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Análise da variabilidade da frequência cardíaca e de parâmetros cardiorrespiratórios em indivíduos submetidos a hidratacao com água em exercício e recuperação / Analysis of heart rate variability and cardiorespiratory parameters in subjects undergoing hydration with water exercise and recoveryMoreno, Isadora Lessa [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2014 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: uma hidratacao eficiente garante condicao ideal para a pratica de exercicio fisico, contudo, a sua influencia quando administrada, igualmente, durante e apos o exercicio sobre parametros cardiorrespiratorios e modulacao autonomica permanece pouco compreendida. Objetivo: analisar os efeitos da inGestão de agua nos parametros cardiorrespiratorios e na modulacao autonomica de jovens durante e apos um exercicio fisico de longa duracao. Metodo: 31 jovens (21,55 ± 1,89 anos) foram submetidos a tres etapas (intervalo de 48 horas): I) Teste incremental; II) Protocolo controle sem hidratacao (PC); III) Protocolo experimental com inGestão de agua (PE). Os protocolos consistiram de 10 min de repouso, 90 min de exercicio em esteira ergometrica (60% do VO2pico) e 60 min de repouso. Os parametros frequencia cardiaca (FC), pressoes arteriais sistolica (PAS) e diastolica (PAD), saturacao parcial de oxigenio (SpO2), frequencia respiratoria (f) foram mensurados no final do repouso, em exercicio (30, 60 e 90 min, exceto a f) e em recuperacao (1, 3, 5, 7, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 min). Para avaliacao da modulacao autonomica, indices de variabilidade da FC foram analisados em repouso, exercicio (tres janelas de 5 min) e recuperacao (5 janelas de 5 min). ANOVA de duas vias para medidas repetidas, seguida de pos-testes, teste t de Student e Mann-Whitney, com p < 0,05, foram utilizados para analise dos dados. Resultados: a inGestão de agua proporcionou alteracoes minimas na PAS e PAD e menor incremento da FC durante o exercicio; e promoveu melhor recuperacao dos parametros cardiorrespiratorios. Durante o exercicio, independente da hidratacao, observou-se aumento da atividade simpatica e reducao da parassimpatica, alem de perda do comportamento caotico da FC. Observou-se tambem recuperacao mais rapida da modulacao autonomica. Conclusao: a hidratacao influenciou os parametros cardiorrespiratorios durante e apos o exercicio. Quanto a modulacao autonomica, nao houve influencia durante o exercicio, contudo, promoveu sua melhor recuperacao / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos da imersão em água fria na recuperação pós-exercício: análise conjunta de parâmetros clínicos, funcionais, metabólico e autonômico / Effects of cold water immersion on post-exercise recovery: combined analysis of clinical, functional, metabolic and autonomic parameters / Effects of cold water immersion on post-exercise recovery: combined analysis of clinical, functional, metabolic and autonomic parametersMicheletti, Jéssica Kirsch [UNESP] 16 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A imersão em água fria (IAF) aparece no cenário atual como uma técnica recuperativa eficaz no meio esportivo, atuando sobre diferentes desfechos. Entretanto, o conceito de recuperação pós-exercício merece destaque, uma vez que análise de parâmetros isolados parece ferir esse conceito. Para tanto, a construção de um desenho a partir de um único mecanismo de estresse, com a mesma característica de aplicação de técnica e envolvendo elementos de dimensões diversas parece pertinente. Objetivo: analisar a recuperação após um treino imediato e verificar o comportamento isolados e em conjunto dos parâmetros clínicos, funcionais, metabólico e autonômico a partir do uso da IAF como técnica recuperativa. Métodos: Amostra composta por 64 jogadores de futebol do sexo masculino, randomizados em dois grupos, grupo controle (GC) e grupo experimental (GE). Os procedimentos foram realizados em duas etapas. 1ª: Participantes foram submetidos a testes basais de função muscular. 2ª: Após uma semana de descanso, foram submetidos a um treino chave (50 minutos) e imediatamente após realizaram a intervenção por 15 minutos, GE recebeu a IAF (13º±1ºC) e GC permaneceu sentado. As variáveis investigadas foram percepção subjetiva de dor, percepção de recuperação, alteração de sensibilidade, concentração de lactato sanguíneo, modulação autonômica cardíaca e os testes funcionais, estas foram mensuradas durante momentos específicos da recuperação até ao máximo 2 horas pós-treino chave. Para análise estatística utilizou-se o pacote estatístico SPSS Statistics 22.0. Para os dados numéricos, nos marcadores funcionais, a distribuição dos dados foi testada (Komolgorov-Smirnov) e como normal utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes. Para os demais marcadores foram testados a esfericidade dos dados (teste de Mauchly). Os dados foram analisados utilizando a Análise de Variância para Medidas Repetidas (pós-teste de Bonferroni). Para os dados dicotomizados foi realizado para os dados de frequências relativa (%) da pontuação total (todos os desfechos) o teste Mann-Whitney. E para a frequência absoluta (de casos) o teste de qui-quadrado. Para calcular a probabilidade de recuperação foi utilizada regressão logística. Resultados: Dados numéricos: Para os desfechos clínicos, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, e ambos se recuperam no mesmo momento (15 minutos pós-treino chave). Para o desfecho metabólico, ambos os grupos se recuperaram no mesmo momento (2 horas pós-exercício). No desfecho função, não houve diferenças significantes entre momentos e entre grupos. Para análise da variabilidade da frequência cardíaca observou-se antecipação da recuperação de todos os índices no GE comparado ao GC. Dados dicotomizados: A análise em conjunto das categorias de variáveis não demonstrou melhor eficácia da técnica de IAF, em que o GC se recuperou 63,4% e o GE: 69,17. Quando avaliado os sistemas isolados há uma melhor probabilidade de chance da técnica em ser melhor para desfechos metabólico e autonômico. Conclusões: Gerais: Quando analisado em conjunto as categorias dos desfechos, as técnicas apresentam recuperações próximas, sem diferenças estatísticas. Específicos: Quando analisado as categorias de desfechos isoladas há elevada probabilidade de recuperação em até 2 horas pós-treino chave para participantes dos dois grupos nas variáveis clínicas, metabólica, autonômica e funcionais, exceção para o desfecho contração isométrica voluntária máxima (na análise dos dados dicotomizados). Para os conjuntos de variáveis metabólicas e autonômicas a probabilidade de recuperação mostrou-se maior para o GE (na análise dos dados dicotomizados). Por fim, o sistema autonômico é beneficiado com a técnica em ambas as análises. / Cold water immersion (CWI) appears in the current scenario as an effective recuperative technique in sports, working on different outcomes. However, the concept of post-exercise recovery deserves attention, since analysis of individual parameters seem to hurt this concept. Therefore, the construction of a drawing from a unique mechanism of stress, with the same technique application feature and involving elements of various dimensions seems pertinent. Objective: To analyze the immediately recovery after a training and to verify the isolated and combined behavior of clinical, functional, metabolic and autonomic parameters from the use of immersion in cold water as recuperative technique. Methods: A sample of 64 football players, randomized into two groups, control group (CG) and experimental group (EG). The procedures were performed in two stages. 1st: Participants underwent basic tests of muscle function. 2nd: After a week of rest, underwent a key workout (50 minutes) and immediately after the intervention performed for 15 minutes, GE received the IAF (13 ± 1 ° C) and GC stay sitting. The investigated variables were subjective perception of pain, perceived recovery, abnormal sensitivity, blood lactate concentration, cardiac autonomic modulation and functional tests, these were measured during specific recovery times up to a maximum two hours post training. Statistical analysis was performed using the statistical package SPSS Statistics 22.0. For numeric data, the functional markers, the distribution of the data was tested (Komolgorov-Smirnov) and as normal we used the t student test for independent samples. For the other markers were tested sphericity data (Mauchly test). Data were analyzed using analysis of variance for repeated measures (Bonferroni post-test). For dichotomized data was performed for data on frequency (%) of total score (all outcomes) Mann-Whitney test. And the absolute frequency (cases) chi-square test. To calculate the probability of recovery was used logistic regression. Results: numerical data: For clinical outcomes, statistically significant differences were observed between the groups, and both recover at the same time (15 minutes post training). For metabolic outcomes, both groups recovered at the same time (2 hours after exercise). The function outcome, there were no significant differences between moments and between groups. For the analysis of heart rate variability was observed anticipation of recovery of all indices in the EG compared to the CG. Dichotomized data: Analysis together variable categories did not show better efficacy CWI technique where the GC has recovered 63.4% and GE: 69,17. When assessed isolated systems there is a better chance of technique likely to be better for metabolic and autonomic outcomes. Conclusions: General: When analyzed together the categories of outcomes, the techniques presented close recoveries, with no statistical differences. Specific: When analyzed the categories of isolated outcomes there is high probability of recovery within 2 after training hours for participants of the two groups in clinical, metabolic, autonomic and functional, except for the outcome of maximal voluntary isometric contraction (in the analysis of dichotomized data). For groups of metabolic and autonomic variables the probability of recovery was higher for the GE (in the analysis of dichotomized data). Finally, the autonomic system is benefit from the technique in both analyses.
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"Análise da sensibilidade e reprodutibilidade da escala de Basso, Beattie e Bresnahan (BBB) em ratos Wistar" / Analysis of sensitivity and reproducibility of the Basso,Beattie and Bresnahan (BBB) Scale on ratsAlessandra Eira Iague Sleiman Molina 21 August 2006 (has links)
Procurou-se avaliar a sensibilidade e a reprodutibilidade da escala funcional de Basso, Beattie e Bresnahan (escala BBB) para a avaliação da capacidade locomotora dos ratos após lesão medular. A escala BBB é uma medida preditiva baseada em critérios observacionais específicos da movimentação do animal durante a marcha e que atribui uma pontuação seqüencial e acumulativa correspondente aos critérios pré-estabelecidos satisfeitos. Submeteram-se 30 ratos Wistar à laminectomia e à contusão medular leve, moderada e grave produzida pelo equipamento computadorizado de impacto por queda de peso desenvolvido pela Universidade de Nova Iorque (NYU Weight-Drop Impactor). No 28º dia após a contusão medular, cada rato foi colocado numa caixa transparente (80x80x30cm), com o fundo e a parede posterior forrados com material antiderrapante escuro e estimulado a se movimentar. A movimentação de cada rato foi registrada, simultaneamente, por 3 câmeras digitais e, após a edição, cópias idênticas dos filmes foram encaminhadas à seis pesquisadores independentes, sem a informação sobre a gravidade da lesão correspondente de cada rato, para a determinação da capacidade locomotora segundo a escala funcional de Basso, Beattie e Bresnaham. Verificou-se a sensibilidade do método para detectar diferenças entre os resultados das patas do lado esquerdo e direito, entre os ratos submetidos a lesões leves, moderadas e graves e entre os avaliadores através de comparações dos resultados funcionais e a reprodutibilidade através de testes de correlação. A escala BBB apresenta: a) nas lesões leves sensibilidade satisfatória e elevada reprodutibilidade; b) nas lesões moderadas a sensibilidade é insatisfatória e a reprodutibilidade satisfatória, porém moderada; c) sensibilidade insatisfatória e redução da reprodutibilidade. / An assessment of the sensitivity and reproducibility of the Basso, Beattie and Bresnahan functional scale (BBB scale) was carried out, to evaluate the locomotion capacity following spinal cord injury. The BBB scale is a predictive procedure based on specific observational criteria of the locomotion of the animal under way, which attributes a sequential and cumulative score corresponding to satisfied pre-established criteria. 30 Wistar rats underwent laminectomy and light, moderate and severe spinal cord injury generated by the computerized equipment of impact through weight-drop developed by the University of New York (NYU Weight-Drop Impactor). At day 28 following the spinal cord injury, each rat was placed into a transparent box (80x80x30cm), with the bottom and the posterior wall lined with dark anti-slip material, and stimulated to move. The locomotion of each rat was recorded, simultaneously, by 3 digital cameras and, after editing, identical copies of the films were sent to six independent researchers, with no information regarding the severity of the injure in each rat, for determining the locomotory capabilities according to the Basso, Beattie and Bresnahan scale. The sensitivity of the method was verified for detecting differences between the results obtained from the left and right-side paws, among the rats subjected to light, moderate and severe injuries and among the evaluators through comparisons of the functional results and the reproducibility through correlation tests.
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Prognóstico em longo prazo dos sobreviventes a um episódio de lesão renal aguda / Long-term prognosis of survivors of an acute kidney injury episodeMariana Batista Pereira 10 September 2012 (has links)
Introdução: Estudos recentes mostram que pacientes com lesão renal aguda apresentam maior mortalidade em longo prazo e evoluem mais para doença renal crônica do que pacientes com controles sem lesão renal aguda. Os fatores associados à pior evolução desses pacientes são controversos e suas causas de óbito desconhecidas. Objetivos: Avaliar a sobrevida e as causas de óbito após a alta hospitalar de pacientes com lesão renal aguda. Analisar a recuperação da função renal na alta hospitalar e a sua evolução em longo prazo. Métodos: Estudo retrospectivo de pacientes internados em 2005 e 2006 com lesão renal aguda e que tiveram lata hospitalar livres de diálise. Foram analisadas as suas características clínicas e laboratoriais, e verificadas a mortandade e a evolução da função renal até 31 de maio de 2008. As causas de óbito foram pesquisadas no \"Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade\" da cidade de São Paulo e comparadas com a população geral da mesma faixa etária. A curva de sobrevida dos pacientes com lesão renal aguda foi comparada com a da população de São Paulo. A evolução da filtração glomerular durante o primeiro ano após a alta hospitalar foi avaliada considerando-se os valores da creatina sérica encontradas em medidas ambulatoriais. Resultados: Foram incluídos 507 pacientes que foram seguidos por um tempo mediano de 21 meses. Ao final do estudo 38% haviam morrido. As principais causas de óbito foram doenças do aparelho circulatório e neoplasias, achado semelhante ao da população de São Paulo. A causa de óbito se relacionou com a presença de comorbidades existentes antes da lesão renal aguda. A sobrevida dos pacientes foi pior do que a da população de São Paulo e os fatores associados à sua pior sobrevida foram a presença de hepatopatia, índice de Khan de alto risco, internação em serviço clínico e novo episódio de lesão renal aguda na mesma internação. Na alta hospitalar, 50% dos pacientes apresentavam recuperação completa da função renal, 36% recuperação parcial e 14% não tinham recuperado a função renal. Os fatores associados com a recuperação completa da função renal foram: menor gravidade na lesão renal aguda, presença de provável doença renal crônica e necessidade de ventilação mecânica. O estudo da evolução da função renal se restringiu a 278 pacientes. Estes mostraram dois tipos de comportamento: aqueles com recuperação completa da função renal apresentavam, na alta hospitalar, um filtração glomerular maior do que a referência, e estes valores foram se aproximando ao longo do primeiro ano após a alta. Já aqueles com recuperação parcial e os que não recuperaram a função renal evoluíram com melhora da filtração glomerular durante o primeiro ano, porém sem atingir os valores de referência. Conclusões: Os pacientes que apresentam lesão renal aguda mantêm uma alta mortalidade após a alta hospitalar que está relacionada à presença de comorbidades anteriores à internação. Somente metade dos pacientes apresenta recuperação completa da função renal na alta hospitalar, e a recuperação está associada à menor gravidade da lesão renal aguda. A ausência de informação sobre a função renal após a alta hospitalar ocorreu em 25% dos pacientes. No primeiro ano após a alta hospitalar a filtração glomerular tende a se aproximar dos valores de referência, porém sem atingi-los. / Introduction: Recent studies show that the patients who suffered an acute kidney injury episode have increased long-term mortality and develop more chronic kidney disease than those without acute kidney injury. Factors associated with this poor outcome are controversial, and causes of death of these patients are unknown. Objectives: To evaluate survival and causes of death after hospital discharge of patients with acute kidney injury. To analyze the recovery of renal function at hospital discharge its long-term outcome. Methods: A retrospective study of patients hospitalized in 2005 and 2006 with acute kidney injury who were discharged free of dialysis. We analyzed their clinical and laboratorial features, and checked the mortality and evolution of their renal function until May, 2008. Causes of death were investigated in the \"Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade\" of São Paulo City and compared with general population of similar age. The survival curve of patients who suffered an acute kidney injury episode was compared with the survival curve of São Paulo population. The evolution of glomerular filtration rate during the first year after hospital discharge was assessed by considering the values of serum creatinine measurements found in outpatients. Results: We included 507 patients who were followed for a median of 21 months. At the end of the study 38% of them had died. The main causes of death were circulatory diseases and neoplasms; a finding similar to São Paulo population. The causes of death were related to the presence of comorbidities before the acute kidney injury. The survival curve of these patients was worse than those of São Paulo population; the factors associated with poor survival were presence of chronic liver failure, Khan index of high risk, admission in medical ward and a new episode of acute kidney injury during the same hospitalization. At hospital discharge, 50% of patients had complete renal recovery, 36% partial renal recovery and 14% had not recovered renal function. The factors associated with complete recovery of renal function were less severe acute kidney injury, presence of presumed chronic kidney disease and need for mechanical ventilation. The study of the evolution of renal function was restricted to 278 patients. These patients showed two types of evolution: those with complete renal recovery were discharged with a glomerular filtration rate greater than the reference, and these values were approached during the first year after discharge. Patients with partial renal recovery and those who did recover renal function at hospital discharge had an improvement in glomerular filtration rate during the first year, without reaching the reference value. Conclusion: Patients with acute kidney injury remain a high mortality after hospital discharge which is related to the presence of comorbidities before hospitalization. Only half of patients had complete renal recovery at hospital discharge, and recovery is associated with reduced severity of acute kidney injury. The lack of information on renal function after discharge occurred in 25% of the included patients. During the first year after hospital discharge the glomerular filtration rate tends to approach to reference values but without reach them.
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Prognóstico em longo prazo dos sobreviventes a um episódio de lesão renal aguda / Long-term prognosis of survivors of an acute kidney injury episodePereira, Mariana Batista 10 September 2012 (has links)
Introdução: Estudos recentes mostram que pacientes com lesão renal aguda apresentam maior mortalidade em longo prazo e evoluem mais para doença renal crônica do que pacientes com controles sem lesão renal aguda. Os fatores associados à pior evolução desses pacientes são controversos e suas causas de óbito desconhecidas. Objetivos: Avaliar a sobrevida e as causas de óbito após a alta hospitalar de pacientes com lesão renal aguda. Analisar a recuperação da função renal na alta hospitalar e a sua evolução em longo prazo. Métodos: Estudo retrospectivo de pacientes internados em 2005 e 2006 com lesão renal aguda e que tiveram lata hospitalar livres de diálise. Foram analisadas as suas características clínicas e laboratoriais, e verificadas a mortandade e a evolução da função renal até 31 de maio de 2008. As causas de óbito foram pesquisadas no \"Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade\" da cidade de São Paulo e comparadas com a população geral da mesma faixa etária. A curva de sobrevida dos pacientes com lesão renal aguda foi comparada com a da população de São Paulo. A evolução da filtração glomerular durante o primeiro ano após a alta hospitalar foi avaliada considerando-se os valores da creatina sérica encontradas em medidas ambulatoriais. Resultados: Foram incluídos 507 pacientes que foram seguidos por um tempo mediano de 21 meses. Ao final do estudo 38% haviam morrido. As principais causas de óbito foram doenças do aparelho circulatório e neoplasias, achado semelhante ao da população de São Paulo. A causa de óbito se relacionou com a presença de comorbidades existentes antes da lesão renal aguda. A sobrevida dos pacientes foi pior do que a da população de São Paulo e os fatores associados à sua pior sobrevida foram a presença de hepatopatia, índice de Khan de alto risco, internação em serviço clínico e novo episódio de lesão renal aguda na mesma internação. Na alta hospitalar, 50% dos pacientes apresentavam recuperação completa da função renal, 36% recuperação parcial e 14% não tinham recuperado a função renal. Os fatores associados com a recuperação completa da função renal foram: menor gravidade na lesão renal aguda, presença de provável doença renal crônica e necessidade de ventilação mecânica. O estudo da evolução da função renal se restringiu a 278 pacientes. Estes mostraram dois tipos de comportamento: aqueles com recuperação completa da função renal apresentavam, na alta hospitalar, um filtração glomerular maior do que a referência, e estes valores foram se aproximando ao longo do primeiro ano após a alta. Já aqueles com recuperação parcial e os que não recuperaram a função renal evoluíram com melhora da filtração glomerular durante o primeiro ano, porém sem atingir os valores de referência. Conclusões: Os pacientes que apresentam lesão renal aguda mantêm uma alta mortalidade após a alta hospitalar que está relacionada à presença de comorbidades anteriores à internação. Somente metade dos pacientes apresenta recuperação completa da função renal na alta hospitalar, e a recuperação está associada à menor gravidade da lesão renal aguda. A ausência de informação sobre a função renal após a alta hospitalar ocorreu em 25% dos pacientes. No primeiro ano após a alta hospitalar a filtração glomerular tende a se aproximar dos valores de referência, porém sem atingi-los. / Introduction: Recent studies show that the patients who suffered an acute kidney injury episode have increased long-term mortality and develop more chronic kidney disease than those without acute kidney injury. Factors associated with this poor outcome are controversial, and causes of death of these patients are unknown. Objectives: To evaluate survival and causes of death after hospital discharge of patients with acute kidney injury. To analyze the recovery of renal function at hospital discharge its long-term outcome. Methods: A retrospective study of patients hospitalized in 2005 and 2006 with acute kidney injury who were discharged free of dialysis. We analyzed their clinical and laboratorial features, and checked the mortality and evolution of their renal function until May, 2008. Causes of death were investigated in the \"Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade\" of São Paulo City and compared with general population of similar age. The survival curve of patients who suffered an acute kidney injury episode was compared with the survival curve of São Paulo population. The evolution of glomerular filtration rate during the first year after hospital discharge was assessed by considering the values of serum creatinine measurements found in outpatients. Results: We included 507 patients who were followed for a median of 21 months. At the end of the study 38% of them had died. The main causes of death were circulatory diseases and neoplasms; a finding similar to São Paulo population. The causes of death were related to the presence of comorbidities before the acute kidney injury. The survival curve of these patients was worse than those of São Paulo population; the factors associated with poor survival were presence of chronic liver failure, Khan index of high risk, admission in medical ward and a new episode of acute kidney injury during the same hospitalization. At hospital discharge, 50% of patients had complete renal recovery, 36% partial renal recovery and 14% had not recovered renal function. The factors associated with complete recovery of renal function were less severe acute kidney injury, presence of presumed chronic kidney disease and need for mechanical ventilation. The study of the evolution of renal function was restricted to 278 patients. These patients showed two types of evolution: those with complete renal recovery were discharged with a glomerular filtration rate greater than the reference, and these values were approached during the first year after discharge. Patients with partial renal recovery and those who did recover renal function at hospital discharge had an improvement in glomerular filtration rate during the first year, without reaching the reference value. Conclusion: Patients with acute kidney injury remain a high mortality after hospital discharge which is related to the presence of comorbidities before hospitalization. Only half of patients had complete renal recovery at hospital discharge, and recovery is associated with reduced severity of acute kidney injury. The lack of information on renal function after discharge occurred in 25% of the included patients. During the first year after hospital discharge the glomerular filtration rate tends to approach to reference values but without reach them.
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Validação do diagnóstico de enfermagem recuperação cirúrgica retardada / Validation of the Delayed Surgical Recovery nursing diagnosis.Appoloni, Aline Helena 16 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-16 / The postoperative period requires the nursing team to be prepared to deal with possible specific complications. The precision of the nursing diagnosis during that period is essential for ensuring an effective and decisive care plan. The postoperative recovery may be changed, causing it to be delayed and, therefore, to require specific nursing intervention. The human response is represented by NANDA-I, through the Delayed Surgical Recovery (DSR) diagnosis. Based on the analysis of the elements of the DSR diagnosis, the possibility of gaps may be considered, especially gaps that are related to the defining characteristics (DC) and the related factors (RF). This study aimed at analyzing the concept and validation (by experts) of the Delayed Surgical Recovery nursing diagnosis, which is proposed by NANDA-I. That is a descriptive validation study of a nursing diagnosis, based on the model that was proposed by Hoskins. A bibliographical review was accomplished on LILACS, PubMed, CINAHL and Cochrane Library databases, in order to select studies that are related to the theme, for to ground the concept analysis, performed according to the Walker and Avant model, which describe an investigation process on basic elements of an eight-step concept. Fifty-seven studies were elected to conduct the concept analysis. Posteriorly, a content validation of the nursing diagnosis was made according to the Fehring model, in which the opinion of experts is surveyed, regarding the adequacy of the DSR nursing diagnosis. The DSR concept is found to be used in medicine, followed by nursing, psychology, social service, speech therapy, nutrition and physical therapy. DSR is usually discussed in relation to the deterioration of physical, psychological and social functioning interrelationship of patients and their relatives. The identified main defining attributes were: impaired ability to walk, need for help to perform daily activities, difficulty in performing selfcare, difficulty in reassuming social roles, persistent fatigue, necessity of a longer time for recovery, and others. Among the identified background items, there were: pain, anxiety, negative experiences on previous surgeries, infection, and others. The main consequences were: rehospitalization, prolonged hospitalization, depression, and others. Given the concept analysis data, some modifications on the enunciation and definition of DSR diagnosis were suggested, as well as some modifications on the Defining Characteristics (among them: delays the return to social activities and persistent pain ), and some suggestions for including DC (such as need for help to perform daily activities , cardiovascular and pulmonary problems ). The inclusion of Related Factors as advanced age , problems arising from anesthesia and presence of comorbidities were also suggested. The elements of the nursing diagnosis and the proposed modifications after the concept analysis were subjected to the review of 45 experts. As a result, changes were made on the diagnosis enunciation text which was modified to Postoperative Delayed Recovery. The nursing diagnosis definition text was changed to extension of the number of days of mediate or delayed postoperative to resume activities that sustain life, health and welfare , validation of the DC proposed by NANDA-I, modification of the DC text, such as Delays the return to social work, job, familiar, study, religious activities, etc. , Loss of appetite , Postoperative persistent pain and Persistent fatigue . Yet, it was possible to add six DCs for suggestion to be included in the Nursing Diagnosis of NANDA-I need for help to perform daily activities , Cardiovascular problems and Pulmonary problems were the ones that received the highest scores. As for the RF, all the ones that were presented by NANDA-I were validated and seven new RF were suggested to be included. Among the ones that received the highest scores by the experts are: Problems arising from anesthesia , Presence of comorbidities , Compromised nutritional conditions and Advanced age . The identified results offer the possibility of reviewing the DSR diagnosis by NANDA-I, contributing to knowledge about postoperative period and, consequently providing a better quality of nursing care to surgical patients who experience delayed recovery. / O período pós-operatório requer preparo por parte da equipe de enfermagem para atender possíveis complicações específicas deste período. A precisão dos diagnósticos de enfermagem durante este período é fundamental para garantir um efetivo e resolutivo planejamento de cuidados. A recuperação pós-operatória pode sofrer interferências resultando em um tempo maior para que ocorra e, portanto, requerer intervenções de enfermagem específicas. Esta resposta humana está representada pela NANDA-I através do diagnóstico de enfermagem Recuperação Cirúrgica Retardada (RCR). A partir da análise dos elementos diagnóstico RCR considera-se a possibilidade de existência de lacunas, especialmente em relação às características definidoras (CD) e fatores relacionados (FR). Este estudo teve como objetivo realizar a análise de conceito e validação por peritos do diagnóstico de enfermagem Recuperação Cirúrgica Retardada proposto pela NANDA-I. Trata-se de um estudo descritivo de validação de diagnóstico de enfermagem, com base no modelo proposto por Hoskins. Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados LILACS, PubMed, CINAHL e Cochrane Library com o intuito de selecionar estudos envolvendo o tema estudado para fundamentar a análise de conceito, realizada segundo o modelo de Walker e Avant, que descrevem um processo de investigação de elementos básicos de um conceito desenvolvido em oito passos. Foram elegíveis para a condução da análise de conceito 57 estudos. Posteriormente, realizou-se a validação de conteúdo do diagnóstico de enfermagem conforme modelo de Fehring, em que se obtém a opinião de peritos quanto à adequação do diagnóstico de enfermagem RCR. Identifica-se que o conceito RCR foi utilizado principalmente pela medicina, seguido da enfermagem, psicologia, serviço social, fonoaudiologia, nutrição e fisioterapia. Em geral, a RCR é abordada quanto ao comprometimento da inter-relação do funcionamento físico, psicológico e social de pacientes e seus familiares. Os principais atributos definidores identificados foram: habilidade para caminhar comprometida, necessidade de auxílio para desempenhar atividades de vida diária, dificuldade para desempenhar o autocuidado, dificuldade em reassumir papéis sociais, persistência de fadiga, necessidade de mais tempo para recuperação, entre outros. Entre os antecedentes identificados apresentam-se: dor, ansiedade, experiências negativas de cirurgias prévias, infecção, entre outros. As principais conseqüências foram: reinternações hospitalares, internações prolongadas, depressão, entre outros. Diante dos dados da análise de conceito foram sugeridas alterações no enunciado e definição do DE RCR, alterações na redação de CD entre elas, adia o retorno para as atividades sociais e persistência de dor , ainda, sugestões de inclusão de CD com destaque para necessidade de auxílio para desempenhar atividades de vida diária , problemas cardiovasculares e pulmonares . Foi ainda sugerida a inclusão de FR como idade avançada , problemas decorrentes da anestesia e presença de comorbidades . Os elementos do DE e as alterações propostas após a análise de conceito foram submetidas à análise de 45 peritos. Como resultado foram realizadas adequações quanto a redação do enunciado diagnóstico que foi alterad para Recuperação Pós-operatória Retardada, adequações quanto a redação da definição do DE para extensão do número de dias de pós-operatório mediato e/ou tardio para reiniciar atividades que mantêm a vida, a saúde e o bem estar , validação das CD propostas pela NANDA-I, alteração da redação de CD como Adia o retorno às atividades sociais de trabalho, emprego, familiares, estudo, religiosas, etc , Perda de apetite , Persistência de dor pós-operatória e Persistência de fadiga . Ainda, foi possível acrescentar 6 CD para sugestão de inclusão ao DE pela NANDA-I Necessidade de auxílio para desempenhar atividades de vida diária , Problemas cardiovasculares e Problemas pulmonares foram as que receberam maiores escores. Quanto aos FR, todos os apresentados pela NANDA-I foram validados e 7 novos FR foram sugeridos para inclusão. Entre os que receberam maiores escores pelos peritos estão: Problemas decorrentes da anestesia , Presença de comorbidades , Condições nutricionais comprometidas e Idade avançada . Os resultados identificados oferecem possibilidade de revisão do diagnóstico RCR pela NANDA-I, contribuem com o conhecimento sobre o período pós-operatório e consequentemente, com uma melhor qualidade na assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico que vivencia o prolongamento da recuperação.
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Validação cultural e confiabilidade das versões em português das escalas de mobilidade na UTI: Perme Intensive Care Unit Mobility Score e Intensive Care Unit Mobility Scale (IMS) / Perme Intensive Care Unit Mobility Score and Intensive Care Unit Mobility Scale (IMS): Cross-Cultural validation and Reliability of the Brazilian Portuguese versionKawaguchi, Yurika Maria Fogaça 11 August 2017 (has links)
Objetivo: Realizar a tradução, validação cultural para a língua portuguesa do Brasil e análise de concordância e confiabilidade entre avaliadores das escalas de mobilidade em unidade de terapia intensiva (UTI) Perme Intensive Care Unit Mobility Score - Perme Score e a Intensive Care Unit Mobility Scale - IMS. Métodos: O processo de tradução e adaptação seguiu as seguintes etapas: Preparação, tradução, reconciliação e síntese, tradução reversa, revisão, aprovação e pré-teste. Após estes processos, a versão em português das duas escalas foi utilizada por dois pesquisadores na avaliação de 103 pacientes críticos internados em UTI. O índice de Kappa e a análise de Bland-Altman foram utilizados para verificar a concordância entre as escalas. O coeficiente ? de Cronbach foi utilizado para verificar a confiabilidade entre os avaliadores no uso das escalas. A correlação entre as escalas foi verificada pelo teste de Spearman. Resultados: Ambas as escalas, Perme Escore e Escala de Mobilidade na UTI - EMU, foram devidamente traduzidas para o Português falado no Brasil. As características dos pacientes críticos avaliados neste estudo demonstrou uma predominância masculina 56 (54%) com idade média de 52±18 anos, apresentando SAPS 3 = 66 (24%). O principal motivo de internação nas UTIS foi descompensação clínica de origem respiratória (44%). Ambas as escalas apresentaram excelente concordância (k > 0,90) e confiabilidade (alfa > 0,90) para todos os domínios. Na análise de Bland-Altman, constatou-se um baixo viés entre os avaliadores tanto para o EMU (-0,048 ± 0,35) quanto para o Escore de Perme (-0,06 ± 0,73). Os limites superiores e inferiores de 95% de concordância foram de 0,64 a -0,73 para o EMU e de 1,36 a -1,5 para o Perme Escore. Além disso, verificou-se forte correlação positiva entre as duas escalas utilizadas para avaliar os pacientes ( =0,941). Conclusão: A versão em português do Escore Perme de mobilidade em UTI (Perme Escore) e da escala de mobilidade em unidade de terapia intensiva (EMU) apresentaram alta concordância e confiabilidade entre os avaliadores / Objectives: Translate, cross cultural validate to Brazilian Portuguese language and analyze the inter-rater reliability with both instruments Perme Score and IMS. Methods: The translation process and the cross cultural validation followed the following steps: preparation, translation, synthesis, back translation, review, approval and pre-test. After this process the Brazilian Portuguese version of the both scales were used by two researchers to evaluated 103 critical care patients. The weighted kappa and Bland Altman analysis were used to verify inter rater agreement. Cronbach-? test was used to evaluate inter rate reliability. The correlation between the scales was verified by the Spearman correlation test. Results: Both scales, Perme escore e EMU, were translated to the Brazilian Portuguese. Most of the patients were male 56 (54%), mean age 52±18, SAPS 3 = 66 (24%). Respiratory failure was the most prevalent reason for admission (44%). Both scales showed an excellent inter rater agreement (k > 0,90) and reliability (alpha > 0,90) for all domains. Bland-Altman analysis showed a low bias between raters either for EMU (-0,048 ± 0,35) and Perme Escore (-0,06 ± 0,73). Upper and lower 95% limits of agreement were 0.64 to -0.73 for the EMU and 1.36 - 1.5 for the Perme Escore. Moreover, it also presented a strong positive correlation between the two instruments ( = 0,941). Conclusion: The Brazilian Portuguese version of the Perme Escore and EMU showed a high agreement and reliability between the raters
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Análise comparativa entre as escalas funcionais do membro superior WMFT e ARAT utilizadas na avaliação da terapia por contensão induzida em pacientes com AVC isquêmico / Comparative analysis between the upper extremity functional scales WMFT and ARAT user in evaluation of constraint-induced movement therapy in ischemic stroke patientsAssis, Rodrigo Deamo [UNIFESP] 30 July 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2008-07-30 / Introdução: A Terapia por Contensão Induzida (TCI) ou Constraint-induced Movement Therapy é uma intervenção que tem como objetivo a recuperação do membro superior afetado de pacientes hemiparéticos devido à lesão encefálica. É aplicada através de um tratamento intensivo durante duas semanas consecutivas, com seis horas diárias de exercícios e uso de uma tipóia, durante 90% do dia, no membro superior não-afetado. O ganho motor da TCI é validado através das escalas funcionais de avaliação do membro superior (EFAMS) Wolf Motor Function Test (WMFT) e Action Research Arm Test (ARAT). Objetivo: Realizar uma análise comparativa entre ambas as EFAMS. Métodos: As EFAMS foram aplicadas em quatro períodos distintos em 17 pacientes com o diagnóstico de acidente vascular cerebral isquêmico, que realizaram individualmente a TCI durante duas semanas com seis horas diárias de exercícios e após foi feito uma análise comparativa entre as EFAMS em relação ao tempo de aplicação, tempo de preparação da mesa, reprodutibilidade e análise fatorial. Resultados: Diminuição no escore da EFAMS WMFT e aumento no escore da EFAMS ARAT pós TCI, não houve variação significativa dos escores entre os períodos pré e pós TCI das EFAMS, diminuição do tempo de preparação da mesa e aplicação de ambas as EFAMS pós TCI e a análise fatorial detectou dois e três componentes qualitativos na EFAMS ARAT e WMFT, respectivamente. Conclusões: Ambas as EFAMS conseguem mensurar o ganho motor da TCI, com alta reprodutibilidade, sendo que o tempo de aplicação e preparação da mesa é menor na EFAMS ARAT e somente a EFAMS WMFT apresenta o componente qualitativo “lateralidade”. / The Constraint-induced Movement therapy (CIMT) is an intervention which main goal is the recuperation of affected upper extremity in hemiparetic patients with acquired encephalic lesion. Its protocol consists by an intensive treatment of two consecutive weeks with six hours of exercises and the wear of arm sling in non affected upper arm during 90% of daily activities. The motor improvement of CIMT is validity by the functional evaluation scales of upper extremity (FESUE) Wolf Motor Function Test (WMFT) and Action Research Arm Test (ARAT). Objective: Realize a comparative analysis between both scales. Methodology: The FESUE had been applied during four different times in 17 patients with diagnosis of ischemic stroke, who made individually the CIMT during two weeks and six hours of exercises and after made a comparative analysis between the FESUE by time for application, time for preparation of the table, reproducibility and factorial analysis. Results: Decreased in score of FESUE WMFT and increased in score of FESUE ARAT after CIMT, no significant variation in the score between before and after CIMT of the FESUE, decreased in time to preparation the table and application of FESUE in both scales and the factorial analysis showed two and three qualitative components in FESUE ARAT and WMFT, respectively. Conclusions: Both FESUE can measure the therapeutics gains of CIMT, with high reproducibility, but the time for application and preparation of the table are minor in FESUE ARAT and only the FESUE WMFT shows the qualitative component “laterality”. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Validação cultural e confiabilidade das versões em português das escalas de mobilidade na UTI: Perme Intensive Care Unit Mobility Score e Intensive Care Unit Mobility Scale (IMS) / Perme Intensive Care Unit Mobility Score and Intensive Care Unit Mobility Scale (IMS): Cross-Cultural validation and Reliability of the Brazilian Portuguese versionYurika Maria Fogaça Kawaguchi 11 August 2017 (has links)
Objetivo: Realizar a tradução, validação cultural para a língua portuguesa do Brasil e análise de concordância e confiabilidade entre avaliadores das escalas de mobilidade em unidade de terapia intensiva (UTI) Perme Intensive Care Unit Mobility Score - Perme Score e a Intensive Care Unit Mobility Scale - IMS. Métodos: O processo de tradução e adaptação seguiu as seguintes etapas: Preparação, tradução, reconciliação e síntese, tradução reversa, revisão, aprovação e pré-teste. Após estes processos, a versão em português das duas escalas foi utilizada por dois pesquisadores na avaliação de 103 pacientes críticos internados em UTI. O índice de Kappa e a análise de Bland-Altman foram utilizados para verificar a concordância entre as escalas. O coeficiente ? de Cronbach foi utilizado para verificar a confiabilidade entre os avaliadores no uso das escalas. A correlação entre as escalas foi verificada pelo teste de Spearman. Resultados: Ambas as escalas, Perme Escore e Escala de Mobilidade na UTI - EMU, foram devidamente traduzidas para o Português falado no Brasil. As características dos pacientes críticos avaliados neste estudo demonstrou uma predominância masculina 56 (54%) com idade média de 52±18 anos, apresentando SAPS 3 = 66 (24%). O principal motivo de internação nas UTIS foi descompensação clínica de origem respiratória (44%). Ambas as escalas apresentaram excelente concordância (k > 0,90) e confiabilidade (alfa > 0,90) para todos os domínios. Na análise de Bland-Altman, constatou-se um baixo viés entre os avaliadores tanto para o EMU (-0,048 ± 0,35) quanto para o Escore de Perme (-0,06 ± 0,73). Os limites superiores e inferiores de 95% de concordância foram de 0,64 a -0,73 para o EMU e de 1,36 a -1,5 para o Perme Escore. Além disso, verificou-se forte correlação positiva entre as duas escalas utilizadas para avaliar os pacientes ( =0,941). Conclusão: A versão em português do Escore Perme de mobilidade em UTI (Perme Escore) e da escala de mobilidade em unidade de terapia intensiva (EMU) apresentaram alta concordância e confiabilidade entre os avaliadores / Objectives: Translate, cross cultural validate to Brazilian Portuguese language and analyze the inter-rater reliability with both instruments Perme Score and IMS. Methods: The translation process and the cross cultural validation followed the following steps: preparation, translation, synthesis, back translation, review, approval and pre-test. After this process the Brazilian Portuguese version of the both scales were used by two researchers to evaluated 103 critical care patients. The weighted kappa and Bland Altman analysis were used to verify inter rater agreement. Cronbach-? test was used to evaluate inter rate reliability. The correlation between the scales was verified by the Spearman correlation test. Results: Both scales, Perme escore e EMU, were translated to the Brazilian Portuguese. Most of the patients were male 56 (54%), mean age 52±18, SAPS 3 = 66 (24%). Respiratory failure was the most prevalent reason for admission (44%). Both scales showed an excellent inter rater agreement (k > 0,90) and reliability (alpha > 0,90) for all domains. Bland-Altman analysis showed a low bias between raters either for EMU (-0,048 ± 0,35) and Perme Escore (-0,06 ± 0,73). Upper and lower 95% limits of agreement were 0.64 to -0.73 for the EMU and 1.36 - 1.5 for the Perme Escore. Moreover, it also presented a strong positive correlation between the two instruments ( = 0,941). Conclusion: The Brazilian Portuguese version of the Perme Escore and EMU showed a high agreement and reliability between the raters
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