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O processo de comunicação médico/família/criança: a percepção de mães de crianças portadoras de doenças crônicas graves /

Ranzani, Priscila Moreci. January 2009 (has links)
Orientador: Gimol Benzaquen Perosa / Banca: Sáskia Maria Wiegerinck Fekete / Banca: Regina Helena de Lima Caldana / Resumo: A comunicação de más notícias a familiares de crianças com doenças crônicas graves, é uma função difícil na prática médica, que tem influência direta no comportamento e bem-estar da criança e da família, determina a satisfação com os cuidados recebidos, o entendimento das informações médicas, a adesão a tratamentos, muitas vezes invasivos e dolorosos, e, em última instância, repercute no estado de saúde do paciente. Esta pesquisa teve por objetivo analisar a percepção e as opiniões de mães de crianças e adolescentes, portadores de doença orgânica crônica grave, em relação à comunicação com o médico, durante o acompanhamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp. Trata-se de estudo qualitativo-descritivo, em que se realizaram entrevistas individuais semi-estruturadas com seis mães, acompanhantes principais e responsáveis pelo cuidado de três crianças e três adolescentes. O material obtido foi analisado a partir da análise de conteúdo. As mães foram as principais interlocutoras no processo de comunicação com a equipe de saúde. Eram responsáveis por repassar as informações para os demais membros da família, inclusive a criança doente, para quem selecionavam as notícias. Os pais eram colocados e assumiam uma posição secundária, responsáveis por garantir o suporte financeiro, o cuidado da casa e dos outros filhos. As crianças e os adolescentes doentes pouco perguntavam ao médico, que, quando se dirigia a eles dava explicações sobre procedimentos e poucos detalhes do diagnóstico e prognóstico. Quanto à forma de informar, as mães preferiam que a notícia fosse dada de forma simples, clara e franca, em lugar reservado, em que pudessem expor opiniões e dúvidas, na presença de um acompanhante. O aspecto mais valorizado foi a necessidade de uma boa relação com o profissional, que conhecesse o caso... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Telling bad news to the family members of children who have severe chronic diseases is a hard task in medical practice. It also has a direct influence on the behavior and well-being of the children and their family. This determines the care received, the understanding of medical information, the treatment adherence - which is often invasive and painful -, as well as having repercussions on the patient's health. Objective: This study had as an objective to analyze the perception and opinion of mothers of children and adolescents with severe chronic organic disease regarding the doctor's telling about it while they were admitted at the hospital of Botucatu Medical School - São Paulo State University (UNESP). It is a qualitative descriptive study. Semi-structured individual interviews were conducted with six mothers who were the main companions and in charge of taking care of three children and three adolescents. The material collected was analyzed through content analysis. The mothers were the main interlocutors in the communication process with the health team, and they were in charge of letting the other family members know about the condition, including the sick child for whom the news would be selected. The fathers were put and assumed a secondary role by being responsible for the financial support, house management and the other children's care. The sick children and adolescents would ask few questions to the doctor, who explained about the procedures and gave few details about the diagnoses and prognoses when they talked to the patients. As for the communication way the mothers would rather the news to be given in a simple, clear and sincere way in a private place where they could express their opinions and doubts having a companion with them. The most important factor was the need for a good relation with the professional who knew the case and had established a connection... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Responsabilidade dos hospitais e operadoras de saúde pelos danos causados aos pacientes / Responsability of hospitals and health insurance companies for damage to patients

Fernanda Regina da Cunha Amaral 06 December 2012 (has links)
Esta dissertação trata da responsabilidade médica decorrente dos danos causados aos pacientes. A questão central do trabalho refere-se a investigar as reais causas para a ocorrência do erro médico que acarreta na geração do dano indenizável. A razão que determinou o interesse pelo estudo da responsabilidade médica foi a constatação nos últimos anos do aumento significativo de demandas judiciais ajuizadas em face dos profissionais da medicina sob alegação de erro médico causador de um dano. Partimos do pressuposto de que os erros médicos muitas vezes ocorrem não por culpa exclusiva do médico que prestou o atendimento, mas sim por outras causas que fogem do controle do médico, tais como a culpa dos hospitais, das operadoras de saúde, do próprio paciente que não seguiu as recomendações médicas, ou até mesmo do Estado, pela falta de investimentos na saúde. Por fim, o trabalho analisa a responsabilidade das operadoras de saúde, dos hospitais e do Estado nas demandas judiciais indenizatórias propostas pelos pacientes. / This thesis will study the medical responsibility regarding the damage caused to the patients. Investigating the real causes of medical errors which lead to compensable damage will be the main purpose of this study. The reason for the interest in the analysis of the medical responsibility is the significant increase in lawsuits filed in recent years against medical professionals alleging a detriment caused by a medical error. We can assume that the so called medical errors dont exclusively occur on account of the medical practitioner who attended the patient but as well very often because of third parts such as hospitals, health insurance companies, patients themselves who did not follow the medical recommendations or even the state through a lack of investment in health. Finally, the responsibility of the aforementioned in lawsuits filed by patients for damages, will be thoroughly analyzed.
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Privacidade e confidencialidade em diferentes cenários clínicos : comportamentos e justificativas de um grupo de jovens universitários de Porto Alegre

Loch, Jussara Azambuja January 2007 (has links)
Objetivo: conhecer as opiniões, comportamentos e justificativas de um grupo de universitários sobre o grau de privacidade que consideram adequado em vários cenários clínicos e em quais destas situações admitem a quebra de confidencialidade. Método: O estudo tem delineamento transversal, descritivo, de caráter populacional, utilizando metodologia qualitativa e quantitativa. Um questionário anônimo sobre a confidencialidade na assistência à saúde foi respondido por 711 universitários. O fator em estudo foi o reconhecimento dos limites éticos à confidencialidade e o desfecho avaliado foi a admissão da quebra de confidencialidade e suas justificativas, em situações clínicas freqüentes na morbidade desta faixa etária. A análise estatística utilizou o EpiInfo 6.04 e Microsoft Excel, 1997 e os dados qualitativos foram submetidos à análise de conteúdo de texto. A pesquisa foi aprovada pelo CEP/PUCRS, sob o registro n. 00/805, em 31 de outubro de 2000. Resultados: 82% dos jovens identificam a situação ideal de revelação mediante a autorização do paciente, diferenciando-a das demais formas de quebra de confidencialidade. Em relação a revelações não autorizadas, a maioria admite a quebra do segredo nas situações de ideação suicida (85%), violência (84,2%), abuso sexual (81,7%), anorexia nervosa (81,3%), riscos à vida de terceiros (72,3%) e em HIV/AIDS (57,9%); estão indecisos quanto à revelação no caso de drogadição (51,7%) e tendem a não aceitá-la em situações de DST (44,7%), gravidez (33,6%), homossexualidade (20,7%) e vida sexual ativa (15,6%). Conclusões: Os jovens interpretam a confidencialidade através de um forte componente deontológico, traduzido pela vinculante obrigação do médico com o segredo da informação, que predomina sobre o reconhecimento do direito do paciente à privacidade. Partindo do pressuposto que o segredo das informações compartilhadas é fundamental para a moralidade interna da profissão médica, os jovens inclinam-se a considerar a confidencialidade obrigatória no relacionamento com o profissional de saúde, ao mesmo tempo em que compreendem suas limitações éticas. Estabelecendo graus diferentes sobre o valor da confidencialidade no contexto assistencial, aceitam que as informações sejam comunicadas aterceiros quando houver autorização do paciente. Em situações clínicas específicas, admitem a possibilidade da quebra de confidencialidade quando existe envolvimento de riscos à sua própria vida e à de terceiros, porém dificilmente a aceitam nos aspectos referentes a sua sexualidade. A preservação da privacidade - representada pelo fato de preferirem ir sozinhos à consulta – é predominante nas consultas de orientações para a prática de sexo seguro e anticoncepção ou por suspeita de doença sexualmente transmissível, mas, nas situações de uso de drogas e transtorno mental, reconhecem a necessidade de serviços especializados em atendimento ao adolescente e da presença da família para suporte e apoio. A análise das justificativas para estes comportamentos frente às situações propostas permite concluir que os sujeitos pesquisados consideram importante um ambiente confidencial no cenário clínico. Esperam, inclusive que seus médicos saibam avaliar as situações em que eles precisam de auxílio familiar, discutindo esta alternativa com eles, enquanto pacientes, sinalizando indiretamente para a correta utilização de um processo de consentimento informado na questão da revelação de informações sensíveis para a família. / Background: To understand the opinions, behavior and justifications of a group of college students about the degree of privacy considered appropriate in several clinical settings and in which situations breach of confidentiality is admitted. Method: The study had a transversal, descriptive and qualitative-quantitative design. An anonymous questionnaire about confidenciality in clinical settings was answered by 711 college students. We studied recognition of the ethical criteria for confidentiality limitation, and in which situations, common in adolescent morbidity, disclosure of this information is admitted or justified. Data analysis used Epi-Info 6.04 and Microsoft Excel, 1997. Qualitative data was submitted to content analysis. The research was approved by PUCRS’ IRB, n. 00/805, in October 31, 2000. Results: the ideal situation for disclosing information was considered by 82% of the adolescents as the previous granting of authorization, which differs from others forms of breaching confidentiality. In cases of non-authorized disclosure, most of them admitted that in case of suicidal ideation (85%), violence (84.2%), sexual abuse (81.7%), nervous anorexia (81.3%), risks of live to third parties (72.3%) and HIV/AIDS (57.9%). Half of them agreed to it in drug abuse (51.7%); and they hardly accepted it in situations of STD (44.7%), pregnancy (33.6%), homosexuality (20.7%) and sexual activity (15.6%). Conclusions: Participants understand confidentiality as a strong normative and deontological concept, as a stringent medical obligation with the secrecy of information, which predominates upon the patient’s right for privacy: being fundamental to the internal morality of the medical profession, confidentiality was considered compulsory in doctor-patient relationship, but participants are able to understand its ethical limitations. Participants assigned different grades to the value of confidentiality in their health care, accepting that information may be disclosed to others when the patient authorizes it. They admitted breaching confidentiality in some clinical situations. The higher the risk to their integrity, the easier it was to them to admit non-authorized disclosure of information, however in aspects related to their sexuality disclosure is practically denied. The preservation of privacy –represented by the fact of being alone during consultation – prevails in clinical situations of orientation for save sex, contraceptives or STD. They recognize the need for specialized services on adolescent health and family support in case of drug abuse or mental illness. Confidentiality was the main reason for acting differently in each situation, and the participants expect to discuss with their doctors the disclosure of information to their families through an adequate process of informed consent.
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Aspectos jurídicos da relação médico-paciente à luz do novo código de ética médica: a participação ativa do paciente no processo terapêutico e a decisão compartilhada / Legal aspects of the doctor-patient relationship in light of the new Code of Medical Ethics: the patients active participation in the therapeutic process and shared decision.

Tonelli, Helena Cecília Diniz Teixeira Calado 05 June 2013 (has links)
O presente trabalho tem por escopo o estudo do princípio do respeito à autonomia do paciente à luz das recentes alterações trazidas pelo novo CEM Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.931, de 17 de setembro de 2009 , que prestigia a autonomia do paciente e propõe um novo formato para a relação médico-paciente, impondo novas posturas tanto ao médico como ao paciente, e privilegia sua autodeterminação, ao mesmo tempo em que o obriga à tomada de decisões e à assunção de responsabilidade compartilhada quanto ao processo terapêutico. O objeto do estudo é a nova relação médico-paciente sob o enfoque da autonomia do último, ressaltando-se a responsabilidade compartilhada com o médico em relação à tomada de decisões atinentes ao processo terapêutico, às escolhas terapêuticas, bem como os limites e o conteúdo do poder de decidir e sua autonomia diante da enfermidade e da terminalidade da vida. Nesta hipótese, a reflexão concentra-se nos cuidados paliativos e na adoção de diretivas prévias estatuídas pelo paciente a serem observadas pelo médico e por eventual terceiro responsável por aquele, caso ele não possa manifestar sua vontade durante cuidados paliativos ou situações que revelem iminente terminalidade. / This proposal aims to study the principle of respect for patient autonomy in light of recent changes introduced by the new CEM Resolution of the Federal Medical Council nº 1931 of September 17, 2009 which honors the patients autonomy and proposes a new format for the doctor-patient relationship, imposing new attitudes to both the patient and physician, emphasizes self-determination and, at the same time that forces decision making and the assumption of shared responsibility as to the therapeutic process. The object of the study is the new doctor-patient relationship from the perspective of this autonomy, emphasizing shared responsibility with the physician regarding decisions pertaining to the therapeutic process, the therapeutic choices, and the limits of power and content and their autonomy to decide on the terminally ill and life. In this case, reflection focuses on palliative care and the adoption of policies laid by the previous patient to be seen by the doctor and by any third party responsible for that, if he can not express his desire for palliative care or situations that reveal impending finality.
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Avaliação da empatia de estudantes de medicina em uma universidade na cidade de São Paulo utilizando dois instrumentos / Evaluating empathy in undergraduate medical students from a University in São Paulo using two questionnaires

Moreto, Graziela 13 April 2015 (has links)
Objetivo: avaliar o grau de empatia dos estudantes de medicina e suas mudanças durante o curso médico de uma Faculdade na cidade de São Paulo, Brasil. Método: Estudo descritivo, comparativo e transversal. Amostra não aleatória de 296 alunos. O estudo foi conduzido de Setembro até Dezembro de 2013. A avaliação da empatia foi realizada usando a escala de empatia médica de Jefferson (JSPE) na versão para estudantes de medicina, e a escala multidimensional de reatividade interpessoal de Davis (EMRI) na versão validade e adaptada no Brasil. Ambas escalas foram aplicadas simultaneamente a cada aluno. A JSPE contém 20 itens que são respondidos de acordo com a variante de escala de Likert de sete pontos (Concordo = 7 / Discordo = 1) .Esta escala avalia atributos cognitivos da empatia. A EMRI contém 21 itens que são respondidos de acordo com a escala de Likert de cinco pontos ( Descreve-me muito bem = 5 / Não me descreve muito bem = 1). Esta escala avalia tanto componentes cognitivos quanto afetivos da empatia. Os alunos foram divididos em três grupos de acordo com o ano da graduação: o grupo básico (1º e 2º ano), grupo clínico (3º e 4º ano ) e o grupo do internato (5 º e 6 º ano), e foram comparados os escores de empatia entre os três grupos. Resultados: Ao aplicar JSPE não houve uma diferença significativa quando comparado o escore entre os 3 grupos. Por outro lado ao aplicar a EMRI foi identificado um escore de empatia significativamente menor no grupo do internato quando avaliado o componente afetivo (p < 0,01). Tanto na JSPE quanto na EMRI, as mulheres obtiveram os melhores escores de empatia (p < 0,01) quando comparada aos homens. Os alunos que pretendiam seguir especialidade clínica obtiveram escore de empatia maior quando comparada com especialidade cirúrgica utilizando tanto a JSPE (p=0,05) quanto a EMRI (p < 0,01). Conclusões: O nível de empatia pode mudar e, neste caso, a dimensão afetiva é a mais afetada durante o curso médico. A identificação desta erosão afetiva mostra a necessidade de elaborar estratégias educacionais efetivas que possam contribuir para uma boa formação do futuro profissional médico / Purpose: This study was designed to examine changes in medical students\' empathy during medical school in São Paulo, Brazil. Method: Descriptive, comparative and cross-sectional study. Not randomized sample of 296 students. The study was conducted from September to December 2013. The empathy evaluation was performed using the Jefferson Scale of Physician Empathy (JSPE), version for medical students, and the Davis\'s multidimensional Interpersonal Reactivity Index (EMRI), both of then being applied simultaneously to each student. The JSPE contains 20 items that are answered according to the scale of Likert variant of seven points (7= completely in agreement / 1= completely in disagreement). It is important to emphasize that this scale assesses cognitive attributes of empathy. The EMRI contains 21 items that are answered according to the scale of Likert variant of five ponts (5= describe me very well /1= not describe me very well). This scale assesses cognitive and affective attributes of empathy. The students were divided into three groups, according to the year of professional career: the Basic Group (1st and 2 nd year), the Clinical Group (3rd and 4th year) and the Clerkship group (5th and 6th year). The score of empathy between the three groups was compared. Results: The JSPE scores were similar among the students from the Basic, Clinical and Clerkship groups (p=0.53). On the other hand, the affective dimension of EMRI revealed a significantly lower score in the Clerkship Group (p < 0.01). Women obtained better scores for empathy compared to men, in both scales (p < 0,01). Students who intended to follow clinical careers had higher empathy scores when compared to those who intended to follow surgical careers so when applied to JSPE (p = 0.05) as the EMRI (p < 0.01). Conclusions: The level of empathy can change and in this case, the affective dimension is most affected during medical school. The identification of affective erosion support the need to develop effective educational strategies that contribute to a good training medical professional future
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A insuficiência da teoria do negócio jurídico para o consentimento informado no âmbito da bioética / Linsuffisance de la théorie de lacte juridique pour le consentement informé dans le domaine de la Bioéthique.

Aboin, Ana Carolina Moraes 08 October 2015 (has links)
O presente estudo trata da estrutura do instituto consentimento informado e de seus princípios informadores na relação médico-paciente. Tradicionalmente, o consentimento informado é compreendido como o direito do paciente de ser informado (e, consequentemente, dever do médico de informar) sobre o procedimento a que será submetido, bem como ao diagnóstico e prognóstico de seu quadro clínico, antes de todo e qualquer procedimento, inclusive em relação aos riscos e alternativas possíveis para que, a partir disso, possa tomar uma decisão e consentir ou não com o procedimento, em respeito ao princípio da autonomia do paciente. Verifica-se, assim, que o foco do consentimento está na informação que é transmitida. Foi analisado como o ordenamento jurídico brasileiro lida com o instituto, bem como o entendimento do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, durante o período de 2009 a 2014. A partir das normas atinentes ao negócio jurídico, concluiu-se pela insuficiência da teoria quando aplicada aos atos existenciais, dentre os quais se enquadra o consentimento informado, preferindo sua classificação como ato jurídico stricto sensu mandamental. Propõe-se uma releitura a partir da qual o consentimento informado revela-se um processo comunicativo que engloba dois elementos: processo de informação e processo de consentimento. Muda-se o foco, então, para o ato de consentir e para a pessoa-paciente que consente. Ainda que seja difícil uma normativa única que sirva para o consentimento informado em todos os atos existenciais envolvendo a saúde, estabelece-se uma estrutura básica que possa servir como normativa comum a todos eles. Os pressupostos para realização de ambos é a capacidade para decidir competência e a voluntariedade do processo, cujo fundamento é o direito à autodeterminação pessoal como corolário do direito ao livre desenvolvimento da personalidade. Esta pesquisa contou com o apoio da Fundação de amparo à pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP. / Le présente étude aborde la structure de la figure juridique consentement éclairé et ses principes dinformation dans la relation médecin-patient. Traditionnellement, le consentement éclairé est compris en tant quun droit du patient de recevoir les informations (qui par conséquent doivent être données par le médecin) à propos de sa procédure à laquelle il sera soumis, ainsi comme les informations sur le diagnostic et le pronostic de son état clinique avant nimporte quelle procédure, y compris en ce qui concerne les risques et alternatives possibles pour quon puisse prendre une décision et consentir ou non la procédure, par rapport au principe de lautonomie du patient. De ce fait, on verifie que lenfoque du consentement réside dans linformation qui est transmise. Une analyse sur lordre juridique a été réalisée pendant le période de 2009 à 2014, dans le but de vérifier comme il traite linstitution, ainsi que le raisonnement de la Cour de Justice de lÉtat de São Paulo. Fondé sur des normes relatives à lacte juridique, il a été conclu que la théorie est insuffisante quand elle est apliquée aux actes existentiels, parmi lesquelles se trouve le consentement informé, où on préfère sa catégorisation en tant que acte juridique stricto sensu de nature mandatoire. Une relecture a été proposée, à partir de laquelle le consentement informé se révèle un processus de communication qui englobe deux éléments: le processus dinformation et le processus de consentement. Lenfoque est donc changé vers lacte de consentir et vers la personne-patiente qui consente. Malgré la difficulté de trouver une norme unique qui sert au consentement informé dans tous les actes existentiels qui impliquent la santé, une structure basique est établie qui puisse sappliquer comme norme commune à tous eux. Les conditions pour la réalisation de tous les deux sont la capacité de décider compétence et la nature volontaire du processos dont la base est le droit à lautodétermination personelle en tant que corollaire du droit au libre dévéloppement de la personnalité. Cette recherche a été menée avec le soutien de la Fondation dAppui à la Recherche de lÉtat de São Paulo FAPESP.
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Quantificação e qualificação das denuncias contra médicos no Conselho Regional de Medicina do estado de Goiás

Santos, Iliam Cardoso dos [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Introdução: O fortalecimento da cidadania reforça os instrumentos de defesa dos direitos individuais. Os atuais modelos de atenção à saúde minimizam a comunicação entre médicos e pacientes. Cresce o número de queixas formalizadas contra atitudes médicas. É grande o impacto social dessas denúncias. Faltam estudos, no Brasil, que lhes dêem significado. Objetivo: Este trabalho pretende quantificar e qualificar as reclamações apresentadas ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás contra médicos ali inscritos. Método: Estudo descritivo, retrospectivo, sobre as denúncias formalizadas em Goiás, entre 2000 e 2006. Leitura interpretativa da evolução processual das queixas ajuizadas no CREMEGO e cálculo da eficácia das ações dali decorrentes. Resultado: Foi significativa a flutuação na freqüência de reclamações entre 2000 e 2006, no Estado de Goiás; 62% das queixas alegaram incompetência do profissional e inadequada relação médico/paciente. O número de queixas contra as especialidades de Cirurgia Plástica e Ortopedia representam 50% das queixas em relação a todos os especialistas. Houve 73 denúncias contra quatro profissionais da cirurgia plástica e um médico foi denunciado 49 vezes. Em 60% dos casos a denúncia foi feita por pessoa física. Discussão: Foram considerados improcedentes 17% das denúncias e 35% das restantes se transformaram em processos éticos (10% arquivados); O julgamento levou à advertência e censura em alguns casos e suspensão (5%) e cassação do exercício profissional (3%). Mais de 90% dos casos anuais foram resolvidos. Conclusão: O problema tem sido abordado com eficácia e eficiência, apesar de imperfeições na gestão do banco de dados, que impedem algumas análises qualitativas da questão. / Introduction: The strengthening of citizenship reinforces the instruments to defend the individual rights. The health care models currently used minimize the communication between doctors and patients. The number of formal complaints against attitudes of doctors has been increasing. The social impact of these accusations is great, but there is lack of studies in Brazil and in the state of Goiás to make them meaningful. Objective: This work was intended to quantify and qualify the complaints presented to the Regional Medical Council of the state of Goiás against medical acts. Methodology: Descriptive, retrospective study of the denouncement formally registered in the state of Goiás between 2000 and 2006; interpretative reading of the processual evolution of the complaints formalized in the Regional Medical Council of the state of Goiás and calculation of the efficacy of the actions resulting from this. Results: The variation in the complaint frequency between 2000 and 2006 was not high; 62% of the complaints concerned professional incompetence and inadequate doctor–patient relationship. The number of complaints regarding plastic surgery and orthopedics corresponded to 50% of the ones related to specialists. There were 73 charges against four plastic surgeons and one doctor was denounced 49 times. In 60% of the cases the accusations were made by individuals. Discussion: The Regional Medical Council considered 17% of the charges groundless and 35% of the remaining accusations turned into ethical processes (10% of which were filed). The Regional Medical Council session resulted in admonition and censure in some cases, suspension (5%), and cancelation of the register to practice medicine (3%). Over 90% of the annual cases were solved. Conclusion: This problem has been effectively and efficiently approached, in spite of imperfections in data base management, which prevents qualitative analyses of this matter. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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As implicações dos planos e seguros de saúde no trabalho médico: a questão da autonomia / Implications of prepaid health plans and insurances of health in the medical work: the question of the autonomy

Garbin, Helena Beatriz da Rocha January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 806.pdf: 413692 bytes, checksum: d1ba2752b74f06b5c4ea3323f3935b35 (MD5) Previous issue date: 2005 / O crescimento significativo do mercado de asseguramento privado em saúde, principalmente a partir da segunda metade do século XX, é uma das principais questões a ser considerada quando da discussão a respeito do trabalho médico e da profissão médica. Utilizando o suporte teórico da Sociologia das Profissões, este estudo procura eselecer uma idéia de profissão baseada no trabalho de Eliot Freidson, priorizando a conceituação de autonomia profissional técnica, econômica e organizacional. Com destaque especial para a profissão médica, busca mostrar o que a diferencia das outras profissões e apresenta uma discussão sobre os principais questionamentos que se fazem à conceituação freidsoniana de profissão. Procedeu-se a uma pesquisa qualitativa com médicos para avaliar não só a provável interferência que o trabalho atrelado a planos e seguros de saúde exerce sobre a sua autonomia técnica, como também as possíveis conseqüências para a sua prática profissional e para a relação médico-paciente. Procurou-se, ainda, compreender o significado atribuído pelos médicos às questões relativas à profissão. Os resultados sugerem que, de fato, a autonomia clínica desse profissional sofre ingerência das empresas de asseguramento privado de saúde, as quais, por serem empresas financeiras, estão submetidas à lógica do capital. Contudo, não é só a autonomia técnica que é afetada; o mesmo tende a ocorrer com a autonomia econômica e a organizacional. Além disso, a relação médico-paciente pode ser fortemente comprometida pela presença de um terceiro elemento, que serve de intermediário entre os dois atores sociais envolvidos, gerando um descompromisso entre ambos, na medida em que se distanciam e passam a se ver como (médicos do plano) e (pacientes do plano). Finalmente, há um aumento dos riscos inerentes à prática, trazendo insegurança para médicos e pacientes. No entanto, apesar de todos os conflitos, os convênios são considerados um mal necessário para a formação de clientela, realização de procedimentos, acesso à tecnologia, entre outros fatores
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A hepatite C na Internet e suas implicações na relação terapêutica: a perspectiva do médico

Reis, Bianca Vieira January 2011 (has links)
Submitted by Gentil Jeorgina (jeorgina@icict.fiocruz.br) on 2013-01-15T12:43:20Z No. of bitstreams: 1 dissetacao BIANCA final-final-corrpag1.pdf: 935941 bytes, checksum: a43e303f3c10c6fe498fdbee5e020e51 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-15T12:43:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissetacao BIANCA final-final-corrpag1.pdf: 935941 bytes, checksum: a43e303f3c10c6fe498fdbee5e020e51 (MD5) Previous issue date: 2011 / Este trabalho analisa a percepção médica a respeito dos efeitos gerados pela apropriação, por parte dos pacientes, das informações em saúde disponíveis na Internet. Nosso foco analítico privilegia seu impacto na relação médico-paciente, entendida como uma relação terapêutica. Desse modo, escolhemos como objeto de estudo o cuidado médico aos portadores de hepatite C. Mais especificamente, os aspectos comunicacionais presentes na interação, necessariamente prolongada, entre o médico hepatologista - ramo da clínica que estuda e trata as patologias do fígado - e seus pacientes portadores do VHC, vírus da hepatite C. Nos filiamos às abordagens sobre a assistência aos doentes crônicos que têm valorizado o papel do doente como ator, tanto na construção negociada da definição da doença (seu diagnóstico), quanto na organização social do tratamento. Essa visão é mais sensível à existência de diferentes tipos de médicos e pacientes que estabelecem interações diversas e não um modelo único de relação. Fatores como a especialidade do médico, o status sócioeconômico do paciente e seu nível de instrução, a situação institucional da consulta, isto é, se ocorre na clínica privada, se é mediada por planos de saúde, ou se acontece no sistema público, resultam em interações muito distintas. Por isso, os impactos da Internet, como um instrumento de mediação na relação médico-paciente, precisam ser qualificados em termos de cada tipo de doença, das práticas terapêuticas disponíveis e dos contextos sociais e institucionais em que ocorre. Nossa pesquisa empírica baseou-se em estudo qualitativo, a partir de entrevistas individuais semi-estruturadas em profundidade com nove hepatologistas, sete que atuam na da rede pública e privada e dois que atuam na rede privada, mas que tiveram experiência anterior de mais de vinte anos em hospitais de referencia em Hepatologia do SUS. O caráter crônico da hepatite C, as formas de tratamento, o monitoramento dos efeitos colaterais e dos riscos letais que lhe são inerentes, formam circunstâncias que, tal como acontece com outras morbidades crônicas, permitem aos doentes portadores do VHC um envolvimento emocional e cognitivo prolongado com essa moléstia. Isso explica o aparecimento de grupos de apoio e redes sociais que se organizam em torno de pautas comuns aos enfermos, reivindicando a ampliação da assistência médica e dos recursos terapêuticos junto ao Estado. No discurso dos hepatologistas sobre os principais problemas relacionados aos usos das informações em saúde na Internet, destacamos: a) o paciente não consegue filtrar as informações genéricas e tem dificuldade de entender que os dados encontrados podem não refletir sua situação de saúde; b) eles nem sempre conseguem reconhecer as fontes de informações confiáveis, distinguindo a boa informação da ruim e/ou sem veracidade, ou distorcida; c) o paciente nem sempre consegue entender o que leu, ou extrair da informação o que lhe convém. Algumas vezes, valoriza os aspectos negativos da informação; d) O paciente nem sempre tem estrutura psicológica para lidar com o conteúdo a que teve acesso. / This paper examines the medical perspective on the effects generated by the appropriation, by patients, of health information available on the Internet. Our analytical focus emphasizes its impact on doctor-patient relationship, understood as a therapeutic relationship. Thus, we chose as object of study the medical care to patients with hepatitis C. More specifically, the communicational aspect present in the interaction necessarily prolonged, between the hepatologist – the branch of medicine specialized on the liver study and treatment - and their patients with HCV, hepatitis C virus. We join the approaches on the care for chronically ill persons who have praised the patient role as an actor, both in the negotiated construction of the disease definition (diagnosis) and in the social organization of the treatment. This vision is more sensitive to the existence of different types of physicians and patients that establish different interactions and not a single model of relationship. Factors such as the physician's specialty, the socioeconomic status of the patient and their education, as well as the institutional status of the medical consultation - meaning if it occurs in a private practice, whether it is mediated by health insurance, or if it happens in the public health system, results in very different interactions. Therefore, the impact of the Internet, as a mediation instrument in the doctor-patient relationship, must be qualified in terms of each disease, medical treatments available and the social and institutional contexts in which it occurs. Our empirical research was based on qualitative study, from in-depth semi-structured individual interviews with nine hepatologists - seven of them working in the public and private sectors and the other two only in the private sector, but with previous experience of over twenty years in Hepatology reference hospitals in the Brazilian Health System (SUS – Portuguese acronym). The chronic nature of hepatitis C, the treatment forms, the monitoring of side effects and lethal risks related sets circumstances which, such as on other chronic morbidities, allow to HCV patients an extended emotional and cognitive involvement with this disease. This explains the emergence of support groups and social networks that are organized around common agendas for the sick, claiming the expansion of medical care and therapeutical resources within the State. The hepatologists discourse on the main issues related to the uses of health information in the Internet, include: a) the patient can not filter generic information and may not understand that the findings does not necessarily reflect their state of health, b) they can not always recognize the reliable sources of information, distinguishing good information from bad and / or no truthful, or distorted information; c) the patient can not always understand what was read or extract relevant information. Sometimes, the negative information is valued; d) the patient does not always have psychological profile to deal with the content accessed.
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Avaliação da empatia de estudantes de medicina em uma universidade na cidade de São Paulo utilizando dois instrumentos / Evaluating empathy in undergraduate medical students from a University in São Paulo using two questionnaires

Graziela Moreto 13 April 2015 (has links)
Objetivo: avaliar o grau de empatia dos estudantes de medicina e suas mudanças durante o curso médico de uma Faculdade na cidade de São Paulo, Brasil. Método: Estudo descritivo, comparativo e transversal. Amostra não aleatória de 296 alunos. O estudo foi conduzido de Setembro até Dezembro de 2013. A avaliação da empatia foi realizada usando a escala de empatia médica de Jefferson (JSPE) na versão para estudantes de medicina, e a escala multidimensional de reatividade interpessoal de Davis (EMRI) na versão validade e adaptada no Brasil. Ambas escalas foram aplicadas simultaneamente a cada aluno. A JSPE contém 20 itens que são respondidos de acordo com a variante de escala de Likert de sete pontos (Concordo = 7 / Discordo = 1) .Esta escala avalia atributos cognitivos da empatia. A EMRI contém 21 itens que são respondidos de acordo com a escala de Likert de cinco pontos ( Descreve-me muito bem = 5 / Não me descreve muito bem = 1). Esta escala avalia tanto componentes cognitivos quanto afetivos da empatia. Os alunos foram divididos em três grupos de acordo com o ano da graduação: o grupo básico (1º e 2º ano), grupo clínico (3º e 4º ano ) e o grupo do internato (5 º e 6 º ano), e foram comparados os escores de empatia entre os três grupos. Resultados: Ao aplicar JSPE não houve uma diferença significativa quando comparado o escore entre os 3 grupos. Por outro lado ao aplicar a EMRI foi identificado um escore de empatia significativamente menor no grupo do internato quando avaliado o componente afetivo (p < 0,01). Tanto na JSPE quanto na EMRI, as mulheres obtiveram os melhores escores de empatia (p < 0,01) quando comparada aos homens. Os alunos que pretendiam seguir especialidade clínica obtiveram escore de empatia maior quando comparada com especialidade cirúrgica utilizando tanto a JSPE (p=0,05) quanto a EMRI (p < 0,01). Conclusões: O nível de empatia pode mudar e, neste caso, a dimensão afetiva é a mais afetada durante o curso médico. A identificação desta erosão afetiva mostra a necessidade de elaborar estratégias educacionais efetivas que possam contribuir para uma boa formação do futuro profissional médico / Purpose: This study was designed to examine changes in medical students\' empathy during medical school in São Paulo, Brazil. Method: Descriptive, comparative and cross-sectional study. Not randomized sample of 296 students. The study was conducted from September to December 2013. The empathy evaluation was performed using the Jefferson Scale of Physician Empathy (JSPE), version for medical students, and the Davis\'s multidimensional Interpersonal Reactivity Index (EMRI), both of then being applied simultaneously to each student. The JSPE contains 20 items that are answered according to the scale of Likert variant of seven points (7= completely in agreement / 1= completely in disagreement). It is important to emphasize that this scale assesses cognitive attributes of empathy. The EMRI contains 21 items that are answered according to the scale of Likert variant of five ponts (5= describe me very well /1= not describe me very well). This scale assesses cognitive and affective attributes of empathy. The students were divided into three groups, according to the year of professional career: the Basic Group (1st and 2 nd year), the Clinical Group (3rd and 4th year) and the Clerkship group (5th and 6th year). The score of empathy between the three groups was compared. Results: The JSPE scores were similar among the students from the Basic, Clinical and Clerkship groups (p=0.53). On the other hand, the affective dimension of EMRI revealed a significantly lower score in the Clerkship Group (p < 0.01). Women obtained better scores for empathy compared to men, in both scales (p < 0,01). Students who intended to follow clinical careers had higher empathy scores when compared to those who intended to follow surgical careers so when applied to JSPE (p = 0.05) as the EMRI (p < 0.01). Conclusions: The level of empathy can change and in this case, the affective dimension is most affected during medical school. The identification of affective erosion support the need to develop effective educational strategies that contribute to a good training medical professional future

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