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Reflexões sobre a materialidade numa abordagem imagético-apresentativa : narrativa de um percurso teórico e prático à luz da psicologia analítica / Reflections on materiality in an imagetical-presentative approach : narrative of a theoretical and practical path in the light of the analytical psychology

Santina Rodrigues de Oliveira 12 May 2006 (has links)
A dissertação narra o percurso da pesquisadora em torno do conceito “materialidade”, a fim de discutir e ilustrar uma proposta de abordagem imagético-apresentativa, à luz da psicologia analítica. O conceito é cotejado com termos correlatos utilizados por autores que também se ocuparam do tema, como Gaston Bachelard, Alvaro Gouvêa e outros mais alinhados ao pensamento de D. W. Winnicott. Explora, também, aproximações e distanciamentos semânticos em relação a termos similares, como “matéria” e “matéria-prima”, para especificar o sentido atribuído à materialidade neste trabalho. A discussão avança com a apresentação de alguns conceitos da psicologia analítica, principalmente sobre a consciência e o aspecto dinâmico da psique na concepção de C. G. Jung. Além disso, tece considerações sobre o processo de individuação numa perspectiva alquímica, tomando a materialidade como uma opus cum natura. A seguir, apoiada em conceitos de James Hillman, propõe o resgate da noção de anima mundi e aisthesis para fundamentar o aspecto apresentativo da materialidade numa relação dialética com a consciência. Preocupa-se em questionar a postura interpretativa em relação à materialidade, quando tomada em termos exclusivamente representacionais, e retoma o método proposto por Jung – pautado numa postura fenomenológica frente às imagens psíquicas – para sustentar a abordagem imagético-apresentativa, diferenciando-a das práticas de terapia com arte ou arteterapia, que abordam a materialidade como recurso expressivo. A dissertação também faz uma breve incursão no tema “processo grupal” no campo da psicologia analítica, uma vez que são utilizados relatos de sessões de um grupo terapêutico-vivencial para ilustrar a discussão. Embora não proponha um estudo de caso do grupo, identifica alguns temas que se constelaram no atendimento. Finalmente, aponta transformações observadas simultaneamente no grupo e na identidade da pesquisadora – que culminaram na elaboração de uma nova proposta de abordagem da materialidade no setting individual e/ou grupal, aqui denominada imagético-apresentativa. / This dissertation relates the path followed by the researcher around the notion of “materiality” in order to discuss and illustrate an imagetical-presentative approach in the light of the Analytical Psychology. This notion is compared to correlative terms used by authors that also worried about it, like Gaston Bachelard, Alvaro Gouvêa and others closer to Winnicott´s thoughts. It also explores semantic similarities (approximations) and differences that refer to some similar terms like “material” and “raw-material” in order to specify the meaning attributed to “materiality” in this research. The discussion moves forward to the presentation of some notions in the Analytical Psychology field – mainly about consciousness and the dynamic aspect of the psyche, according to C.G.Jung. Besides, the research makes some considerations about the individuation process under an alchemical perspective, taking “materiality” as an "opus cum natura". Afterwards, supported by James Hillman, it proposes the recuperation of "anima mundi" and "aisthesis" notions in order to sustain the presentative aspect of materiality in a dialectical relation with the consciousness. The research aims at questioning the interpretative posture related to materiality when taken exclusively as representational terms and reviews the method proposed by Jung, under a phenomenological point of view towards the psychic images in order to support the proposal of an imagetical-presentative approach, distinguishing it from the therapy practices with arts or art therapy – that consider materiality as an expressive resource. It also makes an incursion in the topic “group process” in the Analytical Psychology field – as some reports of sessions of an experiential group are used in order to illustrate the discussion. Although it does not propose a case study of the group, this dissertation identifies some topics that were constellated throughout the sessions. Finally, this research points transformations observed simultaneously in the group and in the identity of the researcher that ended up in the elaboration of a new proposal towards materiality in the individual/group setting – that here is called imagetical-presentative.
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Contribuições do grupo terapêutico de abordagem gestáltica no tratamento do transtorno depressivo recorrente moderado a grave / The contribution of Gestalt Group Therapy to the treatment of recurrent moderate to severe major depression

Ana Paula Garini 26 August 2014 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar preliminarmente a eficácia do grupo terapêutico de abordagem gestáltica no tratamento do Transtorno Depressivo Recorrente através da avaliação quantitativa dos sintomas depressivos, avaliação da qualidade de vida e adequação social. Foi um estudo aberto, exploratório, prospectivo, em pacientes que se encontravam em tratamento farmacológico para Transtorno Depressivo Recorrente, submetidos a dezesseis sessões de grupo terapêutico. Aplicou--se no início e no fim do tratamento: Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV: Transtorno do Eixo I, 17-item Hamilton Depression Rating Scale, Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey e Escala de Auto-Avaliação de Adequação Social. Sete pacientes terminaram as dezesseis semanas de tratamento. Observou-se melhora clínica em relação aos sintomas depressivos. Em relação à qualidade de vida, apresentaram melhora nos domínios da capacidade funcional; estado geral da saúde; saúde mental e dor. Perceberam-se inadequados em relação à adequação social, porém apresentaram indicadores clínicos de melhora após grupo terapêutico. Resultados sugerem que a participação no grupo terapêutico de abordagem gestáltica pode auxiliar na redução da sintomatologia depressiva, em certos domínios da qualidade de vida e em ganhos clínicos. Estudos com amostras maiores, com grupo controle e com melhor avaliação da adequação social e funcionalidade dos pacientes são necessários / The intention of this study was to make a preliminarily evaluation of the effectiveness of gestalt group therapy in the treatment of major depression through the quantitative assessment of the symptoms of depression and an assessment of quality of life and social functioning. The open study was of an exploratory nature and involved patients who were undergoing pharmacological treatment for major depression and who participated in sixteen gestalt group therapy sessions. The effectiveness of the therapeutic process was assessed by Structured Clinical Interviews at the beginning and at the end of treatment at which were applied the DSM-IV: Disorder Axis I, 17-item Hamilton Depression Rating Scale, Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey Scale and Self-Assessment of Social Adequacy. Seven patients completed the sixteen weeks of treatment. A clinical improvement in the depressive symptoms was observed. With regard to quality of life, the patients showed improvement in their physical functioning, general health, mental health and bodily pain. They considered themselves poorly adjusted to society and presented improved clinical indicators after group therapy. The results suggest that participation in gestalt group therapy can help reduce the symptoms of depression, improve some areas of quality of life and demonstrate clinical gains. Further studies with a larger sample, the use of a control group and improved assessment methods of social adequacy and functionality are needed
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Intervenção combinada de terapia cognitivo comportamental e reabilitação neuropsicológica em grupo para portadores de transtorno do humor bipolar / Combined intervention of cognitive behavioral therapy and neuropsychological group rehabilitation for patients with bipolar disorder

Gomes, Bernardo Carramão 06 December 2018 (has links)
Mesmo quando adequadamente medicados pacientes com transtorno bipolar (TB) apresentam elevadas taxas de recaída, considerável sintomatologia residual e prejuízo funcional. Intervenções psicoterápicas têm sido propostas com intuito de aumentar o período de remissão e reduzir sintomas de humor, porém os achados iniciais ainda são controversos e pouco se sabe sobre a eficácia de tais intervenções em desfechos funcionais. Ao mesmo tempo diversos estudos apontam para um prejuízo cognitivo entre uma parcela significativa destes pacientes que perdura mesmo na fase eutímica. A Neuropsicologia clínica oferece instrumentos para quantificar este prejuízo e melhor compreender os achados de ensaios clínicos em psicoterapia no TB. Diversos autores desenvolveram intervenções de reabilitação cognitiva a fim de melhorar tanto o prejuízo cognitivo e funcional bem como diminuir sintomatologia depressiva, porém os achados até o momento não apresentam evidência de uma eficácia robusta. Dessa forma, novas intervenções psicoterápicas se mostram necessárias. Desenvolvemos um novo protocolo de psicoterapia em grupo baseado na experiência prévia do grupo que objetiva prevenir novos episódios e melhorar a performance cognitiva e funcionalidade dos pacientes com TB. Metodologia: Foram incluídos 60 pacientes neste ensaio clínico cego controlado randomizado com portadores de TB tipo I ou II que se encontravam em uso de tratamento farmacológico padrão. O grupo controle foi mantido apenas em uso de tratamento padrão e o grupo experimental, além desse participou de 12 sessões semanais desta nova intervenção chamada de Reabilitação Cognitivo Comportamental (RCC). Inicialmente todos participantes eram avaliados para presença de episódios de humor, funcionalidade e desempenho cognitivo o que foi repetido após 12 semanas e nove meses do início da fase interventiva, totalizando 12 meses de seguimento. Resultados: Ao todo 39 pacientes fora incluídos nas análises finais e 21 foram excluídos, não havendo diferença entre os grupos para as perdas de indivíduos. Trinta e nove pacientes foram randomizados sendo que 20 participaram das sessões de RCC e 19 mantidos sobre tratamento padrão e todos participaram das reavaliações após o fim das 12 semanas de tratamento, porém o período de 12 meses não foi atingido por todos os participantes e, assim são apresentados os resultados parciais do pós-tratamento. Não houve diferença entre os grupos para tempo até novo episódio de humor bem como nas escalas de funcionalidade e de qualidade de vida. O grupo de RCC melhorou seu desempenho no reconhecimento total de emoções e reduziu seu tempo de reação. Conclusão: A nova intervenção proposta não foi eficaz na prevenção de novos episódios de humor no transtorno bipolar embora pareça melhorar de forma específica alguns domínios cognitivos comumente reportados como prejudicados no TB / Even when correctly medicated patients with bipolar disorder (BD) continue to present high rates of relapse, considerable residual symptomatology and functional impairment. Psychotherapeutic interventions have been proposed aiming to increase the remission period and reduce mood symptoms, however initial results are still controversial and little is known about the effectiveness of such interventions in functional outcomes. At the same time, several studies point to cognitive impairment among a significant portion of these patients that lasts even in the euthymic phase. Clinical Neuropsychology offers tools to quantify this impairment and to better understand the findings of clinical trials in psychotherapy in BD. Authors have developed cognitive rehabilitation interventions to improve both cognitive and functional impairment as well as reduce depressive symptoms, but the findings so far have not provided evidence of robust efficacy. Thus, new psychotherapeutic interventions are needed. We developed a new protocol in group psychotherapy based on previous experience of the group aiming at preventing new episodes and improving cognitive performance and functionality of patients with TB. Method: Sixty patients were included in this randomized controlled clinical trial with type I or II TB patients who were using standard pharmacological treatment. The control group was maintained only on standard treatment and the experimental group, in addition to this, participated in 12 weekly sessions of this new intervention called Cognitive Behavioral Rehabilitation (RCC). Initially all participants were evaluated for episodes of mood, functionality and cognitive performance, which was repeated after 12 weeks and nine months after the beginning of the intervention phase, totaling 12 months of follow-up. Results: A total of 39 patients were included in the final analysis and 21 were excluded, with no difference between groups for the loss of individuals. Thirty-nine patients were randomized, 20 of which participated in RCC sessions and 19 maintained on treatment as usual and all participated in the re-evaluations after the end of the12-week treatment, but the 12-month period has not been reached by all participants and therefore we present the preliminary results of the post-treatment. There was no difference between groups for time to new mood episode as well as for functional and quality of life scales. The RCC group improved their performance in total recognition of emotions and reduced their reaction time. Conclusion: The new proposed intervention was not effective in preventing new mood episodes in bipolar disorder although it seems to improve in a specific way some cognitive domains commonly reported as impaired in TB
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Grupo de movimento: conceituação, estado da arte e aplicação na área educacional / Body movement group: conceptualization, state of the art and application in education

Nogueira, Tania Alves 08 December 2010 (has links)
Trata-se de uma pesquisa teórica a respeito dos Grupos de Movimento, uma estratégia de intervenção grupal oriunda da psicoterapia corporal que consiste em proporcionar às pessoas vivências corporais que ajudem a amenizar as tensões físicas e emocionais. Três objetivos básicos norteiam esta investigação: a) uma apreciação a respeito do estado da arte; b) a discussão do conceito e da forma de utilização do Grupo de Movimento; c) a averiguação de possíveis aplicações dessa atividade de abordagem corporal na área educacional. Realizamos um levantamento bibliográfico dos estudos científicos publicados sobre essa estratégia grupal com o intuito de obter dados a respeito: 1) da origem dessa forma de abordagem corporal; 2) da sua base conceitual; 3) de campos e formas de aplicação. Procuramos identificar a área em que o trabalho se vincula (clínica, educação ou saúde pública), o procedimento utilizado (por exemplo, elementos sobre a formação do grupo e suas características, quantidade de sessões, sequência das atividades efetuadas, métodos utilizados para coleta e análise dos dados), a presença ou não de conceitos reichianos na fundamentação teórica e os resultados alcançados. Concluímos a revisão e a análise da literatura pesquisada, totalizando 30 trabalhos publicados sobre o tema, sendo sete dissertações, quatro monografia, três artigos e dezesseis resumos. Constatamos a presença de nove trabalhos de Grupos de Movimento desenvolvidos com pessoas idosas, cinco com pacientes psiquiátricos, dois voltados para professores da rede pública, um com usuários de drogas em hospital-dia, um com agentes comunitárias de saúde em Unidade de Saúde da Família, um voltado para enfermeiros e técnicos de enfermagem, dois com adolescentes inseridos em um projeto social, um com crianças atendidas em consultório particular, três desenvolvidos com adultos em clínica particular e um destinado a gestantes. Tal levantamento levou-nos a constatar que atividades de Grupos de Movimento não se restringem às clínicas particulares - de onde surgiram os primeiros grupos -, mas estão sendo realizadas em diversas instâncias institucionais. Em todos os estudos há indicações de contribuições positivas desencadeadas pela prática efetuada. No entanto, apesar da presença de vários trabalhos sobre o tema, notamos uma carência de estudos que problematizem essa prática grupal. Assim, observamos a necessidade de se avançar em termos da formulação de investigações que contemplem, na esfera do método, uma preocupação mais acentuada em explicitar e esclarecer critérios adotados. Por fim, consideramos que as discussões levantadas neste estudo podem contribuir para a discussão dos fundamentos dessa estratégia de trabalho grupal, para a organização e divulgação das atividades efetuadas com Grupos de Movimento, bem como para analisar os resultados alcançados com grupos diversos, sobretudo no campo educacional / This thesis concerns a theoretical research about the Body Movement Groups, an intervention strategy which arises from body psychotherapy. It consists of giving people body experiences in order to help relieving physical and emotional tension. Three main objectives guide this research: a) an appraisal of the state of the art; b) a discussion about the concept and the usage of the Body Movement Groups; c) an investigation of the possible applications of this activity in education. A literature research on published scientific studies on this group strategy was performed in order to obtain data about: 1) the origin of this form of intervention; 2) the conceptual basis; 3) fields and methods of application. The aim is to identify the area to which the work is linked (clinical, education or public health), the procedure used (e.g., an outline on the group\'s formation and its characteristics, the number of sessions, the sequence of performed activities, the methods used to collect and analyse data), the presence or absence of Reichian concepts in applied theory and the results achieved. The review and analysis of referred literature totalized 30 papers on the topic: seven essays, four monographs, three articles and sixteen abstracts. There were nine Body Movement Group activities developed with the elderly, five with psychiatric patients, two concerning public school teachers, one with drug users in a day hospital, one with community health workers in a public health center, one concerning nurses and practical nurses, two with teenagers participating in a social project, one with children who go to private clinics, three developed with adults in a private clinic and one concerning pregnant women. This survey reveals that Body Movement Group activities are not restricted to private clinics only where they were first introduced - but are being held at several institutional levels. All studies are indicators of positive contributions triggered by the application of such activity. However, despite the existence of several papers on the subject, there is a lack of studies problematizing this group praxis. Thus, there is a need to investigate further in the achievement of a more clear and explicit methodological formulation. Finally, the discussions raised in this study may contribute to the discussion of the fundamentals of this group strategy, to the organization and dissemination of the activities performed with Body Movement Groups, as well as to analyze the results obtained with diverse groups, especially in education
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Avaliação do tratamento cognitivo-comportamental estruturado para grupo de pacientes com tricotilomania / Assessment of structured cognitive-behavioral therapy in a group of patients with trichotillomania

Toledo, Edson Luiz de 14 April 2014 (has links)
Tricotilomania (TTM) é um transtorno prevalente e incapacitante caracterizado pelo repetitivo arrancar de cabelo, sendo, atualmente, classificada no grupo dos transtornos relacionados ao transtorno obsessivo-compulsivo (APA, 2013). Diversos estudos foram apresentados na literatura clínica, sugerindo que a TTM é mais comum do que se acreditava e várias propostas de tratamento foram apresentadas. As pesquisas do comportamento em pacientes com TTM têm focalizado seus fatores mantenedores. Entretanto, devemos considerar o potencial papel das cognições que podem operar junto com variáveis de comportamento, na etiologia e manutenção da TTM. Exceto por três estudos controlados para Terapia de Reversão de Hábito, até o momento, não foram publicados estudos controlados sobre o uso de Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) em TTM; apenas relatos e séries de casos. O presente estudo teve como objetivo testar um programa manualizado de TCC em Grupo (TCC-G) para portadores de TTM, diagnosticados de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais - 4ª Edição (DSM-IV). Os pacientes com TTM foram alocados aleatoriamente em um dos dois grupos, sendo que um grupo experimental (n=22) participou de TCC-G e o outro grupo controle (n=22) participou de Terapia de Apoio em Grupo (TA-G). Durante o estudo, os participantes do grupo experimental participaram de vinte e duas sessões de um programa de TCC-G manualizado. A principal variável de desfecho foi a Massachusetts General Hospital Hair Pulling Scale (MGH-HPS), as demais variáveis secundárias de desfecho foram: Inventário de Depressão de Beck (Beck Depression Inventory - BDI), Inventário de Ansiedade de Beck (Beck Anxiety Inventory - BAI), Escala Adequação Social (EAS) e Escala de Impressão Clínica Global (CGI). Os grupos experimental e controle foram comparados em três momentos: na triagem, no início e no final das intervenções, utilizando-se análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas. Ambos os grupos apresentaram melhora significativa dos sintomas de TTM e depressão ao longo do tratamento (p < 0,001). Sintomas ansiosos e ajustamento social não apresentaram variação significativa. O grupo experimental mostrou uma redução significativamente maior dos sintomas de TTM em comparação com o grupo controle (p=0,038) ao fim do tratamento. Conclui-se que a TCC-G é um método válido para o tratamento da TTM. Revisões futuras e ampliações deste modelo devem ser realizadas para que esse possa abarcar de forma mais eficaz a sintomatologia concorrente, em especial, ansiedade, e o ajustamento social / Trichotillomania (TTM) is a prevalent, disabling disorder, characterized by repetitive hair pulling, which is now included in the obsessive-compulsive and related disorders chapter of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Fifth Edition, DSM-V). There is now evidence that TTM is more common than previously believed, and various treatments have been proposed. Behavioral studies in TTM patients have focused on their maintaining factors. However, it is possible that variables related to cognition, as well as those related to behavior, play a role in etiology and maintenance of TTM. With the exception of three studies of habit reversal therapy, there have been no controlled studies of cognitive-behavioral therapy (CBT) in TTM. The present study aimed to investigate the effectiveness of manual-based group CBT (GCBT), in comparison with that of supportive group therapy (SGT), in 44 patients diagnosed with TTM according to DSM-IV criteria. Patients were randomly allocated to receive 22 sessions of manual-based GCBT (n=22) or SGT (n=22). The main outcome variable was the Massachusetts General Hospital - Hairpulling Scale score. Secondary outcome variables were the Beck Depression and Anxiety Inventory scores, as well as the Social Adjustment Scale-Self-Report score and the Clinical Global Impression score. Using analysis of variance for repeated measures, we compared the two groups at three time points: at the initial screening; at treatment initiation; and at the end of treatment. After treatment, both groups showed significant improvement in symptoms of TTM and depression (p < 0.001), although there were no significant differences in terms of social adjustment or symptoms of anxiety. The improvement in TTM symptoms was more pronounced in the GCBT group than in the SGT group (p=0.038). We conclude that GCBT is a valid method for the treatment of TTM. However, the GCBT treatment model should be revised and expanded in order to treat TTM comorbidities, especially anxiety and social dysfunction, more effectively
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A psicoterapia como compromisso social, político e ético em sua dimensão afetiva

Pizzolante, Rose Lílian Curi Ramia 11 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rose L C R Pizzolante.pdf: 1342359 bytes, checksum: 9d8b1b72469c34a1051a6db75cc0aa6a (MD5) Previous issue date: 2007-05-11 / This essay has the purpose to place psychotherapy in the context of social inequalities, defending its importance when facing psychic questions derived from such differences and the necessity to offer it to every citizen. Its specific purpose is the analysis of a psychotherapy proposition built up in the course of 8 years of work with low-income people. Subjects are part of a psychotherapy group this researcher works with at a medical health insurance center for lowincome people. While attending them we have observed that many of their complaints result from a life marked with inequalities and social injustices that affect their psychic configuration in the sense called by Sawaia as an ethicalpolitical suffering. Espinosa s and Vygotsky s theories and the way Sawaia understands the dialog between the philosopher and the Russian author give the basis for the reflection in this work as well Freud s reflections on the necessity to give to the poor the benefits of a psychotherapeutic treatment. The methodological support was based on research-action principles and its procedures such as: elaboration of a field log by the researcher, another one by a group of patients and the use of semi-structure, open-ended questionnaire for all. Analysis of the reported and obtained information mediated by theoretical reflections shows that it is possible to empower patients to change the way they think and behave, in a short time, if compared to patients from private clinics. It gave us material for a critical psychotherapy analysis and for the formulation of a psychotherapy directed toward the suffering caused by social inequalities. In this direction, they point to the necessity of a social commitment of the psychotherapist and the inclusion of this group psychotherapy in questions of public health / Este trabalho tem como objetivo situar a psicoterapia no contexto da desigualdade social, defendendo a sua importância no enfrentamento das questões psíquicas daí derivadas, e a necessidade de oferecê-las a todos os cidadãos. Tem como objetivo específico a análise de uma proposta de psicoterapia construída ao longo de oito anos de trabalho com pessoas de baixa renda. Esta pesquisa teve como pesquisados pessoas que se tratam conosco, num convênio médico voltado para classes pobres. No atendimento a pessoas pobres, observamos que, muito dos seus sofrimentos psíquicos, procedem de seu contexto social, onde as desigualdades e injustiças sociais constituem o seu cotidiano e sua configuração psíquica. Além dos sofrimentos inerentes ao homem, tem o acréscimo daqueles provindos de sua situação social, ao qual, segundo Sawaia, denomina-se de sofrimento ético-político, criando, assim, uma categoria psicossocial para trabalhar os afetos. As teorias de Espinosa, Vygotsky e a forma como Sawaia compreende o diálogo entre o filósofo e o autor russo, serviram de referência teórica para desenvolver as questões acima referidas. Baseada nos conceitos de Thiollent, pesquisa-ação deu-nos suporte metodológico e, como procedimento de avaliação desta psicoterapia, foram escolhidas técnicas próprias da pesquisa-ação, como: a construção de um diário, por grupos de pacientes, a aplicação de um questionário semi-aberto1, para todos os integrantes dos grupos atendidos por nós, e a elaboração de um diário de campo, pela pesquisadora, que continha todas as sessões realizadas de abril de 2002 a dezembro de 2005
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Depressão pós-parto e sintomas psicofuncionais do bebê : estudo de um caso de psicoterapia mãe-bebê em grupo

Azevedo, Elisa Cardoso January 2016 (has links)
O presente estudo investigou as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê em um contexto de Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Participaram deste estudo uma díade mãe-bebê em que a mãe apresentava depressão pós-parto, de acordo com a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e pela Entrevista MINI e confirmados através da Entrevista sobre a Gestação e Parto e também pela Entrevista sobre a Experiência da Maternidade. Já o bebê tinha sintomas psicofuncionais detectados através do Questionário Symptom Check List (SCL). Essa dupla participou de uma Psicoterapia Mãe-bebê em Grupo no período de maio a agosto de 2015. Foi utilizado o delineamento de estudo de caso único, a fim de analisar as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões de psicoterapia. Para tanto, foi realizada uma análise qualitativa, relacionando os materiais clínicos provenientes das 11 sessões de psicoterapia com os conhecimentos teóricos existentes na literatura, a partir de uma compreensão psicanalítica. Os sintomas depressivos maternos considerados nessa análise foram tristeza, labilidade emocional e irritabilidade e os sintomas psicofuncionais do bebê foram sono, alimentação e comportamento, em especial os que envolvem separação. Os resultados revelaram mudanças na leitura da mãe acerca dos seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões da Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Além disso, verificou-se que os sintomas depressivos maternos e os sintomas psicofuncionais do bebê estavam mutuamente associados e que a partir da intervenção utilizada houve uma melhora dos sintomas tanto da mãe quanto do bebê. Palavras-chave: leitura materna, depressão pós-parto, sintomas psicofuncionais do bebê, psicoterapia mãe-bebê em grupo. / The present study investigated the changes in maternal read about their depressive symptoms and on psychofunctional symptoms baby in a context Psychotherapy Brief Mother-Baby Group. The study included a mother-baby dyad in which the mother had postpartum depression, according to Depression Scale Postpartum Edinburgh (EPDS) and Interview MINI and confirmed through the interview about Pregnancy and Childbirth and also the interview on the Maternity Experience. But the baby had psychofunctional symptoms detected by the Symptom Check List Questionnaire (SCL). This double attended a Mother-Baby Group Brief Psychotherapy in the period May-August 2015. We used a single case study design in order to analyze the changes in the mother reading about her depressive symptoms and about the baby psychofunctional symptoms along the psychotherapy sessions. For this, a qualitative analysis was conducted, linking clinical materials from 11 psychotherapy sessions with existing theoretical knowledge in literature, from a psychoanalytic understanding. Maternal depressive symptoms were considered in this analysis sadness, emotional lability and irritability and the baby’s psychofunctional symptoms were sleeping, feeding and behavior, in particular those involving separation). The results revealed changes in the mother's reading about their depressive symptoms and about the baby-s symptoms psychofunctional during the sessions of brief mother-infant psychotherapy group. In addition, it was found that maternal depressive symptoms and the baby psychofunctional symptoms were mutually associated and was a improvement in symptoms of both mother and baby with the intervencion.
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Intervenção combinada de terapia cognitivo comportamental e reabilitação neuropsicológica em grupo para portadores de transtorno do humor bipolar / Combined intervention of cognitive behavioral therapy and neuropsychological group rehabilitation for patients with bipolar disorder

Bernardo Carramão Gomes 06 December 2018 (has links)
Mesmo quando adequadamente medicados pacientes com transtorno bipolar (TB) apresentam elevadas taxas de recaída, considerável sintomatologia residual e prejuízo funcional. Intervenções psicoterápicas têm sido propostas com intuito de aumentar o período de remissão e reduzir sintomas de humor, porém os achados iniciais ainda são controversos e pouco se sabe sobre a eficácia de tais intervenções em desfechos funcionais. Ao mesmo tempo diversos estudos apontam para um prejuízo cognitivo entre uma parcela significativa destes pacientes que perdura mesmo na fase eutímica. A Neuropsicologia clínica oferece instrumentos para quantificar este prejuízo e melhor compreender os achados de ensaios clínicos em psicoterapia no TB. Diversos autores desenvolveram intervenções de reabilitação cognitiva a fim de melhorar tanto o prejuízo cognitivo e funcional bem como diminuir sintomatologia depressiva, porém os achados até o momento não apresentam evidência de uma eficácia robusta. Dessa forma, novas intervenções psicoterápicas se mostram necessárias. Desenvolvemos um novo protocolo de psicoterapia em grupo baseado na experiência prévia do grupo que objetiva prevenir novos episódios e melhorar a performance cognitiva e funcionalidade dos pacientes com TB. Metodologia: Foram incluídos 60 pacientes neste ensaio clínico cego controlado randomizado com portadores de TB tipo I ou II que se encontravam em uso de tratamento farmacológico padrão. O grupo controle foi mantido apenas em uso de tratamento padrão e o grupo experimental, além desse participou de 12 sessões semanais desta nova intervenção chamada de Reabilitação Cognitivo Comportamental (RCC). Inicialmente todos participantes eram avaliados para presença de episódios de humor, funcionalidade e desempenho cognitivo o que foi repetido após 12 semanas e nove meses do início da fase interventiva, totalizando 12 meses de seguimento. Resultados: Ao todo 39 pacientes fora incluídos nas análises finais e 21 foram excluídos, não havendo diferença entre os grupos para as perdas de indivíduos. Trinta e nove pacientes foram randomizados sendo que 20 participaram das sessões de RCC e 19 mantidos sobre tratamento padrão e todos participaram das reavaliações após o fim das 12 semanas de tratamento, porém o período de 12 meses não foi atingido por todos os participantes e, assim são apresentados os resultados parciais do pós-tratamento. Não houve diferença entre os grupos para tempo até novo episódio de humor bem como nas escalas de funcionalidade e de qualidade de vida. O grupo de RCC melhorou seu desempenho no reconhecimento total de emoções e reduziu seu tempo de reação. Conclusão: A nova intervenção proposta não foi eficaz na prevenção de novos episódios de humor no transtorno bipolar embora pareça melhorar de forma específica alguns domínios cognitivos comumente reportados como prejudicados no TB / Even when correctly medicated patients with bipolar disorder (BD) continue to present high rates of relapse, considerable residual symptomatology and functional impairment. Psychotherapeutic interventions have been proposed aiming to increase the remission period and reduce mood symptoms, however initial results are still controversial and little is known about the effectiveness of such interventions in functional outcomes. At the same time, several studies point to cognitive impairment among a significant portion of these patients that lasts even in the euthymic phase. Clinical Neuropsychology offers tools to quantify this impairment and to better understand the findings of clinical trials in psychotherapy in BD. Authors have developed cognitive rehabilitation interventions to improve both cognitive and functional impairment as well as reduce depressive symptoms, but the findings so far have not provided evidence of robust efficacy. Thus, new psychotherapeutic interventions are needed. We developed a new protocol in group psychotherapy based on previous experience of the group aiming at preventing new episodes and improving cognitive performance and functionality of patients with TB. Method: Sixty patients were included in this randomized controlled clinical trial with type I or II TB patients who were using standard pharmacological treatment. The control group was maintained only on standard treatment and the experimental group, in addition to this, participated in 12 weekly sessions of this new intervention called Cognitive Behavioral Rehabilitation (RCC). Initially all participants were evaluated for episodes of mood, functionality and cognitive performance, which was repeated after 12 weeks and nine months after the beginning of the intervention phase, totaling 12 months of follow-up. Results: A total of 39 patients were included in the final analysis and 21 were excluded, with no difference between groups for the loss of individuals. Thirty-nine patients were randomized, 20 of which participated in RCC sessions and 19 maintained on treatment as usual and all participated in the re-evaluations after the end of the12-week treatment, but the 12-month period has not been reached by all participants and therefore we present the preliminary results of the post-treatment. There was no difference between groups for time to new mood episode as well as for functional and quality of life scales. The RCC group improved their performance in total recognition of emotions and reduced their reaction time. Conclusion: The new proposed intervention was not effective in preventing new mood episodes in bipolar disorder although it seems to improve in a specific way some cognitive domains commonly reported as impaired in TB
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Estudo longitudinal de pacientes com transtorno obsessivo compulsivo após cinco anos de tratamento com sertralina ou terapia cognitivo-comportamental em grupo

Borges, Cenita Pereira January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a resposta ao tratamento em longo prazo de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) após cinco anos de terapia cognitivocomportamental em grupo (TCCG) ou sertralina 100mg/dia. Método: Em um estudo naturalístico foram acompanhados após cinco anos cinquenta pacientes que completaram 12 sessões semanais de duas horas de TCCG ou utilizaram 100mg de sertralina/dia pelo mesmo período. A intensidade dos sintomas foi avaliada cinco anos após o tratamento pela Yale-Brown Obsessive- Compulsive Scale (Y-BOCS), Impressão Clínica Global (CGI), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI) e a qualidade de vida através do World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Resultados: Tanto os pacientes tratados com TCCG como os tratados com sertralina apresentaram redução significativa na gravidade dos sintomas e manutenção dos ganhos terapêuticos cinco anos após o término do tratamento. Observamos também no período de seguimento um aumento no uso de medicação no grupo TCCG (p<0.001) e busca por atendimento psicoterápico no grupo que usou sertralina (p=0,084) embora este último em nível não significativo. Os resultados indicaram que 61,9% dos pacientes seguiram usando ou iniciaram o uso de medicamentos, e 41,5% iniciaram ou continuaram a TCC. Houve um aumento significativo de pacientes em remissão no grupo da sertralina (p=0,046), não ocorrendo o mesmo no grupo da TCCG (p=0,083). Houve aumento nos escores dos diferentes domínios da qualidade de vida independente do grupo. Conclusões: Nossos resultados demonstram que tanto o grupo que realizou TCCG como o que usou sertralina mantiveram a melhora alcançada logo após o término do tratamento, cinco anos após. Além disto, observou-se uma melhora em todos os domínios da QV. Talvez isso se deva ao fato de que mais da metade dos pacientes terem continuado em tratamento durante o seguimento. / Objective: Assess obsessive-compulsive disorder (OCD) patients' long term response to treatment after five years of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) or sertraline 100mg/day. Methods: Fifty patients who completed 12 two-hour weekly CBGT sessions or had sertraline 100 mg/day for the same period were followed up in a naturalistic study. The severity of symptoms were evaluated after five years from the conclusion of treatment by Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS), Clinical Global Impressions Scale - Severity underscore (CGI-S), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI), and quality of life with World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Results: Both patients treated with CBGT and those treated with sertraline showed a significant reduction in the severity of symptoms and maintained therapeutic gains five years after the end of treatment. We also noticed an increase in the use of medication in the CBGT group (p<0.001) during the follow-up period and a search for psychotherapeutic treatment in the group who took sertraline (p=0.084), although this latter occurred at a non-significant level. Results indicated that 61.9% of patients continued using or started using the medication and 41.5% started or continued with the CBT. There was a significant increase of remissive patients in the sertraline group (p=0.046), while the same did not occur in the CBGT group (p=0.083). There was an increase in the scores of different quality of life domains (QL) regardless of the group. Conclusions: Our results showed that both the group that underwent CBGT and the one that took sertraline maintained their levels of improvement at the end of the five-year treatment. As well, an increase in all QL domains was noticed. Perhaps this may be put down to the fact that over half the patients continued with the treatment during the follow-up period.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para transtorno de pânico : avaliação de efeito do protocolo padrão e do acréscimo de sessões de reforço com técnicas cognitivas nas estratégias de enfretamento (coping)

Viana, Ana Cristina Wesner January 2012 (has links)
O transtorno de pânico (TP) é uma condição crônica e recorrente que prejudica a qualidade de vida e o funcionamento psicossocial dos pacientes. O tratamento com medicamentos e a terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem evidências comprovadas de eficácia. Entretanto, a recaída é frequente e a falha nas estratégias de enfrentamento (coping), ao lidar com eventos estressores, tem sido apontada como um gatilho deste desfecho. O protocolo de 12 sessões de TCC em grupo (TCCG), atualmente utilizado, é específico para sintomas do TP. Estudos que avaliam os efeitos de intervenções com técnicas cognitivas de estratégias de coping ainda não foram testados. Pretende-se, neste estudo, verificar se a TCCG padrão modifica as estratégias de coping dos pacientes com TP comparados a um grupo sem transtorno mental (artigo 1) e avaliar o efeito ao acréscimo de quatro sessões de reforço com técnicas cognitivas de estratégias de coping após a TCCG (artigo 2). Trata-se de um ensaio clínico com pacientes (n=48) que participaram das 12 sessões de TCCG para TP de 2006 a 2009, chamados novamente em 2010 e sorteados para o grupo de intervenção (4 sessões de reforço) ou para o grupo controle (2 reuniões educativas). A gravidade dos sintomas foi mensurada pelas escalas: Impressão Clínica Global (CGI), Escala de Gravidade do TP (PDSS), Inventário do Pânico, Hamilton-Ansiedade (HAM-A) e Inventário de Depressão de Beck (BDI). Para identificar as estratégias de coping e a resiliência foram aplicados o Inventário de Estratégias de Coping (IEC) e a Escala de Resiliência, respectivamente. A qualidade de vida (QV) foi avaliada pela WHOQOL-bref. Para o primeiro objetivo de avaliar a mudança das estratégias de coping, os instrumentos foram aplicados antes e após a TCCG e o grupo sem transtorno mental (n=75) respondeu o IEC. Para verificar o efeito das sessões de reforço, os instrumentos foram aplicados antes da intervenção e após o término (1, 6 e 12 meses) por avaliadores independentes. A TCCG padrão foi efetiva na redução dos sintomas do TP em todas as medidas de desfecho. No artigo 1, foi observado que os pacientes diminuíram significativamente o uso da estratégia de coping de confronto (p=0,039) e de fuga e esquiva (p=0,026) quando comparada com o início do tratamento. Porém, a fuga e esquiva após a TCCG não foi mais significativamente diferente (p=0,146) que o grupo sem transtorno mental. Também foi encontrado que o uso de estratégias mais adaptativas estava correlacionado à diminuição da ansiedade antecipatória e dos ataques de pânico. No Artigo 2, os resultados do efeito das quatro sessões de reforço demonstraram melhora significativa dos sintomas do TP, da ansiedade e de depressão em ambos os grupos, considerando desfecho tempo. Ocorreu aumento significativo no domínio de relações sociais da QV no grupo de intervenção, considerando a interação tempo*grupo, independentemente da melhora dos sintomas. Entretanto, não houve diferença significativa nas estratégias de coping e nos demais domínios da QV. As mudanças nos níveis de resiliência foram dependentes dos sintomas do TP, ansiedade e depressão, isto é, quanto menor a intensidade dos sintomas, maior foram os níveis de resiliência. Concluindo, as técnicas da TCCG padrão podem modificar as estratégias de coping, porém com exceção da fuga e esquiva, as estratégias continuam diferentes do grupo sem transtorno mental. A resposta ao acréscimo de sessões de reforço com técnicas específicas de coping melhora o domínio das relações sociais da QV ao longo do tempo, independentemente da diminuição dos sintomas. Por outro lado, o aumento dos níveis de resiliência foi dependente da melhora da intensidade dos sintomas do TP, ansiedade e depressão e a melhora destes sintomas foi significativa, porém não foi diferente entre os grupos intervenção e controle. A hipótese é que este resultado pode estar relacionado a fatores terapêuticos do formato de grupo tanto das sessões de intervenção quanto do controle. Portanto, estudos que investiguem a adição de técnicas cognitivas de coping durante a TCCG padrão e o efeito de fatores terapêuticos do formato de grupo ainda precisam ser realizados. / Panic disorder (PD) is a chronic and recurrent condition that impairs patients’ quality of life and psychosocial functioning. Treatment with medication and cognitive-behavioral therapy (CBT) has confirmatory evidence of efficacy. Nonetheless, relapse is frequent and failure on coping strategies, when dealing with stressful events, has been suggested as being the trigger of this outcome. The protocol of 12 cognitive-behavioral group therapy (CBGT) sessions, as currently used, is specific for PD symptoms. Studies assessing the effects of interventions with cognitive techniques of coping strategies have not been tested yet. The present study aims to verify if the standard CBGT changes PD patients’ coping strategies, when compared to the ones used by the group of individuals without mental disorders (Article 1), and to evaluate the effect of adding 4 booster sessions with cognitive techniques of coping strategies after CBGT (Article 2). This study is a controlled clinical trial with patients (n=48) who participated in the 12 CBGT sessions for PD from 2006 to 2009, who were assessed again in 2010 and assigned either for the intervention group (4 booster sessions) or the control group (2 educational sessions). Symptoms severity was measured by the following scales: Clinical Global Impression (CGI), PD Severity Scale (PDSS), Panic Inventory, Hamilton-Anxiety (HAM-A), and Beck Depression Inventory (BDI). To identify coping strategies and resilience, Coping Strategies Inventory (CSI) and Resilience Scale were applied. Quality of life (QoL) was assessed by WHOQoL-bref. For the first objective of assessing the change on coping strategies, the instruments were applied before and after CBGT, while the group of individuals without mental disorders (n=75) answered CSI. To analyze the impact of booster sessions, the instruments were applied before the intervention and after it was concluded (1, 6, and 12 months) by independent interviewers. Standard CBGT was effective in reducing PD symptoms in all outcome measures. In the Article 1, it was observed that the patients reduced significantly the use of confrontive (p=0.039) and escape and avoidance (p=0.026) coping strategies in comparison to the treatment onset. However, the escape and avoidance strategy after CBGT was not more significantly different (p=0.146) than the strategy used by the control group without mental disorders. It was also observed that the use of more adaptive strategies correlated to the reduction of anticipatory anxiety and panic attacks. In the Article 2, the results of the effect of 4 booster sessions showed significant improvement of PD, anxiety and depression symptoms in both groups, considering the outcome time. A significant increase on social relations domain of QoL was observed in the intervention group, considering interaction time*group, regardless of symptom improvement. However, there was no significant difference on coping strategies and other domains of QoL. Changes on resilience levels depended on PD, anxiety, and depression symptoms, that is, the smaller the symptoms intensity the higher the resilience levels were. In conclusion, standard CBGT techniques might change coping strategies, but, except for escape and avoidance ones, other strategies are still different from the ones used by the group without mental disorders. The response to adding booster sessions with specific coping techniques improves the social relations domain of QoL over time, regardless of the reduction of symptoms. On the other hand, the increase of resilience levels depended on the improvement of PD, anxiety, and depression symptoms intensity. The improvement of these symptoms was significant, but not different for intervention and control groups. The hypothesis is that this result may be related to therapeutic factors of the group therapy both in intervention and control sessions. Therefore, research investigating the addition of cognitive coping techniques during standard CBGT and the effect of therapeutic factors of group therapy is yet to be carried out.

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