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Depressão pós-parto e sintomas psicofuncionais do bebê : estudo de um caso de psicoterapia mãe-bebê em grupo

Azevedo, Elisa Cardoso January 2016 (has links)
O presente estudo investigou as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê em um contexto de Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Participaram deste estudo uma díade mãe-bebê em que a mãe apresentava depressão pós-parto, de acordo com a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e pela Entrevista MINI e confirmados através da Entrevista sobre a Gestação e Parto e também pela Entrevista sobre a Experiência da Maternidade. Já o bebê tinha sintomas psicofuncionais detectados através do Questionário Symptom Check List (SCL). Essa dupla participou de uma Psicoterapia Mãe-bebê em Grupo no período de maio a agosto de 2015. Foi utilizado o delineamento de estudo de caso único, a fim de analisar as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões de psicoterapia. Para tanto, foi realizada uma análise qualitativa, relacionando os materiais clínicos provenientes das 11 sessões de psicoterapia com os conhecimentos teóricos existentes na literatura, a partir de uma compreensão psicanalítica. Os sintomas depressivos maternos considerados nessa análise foram tristeza, labilidade emocional e irritabilidade e os sintomas psicofuncionais do bebê foram sono, alimentação e comportamento, em especial os que envolvem separação. Os resultados revelaram mudanças na leitura da mãe acerca dos seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões da Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Além disso, verificou-se que os sintomas depressivos maternos e os sintomas psicofuncionais do bebê estavam mutuamente associados e que a partir da intervenção utilizada houve uma melhora dos sintomas tanto da mãe quanto do bebê. Palavras-chave: leitura materna, depressão pós-parto, sintomas psicofuncionais do bebê, psicoterapia mãe-bebê em grupo. / The present study investigated the changes in maternal read about their depressive symptoms and on psychofunctional symptoms baby in a context Psychotherapy Brief Mother-Baby Group. The study included a mother-baby dyad in which the mother had postpartum depression, according to Depression Scale Postpartum Edinburgh (EPDS) and Interview MINI and confirmed through the interview about Pregnancy and Childbirth and also the interview on the Maternity Experience. But the baby had psychofunctional symptoms detected by the Symptom Check List Questionnaire (SCL). This double attended a Mother-Baby Group Brief Psychotherapy in the period May-August 2015. We used a single case study design in order to analyze the changes in the mother reading about her depressive symptoms and about the baby psychofunctional symptoms along the psychotherapy sessions. For this, a qualitative analysis was conducted, linking clinical materials from 11 psychotherapy sessions with existing theoretical knowledge in literature, from a psychoanalytic understanding. Maternal depressive symptoms were considered in this analysis sadness, emotional lability and irritability and the baby’s psychofunctional symptoms were sleeping, feeding and behavior, in particular those involving separation). The results revealed changes in the mother's reading about their depressive symptoms and about the baby-s symptoms psychofunctional during the sessions of brief mother-infant psychotherapy group. In addition, it was found that maternal depressive symptoms and the baby psychofunctional symptoms were mutually associated and was a improvement in symptoms of both mother and baby with the intervencion.
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Estudo longitudinal de pacientes com transtorno obsessivo compulsivo após cinco anos de tratamento com sertralina ou terapia cognitivo-comportamental em grupo

Borges, Cenita Pereira January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a resposta ao tratamento em longo prazo de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) após cinco anos de terapia cognitivocomportamental em grupo (TCCG) ou sertralina 100mg/dia. Método: Em um estudo naturalístico foram acompanhados após cinco anos cinquenta pacientes que completaram 12 sessões semanais de duas horas de TCCG ou utilizaram 100mg de sertralina/dia pelo mesmo período. A intensidade dos sintomas foi avaliada cinco anos após o tratamento pela Yale-Brown Obsessive- Compulsive Scale (Y-BOCS), Impressão Clínica Global (CGI), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI) e a qualidade de vida através do World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Resultados: Tanto os pacientes tratados com TCCG como os tratados com sertralina apresentaram redução significativa na gravidade dos sintomas e manutenção dos ganhos terapêuticos cinco anos após o término do tratamento. Observamos também no período de seguimento um aumento no uso de medicação no grupo TCCG (p<0.001) e busca por atendimento psicoterápico no grupo que usou sertralina (p=0,084) embora este último em nível não significativo. Os resultados indicaram que 61,9% dos pacientes seguiram usando ou iniciaram o uso de medicamentos, e 41,5% iniciaram ou continuaram a TCC. Houve um aumento significativo de pacientes em remissão no grupo da sertralina (p=0,046), não ocorrendo o mesmo no grupo da TCCG (p=0,083). Houve aumento nos escores dos diferentes domínios da qualidade de vida independente do grupo. Conclusões: Nossos resultados demonstram que tanto o grupo que realizou TCCG como o que usou sertralina mantiveram a melhora alcançada logo após o término do tratamento, cinco anos após. Além disto, observou-se uma melhora em todos os domínios da QV. Talvez isso se deva ao fato de que mais da metade dos pacientes terem continuado em tratamento durante o seguimento. / Objective: Assess obsessive-compulsive disorder (OCD) patients' long term response to treatment after five years of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) or sertraline 100mg/day. Methods: Fifty patients who completed 12 two-hour weekly CBGT sessions or had sertraline 100 mg/day for the same period were followed up in a naturalistic study. The severity of symptoms were evaluated after five years from the conclusion of treatment by Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS), Clinical Global Impressions Scale - Severity underscore (CGI-S), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI), and quality of life with World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Results: Both patients treated with CBGT and those treated with sertraline showed a significant reduction in the severity of symptoms and maintained therapeutic gains five years after the end of treatment. We also noticed an increase in the use of medication in the CBGT group (p<0.001) during the follow-up period and a search for psychotherapeutic treatment in the group who took sertraline (p=0.084), although this latter occurred at a non-significant level. Results indicated that 61.9% of patients continued using or started using the medication and 41.5% started or continued with the CBT. There was a significant increase of remissive patients in the sertraline group (p=0.046), while the same did not occur in the CBGT group (p=0.083). There was an increase in the scores of different quality of life domains (QL) regardless of the group. Conclusions: Our results showed that both the group that underwent CBGT and the one that took sertraline maintained their levels of improvement at the end of the five-year treatment. As well, an increase in all QL domains was noticed. Perhaps this may be put down to the fact that over half the patients continued with the treatment during the follow-up period.
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A experiência de ser ex-esposa: uma oficina sociopsicodramática como intervenção para problematizar a ação clínica / The experience of being ex wife: a sociopsychodramatical worshop was taken as the clinical interventive modality

Suely Emilia de Barros Santos 15 May 2006 (has links)
Esta pesquisa enfoca como fenômeno subjetivo, expresso na realidade atual do ser humano, a experiência de ser ex- esposa, relevante mas ainda carente de estudos compreensivos pertinentes quanto à sua significação no mundo contemporâneo. A escolha em realizar uma pesquisa em Psicologia Clínica, recorrendo à metodologia fenomenológica existencial via a narrativa, aconteceu, por entender que esse modo de pesquisar pode apresentar-se como um caminho de grande fertilidade teórica e mordência analítica para a compreensão do sentido vivido pela mulher contemporânea na experiência de ser ex-esposa. A oficina sociopsicodramática foi a modalidade de intervenção/investigação clínica escolhida para a-colher a narrativa. As sujeitos/narradoras foram seis mulheres que, após uma relação conjugal interrompida, apresentavam variadas situações e expressões da experiência de ser ex-esposa. A própria metodologia revelou-se capaz de promover as condições de elaboração dessa experiência, à medida que possibilitou a presença do cuidar do escutar/dizer da experiência de ser ex-esposa na contemporaneidade, bem como a articulação considerativa com o desvelar do próprio ser-no-mundo do humano. Nesse sentido, destaca-se o caráter interventivo e interpretativo desta pesquisa clínica psicológica. A compreensão das formas falada e dramática de narrativa colhida apontou para um possível significado sentido para a experiência de ser ex-esposa: encarnar o seu projeto de existir como cuidado de ser-si-mesma-com-os-outros / The present research deals with the experience of being ex wife as a relevant subjective phenomenon, expressed in the actual reality of human being, although, yet, careless by appropriate comprehensive studies about its meaning in the contemporaneous world. The existential phenomenological methodology by the way of the narrative was chosen to conduct a Clinical Psychology research, taking into account that such mode of research may present a fertile theoretical and analytical path to guide toward the comprehensive sense of the experience of being ex wife for the contemporaneous women. A sociopsychodramatical workshop was taken as the clinical interventive modality to facilitate the narrative as expression. The subjects/narrators were six women that, after lived an interrupted conjugal relationship, presented various situations and expressions of the experience of being ex wife. The methodology reveals itself capable of promoting the conditions of the elaboration of experience, possibilited by the expressed care of listening/saying toward the experience of being ex wife, such as the considerative articulation of the opening it as the proper being-in-the world of the human being. In this way, this psychological clinical research emphasizes its interventive and interpretative character. The comprehension of the spoken and dramatical forms of the obtained narrative pointed to a possible felt meaning for the experience of being ex wife: to embody her own project for existing as a care of being-herself-with-others
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Estudo longitudinal de pacientes com transtorno obsessivo compulsivo após cinco anos de tratamento com sertralina ou terapia cognitivo-comportamental em grupo

Borges, Cenita Pereira January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a resposta ao tratamento em longo prazo de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) após cinco anos de terapia cognitivocomportamental em grupo (TCCG) ou sertralina 100mg/dia. Método: Em um estudo naturalístico foram acompanhados após cinco anos cinquenta pacientes que completaram 12 sessões semanais de duas horas de TCCG ou utilizaram 100mg de sertralina/dia pelo mesmo período. A intensidade dos sintomas foi avaliada cinco anos após o tratamento pela Yale-Brown Obsessive- Compulsive Scale (Y-BOCS), Impressão Clínica Global (CGI), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI) e a qualidade de vida através do World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Resultados: Tanto os pacientes tratados com TCCG como os tratados com sertralina apresentaram redução significativa na gravidade dos sintomas e manutenção dos ganhos terapêuticos cinco anos após o término do tratamento. Observamos também no período de seguimento um aumento no uso de medicação no grupo TCCG (p<0.001) e busca por atendimento psicoterápico no grupo que usou sertralina (p=0,084) embora este último em nível não significativo. Os resultados indicaram que 61,9% dos pacientes seguiram usando ou iniciaram o uso de medicamentos, e 41,5% iniciaram ou continuaram a TCC. Houve um aumento significativo de pacientes em remissão no grupo da sertralina (p=0,046), não ocorrendo o mesmo no grupo da TCCG (p=0,083). Houve aumento nos escores dos diferentes domínios da qualidade de vida independente do grupo. Conclusões: Nossos resultados demonstram que tanto o grupo que realizou TCCG como o que usou sertralina mantiveram a melhora alcançada logo após o término do tratamento, cinco anos após. Além disto, observou-se uma melhora em todos os domínios da QV. Talvez isso se deva ao fato de que mais da metade dos pacientes terem continuado em tratamento durante o seguimento. / Objective: Assess obsessive-compulsive disorder (OCD) patients' long term response to treatment after five years of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) or sertraline 100mg/day. Methods: Fifty patients who completed 12 two-hour weekly CBGT sessions or had sertraline 100 mg/day for the same period were followed up in a naturalistic study. The severity of symptoms were evaluated after five years from the conclusion of treatment by Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS), Clinical Global Impressions Scale - Severity underscore (CGI-S), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI), and quality of life with World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Results: Both patients treated with CBGT and those treated with sertraline showed a significant reduction in the severity of symptoms and maintained therapeutic gains five years after the end of treatment. We also noticed an increase in the use of medication in the CBGT group (p<0.001) during the follow-up period and a search for psychotherapeutic treatment in the group who took sertraline (p=0.084), although this latter occurred at a non-significant level. Results indicated that 61.9% of patients continued using or started using the medication and 41.5% started or continued with the CBT. There was a significant increase of remissive patients in the sertraline group (p=0.046), while the same did not occur in the CBGT group (p=0.083). There was an increase in the scores of different quality of life domains (QL) regardless of the group. Conclusions: Our results showed that both the group that underwent CBGT and the one that took sertraline maintained their levels of improvement at the end of the five-year treatment. As well, an increase in all QL domains was noticed. Perhaps this may be put down to the fact that over half the patients continued with the treatment during the follow-up period.
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Depressão pós-parto e sintomas psicofuncionais do bebê : estudo de um caso de psicoterapia mãe-bebê em grupo

Azevedo, Elisa Cardoso January 2016 (has links)
O presente estudo investigou as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê em um contexto de Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Participaram deste estudo uma díade mãe-bebê em que a mãe apresentava depressão pós-parto, de acordo com a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e pela Entrevista MINI e confirmados através da Entrevista sobre a Gestação e Parto e também pela Entrevista sobre a Experiência da Maternidade. Já o bebê tinha sintomas psicofuncionais detectados através do Questionário Symptom Check List (SCL). Essa dupla participou de uma Psicoterapia Mãe-bebê em Grupo no período de maio a agosto de 2015. Foi utilizado o delineamento de estudo de caso único, a fim de analisar as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões de psicoterapia. Para tanto, foi realizada uma análise qualitativa, relacionando os materiais clínicos provenientes das 11 sessões de psicoterapia com os conhecimentos teóricos existentes na literatura, a partir de uma compreensão psicanalítica. Os sintomas depressivos maternos considerados nessa análise foram tristeza, labilidade emocional e irritabilidade e os sintomas psicofuncionais do bebê foram sono, alimentação e comportamento, em especial os que envolvem separação. Os resultados revelaram mudanças na leitura da mãe acerca dos seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões da Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Além disso, verificou-se que os sintomas depressivos maternos e os sintomas psicofuncionais do bebê estavam mutuamente associados e que a partir da intervenção utilizada houve uma melhora dos sintomas tanto da mãe quanto do bebê. Palavras-chave: leitura materna, depressão pós-parto, sintomas psicofuncionais do bebê, psicoterapia mãe-bebê em grupo. / The present study investigated the changes in maternal read about their depressive symptoms and on psychofunctional symptoms baby in a context Psychotherapy Brief Mother-Baby Group. The study included a mother-baby dyad in which the mother had postpartum depression, according to Depression Scale Postpartum Edinburgh (EPDS) and Interview MINI and confirmed through the interview about Pregnancy and Childbirth and also the interview on the Maternity Experience. But the baby had psychofunctional symptoms detected by the Symptom Check List Questionnaire (SCL). This double attended a Mother-Baby Group Brief Psychotherapy in the period May-August 2015. We used a single case study design in order to analyze the changes in the mother reading about her depressive symptoms and about the baby psychofunctional symptoms along the psychotherapy sessions. For this, a qualitative analysis was conducted, linking clinical materials from 11 psychotherapy sessions with existing theoretical knowledge in literature, from a psychoanalytic understanding. Maternal depressive symptoms were considered in this analysis sadness, emotional lability and irritability and the baby’s psychofunctional symptoms were sleeping, feeding and behavior, in particular those involving separation). The results revealed changes in the mother's reading about their depressive symptoms and about the baby-s symptoms psychofunctional during the sessions of brief mother-infant psychotherapy group. In addition, it was found that maternal depressive symptoms and the baby psychofunctional symptoms were mutually associated and was a improvement in symptoms of both mother and baby with the intervencion.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para transtorno de pânico : avaliação de efeito do protocolo padrão e do acréscimo de sessões de reforço com técnicas cognitivas nas estratégias de enfretamento (coping)

Viana, Ana Cristina Wesner January 2012 (has links)
O transtorno de pânico (TP) é uma condição crônica e recorrente que prejudica a qualidade de vida e o funcionamento psicossocial dos pacientes. O tratamento com medicamentos e a terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem evidências comprovadas de eficácia. Entretanto, a recaída é frequente e a falha nas estratégias de enfrentamento (coping), ao lidar com eventos estressores, tem sido apontada como um gatilho deste desfecho. O protocolo de 12 sessões de TCC em grupo (TCCG), atualmente utilizado, é específico para sintomas do TP. Estudos que avaliam os efeitos de intervenções com técnicas cognitivas de estratégias de coping ainda não foram testados. Pretende-se, neste estudo, verificar se a TCCG padrão modifica as estratégias de coping dos pacientes com TP comparados a um grupo sem transtorno mental (artigo 1) e avaliar o efeito ao acréscimo de quatro sessões de reforço com técnicas cognitivas de estratégias de coping após a TCCG (artigo 2). Trata-se de um ensaio clínico com pacientes (n=48) que participaram das 12 sessões de TCCG para TP de 2006 a 2009, chamados novamente em 2010 e sorteados para o grupo de intervenção (4 sessões de reforço) ou para o grupo controle (2 reuniões educativas). A gravidade dos sintomas foi mensurada pelas escalas: Impressão Clínica Global (CGI), Escala de Gravidade do TP (PDSS), Inventário do Pânico, Hamilton-Ansiedade (HAM-A) e Inventário de Depressão de Beck (BDI). Para identificar as estratégias de coping e a resiliência foram aplicados o Inventário de Estratégias de Coping (IEC) e a Escala de Resiliência, respectivamente. A qualidade de vida (QV) foi avaliada pela WHOQOL-bref. Para o primeiro objetivo de avaliar a mudança das estratégias de coping, os instrumentos foram aplicados antes e após a TCCG e o grupo sem transtorno mental (n=75) respondeu o IEC. Para verificar o efeito das sessões de reforço, os instrumentos foram aplicados antes da intervenção e após o término (1, 6 e 12 meses) por avaliadores independentes. A TCCG padrão foi efetiva na redução dos sintomas do TP em todas as medidas de desfecho. No artigo 1, foi observado que os pacientes diminuíram significativamente o uso da estratégia de coping de confronto (p=0,039) e de fuga e esquiva (p=0,026) quando comparada com o início do tratamento. Porém, a fuga e esquiva após a TCCG não foi mais significativamente diferente (p=0,146) que o grupo sem transtorno mental. Também foi encontrado que o uso de estratégias mais adaptativas estava correlacionado à diminuição da ansiedade antecipatória e dos ataques de pânico. No Artigo 2, os resultados do efeito das quatro sessões de reforço demonstraram melhora significativa dos sintomas do TP, da ansiedade e de depressão em ambos os grupos, considerando desfecho tempo. Ocorreu aumento significativo no domínio de relações sociais da QV no grupo de intervenção, considerando a interação tempo*grupo, independentemente da melhora dos sintomas. Entretanto, não houve diferença significativa nas estratégias de coping e nos demais domínios da QV. As mudanças nos níveis de resiliência foram dependentes dos sintomas do TP, ansiedade e depressão, isto é, quanto menor a intensidade dos sintomas, maior foram os níveis de resiliência. Concluindo, as técnicas da TCCG padrão podem modificar as estratégias de coping, porém com exceção da fuga e esquiva, as estratégias continuam diferentes do grupo sem transtorno mental. A resposta ao acréscimo de sessões de reforço com técnicas específicas de coping melhora o domínio das relações sociais da QV ao longo do tempo, independentemente da diminuição dos sintomas. Por outro lado, o aumento dos níveis de resiliência foi dependente da melhora da intensidade dos sintomas do TP, ansiedade e depressão e a melhora destes sintomas foi significativa, porém não foi diferente entre os grupos intervenção e controle. A hipótese é que este resultado pode estar relacionado a fatores terapêuticos do formato de grupo tanto das sessões de intervenção quanto do controle. Portanto, estudos que investiguem a adição de técnicas cognitivas de coping durante a TCCG padrão e o efeito de fatores terapêuticos do formato de grupo ainda precisam ser realizados. / Panic disorder (PD) is a chronic and recurrent condition that impairs patients’ quality of life and psychosocial functioning. Treatment with medication and cognitive-behavioral therapy (CBT) has confirmatory evidence of efficacy. Nonetheless, relapse is frequent and failure on coping strategies, when dealing with stressful events, has been suggested as being the trigger of this outcome. The protocol of 12 cognitive-behavioral group therapy (CBGT) sessions, as currently used, is specific for PD symptoms. Studies assessing the effects of interventions with cognitive techniques of coping strategies have not been tested yet. The present study aims to verify if the standard CBGT changes PD patients’ coping strategies, when compared to the ones used by the group of individuals without mental disorders (Article 1), and to evaluate the effect of adding 4 booster sessions with cognitive techniques of coping strategies after CBGT (Article 2). This study is a controlled clinical trial with patients (n=48) who participated in the 12 CBGT sessions for PD from 2006 to 2009, who were assessed again in 2010 and assigned either for the intervention group (4 booster sessions) or the control group (2 educational sessions). Symptoms severity was measured by the following scales: Clinical Global Impression (CGI), PD Severity Scale (PDSS), Panic Inventory, Hamilton-Anxiety (HAM-A), and Beck Depression Inventory (BDI). To identify coping strategies and resilience, Coping Strategies Inventory (CSI) and Resilience Scale were applied. Quality of life (QoL) was assessed by WHOQoL-bref. For the first objective of assessing the change on coping strategies, the instruments were applied before and after CBGT, while the group of individuals without mental disorders (n=75) answered CSI. To analyze the impact of booster sessions, the instruments were applied before the intervention and after it was concluded (1, 6, and 12 months) by independent interviewers. Standard CBGT was effective in reducing PD symptoms in all outcome measures. In the Article 1, it was observed that the patients reduced significantly the use of confrontive (p=0.039) and escape and avoidance (p=0.026) coping strategies in comparison to the treatment onset. However, the escape and avoidance strategy after CBGT was not more significantly different (p=0.146) than the strategy used by the control group without mental disorders. It was also observed that the use of more adaptive strategies correlated to the reduction of anticipatory anxiety and panic attacks. In the Article 2, the results of the effect of 4 booster sessions showed significant improvement of PD, anxiety and depression symptoms in both groups, considering the outcome time. A significant increase on social relations domain of QoL was observed in the intervention group, considering interaction time*group, regardless of symptom improvement. However, there was no significant difference on coping strategies and other domains of QoL. Changes on resilience levels depended on PD, anxiety, and depression symptoms, that is, the smaller the symptoms intensity the higher the resilience levels were. In conclusion, standard CBGT techniques might change coping strategies, but, except for escape and avoidance ones, other strategies are still different from the ones used by the group without mental disorders. The response to adding booster sessions with specific coping techniques improves the social relations domain of QoL over time, regardless of the reduction of symptoms. On the other hand, the increase of resilience levels depended on the improvement of PD, anxiety, and depression symptoms intensity. The improvement of these symptoms was significant, but not different for intervention and control groups. The hypothesis is that this result may be related to therapeutic factors of the group therapy both in intervention and control sessions. Therefore, research investigating the addition of cognitive coping techniques during standard CBGT and the effect of therapeutic factors of group therapy is yet to be carried out.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para transtorno de pânico : avaliação de efeito do protocolo padrão e do acréscimo de sessões de reforço com técnicas cognitivas nas estratégias de enfretamento (coping)

Viana, Ana Cristina Wesner January 2012 (has links)
O transtorno de pânico (TP) é uma condição crônica e recorrente que prejudica a qualidade de vida e o funcionamento psicossocial dos pacientes. O tratamento com medicamentos e a terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem evidências comprovadas de eficácia. Entretanto, a recaída é frequente e a falha nas estratégias de enfrentamento (coping), ao lidar com eventos estressores, tem sido apontada como um gatilho deste desfecho. O protocolo de 12 sessões de TCC em grupo (TCCG), atualmente utilizado, é específico para sintomas do TP. Estudos que avaliam os efeitos de intervenções com técnicas cognitivas de estratégias de coping ainda não foram testados. Pretende-se, neste estudo, verificar se a TCCG padrão modifica as estratégias de coping dos pacientes com TP comparados a um grupo sem transtorno mental (artigo 1) e avaliar o efeito ao acréscimo de quatro sessões de reforço com técnicas cognitivas de estratégias de coping após a TCCG (artigo 2). Trata-se de um ensaio clínico com pacientes (n=48) que participaram das 12 sessões de TCCG para TP de 2006 a 2009, chamados novamente em 2010 e sorteados para o grupo de intervenção (4 sessões de reforço) ou para o grupo controle (2 reuniões educativas). A gravidade dos sintomas foi mensurada pelas escalas: Impressão Clínica Global (CGI), Escala de Gravidade do TP (PDSS), Inventário do Pânico, Hamilton-Ansiedade (HAM-A) e Inventário de Depressão de Beck (BDI). Para identificar as estratégias de coping e a resiliência foram aplicados o Inventário de Estratégias de Coping (IEC) e a Escala de Resiliência, respectivamente. A qualidade de vida (QV) foi avaliada pela WHOQOL-bref. Para o primeiro objetivo de avaliar a mudança das estratégias de coping, os instrumentos foram aplicados antes e após a TCCG e o grupo sem transtorno mental (n=75) respondeu o IEC. Para verificar o efeito das sessões de reforço, os instrumentos foram aplicados antes da intervenção e após o término (1, 6 e 12 meses) por avaliadores independentes. A TCCG padrão foi efetiva na redução dos sintomas do TP em todas as medidas de desfecho. No artigo 1, foi observado que os pacientes diminuíram significativamente o uso da estratégia de coping de confronto (p=0,039) e de fuga e esquiva (p=0,026) quando comparada com o início do tratamento. Porém, a fuga e esquiva após a TCCG não foi mais significativamente diferente (p=0,146) que o grupo sem transtorno mental. Também foi encontrado que o uso de estratégias mais adaptativas estava correlacionado à diminuição da ansiedade antecipatória e dos ataques de pânico. No Artigo 2, os resultados do efeito das quatro sessões de reforço demonstraram melhora significativa dos sintomas do TP, da ansiedade e de depressão em ambos os grupos, considerando desfecho tempo. Ocorreu aumento significativo no domínio de relações sociais da QV no grupo de intervenção, considerando a interação tempo*grupo, independentemente da melhora dos sintomas. Entretanto, não houve diferença significativa nas estratégias de coping e nos demais domínios da QV. As mudanças nos níveis de resiliência foram dependentes dos sintomas do TP, ansiedade e depressão, isto é, quanto menor a intensidade dos sintomas, maior foram os níveis de resiliência. Concluindo, as técnicas da TCCG padrão podem modificar as estratégias de coping, porém com exceção da fuga e esquiva, as estratégias continuam diferentes do grupo sem transtorno mental. A resposta ao acréscimo de sessões de reforço com técnicas específicas de coping melhora o domínio das relações sociais da QV ao longo do tempo, independentemente da diminuição dos sintomas. Por outro lado, o aumento dos níveis de resiliência foi dependente da melhora da intensidade dos sintomas do TP, ansiedade e depressão e a melhora destes sintomas foi significativa, porém não foi diferente entre os grupos intervenção e controle. A hipótese é que este resultado pode estar relacionado a fatores terapêuticos do formato de grupo tanto das sessões de intervenção quanto do controle. Portanto, estudos que investiguem a adição de técnicas cognitivas de coping durante a TCCG padrão e o efeito de fatores terapêuticos do formato de grupo ainda precisam ser realizados. / Panic disorder (PD) is a chronic and recurrent condition that impairs patients’ quality of life and psychosocial functioning. Treatment with medication and cognitive-behavioral therapy (CBT) has confirmatory evidence of efficacy. Nonetheless, relapse is frequent and failure on coping strategies, when dealing with stressful events, has been suggested as being the trigger of this outcome. The protocol of 12 cognitive-behavioral group therapy (CBGT) sessions, as currently used, is specific for PD symptoms. Studies assessing the effects of interventions with cognitive techniques of coping strategies have not been tested yet. The present study aims to verify if the standard CBGT changes PD patients’ coping strategies, when compared to the ones used by the group of individuals without mental disorders (Article 1), and to evaluate the effect of adding 4 booster sessions with cognitive techniques of coping strategies after CBGT (Article 2). This study is a controlled clinical trial with patients (n=48) who participated in the 12 CBGT sessions for PD from 2006 to 2009, who were assessed again in 2010 and assigned either for the intervention group (4 booster sessions) or the control group (2 educational sessions). Symptoms severity was measured by the following scales: Clinical Global Impression (CGI), PD Severity Scale (PDSS), Panic Inventory, Hamilton-Anxiety (HAM-A), and Beck Depression Inventory (BDI). To identify coping strategies and resilience, Coping Strategies Inventory (CSI) and Resilience Scale were applied. Quality of life (QoL) was assessed by WHOQoL-bref. For the first objective of assessing the change on coping strategies, the instruments were applied before and after CBGT, while the group of individuals without mental disorders (n=75) answered CSI. To analyze the impact of booster sessions, the instruments were applied before the intervention and after it was concluded (1, 6, and 12 months) by independent interviewers. Standard CBGT was effective in reducing PD symptoms in all outcome measures. In the Article 1, it was observed that the patients reduced significantly the use of confrontive (p=0.039) and escape and avoidance (p=0.026) coping strategies in comparison to the treatment onset. However, the escape and avoidance strategy after CBGT was not more significantly different (p=0.146) than the strategy used by the control group without mental disorders. It was also observed that the use of more adaptive strategies correlated to the reduction of anticipatory anxiety and panic attacks. In the Article 2, the results of the effect of 4 booster sessions showed significant improvement of PD, anxiety and depression symptoms in both groups, considering the outcome time. A significant increase on social relations domain of QoL was observed in the intervention group, considering interaction time*group, regardless of symptom improvement. However, there was no significant difference on coping strategies and other domains of QoL. Changes on resilience levels depended on PD, anxiety, and depression symptoms, that is, the smaller the symptoms intensity the higher the resilience levels were. In conclusion, standard CBGT techniques might change coping strategies, but, except for escape and avoidance ones, other strategies are still different from the ones used by the group without mental disorders. The response to adding booster sessions with specific coping techniques improves the social relations domain of QoL over time, regardless of the reduction of symptoms. On the other hand, the increase of resilience levels depended on the improvement of PD, anxiety, and depression symptoms intensity. The improvement of these symptoms was significant, but not different for intervention and control groups. The hypothesis is that this result may be related to therapeutic factors of the group therapy both in intervention and control sessions. Therefore, research investigating the addition of cognitive coping techniques during standard CBGT and the effect of therapeutic factors of group therapy is yet to be carried out.
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Avaliação do tratamento cognitivo-comportamental estruturado para grupo de pacientes com tricotilomania / Assessment of structured cognitive-behavioral therapy in a group of patients with trichotillomania

Edson Luiz de Toledo 14 April 2014 (has links)
Tricotilomania (TTM) é um transtorno prevalente e incapacitante caracterizado pelo repetitivo arrancar de cabelo, sendo, atualmente, classificada no grupo dos transtornos relacionados ao transtorno obsessivo-compulsivo (APA, 2013). Diversos estudos foram apresentados na literatura clínica, sugerindo que a TTM é mais comum do que se acreditava e várias propostas de tratamento foram apresentadas. As pesquisas do comportamento em pacientes com TTM têm focalizado seus fatores mantenedores. Entretanto, devemos considerar o potencial papel das cognições que podem operar junto com variáveis de comportamento, na etiologia e manutenção da TTM. Exceto por três estudos controlados para Terapia de Reversão de Hábito, até o momento, não foram publicados estudos controlados sobre o uso de Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) em TTM; apenas relatos e séries de casos. O presente estudo teve como objetivo testar um programa manualizado de TCC em Grupo (TCC-G) para portadores de TTM, diagnosticados de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais - 4ª Edição (DSM-IV). Os pacientes com TTM foram alocados aleatoriamente em um dos dois grupos, sendo que um grupo experimental (n=22) participou de TCC-G e o outro grupo controle (n=22) participou de Terapia de Apoio em Grupo (TA-G). Durante o estudo, os participantes do grupo experimental participaram de vinte e duas sessões de um programa de TCC-G manualizado. A principal variável de desfecho foi a Massachusetts General Hospital Hair Pulling Scale (MGH-HPS), as demais variáveis secundárias de desfecho foram: Inventário de Depressão de Beck (Beck Depression Inventory - BDI), Inventário de Ansiedade de Beck (Beck Anxiety Inventory - BAI), Escala Adequação Social (EAS) e Escala de Impressão Clínica Global (CGI). Os grupos experimental e controle foram comparados em três momentos: na triagem, no início e no final das intervenções, utilizando-se análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas. Ambos os grupos apresentaram melhora significativa dos sintomas de TTM e depressão ao longo do tratamento (p < 0,001). Sintomas ansiosos e ajustamento social não apresentaram variação significativa. O grupo experimental mostrou uma redução significativamente maior dos sintomas de TTM em comparação com o grupo controle (p=0,038) ao fim do tratamento. Conclui-se que a TCC-G é um método válido para o tratamento da TTM. Revisões futuras e ampliações deste modelo devem ser realizadas para que esse possa abarcar de forma mais eficaz a sintomatologia concorrente, em especial, ansiedade, e o ajustamento social / Trichotillomania (TTM) is a prevalent, disabling disorder, characterized by repetitive hair pulling, which is now included in the obsessive-compulsive and related disorders chapter of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Fifth Edition, DSM-V). There is now evidence that TTM is more common than previously believed, and various treatments have been proposed. Behavioral studies in TTM patients have focused on their maintaining factors. However, it is possible that variables related to cognition, as well as those related to behavior, play a role in etiology and maintenance of TTM. With the exception of three studies of habit reversal therapy, there have been no controlled studies of cognitive-behavioral therapy (CBT) in TTM. The present study aimed to investigate the effectiveness of manual-based group CBT (GCBT), in comparison with that of supportive group therapy (SGT), in 44 patients diagnosed with TTM according to DSM-IV criteria. Patients were randomly allocated to receive 22 sessions of manual-based GCBT (n=22) or SGT (n=22). The main outcome variable was the Massachusetts General Hospital - Hairpulling Scale score. Secondary outcome variables were the Beck Depression and Anxiety Inventory scores, as well as the Social Adjustment Scale-Self-Report score and the Clinical Global Impression score. Using analysis of variance for repeated measures, we compared the two groups at three time points: at the initial screening; at treatment initiation; and at the end of treatment. After treatment, both groups showed significant improvement in symptoms of TTM and depression (p < 0.001), although there were no significant differences in terms of social adjustment or symptoms of anxiety. The improvement in TTM symptoms was more pronounced in the GCBT group than in the SGT group (p=0.038). We conclude that GCBT is a valid method for the treatment of TTM. However, the GCBT treatment model should be revised and expanded in order to treat TTM comorbidities, especially anxiety and social dysfunction, more effectively
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Grupo de movimento: conceituação, estado da arte e aplicação na área educacional / Body movement group: conceptualization, state of the art and application in education

Tania Alves Nogueira 08 December 2010 (has links)
Trata-se de uma pesquisa teórica a respeito dos Grupos de Movimento, uma estratégia de intervenção grupal oriunda da psicoterapia corporal que consiste em proporcionar às pessoas vivências corporais que ajudem a amenizar as tensões físicas e emocionais. Três objetivos básicos norteiam esta investigação: a) uma apreciação a respeito do estado da arte; b) a discussão do conceito e da forma de utilização do Grupo de Movimento; c) a averiguação de possíveis aplicações dessa atividade de abordagem corporal na área educacional. Realizamos um levantamento bibliográfico dos estudos científicos publicados sobre essa estratégia grupal com o intuito de obter dados a respeito: 1) da origem dessa forma de abordagem corporal; 2) da sua base conceitual; 3) de campos e formas de aplicação. Procuramos identificar a área em que o trabalho se vincula (clínica, educação ou saúde pública), o procedimento utilizado (por exemplo, elementos sobre a formação do grupo e suas características, quantidade de sessões, sequência das atividades efetuadas, métodos utilizados para coleta e análise dos dados), a presença ou não de conceitos reichianos na fundamentação teórica e os resultados alcançados. Concluímos a revisão e a análise da literatura pesquisada, totalizando 30 trabalhos publicados sobre o tema, sendo sete dissertações, quatro monografia, três artigos e dezesseis resumos. Constatamos a presença de nove trabalhos de Grupos de Movimento desenvolvidos com pessoas idosas, cinco com pacientes psiquiátricos, dois voltados para professores da rede pública, um com usuários de drogas em hospital-dia, um com agentes comunitárias de saúde em Unidade de Saúde da Família, um voltado para enfermeiros e técnicos de enfermagem, dois com adolescentes inseridos em um projeto social, um com crianças atendidas em consultório particular, três desenvolvidos com adultos em clínica particular e um destinado a gestantes. Tal levantamento levou-nos a constatar que atividades de Grupos de Movimento não se restringem às clínicas particulares - de onde surgiram os primeiros grupos -, mas estão sendo realizadas em diversas instâncias institucionais. Em todos os estudos há indicações de contribuições positivas desencadeadas pela prática efetuada. No entanto, apesar da presença de vários trabalhos sobre o tema, notamos uma carência de estudos que problematizem essa prática grupal. Assim, observamos a necessidade de se avançar em termos da formulação de investigações que contemplem, na esfera do método, uma preocupação mais acentuada em explicitar e esclarecer critérios adotados. Por fim, consideramos que as discussões levantadas neste estudo podem contribuir para a discussão dos fundamentos dessa estratégia de trabalho grupal, para a organização e divulgação das atividades efetuadas com Grupos de Movimento, bem como para analisar os resultados alcançados com grupos diversos, sobretudo no campo educacional / This thesis concerns a theoretical research about the Body Movement Groups, an intervention strategy which arises from body psychotherapy. It consists of giving people body experiences in order to help relieving physical and emotional tension. Three main objectives guide this research: a) an appraisal of the state of the art; b) a discussion about the concept and the usage of the Body Movement Groups; c) an investigation of the possible applications of this activity in education. A literature research on published scientific studies on this group strategy was performed in order to obtain data about: 1) the origin of this form of intervention; 2) the conceptual basis; 3) fields and methods of application. The aim is to identify the area to which the work is linked (clinical, education or public health), the procedure used (e.g., an outline on the group\'s formation and its characteristics, the number of sessions, the sequence of performed activities, the methods used to collect and analyse data), the presence or absence of Reichian concepts in applied theory and the results achieved. The review and analysis of referred literature totalized 30 papers on the topic: seven essays, four monographs, three articles and sixteen abstracts. There were nine Body Movement Group activities developed with the elderly, five with psychiatric patients, two concerning public school teachers, one with drug users in a day hospital, one with community health workers in a public health center, one concerning nurses and practical nurses, two with teenagers participating in a social project, one with children who go to private clinics, three developed with adults in a private clinic and one concerning pregnant women. This survey reveals that Body Movement Group activities are not restricted to private clinics only where they were first introduced - but are being held at several institutional levels. All studies are indicators of positive contributions triggered by the application of such activity. However, despite the existence of several papers on the subject, there is a lack of studies problematizing this group praxis. Thus, there is a need to investigate further in the achievement of a more clear and explicit methodological formulation. Finally, the discussions raised in this study may contribute to the discussion of the fundamentals of this group strategy, to the organization and dissemination of the activities performed with Body Movement Groups, as well as to analyze the results obtained with diverse groups, especially in education
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Quando o ambiente é o abrigo: cuidando das cuidadoras de crianças em acolhimento institucional / When the environment is the shelter: looking after the caregivers of children institutionally sheltered

Careta, Denise Sanchez 25 March 2011 (has links)
Esse estudo apresenta o desenvolvimento de práticas psicológicas no contexto institucional. Trata-se de intervenção psicoterápica em grupo com as cuidadoras de crianças em acolhimento institucional de abrigos, por dois anos, desenvolvida no contexto da instituição. Ao realizarmos nosso estudo anterior de Mestrado, identificamos acentuado sofrimento psíquico manifestado pela equipe de cuidadoras, no qual percebemos importantes identificações da equipe com as angústias emergentes nas crianças abrigadas. Iniciamos, em março de 2006, encontros psicoterápicos grupais e semanais com as cuidadoras desse abrigo até o mês de março de 2008. Aplicamos com o grupo, no início e na finalização dos encontros, o Procedimento Desenhos-Estórias com Tema, para compreendermos a dinâmica psíquica das participantes atrelada ao relacionamento com crianças em acolhimento, e também para nos auxiliar a avaliar a intervenção realizada. Adotamos a perspectiva winnicottiana para a noção de saúde. Esta experiência nos revelou que a partir do momento em que as cuidadoras alcançaram melhor contato emocional com a interioridade puderam conter grande parte do sofrimento psíquico, apresentando-se de forma mais viva para o contato com a realidade externa e ampliando os contatos afetivos. A equipe de cuidadoras apresentou melhor contato com os próprios afetos e demonstrou avanços na capacidade de discriminação das crianças em acolhimento, o que facilitou os relacionamentos no contexto institucional. Percebemos mudanças na realidade subjetiva da equipe, embora permanecesse a mesma realidade social do contexto, o que nos possibilitou também considerar a eficácia da intervenção psicológica com o grupo de cuidadoras. Portanto, propomos esta intervenção como enquadre clínico diferenciado para atendimento de cuidadoras em abrigos / This study presents the development of the psychological practice within the institutional context. It is the psychotherapeutic group intervention with the children\'s caregivers in institutional shelters, for two years, developed within the context of the shelters. In our previous study for the Master\'s Degree, we identify intense psychic suffering manifested by the team of caregivers, in which we perceive important identifications between the team and the state of anguish the sheltered children are found. In March, 2006, we begin weekly psychotherapeutic gatherings with the caregivers of this shelter, until up the year 2008. Within the group, and at the beginning and the end of each gathering, we apply the Drawing- And-Story Procedure with Theme, to understand the psychic dynamics of the participants in relation with the sheltered children, and also, to help us evaluate the applied intervention. We adopt the Winnicottian Perspective for the notion of health. The experiment reveals, from the very moment the caregivers reach a better emotional contact, with the interiority, that they are able to hold back a great part of the psychic suffering, taking a more lively approach in contacting the exterior reality, expanding the affective contacts. The team of caregivers presents a better contact with their own affections; also, presents improvement in the capacity to discriminate the children under the shelter, which facilitates the relationship in the institutional context. We perceive a change in the subjective reality of the team of caregivers, even though the social reality of the context remains unchanged, and this allows us to consider the efficiency of the psychological intervention with the team of caregivers. Thus, we propose this intervention as differentiated clinical setting to aid caregivers in shelters

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