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A intervenção profissional do serviço social no Ministério Público de Santa Catarina e as questões de gênero

Manfrini, Daniele Beatriz January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-graduação em Serviço Social / Made available in DSpace on 2012-10-22T23:30:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 247310.pdf: 4124474 bytes, checksum: 87a4e4f70951415c2f2d4e7745c7dc7d (MD5) / Esta pesquisa apresenta uma reflexão teórica sobre a intervenção profissional do Serviço Social no MPSC e suas interfaces com a questão de gênero. Visa à construção das especificidades de atuação, a partir da compreensão da temática "sócio-jurídica" e identificação do agir profissional articulado às questões de gênero. O MP é o órgão estatal eleito constitucionalmente para que os direitos do cidadão sejam efetivados e isto revela a aproximação com a profissão de Serviço Social. O cargo de Assistente Social neste espaço é relativamente novo e as atribuições e possibilidades são construídas cotidianamente. Entre as expressões da questão social, enquanto objeto de trabalho do Serviço Social, estão as questões de gênero destacadas neste trabalho. As relações de gênero, entendidas como as relações entre homens e mulheres construídas histórica e culturalmente, estão presentes em todas as relações sociais e referem-se aos papéis sociais determinados a homens e mulheres, que foram desiguais. Inicialmente, no Percurso Metodológico apresentamos os passos para a realização da pesquisa, coleta de dados e sujeitos. Depois, a instituição em que se realizou a pesquisa e a inserção do Serviço Social, demonstrando o perfil das profissionais e dos usuários. Em seguida a análise das características gerais da intervenção profissional, através das demandas atendidas e ações profissionais desenvolvidas; para então adentrar à fundamentação teórica sobre as questões de gênero, contida no terceiro capítulo, com a conseqüente descrição da maneira que perpassam a intervenção profissional e a compreensão das profissionais sobre esta temática. Participaram da pesquisa 13 assistentes sociais. A coleta dos dados foi através de entrevistas e questionários às profissionais. Como resultados, percebemos que na intervenção profissional do Serviço Social no MPSC, há significativa presença de mulheres para atendimento de situações sociais, principalmente a garantia de direitos. Entre as questões de gênero que perpassam a intervenção profissional estão o cuidado com a família, os papéis sexuais, a chefia de família, a homossexualidade e a violência contra a mulher. As conquistas são a igualdade legal, a superação de desigualdades, participação no mercado de trabalho, maior liberdade e mudança cultural. Os desafios são a igualdade de salários, mais cargos públicos e de chefias, divisão das atividades de reprodução social e cuidado dos filhos. Apesar de perpassarem a intervenção, as relações de gênero não são o objetivo principal da atuação profissional, apresentando-se de maneira periférica e transversal e não existem intervenções específicas ou políticas públicas. Como proposta está a elaboração coletiva do Formulário de Atendimento e elaboração de um Plano de Atuação coletivo, a realização de capacitações sobre as questões de gênero e presença desta temática na formação profissional dos assistentes sociais.
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Estudos feministas e estudos de gênero no Brasil

Zirbel, Ilze January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política / Made available in DSpace on 2012-10-23T09:22:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 241321.pdf: 2220243 bytes, checksum: 03b7d0e8a8c9eb0fa332b5d209d05d95 (MD5) / O tema central deste trabalho é o debate contemporâneo entre feministas e teóricas do gênero no Brasil acerca dos usos e limites do conceito de gênero. Para contextualizar este debate, discute-se a formação do feminismo brasileiro da segunda metade do século XX (seus espaços de organização e militância, principais interlocutores, problemas e estratégias) e o seu ingresso nas universidades e centros de pesquisa (as dificuldades, os temas, as elaborações teóricas, a criação de um campo de estudos próprio). Aborda-se a origem do conceito de gênero, sua adoção pelas pesquisadoras e as críticas que tem suscitado.
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História de uma presença-ausente: sexualidade e gênero em currículos de pedagogia

Koerich, Maria Cecília Takayama January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. / Made available in DSpace on 2012-10-23T11:39:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:09:39Z : No. of bitstreams: 1 242368.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / O presente trabalho resulta da pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação, na Linha de Ensino e Formação de Educadores, que teve como tema sexualidade e gênero no curso de Pedagogia. Analisa o discurso dos cursos de duas Universidades Públicas em Florianópolis, sabendo que essas instituições são destinadas à formação inicial de professores(as) da Educação Infantil, do Ensino Fundamental, da Educação Especial, da Orientação e da Supervisão Escolar. Destaca como elementos fundamentais para este trabalho a investigação e aproximação com os cursos analisados, por meio da análise da grade curricular e das entrevistas com a coordenação e com egressas dessas Universidades. Sabendo que a sexualidade assim como as relações de gênero estão implicadas em processos de aprendizagem e de educação é que esta pesquisa estruturou-se com a finalidade de investigar a formação de professores(as) que vivenciam sua formação a partir da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Estadual de Santa Catarina. A pesquisa procura analisar não apenas a presença ou ausência dessas temáticas na formação desses profissionais, mas também o modo como sexualidade e gênero é discutido no campo da educação, problematizando o currículo institucional, a forma como as disciplinas são apresentadas e implicações para a formação dos educadores(as). Trabalhou-se com pensadores como Foucault e Freud, assim como autores feministas pós-estruturalistas na tentativa de definir esses temas investigados sem limitá-los.
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A influência do gênero e ordem de nascimento sobre as práticas educaticas parentais

Sampaio, Izabela Tissot Antunes January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T18:45:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 250663.pdf: 873459 bytes, checksum: 37f3433a5bb56a065734d46590bb4d81 (MD5) / A presente pesquisa teve como objetivo levantar dados sobre a influência do gênero e da ordem de nascimento dos filhos sobre as práticas educativas parentais, investigando também a percepção da preferência parental e a autodescrição de adolescentes. O modelo teórico utilizado para avaliar as práticas educativas inclui sete categorias: duas relativas a práticas denominadas positivas (monitoria positiva e comportamento moral); e cinco negativas (punição inconsistente, negligência, disciplina relaxada, monitoria negativa e abuso físico). Participaram da pesquisa 322 adolescentes entre 13 e 17 anos, sendo 59% do sexo feminino. Os resultados indicaram que as filhas avaliaram a figura paterna de forma mais negativa do que os filhos, não havendo diferenças na avaliação materna geral. As filhas primogênitas alegaram sofrer mais as práticas de punição inconsistente e abuso físico por parte das mães e dos pais; enquanto os filhos mais velhos julgaram apanhar mais da figura paterna. As filhas primogênitas obtiveram maiores valores para monitoria negativa paterna. Primogênitos de ambos os sexos diferenciaram-se dos demais grupos por acreditarem que existe preferência parental por um dos filhos, atribuindo-a principalmente aos caçulas. Houve associação entre os índices de estilo parental e a percepção da preferência parental. Com relação à autodescrição, os participantes dividiram-se principalmente segundo conceitos atribuídos ao gênero. Evidencia-se que o gênero e a ordem de nascimento modulam o modo como os pais tratam os filhos e como os próprios filhos avaliam os pais; esse último aspecto sofrendo influência dos irmãos dentro da relação fraternal. This work aimed at searching data about gender and birth order influence on parenting, also investigating perceived parental favoritism and self-description of adolescents. The theoretical model used to assess the parenting practices includes seven categories: two related to positive practices (positive monitoring and moral modeling), and five related to negative practices (inconsistent punishment, negligence, careless discipline, negative monitoring and physical abuse). The participants were 322 adolescents between ages 13 and 17, 59% girls. Results indicated that girl assessed fathers more negatively than boys, which did not happen for mothers in the general score. Firstborn girls believe to suffer more inconsistent punishment and physical abuse from mothers and fathers, while firstborn boys agree to be more spanked by fathers. Firstborn girls also obtained higher scores for paternal negative monitoring. Firstborns of both sexes differed from other groups for the perceived parental favoritism, especially attributed to laterborns. An association between perceived parental favoritism and the parenting style score was found. Relative to self-description, participants were divided following gender social concepts. It seems evident that gender and birth order modulate the way parents raise their offspring and the way children assess them; in this case suffering the influence of brotherhood.
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Corpo, gênero e sexualidade

Santos, Luciene Neves January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. / Made available in DSpace on 2012-10-24T00:48:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 255633.pdf: 609286 bytes, checksum: c8db8d06afe4c7a94972884bb54fd24d (MD5) / Esta é uma pesquisa qualitativa do tipo descritivo-exploratória na qual tematizamos as questões de gênero e homofobia e o processo de formação humana no âmbito da Educação Física. As seguintes questões nos auxiliaram na estruturação da pesquisa: Professores de Educação Física com experiência profissional como educadores compreendem o gênero e a homofobia como problemáticas significativas a serem enfrentadas em suas atuações pedagógicas desde a universidade e, sobretudo, para além dela na Educação Básica? Quais os elementos teórico-práticos apontados como saída ou enfrentamento da homofobia na escola, durante o processo de intervenção pedagógica em Educação Física? Delineamos como objetivo: investigar como, na perspectiva d@s egress@s, a formação inicial ofertada no Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina contemplou elementos para que el@s pudessem tratar pedagogicamente as questões relacionadas a sexualidade, gênero e homofobia em sua prática pedagógica junto à Educação Básica, compreendendo-as como fundamentais à formação humana. Para tal estudo fizemos entrevistas semi-estruturadas com dois grupos compostos por professor@s egress@s da UFSC. O primeiro grupo foi constituído por egress@s que cursaram a disciplina denominada #Gênero e Co-educação na Educação Física# e o segundo por contemporâne@s que não a cursaram. O critério comum para os dois grupos foi o de terem atuado ou estarem atuando na Educação Básica. Os dados indicam que, em alguma medida, os professores estão sensíveis a estas questões e as consideram relevantes para a formação humana e desenvolvem intervenções nesta direção em sua prática pedagógica, independente de terem cursado uma disciplina específica, apesar de avaliarem que o currículo da formação inicial, como um todo, pouco prepara para o enfrentamento destas problemáticas, em especial, da homofobia.
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A experiência estatal brasileira no atendimento a homens autores de violência doméstica e familiar contra a mulher

Oliveira, Anderson Eduardo 22 June 2012 (has links)
Submitted by Rangel Sousa Jamile Kelly (jamile.kelly@ufba.br) on 2013-01-07T18:27:07Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Mestrado - Anderson Eduardo Carvalho de Oliveira.pdf: 1507021 bytes, checksum: 95ffee060f047f70f87e92cf38e16718 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-07T18:27:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Mestrado - Anderson Eduardo Carvalho de Oliveira.pdf: 1507021 bytes, checksum: 95ffee060f047f70f87e92cf38e16718 (MD5) Previous issue date: 6-06-22 / Flagrantes de violência contra mulheres, seja ela física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral ainda são comumente observados na contemporaneidade, expressão da ideologia patriarcal arraigada em nossa estrutura social, constituindo, o seu enfrentamento, uma das principais pautas da agenda feminista. Segundo dados oficiais da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, no Brasil, 70% desses crimes acontecem no ambiente doméstico, sendo praticados por seus maridos e companheiros. Diante dessa realidade, diversas medidas vêm sendo sistematicamente adotadas para combater esse tipo de violência, destacando-se a criação de delegacias, juizados e promotorias especializadas, além de uma rede de serviços para atendimento à mulher em situação de violência. Esta pesquisa, no entanto, ocupar-se-á em visibilizar o tratamento dispensado aos homens autores de violência, analisando a experiência do serviço pioneiro no Brasil a ser custeado com recursos públicos, no escopo de identificar seus ganhos, mas também suas lacunas, desafios e perspectivas, partindo de uma epistemologia feminista. / Salvador
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Dando voz à diversidade: um estudo sobre pessoas solteiras de classes médias em Salvador

Andrade, Darlane Silva Vieira January 2007 (has links)
166f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-17T12:05:26Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Darlane Andradeseg.pdf: 1027765 bytes, checksum: a0279d3c0dd632a81680b0fe8892784e (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-08T11:58:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Darlane Andradeseg.pdf: 1027765 bytes, checksum: a0279d3c0dd632a81680b0fe8892784e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-08T11:58:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Darlane Andradeseg.pdf: 1027765 bytes, checksum: a0279d3c0dd632a81680b0fe8892784e (MD5) Previous issue date: 2007 / Nesta dissertação interessou-nos aprofundar, desde uma perspectiva de gênero e de modo exploratório, em que medida o contexto de transformações globais que caracteriza a contemporaneidade estariam incidindo, influenciando ou impactando na configuração de novos estilos de vida, relacionamentos amorosos e identidades de pessoas solteiras de classes médias residentes em Salvador, na Bahia. O estudo utilizou uma abordagem qualitativa para analisar os dados colhidos através da combinação de instrumentos de entrevista, histórias de vida e observação de campo, em uma amostra de vinte pessoas com idades entre 23 e 46 anos, de diferentes orientações sexuais, naturais de Salvador e migrantes. Todos moram em bairros de classe média, são graduados e exercem atividade remunerada; quinze pessoas não têm parceiro/a fixo e cinco namoram. Os achados apontam para estilos de vida onde o trabalho é prioridade, busca-se em diversas atividades sociais o bem estar pessoal, havendo flexibilidade na rotina; estão conectados a redes sociais diversas onde as amizades têm uma função importante com valor equivalente aos familiares. Nas práticas e nas experiências relacionais, estão o “ficar”, o namoro e as relações mediadas pela internet, onde se encontram elementos como a velocidade, a descartabilidade, o individualismo, a autonomia, a flexibilidade nas relações de gênero, o rompimento com tradições do casamento, convivendo com crenças mais convencionais. As identidades tendem a ser flexíveis para mulheres “independentes”, “autônomas” e para os homossexuais, do que para os homens heterossexuais. A convivência entre antigos estereótipos e novas construções de gênero é possível na contemporaneidade, onde a diversidade é contemplada. / Salvador
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A condição feminina no matrimônio, delineada pela ficção

Moraes, Rita Mara Netto de 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T09:10:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 281158.pdf: 1143887 bytes, checksum: 117f34db6bacab201756a858386fceb4 (MD5) / A presente tese baseia-se na leitura temática de seis romances, sendo três deles ambientados no séc. XIX (Madame Bovary, de Flaubert, L#Adultera e Effi Briest, de Theodor Fontane) e três no séc. XX (São Bernardo, de Graciliano Ramos, Um casamento sem amor [A proper marriage] e O verão antes da queda [Summer before the dark], de Doris Lessing). A proposta de leitura busca descerrar o universo feminino e as relações entre os gêneros na vida conjugal, delineados pela ficção. O primeiro capítulo apresenta as narrativas do séc. XIX, em que a questão do casamento encontra-se fortemente ligada ao problema do adultério. A leitura desses romances aqui levada a efeito encontra-se permeada de modo mais intenso de questões tais como educação e sociedade. O segundo capítulo, a seu turno, apresenta as narrativas do séc. XX, trazendo à discussão os aspectos feministas e as questões de gênero presentes nas obras. Os romances que compõem a leitura, excetuando-se L#Adultera, representam o matrimônio como polo de conflitos e desilusões derivados, em parte, da condição de opressão da mulher em uma sociedade de orientação androcêntrica.
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Beleza

Oliveira, Nucia Alexandra Silva de January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História. / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:46:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este trabalho parte da seguinte idéia: homens e mulheres não são alvo de um mesmo discurso quando o assunto é a beleza. Pelo contrário, ambos recebem orientações diferentes e genereficadas a respeito dos padrões que seus corpos devem apresentar. Enquanto as mulheres são convidadas a apresentarem corpos femininamente delicados, suaves e graciosos, os homens são incentivados a apresentar e a representar em seus corpos a força e a robustez, tidos como elementos masculinos. Certamente que esta relação não é algo linear ou constante, por vezes o reforço do gênero não é uma questão central e este fato será considerado e discutido neste trabalho. Na verdade, esta tese destaca que os discursos articulados em torno da beleza estão permeados de relações de gênero que ora são mais intensas, ora são mais tênues.
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Os espaços da casa e a cama de casal

Bruxel, Karin January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:57:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 222414.pdf: 1955751 bytes, checksum: faf9f7032e45434b7603c83a0700a33d (MD5) / Tendo em vista que, em nossa cultura, a cama de casal ocupa um espaço de convivência diária para a maioria dos casais, pode ser considerada como um demarcador privilegiado de relações conjugais. Essa pesquisa procura conhecer como casais heterossexuais vivenciam o compartilhar da cama de casal. O amor romântico, as relações de gênero, os espaços de convivência e a intimidade são aportes teóricos para esse trabalho. O tema foi abordado de forma qualitativa, utilizando práticas da pesquisa etnográfica, como o estranhamento, a relativização, o diário de campo e a escolha dos informantes. Foram realizadas entrevistas livres, gravadas, com quatro casais, dois em Joinville e dois em Itapiranga, ambos municípios de colonização alemã. Em Joinville, foram realizadas também duas entrevistas com apenas um dos cônjuges. A cama de casal mostrou-se para os entrevistados um espaço que tem como função principal o descanso. A aproximação física foi apontada como propiciadora de momentos de intimidade, de aconchego, de construção do relacionamento e de diálogo. A cama de casal não é o único espaço para o sexo, nem para o descanso. A possibilidade de momentos de individualidade foi destacada por alguns casais para a saúde do relacionamento. Outros casais optavam por compartilhar todos os momentos. Sair da cama para dormir na sala ou em outro quarto é uma prática de alguns casais, em casos de desentendimentos ou problemas de saúde. Geralmente foram as mulheres entrevistadas a sair da cama de casal.

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