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Envolvimento da ativação de PAFR frente à quimioterapia no fenômeno de repopulação de melanomas / Involvement of PAFR activation during chemotherapy in the melanoma repopulation phenomenon

Jacomassi, Mayara D\'Auria 04 December 2018 (has links)
Um dos desafios recorrentes na prática clínica da Oncologia é o processo de repopulação, no qual células tumorais resistentes à terapia são capazes de proliferar e reconstituir o tumor. No entanto, os mecanismos envolvidos neste fenômeno ainda foram pouco explorados, sendo necessário melhor compreendê-los para evitar a falha terapêutica. Melanomas são bons modelos para estudar repopulação devido às baixas taxas de sobrevida livre de progressão e às altas taxas de resistência às terapias associadas a este tipo de tumor sólido. Sabe-se que a exposição de células tumorais a condições estressoras do microambiente, como hipóxia e hipóxia/reoxigenação, bem como ao próprio tratamento antitumoral, são pressões seletivas frequentemente encontradas em tumores sólidos que favorecem a resistência às terapias e a repopulação tumoral. Estudos prévios indicam que a sinalização mediada pelo Fator de Ativação de Plaquetas (PAF), um lipídio bioativo relacionado à diversas funções fisiológicas, e de seu receptor, PAFR, está associada com a resistência de células de melanoma aos tratamentos citotóxicos e com crescimento tumoral. Portanto, este trabalho teve como objetivo investigar o envolvimento da sinalização de PAFR frente às condições estressoras descritas acima no fenômeno de repopulação de melanomas. Os resultados de espectrometria de massa indicaram que hipóxia aumentou a geração de PAF nas linhagens de melanoma humano SKmel05 e A375, mas não na A375M, embora este aumento não tenha sido observado após a reoxigenação. Além disso, mostraram que SKmel37 exibiu os maiores níveis basais de PAF, aumentando substancialmente sua geração em diferentes tempos de exposição à hipóxia e hipóxia/reoxigenação. Investigamos também a geração de outros ligantes de PAFR, porém nenhum deles foi encontrado nas amostras. Os resultados de detecção de PAFR por Western Blot e/ou citometria de fluxo revelaram que os níveis proteicos não foram modulados por estas condições em nenhuma das linhagens e que, em termos basais, SKmel37 e SKmel05 apresentaram os maiores níveis. Estas linhagens foram, portanto, submetidas a ensaios de proliferação, os quais evidenciaram que frente ao tratamento com o antagonista de PAFR, WEB2086, em condições de hipóxia e hipóxia/reoxigenação, apenas as células SKmel37 tiveram sua proliferação reduzida e morfologia associada à morte. Ensaios de incorporação de iodeto de propídio indicaram que o tratamento destas células expostas à hipóxia/reoxigenação com WEB2086 levou a acúmulo em SG2M, morte celular e sensibilização à cisplatina. Além disso, imunofluorescência de cortes congelados de tumores induzidos com SKmel37 revelou que houve acúmulo de PAFR em áreas hipóxicas e em seu entorno. Em relação ao modelo de exposição à tratamentos antitumorais, por sua vez, curvas de concentração e tempo com Vemurafenib mostraram que SKmel37 e A375 foram resistentes à droga, ao passo que SKmel05 e UACC62 foram sensíveis. Além disso, WEB2086 potencializou o efeito de morte induzido por Vemurafenib nas linhagens sensíveis, mas não afetou as resistentes. Considerando os aspectos clínicos de resposta inicial com posterior desencadeamento de repopulação, seguimos com as linhagens sensíveis e verificamos por citometria que esta droga aumentou ROS em ambas as linhagens, mas só aumentou PAFR extracelular na SKmel05. O tratamento combinado potencializou a geração de ROS e levou a ativação de caspase3/7 apenas na SKmel05. Esta linhagem foi então submetida a ensaios clonogênicos cujos resultados mostraram que o tratamento com Vemurafenib reduziu o número de clones e que WEB2086 não potencializou este efeito. Assim, o conjunto de resultados apresentados evidencia que a sinalização de PAFR participa dos desfechos de sobrevivência frente à hipóxia/reoxigenação e/ou tratamentos antitumorais, podendo, de alguma forma, contribuir com a repopulação de melanomas / One of the recurrent challenges in the clinical practice of Oncology is the process of repopulation, in which therapy-resistant tumor cells can proliferate and reconstitute the tumor. However, the mechanisms involved in this phenomenon were still little explored. The understanding of these events is, therefore, needed to avoid therapeutic failure. Melanomas are good models for studying repopulation due to the low rates of progression-free survival and the high rates of resistance to therapies associated to this type of solid tumor. It is known that the exposure of tumor cells to microenvironmental stress conditions, such as hypoxia and hypoxia/reoxygenation, as well as the exposure to antitumor treatment itself, are selective pressures frequently found in solid tumors that favor therapy resistance and tumor repopulation. Previous studies have indicated that the signaling mediated by the Platelet Activation Factor (PAF), a bioactive lipid related to various physiological functions, and its receptor, PAFR, is associated with resistance of melanoma cells to cytotoxic treatments and with tumor growth. Therefore, the aim of this study was to investigate the involvement of PAFR signaling upon the adverse conditions described above in the phenomenon of melanoma repopulation. Mass spectrometry results indicated that hypoxia increased the generation of PAF in human melanoma cell lines SKmel05 and A375, but not in A375M, although this increase was not observed after reoxygenation. In addition, they showed that SKmel37 exhibited the highest PAF basal levels, whose generation increased substantially after different times of hypoxia and hypoxia/reoxygenation exposure. We also investigated the generation of other PAFR ligands, but none were found in the samples. The results of PAFR detection by Western Blot and/or flow cytometry revealed that protein levels were not modulated by these conditions in any of the cell lines and that, at baseline, SKmel37 and SKmel05 showed the highest levels. These lines were therefore submitted to proliferation assays, which showed that the treatment with the PAFR antagonist, WEB2086, under conditions of hypoxia and hypoxia/reoxygenation, led to proliferation reduction and death-associated morphology in SKmel37 cells only. Propidium iodide incorporation studies indicated that the treatment of these cells exposed to hypoxia/reoxygenation with WEB2086 led to accumulation in SG2M, cell death and cisplatin sensitization. In addition, immunofluorescence of frozen sections of SKmel37-induced tumors revealed that PAFR was found accumulated in hypoxic areas and its surroundings. Regarding the model of exposure to antitumor treatments, concentration and time curves with Vemurafenib showed that SKmel37 and A375 were resistant to the drug, whereas SKmel05 and UACC62 were sensitive. In addition, WEB2086 potentiated the effect of Vemurafenib-induced death on sensitive cell lines but did not affect the resistant ones. Considering the clinical aspects of initial response with subsequent repopulation triggering, we continued using the sensitive cell lines and we verified by cytometry that this drug increased ROS in both cell lines but only increased extracellular PAFR in SKmel05. The combined treatment potentiated the generation of ROS and led to the activation of caspase3/7 in SKmel05 only. This cell line was then submitted to clonogenic assays whose results showed that treatment with Vemurafenib reduced the number of clones and that WEB2086 did not potentiate this effect. Thus, the set of results presented highlights that PAFR signaling participates in the survival outcomes upon hypoxia/reoxygenation and/or antitumor treatments, and may, in some way, contribute to the repopulation of mel
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Produção de VEGF e HIF-1? em pacientes com carcinoma de mama localmente avançado submetidas à quimioterapia neoadjuvante. / Production of VEGF and HIF-1? in patients with locally advanced breast cancer primarily submitted to neoadjuvant chemotherapy.

Garieri, Alexandre Pavan 09 May 2008 (has links)
Determinar o valor prognóstico e preditivo do VEGF (vascular endothelial growth factor) e do HIF-1? (Hypoxia-inducible factor-1) em relação à sobrevida livre de doença (SLD) e sobrevida global (SG) em pacientes com carcinoma de mama localmente avançado (CMLA) tratadas primariamente pela quimioterapia neoadjuvante. MATERIAIS E METODOS: VEGF e HIF foram quantificados consecutivamente em plasma de 36 pacientes com CMLA pelo método de ELISA (enzyme labeling immunoassay absorbant) para o VEGF165 e o HIF-1?. O tratamento neoadjuvante foi realizado em todas as pacientes com docetaxel e epirrubicina. O tempo médio de seguimento foi de 56 meses. RESULTADOS: Uma análise univariada demonstrou que o HIF-1? está significantemente relacionado à SLD (P =.0238) e à SG (P = .0121) com as pacientes HER-2 positivas. Não houve diferença significante para a SLD ou SG no que diz respeito aos receptores de hormônio, comprometimento axilar ou grau tumoral. Os valores de VEGF foram maiores no grupo de pacientes RE+ do que no grupo RE negativo (P =.01). Inversamente os valores de HIF-1? foram menores no grupo RE+ comparados ao grupo RE - (P =.02). Pacientes com recorrência óssea apresentaram uma tendência a apresentarem valores de VEGF menores (media, 175.7 pg/ml) do que aquelas com recorrência visceral (441 pg/ml). Uma análise multivariada demonstrou o comprometimento axilar (P =.0004), receptores de estrógeno (ER) (P < .0001), e tamanho do tumor (P = .0085) como fatores independentes de SLD. O HIF-1? foi tido como um fator independente preditivo de SG (P =.0180). Não houve diferença estatisticamente significante entre os valores plasmáticos de HIF-1? ou VEGF nos períodos pré e pós quimioterapia. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que o nível plasmático do HIF-1? é preditivo de SLD e SG nas pacientes com CMLA apresentando uma sobreposição as pacientes HER-2 positivas. As dosagens de VEGF podem ser preditivas de resposta e prognóstico no tratamento neoadjuvante, mas são necessários novos estudos prospectivos comparados ao HIF-1? para conclusões mais consistentes. / To determine the predictive and prognostic value of vascular endothelial growth factor (VEGF) and Hypoxia-inducible factor-1 (HIF-1?) for relapse-free survival (RFS) and overall survival (OS) in locally advanced breast cancer (LABC) primarily submitted to neoadjuvant chemotherapy. MATERIALS AND METHODS: VEGF and HIF were quantitatively measured in plasma sample from 36 consecutive patients with LABC using an enzyme immunoassay for human VEGF165 and HIF-1?. Neoadjuvant treatment was given to all patients as docetaxel and epirrubicin. The follow-up median time was 56 months. RESULTS: Univariate analysis showed that HIF-1? is a significant predictor of RFS ( P = .0238) and OS (P = 0121) in HER-2 positive patients. No significant difference was seen in RFS or OS related to hormonal receptor, axillary status or tumoral grade. The VEGF level was higher in the group of patients who ER was positive than ER negative (P = .01). On the other hand, the HIF-1? level is higher in ER negative patients than ER positive ( P=.02). Patients with bone recurrences tended to have lower VEGF plasma level (median, 175.7 pg/ml) than patients with visceral metastasis (441 pg/ml). Multivariate analysis showed nodal status (P = .0004), estrogen receptor (ER) status (P < .0001), and tumor size (P = .0085) to be independent predictors of RFS. HIF-1? was found to be an independent predictor of OS (P = .0180). No statistically differences were observed related to pre and post chemotherapy period in HIF-1? or VEGF measurements. CONCLUSION: The results suggest that high level of plasma HIF-1? is associated to HER-2 over expression and they are major predictive factors of RFS and OS in LABC. VEGF content might also predict outcome after neoadjuvant treatment, however further studies in a prospective setting with HIF-1? homologous treatments are required.
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Meu filho tem câncer convivendo, cuidando e superando os efeitos indesejáveis da quimioterapia segundo o Modelo de Betty Neuman /

Silva, Rafaela Sterza da January 2019 (has links)
Orientador: Regina Célia Popim / Resumo: Este estudo teve por objetivo compreender as experiências de pais e mães de crianças em tratamento quimioterápico ambulatorial. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, realizado com pais e mães de crianças em tratamento quimioterápico ambulatorial de um hospital oncológico do interior do Estado do Paraná. Participaram desse estudo quatorze pais e mães, e os dados foram coletados por meio de grupo focal no período de janeiro a fevereiro de 2018 após a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Usou-se a análise de conteúdo proposta por Bardin como método de análise dos dados e o Modelo de Sistemas de Betty Neuman para discuti-los. Dos resultados, emergiram dois artigos científicos, um que aborda a experiência parental frente ao diagnóstico do câncer infantil e o segundo que discorre sobre a vivência de pais e mães de crianças em quimioterapia ambulatorial frente ao cuidado domiciliar. Conclui-se que, o processo do diagnóstico do câncer infantil é permeado por intenso sofrimento para os pais que se inicia com a peregrinação pelos serviços de saúde em busca da resolutividade de seu problema. Após o diagnóstico definitivo, os pais reagiram negativamente por meio de sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero e luto antecipado, revelando um abalo psíquico diante da notícia. Com a confirmação da doença, surgiram os estigmas de morte e o preconceito da sociedade devi... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The objective of this study was to understand the stressors, the reaction and the interaction of parents of children in outpatient chemotherapy treatment before home care. This is a comprehensive and qualitative study carried out with parents of children undergoing outpatient chemotherapy treatment at a specialized hospital in the interior of the State of Paraná. Data collection took place through a focus group from January to February 2018, after approval by the Ethics and Research Committee of Botucatu Medical School - Paulista State University "Júlio de Mesquita Filho". The data were submitted to the content analysis proposed by Bardin and discussed according to the Betty Neuman Systems Model. As a result, the study is composed of the majority of young women, married, with full secondary education and living in cities near the place where the outpatient chemotherapy treatment of their children is done. The results point to the creation of three thematic categories: 1. Stressors: caring for the child at home after outpatient chemotherapy; 2. Interaction with the environment: coexisting with cancer and with outpatient chemotherapy; and 3. Parents' reaction: overcoming having a child with cancer and in outpatient chemotherapy. It is concluded that for parents to live with cancer, chemotherapeutic treatment and care of children at home involves suffering and uncertainties. This experience is permeated by stressors in regard to changes in family dynamics and structure, lack of ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação da resposta imune sistêmica e compartimentalizada em pacientes portadoras de cãncer de ovário: sub-titulo / (se houver) / Cytokine and chemokine in epithelial ovarian cancer - type I and type II

Freitas, Gustavo Ferreira de [UNESP] 24 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-03-03T11:52:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-24Bitstream added on 2015-03-03T12:07:01Z : No. of bitstreams: 1 000807311.pdf: 1576554 bytes, checksum: 8c98005febc992a7fec3f6de5d99dd6a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo á Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) / Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O câncer epitelial de ovário representa um desafio para Oncologia Ginecológica, devido à sua natureza insidiosa e alta mortalidade. Há também uma compreensão limitada da etiologia da doença ao nível molecular, o que continua a dificultar o desenvolvimento de alvos terapêuticos. Estudos recentes de morfologia, imuno-histoquímica e de genética molecular têm levado ao desenvolvimento de um novo paradigma para a patogênese e a origem do câncer epitelial de ovário, baseado em um modelo dualista de carcinogênese que divide o câncer epitelial de ovário (CEO) em duas grandes categorias chamadas de tipos I e II. O objetivo deste estudo foi avaliar o padrão das citocinas e quimiocinas encontradas no tecido ovariano de mulheres saudáveis e mulheres com CEO tipo I e tipo II. Além disso, descrever a associação desses biomarcadores com os dados clínico-patológicos. Foram analisadas amostras de tecido ovariano e ascite obtidas de mulheres com CEO (n=26) e amostras de tecido ovariano e lavado peritoneal de mulheres sem evidências de malignidade (n=16 - grupo de controle). Nas amostras de tecido, a expressão gênica foi avaliada utilizando a metodologia de PCR quantitativo em tempo real (qPCR) para os genes IFNG, IL-10, TGFB1, CCL2, CCL3, CCL5, CXCL8, CXCL9 e CXCL10. A detecção dos níveis de citoquinas/quimioquinas nos fluidos peritoneais foi realizada através do método Cytometric Bead Array (CBA) os marcadores IL-12p70, TNF, IL-10, IL-6, IL-1--8, IL-17A, IFN-IL-4, IL-2, CCL2, CCL5, CXCL-9 e CXCL-10. No grupo das pacientes com CEO, 10 (38,5%) apresentavam estágios I/II e 16 (61,5%) estágios III/IV. Com relação ao tipo de tumor, de acordo com a nova classificação, 8 (30,8%) eram do tipo I e 18 (69,2 %) do tipo II. A citorredução ótima foi obtida em 15 (57,7%) das mulheres com CEO. Mulheres com CEO tipo II apresentaram maiores níveis séricos do marcador CA-125 quando comparado às do tipo I. Não houve óbito no grupo ... / The epithelial ovarian cancer represents a challenge to Gynecologic Oncology due to its insidious nature and high mortality. There is also a limited understanding of disease etiology at the molecular level, which continues to hamper targeted therapeutic development. Recent morphological, immunohistochemical, and molecular genetic studies have led to the development of a new paradigm for the pathogenesis and origin of epithelial ovarian cancer based on a dualistic model of carcinogenesis that divides epithelial ovarian cancer into 2 broad categories designated types I and II. The aim of this study was to evaluate the cytokines and chemokines pattern in ovarian tissue from healthy women and women with EOC type I and type II. Also, we described the association of these biomarkers with the clinicopathological data. Samples of ovarian tissue and ascite obtained from women with EOC (n=26), samples of ovarian tissue and peritoneal wash from women with no evidence of malignancy were analyzed (n=16 – control group). In the tissue samples, gene expression were evaluated by quantitative real time PCR (qPCR) IFNG, IL-10, TGFB1, CCL2, CCL3, CCL5, CXCL8, CXCL9 and CXCL10. The detection of cytokine/chemokine levels in peritoneal fluids was measured by cytometric bead array immunoassay (CBA), IL-12p70, TNF, IL-10, IL-6, IL-1--8, IL-17A, IFN--4, IL-2, CCL2, CCL5, CXCL-9 and CXCL-10. In the group of women with EOC, 10 (38.5 %) had stage I/II and 16 (61.5 %) were stage III/IV . Concerning tumor type , according to the new classification, 8 (30.8 %) were type I and type II were 18 ( 69.2 % ) . Optimal cytoreduction was achieved in 15 (57.7 %) women with EOC. The CA-125 showed higher serum levels in patients with EOC type II compared to type I. There were no deaths in women with type I tumor while 6 (33.3 %) of patients with type II tumor died . Increased expression of IL-10, CXCL8 and CXCL9 genes in the group of women
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Uso do LED vermelho em mucosite induzida por quimioterapia /

Sacono, Nancy Tomoko. January 2007 (has links)
Resumo: A mucosite é uma das complicações orais mais incidentes relacionadas à quimioterapia, que provoca ulcerações, dor, dificuldade de alimentação e pode levar à interrupção do tratamento antineoplásico. O objetivo deste estudo foi testar o efeito do LED (Ligth Emitting Diode) no tratamento da mucosite induzida por quimioterapia em hamsters. Os animais do grupo experimental (G1) e do grupo controle (G2) receberam injeção de 5-fluoruracila nos dias 0 e 2 do experimento e tiveram as mucosas direita e esquerda arranhadas nos dias 3 e 4. O G1 recebeu tratamento com LED (630 nm, 160 mW, 12 J/cm2) durante 37,5 segundos nos dias 3, 4, 6, 8, 10, 12 e 14. A mucosa jugal foi evertida e fotografada a cada dois dias a partir do dia 4 até o dia 14. As fotografias foram classificadas por meio de uma escala de acordo com o grau de severidade da mucosite (0 a 5). O G2 não recebeu tratamento. O grupo controle negativo (G3) não foi submetido à indução de mucosite. Nos dias 5, 9, 13 e 14, as mucosas de 8 animais (G1 e G2) foram removidas para avaliação histopatológica. A análise estatística demonstrou haver diferenças significantes entre o grupo tratado com LED e o grupo não tratado (p<0,05) quando se comparou a severidade da mucosite, apesar de a avaliação histopatológica ter demonstrado degeneração muscular em aproximadamente 18% da amostra (G1). A aplicação do LED nos parâmetros utilizados neste estudo foi efetiva na redução da severidade da mucosite oral e na cicatrização das lesões, embora não tenha prevenido completamente o surgimento das mesmas. / Abstract: Mucositis is the most common oral complication of cancer chemotherapy that causes pain and impairs patient's ability to eat, swallow and may determine interruption of the treatment. The aim of this study was to evaluate the effect of LED (Ligth Emitting Diode) therapy on chemotherapy-induced mucositis in hamsters. The animals of both experimental (G1) and positive control group (G2) received intraperitoneal injections of 5-fluorouracil on days 0 and 2. All animals had right and left oral mucosa irritated by superficial scratching on days 3 and 4. The G1 received LED irradiation (630 nm, 160 mW, 12 J/cm2) during 37,5 seconds at days 3, 4, 6, 8, 10, 12 and 14. The cheek pouches were everted and photographed from day 4 until 14 at 2-day intervals. Photographs were randomly scored according to the severity of induced mucositis (0 to 5). The G2 received no treatment. The negative control group (G3) received no mucositis induction. The cheek pouches of 8 animals (G1 and G2) were dissected for histopathological examination on days 5, 9, 13 and 15. The statistical analysis showed significant differences between treated and non-treated groups (p<0,05), although histopathological findings have demonstrated muscular degeneration in 18% of the sample (G1), approximately. These results pointed out that LED therapy protocol established for this study was effective to reduce the severity of oral mucositis and accelerated the healing process, although it has not completely prevented the appearance of oral lesions. / Orientador: Fabio Cesar Braga de Abreu e Lima / Coorientador: Carlos Alberto de Souza Costa / Banca: Elisa Maria Aparecida Giro / Banca: Rosane de Fátima Zanirato Lizarelli / Mestre
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Avaliação de alvos moleculares envolvidos na resistência tumoral de sarcoma de Ewing

Horbach, Leonardo January 2017 (has links)
O Sarcoma de Ewing (ES) é um raro tumor de ossos e tecidos moles com uma característica translocação cromossomal, a fusão EWS/FLI-1, que atua sobre diversos processos oncogênicos. O desenvolvimento da resistência à quimioterapia é comum no tumor e continua como uma das principais causas na falha do tratamento. O objetivo desse estudo foi avaliar a expressão de genes após a indução de resistência em linhagens celulares de ES. Foi selecionado um conjunto de genes (CCAR1, TUBA1A, POLDIP2, SMARCA4 e SMARCB1) a partir da mineração da literatura em resistência tumoral para duas drogas utilizadas na terapia de ES, doxorrubicina e vincristina. Descrevemos a expressão de cada gene selecionado antes e após as linhagens SK-ES-1 serem submetidas a um protocolo de indução de resistência para ambos os fármacos, que obteve êxito ao induzir as células à resistência. A expressão relativa dos níveis de mRNA foi avaliada e foi encontrada em maior expressão para os genes SMARCA4, SMARCB1 e POLDIP2, e em menor expressão para os genes TUBA1A e CCAR1, quando comparadas às linhagens de controle não-resistentes de cada quimioterápico. Os resultados sugerem o envolvimento de mecanismos de reparo de dano ao DNA, remodelamento de cromatina via SWI/SNF, atividade de microtúbulos e atividade spliceossomal nos processos de resistência quimioterápica em ES. / Ewing Sarcoma (ES) is a rare bone and soft tissue tumor with a characteristic chromosomal translocation, the fusion protein EWS/FLI-1, that drives several oncogenic processes. The development of resistance to chemotherapy is common and remains as the main cause of treatment failure. The goal of this study was to evaluate the expression of selected genes in ES cell lines after induction of resistance. A set of genes (CCAR1, TUBA1A, POLDIP2, SMARCA4 and SMARCB1) was data mined from tumoral resistance literature for two drugs used in ES therapy, doxorubicin and vincristine. We describe the expression of each selected gene before and after SK-ES-1 cell lines were exposed to a drug resistance inducing protocol for doxorubicin and vincristine. Cell lines were successfully induced to be resistant to doxorubicin and vincristine. The relative mRNA expression levels were upregulated for genes SMARCA4, SMARCB1 and POLDIP2 and downregulated for genes TUBA1A and CCAR1, when comparing resistant and non-resistant ES cell lines for each drug. The results suggest involvement of repair pathways, SWI/SNF chromatin remodeling, microtubule and spliceosomal activity processes in drug resistance mechanisms in ES.
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Modelagem de um escore de mielotoxicidade quimioterápica na predição de neutropenia febril em tumores hematológicos

Schwarzbold, Alexandre Vargas January 2006 (has links)
A neutropenia induzida pela quimioterapia é o mais comum efeito adverso da quimioterapia sistêmica para o câncer e é frequentemente complicada por neutropenia febril (NF). O uso profilático de fatores de crescimento hematopoiéticos pode reduzir o risco, a severidade e a duração da NF. Na prática clínica atual, a decisão de administrar ao paciente profilaxia com fatores de crescimento é baseada principalmente no potencial mielotóxico dos esquemas de QT, mas riscos específicos dos regimes não são definidos. Em muitos estudos, a toxicidade da quimioterapia é analizada em termos de alta dosagem versus baixa dosagem, sem uma regra geral que considere os diferentes esquemas de QT em uma única escala. O objetivo desse estudo é validar uma classificação de toxicidade de um esquema de QT e avaliar sua utilidade em um modelo de predição de risco de neutropenia febril em pacientes com câncer hematológico no começo de um ciclo de quimioterapia. Foram avaliados prospectivamente duzentos e sessenta e oito pacientes e acompanhados durante 1053 ciclos de quimioterapia na Bélgica, entre 2001 e 2005. Informações relevantes foram coletadas no começo do primeiro ciclo e o número de dias de neutropenia febril foi contabilizado no acompanhamento dos pacientes [dicotomizada (sem neutropenia versus >= dia de NF)]. A relação entre o desfecho e as co-variáveis foi analisada usando a Equação de Estimativa Generalizada (GEE). Um regime de quimioterapia agressiva é o maior preditor de NF [razão de chances (OR) 5.2 (3.2-8.4)]. Os outros preditores independentes são: doença subjacente, o comprometimento de medula óssea, superfície corporal <= 2m², uma contagem pré-tratamento de monócitos <150µl e a interação entre o primeiro ciclo na mesma linha de tratamento e uma dosagem de hemoglobina pré-tratamento. Usando as estimativas dos coeficientes de regressão, uma regra de predição clínica de NF foi desenvolvida com essas características: sensibilidade 78.6%, especificidade 62.3%, valor preditivo positivo de 42.7%% e um valor preditivo negativo de 89.1%. Estudos posteriores são necessários para validar esse escore bem como investigar novos potenciais fatores com o intuito de melhor prever a NF. / Chemotherapy-induced neutropenia is the most common adverse effect of chemotherapy and is often complicated by febrile neutropenia (FN). As prophylactic use of colonystimulating factors (CSF) can reduce the risk, severity, and duration of FN, it is of great importance to identify as soon as possible after or even before the start of chemotherapy, the patients who will develop FN. In the current clinical practice, the decision to give to the patient a colony-stimulating factor (CSF) prophylaxis is mainly based on the myelosuppressive potential of the chemotherapy regimen. The objective of this study is to validate a classification of aggressiveness of a chemotherapy regimen and to evaluate its usefulness in a risk prediction model of FN in patients with hematological cancer at the beginning of a chemotherapy cycle. Two hundred and sixty-six patients were prospectively enrolled and followed during 1053 cycles. Relevant patient informations were collected at the beginning of the first cycle and the number of days of FN were counted in the follow-up [dichotomized (no FN versus>= 1 day of FN)]. Aggressive chemotherapy regimen is the major predictor of FN [odds ratio 5.2 (3.2 - 8.4)]. The other independent predictors are the underlying disease, an involvement of bone marrow, body surface<= 2m², a baseline monocyte count <150/µl and the interaction between the first cycle in the same treatment line and a baseline hemoglobin dosage. A rule of prediction of FN was computed with these characteristics: sensitivity 78.6%, specificity 62.3%, positive predictive value 42.7% and negative predictive value 89.1%. Further studies are needed to validate this score.
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Alterações Orais Tardias em Pacientes Submetidos a Radioterapia e/ou Quimioterapia em Cabeça e Pescoço / Long-term Oral Effects in Patients Submitted to Chemo- Radiotherapy for Head and Neck Cancer

Deboni, Aline Lima da Silva [UNIFESP] 22 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-22 / Objetivo: Avaliar as alterações orais tardias em pacientes não operados de cabeça e pescoço, submetidos a radioterapia (RT) com ou sem quimioterapia (QT). Material e Métodos: Foram revisados 515 prontuários de pacientes tratados para tumores de cabeça e pescoço, entre 2005 e 2009, sendo que 41 pacientes preencheram os critérios de inclusão. Os efeitos tardios foram graduados através do sistema do Common Toxicity Criteria (CTC) - Radiotherapy and Oncology Group /European Organization for Research and Treatment of Cancer (RTOG/EORTC) – Escala de graduação de morbidade tardia da radiação. A função salivar foi verificada através da sialometria e de um método de avaliação simplificado. Os dados foram submetidos a análise estatística. Resultados: O tempo médio de seguimento foi de 17,1 meses e houve a predominância de complicações tardias leves para as complicações estudadas. Entre as alterações classificadas como graus 2 ou 3, as mais freqüentes ocorreram em glândulas salivares, mucosa oral e alterações no paladar. Foi verificada uma correlação estatística significante entre os níveis de fluxo de saliva não estimulada/estimulada e a graduação, segundo o CTC – RTOG/EORTC, para a mucosa oral. O nível baixo de fluxo salivar (<0,03 mL/min e <0,09 mL/min) foi identificado como fator de risco independente para a toxicidade em mucosa oral (graus ≥ 2) (valor de p = variou de 0,001 a 0,032); (odds ratio [OR] = variou de 7,14 a 30; risco relativo [RR] = variou de 4,3 a 8,3). Verificou-se também, relação significante entre o sistema de graduação de xerostomia (objetivo) e a graduação, segundo o CTC – RTOG/EORTC, para glândulas salivares (p = 0,001). Oitenta e cinco por cento dos pacientes apresentavam hipossalivação e 58,7% consideravam a xerostomia como o efeito tardio mias debilitante. Conclusão: A maioria dos pacientes apresentou graduações tardias leves (0 e 1), segundo os critérios do CTC – RTOG/EORTC; as variáveis demográficas, do tumor e do tratamento não se apresentaram como fatores estatisticamente significantes para o desenvolvimento e severidade das complicações orais tardias; a hipofunção salivar aumentou de 4,3 a 8,3 vezes o RR para o ocorrência de reações tardias severas em mucosa; a xerostomia foi considerada o fator mais debilitante após o tratamento. Os resultados mostram a importância da avaliação do hipofluxo salivar como um fator preditivo independente para a severidade de efeitos tardios em mucosa oral. / Purpose: To assess the late oral complications (LOC) in non surgical head and neck cancer (HNC) patients, submitted to radiotherapy (RT) with or without chemotherapy (chemo). Materials and Methods: The average follow-up for HNC patients was 17.1 months. Five hundred fifteen charts from patients treated for HNC between 2005 and 2009 were reviewed and 41 non surgical HNC patients met the inclusion criteria. Salivary glands function was assessed using a simplified new grading system (NGSX) (Esibruch et al. 2003) and sialometry. Late effects were assessed using the Common Toxicity Criteria (CTC) - Radiotherapy and Oncology Group /European Organization for Research and Treatment of Cancer (RTOG/EORTC) - Late Radiation Morbidity Scale. Data were submitted to statistical analysis. Results: There was a predominance of mild LOC complications among the variables studied. A statistical correlation was found for both unstimulated/stimulated salivary flow rates and the average CTC – RTOG/EORTC grades for the mucous membrane. The low salivary flow rates (<0.03 mL/min e <0.09 mL/min) were identified as a potential risk factor (p <0.005) and an independent predictor for mucous membrane toxicity (for ≥2 grades). A significant correlation was also found between objective NGSX scores (p = 0.001) and CTC – RTOG/EORTC grades for salivary glands. Eighty five percent of the patients were classified as suffered from hyposalivation as well as 58,7% considered the dryness in the mouth the most debilitating complication. Conclusions: Considering the late effects assessed, the majority of patients presented mild graduation (0 and 1) according to CTC – RTOG/EORTC criteria; the demographic, tumor and treatment variables were not statistically significant for the development and severity of late oral complication; the salivary hipofunction increased from 4.3 to 8.3 times the RR for the occurrence of severe late mucosal reaction; xerostomia was considered the most debilitating complication after treatment. Data show the role of salivary hypofunction as an independet predictor for the severity of late mucous membrane complication. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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A não adesão ao tratamento com antirretrovirais em adultos com infecção pelo HIV/AIDS, atendidos no Hospital das Clínicas da UFPE / A non adherence to antiretroviral treatmanet in adults with HIV infection/ AIDS, served in the hospital of the UFPE

Soares, Rita de Cassia Albuquerque January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-11T12:04:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 26.pdf: 860999 bytes, checksum: 3cb28d3ffde14f215e81aba8f599fa00 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Trata-se de um estudo de corte transversal com o objetivo de investigar a não adesão ao tratamento com antiretrovirais em adultos com HIV/aids, atendidos no ambulatório do Hospital das Clínicas da UFPE e identificar os fatores associados a não adesão à terapia ARV. Os dados foram obtidos de um questionário aplicado por meio de entrevista, realizadas em 253 pacientes no período de novembro de 2012 a março de 2013. Tomou-se como não adesão, o relato de tomada de menos de 90 por cento dos medicamentos antirretrovirais prescritos na última semana anterior a entrevista. O estudo encontrou 28,5 por cento (IC 95 por cento) de não aderentes ao tratamento ARV. Os fatores associados a não adesão que apresentaram significância foram: idade de 18 a 35 anos, tabagismo, uso de drogas ilícitas, não ter religião, não fazer atividade física, ter parceiros eventuais, não conhecer o status sorológico dos parceiros, parceiros não são HIV+, não falar para alguém da família, usar esquema terapêutico básico alternativo, especiais e de resgate, viagens, ter dificuldade de ter consulta com seu médico, médico não conversa sobre seus medicamentos ARV e não pergunta ao médico quando tem dúvidas sobre seus medicamentos ARV. Os resultados sugerem o perfil do indivíduo com maior risco de interrupção do tratamento com ARV, atendido no Hospital das Clínicas da UFPE. O que possibilita a adoção de medida que aumentem a adesão observada, que venha contribuir com o estabelecimento de informações para um sistema de vigilância por meio da atenção farmacêutica integrada às atividades de uma equipe multiprofissional
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Avaliação da reserva ovariana em mulheres com câncer de mama submetidas à quimioterapia

D'Avila, Ângela Marcon January 2013 (has links)
Introdução: A reserva ovariana (RO) refere-se à quantidade e, para alguns autores, à qualidade de folículos presentes nos ovários em um dado momento. É a medida pela qual se avalia a produção de oócitos e consequente potencial reprodutivo. Ela pode ser inferida mediante dosagem dos níveis séricos do hormônio folículo estimulante (FSH), estradiol, inibina B e hormônio antimülleriano (HAM), e ainda, ultrassonograficamente, através da contagem de folículos antrais (CFA). Na década de 50 observou-se que mulheres submetidas à quimioterapia (QT) apresentavam falência ovariana mais precocemente, efeito atribuído à gonadotoxicidade quimioterápica. Objetivos: Estudar o HAM como marcador da RO em mulheres com câncer de mama expostas à QT gonadotóxica comparando-o com outros marcadores da RO e determinar preditores de risco da ocorrência de anovulação (amenorreia ou ciclos irregulares) nessas mulheres. Métodos: Foi realizado estudo de coorte com 52 mulheres com diagnóstico de câncer de mama e necessidade de QT com ciclofosfamida, com idade até 40 anos, ciclos menstruais regulares e sem histórico de tratamento quimioterápico prévio. As pacientes realizaram coleta de sangue e ultrassonografia pélvica transvaginal (USTV) antes da QT (T1) e 2 (T2) e 6 (T3) meses após seu término. Resultados: A idade média das pacientes estudadas foi 35,3 ± 3,8 anos e o tempo médio de seguimento foi de 14 ± 3 meses. A prevalência de anovulação foi de 40% durante a QT, 85% 2 meses após o término da QT (4 a 6 ciclos de ciclofosfamida) e de 60% 6 meses após a QT. A média de idade das pacientes que se tornaram anovulatórias foi de 36,5 ± 3,8 anos, enquanto que nas que permaneceram ovulatórias foi de 32,9 ± 3,5 anos com p = 0,02. O FSH acompanhou o status menstrual, apresentando aumento e queda significativos em T2 e T3. O HAM diminuiu significativamente de T1 (2,53 (1 - 5,31) ng/mL) para T2 (valores abaixo do detectável) com p < 0,0001 e não se modificou de T2 para T3, mesmo com uma parcela de pacientes retomando a ciclicidade menstrual. CFA em T1 foi 11 (8 - 13,5) folículos, sendo estatisticamente maior que nos tempos T2 e T3 (p < 0,0001). Entre T2 e T3 não houve diferença. As pacientes que mantiveram ciclos ovulatórios após o término da QT apresentaram no final do estudo níveis significativamente mais baixos de HAM do que previamente à QT (1,46 (< 0,08 - 4,31) ng/ml versus 6,17 (3,19 - 10,07) ng/mL) e CFA (7 (5,5 - 10) folículos versus 13 (11 - 15,5) folículos). HAM e CFA apresentaram correlação negativa e significativa com a idade. Trinta e dois anos foi a idade que apresentou sensibilidade de 96% e especificidade de 39% para predição de anovulação, mesmo que sem amenorreia, com área sob a curva (ASC) ROC de 0,77. Os marcadores de RO e os respectivos pontos de corte com poder de predizer ocorrência de anovulação em pacientes expostas à QT foram HAM < 3,32 ng/ml (sensibilidade de 85%, especificidade de 75% e ASC de 0,86) e CFA < 13 folículos antrais (sensibilidade de 81%, especificidade de 62% e ASC de 0,81). Para a predição de amenorreia exclusivamente, o HAM teve como ponto de corte o valor de 1,87 ng/ml (sensibilidade de 82%, especificidade de 83% e ASC de 0,84) e a CFA valor de 9 folículos (sensibilidade de 71%, especificidade de 78% e ASC de 0,73 ). As avaliações dos marcadores de RO não foram influenciadas pelo número de ciclos de QT (4 ou 6 ciclos), nem pela dose de quimioterápico utilizado por área corporal. Conclusão: O HAM e a CFA são igualmente capazes de determinar a queda da RO em pacientes submetidas à QT gonadotóxica. Pacientes com diagnóstico de câncer de mama que necessitam de QT com ciclofosfamida devem ser alertadas para o risco de amenorreia especialmente quando a idade for de 32 anos ou mais, dosagens séricas de HAM abaixo de 3,32 ng/ml, CFA < 13, devendo receber informações a respeito da preservação da fertilidade. Dentre esses marcadores, o HAM foi o de maior poder em predizer a ocorrência de amenorreia. / Introduction: Ovarian reserve (OR) refers to quantity and, to some authors, quality of follicles present in ovaries at a given time. It is the measure used to assess the capacity of the ovary to produce oocytes. Its evaluation is trough serum analysis of FSH, estradiol, inhibin and anti-Müllerian hormone (AMH) and trough ultrassonography to count de antrals follicles (AFC). In the 50s, it was observed that women exposed to chemotherapy experienced premature ovarian failure, effect attributed to chemotherapy. Objectives: To ascertain OR by means of AMH in young women with breast cancer exposed to chemotherapy comparing them with another ovarian reserve tests. To define risk predictors of anovulation (oligomenorrhea or amenorrhea) in those women. Methods: A cohort study with 52 eumenorrheic patients (age < 40years) with breast cancer who received chemotherapy with cyclophosphamide. Assessment was carried out with serum samples and pelvic ultrasonography before chemotherapy (T1), and 2 (T2) and 6 (T3) months after chemotherapy. Results: Mean age was 35.3 ± 3.8 years. Mean duration of follow-up was 14 ± 3 months. Anovulation was present in 40% of women during the chemotherapy, 85% 2 months after and 60% 6 months after chemotherapy. Mean age of anovulatory women in T3 was 36.5 ± 3.8 years. Women with regular cycles was 32.9 ± 3.5 years (p = 0.02). FSH levels rises and decreased significantly in T2 and T3. AMH levels declined significantly, down to undetectable levels at T2 from a median of 2.53 (1 –5.31 ng/mL) at T1 (p < 0.0001) and remained unchanged from T@ and T3, even though some patients resumed normal menses. Median AFC was 11 ( 8.0 – 13.5) follicles at T1 and significantly lower at T2 and T3 (p < 0.0001). No difference was found between T2 and T3 in patients who resumed ovulation cycles after completion of chemotherapy, AMH and AFC levels were significantly lower as compared with baseline: 1.46 (< 0.08 – 4.31) ng/mL vs. 6.17 (3.19 – 10.07) ng/mL and 7 (5.5 - 10) follicles vs. 13 (11 – 15.5) follicles. In patients who remained ovulatory during chemotherapy or resumed normal menses, FSH and estradiol levels remained unchanged relative to baseline. AMH and AFC presented significantly negative correlation with age. The age of thirty-two years presented 96% of sensitivity and 39% of specificity to predict anovulation with ROC area under the curve (AUC) of 0.77. The ovarian reserve (OVR) tests with power to predict anovulation in women exposed to CT were AMH < 3.32 ng/mL (sensitivity of 85%, specificity of 75% and AUC of 0.87) and AFC < 13 follicles (sensitivity of 81%, specificity of 62% and AUC of 0.81). The AMH cut off to predict amenorrhea was 1,87 ng/mL (sensitivity of 82%, specificity of 83% and AUC of 0,84) and the AFC cut off was 9 follicles (sensitivity of 71%, specificity of 78% and AUC of 0.73 ). The analysis was not influenced by the number of cycles or dose of CT. Conclusions: AMH and AFC are equally able to determine the OVR decline in chemotherapy exposed women. FSH is not adequate for this purpose, except in women who become amenorrheic. Thirty-two year old or older women, AMH levels < 3.32 ng/mL and AFC < 13 follicles determined significantly higher risk of anovulation after CT with cyclophosphamide. These women should be encouraged to preserve their fertility. Among the OVR tests, AMH was the powerful to predict the anovulation.

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