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Comparação entre a estratificação clínica e a cintilografia de perfusão miocárdica como preditores de eventos cardiovasculares em candidatos a transplante renal / Comparison between clinical stratification and myocardial perfusion scintigraphy as a predictor of cardiovascular events in kidney transplant candidates

Arantes, Rodolfo Leite 18 September 2009 (has links)
A doença cardiovascular (DCV) é uma condição clínica comum entre pacientes (pcts) portadores de doença renal crônica (DRC) e é causa de eventos fatais observados peri transplante renal (TX). A melhor estratégia de avaliação cardiovascular em candidatos a transplante (CTR) ainda é controversa.Ignora-se se todos os pacientes devem ser submetidos a testes não-invasivos/invasivos ou se estes devem ser reservados aqueles com determinadas características clínicas, como população geral. O objetivo deste estudo foi comparar a estratificação de risco baseada em método nãoinvasivo de detecção de doença coronária com dois métodos de estratificação clínica de risco cardiovascular preconizados pela American Society of Transplantation (AST) e European Renal Association (ERA). A AST subdivide os pcts em : alto risco (idade maior ou igual a 50 anos e/ou diabete e/ou DCV clínica) e baixo risco (os demais). A ERA subdivide em: alto risco (DCV clínica), risco intermediário (diabéticos e/ou idade maior ou igual a 50 anos) e baixo risco (os demais). Nós estudamos 386 pcts com DRC em diálise enviados ao nosso serviço para avaliação cardiovascular antes da inclusão na lista de espera de TX. Foram estratificados quanto ao risco de eventos de acordo com os dois algoritmos acima e alterações na cintilografia de perfusão miocárdica (SPECT-MIBI) com dipiridamol e acompanhados até a morte, TX ou ocorrência de eventos. A estratificação clínica (RR:1,8 [IC95% 1,3 2,6- P<0,0001] e o SPECT-MIBI (RR:1,5 [IC95% 1,2-1,9-P=0,002] identificaram os pcts de maior risco de eventos cardiovasculares . Apenas os pcts ASTalto risco (RR1,4 [IC95%1,1-1,8-P=0,002] e ERA médio risco com SPECTMIBI alterado (RR:1,7 [IC95% 1,2-2,3-P=0,003] tiveram maior incidência de eventos. Os pcts de baixo risco pelos dois algorítmos de estratificação clínica (P=0,50) e do sistema ERA alto risco (RR:1,1 [IC95% 0,8-1,5-P=0,41], não se beneficiaram dos resultados do estudo não-invasivo. Concluímos que os estudos não-invasivos não devem ser utilizados em todos os CTR mas devem ser reservados aos pcts previamente identificados pela estratificação clínica de risco. Esses resultados permitem uma abordagem mais racional da avaliação pré- TX com melhor uso dos recursos econômicos escassos. / Cardiovascular (CV) disease is a common condition in chronic kidney disease (CKD) patients and is the leading cause of fatal events during and after renal transplantation. The best strategy for CV evaluation and coronary risk stratification in renal transplant candidates remains controversial. Moreover, there is no consensus regarding the best strategy for detection of coronary artery disease (CAD). We still do not know if all patients should be evaluated by noninvasive testing or if this approach should be restricted to individuals with clinical evidence of CAD, as in the general population. The objective of this study was to compare CV risk stratification based on nonivasive testing for CAD with two clinical stratification methods as advanced by The American Society of Transplantation (AST) and by The European Renal Association (ERA), respectively. The AST divides patients in high risk (age50 years and/or diabetes and/or CV disease) and low risk (all others).The ERA divides : high risk (CV disease), intermediate risk (age 50 years and/or diabetes), and low risk (as above). We studied 386 CKD patients treated by hemodyalisis, to CV evaluation before being admitted to the renal transplant waiting list. All patients were stratified for the risk of future major cardiovascular events (MACE) using the clinical algorithms and also by myocardial scintigraphy (SPECT-MIBI) with dipyridamol and followedup until death, transplant or MACE. Clinical algorithms (RR:1,8 [IC95% 1,3 2,6-P<0,0001] and SPECT-MIBI(RR:1,5 [IC95% 1,2-1,9-P=0,002] identified patients at increased risk of events. The combined use of clinical stratification followed by SPECT showed that the only patients that would benefit from SPECT risk stratification were those belonging the AST-high risk (RR1,4 [IC95%1,1-1,8-P=0,002] and ERA-intermediate risk groups (RR:1,7 [IC95% 1,2-2,3-P=0,003]. In all other groups :ERA-high-risk (RR:1,1[IC95% 0,8-1,5- P=0,41] and ERA and AST-low-risk (P=0,50) SPECT did not add to the probability of events defined by clinical stratification alone. We conclude that SPECT should not be applied to all renal transplant candidates but should be restricted to those considered at a category of risk as defined by clinical algorithms. These results delineate a more rational approach to risk stratification in renal transplant candidates with a better utilization of economical resources.
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Força muscular respiratória, capacidade funcional, controle autonômico cardiovascular e função endotelial de pacientes com doença renal crônica / Respiratory muscle strength, functional capacity, autonomic cardiovascular control and endothelial function of patients with chronic renal disease

Scapini, Kátia Bilhar 14 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) é uma patologia progressiva e debilitante, que apresenta alta mortalidade devido a causas cardiovasculares. Pacientes com DRC apresentam alterações metabólicas e musculares que estão associadas com diminuição da capacidade funcional e baixa tolerância ao exercício, porém pouco se sabe sobre o acometimento da musculatura respiratória desses pacientes. Dessa forma, os objetivos primários deste estudo foram avaliar a força muscular respiratória (FMR) de pacientes com DRC e verificar a existência de associação da força da musculatura inspiratória com fatores de risco cardiovasculares já descritos na DRC. MÉTODOS: A amostra foi composta por pacientes com DRC (estádios 3 ao 5) (grupo DRC, n = 30) e por indivíduos saudáveis (grupo controle, C. n =11). Posteriormente, para fins de comparação, os pacientes com DRC foram divididos em dois grupos: pacientes com DRC em fase não dialítica (estádios 3 e 4 - grupo DRC-ND, n=12) e pacientes com DRC em hemodiálise (estádio 5 - grupo DRC-D, n = 18). Todos os indivíduos realizaram os seguintes procedimentos: manovacuometria digital para mensuração da pressão inspiratória máxima (PImax) e pressão expiratória máxima (PEmax); registro da pressão arterial (PA) batimento a batimento e do eletrocardiograma para mensuração das variáveis hemodinâmicas; registro da atividade simpática nervosa muscular (ANSM); avaliação da composição corporal por meio de bioimpedância; avaliação da velocidade de onda de pulso (VOP) carotídea-femoral; avaliação da função endotelial; teste ergoespirométrico para mensuração da capacidade funcional cardiorrespiratória. Para os indivíduos do grupo DRC-D as avaliações foram sempre realizadas no segundo dia interdialítico da semana. Posteriormente as curvas de pressão arterial registradas foram utilizadas para mensurar a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da PA e para determinar o barorreflexo espontâneo. RESULTADOS: Os pacientes com DRC apresentam redução da FMR quando comparados ao grupo controle (PImax: DRC= 82,51 ± 24,39 vs. C= 115,20 ± 18,71 cmH2O; PEmax: DRC= 99,64 ± 19,86 vs. C= 138,90 ± 27,08 cmH2O). Não houve diferença nas pressões respiratórias entre os grupos DRC-D e DRC-ND. Além disso, os pacientes com DRC apresentam diminuição da VFC [SDNN: DRC = 19,03 (10,95 - 44,28) vs. C= 45,25 (28,45 - 76,86)ms], aumento do balanço simpatovagal (DRC= 3,42 ± 1,99 vs. C= 1,54 ±1,01), aumento da variância da PA sistólica [DRC= 48,60 (13,38 -149,00) vs. C= 29,76 (15,83 - 49,54) mmHg2, prejuízo tanto da ativação (DRC= 0,40 ± 0,15 vs. C= 0,72 ± 0,10) quanto da sensibilidade barorreflexa (DRC= 7,98 ± 4,37 vs. C= 20,87 ± 10,68 ms/mmHg), bem como, aumento da ANSM (DRC= 20,44 ± 3,88 vs. C= 17,75 ± 1,46 bursts/min). Para a maioria dos índices de VFC o grupo DRC-D apresentou maior comprometimento do que o grupo DRC-ND. Contudo, o balanço simpatovagal, a variância da PA sistólica, a ANSM e a ativação do barorreflexo não foi diferente entre os grupos DRC-D e DRC-ND. Além disso, os pacientes com DRC apresentaram menor consumo de oxigênio que os indivíduos saudáveis (DRC= 29,1 ± 7,76 vs. C= 38,5 ± 7,9 ml/kg/min), redução da função endotelial (DRC= 4,90 ± 4,62 vs. C =8,70 ± 2,19%) e aumento da VOP (DRC= 8,30 (6,15 - 12,2) vs. C= 6,55 (5,4 - 7,8) m/s) quando comparado ao grupo controle, sendo que não foram observadas diferenças entre os grupos DRC-D e DRC-ND para estas variáveis. Quanto a composição corporal, os indivíduos com DRC apresentaram menor massa corporal celular, menor massa magra, maior massa gorda, menor água intracelular, e maior porcentagem de água extracelular quando comparados ao grupo controle. Não foram observadas diferenças na composição corporal entre o grupo DRC-D e DRC-ND. Houve associação positiva entre a força muscular inspiratória e o consumo máximo de oxigênio, bem como entre a PImax e níveis séricos de albumina nos indivíduos com DRC. CONCLUSÕES: Pacientes com DRC, mesmo em fase não dialítica, apresentam comprometimento da FMR, principalmente da PImax, bem como redução da capacidade funcional cardiorrespiratória, sendo que, existe uma associação entre a PImax e o consumo máximo de oxigênio. Além disso, os pacientes com DRC apresentam prejuízo da VFC e da sensibilidade barorreflexa, aumento do balanço simpatovagal, da ANSM e alterações vasculares, que embora pareçam ser mais evidentes nos doentes renais em fase dialítica, já podem ser observadas também na fase pré-dialítica da DRC / INTRODUCTION: Chronic kidney disease (CKD) is a progressive and debilitating condition that presents high mortality due to cardiovascular causes. Patients with CKD have metabolic and muscular changes that are associated with decreased functional capacity and low tolerance to exercise, but little is known about the involvement of the respiratory muscles in these population. Thus, the primary objectives of this study were to evaluate the respiratory muscle strength (RMS) of patients with CKD and to verify the existence of an association of inspiratory muscle strength with cardiovascular risk factors already described in CKD. METHODS: The sample consisted of patients with CKD (stages 3 to 5) (CKD group, n = 30) and healthy individuals (control group, C n = 11). For comparison purposes, patients with CKD were divided into two groups: non-dialytic CKD patients (stages 3 and 4 - CKD-ND group, n = 12) and patients with CKD on hemodialysis (stage 5 - group CKD-D, n = 18). All subjects performed the following procedures: digital manovacuometry to measure maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP); recording of blood pressure (BP) beat-to-beat and electrocardiogram for measurement of hemodynamic variables; register of sympathetic nervous muscle activity (SNMA); assessment of body composition by bioimpedance; assessment of carotid-femoral pulse wave velocity (PWV); evaluation of endothelial function; ergospirometric test for measurement of cardiorespiratory functional capacity. For the subjects in the CKD-D group the evaluations were always performed on the second interdialytic day of the week. Subsequently, the recorded blood pressure curves were used to measure heart rate (HRV) and BP variability and to determine spontaneous baroreflex. RESULTS: Patients with CKD had a reduction in RMS when compared to the control group (MIP: CKD = 82.51 ± 24.39 vs. C = 115.20 ± 18.71 cmH2O; MEP: CKD = 99.64 ± 19, 86 vs. C = 138.90 ± 27.08 cm H2O). There was no difference in respiratory pressures between the CKD-D and the CKD-ND groups. In addition, patients with CKD had a decrease in HRV [SDNN: CKD = 19.03 (10.95 - 44.28) vs. C = 45.25 (28.45 - 76.86) ms], increased sympatovagal balance (CKD = 3.42 ± 1.99 vs. C = 1.54 ± 1.01), increased systolic BP variance [CKD = 48.60 (13.38 -149.00) vs. C = 29.76 (15.83 - 49.54) mmHg2, impairment of both activation (CKD = 0.40 ± 0.15 vs C = 0.72 ± 0.10) and baroreflex sensitivity (CKD = 7.98 ± 4.37 vs. C = 20.87 ± 10.68 ms/mmHg), as well as increased SNMA (CKD = 20.44 ± 3.88 vs. C = 17.75 ± 1.46 bursts/min). For most HRV scores, the CKD-D group presented greater impairment than the CKD-ND group. However, sympathovagal balance, systolic BP variance, SNMA and baroreflex activation were not different between the CKD-D and CKD-ND groups. In addition, patients with CKD had lower oxygen consumption than healthy subjects (CKD = 29.1 ± 7.76 vs. C = 38.5 ± 7.9 ml/kg/min), reduction of endothelial function (CKD = 4.90 ± 4.62 vs. C = 8.70 ± 2.19 %) and increased PWV (CKD = 8.30 (6.15 - 12.2) vs. C = 6.55 (5, 4 - 7.8) m/s) when compared to control group, and no differences were observed between the CKD-D and CKD-ND groups for these variables. Regarding body composition, individuals with CKD had lower cellular body mass, lower lean mass, higher fat mass, lower intracellular water, and higher percentage of extracellular water when compared to control group. No differences were observed in body composition between the CKD-D and CKD-ND groups. There was a positive association between inspiratory muscle strength and maximum oxygen consumption, as well as between MIP and serum albumin levels in individuals with CKD. CONCLUSIONS: Patients with CKD, even in the non-dialytic phase, have FMR impairment, mainly MIP, as well as reduction of cardiorespiratory functional capacity, and there is an association between MIP and maximal oxygen consumption in this population. In addition, patients with CKD have impairment of HRV and baroreflex sensitivity, increased sympatovagal balance, SNMA, and vascular alterations, that although they may appear to be more evident in renal dialysis patients, may also be observed in the predialytic phase of DRC
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O impacto de reúso de dialisadores nos marcadores de estresse oxidativo e inflamatórios em pacientes em hemodiálise / Evaluation of oxidative stress and inflamatory markers on hemodialysis patients with and without dialysers reuse

Furlan, Carla Barbosa Muraro 27 March 2014 (has links)
A morbimortalidade dos pacientes em hemodiálise permanece alta apesar da evolução tecnológica do procedimento, sendo que os eventos cardiovasculares são a sua principal causa. Estes desencadeados pela alta prevalência de fatores de risco tradicionais, fatores relacionados ao procedimento dialítico e estresse oxidativo. Considerando o procedimento dialítico e o estresse oxidativo, foi avaliado o quanto a habitual prática de reuso de dialisadores/RD (difundida nas Américas e amparada principalmente por questões econômicas) e uso único de dialisadores, influenciam nos marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo. Para isto, foram utilizados como marcadores laboratoriais as medidas de PCR ultrassensível (u PCR), interleucina 6 (IL6), a determinação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), superóxido dismutase (SOD), glutationa (GSH) e albumina, em 29 pacientes em tratamento de hemodiálise. Estes pacientes encontravam-se em tratamento com dialisadores de alto fluxo do tipo polieterssulfona e reuso manual, e ao iniciar este estudo foram programados 3 ciclos sequenciais com duração de 6 semanas com as seguintes características: primeiro ciclo (uso único de dialisadores;); segundo ciclo (reuso de dialisadores); terceiro ciclo (reuso de dialisadores e administração de N-acetilcisteína/NAC, na dose de 1200 mg/dia). Foram coletadas amostras de sangue de cada paciente no início e final da última sessão de hemodiálise anteriormente ao início dos ciclos (denominado Período 1) e no início e final da última sessão de hemodiálise de cada ciclo (denominados Períodos 2, 3 e 4 respectivamente). O TBARS aumentou no período de uso único. Todas as demais variáveis não apresentaram diferença significativa. Os resultados indicaram que o RD pode proporcionar uma melhora no estresse oxidativo. O uso único foi associado com maior estresse oxidativo. Não foi encontrado nenhum benefício adicional com NAC / The morbidity and mortality of patients undergoing hemodialysis remains high despite the technological development of this procedure, and cardiovascular events are the main causes of morbidity and mortality. These cardiovascular events are triggered by the high prevalence of traditional risk factors, factors associated with dialysis procedures, and oxidative stress. Considering the factors associated with dialysis procedures and oxidative stress, we assessed how dialyzer reuse (DR; widespread in the Americas, especially because of economic issues) and use of single-use dialyzers influence oxidative stress and inflammatory markers. We used ultrasensitive PCR (u-PCR) to measure levels of the laboratory markers interleukin-6 (IL6), thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), superoxide dismutase (SOD), glutathione (GSH), and albumin in 29 patients undergoing hemodialysis treatment. These patients were receiving treatment with polyethersulfone high-flux dialyzers and manual reuse. In the initial phase of this study, the 3 following sequential cycles, each lasting 6 weeks, were scheduled: first cycle (single-use dialyzers); second cycle (DR); and third cycle (DR and administration of N-acetylcysteine [NAC] at a dose of 1200 mg/day). Blood samples were collected from each patient at the beginning and end of the last hemodialysis session that preceded the start of the cycles (termed Period 1), and at the beginning and end of the last hemodialysis session of each cycle (termed Periods 2, 3, and 4, respectively). The levels of TBARS increased during the single-use period. The remaining variables did not show significant differences. The results indicated that DR may ameliorate oxidative stress. Single-use dialyzers were associated with higher oxidative stress. No additional benefit was found with use of NAC
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Dialisador capilar reutilizado e de uso único em hemodiálise : implicações na saúde dos profissionais, em desfechos clínicos e custos / Single-use and reused capillary dialyzer in hemodialysis : implications for the health of professionals, clinical outcomes and costs / Dializador capilar reutilizado y de un solo uso en hemodiálisis : implicaciones para la salud de los profesionales, desenlaces clínicos y costos

Silva, Olvani Martins da January 2016 (has links)
A reutilização do dialisador capilar em hemodiálise é uma prática realizada em muitos países, apesar de não haver consenso sobre sua segurança e eficácia em comparação ao dialisador de uso único. Em relação ao uso único, apontam-se os custos como grande entrave e a preocupação com o aumento do lixo hospitalar. No que se refere aos riscos do reuso, aponta-se a exposição dos profissionais aos produtos químicos necessários à realização do processo de reutilização, assim como movimentos repetitivos envolvidos na dinâmica dessa técnica; somadas a isto, a redução da eficiência da membrana, a contaminação do sistema, as infecções cruzadas, as reações pirogênicas e as bacteremias. Nesse sentido, tornam-se relevantes estudos que investiguem o efeito da adoção desses métodos nesses desfechos. Objetivos: Comparar as implicações do dialisador reutilizado (reuso) com as do utilizado uma única vez (uso único) na saúde dos profissionais, nos desfechos clínicos e custos de pacientes em hemodiálise. Métodos: Estudo longitudinal, com coleta de dados retrospectiva, realizado em um Hospital Público Universitário (Janeiro de 2015 a Fevereiro de 2016). Foram incluídos 18 técnicos de enfermagem e 34 pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise nos dois períodos do estudo (período de reuso e período de uso único), por meio de cateter, fístula ou enxerto, com fluxo de sangue de pelo menos 300 ml/min. e tempo de diálise definido entre três a quatro horas por sessão. Considerou-se como desfechos primários os distúrbios osteomusculares, irritação ocular, as dermatoses, afastamento do trabalho e uso de medicações. Como secundários, hemodinâmica, volemia, exames laboratoriais, reações pirogênicas, bacteremias, uso de antibióticos e custos diretos e indiretos do procedimento. Projeto aprovado no Comitê de Ética da instituição. Resultados: O tempo médio de trabalho dos 18 técnicos de enfermagem foi de 12±7 anos. Durante o período de reutilização do dialisador, houve sete notificações. Verificou-se uma taxa de exposição ao uso de medicamentos de 6,7 dias para cada 1.000 profissionais no período de reuso do dialisador; 1,52 dias de exposição à medicação para cada 1.000 profissionais no período de uso único do dialisador (RDI= 4,4; IC 95%: 2.182-9.805); os dias de afastamento foram semelhantes entre os períodos. Nos 34 pacientes estudados nos dois períodos, foram semelhantes os parâmetros hemodinâmicos e volêmicos; houve redução de ureia pós-diálise, creatinina, fósforo, ferritina, hematócrito e hemoglobina durante o uso único do dialisador; foi observado um risco 91% menor de pirogenia no uso único do dialisador, se comparado ao período de reuso (RC= 0,091; IC 95%: 0,002-0,625). Não houve diferença significativa na presença da bacteremias (p= 0,125); a vancomicina foi utilizada empiricamente para tratar a pirogenia. Para cada paciente em hemodiálise utilizando o dialisador reutilizado, o valor médio foi R$ 23,18; e com o dialisador de uso único foi de R$ 39,77 (p= 0,002). O custo indireto médio mensal durante o período de reuso foi de R$ 168,07 (R$ 0,37 por sessão); e para o uso único foi de R$133,23 ao mês (R$ 0,29 por sessão). O custo indireto não apresentou diferença estatística comparando o reuso e uso único do dialisador (p= 0,463). Conclusão: O reuso do dialisador esteve associado a distúrbios osteomusculares, irritação ocular e dermatoses entre os profissionais de enfermagem, além de maior uso de medicamentos. O uso único do dialisador reduziu pequenos solutos, ferritina, hematócrito, hemoglobina, e apresentou menor risco de pirogenias e bacteremias. Quanto aos custos, o reuso do dialisador obteve benefícios adicionais em relação aos custos diretos. Entretanto, para custos indiretos, o reuso não apresentou diferença em relação ao uso único. / Capillary dialyzer reuse in hemodialysis is a practice carried out in many countries, although there is no consensus about its safety and effectiveness in comparison with the single-use dialyzer. Regarding the single-use dialyzer, costs are considered a major obstacle, as is the concern with the increase in medical waste. In what concerns the risks of reuse, the exposure of the professionals to chemicals needed to carry out the process of reuse, as well as the repetitive movements involved in the dynamics of this technique stand out; added to this, there are the reduced efficiency of the membrane, the contamination of the system, cross-infections, pyrogenic reactions and bacteremia. In this sense, a study which investigates the effect of the adoption of these methods in these outcomes becomes relevant. Objectives: To compare the implications of reused dialyzer with single-use dialyzer on the health of professionals, clinical outcomes and costs of patients in hemodialysis. Methods: Longitudinal study with retrospective data collection, carried out in a Public University Hospital (January 2015 to February 2016). Participated in the study 18 nursing technicians and 34 chronic kidney patients subjected to hemodialysis in the two periods of the study (reuse and single-use periods), through catheter, fistula or graft, with blood flow of at least 300 mL/min, dialysis time set between three to four hours per session. Musculoskeletal disorders, eye irritation, skin diseases, work leave and the use of medications were considered as primary outcomes. Secondary included hemodynamics, blood volume, laboratory tests, pyrogenic reactions, bacteremia, antibiotic use, direct and indirect costs of the procedure. The project was approved by the Ethics Committee of the institution. Results: The average time of work of the 18 nursing technicians was 12±7 years. During the period of dialyzer reuse there were seven notifications. There was a rate of exposure to the use of medicines of 6.7 days for each 1,000 professionals within the period of dialyzer reuse; 1.52 days of exposure to medication for each 1,000 professionals in the period of single use of the dialyzer, (IDR = 4.4; 95% CI: 2,182-9,805); the days of work leave were similar between periods. In the 34 patients studied in the two periods, the hemodynamic and blood volume parameters were similar; there was reduction of urea after dialysis, creatinine, phosphore, ferritin, hematocrit and hemoglobin during the single use of the dialyzer; 91% less risk of pyrogenic reaction was noted in the single use of the dialyzer compared to the period of reuse (OR = 0.091; 95% CI: 0.002-0.625). There was no significant difference in the presence of bacteremia (p = 0.125); vancomycin was used empirically to treat pyrogenic reactions. For each patient on hemodialysis using the reused dialyzer, the average value was R$ 23.18 and with the single-use dialyzer, R$ 39.77 (p=0,002). The average monthly indirect cost during the period of reuse was 168,07R$ (0.37 R$ per session), and for the single-used period, R$ 133,23 per month (0.29 R$ per session). The indirect cost showed no statistical difference comparing the reuse and the single use of the dialyzer (p = 0.463). Conclusion: The reuse of the dialyzer was associated with musculoskeletal disorders, eye irritation and skin diseases among nursing professionals, in addition to more frequent use of medicines. The single use of the dialyzer reduced small solutes, ferritin, hematocrit hemoglobin, and showed lower risk of pyrogenic reactions and bacteremia. In what concerns the costs, the reuse of the dialyzer obtained additional benefits concerning the direct costs. However, for indirect costs, reuse exceeded single use values. / La reutilización del dializador capilar en hemodiálisis es una práctica realizada en muchos países, aunque no hay ningún consenso sobre su seguridad y eficacia en comparación al dializador de uso único. Con relación al uso único, se señalan los costos como un gran obstáculo, además del incremento de los residuos hospitalarios. En lo respecta a los riesgos del reuso, se señala la exposición de los profesionales a los productos químicos necesarios para la realización del proceso de reutilización, así como los movimientos repetitivos involucrados en la dinámica de esta técnica; se suma a esto la reducción de la eficiencia de la membrana, la contaminación del sistema, las infecciones cruzadas, las reacciones pirogénicas y las bacteriemias. En este sentido, estudios para investigar el efecto de la adopción de estos métodos en estos desenlaces se vuelven relevantes. Objetivos: Comparar las implicaciones del dializador reutilizado (reuso) con las del dializador de un solo uso (uso único) para la salud de los profesionales, desenlaces clínicos y costos de los pacientes en hemodiálisis. Métodos: Estudio longitudinal, con recopilación retrospectiva de datos, realizado en un Hospital Público Universitario (desde Enero 2015 hasta Febrero 2016). Se incluyeron 18 técnicos de enfermería y 34 pacientes renales crónicos sometidos a hemodiálisis en los dos periodos de estudio (periodo de reuso y periodo de uso único), a través de catéter, fístula o injerto, con flujo de sangre de por lo menos 300 ml/min y tiempo de diálisis definido entre tres y cuatro horas por sesión. Se consideraron como desenlaces primarios los trastornos osteomusculares, irritación ocular, dermatosis, alejamiento del trabajo y uso de medicaciones. Como secundarios, se consideraron la hemodinámica, volemia, exámenes de laboratorio, reacciones pirogénicas, bacteriemias, uso de antibióticos y costos directos e indirectos del procedimiento. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética de la institución. Resultados: El tiempo medio de trabajo de los 18 técnicos de enfermería fue de 12±7 años. Durante el periodo de reutilización del dializador, hubo siete notificaciones. Se verificó una tasa de exposición al uso de medicamentos de 6,7 días para cada 1.000 profesionales en el periodo de reuso del dializador; 1,52 días de exposición a la medicación para cada 1.000 profesionales en el periodo de uso único del dializador (RDI= 4,4; IC 95%: 2,182-9,805); los días de alejamiento fueron similares entre los periodos. En los 34 pacientes estudiados en los dos períodos, los parámetros hemodinámicos y volémicos fueron similares; hubo una reducción de urea después del diálisis, y de creatinina, fósforo, ferritina, hematocrito y hemoglobina durante el uso único del dializador; se observó un nivel de riesgo de piogenia 91% menor en el uso único del dializador, en comparación con el periodo de reuso (RC= 0,091; IC 95%: 0,002-0,625). No hubo diferencia significativa en la presencia de bacteriemias (p= 0,125); la vancomicina fue utilizada empíricamente para tratar las reacciones pirogénicas. Para cada paciente en hemodiálisis utilizando el dializador reutilizado, el valor medio fue de R$ 23,18; y con el dializador de uso único fue de 39,77 R$ (p= 0,002). El costo indirecto medio mensual durante el periodo de reuso fue de 168,00 R$ (R$ 0,37 por sesión); y para el uso único fue de R$ 133,23 al mes (R$0,29 por sesión). El costo indirecto no presentó diferencia estadística comparando el reuso y el uso único del dializador (p= 0,463). Conclusión: El reuso del dializador estuvo asociado a trastornos osteomusculares, irritación ocular y dermatosis entre los profesionales de enfermería, además de un mayor uso de medicamentos. El uso único del dializador ha reducido pequeños solutos, ferritina, hematocrito, hemoglobina, y ha presentado un riesgo menor de reacciones pirogénicas y bacteriemias. En cuanto a los costos, el reuso del dializador ha obtenido beneficios adicionales con relación a los costos directos. Sin embargo, para los costos indirectos, el reuso no ha presentado diferencia con relación al uso único.
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Área do conhecimento e linhas de pesquisa em enfermagem: processo de cuidar nos ciclos de vida.

Jorge, Samaris Cristina 04 April 2017 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2018-01-03T12:19:39Z No. of bitstreams: 1 samariscjorge_dissert.pdf: 1276666 bytes, checksum: 876b7fb259802ee85f3326ddb3f22222 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-03T12:19:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 samariscjorge_dissert.pdf: 1276666 bytes, checksum: 876b7fb259802ee85f3326ddb3f22222 (MD5) Previous issue date: 2017-04-04 / Introduction: Chronic Kidney Disease (CKD) is one of the common chronic diseases in Brazil and has one of the most expensive treatments of the SUS, because it is a silent disease that it is important to identify the disease in its initial stage. Risk groups may assist in the identification of these patients. Hypertension (HA) and Diabetes Melitus (DM) are major causes of CKD. Currently it is estimated that approximately 50 to 70% of Brazilians die with CKD without any type of treatment. In Brazil, 45,073 thousand patients are in the treatment of chronic renal disease (CKD) and of this total, 90% of patients are users of the Unified Health System.. Objective: The objectives of this study were to characterize patients regarding sociodemographic and clinical variables in dialysis treatment for more than six months and to identify the clinical outcomes of these patients after starting treatment. Methodology: a descriptive study of electronic medical records, a retrospective, quantitative cohort study of patients with CKD in dialysis treatment in the year 2015. The statistical analysis of the quantitative variables was performed by means of specific statistical tests, considering the level of significance when p ≤0.05. Results: most were male (55.79%), married / stable union (64.56), professionally inactive (87.72%) and SUS users (69.82), had HA as the underlying disease (43.49%). The mean treatment time was 3.21 years, with a maximum time of 20.3 years. The predominant mode of dialysis was hemodialysis (91.58%). During the study period, 47 patients were transplanted (14.16%) and 44 died (13.37%). Conclusion: Chronic kidney disease is a Public Health problem, knowing the clinical outcome of patients is relevant to better care planning. / Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é uma das doenças crônicas mais comuns no Brasil e possui um dos tratamentos mais caros do Sistema Único de Saúde (SUS), por ser uma doença silenciosa se torna importante identificar a doença em seu estágio inicial. Conhecer os grupos de risco podem auxiliar na identificação desses pacientes. A Hipertensão Arterial (HA) e Diabetes Melitus (DM) são causas principais da DRC. Atualmente estima-se que aproximadamente 50% a 70% dos brasileiros morrem com DRC sem nenhum tipo de tratamento. No Brasil, 45,073 mil pacientes estão em tratamento de DRC e deste total, 90 % dos pacientes são usuário do SUS. Objetivo: Caracterizar os pacientes quanto ás variáveis sociodemográficas e clínicas em tratamento a dialítico a mais de seis meses e identificar o desfecho clínico desses pacientes. Metodologia: estudo descritivo de análise de prontuário eletrônico, coorte retrospectivo, quantitativo, de pacientes com DRC em tratamento dialítico no ano de 2015. A análise estatística das variáveis quantitativas foi cálculos por meio de testes estatísticos específicos, sendo considerado o nível de significância quando p ≤ 0,05. Resultados: a maioria dos pacientes eram do sexo masculino (55,79%), casado/união estável (64,56), inativos profissionalmente (87,72%) e usuários do SUS (69,82), tinham HÁ como doença de base (43,49%). O tempo de tratamento médio foi de 3,21 anos, e tempo máximo de 20,3 anos. A modalidade de diálise predominante foi hemodiálise (91,58%). Durante o período do estudo 47 (14,16%) pacientes foram transplantados (14,16%) e 44 (13,37%) tiveram como desfecho óbito (13,37%). Conclusão: A doença renal crônica é um problema de Saúde Pública, sendo assim conhecer as características e o desfecho clinico dos pacientes é relevante para melhor implementação e avaliação da assistência.
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Effects of Hemoglobin Normalization with Epoetin in Chronic Kidney Disease

Furuland, Hans January 2005 (has links)
<p>Anemia is common in patients with chronic kidney disease (CDK), contributes to reduced Quality of Life (QoL) and is associated with cardiovascular disease, morbidity and mortality. Epoetin raises hemoglobin (Hb) and increases QoL and physical exercise capacity. Because of concerns about safety and economics, current anemia treatment with epoetin aims to achieve subnormal Hb (110-120 g/l). Normalization of Hb may be of additional benefit regarding QoL and cardiovascular effects. The present study examines the effects of Hb normalization with epoetin on safety variables, QoL, graft function after kidney transplantation, dialysis adequacy, hemorheology, hemodynamics and cardiac autonomic function in CKD patients. </p><p>In a randomized, multicenter study comprising 416 pre-dialysis and dialysis patients no difference was observed between patients treated to a normal or a subnormal Hb level on mortality, thrombovascular events, serious adverse events, vascular access thrombosis and residual renal function. QoL was enhanced in a subgroup of hemodialysis patients. Pretransplant epoetin treatment directed toward normal Hb levels did not result in worse graft function during 6 postoperative months. Dialysis adequacy was reduced in a subgroup of hemodialysis patients after normalization of Hb. The blood flow properties of pre-dialysis patients were altered. The hemorheological investigation demonstrated that Hb normalization caused a parallel increase in hematocrit and blood viscosity without other hemorheological changes. While the total peripheral resistance index increased, the cardiac index (CI) decreased. In a separate study cardiac autonomic function, measured by heart rate variability, was decreased in pre-dialysis patients. It was improved, but not fully normalized, by Hb normalization. </p><p>On the basis of this study, Hb normalization with epoetin appears to be safe and increases QoL in hemodialysis patients though may result in lower dialysis adequacy and increased blood pressure. A reduction in CI and improved cardiac autonomic function indicate a positive effect on cardiovascular function.</p>
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Effects of Hemoglobin Normalization with Epoetin in Chronic Kidney Disease

Furuland, Hans January 2005 (has links)
Anemia is common in patients with chronic kidney disease (CDK), contributes to reduced Quality of Life (QoL) and is associated with cardiovascular disease, morbidity and mortality. Epoetin raises hemoglobin (Hb) and increases QoL and physical exercise capacity. Because of concerns about safety and economics, current anemia treatment with epoetin aims to achieve subnormal Hb (110-120 g/l). Normalization of Hb may be of additional benefit regarding QoL and cardiovascular effects. The present study examines the effects of Hb normalization with epoetin on safety variables, QoL, graft function after kidney transplantation, dialysis adequacy, hemorheology, hemodynamics and cardiac autonomic function in CKD patients. In a randomized, multicenter study comprising 416 pre-dialysis and dialysis patients no difference was observed between patients treated to a normal or a subnormal Hb level on mortality, thrombovascular events, serious adverse events, vascular access thrombosis and residual renal function. QoL was enhanced in a subgroup of hemodialysis patients. Pretransplant epoetin treatment directed toward normal Hb levels did not result in worse graft function during 6 postoperative months. Dialysis adequacy was reduced in a subgroup of hemodialysis patients after normalization of Hb. The blood flow properties of pre-dialysis patients were altered. The hemorheological investigation demonstrated that Hb normalization caused a parallel increase in hematocrit and blood viscosity without other hemorheological changes. While the total peripheral resistance index increased, the cardiac index (CI) decreased. In a separate study cardiac autonomic function, measured by heart rate variability, was decreased in pre-dialysis patients. It was improved, but not fully normalized, by Hb normalization. On the basis of this study, Hb normalization with epoetin appears to be safe and increases QoL in hemodialysis patients though may result in lower dialysis adequacy and increased blood pressure. A reduction in CI and improved cardiac autonomic function indicate a positive effect on cardiovascular function.
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Acur?cia dos indicadores cl?nicos do diagn?stico de enfermagem volume de l?quidos excessivo em pacientes submetidos ? hemodi?lise / Accuracy of clinical indicators of nursing diagnosis excessive fluid volume in patients undergoing hemodialysis

Fernandes, Maria Isabel da Concei??o Dias 27 January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:47:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariaICDF_DISSERT.pdf: 1911495 bytes, checksum: b33fd53ec7c7e2b2d0bd96f5e0ea12e9 (MD5) Previous issue date: 2014-01-27 / Trasnversal study, with the objective of evaluating the accuracy of clinical indicators of nursing diagnosis excessive fluid volume in patients undergoing hemodialysis. The study occurred in two stages, the first consisted of the evaluation of the diagnostic indicators in study; and the second, the diagnostic inference conducted by nurse diagnosticians. The first stage occurred from december 2012 to april 2013, in a University Hospital and a Hemodialysis Clinic in Northeastern of Brazil, with a sample of 100 chronic renal failure patients on hemodialysis. The data were selected through an interview form and a physical examination, organized into spreadsheets and analyzed as to the presence or absence of the indicators of diagnosis excessive fluid volume. In the second step, the spreadsheets were sent to three nurses diagnosticians, who judged the presence or absence of diagnosis in the clientele searched. This step was conducted from july to september 2013. For analysis of the data, we used descriptive and inferential statistics. In the descriptive analysis, we used measures of central tendency and dispersion. In inferential analysis, we used the tests Chi- square, Fisher and prevalence ratios. The accuracy of the clinical indicators pertaining to the diagnosis were measured as to the specificity, sensitivity, predictive values, likelihood ratios and Diagnostic Odds Ratio. Also developed a logistic regression. The results were organized in tables and discussed with literature. This study was approved by the Ethics Committee in Research of the Federal University of Rio Grande do Norte, with Presentation Certificate for Ethics Appreciation n? 08696212.7.0000.5537. The results revealed that the diagnosis studied was present in 82% of patients. The characteristics with prevalence above 50 % that stood out were: azotemia, decreased hematocrit, electrolyte imbalance, intake exceeds output, anxiety, edema, decreased hemoglobin, oliguria and blood pressure changes. Eight defining characteristics were presented statistically significant association with the nursing diagnosis investigated: pulmonary congestion, intake exceeds output, electrolytes imbalance, jugular vein distension, edema, weight gain over short period of time, agitation and adventitious breath sounds. Among these, the 10 characteristics which showed higher prevalence ratios were: edema and weight gain over short period of time. The features with the highest sensitivity were edema, electrolytes imbalance and intake exceeds output and the standing out with greater specificity were: anasarca, weight gain over short period of time, change in respiratory pattern, adventitious breath sounds, pulmonary congestion, agitation and jugular vein distension. The indicators jugular vein distension, electrolytes imbalance, intake exceeds output, increased central venous pressure and edema, together, were identified in the logistic regression model as the most significant predictors. It is concluded that the identification of accurate clinical indicators allow a good prediction of the nursing diagnosis of excessive fluid volume in patients undergoing hemodialysis in order to assist the nurse in the inference process, which will contribute to the success of patient care. In addition, nurses will consider for diagnostic inference not only his clinical experience, but also scientific evidence of the occurrence of excessive fluid volume, contributing to the control of volemia in these patients / Estudo transversal, com o objetivo de avaliar a acur?cia dos indicadores cl?nicos do diagn?stico de enfermagem Volume de l?quidos excessivo em pacientes submetidos ? hemodi?lise. Ocorreu em duas etapas, a primeira composta pela avalia??o dos indicadores do diagn?stico em estudo; e a segunda, pela infer?ncia diagn?stica realizada por enfermeiros diagnosticadores. A primeira etapa aconteceu nos meses de dezembro de 2012 a abril de 2013, em um Hospital Universit?rio e em uma Cl?nica de Hemodi?lise do Nordeste do Brasil, com uma amostra de 100 pacientes renais cr?nicos submetidos ? hemodi?lise. Os dados foram obtidos mediante formul?rio de entrevista e exame f?sico, organizados em planilhas eletr?nicas e analisados quanto ? presen?a ou aus?ncia dos indicadores do diagn?stico Volume de l?quidos excessivo. Na segunda etapa, as planilhas foram encaminhadas a tr?s diagnosticadores, que julgaram a presen?a ou aus?ncia do diagn?stico na clientela pesquisada. Essa etapa desenvolveu-se nos meses de julho a setembro de 2013. Para a an?lise dos dados, utilizou-se a estat?stica descritiva e inferencial. Na an?lise descritiva, utilizaram-se medidas de tend?ncia central e de dispers?o. Na inferencial, utilizaram-se os testes de Qui-quadrado, Fisher e as raz?es de preval?ncia. Mensurou-se a acur?cia dos indicadores cl?nicos do diagn?stico estudado por meio da especificidade, da sensibilidade, dos valores preditivos, das raz?es de verossimilhan?a e da Odds Ratio Diagn?stica. Desenvolveu-se tamb?m uma regress?o log?stica. Os resultados foram organizados em tabelas e discutidos com literatura pertinente. O estudo foi aprovado pelo Comit? de ?tica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com Certificado de Apresenta??o para Aprecia??o ?tica n? 08696212.7.0000.5537. Os resultados revelaram que o diagn?stico de enfermagem estudado esteve presente em 82% dos pacientes. Dentre as caracter?sticas com preval?ncia acima de 50% destacaram-se: azotemia, hemat?crito diminu?do, eletr?litos alterados, ingest?o maior que o d?bito, ansiedade, edema, hemoglobina diminu?da, olig?ria e mudan?a na press?o arterial. 8 Apresentaram associa??o estatisticamente significativa com o diagn?stico de enfermagem investigado oito caracter?sticas definidoras: congest?o pulmonar, ingesta maior que o d?bito, eletr?litos alterados, distens?o da jugular, edema, ganho de peso em um curto per?odo de tempo, agita??o e ru?dos advent?cios. Dentre estas, as que apresentaram maiores raz?es de preval?ncia foram edema e ganho de peso em um curto per?odo de tempo. A caracter?stica com maior sensibilidade foi o edema e sobressa?ram-se com maior especificidade ru?dos advent?cios, congest?o pulmonar e agita??o. Os indicadores distens?o da jugular, eletr?litos alterados, ingesta maior que o d?bito, press?o venosa central aumentada e edema, em conjunto, foram identificados no modelo da regress?o como as caracter?sticas preditoras mais significantes. Conclui-se que a identifica??o de indicadores cl?nicos acurados permite uma boa predi??o do diagn?stico de enfermagem Volume de l?quidos excessivo em pacientes submetidos ? hemodi?lise, de modo a auxiliar no processo de infer?ncia do enfermeiro, o que contribuir? no sucesso do cuidado prestado ao paciente. Al?m disso, os enfermeiros considerar?o para a infer?ncia diagn?stica n?o apenas sua experi?ncia cl?nica, mas tamb?m evid?ncias cient?ficas da ocorr?ncia do Volume de l?quidos excessivo, contribuindo para o controle da volemia nesses pacientes
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Riscos ocupacionais para a equipe de enfermagem que trabalha em hemodiálise

Hoefel, Heloisa Helena Karnas January 2012 (has links)
Este estudo tem como objetivo analisar riscos ocupacionais, aos quais a enfermagem está exposta no cuidado em hemodiálise. Defende-se a tese de que medidas de segurança são negligenciadas para os riscos ocupacionais que não são vistos ou sentidos. A investigação foi composta de dois momentos sendo o primeiro a análise da ocorrência de riscos no reprocessamento de sistemas de hemodiálise por inquérito recordatório. Quatro enfermeiras e oito técnicos enfermagem do hospital-escola responderam ao questionário relatando 42 riscos profissionais identificados: 29 (70%) com o participante e 13 (30%) com colegas. A partir destes achados, aprofundou-se o tema riscos em hemodiálise. Em uma segunda fase, qualitativa, optou-se pela técnica de Grupo Focal (GF), utilizando temas emergentes da fase anterior como disparadores dos debates. Dois GF (um com três enfermeiras, outro com sete técnicos) com duas sessões cada e uma terceira integrada foram realizadas. As sessões, com duração média, 60 minutos foram gravadas em áudio. Os debates contemplaram os temas referidos na primeira fase e outros levantados pelos participantes. Foi utilizada a Análise de Conteúdo de Bardin para os resultados e identificadas tres categorias: Riscos, Infraestrutura para Segurança e Organização do Trabalho. Depreendeu-se que atividades e vivências no cuidado da equipe de enfermagem, que geravam desconforto físico ou psíquico, eram identificadas por visão, olfato e sensibilidade dolorosa as quais preponderaram como fatores de risco. As inadequações estruturais e de processos causam sofrimento aos profissionais. Erros são cometidos, regras são violadas e circunstâncias de risco são assumidas em acordos tácitos a fim de reduzir o sofrimento e com o intuito de melhorar as condições de trabalho. A reação grupal leva à criação de estratégias defensivas coletivas que contornam as situações de risco e resolvem problemas momentaneamente enquanto soluções definitivas são aguardadas. A tese proposta para esta investigação foi confirmada. Sugere-se a implantação de um sistema de auditoria interna para identificar falhas e a resiliência dos processos implantados. / The occupational risks to which the nursing staff is exposed in hemodialysis care is the goal of this research with two phases. It supports the thesis that security measures are neglected to the occupational risks that are not seen or felt. Answers form about risks in the reprocessing of hemodialysis systems was the quantitative phase. Four nurses and eight nursing technicians in a teaching hospital answered to the questions. There were 42 cases considered occupational hazards during the reprocessing of dialyzers. Of the 42, 29 (70%) occurred with the participant and 13 (30%) with colleagues. Based on the findings it was identified the need to deepen the subject risks in hemodialysis. In a second phase, qualitative, we opted for Focus Group (FG) technique. Themes emerged from the previous phase was triggers of the discussions. There were 2 FG: one with three nurses participants, one FG with seven technicians. There were two sessions for each group and a third with both FG. The material was analyzed by the Bardin method in three categories: Risks, Grants / Infrastructure for Security and Labour Organization. It appeared that the activities and experiences in the care of the team that generated physical or psychological discomfort, which could be identified by sight, smell, pain sensitivity predominated in identifying risks. The causes, processes and structural lacks cause suffering to the professionals. Mistakes are made, rules are violated and circumstances of risk are perpetuated in tacit agreements between the participants of the group to reduce the suffering thinking of improving working conditions. The group reaction leads to an effective improvement of risk situations that solves momentarily definitive solutions are expected. The proposal thesis that risks are more related when risks are sight, smell and have pain is confirmed. It is suggested the establishment of an internal audit system to identify gaps and resilience of the implemented processes. / Analizar los riesgos profesionales a los que el personal de enfermería está expuesto en la atención de hemodiálisis es el objetivo de esta investigación. La tesis defendida es que las medidas de seguridad se descuidan cuando los riesgos laborales no se ven o no se sienten. El análisis de la ocurrencia de riesgos en el reprocesamiento de los sistemas de hemodiálisis en inquerito recordatório fue la fase cuantitativa. Cuatro enfermeras y ocho técnicos de enfermería en un hospital universitario han respondido al cuestionario. Fueron relatados 42 casos considerados riesgos laborales durante el reprocesamiento de los dializadores. De los 42, 29 (70%) se produjo con el participante y el 13 (30%) con sus colegas. Los resultados trajeron la necesidad de profundizar el tema de los riesgos en hemodiálisis. En la segunda fase, cualitativa, se optó por la técnica de grupos focales (GF) con los temas emergentes de la fase anterior como disparadores de los debates. Hubo dos GF (uno con tres enfermeras y uno con siete técnicos) con dos encuentros cada uno y un tercero encuentro con los dos grupos. Se contempló los temas que figuran en la primera fase y otros planteados por los participantes en las sesiones. El material fue analizado por el método de Bardin y identificadas tres categorías: Riesgo, Infraestructura para la Seguridad y Organización del Trabajo. Las actividades y experiencias en el cuidado del equipo que generaron malestar físico o psicológico, que pueden ser identificadas por la vista, ó por el olfato y la sensibilidad al dolor predominaron en la identificación de riesgos. Las causas, los procesos y las deficiencias estructurales causan sufrimiento a los profesionales. Se cometen errores, se violan las reglas y las circunstancias de riesgo son asumidas en acuerdos tácitos entre los participantes del grupo para reducir el sufrimiento y mejorar de las condiciones de trabajo. La reacción del grupo conduce a creación de estratégias defensivas colectivas que eluden las situaciones de riesgo momentáneamente enquanto aguardan soluciones definitivas. La tesis propuesta para investigación se confirmó. Se sugiere el establecimiento de un sistema de auditoría interna para identificar las fallas posibles en el proceso de trabajo y la resiliencia a los procesos que tendrán sido implementados.
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Dialisador capilar reutilizado e de uso único em hemodiálise : implicações na saúde dos profissionais, em desfechos clínicos e custos / Single-use and reused capillary dialyzer in hemodialysis : implications for the health of professionals, clinical outcomes and costs / Dializador capilar reutilizado y de un solo uso en hemodiálisis : implicaciones para la salud de los profesionales, desenlaces clínicos y costos

Silva, Olvani Martins da January 2016 (has links)
A reutilização do dialisador capilar em hemodiálise é uma prática realizada em muitos países, apesar de não haver consenso sobre sua segurança e eficácia em comparação ao dialisador de uso único. Em relação ao uso único, apontam-se os custos como grande entrave e a preocupação com o aumento do lixo hospitalar. No que se refere aos riscos do reuso, aponta-se a exposição dos profissionais aos produtos químicos necessários à realização do processo de reutilização, assim como movimentos repetitivos envolvidos na dinâmica dessa técnica; somadas a isto, a redução da eficiência da membrana, a contaminação do sistema, as infecções cruzadas, as reações pirogênicas e as bacteremias. Nesse sentido, tornam-se relevantes estudos que investiguem o efeito da adoção desses métodos nesses desfechos. Objetivos: Comparar as implicações do dialisador reutilizado (reuso) com as do utilizado uma única vez (uso único) na saúde dos profissionais, nos desfechos clínicos e custos de pacientes em hemodiálise. Métodos: Estudo longitudinal, com coleta de dados retrospectiva, realizado em um Hospital Público Universitário (Janeiro de 2015 a Fevereiro de 2016). Foram incluídos 18 técnicos de enfermagem e 34 pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise nos dois períodos do estudo (período de reuso e período de uso único), por meio de cateter, fístula ou enxerto, com fluxo de sangue de pelo menos 300 ml/min. e tempo de diálise definido entre três a quatro horas por sessão. Considerou-se como desfechos primários os distúrbios osteomusculares, irritação ocular, as dermatoses, afastamento do trabalho e uso de medicações. Como secundários, hemodinâmica, volemia, exames laboratoriais, reações pirogênicas, bacteremias, uso de antibióticos e custos diretos e indiretos do procedimento. Projeto aprovado no Comitê de Ética da instituição. Resultados: O tempo médio de trabalho dos 18 técnicos de enfermagem foi de 12±7 anos. Durante o período de reutilização do dialisador, houve sete notificações. Verificou-se uma taxa de exposição ao uso de medicamentos de 6,7 dias para cada 1.000 profissionais no período de reuso do dialisador; 1,52 dias de exposição à medicação para cada 1.000 profissionais no período de uso único do dialisador (RDI= 4,4; IC 95%: 2.182-9.805); os dias de afastamento foram semelhantes entre os períodos. Nos 34 pacientes estudados nos dois períodos, foram semelhantes os parâmetros hemodinâmicos e volêmicos; houve redução de ureia pós-diálise, creatinina, fósforo, ferritina, hematócrito e hemoglobina durante o uso único do dialisador; foi observado um risco 91% menor de pirogenia no uso único do dialisador, se comparado ao período de reuso (RC= 0,091; IC 95%: 0,002-0,625). Não houve diferença significativa na presença da bacteremias (p= 0,125); a vancomicina foi utilizada empiricamente para tratar a pirogenia. Para cada paciente em hemodiálise utilizando o dialisador reutilizado, o valor médio foi R$ 23,18; e com o dialisador de uso único foi de R$ 39,77 (p= 0,002). O custo indireto médio mensal durante o período de reuso foi de R$ 168,07 (R$ 0,37 por sessão); e para o uso único foi de R$133,23 ao mês (R$ 0,29 por sessão). O custo indireto não apresentou diferença estatística comparando o reuso e uso único do dialisador (p= 0,463). Conclusão: O reuso do dialisador esteve associado a distúrbios osteomusculares, irritação ocular e dermatoses entre os profissionais de enfermagem, além de maior uso de medicamentos. O uso único do dialisador reduziu pequenos solutos, ferritina, hematócrito, hemoglobina, e apresentou menor risco de pirogenias e bacteremias. Quanto aos custos, o reuso do dialisador obteve benefícios adicionais em relação aos custos diretos. Entretanto, para custos indiretos, o reuso não apresentou diferença em relação ao uso único. / Capillary dialyzer reuse in hemodialysis is a practice carried out in many countries, although there is no consensus about its safety and effectiveness in comparison with the single-use dialyzer. Regarding the single-use dialyzer, costs are considered a major obstacle, as is the concern with the increase in medical waste. In what concerns the risks of reuse, the exposure of the professionals to chemicals needed to carry out the process of reuse, as well as the repetitive movements involved in the dynamics of this technique stand out; added to this, there are the reduced efficiency of the membrane, the contamination of the system, cross-infections, pyrogenic reactions and bacteremia. In this sense, a study which investigates the effect of the adoption of these methods in these outcomes becomes relevant. Objectives: To compare the implications of reused dialyzer with single-use dialyzer on the health of professionals, clinical outcomes and costs of patients in hemodialysis. Methods: Longitudinal study with retrospective data collection, carried out in a Public University Hospital (January 2015 to February 2016). Participated in the study 18 nursing technicians and 34 chronic kidney patients subjected to hemodialysis in the two periods of the study (reuse and single-use periods), through catheter, fistula or graft, with blood flow of at least 300 mL/min, dialysis time set between three to four hours per session. Musculoskeletal disorders, eye irritation, skin diseases, work leave and the use of medications were considered as primary outcomes. Secondary included hemodynamics, blood volume, laboratory tests, pyrogenic reactions, bacteremia, antibiotic use, direct and indirect costs of the procedure. The project was approved by the Ethics Committee of the institution. Results: The average time of work of the 18 nursing technicians was 12±7 years. During the period of dialyzer reuse there were seven notifications. There was a rate of exposure to the use of medicines of 6.7 days for each 1,000 professionals within the period of dialyzer reuse; 1.52 days of exposure to medication for each 1,000 professionals in the period of single use of the dialyzer, (IDR = 4.4; 95% CI: 2,182-9,805); the days of work leave were similar between periods. In the 34 patients studied in the two periods, the hemodynamic and blood volume parameters were similar; there was reduction of urea after dialysis, creatinine, phosphore, ferritin, hematocrit and hemoglobin during the single use of the dialyzer; 91% less risk of pyrogenic reaction was noted in the single use of the dialyzer compared to the period of reuse (OR = 0.091; 95% CI: 0.002-0.625). There was no significant difference in the presence of bacteremia (p = 0.125); vancomycin was used empirically to treat pyrogenic reactions. For each patient on hemodialysis using the reused dialyzer, the average value was R$ 23.18 and with the single-use dialyzer, R$ 39.77 (p=0,002). The average monthly indirect cost during the period of reuse was 168,07R$ (0.37 R$ per session), and for the single-used period, R$ 133,23 per month (0.29 R$ per session). The indirect cost showed no statistical difference comparing the reuse and the single use of the dialyzer (p = 0.463). Conclusion: The reuse of the dialyzer was associated with musculoskeletal disorders, eye irritation and skin diseases among nursing professionals, in addition to more frequent use of medicines. The single use of the dialyzer reduced small solutes, ferritin, hematocrit hemoglobin, and showed lower risk of pyrogenic reactions and bacteremia. In what concerns the costs, the reuse of the dialyzer obtained additional benefits concerning the direct costs. However, for indirect costs, reuse exceeded single use values. / La reutilización del dializador capilar en hemodiálisis es una práctica realizada en muchos países, aunque no hay ningún consenso sobre su seguridad y eficacia en comparación al dializador de uso único. Con relación al uso único, se señalan los costos como un gran obstáculo, además del incremento de los residuos hospitalarios. En lo respecta a los riesgos del reuso, se señala la exposición de los profesionales a los productos químicos necesarios para la realización del proceso de reutilización, así como los movimientos repetitivos involucrados en la dinámica de esta técnica; se suma a esto la reducción de la eficiencia de la membrana, la contaminación del sistema, las infecciones cruzadas, las reacciones pirogénicas y las bacteriemias. En este sentido, estudios para investigar el efecto de la adopción de estos métodos en estos desenlaces se vuelven relevantes. Objetivos: Comparar las implicaciones del dializador reutilizado (reuso) con las del dializador de un solo uso (uso único) para la salud de los profesionales, desenlaces clínicos y costos de los pacientes en hemodiálisis. Métodos: Estudio longitudinal, con recopilación retrospectiva de datos, realizado en un Hospital Público Universitario (desde Enero 2015 hasta Febrero 2016). Se incluyeron 18 técnicos de enfermería y 34 pacientes renales crónicos sometidos a hemodiálisis en los dos periodos de estudio (periodo de reuso y periodo de uso único), a través de catéter, fístula o injerto, con flujo de sangre de por lo menos 300 ml/min y tiempo de diálisis definido entre tres y cuatro horas por sesión. Se consideraron como desenlaces primarios los trastornos osteomusculares, irritación ocular, dermatosis, alejamiento del trabajo y uso de medicaciones. Como secundarios, se consideraron la hemodinámica, volemia, exámenes de laboratorio, reacciones pirogénicas, bacteriemias, uso de antibióticos y costos directos e indirectos del procedimiento. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética de la institución. Resultados: El tiempo medio de trabajo de los 18 técnicos de enfermería fue de 12±7 años. Durante el periodo de reutilización del dializador, hubo siete notificaciones. Se verificó una tasa de exposición al uso de medicamentos de 6,7 días para cada 1.000 profesionales en el periodo de reuso del dializador; 1,52 días de exposición a la medicación para cada 1.000 profesionales en el periodo de uso único del dializador (RDI= 4,4; IC 95%: 2,182-9,805); los días de alejamiento fueron similares entre los periodos. En los 34 pacientes estudiados en los dos períodos, los parámetros hemodinámicos y volémicos fueron similares; hubo una reducción de urea después del diálisis, y de creatinina, fósforo, ferritina, hematocrito y hemoglobina durante el uso único del dializador; se observó un nivel de riesgo de piogenia 91% menor en el uso único del dializador, en comparación con el periodo de reuso (RC= 0,091; IC 95%: 0,002-0,625). No hubo diferencia significativa en la presencia de bacteriemias (p= 0,125); la vancomicina fue utilizada empíricamente para tratar las reacciones pirogénicas. Para cada paciente en hemodiálisis utilizando el dializador reutilizado, el valor medio fue de R$ 23,18; y con el dializador de uso único fue de 39,77 R$ (p= 0,002). El costo indirecto medio mensual durante el periodo de reuso fue de 168,00 R$ (R$ 0,37 por sesión); y para el uso único fue de R$ 133,23 al mes (R$0,29 por sesión). El costo indirecto no presentó diferencia estadística comparando el reuso y el uso único del dializador (p= 0,463). Conclusión: El reuso del dializador estuvo asociado a trastornos osteomusculares, irritación ocular y dermatosis entre los profesionales de enfermería, además de un mayor uso de medicamentos. El uso único del dializador ha reducido pequeños solutos, ferritina, hematocrito, hemoglobina, y ha presentado un riesgo menor de reacciones pirogénicas y bacteriemias. En cuanto a los costos, el reuso del dializador ha obtenido beneficios adicionales con relación a los costos directos. Sin embargo, para los costos indirectos, el reuso no ha presentado diferencia con relación al uso único.

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