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Egressos de programas de residência em Medicina de Família e Comunidade do estado de São Paulo, 2000-2009 / Graduates of residency programs in Family and Community Medicine of the state of São Paulo, 2000-2009

Rodrigues, Elisa Toffoli 18 December 2012 (has links)
No Brasil, a qualificação dos recursos humanos para trabalhar na Estratégia Saúde da Família é baixa. Considerando a importância do Estado de São Paulo como pólo formador de recursos humanos para a área da saúde, estudou-se a situação dos egressos dos Programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PRMFC) do Estado de São Paulo (ESP), que finalizaram a residência entre 2000 e 2009. Foi caracterizado o perfil sociodemográfico desses médicos e suas trajetórias profissionais após o término da residência médica, além da satisfação com o trabalho. Os dados foram coletados em 2012, por meio de um questionário eletrônico, dividido nos seguintes blocos: perfil sócio-econômico, atuação profissional, e atividades de Medicina de Família e Comunidade (MFC). Do universo de 234 egressos de 17 PRMFC do ESP, foram incluídos no estudo 129 pessoas de 14 instituições. A maior parte é do sexo feminino (58,1%) e está na faixa etária de 30 a 34 anos (55,8%). Moram predominantemente no ESP (79,1%) e em municípios de grande porte ou em metrópoles (89,1%). A graduação em medicina foi realizada principalmente na região sudeste (92,3%), sendo majoritária a participação do ESP (72,1%). Dos egressos respondentes, 98,4% atuam na área da saúde, sendo que 74,6% atuam na Medicina de Família e Comunidade e 48,1% atuam na docência. Referiram trabalhar em um posto de trabalho 33,9%, dois postos 33,9% e três postos 15,0%, estes não relacionados à docência. O local de trabalho atual mais frequente foi a Estratégia Saúde da Família (49,6%), seguida da Urgência e Emergência (26,7%), consultório particular e Unidade de Saúde Tradicional, com 19,7% cada e, por último, a gestão/gerência (18,9%). Em relação à trajetória acadêmica após a residência de MFC, 10,1% dos egressos fizeram outra residência médica, 57% realizaram especialização lato sensu e 31,8% stricto sensu. Possuem título de especialista em MFC 41,9% dos entrevistados. Mais da metade dos egressos participam da formação de médicos de família (52,7%), sendo que 83,7% têm interesse em realizar esse tipo de atividade. Dos médicos de família que atuam na área da MFC, a maioria está satisfeita ou muito satisfeita e 44,8% deles estão motivados. Conclui-se que os médicos de família egressos de PRMFC do ESP são predominantemente jovens e mulheres e moram em grandes centros urbanos, tendendo a se fixar mais no próprio ESP, local onde fizeram a residência médica. O local de atuação dos egressos é bastante diverso, já que a formação em MFC é ampla. Muitos egressos participam de atividades relacionadas à formação dos médicos de família sendo, portanto, peças fundamentais para a formação de novos profissionais capacitados para atuarem na Atenção Primária à Saúde. Além disso, a maioria deles está satisfeita com o trabalho na MFC, mas ainda faltam reconhecimento e valorização da especialidade. / In Brazil, human resource qualification to work in the Family Health Strategy is low. Considering that the State of São Paulo (SSP) is an important human resource forming center for healthcare, the situation of graduates in Residency Programs in Family and Community Medicine (RPFCM), who finalized their residency between 2000 and 2009, was assessed. The sociodemographic profile from these physicians was characterized, along with their professional careers after residency and job satisfaction. The data was collected in 2012 through an online questionnaire, which was divided into the following sections: socioeconomic profile, professional performance, and activities in Family and Community Medicine (FCM). From the total of 234 graduates from 17 RPFCMs of SSP, this study included 129 people from 14 institutions. The majority of participants are females (58.1%) and between the ages of 30 and 34 (55.8%). Most of them live in SSP (79.1%) and in larger cities or metropolitan areas (89.1%). Their medical degree was predominantly obtained in the southeast region (92.3%), mostly from the SSP (72.1%). From the 129 participants, 98.4% are healthcare practitioners. From these, 74.6% work in Family and Community Medicine and 48.1% work in education. They reported having one (33.9%), two (33.9%), or three (15.0%) job positions, not related to education. The most frequently reported current workplace was Family Health Strategy (49.6%), followed by Urgency and Emergency (26.7%), private practice (19.7%), Traditional Health Unit (19.7%) and healthcare management (18.9%). Regarding academic career after FCM residency, 10.1% did another residency, 57.0% obtained a lato sensu specialization and 31.8% acquired a stricto sensu degree. A specialization in FCM was perfomed by 41.9% of the participants. Over half of the participants are training the next generation of family physicians (52.7%), while 83.7% of these intend to follow this career. The majority of family physicians working in FCM are satisfied or very satisfied in the chosen career, and 44.8% of them are motivated. In conclusion, residency graduates from RPFCM-SSP are predominantly women and young, living in large urban centers, tending to locate in SSP where their residency was acquired. The working environment of the graduates is quite diverse, since the aptitude learned at FCM is ample. Many graduates actively participate in activities related to the training of family physicians, therefore, are a fundamental part in training new professionals to work in Primary Health Care. Moreover, most of them are satisfied with their jobs in FCM, despite the lack in recognition and appreciation for this healthcare specialty.
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Estudo sobre o Programa de Residência Pedagógica da UNIFESP: uma aproximação entre Universidade e Escola na formação de professores

Poladian, Marina Lopes Pedrosa 23 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:56:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marina Lopes Pedrosa Poladian.pdf: 1293286 bytes, checksum: cc310e9c3a8d9b05c2c84a8df458b094 (MD5) Previous issue date: 2014-05-23 / The presented research aimed to examine how a process of bringing together University and School was designed and implemented in the context of the Teaching Resindency Program (TRP) developed by UNIFESP, Guarulhos Campus. The study attempted to identify which foundations characterize this experience, methodologies and strategies chosen to foster University and School proximity, the concept of initial qualification and how theory and practical experience are merged through TRP actions. Theoretical framework was elaborated taking into account an overview of most recent studies of teachers initial qualification by several authors (Imbernón 2009, 2010; Nóvoa, 2009; Zeichner 2010; Vaillant 2010; Roldão 2005, 2007; Pimenta e Lima 2012; Calderano 2012) and related researches (Gatti e Nunes, 2009; Gatti, Barreto e André, 2011) concerning 4 issues: Initial Qualification on Education Course, Education Initial Qualification Curriculum, University and School Proximity and School and Internship. Analytical work was conducted through the analysis of documentation elaborated by UNIFESP Education Course Project. Interviews with university mentor teachers were also conducted getting knowledge of their evaluations and views on the TRP. The following analysis categories were stablished through the careful reading of interviews: Exceeding Traditional Supervised Internship Model on TRP; TRP and Teachers Continuing Education in the City of Guarulhos; School fostering qualification and proximity between University and School: qualification hybrid spaces. Interviews analysis was built upon references from several authors who argue about the importance of practice and theory combination to teacher initial education, such as Imbernón (2009, 2010), Nóvoa (2009), Zeichner (2010), Marcelo (1992) e Canário (1998). As a result, it was found that the experience presents itself as successful in stablishing a closer relationship between university and school, favored by a Joint Mutual Cooperation Agreement between Guarulhos Education Department and UNIFESP. As reciprocity, schools that choose to participate in the Program are offered continuos education experiences. Therefore, professorship initial and ongoing training practices are aligned. Superior methodologies for monitoring residents during the immersion period are used by the university, such as having only a few students per teacher, the elaboration of field journal shared among students and internship group reports. It reveals advances in comparison to supervised internships commonly performed by universities. The study of this experiment and its advances in the design and implementation of process of bringing together university and school can be seen as a basis for formulating innovative experiences in the initial qualification of elementary school teachers / A presente pesquisa teve como objetivo analisar como é concebida e concretizada a aproximação entre Universidade e Escola no Programa de Residência Pedagógica (PRP) desenvolvido pela UNIFESP, Campus Guarulhos. Neste estudo buscou-se identificar quais fundamentos caracterizam essa experiência, que metodologias e estratégias são utilizadas para a aproximação entre Universidade e Escola, qual a concepção de formação docente embasa a formação inicial e como a articulação entre a teoria e a prática se concretiza nas ações do PRP. Nos referenciais teóricos buscou-se criar um panorama do que vem sendo estudado acerca da formação inicial de professores por diversos autores (Imbernón 2009, 2010; Nóvoa, 2009; Zeichner 2010; Vaillant 2010; Roldão 2005, 2007; Pimenta e Lima 2012; Calderano 2012) e pesquisas correlatas (Gatti e Nunes, 2009; Gatti, Barreto e André, 2011) em torno de 4 aspectos: Formação Inicial no Curso de Pedagogia, Currículo da Formação Inicial de Pedagogia, Aproximação entre Universidade e Escola e Estágio Curricular. Para atingir os objetivos dessa pesquisa foi realizada análise documental do Projeto Pedagógico do curso de Pedagogia da UNIFESP. Foram também realizadas entrevistas com professores preceptores da universidade, de modo a conhecer suas avaliações e pontos de vista acerca do PRP. Na leitura flutuante das entrevistas, chegou-se as seguintes categorias de análise: Superação do Tradicional Modelo de Estágio Supervisionado pelo PRP; O PRP e a Formação Continuada de professores do município de Guarulhos; a Escola como espaço de formação e Aproximação entre a Universidade e a Escola: espaços híbridos de formação. Para análise das entrevistas utilizou-se como referências autores que postulam sobre a importância da articulação entre práticas e teorias para a formação inicial de professores, tais como Imbernón (2009, 2010), Nóvoa (2009), Zeichner (2010), Marcelo (1992) e Canário (1998). Como resultado, verificou-se que a experiência apresenta-se como bem-sucedida na aproximação entre a Universidade e Escola, sendo esta articulação favorecida por um Acordo de Cooperação Mútua entre a UNIFESP e a Secretaria de Educação de Guarulhos. Como contrapartida às escolas que optam por participar do Programa são oferecidas experiências de formação continuada. Deste modo, há uma aproximação das práticas de formação inicial e permanente do professorado. A escolha de metodologias diferenciadas para acompanhamento dos residentes durante o período de imersão, por parte da universidade, tais como o número reduzido de alunos a serem acompanhados por cada professor, a elaboração de diários de campo compartilhados entre os estudantes e relatórios coletivos, revela avanços em relação aos estágios supervisionados comumente realizados. O estudo desta iniciativa pode servir de base para formulação de experiências inovadoras na formação inicial de professores da escola básica
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Processos de autoavaliação da aprendizagem em escola médica com apoio de tecnologias de informação e comunicação

D Avila, Vera Lúcia Nascimento Blaia 04 October 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T14:31:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vera Lucia Nascimento Blaia D Avila.pdf: 14473010 bytes, checksum: 17db494560e776e827fc80f43141ed55 (MD5) Previous issue date: 2013-10-04 / The assessment of learning in medical schools has been a constant concern of institutions, students, academic and professional communities. Many schools are introducing new teaching and learning methodologies to be adapted to the reality of contemporary medical education and population needs. In our course of Medicine in Faculty of Medical and Health Sciences of PUCSP, a new curriculum, based on active learning methodologies, was implemented in 2006. In this new curriculum, formative and self-assessment, allowing reflection and improvement of pedagogical approaches are considered essential. This study had the initial purpose of introducing practical self-assessment of learning for students of the internship during the phase of transition to the new curriculum. These students were still attending a traditional curriculum, where the formative assessment was not very considered. From this idea, we created for these students, who were in the fifth and sixth years of the course at the time, activities that allow self-assessment of learning, mediated by software tools, the first of them created by ourselves and subsequently using the Moodle platform. Sixth year s Student activities were offered exclusively online at the beginning of the project and sequentially on mixed activities based on anatomo clinical sessions that were evaluated online. The students' participation in these activities in b-learning was voluntary and not obtained the expected adherence. When we posteriorly introduced these activities to students of the fifth grade, we observed good compliance only for mandatory tasks, but still with high resistance to the use of the Moodle platform. Sequentially, because of the low adherence of these students, we introduced b-learning activities also to the residents of the residency program in internal medicine. This population was composed by medical graduates in institutions with different curricula, and some based on active learning methodologies. In this group of residents we observed more adherence and interesting results. These doctors showed great interest in search of information, preparation of cases for the classroom discussion and in preparation to complement the theoretical discussion and also in answer the self-assessment of learning, introduced in Moodle. Our study was complemented with the introduction of formative assessment to the students of 2nd and 4th grades of the new curriculum in elective curricular activities. As expected, we observed a greater commitment of these students and positive results in the self-assessment of learning. We noted, throughout this process of introducing online activities of formative assessment that the proposal, even with adequate feedback, alone or in sequential classroom activities, not motivated students used to traditional curriculum, teacher-centered. Moreover, commitment of students in residency programs and graduate students accustomed to active methods, was high. Thus, we believe that actions with the use of digital media, which can cause the interaction of teaching and learning can be effective tools to encourage formative assessments / A avaliação do aprendizado nas escolas médicas tem sido uma preocupação constante das instituições, formandos, comunidades acadêmicas e profissionais. Muitas escolas vêm introduzindo novas metodologias de ensino e aprendizagem para adequação do ensino médico à realidade contemporânea e às necessidades da população. Em nosso curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUCSP, foi implantado um novo currículo, baseado em metodologias ativas de aprendizagem, em 2006. Neste novo currículo, a avaliação formativa e a autoavaliação, que permitem reflexões e aperfeiçoamento das abordagens pedagógicas são pontos de destaque. Este nosso estudo teve o propósito inicial de introduzir práticas de autoavaliação da aprendizagem aos estudantes do internato da fase de transição curricular, que estavam ainda cursando um currículo tradicional, que pouco valorizava a avaliação formativa. A partir desta ideia, criamos para estes estudantes, que cursavam o quinto e sexto ano na ocasião, atividades que permitiam a autoavaliação do aprendizado, mediadas por ferramentas disponibilizadas por softwares, inicialmente de construção própria e, posteriormente, por ferramentas próprias da plataforma Moodle. Aos estudantes da sexta série as atividades foram ofertadas exclusivamente on-line ao início do projeto e sequencialmente como atividades mistas, sendo as atividades presenciais baseadas no estudo de casos clínicos reais em sessões anátomo clínicas e avaliação on-line. A participação dos estudantes nestas atividades em b-learning era voluntária e não obtivemos a adesão esperada. Quando introduzimos as atividades aos estudantes da quinta série, em um segundo momento, houve boa adesão somente quando se tornaram obrigatórias, mesmo assim com refratariedade ao uso da plataforma Moodle, que, por outro lado, era muito bem aceita pelos alunos do novo currículo. Sequencialmente, introduzimos atividades em b-learning aos médicos residentes do programa de residência em clínica médica, recém-formados em instituições com currículos diversos e alguns, baseados em metodologias ativas de aprendizagem. No grupo de médicos residentes observamos maior adesão e resultados mais interessantes. Estes médicos se destacaram na busca de informações, preparação dos casos reais para a discussão presencial, na preparação da fundamentação teórica para complementar a discussão e na autoavaliação do aprendizado, introduzida no Moodle. Nosso estudo foi complementado com a introdução de uma avaliação formativa on-line aos estudantes das 2ª e 4ª séries do novo currículo em atividades curriculares eletivas. Como esperado, houve um maior comprometimento destes alunos e resultados positivos na autoavaliação do aprendizado. Observamos, ao longo de todo este processo de introdução de atividades on-line de avaliação formativa que a proposta, mesmo com feedbacks adequados, isoladamente ou sequenciais a atividades presenciais, não motivaram os estudantes formados no currículo tradicional, centrado no docente. Por outro lado, a adesão dos estudantes em programa de residência médica e dos estudantes de graduação habituados a metodologias ativas, foi elevada. Assim, consideramos que ações com a utilização das mídias digitais, capazes de provocar a interação do ensino e aprendizagem podem ser eficientes ferramentas para incentivar as avaliações formativas
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Residência multiprofissional em saúde da família: limites e possibilidades para mudança na formação profissional

Oliveira, Fernanda Rocco 23 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Rocco Oliveira.pdf: 272490 bytes, checksum: ea7a6a93a621d798fda8cac1511013e7 (MD5) Previous issue date: 2007-10-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work analyzes a postgraduate formation experience of Multiprofissional Residency in Family Health. The text, initially, introduces the reader on Public Politics of Formation in Health of the Education and Health department, pointing actions and programs developed currently. In this movement, it focuses in the strategy of the RMSF developed by Casa de Saúde Santa Marcelina and Faculdade Santa Marcelina , in which the researcher was preceptor, between 2005 to 2007. From documentary and bibliographical revision of the RMSF, 14 interviews with fellow participants of the process of construction of this Residency had been carried through: preceptors, residents and coordinators. The analysis of the interviews was organized by means of thematic categories, based on the reading of the same ones. The conclusion taken from the existence of potentialities and limitations in the formation promoted by the Residency, as much in the technical scientific improvement as in the creativity stimulation and the commitment of the residents in face of the complex and multifaceted character of the professional work and the concrete problems of health of the population. Potentialities given for the narrower contact with the services of health and the sanitary conditions and social realities; and derived limitations, mainly, of traditions and conceptions of formation centered in the transmission of theoretical knowledge and technician, in a distant and out of context way of the practical and the politics of health of the SUS / Este trabalho analisa uma experiência de formação pós-graduada de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (RMSF). O texto, inicialmente, contextualiza o leitor sobre Políticas Públicas de Formação em Saúde do Ministério da Saúde e da Educação, apontando ações e programas desenvolvidos atualmente. Neste movimento, dá destaque à estratégia da RMSF desenvolvida pela Casa de Saúde Santa Marcelina e Faculdade Santa Marcelina, na qual a pesquisadora foi preceptora, entre 2005 à 2007. A partir de revisão bibliográfica e documental da RMSF, foram realizadas 14 entrevistas com sujeitos participantes do processo de construção dessa Residência: preceptores, residentes e coordenadores. A análise das entrevistas foi organizada por meio de categorias temáticas, advindas da leitura das mesmas. Concluiu-se pela existência de potencialidades e limitações na formação promovida pela Residência, tanto no aprimoramento técnico científico quanto no estímulo à criatividade e à responsabilização dos residentes em face do caráter complexo e multifacetado do trabalho profissional e dos problemas concretos de saúde da população atendida. Potencialidades dadas pelo contato mais estreito com os serviços de saúde e com as condições e realidades sócio-sanitárias; e limitações derivadas, principalmente, de tradições e concepções de formação centradas na transmissão de conhecimentos teóricos e técnicos, de modo descontextualizado e distante das práticas e das políticas de saúde do SUS
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Formação multiprofissional como tecnologia para qualificar a atenção primária à saúde no SUS : avaliação de um programa de residência

Demarco, Egidio Antonio January 2011 (has links)
A Estratégia de Saúde da Família foi implantada pelo Ministério da Saúde, em 1994, para orientar o sistema de saúde brasileiro em direção a Atenção Primária à Saúde. A partir de então, a ampliação da cobertura de equipes de ESF tem estado entre as metas de governo. Para consecução deste propósito, o perfil dos profissionais e a formação se caracterizam como um grande diferencial, com papel determinante em uma reorientação desta magnitude e abrangência. A Residência Multiprofissional em Saúde foi uma das políticas criadas neste sentido. O Grupo Hospitalar Conceição oferece esta modalidade de formação desde 2004. Objetivo: Avaliar a adequação do Programa da Residência Integrada em Saúde, na ênfase Saúde da Família e Comunidade, do GHC, como uma tecnologia de formação de profissionais em APS para o SUS, através de dados coletados junto aos seus egressos. Métodos: O delineamento é um estudo de caso descritivo com associação da metodologia quantitativa e qualitativa, orientado pela avaliação de inferência causal proposta por Habicht et al. A coleta das informações se deu de maneira virtual através de um questionário semiestruturado em formato autoaplicável. A população pesquisada foram 74 profissionais egressos do Programa formados entre os anos de 2005 e de 2008. Resultados: O estudo contou com a participação de 77% dos egressos do Programa. Os dados encontrados revelam uma população de profissionais jovens, predominantemente, do sexo feminino. Estes profissionais exercem suas atividades em 19 cidades, sendo que, na cidade de Porto Alegre se concentram mais de metade deles. 76% dos egressos estão vinculados ao setor público e 49% atuam diretamente na APS. A maioria dos participantes afirma que a formação alterou a forma de perceber a realidade em APS, melhorou suas habilidades e aumentou os conhecimentos. Conclusões: As evidências produzidas no estudo fornecem subsídios para considerar o Programa como uma tecnologia adequada à formação de profissionais de saúde em APS para o SUS. / The Family Health Strategy, an initiative from the Ministry of Health, started in 1994, providing guidelines to the Brazilian Health System towards Primary Health Care. Since then, there was a remarkable increase in the strategy coverage. To pursue this objective, the professional profiles and their formation are characterized as great differentials, with a pivotal role in a reorientation of such magnitude. The Health Interprofessional Residency was one of these government policies created with this scope, and the Grupo Hospitalar Conceição has been offering this continuum education course since 2004. Objective: To evaluate the fitting adequation of The Health Interprofessional Residency, emphasis in Family and Community Health, as a good technology to train health professionals in Primary Health Care in the context of Brazilian Health System, using data collected from professionals graduated in the Residency program. Methods: The design is based on a descriptive study case, associating quantitative and qualitative methodologies, relying on the evaluation of causal inference proposed by Habicht et al. The information was collected by a virtual mode with a semi structured and self-administered questionnaire. Professionals (74) that concluded the program between 2005 and 2008 were selected to be included in the sample. Results: The response rate was 77%. The population was mainly composed by young individuals, predominantly females. These individuals perform their professional activities in 19 different cities; more than 50% were working in the State capital city (Porto Alegre). From the individuals interviewed, 76% of them were public servants and 49% were working directly in Primary Health Care. Most of the participants stated that the training during Residency had significantly changed their view in relation to the reality in Primary Health Care, improving their skills and increasing their knowledge. Conclusion: The findings from this study show that the Residency Program could be considered a good technology for training Primary Health Care professionals for the Brazilian Health System.
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Ansiedade, depressão, bem estar e trabalho de residentes multiprofissionais da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SP

Rotta, Daniela Salvagni 27 November 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-02-16T16:14:54Z No. of bitstreams: 1 danielasalvagnirotta_dissert.pdf: 1354637 bytes, checksum: fc5d717e925dc0fa0a107a9be34b67a1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-16T16:14:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 danielasalvagnirotta_dissert.pdf: 1354637 bytes, checksum: fc5d717e925dc0fa0a107a9be34b67a1 (MD5) Previous issue date: 2015-11-27 / In practical reality, health professionals working in environments with a high level of emotional demand are vulnerable to anxiety and depression. This study aimed to describe the demographic and socioeconomic profile of the professionals enrolled in Multidisciplinary Residency programs in Health and check the level of anxiety and depression these professionals. This is a descriptive cross-sectional study, a population-based at the Faculty of Medicine of Sao Jose do Rio Preto/SP. Data were collected between the months of September 2013 to February 2014, using three instruments: one elaborated by the authors for the collection of sociodemographic data, the Beck Anxiety Scale (BAI) and Beck Depression Scale (BDI-II). Study participants were 50 professional in 2013. The results showed that 92,0% were female, the median age was 22 years (minimum 21, maximum: 35), 88,0% single, 56,0% had family income 2-5 wages and 26,0%, 6-10 minimum salaries, 82,0% were satisfied with the work and 56,0% thought about quitting the program. Levels of anxiety and depression among professionals were 50,0% and 28,0%, respectively. 42,0% of residents did not show symptoms of anxiety and depression and had one professional anxiety and severe depression. There was an association between symptoms of anxiety and depression (p = 0.001), which points to the need to rethink the process of working with professional training as well as developing strategies aimed at the welfare of this population with early identification of symptoms of anxiety and depression, control of stress factors and the promotion of mental health. / Na realidade prática, os profissionais da área da saúde, trabalhando em ambientes com elevado nível de demanda emocional estão vulneráveis a ansiedade e depressão. Assim, este estudo objetivou descrever o perfil demográfico e socioeconômico dos profissionais matriculados em Programas de Residência Multiprofissional em Saúde e avaliar o nível de ansiedade e depressão destes profissionais. Trata-se de um estudo transversal descritivo, de base populacional realizado na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SP. Os dados foram coletados entre os meses de setembro de 2013 a fevereiro de 2014, utilizando-se três instrumentos: um elaborado pelos autores, para coleta dos dados sociodemograficos, a Escala de Ansiedade de Beck (BAI) e a Escala de Depressão de Beck (BDI-II). Participaram do estudo 50 profissionais ingressantes em 2013. Os resultados mostraram que 92,0% eram do sexo feminino, a idade mediana foi de 22 anos (mínimo: 21; máximo: 35), 88,0% solteiros, 56,0% tinham renda familiar de 2 a 5 salários e 26,0%, de 6 a 10 salários mínimos, 82,0% estavam satisfeitos com o trabalho e 56,0% já pensou em desistir do programa. Os níveis de ansiedade e depressão entre os profissionais foram de 50,0% e 28,0%, respectivamente. 42,0% dos residentes não apresentaram sintomas de ansiedade e depressão e um profissional apresentou ansiedade e depressão grave. Houve associação entre os sintomas de ansiedade e depressão (p=0,001), o que aponta para a necessidade de repensar o processo de trabalho dos profissionais em formação, bem como a estruturação de estratégias que visem o bem estar dessa população, com identificação precoce dos sintomas de ansiedade e depressão, controle dos fatores estressores e a promoção da saúde mental.
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Ansiedade, depressão e engagement no trabalho em aprimorandos e aperfeiçoandos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SP.

Gonsalez, Elizangela Gianini 18 February 2016 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-05-17T18:53:02Z No. of bitstreams: 1 elizangelagianinigonsalez_dissert.pdf: 1165936 bytes, checksum: 4616795ebac745c9195ceaeb5f020be6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T18:53:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 elizangelagianinigonsalez_dissert.pdf: 1165936 bytes, checksum: 4616795ebac745c9195ceaeb5f020be6 (MD5) Previous issue date: 2016-02-18 / Introduction: residency programs, multidisciplinary residency and professional development are teaching modalities characterized by in-service training under the supervision of qualified professionals seeking to develop skills and competencies by newly graduates in different specialties. The work process in-service training programs are seen as stressful, producing physical and emotional disorders that compromise the quality of life, well-being and professional satisfaction and consequently damage the health care quality of users' health services. Psychological disorders such as anxiety and depression may arise between professional training in residency programs and professional development. Objectives: To assess levels of anxiety, depression and engagement of professionals enrolled in the Enhancement Programs and Professional Improvement in Health of a higher education institution in the state of São Paulo. Methods: This is a descriptive cross-sectional study, a population-based conducted among professionals enrolled in the Enhancement Programs and Professional Improvement in Health Data were collected between the months of November 2013 to February 2014, using instruments: one prepared by the authors, to collect the Sociodemographic data, the Beck Anxiety Scale (BAI), Beck Depression Scale (BDI-II) and the Utrecht Work Engagement Scale (UWES) consists of 17 questions divided in force size, dedication and absorption. Results: The study included 82 professionals from different professional areas, 31 aprimorandos and 51 aperfeiçoandos; 85.4% were female; the age range was 22-32 years old, with a median of 25 years; 90.2% single, 59.8% were satisfied with the work and 61.0% thought about quitting the program. The levels of anxiety and depression among professionals have been 46.8%. There was an association between levels of anxiety and depression (p = 0.001). The levels of engagement were very high in the force size, high dedication dimension and overall score, and medium in size absorption (71.61%, 58.03%, 53.75% and 51.22% of the professionals, respectively). Conclusion: The levels of anxiety and depression found are significant and evidence the presence of discouraging factors and/or stressful related to the training process in the programs evaluated. However, these professionals were closely related work, are responsible, motivated and dedicated to work and patients. It is stressed, however, that knowledge about the reality of professionals enrolled in improvement and professional development programs in health is critical to the analysis and intervention on the negative factors and strengthen the positive aspects of the environment / training process, ensuring further development of the professional. / Introdução: Os programas de residência médica, residência multiprofissional e aprimoramento profissional são modalidades de ensino caracterizadas pelo treinamento em serviço sob supervisão de profissionais qualificados, buscando o desenvolvimento de habilidades e competências pelos profissionais recém-graduados, em diferentes especialidades. O processo de trabalho nos programas de formação em serviço são apontados como desgastantes, produzindo distúrbios físicos e emocionais que comprometem a qualidade de vida, o bem-estar e a satisfação dos profissionais e, consequentemente, prejudicam a qualidade da assistência à saúde dos usuários dos serviços de saúde. Alterações psicológicas como ansiedade e depressão podem surgir entres os profissionais em formação nos programas de residência e aprimoramento profissional. Objetivos: Avaliar os níveis de ansiedade, depressão e engagement dos profissionais matriculados nos Programas de Aprimoramento e Aperfeiçoamento Profissional em Saúde de uma Instituição de Ensino Superior do interior do Estado de São Paulo. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo, de base populacional realizado entre os profissionais matriculados nos Programas de Aprimoramento e Aperfeiçoamento Profissional em Saúde. Os dados foram coletados entre os meses de novembro de 2013 a fevereiro de 2014, utilizando-se instrumentos: um elaborado pelos autores, para coleta dos dados Sociodemográficos, a Escala de Ansiedade de Beck (BAI), a Escala de Depressão de Beck (BDI-II) e a Utrecht Work Engagement Scale (UWES) constituída de 17 questões distribuídas nas dimensões vigor, dedicação e absorção. Resultados: Participaram do estudo 82 profissionais de diferentes áreas profissionais, sendo 31 aprimorandos e 51 aperfeiçoandos; 85,4% eram do sexo feminino; a faixa etária variou de 22 a 32 anos, com mediana de 25 anos; 90,2% solteiros, 59,8% estavam satisfeitos com o trabalho e 61,0% já pensou em desistir do programa. Os níveis de ansiedade e depressão entre os profissionais foram de 46,8%. Houve associação entre os níveis de ansiedade e depressão (p=0,001). Os níveis de engagement foram muito altos na dimensão vigor, altos na dimensão dedicação e no escore geral, e médio na dimensão absorção (71,61%, 58,03%, 53,75% e 51,22% dos profissionais, respectivamente). Conclusão: Os níveis de ansiedade e depressão encontrados são significativos e evidenciam a presença de fatores desestimulantes e/ou desgastantes relacionados ao processo de formação nos programas avaliados. Contudo, estes profissionais apresentaram relação positiva com o trabalho, são responsáveis, motivados e dedicados ao trabalho e aos pacientes. Reforça-se, portanto, que o conhecimento sobre a realidade dos profissionais matriculados em programas de aprimoramento e aperfeiçoamento profissional em saúde é fundamental para a análise e intervenção sobre os fatores negativos, bem como fortalecimento dos aspectos positivos do ambiente/processo de formação, assegurando maior desenvolvimento do profissional.
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Níveis de ansiedade, depressão e engagement no trabalho em residentes de pediatria.

Teixeira, Priscila Regina 16 September 2016 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-07-04T13:21:28Z No. of bitstreams: 1 priscilareginateixeira_dissert.pdf: 1287104 bytes, checksum: a269b27e77e978f8e9c4e0c06260c813 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-04T13:21:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 priscilareginateixeira_dissert.pdf: 1287104 bytes, checksum: a269b27e77e978f8e9c4e0c06260c813 (MD5) Previous issue date: 2016-09-16 / Introduction: The medical residency is a teaching mode characterized by in-service training under supervision at all times. Comprises an intense and thorough work experience, makes professionals a group at risk for developing emotional disorders and dysfunctions, professionals with high incidence of anxiety and depression. Despite causing harmful effects on sensitivity of doctors in relation to patients, in the academic and professional performance, health, well-being and quality of life, contributes to enhancing skills, self-confidence and security professionals. Objectives: To evaluate the levels of anxiety, depression and work engagement in professionals enrolled in a Residency Program in Pediatrics of an educational institution in the State of São Paulo in Brazil. Methods: Cross-sectional study of population base, among the professionals enrolled in the medical residency program in Pediatrics. The data were collected between the months of november, 2013 to february, 2014, using instruments: an elaborate by the authors, for Demographic data collection, the Beck Anxiety Scale (BAI), the Beck Depression Scale (BDI-II) and the Utrecht Work Engagement Scale (UWES). Results: 36 residents participated in the study. There was a predominance of females (91.4%), median age 28 years (minimum: 25; maximum: 34), singles (86.11%), family income from 10 or more wages (47.1%), workday of 12 hours or more (55.6%), without physical activity (55.5%) and leisure (44.2%), with another employment (71.4%) satisfied with the job (88.9%) and thought about quitting the programme (52.8%). The engagement ranged from 3.56 to 4.28. The dimension Dedication obtained high index (4.28 ± 1.12) and dimensions, Force Absorption and Engagement, (3.58 ± 3.56 ± 0.98 1.00; and 3.78 ± 0.96). Anxiety was present in 50.0% and depression in 44.4%. There was no statistical association of anxiety with the age group (p<0.005) and with the desire to give up the program (p=0.038); and depression with age group (p=0.001), practice of physical activity (p=0.016), leisure activities (p=0.012) and with the desire to give up the program (p=0.008). Conclusions: The residents showed good levels of engagement, especially in the field Dedication. There is a low percentage of people with low level of engagement in all areas of the UWES. Anxiety and depression levels were higher than those observed in other programs, with Association of these disorders with age, lack of physical activity and leisure, highlighting the need for greater attention and professional support, and implementation of control of stressors factors among residents in Pediatrics, and of strategies to promote physical and mental well-being of these professionals. / Introdução: A residência médica é uma modalidade de ensino caracterizada por treinamento em serviço sob supervisão, em tempo integral. Compreende uma experiência de trabalho intenso e exaustivo, faz dos profissionais um grupo de risco para o desenvolvimento de distúrbios emocionais e disfunções profissionais, com alta incidência de ansiedade e depressão. Apesar de causar efeitos prejudiciais na sensibilidade dos médicos em relação aos pacientes, no desempenho acadêmico e profissional, na saúde, no bem-estar e na qualidade de vida pessoal, contribui com o incremento de competências, autoconfiança e segurança profissionais. Objetivos: Avaliar os níveis de ansiedade, depressão e engagement no trabalho dos profissionais matriculados em um Programa de Residência Médica em Pediatria de uma instituição de ensino do interior do estado de São Paulo. Métodos: Estudo transversal descritivo, de base populacional, entre os profissionais matriculados no Programa de Residência Médica em Pediatria. Os dados foram coletados entre os meses de novembro de 2013 a fevereiro de 2014, utilizando-se instrumentos: um elaborado pelos autores, para coleta dos dados Sociodemográficos, a Escala de Ansiedade de Beck (BAI), a Escala de Depressão de Beck (BDI-II) e a Utrecht Work Engagement Scale (UWES). Resultados: Participaram do estudo 36 médicos residentes. Houve predominância do sexo feminino (91,4%), idade mediana de 28 anos (mínimo: 25; máximo: 34), solteiros (86,11%), renda familiar de dez ou mais salários (47,1%), jornada de trabalho de 12 horas ou mais (55,6%), sem atividade física (55,5%) e de lazer (44,2%), com outro vínculo laboral (71,4%), satisfeitos com o trabalho (88,9%) e pensaram em desistir do programa (52,8%). Os índices de engagement variaram de 3,56 a 4,28. A dimensão Dedicação obteve índice alto (4,28±1,12) e as dimensões Absorção, Vigor e Engagement, médios (3,58±1,00; 3,56±0,98 e 3,78±0,96). Ansiedade esteve presente em 50,0% dos profissionais e depressão em 44,4%. Houve associação estatística da ansiedade com a faixa etária (p<0,005) e com o desejo de desistir do programa (p=0,038); e da depressão com a faixa etária (p=0,001), prática de atividade física (p=0,016), atividades de lazer (p=0,012) e com o desejo de desistir do programa (p=0,008). Conclusões: Os residentes apresentaram bons índices de engagement, principalmente no domínio Dedicação. Há um baixo percentual de profissionais com baixo índice de engagement em todos os domínios do UWES. Os níveis de ansiedade e depressão foram superiores aos observados em outros programas, havendo associação destes transtornos com a faixa etária, ausência de atividade física e de lazer, evidenciando a necessidade de maior atenção e suporte aos profissionais, de implementação de ações de controle dos fatores estressores entre os residentes de pediatria, e de estratégias de promoção do bem-estar físico e mental destes profissionais.
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Nível de estresse durante o atendimento às emergências: comparação entre realidade e cenários simulados / Stress levels during emergency care: a comparison between reality and simulated scenarios

Roger Daglius Dias 16 December 2015 (has links)
Introdução: A simulação médica está se tornando um padrão no treinamento da área da saúde, seja na graduação, pós-graduação ou educação continuada. Embora existam significativos estudos avaliando os efeitos do estresse crônico na saúde física e mental de médicos, poucas são as pesquisas sobre os efeitos do estresse agudo na performance. A relação entre performance e estresse agudo é controversa. O objetivo primário desta pesquisa foi avaliar se cenários simulados podem induzir níveis de estresse equivalentes a emergências reais. Métodos: Vinte e oito residentes de clínica médica participaram de 32 atendimentos de emergência (16 reais e 16 simulados). Eles tiveram o nível de estresse medido no período basal (T1) e imediatamente após os atendimentos (T2). Parâmetros medindo estresse agudo foram: frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), alfa-amilase salivar (AA), interleucina-1 beta salivar (IL-1beta) e o Inventário de Ansiedade Estado (IDA-E). Resultados: No grupo realidade, todos os parâmetros aumentaram significativamente entre T1 e T2. No grupo simulação, apenas a FC e IL-1beta aumentaram. A comparação entre os grupos (real versus simulação) demonstrou que a resposta de estresse agudo (T2-T1) e o IDA-E (T2) não diferiu entre os grupos. A correlação entre os diferentes parâmetros medindo estresse foi ruim. Discussão/Conclusão: Parâmetros medindo estresse aumentaram entre o T1 e T2 na realidade (FC, SBP, DBP, AA e IL-1beta) e no ambiente simulado (FC e IL-1beta). Resposta de estresse agudo, medida pelos valores T2-T1 e a pontuação no IDA-E não diferiram entre os grupos. Nossos resultados indicam que a simulação em medicina de emergência pode criar um ambiente de alta fidelidade psicológica equivalente à uma sala de emergência real. A simulação médica pode ser usada de maneira efetiva em medicina de emergência, especialmente quando treinamos elementos de fatores humanos, como o estresse / Introduction: Medical simulation is fast becoming a standard of health care training throughout undergraduate, postgraduate and continuing medical education. Although there has been significant research into the effects of chronic stress on both physical and mental health of physicians, there has been little research into the effects of acute stress on performance. The relation between performance and acute stress is highly controversial. Our aim in this research was to evaluate if simulated scenarios may induce stress levels equivalent to real emergency medical situations. Method: Twenty-eight internal medicine residents participated in 32 emergency situations (16 real-life emergencies and 16 simulated emergencies). They had their stress levels measured in baseline (T1) and immediately post-emergencies (T2). Parameters measuring acute stress were: heart rate (HR), systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), salivary alpha amylase (AA), interleukine-1 beta (IL-b) and State Anxiety Inventory (STAI-s). Results: In the real-life group, all parameters increased significantly between T1 and T2. In the simulation group, only HR and IL-1b increased after emergencies. The comparison between groups (real-life versus simulation) demonstrates that acute stress response (T2-T1) and STAI-s (T2) did not differ between both groups. The correlation between the different parameters measuring stress was poor. Discussion/Conclusion: Stress measuring parameters increased between T1 and T2 in real-life situations (HR, SBP, DBP, AA and IL-1b) and in the simulated setting (HR and IL-1b). Acute stress response, measured by T2 - T1 values and STAI-s scale, did not differ between both groups. Our results indicate that emergency medicine simulation may create a high psychological fidelity environment, similarly to what is observed in an actual emergency room. Medical simulation may be effectively used in emergency medicine, especially when training human factor elements
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Comunicação de más notícias no departamento de emergência: uma análise comparativa entre as percepções de médicos residentes, pacientes e familiares / Breaking bad news in the emergency department: a comparative analysis amongst residents, patients and family members\' perceptions

Gabriela Toutin Dias 15 December 2015 (has links)
Introdução: A comunicação de más notícias é uma prática difícil, porém frequente, tornando-se praticamente rotineira no dia-a-dia de médicos. No departamento de emergência, esta categoria de comunicação adquire aspectos bastante particulares. Objetivos: O principal objetivo deste estudo é avaliar a percepção de pacientes e familiares acerca da comunicação de más notícias no departamento de emergência, comparando-as à percepção de médicos residentes. Método: Trata-se de um estudo observacional transversal realizado no departamento de emergência de um hospital universitário terciário. Com o intuito de comparar as percepções de médicos residentes e receptores (pacientes e familiares), foi criado um questionário baseado nas seis recomendações provenientes do protocolo SPIKES (Setting [Ambientação]: questões 1-5; Perception [Percepção]: questão 6; Invitation [Convite]: questão 7; Knowledge [Conhecimento]: questões 8-12; Emotions [Emoções]: questões 13-15; Strategy and Summary [Estratégia e Resumo]: questão 16). Os questionários foram aplicados aos participantes imediatamente após a comunicação de uma má notícia no departamento de emergência. A concordância entre médicos residentes e receptores foi analisada utilizando os testes estatísticos de Kappa e Qui-quadrado. Resultados: Um total de 73 comunicações de más notícias foram analisadas. Os participantes foram 73 médicos residentes, 69 familiares e 4 pacientes. Em geral, houve um baixo nível de concordância entre médicos residentes e receptores acerca de como se deu a comunicação da má notícia no departamento de emergência. O nível de satisfação de pacientes e familiares sobre como os médicos residentes comunicaram estas notícias apresentou média de 3,7 + 0,6 pontos. Em contraste, os médicos residentes demonstraram uma pior percepção do mesmo encontro (2,9 + 0,6 pontos), sendo p < 0.001. Conclusão: Médicos residentes e receptores tendem a discordar em relação a diversos aspectos da comunicação de uma má notícia. As discrepâncias foram mais evidentes em questões envolvendo emoções, convite e privacidade. No entanto, uma importante concordância entre as percepções foi encontrada nas questões técnicas e de conhecimento que surgiram durante a comunicação / Introduction: Breaking bad news is a common and routine practice, performed practically every day by physicians. In the Emergency Department, communication acquires unique aspects. Objective: Our main objective was to assess patient and family member\'s perception about bad news communication in the Emergency Department and compare these with physicians\' perceptions. Method: This is a cross-sectional study performed at the Emergency Department of a tertiary teaching hospital. To compare physicians\' and receivers\' (patient and/or family member) perceptions, we created a survey based on the six attributes derived from the SPIKES protocol (Setting: questions 1-5; Perception: question 6; Invitation: question 7; Knowledge: questions 8-12; Emotions: questions 13-15; Strategy and Summary: question 16). The surveys were applied immediately after bad news communication happened in the Emergency Department. We analyzed agreement amongst participants using Kappa statistics and Qui-squared test to compare proportions. Results: A total of 73 bad news communication encounters were analyzed. The survey respondents were 73 physicians, 69 family members and 4 patients. In general, there is a low level of concordance between physicians\' and receivers\' perceptions of how breaking bad news transpired. The satisfaction level of receivers in regards to breaking bad news by doctors presented a mean of 3.7 + 0.6 points. In contrast, the physicians\' perception of the communication was worse (2.9 + 0.6 points), with p < 0.001. Conclusions: Doctors and receivers disagree in relation to what transpired throughout the bad news communication. Discrepancies were more evident in issues involving emotion, invitation and privacy. However, an important agreement between perceptions was found in technical and knowledge related aspects of the communication

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