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Análise de associações de polimosfismos HPA, indicadores de autoimunidade e manifestações reumatológicas na Hepatite C

Medolago, Natália Bronzatto [UNESP] 27 February 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-08-13T14:50:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-02-27Bitstream added on 2014-08-13T18:00:56Z : No. of bitstreams: 1 000750043.pdf: 1844596 bytes, checksum: 6b831a7d4a36a050d96d10c18ca7e630 (MD5) / A Hepatite C tem sido associada a várias manifestações extra-hepáticas como comprometimento articular. Em 90 pacientes VHC positivos, foram encontradas manifestações reumatológicas em 31%. A artralgia é mais comum, porém a artrite aparece em 4% dos casos. Clinicamente, a artrite relacionada ao VHC, pode ser indistinguível da artrite tradicional e a maioria dos doentes cumprem com os critérios diagnósticos para a doença preconizados pelo Colégio Americano de Reumatologia (ACR), tornando-se um desafio diagnóstico. O fator reumatóide e as crioglobulinas são os autoanticorpos mais presentes em cerca de 40% a 70% dos pacientes com VHC, portanto não auxiliam no diagnóstico diferencial . Anticorpos antipeptídeo citrulinado cíclico (anti-ccp), são considerados anticorpos com grande especificidade e sensibilidade para AR, assim, são capazes de distiguir atrite relacionada ao vírus e AR. Fatores genéticos do hospedeiro também foram associados à infecção pelo VHC, como os polimorfismos dos antígenos plaquetários humanos (HPAs). A avaliação de polimorfismos genéticos pode ser útil na identificação de maior suscetibilidade dos indivíduos infectados ao desenvolvimento de manifestações reumatológicas e/ou de alguns desses serem indicativos de um curso mais grave da doença. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar possíveis associações de indicadores de autoimunidade e polimorfismos do HPA com manifestações reumatológicas em pacientes com Hepatite C. Realizamos avaliação clínica mediante consulta com o doente e levantamento em prontuário, coletas e armazenagem de amostras sanguíneas para genotipagem dos HPAs -1 e -3 pela técnica de PCR-SSP (Polymerase Chain Reaction-Sequence Specific Primers), HPA -5 pela técnica de PCR-RFLP (Polymerase Chain Reaction and Restriction Fragment Length Polymorphism), obtenção de valores de fator reumatóide por aglutinação do látex e anti-ccp pelo teste ELISA ... / Hepatitis C has been associated with various extrahepatic manifestations such as joint involvement. In 90 HCV positive patients, rheumatological manifestations were found in 31%. Arthralgia is the most common, however the arthritis appears in 4% of the cases. Clinically, HCV related to arthritis may be indistinguishable from RA, since the majority of patients fulfilling the criteria of the American College of Rheumatology for the diagnosis of RA, making it diagnostic challenge. The rheumatoid factor and crioglobulines may be present in about 40 to 70% of patients with chronic HCV, which does not help in the differential diagnosis. The cyclic citrullinated peptide antibodies (anti-CCP) are considered good markers for RA, due to their high specificity and sensitivity, they can be useful in distinguishing between HCV arthritis and RA. The genetic factors of the host were also related to virus C infection like polymorphisms of human platelet antigens (HPAs). The evaluation of these genetic polymorphisms may reflect greater susceptibility to rheumatological manifestations and/or one of them be indicative of a more severe disease. So the goal of this study was evaluate possible associations of autoimmunity indicators and HPA polymorphisms with rheumatological manifestations in patients with Hepatitis C. We performed clinical evaluation by appointment and survey in medical chart, collection and storage of blood samples for genotyping of HPA- 1 and -3 by PCR-SSP (Polymerase Chain Reaction-Sequence Specific Primers), HPA-5 by PCR-RFLP (Polymerase Chain Reaction and Restriction Fragment Length Polymorphism), obtaining values of rheumatoid factor by latex agglutination and anti-ccp by ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay). The sample size of 160 subjects was determined by Fisher and Belle formula, using a confidence interval of 95%, accuracy of 7% and a ratio of 31% infected with hepatitis C who have rheumatological manifestations. Categorical ...
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Análise de associações de polimorfismos HPA, indicadores de autoimunidade e manifestações reumatológicas na Hepatite C /

Medolago, Natália Bronzatto. January 2013 (has links)
Orientador: Giovanni Faria Silva / Banca: Oswaldo Melo da Rocha / Banca: Ana de Lourdes Candolo Martinelli / Resumo: A Hepatite C tem sido associada a várias manifestações extra-hepáticas como comprometimento articular. Em 90 pacientes VHC positivos, foram encontradas manifestações reumatológicas em 31%. A artralgia é mais comum, porém a artrite aparece em 4% dos casos. Clinicamente, a artrite relacionada ao VHC, pode ser indistinguível da artrite tradicional e a maioria dos doentes cumprem com os critérios diagnósticos para a doença preconizados pelo Colégio Americano de Reumatologia (ACR), tornando-se um desafio diagnóstico. O fator reumatóide e as crioglobulinas são os autoanticorpos mais presentes em cerca de 40% a 70% dos pacientes com VHC, portanto não auxiliam no diagnóstico diferencial . Anticorpos antipeptídeo citrulinado cíclico (anti-ccp), são considerados anticorpos com grande especificidade e sensibilidade para AR, assim, são capazes de distiguir atrite relacionada ao vírus e AR. Fatores genéticos do hospedeiro também foram associados à infecção pelo VHC, como os polimorfismos dos antígenos plaquetários humanos (HPAs). A avaliação de polimorfismos genéticos pode ser útil na identificação de maior suscetibilidade dos indivíduos infectados ao desenvolvimento de manifestações reumatológicas e/ou de alguns desses serem indicativos de um curso mais grave da doença. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar possíveis associações de indicadores de autoimunidade e polimorfismos do HPA com manifestações reumatológicas em pacientes com Hepatite C. Realizamos avaliação clínica mediante consulta com o doente e levantamento em prontuário, coletas e armazenagem de amostras sanguíneas para genotipagem dos HPAs -1 e -3 pela técnica de PCR-SSP (Polymerase Chain Reaction-Sequence Specific Primers), HPA -5 pela técnica de PCR-RFLP (Polymerase Chain Reaction and Restriction Fragment Length Polymorphism), obtenção de valores de fator reumatóide por aglutinação do látex e anti-ccp pelo teste ELISA ... / Abstract: Hepatitis C has been associated with various extrahepatic manifestations such as joint involvement. In 90 HCV positive patients, rheumatological manifestations were found in 31%. Arthralgia is the most common, however the arthritis appears in 4% of the cases. Clinically, HCV related to arthritis may be indistinguishable from RA, since the majority of patients fulfilling the criteria of the American College of Rheumatology for the diagnosis of RA, making it diagnostic challenge. The rheumatoid factor and crioglobulines may be present in about 40 to 70% of patients with chronic HCV, which does not help in the differential diagnosis. The cyclic citrullinated peptide antibodies (anti-CCP) are considered good markers for RA, due to their high specificity and sensitivity, they can be useful in distinguishing between HCV arthritis and RA. The genetic factors of the host were also related to virus C infection like polymorphisms of human platelet antigens (HPAs). The evaluation of these genetic polymorphisms may reflect greater susceptibility to rheumatological manifestations and/or one of them be indicative of a more severe disease. So the goal of this study was evaluate possible associations of autoimmunity indicators and HPA polymorphisms with rheumatological manifestations in patients with Hepatitis C. We performed clinical evaluation by appointment and survey in medical chart, collection and storage of blood samples for genotyping of HPA- 1 and -3 by PCR-SSP (Polymerase Chain Reaction-Sequence Specific Primers), HPA-5 by PCR-RFLP (Polymerase Chain Reaction and Restriction Fragment Length Polymorphism), obtaining values of rheumatoid factor by latex agglutination and anti-ccp by ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay). The sample size of 160 subjects was determined by Fisher and Belle formula, using a confidence interval of 95%, accuracy of 7% and a ratio of 31% infected with hepatitis C who have rheumatological manifestations. Categorical ... / Mestre
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Caracterização da função mastigatória em pacientes com doenças reumáticas / Characterization of the masticatory function in patients with rheumatic diseases

Almeida, Leylane Fonseca 25 August 2017 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / The term rheumatic diseases has a considerable impact on patients in terms of physical, psychological and social terms. This term may refer to a group of diseases that affects joints, muscles, skeleton and the stomatognathic system, involving in many cases the temporomandibular joint, restriction of mouth opening, alterations in speech, voice, chewing and swallowing. The objective of this study was to characterize the masticatory function in patients with rheumatic diseases, aiming to make future proposals for interdisciplinary action possible. This is a cross-sectional observational study regarding a series of cases carried out in two stages: clinical evaluation of the masticatory function with a study group composed of adult / elderly individuals of both genders, from the Rheumatology Department of the University Hospital of Federal University of Sergipe,and a control group with subjects without orofacial complaints. At the second moment, the subjects answered a questionnaire for self-evaluation of the masticatory function. The results evidenced alterations in the chewing process stages of the patients and showed, in the self-assessment, a negative perception of their mastication. It is hoped that this work contributed to the elucidation of existing gaps in the scientific literature,in order to better understand the characteristics of the stomatognathic system in these diseases, aiming to improve the quality of life of the subjects, as well as greater and better knowledge of the professionals involved with the diagnosis, prognosis and intervention. It has relevance for being a pioneering work regardinginterdisciplinarywork, involving Speech, Language and Hearing Sciencesand Rheumatology. / O termo doenças reumáticas acarreta considerável impacto para os pacientes no que diz respeito aos termos físicos, psicológicos e sociais. Este termo pode designar um grupo de doenças que afeta articulações, músculos, esqueleto e o sistema estomatognático, envolvendo em muitos casos a articulação temporomandibular, restrição na abertura de boca, alterações na fala, voz, mastigação e deglutição. O objetivo deste estudo foi caracterizar a função mastigatória em pacientes com doenças reumáticas, visando possibilitar futuras propostas de atuação interdisciplinar. Trata-se de um estudo observacional transversal do tipo série de casos executado em duas etapas: avaliação clínica da função mastigatória com um grupo de estudo composto poradultos/idosos de ambos os sexos oriundos do serviço de Reumatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, e um grupo controle com sujeitos sem queixas orofaciais. No segundo momento, os sujeitos responderam a um questionário de autoavaliação da função mastigatória. Os resultados evidenciaram alterações em etapas do processo mastigatório dos pacientes e estes demonstraram na autoavaliação, percepção negativa da sua mastigação. Espera-se com este trabalho ter contribuído para a elucidação de lacunas existentes na literatura científica, buscando melhor compreensão das características do sistema estomatognático nessas doenças, visando proporcionar melhoria na qualidade de vida dos sujeitos, bem como maior e melhor conhecimento dos profissionais envolvidos com o diagnóstico, prognóstico e intervenção. Tem sua relevância por ser um trabalho pioneiro com relação à interdisciplinaridade, envolvendo a Fonoaudiologia e Reumatologia. / Aracaju, SE
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Avaliação do comprometimento pulmonar em pacientes com esclerodermia por meio do teste da caminhada de seis minutos / Six minute walk test evaluation of pulmonary involvement in scleroderma patients

Villalba, Wander de Oliveira 14 December 2006 (has links)
Orientador: Ilma Aparecida Paschoal / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T16:31:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Villalba_WanderdeOliveira_D.pdf: 1859144 bytes, checksum: 532cfe4e767abd01ec5a17cc59abfa37 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: INTRODUÇÃO - O envolvimento pulmonar é a principal causa de morte relacionada a Esclerose Sistêmica ( ES ). Um teste simples para avaliar a capacidade de exercício é o teste da caminhada de 6 minutos (TC6), e a distância percorrida é usada como desfecho primário em experimentos clínicos. A variação da saturação da hemoglobina (? Sat) durante o TC6 é preditiva de mortalidade nos pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP). O objetivo deste trabalho foi avaliar a distância percorrida e a queda na saturação (? Sat), no TC6 em pacientes com ES e estabelecer associações entre os resultados do TC6 com outras variáveis clínicas. MÉTODOS - Foram avaliados 110 pacientes com ES. A variação da saturação foi determinada pela diferença entre a saturação de repouso e a saturação ao final dos seis minutos. Foram consideradas como dessaturação variações iguais ou maiores que 4 pontos percentuais. Os dados clínicos e demográficos foram coletados. Todos os pacientes foram submetidos a radiograma de tórax, tomografia computadorizada de alta resolução, teste de função pulmonar, ecocardiograma e pesquisa de marcadores imunológicos no sangue (Scl70 e FAN). RESULTADOS - As variáveis que se associaram com uma distância da caminhada < 400m (p < 0,05) foram a idade, índice de dispnéia, fibrose no radiograma, pressão arterial pulmonar sistólica > 30 mm Hg e a dessaturação; as variáveis associadas com o ? Sat (p < 0,05) foram a idade, anti ScL 70 positivo, índice de dispnéia, fibrose no radiograma de tórax, CVF < 80%, Pressão sistólica da artéria pulmonar > 30 mm Hg e o escore de opacidade reticular e vidro fosco na tomografia computadorizada. Na análise de regressão logística multivariada, três variáveis foram significativas quando testadas com a distância percorrida: idade, raça e dispnéia; e quatro variáveis foram significativas quando testadas com ? Sat: idade, índice de dispnéia, anti Scl 70 positivo e CVF < 80%. CONCLUSÃO - A dessaturação durante o TC6 fornece informação adicional a respeito da doença pulmonar em pacientes com ES / Abstract: Six minute walk test evaluation of pulmonary involvement in scleroderma patients Pulmonary involvement is the leading cause of systemic sclerosis (SSc) related deaths. A simple test to evaluate exercise capacity is the 6-minute walk test (6MWT), and the walk distance is increasingly used as a primary outcome in clinical trials. Hemoglobin desaturation during a 6MWT is predictive of mortality in patients with primary pulmonary hipertension. Objectives: To evaluate the walk distance and oxygen desaturation (?sat) during the 6MWT in patients with SSc and to establish correlations between the 6MWT results and other clinical variables. Methods: This study analysed 110 SSc patients who underwent 6MWT. ?sat was defined as a decrease of 4 or more points in saturation between the resting point and the end of the test. Clinical and demographic data was collected. All the patients underwent radiological evaluations (X-rays and HRCT), had pulmonary function tests and echocardiograms performed, and the presence of autoantibodies determined. Results: The variables associated with a walk distance < 400 m (p<0.05) were age, dyspnea index, fibrosis on X-ray, PASP =30 mm Hg, desaturation; the variables associated with ? sat (p<0.05) were age, positive anti-Scl 70, dyspnea index, fibrosis on X-ray, FVC < 80%, PASP= 30 mm Hg, ground-glass or reticular opacities on HRCT. In the multivariate logistic regression analysis, 3 variables were significant when tested with walk distance: age, race and dyspnea index; and 4 variables were significant when tested with ? sat: age, dyspnea index, positive anti-Scl-70 and FVC< 80%. (91) Conclusions: Desaturation during a 6MWT provides additional information regarding severity of disease in scleroderma patients with pulmonary manifestations / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Estudo da frequência dos alelos de HLA-DRB1 em pacientes brasileiros com artrite reumatóide / Allele frequency of HLA-DRB1 in brasilian patients with rheumatoid arthritis

Magali Justina Gómez Usnayo 18 July 2011 (has links)
Os alelos HLA-DRB1, que codificam uma sequência de aminoácidos (QKRAA/QRRAA/RRRAA) nas posições 70 a 74 da terceira região hipervariável da cadeia &#61538;1 do gene DRB1, denominada epítopo compartilhado (EC), estão associados com maior susceptibilidade e gravidade para artrite reumatóide (AR) em diversas populações. Uma nova classificação proposta por Du Montcel et al tem sido desenvolvida para apurar a associação entre HLA-DRB1 e AR. Este estudo foi desenhado com o objetivo de determinar a frequência dos alelos HLA-DRB1 em pacientes brasileiros com AR, e sua associação com o fator reumatoide (FR), anticorpos antipeptídeos citrulinados (ACPA) e lesão radiográfica articular e óssea. Quatrocentos e doze pacientes com AR e 215 controles foram incluídos. A tipificação HLA-DRB1 foi realizada pela reação em cadeia de polimerase (PCR) usando primers específicos e hibridação com oligonucleotídeos de sequência específica (SSOP). A pesquisa de ACPA foi determinada pela técnica de ELISA e a do FR por nefelometria, a avaliação radiográfica realizada pelo método do índice de Sharp modificado de Van Der Heijde. Para análises estatísticas foram utilizados os testes do qui-quadrado, t de Student e a regressão logística. Nos pacientes com AR alelos HLA-DRB1*04:01, *04:04, *04:05 se associaram com AR (p<0,05), embora o amplo intervalo de confiança, vale a pena ressaltar a associação observada com o alelo DRB1*09:01 e a doença (p<0,05). Alelos HLA-DRB1 EC+ foram observados em 62,8% dos pacientes e em 31,1% do grupo controle (OR 3,62; p <0,001) e estiveram associados com ACPA (OR 2,03; p<0,001). Alelos DRB1 DERAA mostraram efeito protetor para a AR (OR 0,42; p<0,001). A análise da nova classificação de HLA-DRB1 mostra que S2 e S3P se associaram a AR (p<0,05). Alelos S2 e/ou S3P esteve presente em 65% dos pacientes e 32% do grupo controle (OR 3,86; p<0,001) e estiveram associados a ACPA (OR.2,11; p=0,001). Alelos S3D, S1, X mostraram efeito protetor para a AR. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que pacientes brasileiros com AR de etnia majoritariamente mestiça, alelos HLA-DRB1 avaliados segundo a hipótese do EC e a classificação proposta por Du Montcel estiveram associados à suscetibilidade à doença e à presença de ACPA. / HLA-DRB1 alleles that encode an amino acid sequence at positions 70-74 of the third hypervariable region of the B chain of the DRB1 gene, called shared epitope (SE), are associated with increased susceptibility and severity to rheumatoid arthritis (RA) in different populations. A new classification proposed by Du Montcel et al has been developed to determine the association between HLA-DRB1 and RA. This study was designer to determine the frequency of HLA-DRB1 alleles in Brazilian patients with RA, and its association with rheumatoid factor (RF), citrullinated peptide antibodies (ACPA) and radiographic joint damage and bone. Four hundred and twelve patients with RA and 215 controls were included. The HLA-DRB1 typing was performed by polymerase chain reaction (PCR) using specific primers and hybridization with sequence specific oligonucleotides (SSOP). The survey of ACPA was determined by ELISA and the RF by nephelometry, the radiographic evaluation by index method modified Sharp Van Der Heijde. For statistical analysis we used the chi-square, Student and logistic regression. In patients with rheumatoid arthritis HLA-DRB1*04:01, *04:04, *04:05 are associated with RA (p<0,05), although the wide confidence interval, it is worth noting the association observed with the DRB1*09:01 allele and the disease (p<0,05). HLA-DRB1 SE+ were observed in 62.8% of patients and in 31.1% of the control group (OR 3.62, p<0,001) and were associated with ACPA (OR 2.03, p<0,001). DERRA alleles showed a protective effect against RA (OR 0,42, p<0,001). The analysis of the new classification of HLA-DRB1 shows that S2 and S3P were associated with RA (p<0,05). Alleles S2 and/or S3P was present in 65% and 32% of patients in the control group (OR 3,86, p<0,001) and were associated with ACPA (OR 2.11, p=0,001). S3D alleles, S1, X showed a protective effect against RA. The results of this study demonstrate that Brazilian patients with RA from mostly mixed ethnicity, HLA-DRB1 evaluated under the hypothesis of the SE and the classification proposed by Du Montcel et al were associated with disease susceptibility and the presence of ACPA.
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Estudo da frequência dos alelos de HLA-DRB1 em pacientes brasileiros com artrite reumatóide / Allele frequency of HLA-DRB1 in brasilian patients with rheumatoid arthritis

Magali Justina Gómez Usnayo 18 July 2011 (has links)
Os alelos HLA-DRB1, que codificam uma sequência de aminoácidos (QKRAA/QRRAA/RRRAA) nas posições 70 a 74 da terceira região hipervariável da cadeia &#61538;1 do gene DRB1, denominada epítopo compartilhado (EC), estão associados com maior susceptibilidade e gravidade para artrite reumatóide (AR) em diversas populações. Uma nova classificação proposta por Du Montcel et al tem sido desenvolvida para apurar a associação entre HLA-DRB1 e AR. Este estudo foi desenhado com o objetivo de determinar a frequência dos alelos HLA-DRB1 em pacientes brasileiros com AR, e sua associação com o fator reumatoide (FR), anticorpos antipeptídeos citrulinados (ACPA) e lesão radiográfica articular e óssea. Quatrocentos e doze pacientes com AR e 215 controles foram incluídos. A tipificação HLA-DRB1 foi realizada pela reação em cadeia de polimerase (PCR) usando primers específicos e hibridação com oligonucleotídeos de sequência específica (SSOP). A pesquisa de ACPA foi determinada pela técnica de ELISA e a do FR por nefelometria, a avaliação radiográfica realizada pelo método do índice de Sharp modificado de Van Der Heijde. Para análises estatísticas foram utilizados os testes do qui-quadrado, t de Student e a regressão logística. Nos pacientes com AR alelos HLA-DRB1*04:01, *04:04, *04:05 se associaram com AR (p<0,05), embora o amplo intervalo de confiança, vale a pena ressaltar a associação observada com o alelo DRB1*09:01 e a doença (p<0,05). Alelos HLA-DRB1 EC+ foram observados em 62,8% dos pacientes e em 31,1% do grupo controle (OR 3,62; p <0,001) e estiveram associados com ACPA (OR 2,03; p<0,001). Alelos DRB1 DERAA mostraram efeito protetor para a AR (OR 0,42; p<0,001). A análise da nova classificação de HLA-DRB1 mostra que S2 e S3P se associaram a AR (p<0,05). Alelos S2 e/ou S3P esteve presente em 65% dos pacientes e 32% do grupo controle (OR 3,86; p<0,001) e estiveram associados a ACPA (OR.2,11; p=0,001). Alelos S3D, S1, X mostraram efeito protetor para a AR. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que pacientes brasileiros com AR de etnia majoritariamente mestiça, alelos HLA-DRB1 avaliados segundo a hipótese do EC e a classificação proposta por Du Montcel estiveram associados à suscetibilidade à doença e à presença de ACPA. / HLA-DRB1 alleles that encode an amino acid sequence at positions 70-74 of the third hypervariable region of the B chain of the DRB1 gene, called shared epitope (SE), are associated with increased susceptibility and severity to rheumatoid arthritis (RA) in different populations. A new classification proposed by Du Montcel et al has been developed to determine the association between HLA-DRB1 and RA. This study was designer to determine the frequency of HLA-DRB1 alleles in Brazilian patients with RA, and its association with rheumatoid factor (RF), citrullinated peptide antibodies (ACPA) and radiographic joint damage and bone. Four hundred and twelve patients with RA and 215 controls were included. The HLA-DRB1 typing was performed by polymerase chain reaction (PCR) using specific primers and hybridization with sequence specific oligonucleotides (SSOP). The survey of ACPA was determined by ELISA and the RF by nephelometry, the radiographic evaluation by index method modified Sharp Van Der Heijde. For statistical analysis we used the chi-square, Student and logistic regression. In patients with rheumatoid arthritis HLA-DRB1*04:01, *04:04, *04:05 are associated with RA (p<0,05), although the wide confidence interval, it is worth noting the association observed with the DRB1*09:01 allele and the disease (p<0,05). HLA-DRB1 SE+ were observed in 62.8% of patients and in 31.1% of the control group (OR 3.62, p<0,001) and were associated with ACPA (OR 2.03, p<0,001). DERRA alleles showed a protective effect against RA (OR 0,42, p<0,001). The analysis of the new classification of HLA-DRB1 shows that S2 and S3P were associated with RA (p<0,05). Alleles S2 and/or S3P was present in 65% and 32% of patients in the control group (OR 3,86, p<0,001) and were associated with ACPA (OR 2.11, p=0,001). S3D alleles, S1, X showed a protective effect against RA. The results of this study demonstrate that Brazilian patients with RA from mostly mixed ethnicity, HLA-DRB1 evaluated under the hypothesis of the SE and the classification proposed by Du Montcel et al were associated with disease susceptibility and the presence of ACPA.
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AvaliaÃÃo clÃnico-laboratorial de pacientes com artrite reumatÃide: anÃlise comparativa do fator reumatÃide e de anticorpos anticitrulina / Evaluation clinical-laboratory of patients with rheumatoid arthritis: comparative analysis of anticitrullina the rheumatoid factor and antibodies

Vilena Barros de Figueiredo 04 October 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A artrite reumatÃide à uma doenÃa auto-imune crÃnica e inflamatÃria que evolui com graus de destruiÃÃo articular e alteraÃÃes extra-articulares podendo levar a incapacidade funcional. AlÃm da avaliaÃÃo clÃnica o diagnÃstico baseia-se na determinaÃÃo do fator reumatÃide (FR) sendo que este à tambÃm positivo em indivÃduos saudÃveis como tambÃm em outras doenÃas auto-imunes e infecciosas. Os anticorpos antipeptÃdeos citrulinados cÃclicos (anti-CCP) tem sido usados no diagnÃstico da artrite reumatÃide sendo superiores ao fator reumatÃide (FR) no diagnÃstico da artrite reumatÃide (AR) recente. O estudo teve como objetivo demonstrar a presenÃa de anticorpos anticitrulina em pacientes com o diagnÃstico de artrite reumatÃide comparando com parÃmetros clÃnicos, laboratoriais e com a avaliaÃÃo da qualidade de vida desses pacientes. Para avaliar a qualidade de vida foi aplicado o questionÃrio âHealth Assessment Questionnaire.â Foi realizado um teste por imunoturbidimetria, para a detecÃÃo de FR (Roche, Indianopolis, EUA) e ELISA para o anti-CCP (Inova , San Diego, EUA) em 69 pacientes apresentando, ao menos, 4 dos critÃrios do ColÃgio Americano de Reumatologia para a classificaÃÃo de AR e em 20 controles saudÃveis. A anÃlise estatÃstica utilizou o teste exato de Fisher e teste de Spearmann com significÃncia alcanÃada com P<0.05. Os pacientes com AR tinham entre 18-75 (mÃdia = 43.9 anos), 66 (95.7%) eram mulheres, os controles com idades variando entre 20-60 anos. O inÃcio da AR variou de 4 a 384 meses (mÃdia = 74.0 e mediana = 48.0). FR foi positivo em 48 (69.6%) pacientes e 1 (0,5%) controle. O anti-CCP foi positivo em 36 (52.2%) pacientes e em 2 (10%) controles. Foi observada uma correlaÃÃo significante dos testes FR e anti-CCP com P< 0.0001 e este estudo sugere que o anti-CCP nÃo foi superior ao FR no diagnÃstico da AR estabelecida / Rheumatoid arthritis is an inflammatory, chronic and auto-immune disease that develops in degrees of articular destruction and extra-articular changes being able to lead to functional disability. Besides clinical assessment the diagnosis is based on the determination of the rheumatoid factor being this one also positive in healthy people as well as in other infectious and auto-immune diseases. Anticyclic citrullinated peptide (anti-CCP) antibodies have been used in diagnosis of rheumaoid arthritis (RA) and seen to be superior to rheumatoid factor (RF) in early onset RA diagnosis. The target of the study is to demonstrate the presence of anticitrulline antibodies in patients with rheumatoid arthritis diagnostic comparing with laboratory, clinical parameters and with the assessment of the quality of life of these patients. The âHealth Assessment Questionnaireâ has been used to assess the quality of life. We performed an immunoturbidimetry test for detection of RF (Roche,Indianopolis, USA) and an ELISA for anti-CCP antibodies (Inova, San Diego, USA) in 69 patients presenting, at least, 4 of the American College of Rheumatology criteria for classification of RA and in 20 healthy controls. For statistical analysis we used thr Fisher exact test and the Spearmann test Significance was reached wuth P<0.05. RA patients were aged between 18-75 years (mean = 43.9 years), 66 (95.7%) of then were female, controls age ranged between 20-60 years.The period of RA onset varied from 4 to 384 months (mean = 74.0 and median = 48.0). RF was positive in 48 (69.6%) patients and in 1 (0,5%) control. The anti-CCP was positive in 36 (52.2%) patients and in 2 (10%) controls. A significant correlation of RF and anti-CCP tests was observed with P< 0,0001 and this study suggests that anti-CCP was not superior to RF in diagnosis of established RA
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Efeito protetor dos extratos de Ascaris suum e Coccidioides posadasii e da lectina da semente de Dioclea violacea na artrite por zymosan em ratos e camundongos / Effect protector of the Ascaris suum and Coccidioides posadasii extracts and lectin of the seeds Dioclea violacea in arthritis zymosan in rats and mice

Ana Karine Rocha de Melo Leite 15 January 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / InteraÃÃes entre a resposta imune inata e adquirida participam na fisiopatologia de doenÃas auto-imunes. Embora infecÃÃes estejam associadas ao desenvolvimento de artrites crÃnicas, à possÃvel que exposiÃÃo a alguns germes, como helmintos e fungos, potencialmente influencie a prevalÃncia e/ou gravidade de doenÃas imunomediadas. Lectinas derivadas de plantas, por aÃÃo em receptores de resposta inata, podem modular inflamaÃÃo. NÃs investigamos o efeito dos extratos de Ascaris suum (AS) e de Coccidioides posadasii (CP) e de uma lectina isolada da Dioclea violacea (Dviol) na artrite induzida por zymosan (AZy). Ratos Wistar e camundongos Swiss receberam 1 mg ou 0,1 mg de zymosan intra-articular (i.art.), respectivamente. Grupos foram prÃ-tratados (30 min) com os extratos de AS (0,25 - 2,5 mg/animal; i.p ou p.o.), CP (1 - 100 Âg/animal; i.art., i.p. ou p.o.) ou Dviol (0,3 - 30 Âg i.art. ou 1 - 6 mg/Kg e.v.). Grupo nÃo-tratado (NT) recebeu Zy (i.art.) e veÃculo. Animais naive receberam apenas salina (i.art.) e veÃculo. A hipernocicepÃÃo foi avaliada atravÃs do teste de incapacitaÃÃo articular em s / 1min. O lavado articular foi usado para anÃlise do influxo celular (IC), nÃveis de nitrito e citocinas. A sinÃvia foi utilizada para histopatologia. O conteÃdo de glicosaminoglicanos (GAG) da cartilagem foi quantificado para medir dano estrutural. O extrato de AS, seja i.p. ou p.o., inibiu de forma dose-dependente a hipernocicepÃÃo e o IC na AZy em relaÃÃo ao grupo NT (P<0,01), bem como reverteu o dano articular avaliado pela quantificaÃÃo de GAG e a sinovite vista à histologia. A administraÃÃo do extrato de AS, reduziu significantemente os nÃveis de nitrito, inteleucina-1&#946; (IL-1&#946;) e IL-10, mas nÃo de fator de necrose tumoral alfa (TNF-&#945;), em relaÃÃo ao NT. Em camundongos, o extrato de AS reduziu os nÃveis de IL-10, mas nÃo de IL-1&#946; ou TNF-&#945;. O tratamento com o extrato de CP, seja i.p. ou p.o., inibiu significantemente a hipernocicepÃÃo e o IC na AZy, em relaÃÃo ao NT, no entanto, nÃo reverteu a lesÃo articular medida pela quantidade de GAG e histologia. A administraÃÃo da Dviol, em animais naive promoveu IC significante, embora apenas a maior dose (30Âg) promoveu hipernocicepÃÃo. Na AZy, a injeÃÃo i.art. da Dviol reduziu o IC e hipernocicepÃÃo de forma dose-dependente, em relaÃÃo ao NT (P<0,01). A administraÃÃo da Dviol (i.v.) reduziu ambos hipernocicepÃÃo e IC na AZy, em relaÃÃo ao NT (P<0,01). O efeito da Dviol foi revertido quando essa lectina foi prÃ-incubada com manose 1 M. Os dados mostram que um extrato de AS promove melhora funcional e protege do dano estrutural na AZy, que sÃo associados com reduÃÃo na liberaÃÃo de NO e citocinas i.art. Esse efeito independe da espÃcie e ocorre por via oral. Um extrato do fungo CP tem aÃÃo anti-inflamatÃria na AZy. Uma lectina isolada da Dviol reduz IC e hipernocicepÃÃo na AZy, provavelmente por acoplamento a um receptor de manose. Em conjunto, os resultados mostram que substÃncias que agem em receptores de resposta inata modulam a inflamaÃÃo articular imunomediada. / The interactions between innate and acquired immune responses participate in the pathophysiology of the autoimmune diseases. Though infections are associate with the development of the chronic arthritis it is possible that exposure to some germs as helminthes and fungi influences potentially the prevalence and/or gravity of the immune diseases. Lectins derivate of the plants can modulate the inflammation by action in receptors of the innate response. We investigated the effect of extracts from Ascaris suum (AS), Coccidioides posadasii (CS) and a lectin isolated from Dioclea violacea (Dviol) in zymosan-induced arthritis (ZyA). Wistar rats and Swiss mice received 1 mg or 0.1 mg zymosan intra-articular (i.art.), respectively. Groups were pretreated (30 min) with AS (0.25 - 2.5 mg/animal; i.p. or p.o.) CP (1 - 100 Âg/animal; i.art. i.p. or p.o) or Dviol (0.3 - 30 Âg; i.art. or 1 - 6 mg/kg; i.v.). Non-treated group (NT) received Zy (i.art.) and the vehicle. Naive animals received just saline (i.art.) and the vehicle. The hypernociception was evaluated through articular incapacitation test in s/1min. The joint exudate was used for evaluation of cell influx (CI), nitrite and cytokine levels. The synovium was used for histopatology. The glycosaminoglycan (GAG) content of the cartilage was quantificated for the measured of the structural damage. The AS extract both i.p. and p.o. significantly and dose-dependently inhibited CI and hypernociception in ZyA as compared to NT (P<0.01) as well as reverted articular damage assessed by quantification of the GAG and by synovitis observed in the histology. The administration of the AS extract reduced significantly levels of nitrite, interleukin-1&#946; (IL-1&#946;) and IL-10, but not tumor necrosis factor alpha (TNF-&#945;) as compared to NT. In mice, it reduced IL-10 but not IL-1&#946; and TNF- &#945;. The treatment with CP extract both i.p. and p.o. inhibited hypernociception and CI in ZyA as compared to NT, but not reverted articular injury measured by GAG and histology. The administration of the Dviol in naÃve animals promoted CI significant, though just the highest dose (30 &#61549;g) promoted hypernociception. In ZyA, Dviol (i.art.) reduced the CI and hypernociception dose-dependently (P<0.01). The administration of Dviol (i.v.) significantly reduced both the hyperalgesia and CI in ZyA as compared to NT (P<0.01). The effect of the Dviol was reverted when it was pre-incubated with mannose (1M). The date show that AS extract promote functional improve and protect of the articular damage in ZyA that are associate with reduction of the NO and cytokine (i.art.) liberation. This effect is species independent and functions orally. An extract of the fungi CP has anti-inflammatory activity in ZyA. A lectin isolated of the Dviol reduces CI and hypernociception in ZyA probably by coupling the mannose receptor. Together the results show that substances that act in receptors of the innate response modulate the immunomediate articular inflammation.
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Comparação das características da disfagia em pacientes com dermatopolimiosite e esclerose sistêmica / Comparison of the characteristics of dysphagia in patients with systemic sclerosis and dermatomyositis

Márcio José da Silva Moreira 20 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Comparar e caracterizar, por intermédio dos protocolos de avaliação da deglutição, os achados fonoaudiológicos na fase preparatória oral e oral da deglutição nos pacientes avaliados nos dois grupos de doenças (DM/PM e ES). Foram identificados 80 pacientes com diagnóstico de dermatopolimiosite e esclerose sistêmica, de ambos os sexos, atendidos no ambulatório de Colagenoses do serviço de Reumatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ). Foram excluídos os indivíduos abaixo de 18 anos e acima de 60 anos (24) e com outras doenças e/ ou comorbidades. Dos 56 pacientes restantes, 73,2% (41) apresentavam ES e 26,8% (15) DM/PM. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, os indivíduos foram submetidos à avaliação clínica estrutural e funcional da deglutição pelo pesquisador, que é fonoaudiólogo. O estudo revelou elevada prevalência de alterações oromiofuncionais e da deglutição na fase preparatória oral e oral propriamente dita nos pacientes com ES para a consistência sólida, que geram disfagia oral e alta, e não somente uma disfagia baixa como tem sido apresentado na literatura médica. O estudo reforçou que as mulheres são as mais acometidas pelas doenças autoimunes e que os homens são em menor número. O fonoaudiólogo deve ser parte integrante da equipe interdisciplinar que atende esses pacientes. / Compare and Characterize by means of evaluation protocols of swallowing, speech-language findings in oral and oral preparatory phase of swallowing in patients evaluated in both groups of diseases (DM / PM and SS). We identified 80 patients with dermatomyositis and systemic sclerosis, of both sexes, Collagen outpatient clinic of the Rheumatology Service of Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ). We excluded individuals below 18 years and above 60 years (24) and other diseases and / or comorbidities. Of the 56 remaining patients, 73.2% (41) had SS and 26.8% (15) DM / PM. After signing an informed consent, subjects underwent structural and functional clinical assessment of swallowing, the researcher who is a speech and audiologist therapist. The study revealed high prevalence of oromiofunctionals and oral phase swallowing in patients with SS to solid food dysphagia and oral generating not only a high and low dysphagia as has been shown in medical literature. The study reinforced that women are more affected by autoimmune diseases, and that men are fewer. The speech and audiology therapist must be part of the interdisciplinary team that deals with these patients
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Avaliação de fatores angiogênicos e antiangiogênicos em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Evaluation of angiogenic and antiangiogenic factors in patients with systemic lupus erythematosus

Guilherme Ribeiro Ramires de Jesús 26 June 2014 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune cuja fisiopatologia envolve mecanismos imunológicos, incluindo distúrbios nos processos de morte celular e nos mecanismos de eliminação de autoantígenos e de tolerância, acompanhados da formação de autoanticorpos patogênicos. Ele acomete principalmente mulheres jovens e a gestação nestas pacientes apresenta significativa morbimortalidade. Os achados clínicos e laboratoriais na nefrite lúpica são semelhantes àqueles encontrados em pacientes com pré-eclâmpsia (PE), especificamente hipertensão arterial, proteinúria e edema. Foi proposto o uso de fatores angiogênicos, como o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) e o fator de crescimento placentário (PlGF), e antiangiogênicos, como o receptor Fms-like tirosina quinase 1 solúvel (sFlt-1), para o diagnóstico diferencial entre estas duas condições, no entanto os dados disponíveis na literatura sobre estas citocinas em pacientes não gestantes com LES são inconsistentes. Este estudo foi desenhado para avaliar se existe diferença entre os níveis séricos de VEGF, PlGF e sFlt-1 em pacientes com LES com e sem atividade sistêmica da doença e se existe diferença nesses fatores quando comparamos pacientes com LES e mulheres saudáveis. Foram incluídas 54 mulheres com diagnóstico de LES em acompanhamento no ambulatório de Reumatologia do HUPE-UERJ, sem outra doença autoimune diagnosticada, e divididas de acordo com a atividade da doença. 30 pacientes tinham doença inativa (SLEDAI médio: 0,7) e 24 tinham doença ativa (SLEDAI médio: 11,6). 23 mulheres deste último grupo possuíam nefrite ativa, enquanto 20 das pacientes com doença em remissão já haviam apresentado nefrite ao longo da evolução do LES. O grupo controle foi formado por 34 mulheres hígidas atendidas no ambulatório de ginecologia da Policlínica Piquet Carneiro-UERJ. Considerando as três citocinas estudadas, as pacientes com LES apresentaram valores séricos médios superiores às mulheres do grupo controle (VEGF: 319,0 + 226,0 x 206,2 + 119,4, p=0,02; PlGF: 42,2 + 54,1 x 13,6 + 21,6, p=0,02; sFlt-1: 107,9 + 49,2 x 70,2 + 95,0, p=0,01). O grupo de pacientes com doença ativa também apresentou média superior ao controle nos três fatores (VEGF: 331,0 + 216,8 x 206,2 + 119,4, p=0,02; PlGF: 41,2 + 47,3 x 13,6 + 21,6, p=0,02; sFlt-1: 120,5 + 42,4 x 70,2 + 95,0, p=0,02), enquanto não foi encontrada diferença estatística entre o grupo de LES inativo e o controle. A média do sFlt-1 sérico foi maior nas pacientes com LES ativo do que a média das pacientes com a doença em remissão (120,5 + 54,9 x 97,8 + 42,4, p=0,02), mas não houve diferença significativa da média do VEGF e PlGF séricos entre os dois grupos. O melhor entendimento dos fatores angiogênicos e antiangiogênicos em pacientes com LES proporcionado por este estudo nos permite a análise dessas citocinas em gestantes com LES e, possivelmente, sua posterior aplicação como método diferencial entre nefrite lúpica e PE. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease which pathophysiology involves immunological mechanisms including disturbances in the processes of cell death and mechanisms of elimination of autoantigens and tolerance, accompanied by formation of pathogenic autoantibodies. It mainly affects young women and pregnancy in these patients have significant morbidity and mortality. Clinical and laboratory findings in lupus nephritis are similar to those found in patients with preeclampsia (PE), specifically hypertension, proteinuria and edema. It has been proposed the use of angiogenic factors, such as vascular endothelial growth factor (VEGF) and placental growth factor (PlGF), and antiangiogenic factors, as soluble Fms-like tyrosine kinase-1 (sFlt-1), for the differential diagnosis between these two conditions, however available data in the literature about these cytokines in non-pregnant SLE patients are inconsistent. This study was designed to evaluate whether there are differences between serum levels of VEGF, PlGF and sFlt-1 in SLE patients with and without systemic disease activity and whether there are differences in these factors when comparing SLE patients with healthy women. 54 women with SLE followed at outpatient clinic of Rheumatology HUPE - UERJ were included. They had no other autoimmune disease diagnosed and were divided according to disease activity. 30 patients had inactive disease (mean SLEDAI: 0.7), and 24 had active disease (mean SLEDAI: 11.6). 23 women in this latter group had active nephritis, while 20 patients with inactive disease had history of lupus nephritis. The control group consisted of 34 healthy women who attended the Gynecology outpatient clinic at Policlínica Piquet Carneiro - UERJ. Considering the three studied cytokines, the SLE patients had higher mean serum levels than the control group (VEGF: 319.0 + 226.0 x 206.2 + 119.4, p=0.02; PlGF: 42.2 + 54.1 x 13.6 + 21.6, p=0.02; sFlt-1: 107.9 + 49.2 x 70.2 + 95.0, p=0.01). The group of patients with active disease also had higher mean levels of all three factors than controls (VEGF: 331.0 + 216.8 x 206.2 + 119.4, p=0.02; PlGF: 41.2 + 47.3 x 13.6 + 21.6, p=0.02; sFlt-1: 120.5 + 42.4 x 70.2 + 95.0, p=0.02), whereas no statistical difference was found between the group with inactive SLE and the control group. The mean sFlt-1 levels were higher in patients with active SLE than the mean levels of patients with inactive disease (120.5 + 54.9 x 97.8 + 42.4, p=0.02), but there was no significant difference in mean serum of VEGF and PlGF levels between these two groups. A better understanding of angiogenic and antiangiogenic factors in patients with SLE provided by this study allows the analysis of these cytokines in pregnant woman with SLE and possibly their subsequent application as differential method between PE and lupus nephritis.

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