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Heart rate variability and dysrhythmogenic potential in patients admitted to psychiatric institutions

Grant, Catharina Cornelia January 2005 (has links)
Thesis (MSc. (Physiology)--Faculty of Health Sciences) - University of Pretoria, 2005. / Includes bibliographical references.
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Hiperatividade ou indisciplina : o TDAH e a patologização do comportamento desviante na escola

Richter, Bárbara Rocha January 2012 (has links)
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) configura-se, atualmente, como um dos transtornos cada vez mais diagnosticados em indivíduos de idade escolar. Ao invés de tomar o TDAH como um fato científico isolado, proponho, através deste estudo, pensá-lo como um fenômeno vinculado à cultura. Para tanto, valho-me do referencial teórico-metodológico dos Estudos Culturais e pós-estruturalistas. Busco problematizar as estratégias voltadas ao controle dos corpos hiperativos na escola, pensando a emergência do TDAH no solo da cultura somática, bem como sua relação com o processo a que se tem chamado de medicalização do ensino, fenômeno que vem acompanhado do uso de psicofármacos como solução para problemas de comportamento em sala de aula. Analiso exemplares da revista Nova Escola, no período de 1986 (ano inicial de sua publicação) a 2011, operando com as matérias cujo título ou o conteúdo versassem sobre hiperatividade, desatenção e/ou indisciplina. Observo o modo como o discurso neurocientífico atravessa as noções de sujeito e de que maneira esse atravessamento implica em práticas no âmbito da escola. Esta discussão permite observar que os processos de biologização, patologização e medicalização constituem fenômenos interligados e fortemente articulados ao TDAH na contemporaneidade. Assim, o diagnóstico de TDAH e o uso de psicofármacos se mostraram, na análise deste trabalho, como uma nova forma de controle e disciplinamento do corpo infantil/escolar. Aponto para a necessidade de um questionamento acerca da transferência de problemas de ordem escolar para a esfera médica. / The Attention Deficit and Hyperactivity Disorder (ADHD) is currently one of the increasingly diagnosed disorders in individuals of school age. Instead of taking ADHD as an isolated scientific fact, I propose, through this study, think of it as a phenomenon linked to the culture. For this, I use the theoretical and methodological referential of Cultural Studies and poststructuralists. I attempt to analyze the strategies aimed at controlling hyperactivities bodies in the school, thinking about the emergence of ADHD in the context of somatic culture, and its relation to the process that has been called medicalization of education. This phenomenon has accompanied the use of psychotropic drugs as a solution to behavior problems in the classroom. I analyze copies of the magazine Nova Escola for the period 1986 (initial year of its publication) to 2011, operating with reports of hyperactivity, inattention and indiscipline. I regard how neuroscientific discourse through the concepts of subject and how this involves practices within the school. This discussion allows us to note that biologization, pathologizing and medicalization are interconnected process and strongly articulated with TDAH in contemporary. Thus, the diagnosis of ADHD and the use of psychotropic drugs constitute a new form of control and discipline of the infant’s body. I point to the need to question about the transfer of problems in educational to the medical area.
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Hiperatividade ou indisciplina : o TDAH e a patologização do comportamento desviante na escola

Richter, Bárbara Rocha January 2012 (has links)
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) configura-se, atualmente, como um dos transtornos cada vez mais diagnosticados em indivíduos de idade escolar. Ao invés de tomar o TDAH como um fato científico isolado, proponho, através deste estudo, pensá-lo como um fenômeno vinculado à cultura. Para tanto, valho-me do referencial teórico-metodológico dos Estudos Culturais e pós-estruturalistas. Busco problematizar as estratégias voltadas ao controle dos corpos hiperativos na escola, pensando a emergência do TDAH no solo da cultura somática, bem como sua relação com o processo a que se tem chamado de medicalização do ensino, fenômeno que vem acompanhado do uso de psicofármacos como solução para problemas de comportamento em sala de aula. Analiso exemplares da revista Nova Escola, no período de 1986 (ano inicial de sua publicação) a 2011, operando com as matérias cujo título ou o conteúdo versassem sobre hiperatividade, desatenção e/ou indisciplina. Observo o modo como o discurso neurocientífico atravessa as noções de sujeito e de que maneira esse atravessamento implica em práticas no âmbito da escola. Esta discussão permite observar que os processos de biologização, patologização e medicalização constituem fenômenos interligados e fortemente articulados ao TDAH na contemporaneidade. Assim, o diagnóstico de TDAH e o uso de psicofármacos se mostraram, na análise deste trabalho, como uma nova forma de controle e disciplinamento do corpo infantil/escolar. Aponto para a necessidade de um questionamento acerca da transferência de problemas de ordem escolar para a esfera médica. / The Attention Deficit and Hyperactivity Disorder (ADHD) is currently one of the increasingly diagnosed disorders in individuals of school age. Instead of taking ADHD as an isolated scientific fact, I propose, through this study, think of it as a phenomenon linked to the culture. For this, I use the theoretical and methodological referential of Cultural Studies and poststructuralists. I attempt to analyze the strategies aimed at controlling hyperactivities bodies in the school, thinking about the emergence of ADHD in the context of somatic culture, and its relation to the process that has been called medicalization of education. This phenomenon has accompanied the use of psychotropic drugs as a solution to behavior problems in the classroom. I analyze copies of the magazine Nova Escola for the period 1986 (initial year of its publication) to 2011, operating with reports of hyperactivity, inattention and indiscipline. I regard how neuroscientific discourse through the concepts of subject and how this involves practices within the school. This discussion allows us to note that biologization, pathologizing and medicalization are interconnected process and strongly articulated with TDAH in contemporary. Thus, the diagnosis of ADHD and the use of psychotropic drugs constitute a new form of control and discipline of the infant’s body. I point to the need to question about the transfer of problems in educational to the medical area.
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Hiperatividade ou indisciplina : o TDAH e a patologização do comportamento desviante na escola

Richter, Bárbara Rocha January 2012 (has links)
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) configura-se, atualmente, como um dos transtornos cada vez mais diagnosticados em indivíduos de idade escolar. Ao invés de tomar o TDAH como um fato científico isolado, proponho, através deste estudo, pensá-lo como um fenômeno vinculado à cultura. Para tanto, valho-me do referencial teórico-metodológico dos Estudos Culturais e pós-estruturalistas. Busco problematizar as estratégias voltadas ao controle dos corpos hiperativos na escola, pensando a emergência do TDAH no solo da cultura somática, bem como sua relação com o processo a que se tem chamado de medicalização do ensino, fenômeno que vem acompanhado do uso de psicofármacos como solução para problemas de comportamento em sala de aula. Analiso exemplares da revista Nova Escola, no período de 1986 (ano inicial de sua publicação) a 2011, operando com as matérias cujo título ou o conteúdo versassem sobre hiperatividade, desatenção e/ou indisciplina. Observo o modo como o discurso neurocientífico atravessa as noções de sujeito e de que maneira esse atravessamento implica em práticas no âmbito da escola. Esta discussão permite observar que os processos de biologização, patologização e medicalização constituem fenômenos interligados e fortemente articulados ao TDAH na contemporaneidade. Assim, o diagnóstico de TDAH e o uso de psicofármacos se mostraram, na análise deste trabalho, como uma nova forma de controle e disciplinamento do corpo infantil/escolar. Aponto para a necessidade de um questionamento acerca da transferência de problemas de ordem escolar para a esfera médica. / The Attention Deficit and Hyperactivity Disorder (ADHD) is currently one of the increasingly diagnosed disorders in individuals of school age. Instead of taking ADHD as an isolated scientific fact, I propose, through this study, think of it as a phenomenon linked to the culture. For this, I use the theoretical and methodological referential of Cultural Studies and poststructuralists. I attempt to analyze the strategies aimed at controlling hyperactivities bodies in the school, thinking about the emergence of ADHD in the context of somatic culture, and its relation to the process that has been called medicalization of education. This phenomenon has accompanied the use of psychotropic drugs as a solution to behavior problems in the classroom. I analyze copies of the magazine Nova Escola for the period 1986 (initial year of its publication) to 2011, operating with reports of hyperactivity, inattention and indiscipline. I regard how neuroscientific discourse through the concepts of subject and how this involves practices within the school. This discussion allows us to note that biologization, pathologizing and medicalization are interconnected process and strongly articulated with TDAH in contemporary. Thus, the diagnosis of ADHD and the use of psychotropic drugs constitute a new form of control and discipline of the infant’s body. I point to the need to question about the transfer of problems in educational to the medical area.
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Utilização de psicofármacos pela população geral residente na região metropolitana de São Paulo / Psychotropic medication utilization in the general population resident in the metropolitan area of São Paulo

Angela Maria Campanha 17 March 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Os transtornos psiquiátricos são altamente prevalentes e têm sido associados ao maior uso de serviços e de medicamentos. Entretanto resultados do World Health Organization (WHO) World Mental Health (WHM) Surveys, conduzidos em diversos países, têm apresentado baixas prevalências de uso de psicofármacos entre sujeitos com diagnóstico de transtornos psiquiátricos no ano anterior à entrevista. OBJETIVOS: Estimar a prevalência, o padrão, e os fatores associados ao uso de psicofármacos em amostra da população geral e entre sujeitos com diferentes diagnósticos para doenças psiquiátricas, de acordo com DSM-IV. MÉTODOS: Os dados são provenientes do São Paulo Megacity Mental Health Survey (SPMHS), segmento brasileiro do estudo World Mental Health Survey (WMH survey). O WMH survey é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Universidade de Harvard e Universidade de Michigan, que vem sendo realizada em mais de 28 centros de pesquisa no mundo. O São Paulo Megacity Mental Health Survey é um estudo de corte transversal, de base populacional, desenhado para avaliar a morbidade psiquiátrica em uma amostra representativa da população geral, com 18 anos ou mais, residentes na Região Metropolitana de São Paulo. Uma amostra de 5.037 indivíduos (taxa de resposta: 81,3%) foi entrevistada por leigos treinados, utilizando a versão do Composite International Diagnostic Interview para o World Mental Health Survey, elaborado para gerar diagnósticos de acordo com o DSM-IV. O foco do presente estudo foi uma subamostra de 2.935 entrevistados, os quais foram avaliados com a versão longa da entrevista e que foram questionados sobre psicofármacos prescritos no ano anterior à entrevista para \"problemas com emoções, nervos, saúde mental, uso de substâncias, energia, concentração, sono ou a capacidade de lidar com o estresse\". Os dados foram ponderados para ajustar a subamostragem dos não casos dessa subamostra e para ajustar as discrepâncias residuais entre as distribuições amostrais e populacionais de uma série de variáveis sociodemográficas, garantindo, assim, a representatividade dessa subamostra. RESULTADOS: Apenas 6,13% dos respondentes relataram o uso de psicofármacos no ano anterior à entrevista. Os hipnóticos e sedativos (incluindo os benzodiazepínicos) (3,63%) e os antidepressivos (3,46%) foram os mais comumente relatados, enquanto os estabilizadores de humor (0,64%) e os antipsicóticos (0,61%) foram pouco frequentes. Ser do sexo feminino (OR= 2,55; 95% IC=1,58-4,11), avançar da idade, escolaridade abaixo do nível superior e ter maior renda foram fatores associados ao maior uso de psicofármacos, assim como ter comorbidades e transtornos graves. A prevalência de transtornos psiquiátricos de acordo com os critérios do DSM-IV/WMH-CIDI no ano anterior à entrevista foi 29,49%. Entretanto, somente 13,75% dos sujeitos com diagnóstico de transtorno psiquiátrico no ano anterior à entrevista, 24,93% com transtorno de humor, 14,43% com transtorno de ansiedade e, aproximadamente, 10% com transtorno por uso de substância e com transtorno de controle do impulso relataram uso de psicofármacos no mesmo período. Respondentes sem diagnóstico também reportaram uso de psicofármacos (2,94%). O uso de antidepressivos (9,10%) e de hipnóticos e sedativos (7,81%) foi pouco frequente naqueles com diagnóstico, apresentando a seguinte distribuição, respectivamente: sujeitos com transtorno de humor (17,94% e 14,70%), ansiedade (9,04% e 8,08%), controle de impulso (6,76% e 5,80%) e por uso de substâncias (5,08% e 7,86%). O uso de psicofármacos foi maior entre sujeitos que apresentaram três transtornos ou mais (26,91%) quando comparado aos que apresentaram dois (15,21%) ou um transtorno (8,96%). Entre os sujeitos com transtornos considerados leve, de moderada gravidade e grave, a prevalência de uso de psicofármacos foi 6,60%, 10,68% e 23,77%, respectivamente. Entretanto aproximadamente 75% casos graves e com três ou mais transtornos, permaneceram sem tratamento farmacológico. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a maioria dos sujeitos com transtornos psiquiátricos ativos não estão recebendo tratamento farmacológico para seus transtornos psiquiátricos na Região Metropolitana de São Paulo. Políticas públicas poderiam aumentar o acesso aos cuidados de saúde adequado, particularmente entre sujeitos com transtornos graves e comorbidades / INTRODUCTION: Mental Disorders are highly prevalent and have been associated with high use of health services and medications. However results of the World Health Organization (WHO) World Mental Health (WHM) Surveys carried out in several countries have found low prevalence rates of psychotropic medication among those with 12-month disorders. OBJECTIVES: To estimate the prevalence, pattern, and associated factors with the use of psychotropic medication in a sample in the general population and, within this sample, among those with different diagnoses for psychiatric disorders, according to DSM-IV. METHODS: Data were from the São Paulo Megacity Mental Health Survey (SPMHS), the Brazilian segment of the World Mental Health (WMH) Survey Initiative, coordinated by the World Health Organization and Harvard University, which has been held in more than 28 research centers in the world. The São Paulo Megacity Mental Health Survey is a cross-sectional population-based study, designed to evaluate psychiatric morbidity in a representative sample in the general population, aged 18 years or more, living in the São Paulo Metropolitan Area. A sample of 5,037 individuals (response rate: 81.3%) was assessed by trained lay interviewers using the World Mental Health version of the Composite International Diagnostic Interview, designed to generate DSM-IV diagnoses. The focus of the current report was a subsample of 2,935 subjects to whom the long version of the interview was applied and were asked about prescription medicines that used in the previous12 months for \"problems with emotions, nerves, mental health, substance use, energy, concentration, sleep or ability to cope with stress\". Data were weighted to adjust the undersampling of long interview respondents non-cases and to adjust residual discrepancies between the sample and population distributions of a range of sociodemographic variables. RESULTS: Only 6.13% of the respondents reported psychotropic medication use in the previous year the interview. Hypnotics and sedatives (including benzodiazepines) (3.63%) and antidepressants (3.46%) were the most commonly reported, while mood stabilizers (0.64%) and antipsychotics (0.61%) were used less frequently. In the general population of the SPMHS, be female gender (OR= 2.55; 95% IC=1.58-4.11), older, education low level high and higher income were associated the higher psychotropic medication use, well as have comorbidity and serious disorders. The 12-month prevalence of DSM-IV/WMH-CIDI disorder was 29.49%. However, only 13.75% of those with 12-month disorders, 24.93% among those with mood disorder, 14.43% in those with anxiety disorder and, approximately 10% impulse-control disorder and substance use disorder reported psychotropic medication use in the same period. Respondents without diagnosis also reported psychotropic medication use (2.94%). Antidepressants (9.10%) and hypnotics and sedatives (7.81%) were commonly reported, with the following distribution, respectively: subjects with mood disorder (17.94% and 14.70%), anxiety (9.04 % and 8.08%), impulse control (6.76% and 5.80%), and substance use (5.08% and 7.86%). Psychotropic medication use was higher among the respondents with three or more disorders (26.91%), when compared with those with two (15.21%) or with one disorder (8.96%). Among the respondents with mild, moderate, or severe disorders, the prevalence of Psychotropic medication use was 6.60%, 10.68%, and 23.77%, respectively. However approximately 75% severe cases and comorbidities, remained without pharmacologic treatment. CONCLUSION: These findings suggest that the majority of individuals diagnosed with an active mental disorder are not being treated with psychotropic medication in the São Paulo Metropolitan Area. Public policies should increase access to appropriate care, particularly among subjects with serious disorders and comorbidities
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Consumo de psicofármacos por familiares cuidadores de pessoas com transtorno bipolar: fatores associados e significado do consumo / Consumption of psychotropic drugs by family caregivers of people with bipolar disorder: associated factors and meaning of consumption

Danubia Cristina de Paula 15 February 2018 (has links)
Os familiares são importantes cuidadores de pessoas com transtorno bipolar, podendo estar vulneráveis à sobrecarga, alterações na qualidade de vida e à utilização de psicofármacos. Os objetivos neste estudo foram verificar a prevalência do consumo de psicofármacos e fatores associados em familiares cuidadores de pessoas com transtorno bipolar e compreender o significado que eles atribuem para o próprio consumo do psicofármaco. Trata-se de estudo misto, realizado em duas etapas e em três serviços de um município paulista. A etapa quantitativa foi transversal analítica, para avaliar fatores associados ao consumo de psicofármacos entre familiares cuidadores. Participaram dessa etapa 100 familiares cuidadores, mediante aplicação da Escala de Avaliação da Sobrecarga Familiar; Escala de Avaliação da Qualidade de Vida e questionários para verificar o consumo de psicofármacos e dados demográficos e socioeconômicos. Para análise da associação entre variáveis demográficas e socioeconômicas e o consumo de psicofármacos foram utilizados os testes qui-quadrado e teste exato de Fisher. Para comparação dos escores médios das escalas de qualidade de vida e de sobrecarga familiar foram utilizados o teste U de Mann-Whitney, para as subescalas e domínios sem distribuição normal, e t de Student, para aqueles com distribuição normal. Foi realizado modelo de regressão logística para identificar os preditores de uso de psicofármacos. O consumo de psicofármacos foi de 32%, com predomínio de prescrições feitas por psiquiatras (41%), de antidepressivos (65,6%) e ansiolíticos (59,4%), e diferença estatisticamente significante em relação ao consumo quando comparado às variáveis sexo (p=0,031) e ocupação (p=0,006). A sobrecarga não apresentou associações estatisticamente significantes, enquanto a qualidade de vida foi melhor entre familiares cuidadores que não consumiam psicofármacos. As variáveis domínio social (OR=0,9530; IC 95% 0,9270-0,9760) da escala de qualidade de vida e unidade HC (OR=0,2674; IC 95% 0,0764-0,8141) contribuíram para o modelo de regressão. Na etapa qualitativa do estudo enfocou-se o significado que o familiar cuidador atribui ao próprio consumo de psicofármaco, utilizando-se o Interacionismo Simbólico como referencial teórico e a Teoria Fundamentada nos Dados como referencial metodológico. Os dados qualitativos foram obtidos por meio de entrevistas abertas gravadas com 32 familiares cuidadores e foram analisados em três etapas: codificação aberta, axial e seletiva. Os familiares cuidadores aprendem a conviver com a pessoa com transtorno bipolar e buscam o psicofármaco como forma de autocuidado para assumir a tarefa de ser cuidador. As crenças, medos e percepções relacionadas ao consumo, somadas à falta de informações e à presença de efeitos colaterais levam o familiar cuidador a repensar a importância do consumo. Contudo, a utilização do psicofármaco não é interrompida para a maioria em razão dos benefícios percebidos e da possibilidade de seguir a vida com mais equilíbrio e qualidade de vida. Os resultados desta pesquisa oferecem maior compreensão do fenômeno estudado e subsídios para a melhoria da assistência para essa clientela / Family members are important caregivers of people with Bipolar Disorder (BD) and may be vulnerable to overload, changes in quality of life and use of psychotropic drugs. This study aimed to verify the prevalence of consumption of psychotropic drugs and associated factors in family caregivers of people with BD and to understand the meaning they attribute to the consumption of psychotropic drugs. This mixed study was carried out in two stages and in three services of a city of São Paulo state. The quantitative stage used the analytical cross sectional method to evaluate factors associated to the consumption of psychotropic drugs by family caregivers. The total of 100 family caregivers participated in this stage and the Family Overload Evaluation Scale (FBIS-BR); the quality of life evaluation scale - WHOQOL-Bref; and questionnaires to verify the consumption of psychotropic drugs and demographic and socioeconomic data were used to collect data. The Chi-square test and Fisher\'s exact test were used to analyze the association between demographic and socioeconomic variables and consumption of psychotropic drugs. The Mann-Whitney U test for the subscales and domains with non-normal distribution and Student\'s t test for those with normal distribution were used to compare the mean scores of the quality of life and family overload scales. A logistic regression model was developed to identify the predictors of use of psychotropic drugs. Consumption of psychotropic drugs was of 32%, with predominance of prescriptions provided by psychiatrists (41%), antidepressants (65.6%) and anxiolytics (59.4%), and a statistically significant difference when consumption was compared with the sex variables (p=0.031) and occupation (p=0.006). The overload did not present statistically significant associations, whereas the quality of life was better among family caregivers who did not consume psychotropic drugs. The social domain variables (OR=0.9530; IC 95% 0.9270-0.9760) of the quality of life scale and HC unit (OR=0.2674, IC 95% 0.0764-0.8141) contributed for the regression model. The qualitative stage of the study focused on the meaning that the familiar caregiver attributes to the own consumption of psychotropic drug and used Symbolic Interactionism as theoretical reference and the Grounded Theory as a methodological reference. Qualitative data were obtained through recorded open interviews with 32 family caregivers and were analyzed in three steps: open, axial and selective coding. Family caregivers learn to live with the person with BD and take psychotropic drugs as a form of self-care related to the task of being a caregiver. Beliefs, fears and perceptions regarding the consumption coupled with lack of information and the presence of side effects, lead the family caregiver to rethink the importance of consumption. However, the use of psychotropic drugs is not interrupted for the majority due to perceived benefits and the possibility to continue life with balance and quality of life. The results showed a better understanding of the studied phenomenon and subsidies for the improvement of care for this clientele
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Dispensações de psicotrópicos anorexígenos no município de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil

Martins, Eduardo Luiz Mendonça 28 March 2011 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-14T11:30:48Z No. of bitstreams: 1 eduardoluizmendoncamartins.pdf: 956113 bytes, checksum: e8e88eb48b6a69981a3291e3d3744bcc (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-09-26T20:17:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 eduardoluizmendoncamartins.pdf: 956113 bytes, checksum: e8e88eb48b6a69981a3291e3d3744bcc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-26T20:17:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 eduardoluizmendoncamartins.pdf: 956113 bytes, checksum: e8e88eb48b6a69981a3291e3d3744bcc (MD5) Previous issue date: 2011-03-28 / A obesidade é um grave problema de saúde pública em nosso país, com sua prevalência crescendo em níveis epidêmicos. O grau de obesidade está diretamente relacionado com o risco de morbimortalidade. O tratamento farmacológico deve ser precedido de uma mudança de hábitos alimentares e prática regular de atividades físicas. Os medicamentos só devem ser utilizados sob supervisão médica e após uma avaliação criteriosa da relação risco-benefício, para cada paciente especificamente. Em 2005, o Brasil foi o maior consumidor mundial per capita de anfetaminas com finalidade emagrecedora. Estudos anteriores sugerem que as farmácias de manipulação são responsáveis pela maior porcentagem de notificações referentes a supressores de apetite. O presente estudo avalia as dispensações de psicotrópicos anorexígenos durante o ano de 2009 em Juiz de Fora, por meio das informações obtidas dos boletins de consumo enviados mensalmente (RMNRB2) à VISA municipal e de dados obtidos no SNGPC (ANVISA). De 7.759 notificações de psicotrópicos anorexígenos, 93,3% foram dispensadas por farmácias de manipulação e somente 6,7% por drogarias. Do total, 55,4% foram da substância anfepramona, seguido de 33,1% referentes à femproporex e 11,5% de mazindol. Dos 189 médicos que emitiram as prescrições analisadas, 57% não tinham especialidade cadastrada no CRM. Sete profissionais foram responsáveis por 6.492 dispensações no ano, correspondendo a 83,7% do total. O profissional com maior número de prescrições teve 3.535 prescrições dispensadas, correspondendo a 45,6% de todas as prescrições do período analisado. Das 3.535 prescrições de substâncias psicotrópicas anorexígenas emitidas por esse profissional, todas foram dispensadas em farmácias, sendo 99,5% em um único estabelecimento. As prescrições desse profissional correspondem a 94,3% de todo o movimento de dispensações de anorexígenos efetuadas no período analisado, nesse estabelecimento. Comparando com o relatório da ANVISA referente ao consumo no país, no mesmo período, as três substâncias apresentam um consumo maior em Juiz de Fora e microrregião, em Dose Diária Definida/mil habitantes/ano. O cenário mostra a dispensação de psicotrópicos anorexígenos como um problema relevante de saúde coletiva e indica a necessidade de reavaliação dos critérios de monitoramento de sua prescrição, dispensação e consumo. / Obesity is a serious public health problem in Brazil, with prevalence figures increasing at epidemic rates. The degree of obesity is directly related to the risk of morbidity and mortality. A pharmacological approach must always be preceded by a change of eating habits along with the regular practice of physical exercises. Drugs should only be used under medical supervision and after a careful assessment of the individualized risk-benefit ratio. In 2005, Brazil had the world´s largest per capita consumption of amphetamines for weight loss. Previous studies have suggested that magistral pharmacies are responsible for the largest percentage of notifications referring to appetite suppressants. This study assesses the dispensations of appetite-suppressant psychotropics during the year 2009, in Juiz de Fora, through information obtained from the municipal sanitary surveillance authority (consisting of monthly consumption bulletins [RMNRB2] and data from the Brazilian sanitary surveillance agency [ANVISA]). Of the 7,759 notifications of drugsuppressant psychotropics, 93.3% were dispensed by magistral pharmacies, while only 6.7% were dispensed by drugstores. Of the total, 55.4% were of amphepramone, followed by 33.1% of fenproporex and 11.5% of mazindol. The large majority of the prescribing physicians did not have their specialty registered with the Regional Medical Council (57%). Seven physicians were responsible for 6,492 dispensed prescriptions, accounting for 83.7% of the total. A single physician had been responsible for 3,535 dispensed prescriptions, corresponding to 45.6% of all prescriptions during the study period. Of the 3,535 prescriptions of appetitesuppressant psychotropics signed by this physician, 99.5% were dispensed by a single magistral pharmacy. The prescriptions signed by this physician corresponded to 94.3% of all appetite-suppressants dispensed by this pharmacy during the study period. Compared with the ANVISA report, referring to the national consumption during the same period, the three substances had a greater consumption in Juiz de Fora (daily defined dose/thousand inhabitants/year). This scenario points to the dispensation of appetite-suppressant psychotropics as a relevant public health issue, indicating the need to reassess the criteria guiding the monitoring of their prescription, dispensation and consumption.
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Sobre autonomias dirigidas e vestígios do passado : repercussões da gestão autônoma de medicamentos nas narrativas de trabalhadores da atenção básica / Controlled autonomies and remains of the past : effects of autonomous psychotropic medication management in narratives of primary care workers

Borges, Luana Ribeiro, 1981- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Rosana Teresa Onocko Campos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T05:20:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Borges_LuanaRibeiro_M.pdf: 2473330 bytes, checksum: 50bd6ca2b36684691d7608b9329a30b3 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: No Brasil a prescrição de psicofármacos pode ser considerada uma prática ainda não reformada, tendo em vista que, pesquisas recentes apontam para o baixo empowerment dos usuários em relação a seus tratamentos medicamentosos, deixando o poder desta decisão a critério apenas dos profissionais de saúde. Considerando isso, utilizamos o "medicamento" como gatilho para analisar o conflito de forças existentes em toda escolha clínica, inclusive na gestão da medicação. Conduzimos desta forma, por entender que ele ocupa um lugar importante quando se pretende problematizar as relações de poder existentes entre pacientes e profissionais de saúde. Assim, o objeto desse estudo está pautado nas inter-relações usuário/trabalhador/serviço de saúde, a quais tornam-se reveladoras dos desafios colocados a atual Política Nacional de Saúde Mental. Adotamos como base a estratégia de gestão autônoma de medicamentos (GAM), pois esse dispositivo tem se mostrado um intercessor potente para trabalhar tais questões. Então, buscando reconhecer seus efeitos naqueles que vivem a experiência GAM, desenvolvemos um estudo hermenêutico-narrativo de caráter qualitativo. Esse estudo fundamentou-se no tripé avaliação, participação e intervenção e teve como sujeitos-participantes trabalhadores da rede de assistência à saúde mental e estudantes de especialização em saúde da Unicamp. Foram realizados 9 Grupos de Intervenção GAM (GIs), sendo 4 em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 5 em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Cada grupo contava com 2 operadores GAM (1 trabalhador e 1 estudante) e 10 usuários de psicotrópicos. Os GIs foram realizados nos serviços de saúde, com encontros semanais e duração média de 7 meses, atingindo nesse período 51 usuários e 29 operadores GAM. A fase de colheita dos dados ocorreu de Julho de 2011 à maio de 2012. Metodologicamente a pesquisa foi construída a partir da triangulação de métodos (entrevista semiestruturada, diário de bordo e oficinas de debate e aprofundamento). As entrevistas foram transcritas e transformadas em metanarrativas através da extração dos núcleos argumentais e após foram validadas por diferentes pesquisadores. O material foi analisado sob a perspectiva Gadameriana. Essa dissertação irá discutir os resultados obtido pelas entrevistas e irá considerar apenas a voz dos trabalhadores da Atenção Básica (8 metanarrativas). A escolha de trabalhar com esse segmento da atenção básica deu-se por entender que a mudança paradigmática resultante da Reforma Psiquiátrica brasileira vem solicitando cada vez mais a atuação desse nível de atenção nos cuidados à saúde mental de sua população adscrita. As falas desses trabalhadores trouxeram à tona a supervalorização do saber científico em detrimento do saber da experiência. Também, desvelaram a existência de modos de restrição da autonomia tanto do usuário como dos profissionais de saúde e as armadilhas que conduzem a medicalização e a restrição da liberdade e do cuidado de si. Ao mesmo tempo, foi possível observar o surgimento de um devir hermenêutico nos participantes do estudo, um movimento de colocar em questão as próprias verdades e as relações de saber/poder existente na clínica / Abstract: In Brazil psychotropic prescription can be considered a practice not yet reformed, given that recent studies show low empowerment of users regarding their drug treatments, letting this important decision only to the health professionals. Considering this, we use "drug" as a start to review the existing conflict of forces across clinical choice, including the management of medication. We conducted this way, understanding that it plays an important role when we intend to analyze the existing power relations between patients and health professionals. Thus, the object of this study is based in the interrelationships user / worker / health care service, which reveal the challenges to the current National Mental Health Policy. We adopt as a basis the strategy of Autonomous Medication Management (GAM), because this device has proved to be a powerful intercessor to work such issues. So, trying to recognize their effects on those living GAM experience, we developed a hermeneutic-narrative qualitative study. This study was based on tripod evaluation/ participation/ intervention, and had as participating subjects, mental healthcare staff and health specialization students of Unicamp. We performed 9 GAM Intervention Groups (GIs), 4 in Basic Health Units (UBS) and 5 in Psychosocial Care Centers (CAPS). Each group had 2 GAM operators (1 worker and 1 student) and 10 users of psychotropic drugs. The GIs were performed at services with weekly meetings and mean duration of 7 months, reaching in total 51 users and 29 GAM operators. The collection of data occurred from July 2011 to May 2012. The survey was constructed from the triangulation of methods (semi-structured interviews, logbook and workshops for discussion and deepening). The interviews were transcribed and processed in metanarratives through the extraction of argumentation nuclei, and then validated by different researchers. The material was analyzed under the Gadamerian perspective. This dissertation will discuss the results obtained by interviews and will consider only the voice of the Primary Care workers (8 metanarratives). The reason for choosing to work with primary care is related to the fact that it is increasingly being requested in the context of Brazilian psychiatric reform with regard to mental health care for its enrolled population The discourses of these workers have brought to light the overvaluation of scientific knowledge at the expense of learning from experience. Also unveiled the existence of modes of restricting the autonomy for both the users and the healthcare professionals and the pitfalls that lead to medicalization and freedom and self-care restrictions. At the same time, we observed the emergence of a hermeneutic becoming in the study participants, a movement to put into question the very truths and knowledge/power relations existing in the clinic / Mestrado / Política, Planejamento e Gestão em Saúde / Mestra em Saúde Coletiva
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A gestão autônoma da medicação : da prescrição à escuta / Gaining autonomy and medication : from prescription to listening

Santos, Deivisson Vianna Dantas dos, 1978- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Rosana Teresa Onocko Campos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T00:00:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_DeivissonViannaDantasdos_D.pdf: 4666096 bytes, checksum: 747ecbfd3091d236f7eeb842b855abe6 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: No contexto atual, onde o saber científico se sobrepõe ao saber experiencial, a inclusão das posições dos usuários de serviços de saúde no direcionamento dos seus tratamentos ainda está distante da realidade. Esta tese reporta aspectos de uma pesquisa qualitativa que teve a oportunidade de intervir em práticas de cuidado em 10 serviços de saúde de dois municípios do Estado de São Paulo (Campinas e Amparo). Seguindo o princípio da Reforma Psiquiátrica brasileira da defesa dos direitos do usuário em participar das decisões sobre seu tratamento, utilizou-se a estratégia da gestão autônoma da medicação, de 2011 a 2012. Tal estratégia tem como proposta "empoderar" os usuários quanto ao uso de medicamentos em seus projetos terapêuticos. A partir de entrevistas semi-estruturadas com os moderadores destes grupos, antes e depois da intervenção, construiu-se narrativas sob os preceitos da hermenêutica gadameriana. Os trabalhadores que experimentaram a estratégia assumiram um papel mais crítico quanto suas próprias práticas clínicas. Identificaram na metodologia horizontal, grupal e direcionada para uma escuta não filtrada pelas categóricas científicas do campo da saúde uma ferramenta para a valorização da voz dos usuários. Relataram que a individualidade de cada sujeito foi fonte de um saber capaz de promover uma clínica mais flexível e propícia para uma construção conjunta de ações de saúde. Perceberam também que os usuários puderam repensar o papel dos medicamentos em suas vidas e, apesar das resistências institucionais, autorizaram-se a negociar seus tratamentos com seus prescritores / Abstract: In a context where scientific knowledge overlaps the experiential knowledge, the practice of sharing decisions with patients is still far from reality, despite the consensus that physicians must base their recommendations on the patient¿s values rather than on their own. This study reports aspects of a qualitative research that had the opportunity to intervene in care practices in 10 health facilities at two Brazilian cities (Campinas and Amparo). Following the principle of Brazilian Psychiatric Reform, defending users' rights to participate in decisions about their treatment, we worked with the gaining autonomy and medication (GAM) guide in order to seek the empowerment of the users regarding the use of psychotropic medication in their therapeutic projects. Semi-structured interviews were conducted with the GAM Group¿s moderators before and after the intervention, the material collected was transformed in narratives according Gadamer¿s hermeneutic principles. From the analysis, among other things, the workers attested the difficulty of avoiding the exercise of power over users via administration of psychotropic drugs. Besides, the health workers began to take a more critical approach to their own clinical practices. They also reported to practice a more flexible clinic, making shared decisions with their patients regarding their treatments / Doutorado / Política, Planejamento e Gestão em Saúde / Doutor em Saude Coletiva
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Etude du respect des recommandations de prescription et d'utilisation des médicaments psychotropes chez les sujets âgés en France. / Compliance of psychotropic drugs use with practice guidelines in the French older population

Etchepare, Fanny 04 November 2015 (has links)
Malgré la fréquence d’utilisation des psychotropes chez les personnes plus âgées et leur propension aux événements indésirables liés aux médicaments, peu d’études se sont intéressées au respect des règles de bon usage des psychotropes dans cette population. L’objectif de ce travail était d’évaluer les modalités d’utilisation des psychotropes et le respect des recommandations de bon usage publiées en France. Deux types de population ont été inclus : un échantillon clinique constitué de patients âgés d’au moins 65 ans hospitalisés dans deux Pôles de psychiatrie à Bordeaux, et un échantillon de la population générale âgée d’au moins 65 ans, à partir d’une base de données de l’assurance maladie française. En population clinique, les règles de bon usage étaient plutôt bien respectées, avec, pour les benzodiazépines, la prescription d’une produit à demi-vie courte dans près de trois quarts des prescriptions et une posologie adéquate dans près de deux tiers des cas. Toutefois, un arrêt de traitement n’était jamais prévu dès l’initiation du traitement et le rythme de prescription était discontinu dans seulement un tiers des cas. Dans la population générale âgée, la durée et la surveillance biologique des traitements antidépresseurs étaient conformes chez moins de 20% des sujets, alors que près des trois quarts des sujets initiant un traitement par benzodiazépine recevaient une durée adéquate. En revanche moins de la moitié des délivrances concernaient une benzodiazépine anxiolytique à demi-vie courte. L’étude de l’impact de la publication des recommandations n’a pas montré qu’elle permettait une amélioration de l’utilisation des psychotropes. Il est nécessaire d’accompagner la publication des recommandations d’autres mesures, afin d’insister sur le bon usage des psychotropes, notamment la durée nécessaire de traitement antidépresseur et le choix d’un anxiolytique à demi-vie courte. / Despite a high frequency of use and a tendency to present with adverse events of drugs, few studies assessed compliance with guidelines related to proper use of psychotropic drugs in the older population. The aim was to assess the patterns of psychotropic drugs use in this population, as well as the compliance with French guidelines. Two population samples were included, a clinical sample of older psychiatric inpatients and a sample of the older general population using claims database of the national health insurance. In clinical population, compliance with guidelines was rather good, with prescription of a short half-life benzodiazepine in nearly three quarters of prescriptions and adequate dosage in nearly two third of cases. However, treatment discontinuation was never specified at the time of treatment initiation and rhythm of prescription was discontinuous in only one third of cases. In the older general population, duration of antidepressant treatment and biological monitoring was appropriate in only 20 % of patients, whereas nearly three quarters of subjects initiating a benzodiazepine treatment were treated over an appropriate duration. However, less than half of them had received a benzodiazepine anxiolytic of short half-life. The assessment of the impact of practice guidelines publication found no improvement of psychotropic drugs use. Other interventions should accompany guidelines publication in order to underline the importance of proper use of drugs, particularly antidepressant treatment duration and use of short half-life benzodiazepine drugs.

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