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Fatores psicossociais associados ao controle glicêmico de jovens com diabetes tipo 1 e sua incorporação em intervenções educacionais online / Psychosocial factors associated with glycemic control in youth with type 1 diabetes and its incorporation into online educational interventions

Santos, Fábio Roberto Munhoz dos [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução - A necessidade do controle adequado da diabetes e um consenso global. O controle inadequado da Diabetes Melittus Tipo 1 (DM1) se relaciona com varias complicacoes clinicas. Ha evidencias de que fatores como a depressao e a resiliencia desempenhem um papel significativo no controle glicemico de pacientes com DM1. Nestes pacientes, intervencoes educacionais podem facilitar o controle adequado e reduzir o surgimento das complicacoes clinicas. Objetivos u Investigar a associacao do controle glicemico (hemoglobina glicada u HbA1c) aos seguintes fatores: conhecimento sobre diabetes, ansiedade, depressao, resiliencia e esperanca. E tambem investigar a incorporacao desses fatores em duas modalidades de intervencoes educacionais online. Metodos - Foram incluidos no estudo 114 adolescentes diagnosticados com DM1, atendidos no Centro de Diabetes do Hospital São Paulo, UNIFESP. Foram colhidos os valores dos exames da HbA1c e aplicados os seguintes questionarios: DKNA (conhecimento sobre diabetes); HADS (ansiedade e depressao; RS (resiliencia); e HHI (esperanca). Os sujeitos incluidos foram randomizados em 3 grupos: grupo controle (38 pacientes); grupo intervencao na plataforma Moodle (38 pacientes); e grupo intervencao em uma rede social online (38 pacientes). Resultados u O presente estudo nao encontrou correlacao significativa entre o questionario de conhecimento sobre diabetes (DKNA) e os valores da HbA1c. Em um modelo de regressao linear multipla, as seguintes variaveis apresentaram uma associacao significativa com a HbA1c: depressao (p = 0,007); resiliencia (p = 0,007); e esperanca (p = 0,018). A intervencao baseada na rede social online teve um numero de acessos significativamente maior em relacao ao Moodle (p=0,002). Conclusao - A depressao esta associada a um controle glicemico inadequado (altos valores da HbA1c). Os resultados fornecem evidencias de que niveis elevados de esperanca e de resiliencia estao associados com um melhor controle glicemico (baixos valores de HbA1c) e sugerem que as abordagens sobre resiliencia e esperanca devam ser consideradas em intervencoes voltadas para o adequado controle glicemico de jovens com DM1. As redes sociais online podem ser ferramentas uteis e promissoras para veiculacao dessas intervencoes. / INTRODUCTION: The need for an adequate diabetes control is a global consensus. Inadequate control of Diabetes Mellitus type 1 (DM1) is related to several medical complications. Evidence suggests that factors such as depression and resilience play a significant role in the glycemic control of DM1 patients, and that efficient intervention may reduce the incidence of clinical complications. OBJECTIVES: To investigate the relations between glycemic control (Glycated Hemoglobin –HbA1c) and the following: knowledge about diabetes, anxiety, resilience and hope; also to investigate the adding of these factors to two different kinds of online educational interventions. METHODS: 114 adolescents diagnosed with DM1 and followed by the Diabetes Center at Hospital São Paulo, UNIFESP, were included in this study. Results of HbA1c exams were collected and applied to the following questionnaires: DKNA (knowledge about diabetes); RS (resilience); HHI (hope) and HADS (anxiety and depression). The subjects included were randomly distributed in three group: A control group (38 patients); a Moodle intervention platform group (38 patients); and a Social Network intervention group (38 patients) RESULTS: the present study found no significant correlation between the diabetes knowledge questionnaire (DKNA) and HbA1c values. In a multiple linear regression model, the following variables presented significant association with HbA1 results: depression (p = 0.007); resilience (p = 0.007); and hope (p = 0,018). The online social network–based intervention had a significantly higher number of accesses, when compared to Moodle (p = 0,002). CONCLUSION: Depression is associated with an inadequate glycemic control. The results provide evidence to support that high levels of resilience and hope are associated with a better glycemic control (low HbA1c values), and to suggest that approaches involving resilience and hope must be considered when setting up interventions aimed at adequate glycemic control by young subjects with DM1. Online social networks seem to be useful and promising tools to convey these interventions. / FAPESP: 2010 / 51872-0 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Resiliência e uso de drogas: como a resiliência e seus aspectos se relacionam aos padrões no uso de drogas por adolescentes / Resilience and drug use: how resilience and its factors are related to different drug use patterns in adolescents

Amato, Tatiana de Castro [UNIFESP] 24 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-24 / Este estudo teve por objetivo explorar como a resiliência e alguns de seus aspectos se relacionam aos diferentes padrões de uso de drogas por adolescentes. Foi composta uma amostra representativa de estudantes de escolas particulares de São Paulo (Brasil), selecionada por estratos e conglomerados. Os dados foram coletados através de questionário de auto-preenchimento aplicado em sala de aula. Para mensurar o uso no mês de álcool, binge de álcool, tabaco e outras drogas (maconha, inalantes, ansiolíticos, estimulantes, cocaína, ecstasy e crack) foi utilizado um questionário proposto pela OMS. Para avaliar resiliência, foi aplicada a Escala de Resiliência. O principal fator da escala, encontrado na validação brasileira, foi nomeado “resolução de ações e valores”. As classes econômicas foram mensuradas pela escala da ABEP. Os dados foram analisados por estatística descritiva, bivariada (GLM), análise de cluster e regressão logística. O nível de significância adotado foi de 5%. Os 2691 estudantes que participaram da amostra apresentaram média de 16 anos (IC=15,9-16,1) e 95,5% eram de classes mais favorecidas (A e B). A droga mais consumida foi o álcool (50,2%), seguida do tabaco (14,1%) e outras drogas (11,6%). O consumo binge de álcool foi relatado por 31,8%. A análise de cluster definiu quatro grupos quanto ao uso de drogas no mês: não usou drogas, álcool, álcool/binge/tabaco, álcool/binge/tabaco/outras drogas. A resiliência não se relacionou aos padrões de uso de drogas avaliados nessa população. Apesar disso, o fator de “resolução de ações e valores”, que avaliou auto-estima, determinação, disciplina, bom humor, prontidão para ajuda e adaptabilidade, contribuiu para uma menor chance de uso de álcool, binge, uso de tabaco e de outras drogas. Para esse padrão de uso, os principais aspectos protetores foram a disciplina e a determinação. A disciplina também diminuiu as chances do uso de álcool, associado a episódios de binge e uso de tabaco. Esses resultados ressaltam a relevância de aspectos relacionados a ações e valores, especialmente disciplina e determinação, para prevenção ao uso de drogas na adolescência, cuja prática tem sido um grande desafio. / The aim was assess how resilience and its factors are related to different drug use patterns in adolescents. Private school students from São Paulo (Brazil) were selected by a representative, stratified and cluster sample. It was applied a self-report questionnaire proposed by WHO measuring alcohol, binge drinking, tobacco and other drugs (marijuana, inhalants, tranquilizers, stimulants, cocaine, ecstasy and crack) 30-day use. The resilience was assessed by Resilience Scale, which in Brazilian validation the main factor was named “capacity to act based on ones values”. The economic class was measured by ABEP scale. Weighted data were analyzed by descriptive, bivariate (GLM), cluster analysis and logistic regression statistics. Significance level was set at 5%. The sample was comprised of 2691 students with mean age 16 (CI=15.9-16.1), 52% were female and 95.5% were from upper economic classes. The most prevalent drug consumption was alcohol (50.2%), followed by tobacco (14.1%) and other drugs (11.6%). Binge drinking was related by 31.8%.Cluster analysis identified four groups according to 30-day drug use: do not use drugs, alcohol, alcohol/ binge drinking/ tobacco, alcohol/ binge drinking/ tobacco/ other drugs. The resilience was not associated with different drug use patterns in this population. However, the factor “capacity to act based on ones values” that evaluate self-steam, determination, self-discipline, good mood, readiness to help and adaptability, contribute to decrease the odds of alcohol use, binge drinking and other drug use. The main protect factors for this drug use pattern was self-discipline and determination. Self-discipline also decreased the odds of alcohol associated with binge drinking and tobacco use. These results highlight the relevance of aspects related to “capacity to act based on ones values”, especially self-discipline and determination, to drug use prevention in adolescence. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Fatores ambientais e neurobiológicos associados ao transtorno de estresse pós-traumático e à resiliência

Teche, Stefania Pigatto January 2013 (has links)
Após um trauma, características de resiliência protegem o indivíduo de desenvolver o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou outro transtorno mental. O TEPT é um transtorno mental e comportamental, caracterizado por alta morbidade e grandes prejuízos sociais. Resiliência é o processo de negociação, de manejo e de adaptação frente a uma situação de estresse significativo ou trauma. Acredita-se que fatores ambientais e neurobiológicos estejam envolvidos na capacidade de resiliência e no desenvolvimento de TEPT. Método: estudo transversal de casos e controles pareados por sexo e idade. Foram estudados 33 pacientes com TEPT e 33 controles saudáveis que sofreram trauma. Os instrumentos usados foram a Escala de Resiliência, o Questionário de Estilo Defensivo (DSQ), o Questionário de Trauma na Infância (CTQ) e o instrumento Parental Bonding (PBI). As variáveis biológicas estudadas foram cortisol sérico, Interleucina-6 (IL-6) e Interleucina-10 (IL-10) séricas. Resultado: Houve diferença significativa entre os grupos no fator I da escala de resiliência (p=0,019); nos mecanismos de defesas maduras, maiores em resilientes (p<0,001); no abuso emocional (p=0,001) e físico (p=0,003) durante a infância maior em pacientes com TEPT; e em níveis de IL-10 menores em TEPT (p=0,029). Os níveis de IL-6 e cortisol sérico não mostraram diferença significativa. Conclui-se que a resiliência e o trauma na infância parecem ter influência no desfecho de TEPT e que níveis reduzidos de IL-10 em pacientes com TEPT demonstram a alteração do sistema imune nesta patologia. / After a traumatic event, characteristics of resilience protect individuals from developing posttraumatic stress disorder (PTSD) or other mental conditions. PTSD is a mental and behavioral disorder characterized by high morbidity and significant social impairment. Resilience is the process of negotiating, handling and adapting to a highly stressful situation or trauma. Environmental and neurobiological factors are believed to be involved in the capacity for resilience and the development of PTSD. Method: Cross-sectional study of cases and controls matched for age and sex, consisting of 33 patients with PTSD and 33 healthy controls who experienced trauma. Instruments used were the Resilience Scale, Defense Style Questionnaire (DSQ), Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) and the Parental Bonding Instrument (PBI). The biological variables studied were serum cortisol, Interleukin-6 (IL-6) and Interleukin-10 (IL-10) levels. Result: There was a significant intergroup difference in factor I of the resilience scale (p=0.019), with higher results in resilient subjects for mature defense mechanisms (p<0.001) and among patients with PTSD for emotional (p=0.001) and physical abuse (p=0.003) during childhood, as well as lower IL-10 levels for PTSD (p=0.029). No significant difference was recorded in serum cortisol and IL-6 levels. It was concluded that resilience and childhood trauma influence the outcome of PTSD and that lower IL-10 levels in patients with PTSD indicate immune system alterations in this pathology.
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Intervenções precoces durante o desenvolvimento como fatores de resiliência/ vulnerabilidade via modulação da reconsolidação de memórias aversivas

Pereira, Natividade de Sá Couto January 2017 (has links)
O estudo dos mecanismos neurobiológicos associados a memórias aversivas tem aplicações potenciais à prevenção e ao tratamento de patologias psiquiátricas associadas a memórias traumáticas. Em particular, o processo de reconsolidação, através do qual memórias evocadas são novamente estabilizadas, tem sido visto como um possível mecanismo na origem desses transtornos e, ao mesmo tempo, um alvo para estratégias terapêuticas. Experiências precoces influenciam o desenvolvimento e a maturação de circuitos encefálicos, e a sua interação com a carga genética do indivíduo, pode influenciar as estratégias de enfrentamento de situações aversivas ao longo da vida, gerando indivíduos resilientes ou vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos psiquiátricos. Dentro deste contexto, o objetivo principal desta tese foi estudar diferentes experiências precoces, em modelos animais, e seu efeito sobre o processo de reconsolidação de memórias aversivas e, consequentemente, sobre o desenvolvimento de padrões de conduta de resiliência ou vulnerabilidade. Foram utilizados dois modelos, em ratos: a manipulação neonatal e a separação materna. Os resultados obtidos mostram que ambas intervenções levaram a um aumento dos cuidados que a mãe dedica à prole, mas a separação materna induziu um comportamento mais inconsistente, que reflete menor qualidade; consistentemente, a prole de ambos os sexos exibiu alterações na secreção de corticosterona frente a um contexto previamente pareado com um estímulo aversivo, e os machos mostraram generalização do medo a um contexto novo após a experiência. A manipulação neonatal, além de gerar um aumento do cuidado materno, levou a um aumento dos níveis centrais de ocitocina nas mães. A prole do sexo masculino exibiu comportamento de congelamento diminuído no contexto condicionado a um estímulo aversivo. Ambas intervenções geraram resistência à reconsolidação da memória aversiva condicionada, através de um mecanismo que parece envolver o hipocampo dorsal mas não a amígdala basolateral; o hipocampo ventral de ratos machos separados no período neonatal mostrou uma diminuição de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, sugestivo de atenuação de alguns mecanismos de plasticidade. Estes resultados apontam que os padrões de comportamento frente a situações aversivas são afetados pelas experiências neonatais, como reportado anteriormente, e que a manipulação parece gerar uma conduta mais resiliente enquanto a separação está associada ao surgimento de um padrão de comportamento mais vulnerável. A reconsolidação de memória de medo alterada em conjunto com a generalização da memória e a inconsistência comportamental da mãe encontrados neste trabalho e as alterações estruturais e funcionais na amígdala nestes animais, reportadas anteriormente, tornam a separação materna um modelo promissor para o estudo de mecanismos neurobiológicos dos transtornos psiquiátricos associados a memórias traumáticas. / The prevention and treatment of psychiatric pathologies associated with traumatic memories benefits from the study of the neurobiological mechanisms underlying aversive memories. In particular, the reconsolidation process, through which retrieved memories are restabilized, has been regarded both as a possible mechanism at the origin of these disorders and as a target for therapeutical strategies. Early life experiences impact the development and maturation of brain circuits, and their interaction with the individual’s genetic load may influence the coping mechanisms throughout life, generating individuals that are resilient or vulnerable to psychiatric disorders. Therefore, the aim of this thesis was to study, in an animal model, different early interventions and their effect on fear memory reconsolidation, and consequently the development of behavioral patterns of resilience or vulnerability. Neonatal handling and maternal separation in rats were used as early intervention models. The results obtained show that both interventions led to an increase in the amount of care the dam provides to the offspring, but maternal separation increased behavioral inconsistency, which reflects low quality behavior; consistently, both male and female offspring exhibited changes in corticosterone secretion in response to a context that was previously paired with an aversive stimulus and males showed fear generalization to a novel context after the experience. Neonatal handling increased both maternal care and central oxytocin levels in the dam. The male offspring showed reduced freezing behavior in the context conditioned to an aversive stimulus. Both interventions generated resistance to conditioned fear memory reconsolidation, through a mechanism that appears to involve the dorsal hippocampus but not the basolateral amygdala; the ventral hippocampus of males that were separated in the neonatal period had decreased reactive oxygen and nitrogen species, suggesting attenuated plasticity mechanisms. These results suggest that behavioral patterns which emerge when facing aversive situations are affected by neonatal experiences, as reported previously, and that neonatal handling appears to result in resilience while maternal separation appears to be associated with a pattern of vulnerability. Changes in fear memory reconsolidation together with memory generalization and maternal behavior inconsistency, found in this work, and the structural and functional changes in the amygdala, reported earlier, suggest that maternal separation is a promising model to study the neurobiological mechanisms of psychiatric pathologies associated with traumatic memories.
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Intervenções precoces durante o desenvolvimento como fatores de resiliência/ vulnerabilidade via modulação da reconsolidação de memórias aversivas

Pereira, Natividade de Sá Couto January 2017 (has links)
O estudo dos mecanismos neurobiológicos associados a memórias aversivas tem aplicações potenciais à prevenção e ao tratamento de patologias psiquiátricas associadas a memórias traumáticas. Em particular, o processo de reconsolidação, através do qual memórias evocadas são novamente estabilizadas, tem sido visto como um possível mecanismo na origem desses transtornos e, ao mesmo tempo, um alvo para estratégias terapêuticas. Experiências precoces influenciam o desenvolvimento e a maturação de circuitos encefálicos, e a sua interação com a carga genética do indivíduo, pode influenciar as estratégias de enfrentamento de situações aversivas ao longo da vida, gerando indivíduos resilientes ou vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos psiquiátricos. Dentro deste contexto, o objetivo principal desta tese foi estudar diferentes experiências precoces, em modelos animais, e seu efeito sobre o processo de reconsolidação de memórias aversivas e, consequentemente, sobre o desenvolvimento de padrões de conduta de resiliência ou vulnerabilidade. Foram utilizados dois modelos, em ratos: a manipulação neonatal e a separação materna. Os resultados obtidos mostram que ambas intervenções levaram a um aumento dos cuidados que a mãe dedica à prole, mas a separação materna induziu um comportamento mais inconsistente, que reflete menor qualidade; consistentemente, a prole de ambos os sexos exibiu alterações na secreção de corticosterona frente a um contexto previamente pareado com um estímulo aversivo, e os machos mostraram generalização do medo a um contexto novo após a experiência. A manipulação neonatal, além de gerar um aumento do cuidado materno, levou a um aumento dos níveis centrais de ocitocina nas mães. A prole do sexo masculino exibiu comportamento de congelamento diminuído no contexto condicionado a um estímulo aversivo. Ambas intervenções geraram resistência à reconsolidação da memória aversiva condicionada, através de um mecanismo que parece envolver o hipocampo dorsal mas não a amígdala basolateral; o hipocampo ventral de ratos machos separados no período neonatal mostrou uma diminuição de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, sugestivo de atenuação de alguns mecanismos de plasticidade. Estes resultados apontam que os padrões de comportamento frente a situações aversivas são afetados pelas experiências neonatais, como reportado anteriormente, e que a manipulação parece gerar uma conduta mais resiliente enquanto a separação está associada ao surgimento de um padrão de comportamento mais vulnerável. A reconsolidação de memória de medo alterada em conjunto com a generalização da memória e a inconsistência comportamental da mãe encontrados neste trabalho e as alterações estruturais e funcionais na amígdala nestes animais, reportadas anteriormente, tornam a separação materna um modelo promissor para o estudo de mecanismos neurobiológicos dos transtornos psiquiátricos associados a memórias traumáticas. / The prevention and treatment of psychiatric pathologies associated with traumatic memories benefits from the study of the neurobiological mechanisms underlying aversive memories. In particular, the reconsolidation process, through which retrieved memories are restabilized, has been regarded both as a possible mechanism at the origin of these disorders and as a target for therapeutical strategies. Early life experiences impact the development and maturation of brain circuits, and their interaction with the individual’s genetic load may influence the coping mechanisms throughout life, generating individuals that are resilient or vulnerable to psychiatric disorders. Therefore, the aim of this thesis was to study, in an animal model, different early interventions and their effect on fear memory reconsolidation, and consequently the development of behavioral patterns of resilience or vulnerability. Neonatal handling and maternal separation in rats were used as early intervention models. The results obtained show that both interventions led to an increase in the amount of care the dam provides to the offspring, but maternal separation increased behavioral inconsistency, which reflects low quality behavior; consistently, both male and female offspring exhibited changes in corticosterone secretion in response to a context that was previously paired with an aversive stimulus and males showed fear generalization to a novel context after the experience. Neonatal handling increased both maternal care and central oxytocin levels in the dam. The male offspring showed reduced freezing behavior in the context conditioned to an aversive stimulus. Both interventions generated resistance to conditioned fear memory reconsolidation, through a mechanism that appears to involve the dorsal hippocampus but not the basolateral amygdala; the ventral hippocampus of males that were separated in the neonatal period had decreased reactive oxygen and nitrogen species, suggesting attenuated plasticity mechanisms. These results suggest that behavioral patterns which emerge when facing aversive situations are affected by neonatal experiences, as reported previously, and that neonatal handling appears to result in resilience while maternal separation appears to be associated with a pattern of vulnerability. Changes in fear memory reconsolidation together with memory generalization and maternal behavior inconsistency, found in this work, and the structural and functional changes in the amygdala, reported earlier, suggest that maternal separation is a promising model to study the neurobiological mechanisms of psychiatric pathologies associated with traumatic memories.
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Fatores ambientais e neurobiológicos associados ao transtorno de estresse pós-traumático e à resiliência

Teche, Stefania Pigatto January 2013 (has links)
Após um trauma, características de resiliência protegem o indivíduo de desenvolver o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou outro transtorno mental. O TEPT é um transtorno mental e comportamental, caracterizado por alta morbidade e grandes prejuízos sociais. Resiliência é o processo de negociação, de manejo e de adaptação frente a uma situação de estresse significativo ou trauma. Acredita-se que fatores ambientais e neurobiológicos estejam envolvidos na capacidade de resiliência e no desenvolvimento de TEPT. Método: estudo transversal de casos e controles pareados por sexo e idade. Foram estudados 33 pacientes com TEPT e 33 controles saudáveis que sofreram trauma. Os instrumentos usados foram a Escala de Resiliência, o Questionário de Estilo Defensivo (DSQ), o Questionário de Trauma na Infância (CTQ) e o instrumento Parental Bonding (PBI). As variáveis biológicas estudadas foram cortisol sérico, Interleucina-6 (IL-6) e Interleucina-10 (IL-10) séricas. Resultado: Houve diferença significativa entre os grupos no fator I da escala de resiliência (p=0,019); nos mecanismos de defesas maduras, maiores em resilientes (p<0,001); no abuso emocional (p=0,001) e físico (p=0,003) durante a infância maior em pacientes com TEPT; e em níveis de IL-10 menores em TEPT (p=0,029). Os níveis de IL-6 e cortisol sérico não mostraram diferença significativa. Conclui-se que a resiliência e o trauma na infância parecem ter influência no desfecho de TEPT e que níveis reduzidos de IL-10 em pacientes com TEPT demonstram a alteração do sistema imune nesta patologia. / After a traumatic event, characteristics of resilience protect individuals from developing posttraumatic stress disorder (PTSD) or other mental conditions. PTSD is a mental and behavioral disorder characterized by high morbidity and significant social impairment. Resilience is the process of negotiating, handling and adapting to a highly stressful situation or trauma. Environmental and neurobiological factors are believed to be involved in the capacity for resilience and the development of PTSD. Method: Cross-sectional study of cases and controls matched for age and sex, consisting of 33 patients with PTSD and 33 healthy controls who experienced trauma. Instruments used were the Resilience Scale, Defense Style Questionnaire (DSQ), Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) and the Parental Bonding Instrument (PBI). The biological variables studied were serum cortisol, Interleukin-6 (IL-6) and Interleukin-10 (IL-10) levels. Result: There was a significant intergroup difference in factor I of the resilience scale (p=0.019), with higher results in resilient subjects for mature defense mechanisms (p<0.001) and among patients with PTSD for emotional (p=0.001) and physical abuse (p=0.003) during childhood, as well as lower IL-10 levels for PTSD (p=0.029). No significant difference was recorded in serum cortisol and IL-6 levels. It was concluded that resilience and childhood trauma influence the outcome of PTSD and that lower IL-10 levels in patients with PTSD indicate immune system alterations in this pathology.
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Resiliência, depressão, qualidade de vida, capacidade funcional e religiosidade em idosos com dor crônica / Resilience, depression, quality of life, functional capacity and religiosity in older adults with chronic pain

Márcia Carla Morete Pinto 27 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Resiliência é uma combinação de fatores que propicia ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades. A dor crônica pode influenciar a forma como o idoso enfrenta estas situações. A ansiedade e depressão são doenças prevalentes entre os portadores de dor crônica. As relações entre resiliência, depressão, ansiedade, religiosidade e capacidade física são pouco estudados em idosos sem e com dor crônica. OBJETIVOS: Avaliar a resiliência, depressão, ansiedade, religiosidade e capacidade física em um grupo de idosos com e sem dor crônica. MÉTODOS: Este foi um estudo transversal onde foram avaliados idosos acompanhados em ambulatório de geriatria e divididos em dois grupos: 54 idosos com dor crônica e 54 idosos sem dor crônica. A resiliência foi avaliada através da escala de Resiliência Connors & Davidson, a depressão foi avaliada pela Escada de Depressão Geriátrica (GDS), a qualidade de vida através do questionário SF - 36, capacidade funcional através da Medida da Incapacidade Funcional (MIF) e religiosidade através do Questionário de Duke. Para a avaliação da dor crônica foi utilizada a Escala Graduada de Dor Crônica (EGDC). RESULTADOS: A amostra foi composta por 67,6% de mulheres e 32,4% de homens, com idade média de 79,9 anos. No grupo com dor, os locais mais frequentemente acometidos foram os joelhos e região lombar e o tempo de duração da dor entre 1 e 5 anos. O índice médio de resiliência no grupo com dor foi de 69,4, e no grupo sem dor foi de 80,1. Foi encontrada depressão em 35,2 % dos pacientes com dor e não houve caso de depressão nos idosos sem dor. A qualidade de vida nos idosos com dor foi pior em todos os domínios: físico, mental, emocional, social, vitalidade, dor e no aspecto físico comparado ao grupo sem dor. Não houve diferença na religiosidade e na capacidade funcional entre os idosos com e sem dor. CONCLUSÕES: A resiliência é menor em idosos portadores de dor crônica, a depressão é mais frequente em portadores de dor crônica, a qualidade de vida é pior em idosos com dor crônica e não há relação entre dor em idosos e capacidade funcional e religiosidade / INTRODUCTION: Resilience is a combination of factors that provides the human condition to face and overcome problems and adversities. Chronic pain can influence how the elderly facing these situations. Anxiety and depression are prevalent disease among patients with chronic pain. The relationship between resilience, depression, anxiety, religion and physical ability are poorly studied in the elderly and elderly with chronic pain. OBJECTIVES: This study evaluated the resilience, depression, anxiety, religion and physical ability in a group of elderly patients with and without chronic pain. METHODS: This was a cross-sectional study that evaluated elderly seen in geriatric outpatient and divided into two groups: 54 elderly patients with chronic pain and 54 subjects without chronic pain. Resilience was assessed by Resiliency Connors & Davidson scale depression was assessed using the Geriatric Depression (GDS), the quality of life SF - 36, functional capacity through the Measure of Functional Disability (MIF) and religiosity through the Duke Questionnaire. The assessment of chronic pain was used Graded Chronic Pain Scale (EGDC). RESULTS: The sample consisted of 67.6% women and 32.4% men, mean age 79.9 years. In the group with pain, the most commonly affected locations are the knees and lower back and the duration of pain between 1 and 5 years. The resilience average rate in the group with pain was 69.4, and in the group without pain was 80.1. Depression was found in 35.2% of patients with pain and there was no case of depression in the elderly without pain. The quality of life in elderly patients with pain was worse in all areas: physical, mental, emotional and social, vitality, pain and physical appearance compared to the group without pain. No differences in religiosity and functional capacity among the elderly with and without pain. CONCLUSIONS: Resilience is lower in elderly patients with chronic pain, depression is more common in patients with chronic pain, quality of life is worse in older adults with chronic pain and there is no relationship between pain in the elderly and functional capacity and religiosity
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Resiliência e apoio social de mães adolescentes em vulnerabilidade social / Resilience and social support of adolescent mothers in social vulnerability

Bianca Gansauskas de Andrade 11 May 2017 (has links)
Introdução: A maternidade na adolescência tem sido um obstáculo para avanços no status educacional, social e econômico das mulheres em todas as partes do mundo. O apoio social é um dos fatores protetores mais citados na literatura que auxiliam as mães adolescentes no enfrentamento e superação dos problemas, contribuindo para a construção da resiliência dessas jovens. Dado a relevância do apoio social para as mães adolescentes e a importância da resiliência, o estudo da associação desses fatores é de grande interesse na área da Promoção da Saúde. Objetivo: Compreender a influência do apoio social no processo de resiliência de mães adolescentes residentes na periferia do município de Bertioga. Metodologia: O presente estudo é do tipo exploratório-descritivo, transversal de abordagem quantitativa. Foram selecionadas, por conveniência, 48 mães adolescentes de 10 a 19 anos, atendidas nas cinco Unidades Básicas de Saúde do município de Bertioga, no estado de São Paulo. Os instrumentos utilizados foram: a) questionário sociodemográfico; b) Escala de Resiliência desenvolvida por Wagnild e Young (1993), adaptada por Pesce et al. (2005); c) Escala de Apoio Social utilizada no Medical Outcomes Study (MOS), adaptada por Griep et al. (2005). Para a análise dos dados, foi realizada a correlação de postos de Spearman. Resultados: Os resultados mostram que 81,25% das mães adolescentes tem idades entre 17 e 19 anos, 91,66% estão em uma união estável ou casamento, 75% abandonaram a escola, 70,83% possuem um atraso escolar bastante significativo, 75% não trabalham e 75% passam o dia todo com seus filhos. De forma geral as mães adolescentes obtiveram uma alta pontuação na Escala de Resiliência, bem como nos fatores que a compõem e na Escala de Apoio Social (MOS) e em suas dimensões. Foi observada uma correlação direta entre o fator, Autoconfiança e capacidade de adaptação a situações e a idade das mães adolescentes, uma correlação direta entre o fator Resolução de ações e valores e a dimensão Interação social positiva e uma correlação inversa entre o fator Independência e determinação e a dimensão Afetiva. Conclusões: Embora não tenha sido observada correlação estatisticamente significativa entre as pontuações totais da Escala de Resiliência e da Escala de Apoio Social (MOS) nas mães adolescentes entrevistadas, foram encontradas associações significativas entre os fatores da Escala de Resiliência e as dimensões da Escala de Apoio Social (MOS). Tais resultados evidenciaram questões de gênero e a importância de políticas intersetoriais com foco em mães e pais adolescentes e jovens que considerem seus contextos sócio-econômico-culturais, fortaleçam o apoio social e promovam comportamentos resilientes para que se tornem autônomos e conscientes na construção de seus projetos de vida. / Introduction: Motherhood in adolescence has been an obstacle to advances in the educational, social and economic status of women in all parts of the world. Social support is one of the best resources that helps adolescent mothers develop resilience in difficult situations and cope with and overcome their problems. Given the relevance of social support for adolescent mothers and the importance of resilience, the study of the association of these factors is of great interest in the area of Health Promotion. Objective: To understand the influence of social support on the resilience process of adolescent mothers living in the periphery of the city of Bertioga. Methodology: The present study is an exploratory-descriptive, cross-sectional, quantitative approach. We selected, for convenience, 48 adolescent mothers ages 10 to 19 years who attended the five Basic Health Units of the city of Bertioga, in the state of São Paulo. The instruments used were: A) socio-demographic questionnaire; B) Resilience Scale developed by Wagnild and Young (1993), adapted by Pesce et al. (2005); C) Social Support Scale used in the Medical Outcomes Study (MOS), adapted by Griep et al. (2005). For the data analysis, the Spearmans rank correlation was performed. Results: The results show that 85.42% of adolescent mothers are between 17 and 19 years old, 91.66% are in a stable union or marriage, 75% have left school, 70.83% have a significant school delay, 75% do not work and 75% spend all day with their children. In general, adolescent mothers obtained a high score in the Resilience Scale, as well as in the factors that compose it, and in the Social Support Scale (MOS) and its dimensions. A direct correlation was observed between the factor \"Self-confidence and adaptability to situations\" and the age of adolescent mothers. Another direct correlation was observed between the factor \"Resolution of actions and values\" and the dimension \"Positive social interaction. An inverse correlation was observed between the factor \"Independence and determination\" and the dimension \"Affective\". Conclusions: Although no statistically significant correlation was found between the total scores of the Resilience Scale and the Social Support Scale (MOS) in the adolescent mothers interviewed, significant associations were found between the factors of the Resilience Scale and the dimensions of the Support Scale Social (MOS). These results have highlighted gender issues and the importance of intersectorial policies that focus on adolescents and young mothers and fathers and take into consideration their socioeconomic-cultural contexts. These policies should strengthen these adolescents social support, promote resilient behavior, and ultimately allow them to become autonomous and make responsible life decisions.
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Fatores de estresse, sintomas depressivos, suporte social e resiliência associados ao desempenho acadêmico em estudantes de enfermagem / Stress factors, Depressive Symptoms, Social Support and Resilience associated with academic performance in nursing students

Fonseca, José Ricardo Ferreira da 21 February 2017 (has links)
Introdução: As adversidades da vida acadêmica trazem inúmeros desafios, o que pode refletir no pior desempenho acadêmico do estudante de enfermagem. Os fatores de estresse e sintomatologia depressiva tem impacto negativo na vida do estudante, por outro lado, o suporte social e resiliência são entendidos como fatores de proteção. No entanto pouco tem se investigado sobre a influência desse conjunto de fatores no desempenho acadêmico do estudante de enfermagem. Objetivo: Analisar a influência dos fatores de estresse, sintomatologia depressiva, suporte social e resiliência no desempenho acadêmico de estudantes de enfermagem. Casuística e método: Trata-se de uma pesquisa observacional, transversal, quantitativa, com 155 estudante de enfermagem de uma universidade pública no Estado do Amazonas, Brasil. Para coleta de dados foi utilizado caderno de questões contendo dados sociodemográficos, acadêmicos, desempenho acadêmico (Coeficiente de rendimento escolar CRE e Rendimento Semestral individual RSI), Escala de Avaliação de Estresse em Estudantes de Enfermagem (AEEE), Escala de sintomatologia depressiva do Center for Epidemiologic Studies Depression (CES-D) e a Escala de suporte social do Medical Outcomes Study (MOS) e Escala 14-itens Resilience Scale (RS-14). Para análise dos dados utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson, Análise de variância (ANOVA), teste de Tukey e regressão linear múltipla. Resultados: Para os estudantes foi predominante baixa pontuação de estresse em todos os domínios, com pontuação média para Realização das atividades práticas, Gerenciamento do tempo, Ambiente e Atividade teórica, pontuação alta para Comunicação profissional e Formação profissional. 72,9% estavam com sintomas depressivos, a média dos escore de sintomatologia depressiva foi de 21,08, acima do ponto de corte 16, e o fator Afetos positivos obteve maior escore padronizado. A dimensão do suporte social Apoio social afetivo foi predominante. Os estudantes foram classificados em alta e muito alta resiliência. As variáveis que se associaram significativamente com o RSI foram: Pessoas com as quais reside (morar sozinho); Semestre escolar (sétimo); Reprovação em disciplinas; Atividades complementares e Bolsista; A variável Reprovação em disciplina se associou significativamente com o CRE. As variáveis Número de disciplinas cursadas com aprovação, Número de disciplinas cursadas com reprovação correlacionaram-se significativamente com o RSI e CRE respectivamente. As variáveis que se correlacionaram-se significativamente com o RSI foram: Fatores de estresse (Realização das atividades práticas, Comunicação profissional, Formação profissional) com correlação positiva; Sintomatologia depressiva (Dimensões: Depressão; Interpessoal; Somática/iniciativa) com correlação negativa; Suporte social (Dimensão: Apoio social afetivo) com correlação positiva. Reprovação em disciplinas, intenção de continuidade nos estudos, prática de campo, idade, número de disciplinas cursadas com aprovação, número de disciplinas cursadas com reprovação e fatores de estresse Atividade teórica foram preditores do CRE. Reprovação em disciplinas, pessoas com as quais reside (morar sozinho), semestre escolar (sétimo), estar no sétimo semestre, número de disciplinas cursadas com aprovação, Sintomatologia depressiva Somática/iniciativa foram os preditores do RSI. Conclusão: A percepção de estresse nas atividades teóricas e a sintomatologia depressiva (Somática/iniciativa) impactaram negativamente no desempenho acadêmico. O estresse percebido na realização das atividades práticas, comunicação profissional e formação profissional correlacionou-se positivamente com o desempenho acadêmico, dado relevante que representa uma análise do estresse sob uma perspectiva positiva e não somente negativa. O suporte social foi um fator de proteção para o desempenho e a resiliência não apresentou influência. Esta pesquisa contribuiu para compreensão dos aspectos psicoemocionais investigados no desempenho acadêmico do estudante de enfermagem, além de trazer novos dados para compreensão do estresse sob uma perspectiva positiva. / Introduction: The adversities of academic life bring several challenges, which may reflect in the lower academic performance of the nursing student. The stress factors and depressive symptomatology have a negative impact on the student\'s life; on the other hand, social support and resilience are known as protective factors. However, little has been investigated about the influence of this group of factors on the academic performance of the nursing student. Objective: To analyze the influence of stress factors, depressive symptomatology, social support and resilience on the academic performance of nursing students. Casuistry and method: This is an observational, cross-sectional, quantitative study with 155 nursing students from a public university of the State of Amazonas, Brazil. Regarding data collection, it was used a questionnaire containing both socio-demographic and academic data, academic performance (Grade Point Average - GPA and Semi-annual Academic Progress - SAP), The Assessment of Stress in Nursing Students Scale (ASNS), The Center for Epidemiologic Studies Scale - Depression (CES-D) and The Social Support Survey of the Medical Outcomes Study (MOS), as well as The 14-item Resilience Scale (RS-14). For data analysis, it was used the Pearson product-moment correlation coefficient, Analysis of variance (ANOVA), Tukey\'s method and multiple linear regression. Results: For the students, there was a predominance of a low stress scores in all domains, with average scores for \"Practical activity\", \"Time management\", \"Environment\" and \"Theoretical activity\"; high score for \"Professional communication\" and \"Professional qualification\". 72.9% were at depression risk, the depressive symptomatology scores mean was 21.08, above the cutoff value 16, and the \"Positive affect\" factor obtained the highest standardized score. The dimension of social support \"Affective social support\" was predominant. Students were classified in \"high\" and \"very high\" resilience. The variables that were significantly associated with the SAP were: People you reside with (living alone); School semester (seventh); Failing grades; Complementary Activities and Scholarship; the variable Failing grades was significantly associated with the GPA. The variables Number of courses taken with passing grade \", \"Number of courses taken with failing grades\" correlated significantly with SAP and GPA, respectively. The variables, that correlated significantly with SAP were: Stress factors (\"Realization of practical activities\", \"Professional communication\", \"Professional qualification\") with positive correlation; Depressive symptomatology (Dimensions: \"Depression\", \"Interpersonal\", \"Somatic/initiative\") with negative correlation; Social support (Dimension: \"Affective social support\") with positive correlation. Failing grades, Intention to continue studies, field-practice, age, number of courses taken with passing grades, number of courses taken with falling grades and stress factors \"Theoretical activity\" were predictors of GPA. Failing grades, People you reside with (living alone), School semester (seventh), being at the seventh semester, number of courses taken with passing grades, Depressive symptomatology \"Somatic/initiative\" were the predictors of SAP. Conclusion: The perception of stress in theoretical activities and depressive symptomatology (Somatic/initiative) had a negative impact on academic performance. The perceived stress in the realization of practical activities, professional communication and professional qualification correlated positively with the academic performance, relevant data that represents a stress analysis from a positive perspective and not only negative. Social support was a protective factor for performance, and resilience did not show influence. This research contributed to the comprehension of the psychemotional aspects investigated in the academic performance of the nursing student as well as bringing new data to understand the stress from a positive perspective.
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A outra face da doença: compreendendo experiências de superação vivenciadas por pacientes renais crônicos e seus familiares no Estado do Amapá / The other face of the disease: Understanding breakthrough experiences lived by chronic renal patients and their families in the State of Amapá

Mello, Maria Virgínia Filgueiras de Assis 10 November 2016 (has links)
Introdução: O advento da Doença Renal Crônica na vida do paciente e das famílias constitui evento gerador de grande impacto, requerendo diversas formas de enfrentamento e desenvolvimento de mecanismos adaptativos. Objetivo: Compreender como se expressa a resiliência nos pacientes renais crônicos e suas famílias. Método: Estudo qualitativo, conduzido pelo referencial teórico do Interacionismo Simbólico e da Pesquisa Narrativa como referencial metodológico. Teve como cenário o Estado do Amapá, localizado no extremo Norte do Brasil. Entrevistas semiestruturadas foram conduzidas com 15 pacientes que vivenciam a experiência da terapia hemodialítica e 16 familiares destes. Resultados: A análise temática das narrativas resultou na identificação de cinco temas: A VIDA ANTES DA DOENÇA, A VIDA INVADIDA PELA DOENÇA, A VIDA TOMANDO OUTRA DIREÇÃO, A VIDA COM UM NOVO SENTIDO e A HEMODIÁLISE COMO SUSTENTÁCULO DA VIDA. Os temas revelaram o impacto ocasionado nas vidas dos pacientes e de suas famílias decorrentes da doença renal crônica e da necessidade da hemodiálise, a capacidade de enfrentamento e superação das adversidades e a determinação em transformar a experiência de sofrimento em oportunidade para crescimento e fortalecimento. Considerações finais: Este estudo ressalta a doença renal crônica como uma situação de grande adversidade para o paciente e a família, destacando aspectos que podem ser observados e fomentados nas intervenções de enfermagem, com vistas ao fortalecimento da resiliência familiar como mecanismo profícuo de enfrentamento das situações de adversidade ocasionadas pela doença. Estratégias de superação e adaptação devem ser promovidas pela enfermagem, em prol de encorajar as famílias a identificarem e buscarem recursos internos e externos em direção à recuperação e crescimento face à doença. / Introduction: The advent of Chronic Kidney Disease strongly impacts patients lives and those of their families, requiring different ways of coping and developing adaptive mechanisms. Objectives: To understand how chronic renal patients and their families resilience is expressed. Method: Qualitative study, conducted through the theoretical framework of Symbolic Interactionism and Narrative Research as methodological approach. The study was set in the State of Amapá, located in the extreme north of Brazil. Fifteen patients who undergo hemodialysis and 16 members of their families participated in semi-structured interviews. Results: Thematic analysis of the narratives resulted in the identification of five themes: LIFE BEFORE THE DISEASE, LIFE TAKEN OVER BY THE DISEASE, LIFE TAKING A DIFFERENT PATH, LIFE WITH A NEW MEANING and HEMODIALYSIS AS SUSTAINER OF LIFE. The themes revealed the impact caused by the chronic kidney disease and the need for hemodialysis in the lives of patients and that of their families, the ability to cope and overcome adversities and the determination to transform the painful experience into an opportunity for growth and strengthening. Final Considerations: This study focus on chronic kidney disease as a major adversity for patients and their families, highlighting aspects that may be observed and promoted in nursing interventions, aiming at strengthening family resilience as a meaningful coping mechanism for the adverse situations brought about by the disease. Overcoming and adaptation strategies should be promoted by the nursing team to encourage families to identify and pursue internal and external resources for recovery and for growth when dealing with the disease.

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