychologists acted as facilitators. As a result, we had a large increase in numbers of patients willing to reveal their diagnosis, as well as an increase in the perception of stigma as a stress factor. Deciding to be open about one\'s diagnosis may have been the consequence of no longer accepting to live with the stress of being stigmatized and feeling more prepared to deal with stigma and prejudice. The COP intervention proved to be an important tool for fighting the mental illness stigma, but in our study, we observed that the focus on a single diagnosis, schizophrenia, may have intensified discussions and elaborations on the subject. Larger studies will be needed, so we can develop campaigns that are better adjusted to specific diagnosis and culturally different populations, in order to address patient specificities, and thus minimize the suffering of those who, in addition to suffering from mental illness, still suffer from the painful consequences of being stigmatized
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O cotidiano escolar pelo avesso: sobre laços, amarras e nós no processo de inclusão / The school quotidian on the reverse side: on bows, fastenings and knots in the inclusion processEmílio, Solange Aparecida 21 December 2004 (has links)
O presente trabalho pretende mostrar o "avesso" do cotidiano escolar e lançar reflexões sobre as amarras, os laços e nós necessários e/ou inevitáveis para o processo de inclusão de indivíduos significativamente diferentes. Ele surgiu a partir de algumas inquietações vivenciadas por sua autora ao perceber que existe a inclusão defendida pelos teóricos e almejada, mas há também aquela que tem acontecido nas escolas que se denominam inclusivas. Entre ambas, pode-se encontrar uma grande distância. Nos textos sobre o assunto, muitos silêncios, principalmente sobre o que não dá certo e o que necessita ser repensado. Assim, muitas perguntas continuam a se fazer necessárias e com o intuito de responder a algumas delas, a autora ingressou como psicóloga e pesquisadora no contexto de uma escola regular de ensino infantil, fundamental e médio, que estava empenhada em realizar a inclusão responsável e criteriosa de alunos com necessidades educacionais especiais. Participou do contexto por mais de três anos, tendo como principais objetivos verificar as implicações grupais e institucionais da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais e as aproximações e afastamentos entre a inclusão desejável e a possível, além das contribuições do profissional de psicologia para este processo. Apoiada pela abordagem qualitativa, que considera a relação dinâmica entre o mundo objetivo e a subjetividade do pesquisador, retomou os registros e recordações dos acontecimentos presenciados durante sua participação no contexto e elaborou vinhetas do cotidiano escolar, que condensaram situações ocorridas com pessoas e em momentos diferentes. Então, a partir da releitura das vinhetas, levantou os temas que mais se destacaram, tais como: o pertencimento, a abordagem às diferenças, os ruídos familiares, os encaminhamentos e diagnósticos e as questões institucionais. Finalmente, buscou ampliar as discussões, lançando reflexões acerca dos vínculos presentes no processo de inclusão e, com isso, abordando o que está para além da questão legal, "de direito". Procurou, também, abarcar o que há de incorreções, o que é feio, o que é oposto, o que se encontra silenciado nos textos, o que muitas vezes não é admitido, o que está sempre inacabado, mas que parece ser fundamental para pensar e viabilizar uma inclusão "de fato", pois esta não se encontra pronta ou se encerra em si mesma, mas faz parte de um processo vivo e em transformação. / The present work intends to show the reverse side of the school quotidian and to launch reflections on the necessary and/or inevitable bows, fastenings and knots for the inclusion process of significantly different individuals. It was born when the author perceived that there is the inclusion that is defended and desired and also the one that has happened in the quotidian of the schools that declare themselves inclusive. Between both, a great distance can be found. In the texts on the subject, much silence, mainly on what does not work and what needs to be rethought. Thus, many questions are still necessary and, trying to answer to some of them, the author entered as a psychologist and researcher at the context of a regular school of primary and secondary education that was engaged in the responsible inclusion process of students with special educational needs. She participated of the context for more than three years, having as her main objectives to verify the group and institutional implications of the inclusion and the approaches and separations between the desirable and possible inclusion, as well as the contributions of the psychologist for this process. Supported for the qualitative approach, that considers the dynamic relation between the objective world and the subjectivity of the researcher, she retook the records and memories of the events witnessed during her participation in the context and elaborated vignettes of the school quotidian, that condensed situations occurred with different people and at different moments. Then, from the vignettes, she raised the topics that had been more distinguished, such as: the belonging, the approaches for the differences, the family noises, the questions related to the diagnostics and the institutional matters. Finally, she extended the discussions, by launching reflections on bonds on the inclusion process and, therefore, discussed what is beyond the legal issue. Also, tried to include what is ugly, opposing and silenced in the texts, what is not many times admitted and is always unfinished, but seems to be fundamental when one considers the inclusion "in fact", as this is not ready, but the part of a process that is alive and in transformation.
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Investigação do potencial de desenvolvimento do preconceito em crianças pequenas / Investigation on the potential development of prejudice on small childrenCabral, Fernanda Araujo 16 May 2016 (has links)
Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de investigar como crianças com idade entre três e quatro anos reagem a situações cotidianas, durante o brincar, apresentando manifestações potencialmente preconceituosas. Para tanto se propôs adaptar a escala do fascismo (escala F) para situações que representam o cotidiano de forma lúdica, o que permitiu identificar elementos que denotam o preconceito já em crianças. A pesquisa foi realizada em uma escola da rede privada de ensino do município de São Paulo, com crianças de idades entre três e quatro anos, com as quais o pesquisador realizou um momento de observação lúdica no qual as crianças interagiram livremente com bonecos que representavam diferenças entre cor de pele e de presença ou ausência de deficiência, e um momento de aplicação de situações problema representadas de forma lúdica e que tiveram a intenção de avaliar os aspectos investigados na escala F. Os sujeitos da pesquisa também estiveram divididos em agrupamentos de crianças que estudavam com crianças com deficiência em sala de aula e agrupamentos que não estudavam, com o objetivo de identificar possíveis diferenças no padrão de respostas dada a relação com a inclusão da criança com deficiência no ambiente escolar. Os resultados avaliados a partir do referencial da Teoria Crítica da Sociedade apontaram para a uma baixa pontuação numa escala de manifestação de atitudes que denotam o preconceito em crianças com idade entre três e quatro anos e pode-se concluir que essa idade é um momento propicio para se aplicar intervenções com vistas a minimizar os efeitos do preconceito, embora indique a continuidade de pesquisas sobre a formação do preconceito que incluam o elemento lúdico em crianças desta faixa etária / This research aims at investigating how three- and four-year-old children react to everyday situations, during play time, showing potentially prejudiced behavior. We propose adapting the fascist scale (F-scale) to everyday situations represented in a ludic way, which allowed us to identify prejudiced elements in children. This research was developed in a private school in São Paulo, with three- and four-year-old children. During the study, the researcher observed the children as they played with dolls (which could have different skin tones, presence or absence of malformation) and as they were presented with problematic situations in order to be analyzed based on the F-scale. The subjects of the research were also divided into two groups those who had classmates with special needs and those who did not. Our objective was to identify possible differences in the response pattern regarding the inclusion of children with special needs in the classroom environment. The results were analyzed based on the Critical Social Theory, pointed to a low score on a manifestation scale of attitudes that denotes prejudice in three- to four-year-old children. We might conclude that, at this age, it is a favorable moment to intervene aiming at lessening prejudice effects. Moreover, it also indicates that research on prejudice formation along with ludic elements should continue to be done with children of that age
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A razão em Jane Austen: classe, gênero e casamento em Pride and Prejudice / The reason in Jane Austen: class, gender and marriage in Pride and PrejudiceDias, Nara Luiza do Amaral 01 December 2015 (has links)
O presente trabalho faz um estudo crítico de Pride and Prejudice (1813), de Jane Austen, buscando mostrar aproximações da obra com as mudanças sociais, políticas, econômicas e ideológicas que ocorreram na Inglaterra da passagem do século XVIII ao XIX, a partir da ascensão da burguesia. Com base na construção feita da heroína Elizabeth Bennet como uma personagem racional, em oposição às demais personagens do romance, contrastes de classe e gênero são explorados, de modo a conduzir a análise para uma interpretação da maneira como o casamento (atuação social principal de mulheres de certa classe no período) é desenvolvido ao longo de todo o romance, acabando por se tornar o fio condutor da narrativa uma verdadeira investigação de significados sociais desenvolvida pela autora. / This work brings a critical study of Jane Austens Pride and Prejudice (1813). It aims to show the approaches between the book and social, political, economic and ideological transformations that took place in England in the transition of the eighteenth century to the nineteenth, since the rise of the bourgeoisie. Based on the construction of the heroine Elizabeth Bennet as a rational character, in opposition to the other characters of the novel, class and gender contrasts are explored in order to conduct the analysis to an interpretation of how the marriage (the main social activity of women of a certain class in the period) is developed throughout the novel, eventually becoming the underlying theme of the narrative a true research of social meanings developed by the author.
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Nos dificeis caminhos da liberdade: estudo sobre o papel do trabalho na vida de egressos do sistema prisional / Difficult ways to freedom. Study about the work role in the egresses\' life from the penitentiary systemSeron, Paulo Cesar 16 April 2009 (has links)
Este trabalho de pesquisa foi realizado com o objetivo de compreender o papel do trabalho na trajetória de vida dos egressos do sistema prisional, a partir do ponto de vista dos participantes. O estudo se encontra fundamentado em pressupostos teóricos baseados na Psicologia Social e da legislação penal. Participaram da pesquisa empírica, quatro egressos do sexo masculino, com idade que varia de 24 a 55 anos. Oriundos do sistema prisional do Estado do Paraná e beneficiários do Programa Pró-Egresso de Maringá. Todos os sujeitos se encontravam cumprindo pena sob regime aberto, isto é, em liberdade condicional (sursis). A investigação foi realizada com base na metodologia de pesquisa qualitativa, e a coleta de dados, por meio de entrevistas individuais semi-estruturadas, conduzidas de maneira assistemática. O registro das informações de cada entrevista foi gravado em áudio e, posteriormente, convertido para a forma escrita. A trajetória da vida de cada participante foi cronologicamente, organizada com base em sete aspectos diferentes, da infância até a fase adulta, período em que eles já estavam em liberdade. A partir dessa organização das informações foi possível identificar a maneira como o trabalho fez e faz parte da vida de cada sujeito, nas diferentes fases de suas vidas. O estudo permitiu perceber e compreender que: quase todos os egressos são oriundos de famílias de classe socioeconômica baixa, cujos pais possuíam uma renda muito pequena: a decisão de trabalhar ainda na infância quase sempre está relacionada com a dinâmica familiar: quase todos os sujeitos deixaram de estudar ainda no ensino fundamental, e passaram somente a trabalhar, o que de certa forma lhes trouxe limitações profissionais futuras; nenhum dos entrevistados recebeu algum tipo de qualificação profissional durante o tempo em que se encontrava preso, a não ser um incincipiente aprendizado na confecção de artesanato; após a obtenção da liberdade, a maioria passou a trabalhar na informalidade, sem nenhuma garantia trabalhista nem previdenciária: o trabalho, em suas vidas, representou quase que somente uma estratégia de sobrevivência: o acesso ao universo produtivo sempre foi limitado, tomando-se ainda mais difícil após o episódio da prisão. Entretanto, foi possível identificar que o trabalho representa um papel importantíssimo, mas não suficiente, para que essas pessoas se lancem na busca de novas conquistas, seja materiais ou socioafetivas. O trabalho, formal e ou informal, possibilita ao egresso se manter junto da família, na medida em que viabiliza as condições materiais mínimas para a convivência do grupo familiar, condição importantíssima, segundo os depoentes. para a sua (re)íntegração social. Na opinião deles, a família aparece como sendo o principal ponto de referência no momento em que deixaram a prisão e representa o primeiro grupo social do qual passam a fazer parte ao conquistar a liberdade. Ela se constitui também no primeiro apoio material e afetivo, e ainda é a família que o estimula a traçar planos para o futuro, e a assumir o compromisso e a responsabilidade de se manter firme na intenção de não reincidir. Concluo este trabalho com a compreensão de que o papel do trabalho é de grande importância na vida do egresso, posto que ele se constitui na única alternativa ao crime: serve como base para a existência da família, que por sua vez representa um papel significativo no processo de (reintegração social do egresso. Trabalho e família desempenham papeis complementares nos difíceis caminhos da liberdade do egresso do sistema prisional. / The aini of this research is to comprehend the work tole iu the egresses\' life trajectory from the penitentiary system accordíng to the participants\' pomt of view. The study is established m the theoretical presuppositions based ou the Social Psychology and the penal legislation. The empírica! research participante were four male egresses who were between 24 and 55 years old Som the penítentiaiy system iu Paraná State and beneficíaries of the Pto Eaes: Program (Pró- Egresso Programa) from Maringá. Ali the subjects were serving the sentence iu open regime that is, on parole (sursisf. The iuvestígation wa: ba:ed on the qualitativa research niethodology aud the data eollectíon ws: done through the individual serni-strucrured inter.iews m an unsystematK way The register of the informauon of each mterview was recorded aud after it was couvetted to writing forui The li» trajectory of each paiticípant wa: organized iu a chronologácal way ba:ed on ;even different aspects since the childhood untíl the adult stage when they .veie at líberty Frour this organizatíon of iufoimatíou, it wa: po::ible to identify how the work was and is part of their hfe iu each different stage of life. The study peimitted us to percei\'.\'e and comprehend that almost ali the egresses belonged to familie: ivith a lower socioeconomíc levei. who:e parente had a low iucorne; the decision to ;tart workmg since the adolescence is almost related to the familiar dynamic; almost ali the subjects stop studying in the elementary school and started workíng ouiy. it consequentiy brought some future IJmitatious; noue of the mterviewees receíved any kmd of professional qualrfication during ie time they were in prison unless an incipient learning in handicraft confectiou; after beuig at Überfy almost ali of them started working in an iufoimal way without a labor and social security guarantee; the job represented a survíval strategy; the access to producuve uníverse was a!na>- limited and it become more difficult after the pnson. However, it was possíble to identify that the work represents an imponau: fimctíon iu the epesses\' life, but not enough to make them to run after new material or socio-emotional achievements The informai audbr informal job enable the egresses to ;tay with their family a: they see the miuimum material conditioris for the family group coexistence, according to the deponents these conditioris are very imponau: for their teintegraríou Iu their opínion, the family i: the maiu point of reíèrence when they leave the prison aud represents the first social group they start to be part of after receiving the líberty. It al:o constitute: the first material aud affective support aud the family still stímulates the egresses to draw piau: for the future aud a::ume the compromi:e and responsibilíty to keep them stroug to not to fali back. I conclude this :tudy wíth the comprehen;ion that the work role ha: a great importance in the egresses\' life. although it constitutes the only altemative for the crime: it servevs a: base for the family existence that iu fura represents a significam functicn in the egres:\': social reintegration proces: Family and work execute complementaiy roles in the hard ways to egresses freedotn fiom the penitenríary system
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Estigma internalizado em pacientes com transtorno de humor e fatores associados / Internalized stigma in patients with mood disorder and associated factorsDayane Rosa Alvarenga Silva Gomes 28 September 2018 (has links)
Nos transtornos de humor, o estigma internalizado (internalização de estereótipos depreciativos associados a uma condição) é desafiador e prejudicial para a reabilitação e qualidade de vida do indivíduo. O presente estudo tem como objetivo investigar o estigma internalizado e as associações entre essa variável e as variáveis sociodemográficas e clínicas, além da esperança e adesão ao tratamento entre pessoas com transtornos de humor. Este estudo com abordagem quantitativa foi realizado com uma amostra de conveniência de 108 pacientes com transtornos de humor, em tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial no interior de São Paulo - Brasil. Na coleta de dados foram aplicados os instrumentos: ISMIBR para investigar o estigma internalizado; MAT para investigar a adesão ao tratamento, EEH para analisar a esperança; aplicação da BPRS-a para observar a sintomatologia dos pacientes, e um questionário com questões sociodemográficas e clínicas. Na análise de dados foram empregados testes de comparação de média, teste de correlação e regressão linear múltiplo. Neste estudo predominam mulheres, sem ensino superior, sem companheiro, sem trabalho. A maioria tinha transtorno afetivo bipolar, era aderente ao tratamento medicamentoso, referiu internações psiquiátricas e tentativas prévias de suicídio e negou episódios de heteroagressão. Na amostra investigada, maiores níveis de estigma estiveram associados à maior sintomatologia, menor nível de esperança, tentativas prévias de suicídio, histórico de comportamento agressivo, internações psiquiátricas, não adesão ao tratamento e não ter trabalho. No modelo de regressão linear múltiplo estiveram associadas ao estigma as variáveis trabalho, tentativas de suicídio, sintomas e esperança. Nesse estudo foram identificados fatores que podem conferir ao indivíduo maior vulnerabilidade ao estigma internalizado e que precisam ser cuidadosamente investigados e abordados em intervenções voltadas para a redução do estigma e à reabilitação psicossocial / In mood disorders, the internalized stigma (internalization of derogatory stereotypes associated with a condition) is challenging and detrimental to the individual\'s rehabilitation and quality of life. The present study aimed to investigate the internalized stigma and the associations between these variables and sociodemographic, clinical variables, as well as hope and adherence to treatment among people with mood disorders. This quantitative approach was carried out with a convenience sample of 108 patients with mood disorders undergoing treatment at a Psychosocial Care Center in the interior of São Paulo - Brazil. In the data collection, the following instruments were applied: ISMI-BR to investigate internalized stigma; MAT to check adherence to treatment, EEH to examine the hope and application of BPRS-a to observe patient\'s symptomatology and a questionnaire with sociodemographic and clinical issues. In the data analysis, mean comparison, correlation test, and multiple linear regression tests were used. In this study, women predominated, without higher education, without a partner, without work. Most of them presented bipolar affective disorder, adhered to drug treatment, reported psychiatric hospitalizations and previous suicide attempts, and denied episodes of heteroaggression. In the sample investigated, higher levels of stigma were associated with greater symptomatology, lower level of hope, previous attempts of suicide, history of aggressive behavior, psychiatric hospitalizations, non-adherence to treatment and not having a job. In the multiple linear regression model, the variables labor, suicide attempts, symptoms, and hope were associated with the stigma. In this paper, were identified factors that may give the individual greater vulnerability to internalized stigma and which need to be carefully investigated and addressed in interventions or aiming at reducing stigma and psychosocial rehabilitation
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Informovanost veřejnosti o problematice sluchového postižení / Public awareness about the problems of hearing disablementJurčiková, Nikola January 2018 (has links)
The thesis deals with general public's awareness of the issue of hearing impairment. The theoretical part introduces the classification of hearing handicaps; it describes groups of people with hearing disabilities, their means of communication as well as attitudes and prejudice of the public towards such people. It offers an account of how the relationship of the public to the people with hearing impairments changed over time and discusses causes of the prejudice and stereotypes. The thesis similarly presents a number of options for obtaining information on the issue and focuses on the possibilities regarding teaching of sign language. The empirical part investigates the level of public awareness regarding the issue of hearing handicap, whether they are satisfied with the level of understanding, and whether they are interested in receiving information via an educational event in their surrounding or a short informative video providing basic information. KEYWORDS: public's awareness, hearing impairment, prejudice, enlightenment.
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Reflexões sobre o processo de envelhecimento em homossexuais masculinosMaki, Mirian Akemi 05 December 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-12-05 / This study intends to analyse and reflect the aging process among masculine homossexuals. Regarding the concern about the demographic increase of aged people, and realizing already the search from the government and society for quality of life of this group of the population, there is a social movement of studies and directioned programs for this individuals, constituted by reports, discussions and literature involving this theme. Many of them refer to heterossexual men and women and try to understand the meanings and feelings of an aging body, the affective emotional ties in this phase of life and the expectations about the aging process. In the other hand, it is important to stress that the aging process also supposes to cope with taboos and prejudices in the western world. Nowadays one can observe that the homossexuals are slowly coming out , based in their courage, by confronting, by accepting themselves and by the ousady in assuming such position in the society through manifests, parades , laws, where they demand the right for freedom and dignity, once they have been for a long time discriminated and excluded. Understanding the aging process within the differences that the sexual identity brings to their lives, undestanding the affectivity, the choices of profession, is to search a better aging. This study is a research made with twelve males among eighteen and fourty-six years old, that agreeded to take part of after a divulgation of the questions and answers to well-known people, via e-mail. Data were collected within two weeks. Through the results of this research, one tried to realize the meanings and feelings in relation to aging process of homossexual men, a material that will propitiate to know about the subject for possible interpretations, studies and preventive works in the future / O presente estudo pretende analisar e refletir sobre o processo de envelhecimento nos homossexuais masculinos. Em vista da preocupação no que diz respeito ao aumento demográfico de idosos, e já percebendo uma busca do governo e da sociedade em relação à qualidade de vida dessa parcela da população, há um movimento social de estudos e programas direcionados para essa faixa etária, constituídos de relatos, discussões e leituras que envolvem a temática. Muitos estudos referem-se a homens e mulheres heterossexuais e procuram entender os significados e sentimentos do corpo que envelhece, os vínculos afetivos nesta fase da vida e as expectativas em relação ao envelhecimento. Por outro lado, convém ressaltar que o envelhecimento pressupõe também, no mundo ocidental, uma vivência de tabus e preconceitos. Atualmente, os homossexuais, aos poucos, estão saindo do armário , com base em sua coragem ao enfrentar, ao aceitar-se, e pela ousadia em se assumir perante a sociedade, por meio de manifestos, paradas , leis. Exigem o direito à liberdade e à dignidade, por terem sido por muito tempo discriminados e excluídos. Compreender seu envelhecimento dentro das diferenças que a identidade sexual traz para a sua vida, entendendo sua afetividade, a escolha da profissão, é buscar um envelhecimento melhor. Este estudo é uma pesquisa realizada com 12 sujeitos entre 18 e 46 anos, que se dispuseram a participar após divulgação e encaminhamento das perguntas e respostas para pessoas conhecidas, via e-mail. Todos os dados foram colhidos em duas semanas. Por intermédio dos resultados da pesquisa, procuramos perceber os significados e sentimentos em relação ao envelhecimento do homossexual masculino, material que propiciará conhecer o assunto para possíveis interpretações, estudos e trabalhos preventivos futuros
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