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A influência da ingestão de bebida alcoólica e transtornos mentais comuns não psicóticos na pressão arterial dos indígenas Mura / The influence of alcoholic beverages consumption and common mental disorder on arterial blood pressure of the Mura Indigenous

Ferreira, Alaidistânia Aparecida 20 February 2017 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial é de causa multifatorial, envolvendo hábitos de vida e estilos de vida inadequados como o consumo excessivo de bebida alcoólica que propiciam a elevação dos níveis pressóricos. Além disso, os sintomas relacionados ao transtorno mental comum também podem se associar ao estado de saúde, provocando mais danos ao sujeito com hipertensão arterial. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo principal identificar associação entre a ocorrência de hipertensão arterial com o consumo de bebidas alcoólicas e a presença de transtorno mental comum em indígenas das aldeias Muras, residentes em região rural e urbana. Casuística e Métodos: Estudo transversal, de base populacional, com 455 indígenas Mura residentes no município de Autazes, Amazonas, Brasil. Foi aplicada a entrevista semi-estruturada com questões referentes aos dados socioeconômicos e educacionais, hábitos de vida, história clínica, histórico familiar, além dos questionários Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) e Self-Reporting Questonnaire (SRQ-20), para avaliar o consumo de álcool e presença de transtorno mental, respectivamente. A pressão arterial foi medida com aparelho automático de braço validado. Foram realizadas três medidas e usada a média das duas últimas medidas. Realizaram-se ainda, medida do peso, altura, circunferência do pescoço, circunferência da cintura, avaliação de bioimpedância; glicemia, triglicérides e colesterol com medida capilar. Na análise bivariada, foi testada a associação entre hipertensos, separadamente, com os dois desfechos: consumo de bebidas alcoólicas e a presença de transtorno mental comum explorando especialmente, os aspectos relacionados à hipertensão arterial. Foi ajustada a regressão de Poisson com variância robusta, para ambos os desfechos, com modelagem em stepwise backward automatizado, tendo como critério de entrada, p<0,20 e de significância no modelo final, p0,05. Utilizou-se como estimativa, as razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino (57,8%), com 42,10 (16,74) anos, vivendo com companheiro (74,7%) e cerca de quatro filhos por família, baixo nível de escolaridade Analfabeto/Fundamental incompleto (41,1%) e renda até dois salários mínimos (85,0%). A prevalência de hipertensão arterial foi de 26,6%, tabagismo (20,4%) e ser sedentário/irregularmente ativo (52,8%). O consumo de bebida alcoólica foi de 40,2%, sendo 13,4% classificados como alto risco para dependência alcoólica, e maior na área rural em comparação à urbana (57,3% vs 22,2%) p<0,001. Destacam-se os seguintes aspectos do uso abusivo de álcool: sentimento de culpa/remorso (45,9%); amnésia repentina por não lembrar o ocorrido na noite em que bebeu (31,7%); além de machucar-se ou sentir-se prejudicado por causa da bebida (29,6%); preocupação por parte de parentes, amigos ou profissionais de saúde, que aconselharam o entrevistado a interromper o consumo (51,5%). Não houve associação entre a presença e consumo de bebida alcoólica (23% e 26%). Os indígenas com diagnóstico de hipertensão referida, faziam menos uso de bebida alcoólica (14,2%vs 85,8%, p=0,009), porém nas ocasiões em que bebiam, ingeriam maior quantidade, comparado com os que não referiram hipertensão [55,3(72,2) vs 33,3(62,2) gramas de Etanol p=0,008]. A prevalência de transtorno mental comum foi de 45,7%, com destaque para os seguintes itens: referência de dores de cabeça frequentes (69,5%), sentir-se nervoso, tenso ou preocupado (66,2%), ter se sentido triste ultimamente (56,0%), dormir mal (55,2%) e ter sensações desagradáveis no estômago (42,9%). Além disso, destaca-se que 7,3% referiram ideia de acabar com a própria vida e 4,2% sentiram-se incapazes de desempenhar papel útil. Após análise ajustada a razão de prevalência após análise ajustada (Razão de prevalência, IC-95%), verificou-se associação positiva entre ingestão de bebida alcoólica e sexo masculino (2,72, IC-2,12-3,48), tabagismo (1,29, IC-1,06-1,56) e morar na zona rural (2,09, IC-1,61-2,72). Porém, a ação foi protetora para idade (0,98, IC-0,98-0,99), consumo de alimentos in natura (0,97, IC-0,95-0,99), e ausência de dislipidemias (0,75, IC-0,62-0,9). Entre os que apresentaram transtorno mental comum, a hipertensão arterial identificada esteve presente em 30,3% e o consumo de álcool uma vez ao mês em 22,1%. Após a análise ajustada (Razão de prevalência, IC-95%) verificou-se associação positiva entre o transtorno mental comum e a zona de moradia urbana (1.25, IC-1,02-1,54), não sabia que tinham antecedentes para diabetes (1.56, IC-1,24-1,96) e a ingestão de bebida alcoólica (1.01, IC-1,00-1,02). Porém, foi ação protetora não ter antecedentes pessoais de cardiopatia (0.59, IC-0,48-0,73). Conclusão: Observou-se que a presença de hipertensão arterial, consumo de bebida alcoólica e de transtorno mental comum foram elevados nos indígenas da etnia Mura. Esses achados podem ser decorrentes da aproximação e convivência entre indígenas e não indígenas favorecendo mudanças culturais, especialmente de hábitos e estilos de vida, com aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis. / Background: The arterial hypertension has a multifactorial disorder, including unappropriated habits and lifestyle as the excessive consumption of alcoholic beverages that may increase the blood pressure. Additionally, the symptoms related to the common mental disorder may be also associated with the health status, producing even more damages to the hypertensive subjects. Thus, this study aimed to identify the association of arterial hypertension occurrence with alcoholic beverages consumption and presence of common mental disorder in Indigenous from Mura villages, who live in rural and urban zones. Casuistic and Methods: Its a cross-sectional investigation, with demographic base, conducted with 455 Mura Indigenous from Autazes, Amazon, Brazil. Through a semi-structured interview, we gathered data about sociodemographic and educational profile, lifestyle, clinical records, family antecedents. In this occasion, the Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) and the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) were applied to assess respectively the alcohol consumption and the presence of common mental disorder. The blood pressure was measured with an arm automatic device, validated for this goal, being three measures taken and, from the two last of them, a mean was obtained. Furthermore, we gathered weight, height, neck circumference, waist circumference, bioimpedance, glycemia, triglycerides and cholesterol, capillary measure for the last ones. In the bivariate analysis, we analyzed the association between hypertensive persons and the both outcomes- the alcohol consumption and the presence of common mental disorder, emphasizing the issues hypertension-related issues. The Poison regression, with robust variance, was adjusted for both outcomes, with a modelling in automatized stepwise backward, being p<0,20 the entrance criteria and p<0,05 the significance level for the final model. As estimative, we used the odds ratios and their respective confidence intervals of 95%. Results: Most were females (57,8%), with mean age of 42,2(16,74) years, living with a partner (74,7%), with about four children per family, poor educational level- Illiterate/Incomplete Basic (41,1%) and income of up two minimum wages (85,0%). 26,6% of the sample had hypertension, 20,4% were smokers and 52,8% were sedentary/irregularly active. Alcohol consumption was of 40,2%, with 13,4% showed high risk for alcohol addiction, and the consumption was higher in rural area in comparison with the urban one (57,3% vs 22,2%) p<0,001. We emphasize the following aspects of alcohol abuse: feeling of guilty and remorse (45,9%); abrupt amnesia for not remembering what happened in the night that they had drunk (31,7%); feeling hurt or impaired due to the drink consumption (29,6%); concerns from relatives, friends or healthcare professionals who advised the interviewed to interrupt the consumption (51,5%). There was not association between presence and alcoholic beverages consumption (23% and 26%). Indigenous diagnosed with referred arterial hypertension drank less alcoholic beverages (14,2%vs 85,8% p=0,009), but, when they drank, they had a larger amount than those with referred hypertension [55,3(72,2) vs 33,3(62,2) grams of Ethanol p=0,008]. The common mental disorder was identified in 45,7% of the individuals, being highlighted the following items: reporting of frequent headaches (69,5%), feeling nervous, anxious or worried (66,2%), feeling sad in the last days (56,0%), sleeping badly (55,2%) and having upset stomach (42,9%). Additionally, 7.3% reported the idea of committing suicide, and 4,2% felt themselves unable to play a useful role. We verified positive association between alcoholic beverage consumption and male gender (2.72, CI-2,12-3,48); smoking (1.29, CI-1.06-1.56); and living in rural area (2.09, CI-1.61-2.72). However, the action was protective for the age (0.98, CI-0,98-0,99), intake of natural foods (0.97, CI-0,95-0,99), and absence of dyslipidemias (0.75, CI-0,62-0,9). Among those diagnosed with common mental disorder, the arterial hypertension was found in 30,3% and the alcohol consumption once a month in 22,1%. We observed a positive association of common mental disorder and: living in the urban area (1.25, CI-1,02-1,54); unknowing the antecedents for diabetes (1.56, CI-1,24-1,96); and the alcohol consumption (1.01,CI-1,00-1,02). However, the absence of personal background of heart diseases was not protective (0.59, CI-0,48-0,73). Conclusion: We observed that the presence of arterial hypertension, alcoholic beverages consumption and common mental disorder were high in the Mura ethnicity. This finding may be explained for the approach and interaction among Indigenous and non-Indigenous, which favors cultural changes, especially in habits and lifestyle, increasing the risk of non-transferable chronic diseases.
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Estudo de prevalência de disfunção tireoidiana em pacientes com diabetes mellitus acompanhados no ambulatório de diabetes do Hospital Universitário Pedro Ernesto / Study of the thyroid dysfunction prevalence in patients with diabetes mellitus treated in ambulatory diabetes of the Hospital Universitário Pedro Ernesto

Cátia Cristina Silva Sousa Vergara Palma 25 March 2013 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O diabetes mellitus(DM) e as disfunções tireoidianas(DT) são as duas desordens endocrinológicas mais comuns na prática clínica. A DT não reconhecida pode interferir no controle metabólico e adicionar mais risco a um cenário predisponente à doença cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da DT em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 (DM1 e DM2) e avaliar o risco cardiovascular em pacientes com DM2 com e sem DT utilizando parâmetros clínicos e laboratoriais. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. Foram avaliados 304 pacientes com DM2 e 82 pacientes com DM1. Os pacientes foram submetidos a um inquérito clínico-demográfico e avaliação laboratorial para determinação do perfil lipídico, glicídico e da função tireoidiana. Os pacientes com DM2 tiveram seus escores de risco cardiovascular em 10 anos determinados pelas equações de Framingham e do UKPDS risk engine. A frequência de disfunção tireoidiana entre os 386 pacientes foi de 14,7%, sendo de 13% nos que não possuíam disfunção prévia. A disfunção mais frequente encontrada foi de hipotireoidismo subclínico, com 13% no DM1 e de 12% no DM2. A prevalência de anticorpos anti-tireoperoxidase (TPO) positivos foi de 10,8%, sendo de14,6% em pacientes com DM1.Foram diagnosticados 44 (11,2%) novos casos de disfunção tireoidiana em pacientes que negavam ou desconheciam terem DT prévia.Destes novos casos, 12,8% em DM1 e 13,1% em DM2.Dos 49 pacientes com DT prévia, 50% dos DM1e 76% dos DM2 estavam compensados. Não foi observada diferença entre as médias do escore de risco de Framingham entre os pacientes DM2 com eutireoidismo e com hipotireoidismo subclínico. Observou-se uma associação entre o hipotireoidismo subclínico e risco cardiovascular nos pacientes com DM2 demonstrado pela diferença estatisticamente significativa entre as médias do escore UKPDS para doença coronariana não-fatal e fatal, acidente vascular cerebral fatal entre os dois grupos (p=0,007; 0,005;0,027 respectivamente). As demais funções tireodianas (hipotireoidismo clínico, hipertireoidismo clínico e subclínico) encontradas não foram analisadas devido ao pequeno número de pacientes em cada grupo.Concluímos que o rastreio da doença tireoidiana entre os pacientes com diabetes mellitus deve ser realizado rotineiramente considerando-se a prevalência de novos casos de DT diagnosticados e o fato de que os pacientes com DM2 e com hipotireoidismo subclínico avaliados possuírem um risco cardiovascular maior. Todavia, concluímos que estudos prospectivos e com maior número de pacientes são necessários para o esclarecimento do impacto da doença tireoidiana no risco cardiovascular do paciente com DM. / Diabetes mellitus and thyroid dysfunction (TD) are the two most common endocrine disorders in clinical practice. The unrecognized TD may adversely affect the metabolic control and add more risk to an already predisposing scenario for cardiovascular diseases. The objective of this study was to evaluate the prevalence of TD in patients with type 1 and type 2 diabetes mellitus (T1DM and T2DM) and to evaluate the cardiovascular risk of patients with T2DM with and without thyroid dysfunction using clinical and laboratory parameters. This is an observational cross-sectional study. We evaluated 304 patients with T2DM and 82 patients with T1DM. The patients underwent a clinical-demographic survey and laboratory evaluation to determine the lipid and glycemic profile and thyroid function. Patients with T2DM had their 10 years cardiovascular risk scores determined by Framingham equations and the UKPDS risk engine. The frequency of TD among the 386 patients was 14.7% and 13% who denied previous TD. The most frequently TD was subclinical hypothyroidism, in 13% of patients with T1DM and in 12% of patients with T2DM.The prevalence of anti-TPO antibodies was 10.8%, being more frequently among patients with T1DM (14.6%). Forty-four (11.2%) new cases of TD were diagnosed during the study in patients who denied or were unaware of this clinical condition. Of the 49 patients with prior TD,50% of the T1DM and 76% of T2DM were compensated. No differencies were observed between the mean scores of the Framingham risk among patients with T2DM who had normal thyroid function compared to those with subclinical hypothyroidism. An association between subclinical hypothyroidism and cardiovascular risk in T2DM patients was found by statistically significant difference between the mean UKPDS scores for non-fatal and fatal CHD and fatal stroke between the two groups (p = 0,007;0,005;0027; respectively). The other TD (clinical hypothyroidism, clinical and subclinical hyperthyroidism) found were not analyzed due to the small number of patients in each group.We conclude that screening for thyroid disease among patients with diabetes mellitus should be routinely performed considering the prevalence of new cases diagnosed and the fact that patients with DM2 and subclinical hypothyroidism evaluated had a higher cardiovascular risk. However, prospective studies and with more patients are warranted to determine the impact of thyroid dysfunction in the cardiovascular risk of patients with diabetes.
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Incidência de hipertensão arterial em uma capital brasileira : estudo de base populacional

Weissheimer, Fábio Liberali 05 September 2011 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2018-05-23T16:26:16Z No. of bitstreams: 1 DISS_2011_ Fábio Liberali Weissheimer.pdf: 1640556 bytes, checksum: e2f968f9fd0f610356f2cea91b142b03 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2018-05-24T17:17:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2011_ Fábio Liberali Weissheimer.pdf: 1640556 bytes, checksum: e2f968f9fd0f610356f2cea91b142b03 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-24T17:17:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2011_ Fábio Liberali Weissheimer.pdf: 1640556 bytes, checksum: e2f968f9fd0f610356f2cea91b142b03 (MD5) Previous issue date: 2011-09-05 / A hipertensão arterial sistêmica (HA) é uma condição sistêmica que envolve alterações estruturais das artérias e do miocárdio, gerando níveis de pressão arterial (PA) sustentadamente elevados. De causalidade multifatorial é grande problema de saúde devido às altas prevalência, morbidade, mortalidade e custos. Estudos brasileiros sobre incidência de HA são raros. Estudo feito em 2008 em Porto Alegre-RS pontuou que 80% dos pré-hipertensos, entre 40 e 50 anos, terão HA em 10 anos. Desta forma, torna-se pertinente estudar a incidência da HA em Cuiabá-MT para que se obtenham informações técnico-científicas que subsidiem políticas de combate a HA. Objetivo: Analisar a incidência de HA e fatores associados em préhipertensos em Cuiabá-MT. Método: Coorte prospectivo de base populacional aprovado pela CEP/HUJM com acompanhamento em 6,8 anos de população fonte de 400 pré-hipertensos entre 2003 e 2010. Foram usadas estatísticas descritivas e inferenciais, risco relativo (IC 95%), teste de qui-quadrado de Pearson, p<0,05 e regressão múltipla de Poisson robusta. Resultados: População amostral de 171 indivíduos, 61,9% homens e 38,1% mulheres, idade média de 46,6 anos. Tempo de follow up de 6,8 anos. Média de anos de estudo de 9,5 anos. Renda média per capita de R$ 902,20. Foi observado no estudo que: 10,5% dos entrevistados admitiram consumir sal em excesso; 76,6% tomam café diariamente; 26,9% são sedentários; 13,4% fumam cigarros diariamente e 28,6% são obesos. A incidência de HA geral foi de 58,5% sendo que 86% destes estavam com PA descontrolada. Estratificando por exposição, a incidência de HA encontrada foi de 63,8% em indivíduos com renda per capita menor que 2 salários mínimos; 65,7% em indivíduos que consomem café diariamente; 71,7% nos sedentários e 77,6% nos obesos. Após regressão, mantiveram associadas ao desfecho HA às exposições (fatores de risco): obesos (p<0,001), tempo de assistir à televisão maior a 4 horas (p< 0,000), consumo de café diário (p< 0,005), renda menor que 2 salários mínimos (p< 0,041), número de moradores maior que 4 (p<0,047) e idade maior que 60 anos (p<0,000). Conclusão: O estudo demonstrou que há risco de 86% de um pré-hipertenso residente na área urbana de Cuiabá-MT desenvolver HA em 10 anos, e que a mesma está associada a fatores de risco conhecidos, em sua maioria modificáveis. Algumas associações sugerem maior estudo. Adoção de políticas de prevenção, tratamento e controle desta moléstia são necessárias. / The systemic arterial hypertension is a systemic condition which involves structural alterations of the artery and of the myocardium, generating continuously high levels of blood pressure. Of multifactorial causality, it is a great health issue due to its high prevalence, morbidity, mortality and costs. Brazilian researches on systemic arterial hypertension incidence are unusual. Research conducted in 2008 in Porto Alegre (RS) stated that 80% of the pre-hypertensive patients between 40 and 50 years will have systemic arterial hypertension in 10 years. Therefore, it is relevant to study the incidence of systemic arterial hypertension in Cuiabá (MT) in order to obtain technical-scientific information that subsidizes prevention policies against systemic arterial hypertension. Objective: To analyze the incidence of systemic arterial hypertension and associated factors on prehypertensive patients in Cuiabá (MT). Methods: Population-based prospective cohort approved by CEP/HUJM, with population of 400 pre-hypertensive patients watched for 6,8 years, from 2003 through 2010. Descriptive and inferential statistics were used, relative risk (Confidence Intervals - CI 95%), Pearson’s chi-square test, p<0,05 and multiple Poisson regression with robust variance. Results: Population sample of 171 patients, 61,9% men and 38,1% women, average of 46,6 years old. Follow-up time of 6,8 years. Schooling time of 9,5 years. Average per capita income of R$ 902,20. It was observed in this research that: 10,5% admit high level of salt consumption; 76,6% have daily coffee consumption; 26,9% are sedentary; 13,4% smoke cigarrettes; and 28,6% are obese. General systemic arterial hypertension incidence totaled 58,5%, from which 86% presented uncontrolled blood pressure. Stratified by exposition, the incidence of systemic arterial hypertension found was 63,8% in patients with per capita income below 2 minimum wages; 65,7% in patients that consume coffee daily; 71,7% in sedentary patients; and 77,6% in the obese. After regression, the following expositions remained associated (risk factors): obese (p<0,001), time spent watching TV higher than 4h (p< 0,000), daily coffee consumption (p< 0,005), income lower than 2 minimum wages (p< 0,041), number of inhabitants higher than 4 (p< 0,047) and age higher than 60 years old (p< 0,000). Conclusion: The research has shown that there is an 86% risk for a patient who is a resident of the urban area of Cuiabá (MT) to develop arterial hypertension in ten years, and this is associated to well known risk factors that are, in majority, modifiable. Some associations might demand a greater study. The adoption of prevention policies, treatment and control of this disease are required.
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Análise da hemoglobina glicada na expressão de risco cardiovascular e renal em população acompanhada na atenção primária / Analysis of glycated hemoglobin in the expression of cardiovascular and renal risk in population accompanied in primary care

Veronica Alcoforado de Miranda 12 December 2013 (has links)
Indivíduos com hemoglobina glicada (HbA1c) &#8805;6,5% e níveis normais de glicemia têm maior risco de complicações relacionadas ao diabetes, em médio e longo prazo. Estas evidências foram importantes na recomendação de que HbA1c &#8805;6,5% fosse aceita como critério diagnóstico de diabetes. Diferenças raciais/ étnicas tem sido encontradas quanto aos níveis de HbA1c. Níveis elevados de HbA1c em indivíduos sem diabetes e com níveis normais de glicemia em jejum tem sido associados a alterações micro e macrovasculares, entre elas alterações da filtração glomerular. Diversos marcadores inflamatórios, em especial a MCP-1 (proteína quimiotática de macrófagos-1), estão envolvidos no mecanismo de lesão glomerular descrito em casos de nefropatia diabética No entanto, a HbA1C ainda não foi amplamente incorporada a rotina de diagnóstico e de acompanhamento na atenção primária brasileira. O objetivo deste estudo foi o de investigar a associação entre a alteração da HbA1c e da glicemia e fatores étnicos/ raciais e de risco cardiovascular e renal em adultos assistidos pelo Programa Médico de Família de Niterói, sem diagnóstico prévio de diabetes. Trata-se de um estudo transversal, onde foram reunidas informações de participantes do Estudo Cardio Metabólico Renal (CAMELIA), colhidas entre os meses de julho de 2006 a dezembro de 2007. Observou-se que o perfil de risco cardiovascular foi mais acentuado em indivíduos com alterações simultâneas da glicemia e da HbA1c. A alteração isolada da glicemia indicou ser condição de maior risco que a alteração isolada da HbA1c. Indivíduos com HbA1c &#8805; 6,5% eram em sua maioria mulheres de pele preta e apresentavam maiores níveis de LDL e creatinina sérica. Verificamos associação independente entre a alteração da HbA1c (&#8805; 5,7 e < 6,5% versus < 5,7%) e diminuição da taxa de filtração glomerular estimada. A HbA1c mostrou ser um marcador subclinico de alterações metabólicas em pacientes nao diabéticos e com glicemia de jejum < 126 mg/dL, em especial na população de mulheres e de indivíduos com a cor da pele preta. Os resultados apontam para a possibilidade de se utilizar a HbA1c como marcador de risco cardiovascular e renal visando propor estratégias de intervenção precoce e assim promover a prevenção de condições de agravos relacionados as alterações do metabolismo da glicose. / Individuals with glycated hemoglobin (HbA1c) &#8805; 6.5% and normal levels of blood glucose are at increased risk of complications related to diabetes. This evidence led to the American Diabetes Association (ADA) to recommend HbA1c &#8805; 6.5% as a criterion for the diagnosis of diabetes. Racial / ethnic differences have been found regarding HbA1c levels. Elevated HbA1c levels in individuals without diabetes and with normal fasting glucose levels have been associated with microvascular and macrovascular complications, including changes in glomerular filtration. Inflammatory markers, in particular MCP -1 ( macrophage chemotactic protein -1), are involved in the glomerular lesions described in cases of diabetic nephropathy mechanism However, this test has not been widely incorporated as a routine examination in primary care in Brazil. The objective os this study was to describe and analyse the association between changes in HbA1c and blood glucose, racial / ethnic factors and cardiovascular and renal risk in adults in adults assisted by the Family Doctor Program of Niteroi, with no previous medical diagnosis of diabetes. It is a cross sectional study, with information of CAMELIA Studys participants. Data was collected from July 2006 to December 2007. It was noted that the cardiovascular risk profile was more pronounced in individuals with concurrent changes in blood glucose and HbA1c. The cardiovascular risk of individuals with high levels of glycemia and normal HbA1c was greater than the risk of individuals with HbA1c&#8805;6,5% alone. Individuals with HbA1c &#8805; 6.5%, mostly women and black skin persons, had higher LDL and creatinine levels. Independent association between changes in HbA1c ( &#8805; 5.7 and < 6.5% versus < 5.7 % ) and decreased estimated glomerular filtration rate . HbA1c showed to be a subclinical marker of metabolic disorders in diabetic patients and not with fasting glucose < 126 mg / dL, especially in the population of women and individuals with black skin color. HbA1c showed to be a subclinical marker of metabolic disorders in diabetic patients and not with fasting glucose < 126 mg / dL , especially in the population of women and individuals with black skin color. The results point to the possibility of using HbA1c as a marker of cardiovascular and renal risk aiming to propose strategies for early intervention and thus promote the prevention of diseases and conditions related changes in glucose metabolism.
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Análise da hemoglobina glicada na expressão de risco cardiovascular e renal em população acompanhada na atenção primária / Analysis of glycated hemoglobin in the expression of cardiovascular and renal risk in population accompanied in primary care

Veronica Alcoforado de Miranda 12 December 2013 (has links)
Indivíduos com hemoglobina glicada (HbA1c) &#8805;6,5% e níveis normais de glicemia têm maior risco de complicações relacionadas ao diabetes, em médio e longo prazo. Estas evidências foram importantes na recomendação de que HbA1c &#8805;6,5% fosse aceita como critério diagnóstico de diabetes. Diferenças raciais/ étnicas tem sido encontradas quanto aos níveis de HbA1c. Níveis elevados de HbA1c em indivíduos sem diabetes e com níveis normais de glicemia em jejum tem sido associados a alterações micro e macrovasculares, entre elas alterações da filtração glomerular. Diversos marcadores inflamatórios, em especial a MCP-1 (proteína quimiotática de macrófagos-1), estão envolvidos no mecanismo de lesão glomerular descrito em casos de nefropatia diabética No entanto, a HbA1C ainda não foi amplamente incorporada a rotina de diagnóstico e de acompanhamento na atenção primária brasileira. O objetivo deste estudo foi o de investigar a associação entre a alteração da HbA1c e da glicemia e fatores étnicos/ raciais e de risco cardiovascular e renal em adultos assistidos pelo Programa Médico de Família de Niterói, sem diagnóstico prévio de diabetes. Trata-se de um estudo transversal, onde foram reunidas informações de participantes do Estudo Cardio Metabólico Renal (CAMELIA), colhidas entre os meses de julho de 2006 a dezembro de 2007. Observou-se que o perfil de risco cardiovascular foi mais acentuado em indivíduos com alterações simultâneas da glicemia e da HbA1c. A alteração isolada da glicemia indicou ser condição de maior risco que a alteração isolada da HbA1c. Indivíduos com HbA1c &#8805; 6,5% eram em sua maioria mulheres de pele preta e apresentavam maiores níveis de LDL e creatinina sérica. Verificamos associação independente entre a alteração da HbA1c (&#8805; 5,7 e < 6,5% versus < 5,7%) e diminuição da taxa de filtração glomerular estimada. A HbA1c mostrou ser um marcador subclinico de alterações metabólicas em pacientes nao diabéticos e com glicemia de jejum < 126 mg/dL, em especial na população de mulheres e de indivíduos com a cor da pele preta. Os resultados apontam para a possibilidade de se utilizar a HbA1c como marcador de risco cardiovascular e renal visando propor estratégias de intervenção precoce e assim promover a prevenção de condições de agravos relacionados as alterações do metabolismo da glicose. / Individuals with glycated hemoglobin (HbA1c) &#8805; 6.5% and normal levels of blood glucose are at increased risk of complications related to diabetes. This evidence led to the American Diabetes Association (ADA) to recommend HbA1c &#8805; 6.5% as a criterion for the diagnosis of diabetes. Racial / ethnic differences have been found regarding HbA1c levels. Elevated HbA1c levels in individuals without diabetes and with normal fasting glucose levels have been associated with microvascular and macrovascular complications, including changes in glomerular filtration. Inflammatory markers, in particular MCP -1 ( macrophage chemotactic protein -1), are involved in the glomerular lesions described in cases of diabetic nephropathy mechanism However, this test has not been widely incorporated as a routine examination in primary care in Brazil. The objective os this study was to describe and analyse the association between changes in HbA1c and blood glucose, racial / ethnic factors and cardiovascular and renal risk in adults in adults assisted by the Family Doctor Program of Niteroi, with no previous medical diagnosis of diabetes. It is a cross sectional study, with information of CAMELIA Studys participants. Data was collected from July 2006 to December 2007. It was noted that the cardiovascular risk profile was more pronounced in individuals with concurrent changes in blood glucose and HbA1c. The cardiovascular risk of individuals with high levels of glycemia and normal HbA1c was greater than the risk of individuals with HbA1c&#8805;6,5% alone. Individuals with HbA1c &#8805; 6.5%, mostly women and black skin persons, had higher LDL and creatinine levels. Independent association between changes in HbA1c ( &#8805; 5.7 and < 6.5% versus < 5.7 % ) and decreased estimated glomerular filtration rate . HbA1c showed to be a subclinical marker of metabolic disorders in diabetic patients and not with fasting glucose < 126 mg / dL, especially in the population of women and individuals with black skin color. HbA1c showed to be a subclinical marker of metabolic disorders in diabetic patients and not with fasting glucose < 126 mg / dL , especially in the population of women and individuals with black skin color. The results point to the possibility of using HbA1c as a marker of cardiovascular and renal risk aiming to propose strategies for early intervention and thus promote the prevention of diseases and conditions related changes in glucose metabolism.
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Correlação da resposta clínica à vardenafila em dois regimes terapêuticos com parâmetros vasculares e escore de risco cardiovascular em hipertensos com disfunção erétil vasculogênica

Valter Javaroni 27 May 2011 (has links)
A disfunção erétil (DE) tem alta prevalência entre hipertensos e tem sido considerada marcador precoce de risco cardiovascular. A presença e gravidade da DE bem como a resposta clínica aos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) parecem depender da biodisponibilidade do óxido nítrico (NO) endotelial e da extensão da doença aterosclerótica. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta clínica da vardenafila usada em dois regimes terapêuticos em hipertensos com DE vasculogênica e sem doença cardiovascular maior, correlacionando a gravidade da DE e a eficácia da vardenafila com dados antropométricos, laboratoriais, escore de risco cardiovascular e parâmetros vasculares funcionais e estruturais. A resposta clínica à vardenafila nos dois regimes foi avaliada conforme o percentual de respostas positivas à questão 3 do Perfil do Encontro Sexual (PES3). Os parâmetros vasculares considerados foram a espessura médio-intimal (EMI) da carótida comum, a dilatação mediada pelo fluxo (DMF) da artéria braquial e a dilatação nitrato-mediada (DNM). Foram incluídos 100 homens hipertensos com idade entre 50 e 70 anos, sendo 74 portadores de DE vasculogênica e 26 com função erétil normal que serviram de grupo controle. Nos pacientes com DE, o índice de massa corporal, relação cintura-quadril, EMI da carótida, níveis séricos de triglicerídeos, colesterol total e LDL foram significativamente maiores que no grupo controle. Após o uso de vardenafila on demand (fase 1), os pacientes com mais de 50% de respostas positivas ao PES3 ou 50% de respostas afirmativas e um incremento de 6 pontos ou mais em relação ao Índice Internacional de Função Erétil (IIEF-FE) basal e/ou resposta positiva a Questão de Avaliação Global (QAG), foram considerados respondedores. O escore do IIEF-FE basal se correlacionou negativamente com a EMI da carótida (r=-0,48, P<0,001) e com o escore de Framingham (r= -0,41, P<0,001) no grupo com DE. Houve forte correlação positiva entre a resposta clínica à vardenafila com a DMF (r= 0,70, P<0,001), que não se observou entre o sub-grupo de diabéticos. Os 35 pacientes considerados não-respondedores na fase 1 foram randomizados e, em desenho duplo-cego, receberam vardenafila ou placebo diariamente durante cinco semanas, podendo usar 10 mg de vardenafila uma hora antes da atividade sexual (fase2). Houve resposta clínica positiva em 38,8% dos que receberam a vardenafila na fase 2 e esta resposta se correlacionou com a frequência sexual (r= 0,68, P<0,01) e com o escore de Framingham (r= -0,65, P<0,01), com a EMI da carótida (r= -0,61, P=0,01) e com o LDL-colesterol (r= -0,64, P<0,01). A vardenafila foi bem tolerada em ambos os regimes terapêuticos. Concluímos que nessa amostra de hipertensos, a gravidade da DE foi relacionada a parâmetros vasculares estruturais (EMI), enquanto a resposta clínica à vardenafila on demand foi mais diretamente dependente da função vascular momentânea (DMF). Houve benefício na utilização de vardenafila diariamente com o objetivo de resgatar a eficácia do inibidor quanto à melhora do desempenho sexual. A falta de eficácia clínica ao inibidor da PDE5 em ambos os regimes terapêuticos pode servir como marcador clínico que identifica homens hipertensos com um risco cardiovascular aumentado. / Erectile dysfunction (ED) is a high prevalent disease in hypertensive subjects and has been considered an early cardiovascular risk marker. EDs presence and severity, as well as clinical response to phosfodiesterase type 5 (PDE5) inhibitors, vary according to nitric oxide (NO) availability and atherosclerosis extension. We investigated whether vasculogenic ED severity and clinical response to vardenafil used on demand or continuously were associated with structural and functional vascular changes in patients with uncomplicated hypertension. Our main efficacy criterion was per patient percentage of positive answers on Sexual Encounter Profile question 3(SEP3). Vascular parameters considered were intima-media thickness (IMT), flow-mediated dilation (FMD) on brachial artery and nitrate-mediated dilation. A total of 100 hypertensive men aging between 50 and 70 years were included. Among these patients, 74 had vasculogenic ED and 26 presented normal erectile function according to erectile domain of International Index of Erectile Function (IIEF-EF). Among those with ED, body mass index, waist-rip ratio, carotid IMT, triglycerides, total cholesterol and LDL-cholesterol were significantly higher than controls. After vardenafil on demand usage during phase 1, patients with more than 50% of positive answers on SEP3 or 50% and more than 6 points on IIEF basal score or positive answer to global evaliation question were considered responders. IIEF basal score correlated inversely with carotid IMT (r=-0.48, P<0.001) and with Framingham risk score (r= -0.41, P<0.001) in ED group. Clinical response to vardenafil strongly correlated with FMD (r= 0.70, P<0.001), except among diabetics. Non responders (n=35) on phase 1 were included on phase 2 when, after randomization, they received vardenafil 10 mg nightly or placebo during five weeks. Open vardenafil on demand were allowed one hour before sexual intercourse, and 38.8% of active group improved and became responders to vardenafil. Clinical response on phase 2 correlated with sexual frequency (r= 0.68, P<0.01), Framingham score (r= -0.65, P<0.01), carotid IMT (r= -0.61, P=0.01) and LDL-cholesterol (r= -0.64, P<0.01). We concluded that in hypertensive males with vasculogenic ED and no other clinical evidence of atherosclerosis, ED severity correlated with structural parameters (carotid IMT), while phosphodiesterase-5 effectiveness correlated with functional vascular aspects (brachial FMD). There were positive impact with continuous vardenafil on non responders to on demand regime and that could be an option to salvage strategy. Lack of PDE5 inhibitor efficacy in both therapeutic strategies could point out to higher cardiovascular risk and could be considered a useful clinical marker.
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Correlação da resposta clínica à vardenafila em dois regimes terapêuticos com parâmetros vasculares e escore de risco cardiovascular em hipertensos com disfunção erétil vasculogênica

Valter Javaroni 27 May 2011 (has links)
A disfunção erétil (DE) tem alta prevalência entre hipertensos e tem sido considerada marcador precoce de risco cardiovascular. A presença e gravidade da DE bem como a resposta clínica aos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) parecem depender da biodisponibilidade do óxido nítrico (NO) endotelial e da extensão da doença aterosclerótica. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta clínica da vardenafila usada em dois regimes terapêuticos em hipertensos com DE vasculogênica e sem doença cardiovascular maior, correlacionando a gravidade da DE e a eficácia da vardenafila com dados antropométricos, laboratoriais, escore de risco cardiovascular e parâmetros vasculares funcionais e estruturais. A resposta clínica à vardenafila nos dois regimes foi avaliada conforme o percentual de respostas positivas à questão 3 do Perfil do Encontro Sexual (PES3). Os parâmetros vasculares considerados foram a espessura médio-intimal (EMI) da carótida comum, a dilatação mediada pelo fluxo (DMF) da artéria braquial e a dilatação nitrato-mediada (DNM). Foram incluídos 100 homens hipertensos com idade entre 50 e 70 anos, sendo 74 portadores de DE vasculogênica e 26 com função erétil normal que serviram de grupo controle. Nos pacientes com DE, o índice de massa corporal, relação cintura-quadril, EMI da carótida, níveis séricos de triglicerídeos, colesterol total e LDL foram significativamente maiores que no grupo controle. Após o uso de vardenafila on demand (fase 1), os pacientes com mais de 50% de respostas positivas ao PES3 ou 50% de respostas afirmativas e um incremento de 6 pontos ou mais em relação ao Índice Internacional de Função Erétil (IIEF-FE) basal e/ou resposta positiva a Questão de Avaliação Global (QAG), foram considerados respondedores. O escore do IIEF-FE basal se correlacionou negativamente com a EMI da carótida (r=-0,48, P<0,001) e com o escore de Framingham (r= -0,41, P<0,001) no grupo com DE. Houve forte correlação positiva entre a resposta clínica à vardenafila com a DMF (r= 0,70, P<0,001), que não se observou entre o sub-grupo de diabéticos. Os 35 pacientes considerados não-respondedores na fase 1 foram randomizados e, em desenho duplo-cego, receberam vardenafila ou placebo diariamente durante cinco semanas, podendo usar 10 mg de vardenafila uma hora antes da atividade sexual (fase2). Houve resposta clínica positiva em 38,8% dos que receberam a vardenafila na fase 2 e esta resposta se correlacionou com a frequência sexual (r= 0,68, P<0,01) e com o escore de Framingham (r= -0,65, P<0,01), com a EMI da carótida (r= -0,61, P=0,01) e com o LDL-colesterol (r= -0,64, P<0,01). A vardenafila foi bem tolerada em ambos os regimes terapêuticos. Concluímos que nessa amostra de hipertensos, a gravidade da DE foi relacionada a parâmetros vasculares estruturais (EMI), enquanto a resposta clínica à vardenafila on demand foi mais diretamente dependente da função vascular momentânea (DMF). Houve benefício na utilização de vardenafila diariamente com o objetivo de resgatar a eficácia do inibidor quanto à melhora do desempenho sexual. A falta de eficácia clínica ao inibidor da PDE5 em ambos os regimes terapêuticos pode servir como marcador clínico que identifica homens hipertensos com um risco cardiovascular aumentado. / Erectile dysfunction (ED) is a high prevalent disease in hypertensive subjects and has been considered an early cardiovascular risk marker. EDs presence and severity, as well as clinical response to phosfodiesterase type 5 (PDE5) inhibitors, vary according to nitric oxide (NO) availability and atherosclerosis extension. We investigated whether vasculogenic ED severity and clinical response to vardenafil used on demand or continuously were associated with structural and functional vascular changes in patients with uncomplicated hypertension. Our main efficacy criterion was per patient percentage of positive answers on Sexual Encounter Profile question 3(SEP3). Vascular parameters considered were intima-media thickness (IMT), flow-mediated dilation (FMD) on brachial artery and nitrate-mediated dilation. A total of 100 hypertensive men aging between 50 and 70 years were included. Among these patients, 74 had vasculogenic ED and 26 presented normal erectile function according to erectile domain of International Index of Erectile Function (IIEF-EF). Among those with ED, body mass index, waist-rip ratio, carotid IMT, triglycerides, total cholesterol and LDL-cholesterol were significantly higher than controls. After vardenafil on demand usage during phase 1, patients with more than 50% of positive answers on SEP3 or 50% and more than 6 points on IIEF basal score or positive answer to global evaliation question were considered responders. IIEF basal score correlated inversely with carotid IMT (r=-0.48, P<0.001) and with Framingham risk score (r= -0.41, P<0.001) in ED group. Clinical response to vardenafil strongly correlated with FMD (r= 0.70, P<0.001), except among diabetics. Non responders (n=35) on phase 1 were included on phase 2 when, after randomization, they received vardenafil 10 mg nightly or placebo during five weeks. Open vardenafil on demand were allowed one hour before sexual intercourse, and 38.8% of active group improved and became responders to vardenafil. Clinical response on phase 2 correlated with sexual frequency (r= 0.68, P<0.01), Framingham score (r= -0.65, P<0.01), carotid IMT (r= -0.61, P=0.01) and LDL-cholesterol (r= -0.64, P<0.01). We concluded that in hypertensive males with vasculogenic ED and no other clinical evidence of atherosclerosis, ED severity correlated with structural parameters (carotid IMT), while phosphodiesterase-5 effectiveness correlated with functional vascular aspects (brachial FMD). There were positive impact with continuous vardenafil on non responders to on demand regime and that could be an option to salvage strategy. Lack of PDE5 inhibitor efficacy in both therapeutic strategies could point out to higher cardiovascular risk and could be considered a useful clinical marker.
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Estudo de prevalência de disfunção tireoidiana em pacientes com diabetes mellitus acompanhados no ambulatório de diabetes do Hospital Universitário Pedro Ernesto / Study of the thyroid dysfunction prevalence in patients with diabetes mellitus treated in ambulatory diabetes of the Hospital Universitário Pedro Ernesto

Cátia Cristina Silva Sousa Vergara Palma 25 March 2013 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O diabetes mellitus(DM) e as disfunções tireoidianas(DT) são as duas desordens endocrinológicas mais comuns na prática clínica. A DT não reconhecida pode interferir no controle metabólico e adicionar mais risco a um cenário predisponente à doença cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da DT em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 (DM1 e DM2) e avaliar o risco cardiovascular em pacientes com DM2 com e sem DT utilizando parâmetros clínicos e laboratoriais. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. Foram avaliados 304 pacientes com DM2 e 82 pacientes com DM1. Os pacientes foram submetidos a um inquérito clínico-demográfico e avaliação laboratorial para determinação do perfil lipídico, glicídico e da função tireoidiana. Os pacientes com DM2 tiveram seus escores de risco cardiovascular em 10 anos determinados pelas equações de Framingham e do UKPDS risk engine. A frequência de disfunção tireoidiana entre os 386 pacientes foi de 14,7%, sendo de 13% nos que não possuíam disfunção prévia. A disfunção mais frequente encontrada foi de hipotireoidismo subclínico, com 13% no DM1 e de 12% no DM2. A prevalência de anticorpos anti-tireoperoxidase (TPO) positivos foi de 10,8%, sendo de14,6% em pacientes com DM1.Foram diagnosticados 44 (11,2%) novos casos de disfunção tireoidiana em pacientes que negavam ou desconheciam terem DT prévia.Destes novos casos, 12,8% em DM1 e 13,1% em DM2.Dos 49 pacientes com DT prévia, 50% dos DM1e 76% dos DM2 estavam compensados. Não foi observada diferença entre as médias do escore de risco de Framingham entre os pacientes DM2 com eutireoidismo e com hipotireoidismo subclínico. Observou-se uma associação entre o hipotireoidismo subclínico e risco cardiovascular nos pacientes com DM2 demonstrado pela diferença estatisticamente significativa entre as médias do escore UKPDS para doença coronariana não-fatal e fatal, acidente vascular cerebral fatal entre os dois grupos (p=0,007; 0,005;0,027 respectivamente). As demais funções tireodianas (hipotireoidismo clínico, hipertireoidismo clínico e subclínico) encontradas não foram analisadas devido ao pequeno número de pacientes em cada grupo.Concluímos que o rastreio da doença tireoidiana entre os pacientes com diabetes mellitus deve ser realizado rotineiramente considerando-se a prevalência de novos casos de DT diagnosticados e o fato de que os pacientes com DM2 e com hipotireoidismo subclínico avaliados possuírem um risco cardiovascular maior. Todavia, concluímos que estudos prospectivos e com maior número de pacientes são necessários para o esclarecimento do impacto da doença tireoidiana no risco cardiovascular do paciente com DM. / Diabetes mellitus and thyroid dysfunction (TD) are the two most common endocrine disorders in clinical practice. The unrecognized TD may adversely affect the metabolic control and add more risk to an already predisposing scenario for cardiovascular diseases. The objective of this study was to evaluate the prevalence of TD in patients with type 1 and type 2 diabetes mellitus (T1DM and T2DM) and to evaluate the cardiovascular risk of patients with T2DM with and without thyroid dysfunction using clinical and laboratory parameters. This is an observational cross-sectional study. We evaluated 304 patients with T2DM and 82 patients with T1DM. The patients underwent a clinical-demographic survey and laboratory evaluation to determine the lipid and glycemic profile and thyroid function. Patients with T2DM had their 10 years cardiovascular risk scores determined by Framingham equations and the UKPDS risk engine. The frequency of TD among the 386 patients was 14.7% and 13% who denied previous TD. The most frequently TD was subclinical hypothyroidism, in 13% of patients with T1DM and in 12% of patients with T2DM.The prevalence of anti-TPO antibodies was 10.8%, being more frequently among patients with T1DM (14.6%). Forty-four (11.2%) new cases of TD were diagnosed during the study in patients who denied or were unaware of this clinical condition. Of the 49 patients with prior TD,50% of the T1DM and 76% of T2DM were compensated. No differencies were observed between the mean scores of the Framingham risk among patients with T2DM who had normal thyroid function compared to those with subclinical hypothyroidism. An association between subclinical hypothyroidism and cardiovascular risk in T2DM patients was found by statistically significant difference between the mean UKPDS scores for non-fatal and fatal CHD and fatal stroke between the two groups (p = 0,007;0,005;0027; respectively). The other TD (clinical hypothyroidism, clinical and subclinical hyperthyroidism) found were not analyzed due to the small number of patients in each group.We conclude that screening for thyroid disease among patients with diabetes mellitus should be routinely performed considering the prevalence of new cases diagnosed and the fact that patients with DM2 and subclinical hypothyroidism evaluated had a higher cardiovascular risk. However, prospective studies and with more patients are warranted to determine the impact of thyroid dysfunction in the cardiovascular risk of patients with diabetes.
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Avaliação do nível de atividade física, do nível de condicionamento cardio-respiratório e do risco cardiovascular em estudantes de medicina e educação física / Evaluating the level of physical activity, the level of cardio-respiratory fitness and the cardiovascular risk in students of Medicine and Physical Education

Resende, Marcelo de Aquino 11 May 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Recent studies indicate a strong association among physical inactivity, low level of cardio-respiratory fitness and the presence of cardiovascular risk factors such as high blood pressure, diabetes and obesity. Medicine and Physical Education students are involved in the field of health rehabilitation, promotion and conservation, being physical activity a priority intervention to achieve this goal. However, little is known about the adoption of physical activity as part of the life style of Medicine and Physical Education students. The main goal of this paper is to compare the level of physical activity, the level of cardio-respiratory fitness and the cardiovascular risk in students of Medicine and Physical Education. The data collection took place at the Physical Education Department at the Federal University of Sergipe. In a first stage, the IPAQ questionnaire was applied to quantify the amount of physical activity in 126 students from the 7th and 8th periods of Medicine and Physical Education courses. In a second stage, 40 students were randomly selected, 20 from each course, to evaluate cardiovascular risk factors and cardio-respiratory fitness. We measured (a) blood pressure; (b) body mass index (BMI); (c) fat percentage (electrical bioimpedance); (d) waist circumference (WC); (e) biochemical lab tests and (f) cardio-respiratory fitness (Kline test). Comparing Medicine students versus Physical Education students, we noticed a higher frequency of subjects presenting: low level of physical activity (55 vs 15%; p=0,008); pre-high blood pressure by SBP (80 vs 25%; p=0,000) and by DBP (45 vs 5%; p=0,003); overweight (50 vs 10%; p=0,006); waist circumference (25 vs 0%; p=0,017); elevated total cholesterol (165±28 vs 142±28mg/dL; p=0,015); high LDLc (99±27 vs 81±23 mg/dL; p=0,026); high glycemia (81±8 vs 75±7 mg/dL; p=0,013); lower cardio-respiratory fitness (48±8 vs 56±7 L.min.-1; p=0,001). Even though the knowledge that practicing physical activities is an important preventive intervention for cardiovascular diseases, students of Medicine display a smaller amount of physical activities practice, lower level of cardio-respiratory fitness and, most importantly, higher frequency of cardiovascular risk, compared to those of Physical Education. / Estudos recentes indicam forte associação entre inatividade física, baixo nível de condicionamento cardio-respiratório e presença de fatores de risco cardiovascular como hipertensão arterial, diabetes e obesidade. O ensino da Medicina e da Educação Física está fundamentado com o campo da conservação, promoção e reabilitação da saúde, sendo a atividade física uma intervenção prioritária para este fim. Entretanto, pouco se sabe sobre a adoção da atividade física como parte do estilo de vida dos estudantes de Medicina e Educação Física. O objetivo principal do presente trabalho foi de comparar o nível de atividade física, o nível de condicionamento cardio-respiratório e o risco cardiovascular entre estudantes de Medicina e de Educação Física. A coleta de dados foi realizada no departamento de Educação Física da Universidade Federal de Sergipe. Em uma primeira etapa aplicou-se questionário IPAQ para quantificar atividade física em 126 alunos dos 7os e 8os períodos dos cursos de Educação Física e Medicina. Em uma segunda etapa, selecionou-se por intermédio de randomização, 40 alunos, 20 de cada curso, para avaliação de fatores de risco cardiovascular e avaliação do condicionamento cardio-respiratório. Foram mensurados: (a) pressão arterial; (b) índice de massa corpórea (IMC); (c) % de gordura (bioimpedância elétrica); (d) circunferência de cintura (CC), (e) testes bioquímicos laboratoriais e (f) condicionamento cardio-respiratório (Teste de Kline). Comparando-se estudantes de Medicina vs Educação Física foi observado maior freqüência de indivíduos apresentando: baixo nível de atividade física (55 vs 15%; p=0,008); pré-hipertensão pela PAS (80 vs 25%; p=0,000) e pela PAD (45 vs 5%; p=0,003); sobrepeso (50 vs 10%; p=0,006); circunferência de cintura (25 vs 0%; p=0,017); colesterol total elevado (165±28 vs 142±28 mg/dL; p=0,015); LDLc elevado (99±27 vs 81±23 mg/dL; p=0,026); glicemia elevada (81±8 vs 75±7 mg/dL; p=0,013); menor condicionamento cardio-respiratório (48±8 vs 56±7 ml/Kg/min; p=0,001). Apesar do conhecimento de que a prática de atividade física é uma importante intervenção preventiva para as doenças cardiovasculares, estudantes de Medicina apresentam menor quantitativo de prática de atividade física, menor nível de condicionamento cardio-respiratório e, mais importante, maior freqüência dos fatores de risco cardiovascular, comparados aos de Educação Física.
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Prevalência de fatores de risco cardiovasclar em idosos usuários do Sistema Único de Saúde em Goiânia-GO / Prevalence of risk factors in elderly cardiovasclar users of the Unified Health System in Goiânia-GO

FERREIRA, Carla Cristina da Conceição 08 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao CARLA FERREIRA.pdf: 3775197 bytes, checksum: bdad663383a24c725cbe0056da09f27e (MD5) Previous issue date: 2009-12-08 / Introduction: cardiovascular risk factors (CVRFs) are highly prevalent in and have an impact on elderly people s morbidity and mortality which is still unknown among elderly users of the National Health System (SUS). Objective: to investigate the prevalence of CVRFs in elderly basic care users in the Goiânia, Goiás SUS. Methodology: a cross-sectional study with multi-stage sampling; a household survey of 418 people over 60 years old who were SUS basic care users in Goiânia. Socio-economic, demographic, lifestyle, weight, height, waist circumference, blood pressure and medication use data were collected. The CVRFs under investigation were arterial hypertension, diabetes mellitus, total obesity, central obesity, dyslipedemias, smoking, sedentarism and alcohol consumption. The Chi-square test was used to analyze associations at a 5% level of significance. Results: the prevalences for CVRFs were 80.4% for arterial hypertension, 83.3% for central obesity, 59.8% for sedentarism, 32.2% for total obesity, 23.4% for dyslipidemias, 19.1% for diabetes mellitus, 10.0% for smoking and 5.9% for alcohol consumption. As far simultaneity is concerned, 2.4% of the elderly did not present any CVRFs. The simultaneity of three or more CVRFs occurred in 65% of the elderly people in the study and was more frequent among women. Conclusion: the CVRFs occurred simultaneously in more than half of the elderly under study. The most prevalent CVRFs were arterial hypertension, central obesity and sedentarism. It is necessary to intensify health promotion and cardiovascular disease prevention strategies among elderly users of SUS basic care in Goiânia, mainly among those with CVRF simultaneity. / Introdução: os fatores de risco cardiovascular (FRCV) apresentam alta prevalência e causam impacto na morbimortalidade de idosos, ainda desconhecido entre idosos usuários do Sistema Único de Saúde. Objetivo: investigar a prevalência de FRCV em idosos usuários da atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) de Goiânia-Goiás. Metodologia: estudo transversal com amostragem em múltiplos estágios, realizado por meio de inquérito domiciliar com 418 idosos acima de 60 anos, usuários do SUS da atenção básica de Goiânia. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, estilo de vida, peso, altura, circunferência da cintura, pressão arterial e uso de medicamentos. Os FRCV investigados foram: hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade total, obesidade central, dislipidemias, tabagismo, sedentarismo e consumo de bebida alcoólica. Utilizou-se o teste do Qui quadrado para análises das associações, com significância de 5%. Resultados: as prevalências dos FRCV foram 80,4% de hipertensão arterial, 83,3% de obesidade central, 59,8% de sedentarismo, 32,2% de obesidade total, 23,4% de dislipidemias, 19,1% de diabetes mellitus, 10,0% de tabagismo e 5,9% de consumo de bebida alcoólica. Quanto à simultaneidade 2,4% dos idosos não apresentaram nenhum FRCV. A simultaneidade de três ou mais FRCV ocorreu em 65% dos idosos, sendo mais freqüente entre as mulheres. Conclusão: os FRCV ocorrem de forma simultânea em mais da metade dos idosos, sendo que os mais prevalentes foram hipertensão arterial, obesidade central e sedentarismo. É preciso intensificar as estratégias de promoção da saúde e prevenção de agravos cardiovasculares em idosos usuários da atenção básica do SUS de Goiânia, principalmente entre aqueles com simultaneidade de FRCV.

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