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Efeito da mifepristona sobre a proliferação celular e expressão gênica de receptores de progesterona em um modelo de cultura primária de miométrio e leiomioma humanos

Amaral, Aline Lopes January 2012 (has links)
Introdução: leiomiomas uterinos são os tumores benignos mais prevalentes nas mulheres em idade fértil, ocorrem em cerca de 50% da população feminina e são a indicação mais frequente de histerectomia. A importância dos esteroides ovarianos na etiologia dos leiomiomas está bem estabelecida; contudo, as contribuições relativas dos estrógenos e da progesterona no crescimento dos leiomiomas ainda são controversas. Muitos estudos têm apresentado evidências de que a progesterona seria mais importante do que os estrógenos para o desenvolvimento destes tumores, e antiprogestágenos como a mifepristona podem tornar-se uma nova possibilidade de tratamento conservador. Ensaios clínicos têm sugerido que a mifepristona é efetiva no tratamento de leiomiomas, causando redução no tamanho dos tumores. Todavia, a recorrência da proliferação dos tumores após o fim do tratamento e os mecanismos de ação da mifepristona na regulação dos receptores de progesterona ainda não estão esclarecidos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da mifepristona sobre a proliferação celular e a expressão gênica de receptores de progesterona A e B, em um modelo de cultura de células de miométrio e leiomioma, sob diferentes condições hormonais. Métodos: fragmentos de leiomioma e de miométrio adjacente foram obtidos de cinco pacientes submetidas à histerectomia. Foram padronizadas as culturas primárias de leiomioma e miométrio, e as células de cada tipo de tecido em cultura foram divididas em cinco grupos de tratamento: estradiol, estradiol e mifepristona, estradiol e progesterona, estradiol, progesterona e mifepristona e controle (etanol utilizado como veículo dos hormônios). Foi realizada análise imunocitoquímica para α-actina. A proliferação celular foi avaliada através de contagem em hemocitômetro e ensaio de MTT no tempo 7 (após o tratamento com mifepristona) e no tempo 9 (após a recuperação do tratamento). No dia 7, foi feita extração de RNA para avaliar a expressão de receptores de progesterona (PRs) A e B através de PCR em tempo real. Resultados: o estabelecimento do modelo de cultura de células foi confirmado através da coloração positiva para α-actina e pela observação de características morfológicas típicas de células musculares lisas. As técnicas de avaliação da proliferação celular, contagem e MTT, mostraram correlação positiva. O tratamento com estradiol aumentou a proliferação celular de ambos os tipos de tecido, em relação ao grupo controle. O tratamento com progesterona associada ao estradiol aumentou a proliferação das células de ambos tecidos, em relação ao tratamento com estradiol isoladamente e ao controle. Para os dois tratamentos, as células de leiomioma proliferaram mais do que as células de miométrio. No tempo 7, o tratamento com mifepristona associada ao estradiol inibiu a proliferação celular em leiomioma (42%) e no miométrio (23%), em comparação ao mesmo tecido tratado somente com estradiol. O tratamento com mifepristona em associação com estradiol e progesterona inibiu a proliferação celular em leiomioma (105%) e miométrio (56%), em comparação ao mesmo tecido tratado com estradiol e progesterona. No tempo 9, após a recuperação do tratamento com mifepristona, células de miométrio mostraram maior resposta proliferativa do que células de leiomioma. Todavia, o tratamento com mifepristona não foi capaz de inibir completamente a proliferação celular, visto que todos os grupos tratados mostraram aumento de proliferação do tempo 7 até o tempo 9. Foi demonstrada a expressão das duas isoformas de PRs, A e B, em miométrio e leiomioma in vitro; contudo, as comparações entre os grupos de tratamento não foram possíveis devido ao reduzido tamanho amostral. Conclusões: culturas primárias de células de miométrio e leiomioma são um modelo viável para avaliação da proliferação celular em diferentes condições hormonais, e o ensaio de MTT pode ser um bom método de avaliação. A mifepristona inibiu a proliferação celular em ambos os tipos de tecido, com o maior efeito quando associada ao estradiol e à progesterona e em células de leiomioma. Células de miométrio e leiomioma expressam as duas isoformas de PRs in vitro. Mais estudos são necessários para esclarecer o papel da mifepristona na regulação da expressão gênica e proteica dos PRs. / Introduction: uterine leiomyomata are the most common benign tumors in women of reproductive age, with an estimated incidence greater than 50% and being the most common indication for hysterectomy. Importance of ovarian steroids in the etiology of leiomyomas is well established; however, relative contributions of estrogens and progesterone in leiomyomas growth are still controversial. Many studies have presented evidences that progesterone is more important than estrogens for the development of these tumors, and antiprogestins like mifepristone have become a new possibility for conservative treatment. Clinical trials suggest that mifepristone is effective in treating leiomyomata, producing reduction of their size. However, recurrence of tumor proliferation after treatment and molecular mechanisms of mifepristone action in regulating progesterone receptors remains unknown. Therefore, the aim of this study was to evaluate the effect of mifepristone on cell proliferation and progesterone receptors A and B gene expression, in a model of leiomyoma and matched myometrium cell cultures under different hormonal conditions. Methods: human leiomyoma and matched myometrial tissues were obtained from five patients undergoing hysterectomy. Cells maintened in culture from each tissue were divided into 5 treatment groups: estradiol, estradiol and mifepristone, estradiol and progesterone, estradiol, progesterone and mifepristone, and control group (ethanol as a vehicle from hormones). Immunocytochemistry analysis for α-actin was performed. Cell proliferation was evaluated by hemocytometer counting and MTT assay at day 7 (after mifepristone treatment) and day 9 (after recovery from treatment). RNA extraction was performed at day 7 to evaluate progesterone receptors (PRs) A and B expression by real time PCR. Results: culture cell establishment was confirmed by positive staining for α-actin and by observed morphological characteristics from smooth muscle cells. Cell proliferation evaluating techniques, hemocytometer counting and MTT, showed positive correlations. Estradiol treatment increased cell proliferation for leiomyoma and myometrium cells compared to control group. Progesterone combined to estradiol increased cell proliferation in both cell types, compared to estradiol alone and control group. For both hormonal treatments, leiomyoma showed significantly higher proliferation than myometrial cells. At day 7, mifepristone treatment in association with estradiol inhibited cell proliferation in leiomyoma (42%) and myometrial cells (23%), compared to the same tissue treated with estradiol alone. Mifepristone treatment in association with estradiol and progesterone also inhibited cell proliferation in leiomyoma (105%) and myometrial cells (56%), compared to the same tissue treated with estradiol and progesterone. At day 9, after recovery from mifepristone treatment, myometrial cells showed greater proliferative response than leiomyoma cells. However, mifepristone treatment was not able to completely inhibit cell proliferation, whereas treated groups showed increased proliferation from day 7 to 9. We have found that two isoforms of PRs, A and B, were expressed in both myometrial and leiomyoma in vitro; however, comparisons between groups were not possible due to the small sample size. Conclusions: primary myometrial and leiomyomata cell cultures are a viable model for cell proliferation analysis under different hormonal conditions, and MTT assay could also be a good evaluation method. Mifepristone inhibited cell proliferation of both types of tissue, with maximum effect in association with estradiol and progesterone in leiomyoma cells. PRs A and B were expressed in myometrial and leiomyoma cells in vitro. Further investigation is needed to clarify whether mifepristone regulates gene and protein expression of PRs.
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Ações da dihidrotestosterona sobre a proliferação celular, expressão do receptor de androgênios, bcl-2 e p21 em células prostáticas humanas não transformadas

Pozzobon, Adriane January 2002 (has links)
Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição patológica que acomete os homens na senescência e está presente em 50% da população masculina, com cerca de 85 anos de idade. A glândula prostática é alvo dos hormônios androgênicos que são responsáveis pela diferenciação e crescimento do epitélio e estroma prostáticos. Os mecanismos proliferativos da próstata envolvem uma série de fatores que operam em conjunto para manter o equilíbrio entre inibição e/ou proliferação celular. Este trabalho teve como objetivo investigar os mecanismos moleculares mediados por androgênio que possam estar envolvidos na proliferação de células epiteliais prostáticas humanas derivadas de HPB. As células foram incubadas com diferentes concentrações de dihidrotestosterona (DHT). Uma baixa concentração de DHT (10-13 M) provocou um aumento significativo na proliferação destas células. Para se verificar se o efeito proliferativo ocorre via receptor de androgênio (AR), as células foram tratadas com o antiandrogênio hidroxiflutamida e a proliferação foi inibida. A expressão do gene do AR foi avaliada por RT-PCR em diferentes tempos de tratamento e concentrações de DHT. Os níveis de mRNA do AR aumentaram significativamente nos grupos tratados com DHT.10-13 M em 3, 4 e 6 horas de estímulo hormonal, sendo que um aumento marcante na expressão do AR foi observado em 4 horas de tratamento. Em relação às diferentes concentrações de DHT testadas no tempo de 4 horas (DHT.10-8, DHT.10-10 e DHT.10-13 M), a expressão do AR aumentou significativamente no grupo tratado com DHT.10-13 M em relação ao grupo controle. Buscando averiguar o possível papel de genes envolvidos na proliferação celular que podem ser modulados pela ação androgênica, em células epiteliais prostáticas, avaliou-se também por RT-PCR a expressão do p21 e do bcl-2. A expressão gênica do p21 foi verificada no intervalo de tempo de zero à 6 horas de tratamento com DHT.10-13 M, não apresentando diferença em seus níveis de mRNA nos tempos avaliados. Quando as células foram incubadas durante 4 horas com diferentes concentrações de DHT, observou-se que a concentração mais alta (10-8 M) provocou um aumento significativo nos níveis de mRNA do p21 em relação ao grupo tratado com DHT.10-13 M. O gene do bcl-2 teve sua expressão avaliada no mesmo intervalo de tempo do p21. Os níveis de mRNA do bcl-2 aumentaram significativamente em 15 minutos de tratamento com DHT.10-13 M em relação ao tempo zero e aos grupos tratados por 1 e 4 horas. Os dados obtidos neste trabalho indicam que baixas concentrações de dihidrotestosterona estimulam a proliferação das células epiteliais prostáticas derivadas de HPB, por uma via que parece envolver a expressão do AR, do p21 e do bcl-2.
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Análise imunohistoquímica de marcadores de proliferação celular e da p53 em cistos dentígeros, queratocistos e ameloblastomas unicísticos / Immunohistochemical analysis of markers of cellular proliferation and p53 in dentigerous, queratocistos cysts and ameloblastomas unicísticos

Lima, Glauber Meira January 2003 (has links)
LIMA, Glauber Meira. Análise imunohistoquímica de marcadores de proliferação celular e da p53 em cistos dentígeros, queratocistos e ameloblastomas unicísticos. 2003. 80 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Fedral do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2003. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-21T12:51:10Z No. of bitstreams: 1 2003_dis_gmlima.pdf: 1435358 bytes, checksum: b284a4bc7d9f8a878cb4a41a4f13e9bb (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-02T14:00:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2003_dis_gmlima.pdf: 1435358 bytes, checksum: b284a4bc7d9f8a878cb4a41a4f13e9bb (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-02T14:00:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2003_dis_gmlima.pdf: 1435358 bytes, checksum: b284a4bc7d9f8a878cb4a41a4f13e9bb (MD5) Previous issue date: 2003 / The identification of the proliferative activity in cysts and tumors has been pointed as an important aspect in the avaliation of the biologica behavior among different lesions. The proliferating cells nuclear antigen (PCNA) and the Ki-67 are the most used molecular markers in detection of proliferating cells. Mutations in p53 tumor suppressor gene can produce more stable protein, however with loss of function. The greater stability mutation p53 allows its immunohistochemical detection and this technique has been used in avaliation of biological behavior of neoplasic and cystic lesions. The dentigerous cysts (CD), odontogenic keratocyst (QO) and the unicystic ameloblastoma (AU) are benign lesions that have its origin in disturbs in the tooth formation. Despite the clinical and radiografic similarity, these lesions have a distinct biological behavior. Betwen then, QO and AU are the most aggressive lesions and can recur when submitted to conservative treatment. The present work has the objective of studing, through immunohistochemical, the expression of PCNA, Ki-67 and p53 in 15 QOs, 10 CDs and 5 AUs. The average of the percentage of PCNA+ and Ki 67+ cells countained in QOs (46,4 and 13, 7%) was significanting higher than the CD (26,2 and 7,9%). The AUs presented the labeling index for the PCNA (35,9%) statistically similar to that observed in QOs (P=0136), however, compared to Ki-67 (24,4%), the AUs had a bigger labeling index. Although both markers have been used in detection of cell proliferation, a larger average of marked cells for the PCNA it was observed in all the samples. Thirty three percent of the keratocyst cases presented a positivety for the p53. Only one case of dentigerous cysts was positive. It wasn’t any case of unicystic ameloblastoma. Although the detection of the protein p53 for immunohistochemical be considered a mutated variation, the benign clinical behavior of these lesions suggest a larger stability of this protein in it’s repair function. / A identificação da atividade proliferativa em cistos e tumores odontogênicos tem sido apontada como um importante ponto na avaliação do comportamento biológico entre diferentes lesões. O Antígeno Nuclear de Células Proliferantes (PCNA) e o Ki-67 são os marcadores moleculares mais utilizados na detecção de células proliferantes. Mutações no gene supressor tumoral p53 podem produzir proteínas mais estáveis, porém com alterações funcionais de fundamental importância relacionadas à indução da apoptose ou à inibição mitótica. A maior estabilidade da p53 mutada possibilita sua detecção imunohistoquímica e esta técnica tem sido utilizada para avaliação do comportamento biológico de lesões neoplásicas e císticas. O Cisto Dentígero (CD), Queratocisto Odontogênico (QO) e o Ameloblastoma Unicístico (AU) são lesões benignas originárias de distúrbios na formação do dente. Apesar das semelhanças clínicas e radiográficas, estas lesões possuem um distinto comportamento biológico, sendo o QO e o AU as lesões mais agressivas e que podem recidivar quando submetidos a tratamento conservador. O presente trabalho teve por objetivo estudar, por imunohistoquímica, a expressão das proteínas PCNA, Ki-67 e p53 mutada em quinze QOs, dez CDs e cinco AUs. A média da percentagem de células PCNA+ e Ki-67+ documentadas no forro epitelial dos Queratocistos (46,4 e 13,7%) foi significativamente maior que a dos Cistos Dentígeros (26,2 e 7,9%). Os AUs apresentaram média de marcação para o PCNA (35,9%) estatisticamente semelhante a observada nos QOs (P=0.136), mas, com relação ao Ki-67 (24,4%), os AUs tiveram maior índice de marcação. Apesar de ambos marcadores serem utilizados na detecção de proliferação celular foi observada uma maior média de células marcadas para o PCNA em todas amostras. Trinta e três por cento dos casos de Queratocistos apresentaram positividade para a p53. Apenas um caso de Cisto dentígero foi positivo. Não houve detecção em nenhum caso de Ameloblastoma Unicístico. Apesar da detecção da proteína p53 por imunohistoquímica ser considerada a variante mutada, o caráter clínico benigno destas lesões sugere uma maior estabilidade desta proteína na sua função de reparo.
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Efeito da associação entre álcool e cigarro sobre a proliferação celular hipocampal e memória em ratos

Wieczorek, Marina Gonçalves Godinho January 2013 (has links)
Mais de 90% dos indivíduos alcoolistas são fumantes e fumantes consomem duas vezes mais álcool que não fumantes. Uma justificativa para a elevada frequência do uso concomitante dessas duas drogas de abuso seria reduzir os efeitos indesejáveis e prolongar os efeitos prazerosos de ambos. Embora muitos estudos avaliem o efeito isolado dessas duas drogas sobre funções do sistema nervoso central, poucos avaliam o efeito da associação. Portanto, foi nosso objetivoavaliar o efeito da associação entre álcool e cigarro sobre a proliferação celular hipocampal e a memória, em ratos adultos.Ratos Wistar, machos, adultos (280 a 300g) foram divididos em grupos(n = 10/grupo): a) TAB: expostos diariamente à fumaça da queima de 6 cigarros, por 2 h, em câmara hermética com circulação de ar controlada; b) ALC: administrados com etanol, 2g/kg (20% w/v), via gavagem (VO), mantidos por 2 h em câmara com circulação de ar ambiental; c) ALCTAB: administrados com etanol (2g/kg),VO, e imediatamente após expostos à fumaça de 6 cigarros e d) CTR: administrados com salina, VO, mantidos por 2 h em câmara com circulação de ar ambiental. O tratamento se repetiu 2 vezes ao dia (9 e 14h), por 33 dias. No 25º dia do início do experimento foram avaliados para memória de trabalho no teste de reconhecimento espontâneo de objetos e no 28º (treino) e 29º (teste) para memória de longa duração no teste da esquiva inibitória. No 34º dia do início do experimento os ratos foram anestesiados com cetamina (50 mg/kg) e xilazina (10 mg/kg) após duas administrações de 100 mg/kg de 5-bromo-2-deoxyuridine, via intraperitoneal, 24 e 2 h antes da eutanásia. Após perfusão transcardíaca para fixação do encéfalo os cérebros foram removidos para posterior inclusão em parafina. Células imunorreativas foram quantificadas na camada granulare zona subgranular do giro denteado do hipocampo dos ratos. Os resultados foram analisados por análise de variância (ANOVA) de uma via, seguida do teste de Bonferroni para detecção de diferença entre os grupos (P< 0,05). O sangue troncular de alguns ratos foi coletado para determinação de parâmetros bioquímicos. Nossos resultados mostraram queálcool,cigarroou sua associação não afetaram a memória de trabalho ou a memória de longa duração. No entanto, a associação ALCTAB reduziu em cerca de 60% a proliferação celular hipocampal. Adicionalmente, observamos que o uso de álcool, isoladamente,reduziu a proliferação hipocampalem 40% e a exposição ao cigarro, em 20%. O consumo hídrico aumentou de modo significativo para o grupo ALCTAB, do mesmo modo que a glicemia. Portanto, nossos resultados indicam que a associação entre álcool e tabaco afeta negativamente a proliferação celular hipocampal de ratos. A redução observada nos animais ALCTAB resulta da soma dos efeitos observados nos grupos ALC e TAB isoladamente, sugerindo um efeito aditivo. Todavia, não observamos efeitos na memória de trabalho ou na de longo prazo, possivelmente relacionados à exposição de doses moderadas de álcool ou exposição à fumaça de pouco cigarros ao dia. Não descartamos, contudo, que um tempo maior de exposição possa afetar esses parâmetros. / More than 90% of alcoholics are smokers and smokersdrink twice than nonsmokers. One possible reason for the high frequency of concomitant use of these two drugs of abuse could be related to decreasing on undesirable effects and prolong the pleasurable effects of both. Although there are many studies evaluating the effect of these two drugs in the central nervous system, few studies evaluate the effect of the combination between alcohol and tobacco. Therefore, our objective was to evaluate the effect of the association between alcohol and cigarette smoking on hippocampal cell proliferation and memory in adult rats. Male Wistar rats, adult (280 to 300g) were divided into groups (n = 10/group): a) TAB: daily exposed to the smoke from burning of 6cigarettes for 2 h in hermetic chamber with controlled air circulation; b) ALC: administrated with ethanol 2g/kg (20% w / v), by gavage (PO), kept for 2 h in a chamber with air circulation environmental c) ALCTAB: administrated with ethanol (2g/kg) PO, and immediately after exposure to 6cigarette smoke and d) CTR: administered with glucose solution (5%0 , PO, kept for 2 h in a chamber with air circulation environment. The treatment was repeated twice a day (9 a.m. and 2 p.m.) for 33 days. On the 25th day of the beginning of the experiment rats were assessed for working memory the in the novel spontaneous objects recognition task and 28th (training) and 29th(test) to long-term memory in inhibitory avoidance test. After 34 days from the beginning of the experiment, rats were anesthetized with ketamine (50 mg / kg) and xylazine (10 mg / kg) after two administrations of 100 mg/kg of 5-bromo-2-deoxyuridine, intraperitoneally, 2 h before the euthanasia. After transcardiac perfusion the brain were fixed and included in paraffin. Immunoreactive cells were quantified in the granular layer and subgranular zone of the dentate gyrus(GD) of the hippocampus of rats. Results were analyzed by analysis of variance (ANOVA)-one way followed by the Bonferroni test for detecting difference between groups (P <0.05). Biochemical parameters were analyzed from the trunk blood of some rats. Our results showed that alcohol, cigarettes or their association did not affect working memory or long term memory. However, the association ALCTAB reduced the hippocampal cell proliferation by about 60%. Additionally, we observed that the use of alcohol alone reduced hippocampal proliferation by 40% and exposure to smoking in 20%. The water consumption increased significantly in the group ALCTAB in the same way that blood glucose levels. Therefore, our results indicate that the association between alcohol and tobacco negatively affects hippocampal cell proliferation in rats. Decreasing on cell proliferation in the ALCTAB group can be taken as the sum from ALC and TAB groups, suggesting an additive effect. However, we observed no effects on working memory or long-term memory, possibly related to exposure to moderate doses of alcohol or few cigarettes smokes along the day. We do not discard that longer exposition would affect these parameters.
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Avaliação da expressão das metaloproteinases de matriz -1, -2 e -9, presença de miofibroblastos e Ki-67 no tumor odontogênico ceratocístico

Ramos, Grasieli de Oliveira January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Odontologia. / Made available in DSpace on 2012-10-26T11:23:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 310444.pdf: 1274265 bytes, checksum: 422f9b536d819df0e23691ad6a42e02f (MD5) / O tumor odontogênico ceratocístico (TOC) é uma neoplasia odontogênica benigna de origem epitelial, de evolução lenta, o qual apresenta crescimento infiltrativo e elevado índice de recidiva após tratamento conservador, podendo ainda estar associado à síndrome do carcinoma nevoide de células basais (SCNCB). O objetivo deste estudo foi contribuir para um melhor entendimento sobre o crescimento infiltrativo do TOC, por meio da avaliação de proteínas envolvidas no processo de proliferação das células neoplásicas e na interação parênquima/estroma. A atividade proliferativa foi avaliada utilizando-se o antígeno de proliferação celular Ki-67. A interação entre parênquima/estroma foi avaliada: 1) pela produção de metaloproteinases de matriz (MMP-1, MMP-2 e MMP-9) no parênquima e estroma e 2) pela presença de miofibroblastos (MF), através da expressão de ?-actina de músculo liso no estroma. Os casos submetidos à técnica de imuno-histoquímica pelo método streptavidina-biotina-peroxidase foram classificados em: G1, 11 casos de TOC isolados; G2, 12 casos de TOC associados à SCNCB e G3, 6 casos de folículos pericoronários livres de inflamação (grupo controle). A análise e quantificação das reações foram obtidas com auxílio do programa NIH ImageJ. Foi realizada avaliação estatística para comparação da expressão proteica entre os grupos em estudo. Também foi realizada a correlação de Spearman, nos casos de TOC, para avaliar a existência de correlação entre os marcadores. Diferença estatística foi observada entre o grupo controle (G3) e os casos de TOC (G1 e G2) para o antígeno Ki-67, e para a MMP-1 e MMP-9 no tecido conjuntivo. Foi observada uma correlação positiva entre a MMP-1 no epitélio e no conjuntivo, MMP-2 no epitélio e MMP-1 no conjuntivo, MMP-2 no epitélio e MMP-1 no conjuntivo, MMP-9 no epitélio e MMP-1 no conjuntivo, MMP-9 e MMP-2 no epitélio, Ki-67 e MMP-1 no epitélio, MF e MMP-1 no epitélio. Concluiu-se que o aumento da atividade proliferativa no TOC está associado a um aumento da produção da MMP-1 no epitélio, o que pode influenciar no crescimento da lesão, associado ao aumento de miofibroblastos no tecido conjuntivo. A associação entre as MMPs indica a interação existente entre essas MMPs, pois a MMP-1 realiza a ativação da MMP-2 que por sua vez realiza a ativação da MMP-9. / The Keratocystic odontogenic tumor (KCOT) is a benign neoplasia of odontogenic epithelial origin. Despite its slow evolution, it shows infiltrative growth and a high recurrence index after conservative treatment. It can be associated with the naevoid basal cell carcinoma syndrome (NBCCS). The aim of this study was to provide a better understanding of the infiltrative growth of KCOTs. This was attempted by evaluating the proliferative activity of neoplastic cells and by evaluating the interaction between parenchyma and stroma. The proliferative activity was assessed by analyzing the nuclear antigen Ki-67. The interaction between parenchyma and stroma was assessed by analyzing the following: 1) the production of matrix metalloproteinase (MMP-1, MMP-2, MMP-9) in the parenchyma and stroma and 2) the presence of myofibroblasts (MF) in the stroma, via the expression of á-smooth-muscle actin. All samples were processed using the streptavidinbiotin-peroxidase immunohistochemical technique and were classified as: G1, 11 cases of isolated KCOT; G2, 12 cases of KCOT associated with NBCCS, and G3, 6 cases of pericoronal follicles without inflammation (control group). Reaction analysis and quantification was performed with the software NIH ImageJ. Protein markers from the study groups were compared using statistical techniques. The correlation between the protein markers in KCOT cases were evaluated using the Spearman correlation test. The control group (G3) and the KCOT cases (G1 and G2) presented statistical differences in relation to the Ki-67 antigen and to the MMP-1 and MMP-9 in the stroma. A positive correlation was observed between the following markers: MMP-1 (in the) stroma and parenchyma; MMP-2 parenchyma and MMP-1 stroma; MMP-2 parenchyma and MMP-1 stroma; MMP-9 parenchyma and MMP-1 stroma; MMP-9 and MMP-2 parenchyma; Ki-67 antigen and MMP-1 parenchyma; and MF and MMP-1 parenchyma. The results obtained lead us to conclude that increased proliferative activity in the KCOT is associated with the increase of MMP-1 production in the parenchyma, which, linked with an increase of MF, may influence the growth of the lesion. The association observed between MMPs indicates real interaction between them, due to chain activation from MMP-1 to MMP-9.
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Estudo de adesão e proliferação celular sobre superfícies de filmes poliméricos modificados por processo de plasma frio com descarga de barreira dielétrica

Borges, Adriana de Melo Gallindo January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química. / Made available in DSpace on 2013-03-04T19:24:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 304765.pdf: 17583897 bytes, checksum: e816cecab247b1b9b6a1c01841f99e6d (MD5) / Este trabalho descreve a síntese de filmes poliméricos, sua modificação e a avaliação quanto à adesão de espécies celulares. Filmes de poliestireno (PS) e poli (metacrilato de metila) (PMMA) e mistura com 1:1 de composição preparados por casting foram avaliados quanto ao crescimento e proliferação de fibroblastos L-929. Estudos envolvendo modificação da superfície destes polímeros foram desenvolvidos, com resultados promissores decorrentes da utilização de plasma frio através de descarga de barreira dielétrica (DBD) para induzir a modificação da superfície, após planejamento fatorial das condições experimentais. Alterações nas propriedades da superfície com relação às amostras não tratadas foram acompanhadas por medidas de ângulo de contato, energia de superfície, histerese, microscopia eletrônica de varredura (SEM) e SEM com espectrometria de energia dispersiva, microscopia de força atômica (AFM) e espectrometria fotoeletrônica de raios-X. Após o tratamento, excelente aderência e proliferação de células foram observadas em todos os filmes com maior proliferação celular no filme PS/PMMA 1:1. Filmes finos de zeína obtidos por spin coating foram também tratados por plasma frio com DBD. Após o tratamento, uma pequena variação de molhabilidade foi detectada, além de aumento de rugosidade. A adsorção de albumina de soro bovino na superfície dos filmes foi também avaliada. Todos os filmes apresentaram excelente adesão das células L-929 após os dois tratamentos. Resultados preliminares para filmes finos nanoestruturados formados a partir de dois copolímeros em bloco de poliestireno e poli(ácido acrílico) são também descritos. Ambos os filmes, após análise por AFM, apresentaram superfícies mais rugosas e uma significativa melhora na adesão e proliferação das células L-929, o que os torna potenciais biomateriais para aplicação biomédica. / This work describes the synthesis of polymeric films, their surface modification and an evaluation of their ability to promote adhesion of cell species. Films formed with the casting technique from poly(styrene) (PS), poly (methyl methacrylate) (PMMA) and a 1:1 mixture of both were evaluated towards the growth and proliferation of L-929 fibroblasts. Studies involving the surface modification of the polymeric films were carried out, with promising results obtained from the use of cold plasma generated by a dielectric barrier discharge (DBD), following a factorial design for optimization of the operating parameters. Changes in the surface properties of the plasma-treated films were evaluated by means of contact angle, surface energy and hysteresis measurements, scanning electron microscopy (SEM) and energy-dispersive SEM, atomic force microscopy (AFM) and X-ray photoelectronic spectrometry. Substantial proliferation of cells was observed on the surface of all plasma-treated films, with a superior performance of the PS/PMMA 1:1 film. Thin films produced from zein using the spin coating technique were also submitted to DBD-cold plasma treatment. A minor variation in the wetability of the plasma-treated films was observed, in addition to increased rugosity. The effect of adsorption of bovine serum albumin on the polymeric film surface was also evaluated. Both surface-based treatments resulted in enhanced adhesion of L-929 cells on the polymeric films. Preliminary results for nanostructured thin films formed from two block copolymers of poly(styrene) and poly(acrylic acid) are also presented. AFM analysis of the surface of both plasma-treated films evidenced increased rugosity, which was accompanied by a substantial improvement in the adhesion and proliferation of L-929 cells, turning these polymeric films into promising biomaterials.
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Estudo da capacidade de reparo celular aos danos causados pela radiação UVB em embriões do camarão de água doce Macrobrachium olfersi

Zeni, Eliane Cristina January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:16:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320917.pdf: 1503080 bytes, checksum: c10252040c4aed94efc82e695b51d2bc (MD5) Previous issue date: 2013 / O aumento da radiação UVB que atinge a superfície terrestre está associado à redução da camada de ozônio. A radiação UVB pode penetrar em ambientes aquáticos e atingir adultos, larvas e embriões que nele habitam. Macrobrachium olfersi é um camarão de água doce que vive e se reproduz em águas rasas e transparentes, e seus ovos estão expostos à radiação durante os estágios do desenvolvimento. O objetivo deste estudo foi investigar se a radiação UVB induz danos no DNA e compromete o ciclo celular em embriões de M. olfersi. Assim, foi simulada a irradiação UVB (310 mW/cm2) recebida pelos embriões durante a época de reprodução. Embriões em estágio pós-naupliar inicial (E5) foram irradiados com lâmpada UVB 6W por 30 minutos. Após, os embriões foram mantidos por: (i) uma hora no escuro, (ii) dois dias sob fotoperíodo natural ou (iii) dois dias no escuro. Embriões não irradiados foram utilizados como controle. Danos no DNA, especificamente dímeros de pirimidina, foram observados uma hora após a irradiação, os quais foram similares aos embriões do grupo irradiado-escuro. No entanto, os embriões irradiados que foram mantidos em fotoperíodo natural tiveram diminuição significativa dos dímeros de pirimidina. Além disso, foi observada a diminuição da proliferação de células embrionárias nos grupos irradiados. Não foi observada superexpressão das proteínas p21 e p53. Embriões irradiados com UVB mostraram superexpressão do antígeno PCNA. Observou-se também que nos embriões irradiados aumentou a ocorrência da apoptose. Este estudo mostrou que a UVB altera a proliferação celular em embriões, que pode comprometer os eventos de morfogênese e organogênese. No entanto, os resultados indicam que os embriões M. olfersi foram capazes de reparar danos no DNA quando mantidos em condição de luz visível. <br> / Abstract : The increase of UVB radiation that reaches the Earth surface of the is associated with the reduction of the ozone layer. UVB radiation can penetrate in clear shallow aquatic environments and therefore compromise adults, larvae and embryos. Macrobrachium olfersi is a prawn that lives and reproduces in transparent shallow Waters, and their eggs are exposed to radiation during developmental stages. The aim of this study was to investigate whether UVB radiation induces DNA damage and compromises cell cycle in embryos of M. olfersi. Thus, it was simulated the natural UVB irradiance (310 mW/cm2) that embryos received during the breeding season. Embryos at early post-naupliar stage (E5) were irradiated using a UVB lamp 6W for 30 minutes. After, the embryos were kept for: (i) one hour in the dark, (ii) two days under natural photoperiod or (iii) two days in the dark. Non-irradiated embryos were used as controls. DNA damage, specifically pyrimidine dimers, was observed one hour after irradiation, which are similar to embryos of the irradiated dark group. However, irradiated embryos kept in natural photoperiod had a significant decrease of pyrimidine dimers. In addition, was observed a decrease of proliferation of embryonic cells in the irradiated groups. No overexpression was observed in p21 and p53 proteins. UVB irradiated embryos the overexpressed the antigen PCNA. It was also observed that irradiated embryos showed a increased occurrence of apoptosis. This study indicates that the UVB changes the cell proliferation of embryos, and may compromise the subsequent morphogenesis and organogenesis events. However, the results indicate that M. olfersi embryos were able to repair DNA damage, when exposed to visible light.
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Organização da matriz extracelular nos linfonodos infiltrados pelo linfoma histiocítico verdadeiro.

Stimamiglio, Marco Augusto January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T05:21:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 212203.pdf: 1857975 bytes, checksum: a3895839711f7c016f347690f18a6490 (MD5) / A matriz extracelular (MEC) representa um complexo macromolecular que determina a histoarquitetura específica de cada tecido servindo como um arcabouço para a adesão celular e codificando informações que podem ser transmitidas para os domínios internos das células modulando, desta maneira, a atividade celular. Durante os processos neoplásicos ocorrem determinadas mudanças no estroma tecidual (componentes celulares e extracelulares) que conduzem as células tumorais a um padrão invasivo e metastático. Estas alterações teciduais decorrentes do estabelecimento tumoral podem variar de acordo com seu tecido de origem e os sítios de invasões secundárias. O linfoma histiocítico verdadeiro (LHV) representa uma das neoplasias mais raras e agressivas entre os linfomas Não-Hodgkin. Linhagens celulares de LHV, como a linhagem U-937, já foram isoladas e representam um modelo bastante útil para a investigação dos efeitos de variados agentes sobre a progressão deste tipo de tumor. Em consonância com o exposto o objetivo deste trabalho foi avaliar a deposição tecidual de proteínas da MEC em um caso de LHV e analisar a influência destas proteínas sobre o estabelecimento e a progressão tumoral. Para isso foram realizadas imunomarcações para as proteínas laminina (LN), fibronectina (FN) e colágeno tipo IV (COL IV) em linfonodos normal e comprometido por LHV. Foram realizados também testes de adesão e proliferação das células U-937 sobre substratos compostos por LN, FN ou COL IV. Por fim, as células foram tratadas com drogas (clorato de sódio ou b-xilosídeo) que alteram as propriedades dos proteoglicanos para se avaliar a participação destes durante os processos de adesão e proliferação celular. Os cortes histológicos avaliados apresentaram marcação, para todas as proteínas testadas, no córtex e na cápsula do linfonodo normal. No linfonodo comprometido por LHV foi verificada uma deposição diferencial das proteínas da MEC avaliadas, principalmente da FN que apresentou um grande aumento. Os estudos in vitro demonstraram que esta proteína proporcionou um maior potencial de adesão e proliferação das células U-937 quando comparada aos demais substratos. O tratamento destas células com clorato de sódio ou b-xilosídeo reduziu a taxa de proliferação celular, mas não foi capaz de modificar o padrão de adesão das células aos substratos de FN. Os resultados demonstraram que alterações no estroma linfonodal podem ocorrer durante a progressão do LHV e que estas alterações podem afetar diretamente a adesão e a proliferação das células tumorais, efeitos estes relacionados a receptores de superfície celular, que neste modelo evidenciam a importância dos proteoglicanos na proliferação celular sobre substratos de FN.
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Envolvimento de canais de potássio na inibição da proliferação de células de mastocitoma pelo óxido nítrico

Costa, Renata Souza Agostinho January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2012-10-18T06:54:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:03:19Z : No. of bitstreams: 1 180013.pdf: 5489168 bytes, checksum: 78b424a7ba5c67fe1f24ccec94e92b39 (MD5) / Vários efeitos do [óxido nítrico] devem-se à ativação de [guanilato ciclase] ou alteração do funcionamento de [canais de potássio]. O envolvimento destes mecanismos no efeito anti-proliferativo do NO foi investigado em duas linhagens de mastocitoma murinas, P815 e MCP-5. O NO (em forma de doadores SNAP 10-100 µM e GSNO 100-1000 µM) inibiu de maneira concentração e tempo dependente a [proliferação] de ambas as linhagens celulares, com efeito máximo em torno de 50%, induzindo uma interrupção do ciclo celular na fase de mitose. As células incubadas com o doador de NO por 4 ou 24 h tiveram a proliferação inibida da mesma forma, indicando que o efeito causado pelo NO é irreversível. Os bloqueadores de canais de K+, tetraetilamônio (TEA; bloqueador não-seletivo; 10-1000 µM); 4-aminopiridina (4-AP; bloqueador de canais sensíveis à voltagem; 1-100 µM) e as toxinas caribdotoxina, iberiotoxina e apamina (bloquedores de subtipos de canais de potássio dependentes de cálcio; 100 nM), reverteram completamente o efeito anti-proliferativo do NO. Entretanto, o bloqueador de canais de K+ ATP-dependentes (glibenclamida; GBN; 10-1000 µM) não alterou a inibição da proliferação induzida pelo NO. O efeito do NO não foi mimetizado pelo 8-Br-cGMP (um análogo permeante do cGMP), nem alterado por um inibidor seletivo da guanilato ciclase solúvel (ODQ; 1-10 µM). Drogas que interferem com o citoesqueleto não afetaram o efeito anti-proliferativo do NO. Conclui-se que o NO inibe a proliferação celular irreversivelmente por uma via dependente de canais de potássio, porém independente da atividade da enzima guanilato ciclase e do citoesqueleto.
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Ações da dihidrotestosterona sobre a proliferação celular, expressão do receptor de androgênios, bcl-2 e p21 em células prostáticas humanas não transformadas

Pozzobon, Adriane January 2002 (has links)
Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição patológica que acomete os homens na senescência e está presente em 50% da população masculina, com cerca de 85 anos de idade. A glândula prostática é alvo dos hormônios androgênicos que são responsáveis pela diferenciação e crescimento do epitélio e estroma prostáticos. Os mecanismos proliferativos da próstata envolvem uma série de fatores que operam em conjunto para manter o equilíbrio entre inibição e/ou proliferação celular. Este trabalho teve como objetivo investigar os mecanismos moleculares mediados por androgênio que possam estar envolvidos na proliferação de células epiteliais prostáticas humanas derivadas de HPB. As células foram incubadas com diferentes concentrações de dihidrotestosterona (DHT). Uma baixa concentração de DHT (10-13 M) provocou um aumento significativo na proliferação destas células. Para se verificar se o efeito proliferativo ocorre via receptor de androgênio (AR), as células foram tratadas com o antiandrogênio hidroxiflutamida e a proliferação foi inibida. A expressão do gene do AR foi avaliada por RT-PCR em diferentes tempos de tratamento e concentrações de DHT. Os níveis de mRNA do AR aumentaram significativamente nos grupos tratados com DHT.10-13 M em 3, 4 e 6 horas de estímulo hormonal, sendo que um aumento marcante na expressão do AR foi observado em 4 horas de tratamento. Em relação às diferentes concentrações de DHT testadas no tempo de 4 horas (DHT.10-8, DHT.10-10 e DHT.10-13 M), a expressão do AR aumentou significativamente no grupo tratado com DHT.10-13 M em relação ao grupo controle. Buscando averiguar o possível papel de genes envolvidos na proliferação celular que podem ser modulados pela ação androgênica, em células epiteliais prostáticas, avaliou-se também por RT-PCR a expressão do p21 e do bcl-2. A expressão gênica do p21 foi verificada no intervalo de tempo de zero à 6 horas de tratamento com DHT.10-13 M, não apresentando diferença em seus níveis de mRNA nos tempos avaliados. Quando as células foram incubadas durante 4 horas com diferentes concentrações de DHT, observou-se que a concentração mais alta (10-8 M) provocou um aumento significativo nos níveis de mRNA do p21 em relação ao grupo tratado com DHT.10-13 M. O gene do bcl-2 teve sua expressão avaliada no mesmo intervalo de tempo do p21. Os níveis de mRNA do bcl-2 aumentaram significativamente em 15 minutos de tratamento com DHT.10-13 M em relação ao tempo zero e aos grupos tratados por 1 e 4 horas. Os dados obtidos neste trabalho indicam que baixas concentrações de dihidrotestosterona estimulam a proliferação das células epiteliais prostáticas derivadas de HPB, por uma via que parece envolver a expressão do AR, do p21 e do bcl-2.

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