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Prevalência de doença periodontal e estratificação do risco cardiovascular de Framingham e PROCAM de pacientes do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia / Prevalence Study of periodontal disease and cardiovascular disease stratification risk in Dante Pazzanese Cardiology Institute

Leopoldo Penteado Nucci da Silva 11 April 2008 (has links)
Este estudo teve por objetivo avaliar a prevalência de doença periodontal e risco de doença cardiovascular estratificado pelos métodos de Framingham e PROCAM em uma amostra de sujeitos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Trata-se de um estudo de prevalência com 56 sujeitos do gênero masculino de 45 a 70 anos dos Ambulatórios de Coronariopatia e Cardiologia do Esporte que aceitaram participar voluntariamente e tiveram os dados coletados da anamnese, do exame clínico global e periodontal e de análises laboratoriais. Os parâmetros clínicos periodontais foram: Registro Periodontal Simplificado (PSR), Índice Comunitário de Necessidades de Tratamento Periodontal (CPITN), Índice de Placa (IP), Índice de sangramento sulcular à sondagem (IS), Profundidade de Sondagem (PS), nível de inserção clínica periodontal (NIC) e Retração Gengival (RG). Avaliaram-se também na anamnese e no exame clínico global a idade, etnia, escolaridade, estado civil, hábitos alimentares, pressão arterial pulsátil, índice de massa corpórea (IMC), tabagismo, histórico familiar de cardiopatias, atividade física semanal e presença de doenças sistêmicas. Na avaliação laboratorial analisamos Glicemia, Triglicérides, Lipoproteína de Alta (HDL) e Baixa (LDL) Densidade, Colesterol Total e Proteína C Reativa. Os dados laboratoriais e clínicos foram utilizados como base de cálculo do logaritmo de estratificação de risco de doença cardiovascular nos métodos de Framingham e PROCAM. Foi então realizada a análise univariada e de freqüência para cada dado coletado, como também foi analisada a correlação entre os métodos periodontais e de estratificação de risco de doença cardiovascular. Finalizando com a análise de correlação da prevalência de doença periodontal com o risco de doença cardiovascular. Foi estabelecido o nível de significância de 5%. Os sujeitos do ambulatório de Coronariopatia apresentaram maior risco de doença cardiovascular calculado pelos métodos de Framingham e PROCAM (T1=1,212, p=0,048; T1=1,843, p=0,045), índice de massa corporal e concentração plasmática de proteína C reativa, menor intervalo de temporal de atividade física semanal do que os sujeitos do ambulatório de Cardiologia do Esporte. Nos parâmetros periodontais os sujeitos do ambulatório de Coronariopatia apresentaram maior freqüência de periodontite moderada no exame de PSR, maior índice de placa, índice de sangramento sulcular, perda de inserção clínica e profundidade de sondagem do que nos sujeitos do ambulatório de Cardiologia do Esporte. A prevalência de doença periodontal foi significantemente maior nos sujeitos com maior risco de doença cardiovascular estratificado nos métodos de Framingham e PROCAM (r=0,786/Framingham; r=0,823/PROCAM). / Oral infection models have emerged as useful tools to study the hypothesis that infection and inflammatory reaction is a independent cardiovascular disease (CVD) risk factor. Periodontal infections are a leading culprit, with studies reporting associations between periodontal disease and CVD, but this studies the periodontal diagnosis and coronary risk show substantial variations. This study aimed to analyze the different methods of periodontal diagnosis (Periodontal Screening and Recording - PSR and Clinical Attachment Loss - CAL) and correlation with Framingham and PROCAM coronary risk. The result shown strong and significant associations between periodontal diagnosis (r=0,812) and coronary risk (r=0,786/Framingham; r=0,823/PROCAM). Evidence continues to support an association among periodontal infections, atherosclerosis and vascular disease in different periodontal diagnosis and coronary risk stratification methods.
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Qualidade da dieta e fatores de risco para doenças cardiovasculares em adolescentes da rede publica de ensino de João Pessoa-PB

Coutinho, Yara Samara de Lima 25 February 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-02-14T13:30:00Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2409615 bytes, checksum: 9c40d3feb8a769512e37ed55ee2c7c8e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-14T13:30:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2409615 bytes, checksum: 9c40d3feb8a769512e37ed55ee2c7c8e (MD5) Previous issue date: 2015-02-25 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Although clinical manifestations of cardiovascular disease (CVD) are observed, usually in the adult stage of life, there is strong evidence that these disorders can begin in adolescence. Few people who get a moderate to high risk for CVD at this stage can reverse this situation as an adult, which makes the monitoring of risk factors important element for detecting predisposition to the development of CVD in this population. Dietary modifications should form the basis for prevention of CVD, may reflect favorable changes in measurable risk factors. Dietary indices, such as the Healthy Eating Index (HEI) has been valid strategies for monitoring the power of a given population, and verification of cause and effect relationships in epidemiological studies. In Brazil, the HEI was adapted creating the Diet Quality Index Revised (DQI-R). This study aimed to analyze the relationship between diet quality and risk factors for CVD among adolescent students. Cross-sectional study with adolescents (N = 1077), between 10 and 12 years, of both sexes, enrolled in the sixth year of public schools in João Pessoa, Paraíba, Brazil. Risk factors for CVD were assessed: physical inactivity, sedentary behavior, increased waist circumference, overweight and high blood pressure. Food consumption was obtained using two recalls 24 h (R24h), being measured on a sub-sample. To evaluate the diet quality was used IQD-R. Ordinal logistic regression was used to identify the variables associated with HEI-R, (p <0.005). Less time in sedentary behavior (OR = 1.39, CI = 1.03 to 1.87%), as well as maternal education (OR = 0.55, 95% CI 0.38 to 0.81) were associated with higher IQD-R scores There was inadequate consumption of "whole fruit" (1.2 points, SD = 2.1), "whole grains" (1.3 points, SD = 1.6) and "dairy products" (2 0 points, SD = 3.0) and food represented by the "solid fat and added sugar and alcohol" (7.9 points, SD = 6.3). It emphasizes the importance of guidance for the reduction of sedentary behavior and actions to encourage the practice of healthy eating among adolescents. / Embora as manifestações clínicas das Doenças Cardiovasculares (DCV) sejam observadas, normalmente, na fase adulta da vida, há fortes evidências de que essas doenças podem ter início na adolescência. Poucas pessoas que adquirem um moderado a elevado risco para DCV nesta fase conseguem reverter esse quadro quando adulto, o que torna a monitorização dos fatores de risco elemento importante para detecção da predisposição ao desenvolvimento de DCV nesta população. Modificações dietéticas devem formar a base para a prevenção de DCV, podendo refletir em mudanças favoráveis nos fatores de risco mensuráveis. Os índices dietéticos, como o Healthy Eating Index (HEI), tem sido estratégias válidas no monitoramento da alimentação de uma determinada população, e na verificação de relações de causa e efeito em estudos epidemiológicos. No Brasil, o HEI foi adaptado criando-se o Índice de Qualidade da dieta Revisado (IQD-R). O presente estudo teve como objetivo analisar as relações entre qualidade da dieta e fatores de risco para DCV em adolescentes escolares. Estudo transversal realizado com adolescentes (N=1077), entre 10 e 12 anos, de ambos os sexos, matriculados no sexto ano de escolas públicas em João Pessoa, Paraíba, Brasil. Os fatores de risco para DCV avaliados foram: inatividade física, comportamento sedentário, circunferência da cintura aumentada, excesso de peso e pressão arterial elevada. O consumo alimentar foi obtido utilizando-se dois Recordatórios de 24 h (R24h), sendo um mensurado em uma subamostra. Para avaliação da qualidade da dieta foi utilizado o IQD-R. Regressão logística ordinal foi usada para identificação das variáveis associadas ao IQD-R, (p<0,005). Menor tempo em comportamento sedentário (OR=1,39; IC%= 1,03-1,87), além da escolaridade materna (OR=0,55; IC95%=0,38-0,81) foram associados a maiores pontuações do IQDR Houve consumo inadequado de “frutas integrais” (1,2 pontos; DP= 2,1), “cereais integrais” (1,3 pontos; DP= 1,6) e “leite e derivados” (2,0 pontos; DP=3,0) e de alimentos representados pelo grupo “gordura sólida e açúcar de adição e álcool” (7,9 pontos; DP=6,3). Ressalta-se a importância da orientação em relação à redução do comportamento sedentário e ações de incentivo à prática de alimentação saudável entre adolescentes.
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S?ndrome metab?lica e risco cardiovascular na p?s- menopausa: avalia??o por diferentes crit?rios diagn?sticos e influ?ncia de fatores s?cio-econ?micos

Silveira, Inavan Lopes da 28 July 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 InavanLS.pdf: 1364854 bytes, checksum: ba90b85051f2ebfc654a59eda4cafaef (MD5) Previous issue date: 2008-07-28 / The metabolic syndrome (MetS) involves a group of risk factors and is associated with a significantly higher risk of developing cardiovascular diseases (CVD) and type 2 diabetes. Recent studies have shown the importance of preventing CVD through early diagnosis and treatment of patients with MetS. The objective of our study was to determine the prevalence of MetS by different diagnostic criteria in postmenopausal women and analyze the influence of socioeconomic factors on cardiovascular risk in this sample of the population. A cross-sectional study involving 127 postmenopausal women (45 to 64 years) from Natal and Mossor?, Brazil. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Norte. The experimental protocol consisted of applying structured interview, clinical examination and implementation of dosages blood. The diagnosis of MetS was based on NCEP-ATP III (National Cholesterol Education Program-Adult Treatment Panel III) and IDF (International Diabetes Federation) criteria. The research was accomplished with the participation of an interdisciplinary team in their several phases. The result of the sample studied had mean age of 53.9 ? 4.6 years and per capita income of 54.5 dollars. The prevalence of MetS, according to NCEP-ATP III and IDF criteria, was 52.8% and 61.4$, respectively. The agreement rate between NCEP-ATP III and IDF criteria was 81.9%, with a kappa value of 0.63 (CI 95%, 0.49-0.76), indicating good agreement between the two definitions. The most prevalent cardiovascular risk factor was HDL < 50 mg/dl, observed in 96.1% of the women analyzed, followed by increased waist circumference (&#8805; 80 cm) in 78.0%, elevated blood pressure in 51.2%, triglycerides &#8805; 150 mg/dl in 40.9% and glycemia &#8805; 100 mg/dl in 37.0% of the women. The occurrence of MetS was significantly associated with schooling and body mass index (BMI). High blood pressure was significantly associated with low family income, low schooling and weight gain. There was no significant association between the intensity of climacteric symptomatology and the occurrence of MetS. The conclusions of the research were that MetS and its individual components show a high prevalence in postmenopausal Brazilian women, and significant associations with weight gain and low socioeconomic indicators. The data point to the need for an interdisciplinary approach at the basic health care level, directed toward the early identification of risk factors and the promotion of cardiovascular health of climacteric women. / A s?ndrome metab?lica (SM) engloba um grupo de fatores de risco, estando associada com aumento significativo do risco para desenvolvimento de doen?as cardiovasculares (DCV) e diabetes tipo 2. Recentes pesquisas t?m demonstrado a import?ncia da identifica??o precoce e tratamento de pacientes com SM, visando ? preven??o das DCV. O objetivo do nosso trabalho foi determinar a preval?ncia de SM por diferentes crit?rios diagn?sticos em mulheres na p?s-menopausa e analisar a influ?ncia da intensidade dos fatores s?cio-econ?micos sobre o risco cardiovascular nessa amostra da popula??o. Foi realizado estudo transversal envolvendo 127 mulheres na p?s- menopausa (idade de 45 a 64 anos) residentes em Natal e Mossor?, Rio Grande do Norte. O estudo foi aprovado pelo Comit? de ?tica em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O protocolo experimental constou da aplica??o de entrevista estruturada, exame cl?nico e realiza??o de dosagens sangu?neas. O diagn?stico de SM foi estabelecido com base nos crit?rios NCEP-ATP III (National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III) e da IDF (International Diabetes Federation). A pesquisa foi realizada com a participa??o de uma equipe interdisciplinar nas suas diversas fases. O resultado da amostra estudada apresentou m?dia de idade de 53,9 ? 4,6 anos e renda per capita m?dia de 54,5 d?lares. A preval?ncia de SM conforme os crit?rios NCEP-ATP III e IDF foi de 52,8% e 61,4%, respectivamente. A taxa de concord?ncia entre os crit?rios NCEP-ATP III e IDF foi de 81,9%, com valor de kappa de 0,63 (IC 95%, 0,49-0,76), indicando haver boa concord?ncia entre as duas defini??es. O fator de risco cardiovascular mais prevalente foi HDL<50 mg/dl, observado em 96,1% das mulheres analisadas, seguido por circunfer?ncia da cintura aumentada (&#8805;80 cm) em 78,0%, eleva??o da press?o arterial em 51,2%, triglicer?deos &#8805; 150 mg/dl em 40,9% e glicemia &#8805; 100 mg/dl em 37,0% das mulheres. A ocorr?ncia de SM foi significativamente associada com a escolaridade e ?ndice de massa corporal (IMC). Press?o arterial elevada foi significativamente associada com baixa renda familiar, baixa escolaridade e ganho de peso. N?o houve associa??o significativa entre a intensidade da sintomatologia climat?rica e ocorr?ncia de SM. As conclus?es da pesquisa foram que a SM e seus componentes individuais apresentam elevada preval?ncia em mulheres brasileiras na p?s-menopausa, havendo associa??es significativas com o ganho de peso e indicadores de baixo n?vel s?cio-econ?mico. Os dados apontam para a necessidade da abordagem interdisciplinar no n?vel da aten??o b?sica em sa?de, voltada para a identifica??o precoce de fatores de risco e promo??o da sa?de cardiovascular das mulheres no climat?rio.
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Acur?cia dos ?ndices antropom?tricos de obesidade central na determina??o de s?ndrome metab?lica e fatores de risco cardiovascular em mulheres com s?ndrome dos ov?rios polic?sticos

Costa, Eduardo Caldas 14 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 EduardoCC.pdf: 443905 bytes, checksum: cc72cd93b009707f2bf7397c3a62c232 (MD5) Previous issue date: 2009-09-14 / A s?ndrome dos ov?rios polic?sticos (SOP) ? a desordem end?crina mais comum em mulheres com idade reprodutiva. Seu diagn?stico ? firmado atrav?s do consenso de Rotterdam na presen?a de dois dos seguintes crit?rios: anovula??o cr?nica, sinais cl?nicos e/ou bioqu?micos de hiperandrogenismo e presen?a de micropolicistos nos ov?rios. Na SOP, al?m das caracter?sticas espec?ficas da s?ndrome ? comum a presen?a de marcadores de risco cardiovascular aumentado como dislipidemia, hipertens?o arterial, resist?ncia ? insulina e obesidade central Objetivos: Analisar a acur?cia diagn?stica da circunfer?ncia da cintura (CC), rela??o cintura-estatura (RCEst), raz?o cintura-quadril (RCQ) e ?ndice de conicidade (?ndice C) para detec??o de fatores de risco cardiovascular (FRCV) e s?ndrome metab?lica (SM) em mulheres com s?ndrome dos ov?rios polic?sticos (SOP). Metodologia: Foi realizado estudo transversal envolvendo 108 mulheres na faixa et?ria de 20-34 anos, com diagn?stico de SOP de acordo com o consenso de Rotterdam. Foram considerados par?metros cl?nicos, antropom?tricos e bioqu?micos de avalia??o do risco cardiovascular. A an?lise dos dados foi desenvolvida em duas etapas, conforme descrito a seguir. Fase 1: an?lise da acur?cia dos pontos de corte previamente determinados na literatura nacional para CC, RCEst, RCQ e ?ndice C, para predi??o de FRCV; Fase 2: determina??o de pontos de corte dos ?ndices antropom?tricos supracitados, espec?ficos para mulheres com SOP, para discrimina??o de SM, atrav?s da an?lise da curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: Com base nos achados da fase 1 do estudo, a RCEst foi o marcador que apresentou correla??es positivas significativas com o xi maior n?mero de FRCV (press?o arterial, triglicer?deos e glicemia ap?s teste oral de toler?ncia ? glicose), al?m de correla??o negativa com HDL-colesterol. Os demais marcadores antropom?tricos se correlacionaram positivamente com press?o arterial, enquanto CC e RCQ apresentaram correla??o positiva tamb?m com triglicer?deos. Todos os indicadores antropom?tricos apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEst que apresentou sensibilidade superior a 70%. Na fase 2 da pesquisa observamos que a CC, RCEst e RCQ apresentaram desempenho semelhante na predi??o de SM, sendo superiores ao ?ndice C. Os valores de ponto de corte dos ?ndices antropom?tricos para discriminar SM foram: CC = 95 cm; RCEst = 0,59; RCQ = 0,88; e ?ndice C = 1,25. Utilizando esses pontos de corte as taxas de sensibilidade e especificidade da CC e RCEst foram superiores ?s observadas para RCQ e ?ndice C. Conclus?es: Nossos dados enfatizam a import?ncia da avalia??o antropom?trica no rastreamento do risco cardiovascular em mulheres com SOP, destacando-se a relev?ncia da RCEst na predi??o de FRCV cl?ssicos e a necessidade de considerar pontos de corte espec?ficos para mulheres com SOP para discrimina??o de SM
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Indicadores de neuropatia autonômica cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 1 / Predictors of cardiovascular autonomic neuropathy in patients with type 1 diabetes

Lucianne Righeti Monteiro Tannus 07 August 2014 (has links)
A Neuropatia autonômica cardiovascular (NAC), apesar de ter sido apontada como fator de risco independente para doença cardiovascular (DCV) em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1), permanece subdiagnosticada. Os objetivos do trababalho foram determinar a prevalência de NAC e seus indicadores clínicos e laboratoriais em pacientes com DM1 e a associação com outras complicações crônicas do diabetes, além de avaliar a concordância entre os critérios diagnósticos da NAC determinados pelos parâmetros da análise espectral e pelos testes reflexos cardiovasculares. Pacientes com DM1, duração da doença &#8805; 5 anos e com idade &#8805; 13 anos foram submetidos a um questionário clínico-epidemiológico, a coleta de sangue e de urina para determinação da concentração urinária de albumina, ao mapeamento de retina, e exame clínico para pesquisa de neuropatia diabética sensitivo motora além da realização de testes reflexos cardiovasculares. Cento e cinquenta e um pacientes com DM1, 53.6 % do sexo feminino, 45.7% brancos, com média de idade de 33.4 13 anos, idade ao diagnóstico de 17.2 9.8 anos, duração de DM1 de 16.3 9.5 anos, índice de massa corporal (IMC) de 23.4 (13.7-37.9) Kg/m2 e níveis de hemoglobina glicada de 9.1 2% foram avaliados. Após realização dos testes para rastreamento das complicações microvasculares, encontramos neuropatia diabética sensitivo motora, retinopatia diabética, nefropatia diabética e NAC em 44 (29.1%), 54 (38%), 35 (24.1%) e 46 (30.5%) dos pacientes avaliados, respectivamente. A presença de NAC foi associada com idade (p=0.01), duração do DM (p=0.036), HAS (p=0.001), frequência cardíaca em repouso (p=0.000), HbA1c (p=0.048), uréia (p=0.000), creatinina (p=0.008), taxa de filtração glomerular (p=0.000), concentração urinária de albumina (p=0.000), níveis séricos de LDL-colesterol (p=0.048), T4 livre (p=0.023) e hemoglobina (p=0.01) e a presença de retinopatia (p=0.000), nefropatia (p=0.000) e neuropatia diabética sensitivo motora (p=0.000), além dos seguintes sintomas; lipotimia (p=0.000), náuseas pós alimentares (p=0.042), saciedade precoce (p=0.031), disfunção sexual (p=0.049) e sudorese gustatória (p=0.018). No modelo de regressão logística binária, avaliando o diagnóstico de NAC como variável dependente, foi observado que apenas a FC em repouso, presença de neuropatia diabética sensitivo motora e retinopatia diabética foram consideradas variáveis independentes significativamente. A NAC é uma complicação crônica comum do DM1, atingindo cerca de 30% dos pacientes estudados e encontra-se associada à presença de outras complicações da doença. Indicadores da presença de NAC nos pacientes avaliados incluíram a idade, duração do diabetes, presença de HAS, frequência cardíaca de repouso e presença de sintomas sugestivos de neuropatia autonômica. O presente estudo ratifica a importância do rastreamento sistemático e precoce desta complicação. / The cardiovascular autonomic neuropathy (CAN), although considered as an independent risk factor for cardiovascular disease (CVD) in both patients with type 1 diabetes (T1D), remains underdiagnosed. The objective were to determine the prevalence, clinical and laboratorial indicators of CAN in patients with T1D and its association with other chronic complications of diabetes and evaluate the concordance between the diagnostic criteria for CAN diagnosis determined by the parameters of spectral analysis and the cardiovascular reflex tests. Patients with T1D aged &#8805; 13 years and diabetes duration &#8805; 5 years underwent a clinical-epidemiological survey, had blood samples collected, urinary samples for the determination of urinary albumin concentration, ophtalmoscopic exam, clinical neurological examination for diabetic neuropathy screeening and cardiovascular reflex tests. One hundred and fifty one patients with T1D, 53.6 % female, 45.7% Caucasian, mean age of 33.4 13 years, age at diagnosis of 17.2 9.8 years, diabetes duration of 16.3 9.5 years, body mass index (BMI) of 23.4 (13.7-37.9) kg/m2, glycated hemoglonin levels of 9.1 2% were evaluated. After performing the tests for screening for microvascular complications, we found diabetic sensory motor neuropathy, diabetic retinopathy, diabetic nephropathy and CAN in 44 (29.1%), 54 (38%), 35 (24.1%) and 46 (30.5%) of the patients, respectively. CAN was associated with age (p=0.01), diabetes duration (p=0.036), hypertension (p=0.001), resting heart rate (p=0.000), HbA1c (p=0.048), urea (p=0.000), creatinine (p=0.008), glomerular filtration rate (p=0.000), urinary albumin concentration (p=0.000), LDL-cholesterol (p=0.048), free T4 (p=0.023), hemoglobin (p=0.01) and presence of retinopathy (p=0.000), nephropathy (p=0.000) and diabetic neuropathy (p=0.000), the following symptons syncope (p=0.000), post prandial nausea (p=0.042), early saciety (p=0.031), sexual dysfunction (p=0.049) and gustatory sweating (p=0.018). In binary logistic regression model evaluating the diagnosis of CAN as a dependent variable, it was observed that only resting heart rate, presence of diabetic neuropathy and retinopathy were considered independent variables significantly. CAN is a common chronic complication of T1D affecting about 30% of the studied population and is associated with the presence of other chronic complications of T1D. Indicators of the presence of CAN included age, duration of diabetes, presence of hypertension, resting heart rate and symptoms suggestive of autonomic neuropathy. This study confirms the importance of systematic and early screening for this complication.
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O efeito agudo do chocolate amargo sob a função endotelial é dependente da idade em hipertensos com baixo risco cardiovascular / The acute effect of dark chocolate on endothelial function is dependent on age in hypertensive patients with low cardiovascular risk

Jenifer Palma dEl-Rei Pinto 18 December 2011 (has links)
Dados recentes indicam uma relação inversa entre doença cardiovascular e consumo de flavonóides. O objetivo do estudo foi identificar parâmetros clínicos e vasculares de pacientes hipertensos tratados que apresentaram efeitos benéficos na função vascular após o consumo de chocolate amargo com 70% de cacau por sete dias. Vinte e um pacientes hipertensos em tratamento medicamentoso, ambos os sexos, com idades entre 40-65 anos, foram incluídos em um ensaio clínico intervencional com aferição de pressão arterial, dilatação mediada por fluxo braquial (DMF), tonometria arterial periférica (EndoPAT) e parâmetros hemodinâmicos centrais pelo SphygmoCor. Após sete dias de consumo de chocolate amargo (70% cacau) 75g/dia, as avaliações clínica e vascular foram repetidas. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a resposta da DMF em respondedores (que apresentaram melhora na DMF, n= 12) e não-respondedores (que não apresentaram melhora, n = 9). O grupo respondedor apresentou menor média de idade (54 7 vs 61 6 anos, p = 0,037) e menor risco cardiovascular pelo escore de Framingham (2,5 1,8 vs 8,1 5,1%, p = 0,017). Além disso, os pacientes respondedores apresentaram valores mais baixos de pressão de pulso tanto periférica (55 9 vs 63 5 mmHg, p = 0,041), quanto central (44 10 vs 54 6, p = 0,021) quando comparado ao grupo não respondedor. A resposta da DMF apresentou correlação moderada e negativa com o escore de Framingham (r = -0,60, p = 0,014), com a DMF basal (r = 0,54, p = 0,011), com o índice de hiperemia reativa basal (IHR) obtido pelo EndoPAT (r = -0,56, p = 0,008) e com a pressão de pulso central (r = -0,43, p = 0,05). No entanto, após análise de regressão linear, apenas o escore de Framingham e o IHR basal foram associados com a resposta da DMF. Em conclusão, nesta amostra de pacientes hipertensos tratados, os indivíduos que apresentaram melhora da função endotelial com o consumo de chocolate amargo com 70% de cacau também mostraram redução da pressão arterial tanto sistólica como diastólica, eram mais jovens e tinham menor pressão de pulso e menor risco cardiovascular, apesar de uma disfunção endotelial basal / Recent findings indicate an inverse relationship between cardiovascular disease and consumption of flavonoids. We aimed to identify clinical and vascular parameters of treated hypertensive patients who present beneficial effects of dark chocolate on vascular function. Twenty-one hypertensive patients in drug therapy, both genders, aged 40-65 years, were included in a prospective study with measurement of blood pressure, brachial flow-mediated dilatation (FMD), peripheral arterial tonometry (EndoPAT) and central hemodynamic parameters by SphygmoCor. After seven days of eating dark chocolate (70% cocoa) 75g/day, the clinical and vascular evaluation were repeated. Patients were divided into two groups according to the response in FMD: responders (increase in FMD, n=12) and non-responders (no improvement in FMD, n=9). The responder group had a lower mean age (547 vs 616 years, p=0.037) and cardiovascular risk by Framingham score (2.51.8 vs 8.15.1 %, p=0.017). Moreover, responders patients presented lower values of both peripheral (559 vs 635 mmHg, p=0.041), and central pulse pressure (4410 vs 546, p=0.021) than those in non-responder group. The FMD response showed moderate and negative correlation with Framingham score (r= -0.60, p=0.014), with baseline FMD (r= 0.54, p=0.011), baseline reactive hyperemia index (RHI) by EndoPAT (r= -0.56, p=0.008) and central pulse pressure (r= -0.43, p=0.05). However, after linear regression analysis, only the Framingham score and baseline RHI were associated with FMD response. In conclusion, this sample of treated hypertensive patients, individuals who showed improvement in endothelial function with the consumption of dark chocolate with 70% cocoa also showed reduction in both systolic and diastolic blood pressure, were younger and had lower pulse pressure and lower cardiovascular risk, although a basal endothelial dysfunction
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Efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com claudicação intermitente / Effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with intermittent claudication

Raphael Mendes Ritti Dias 26 September 2008 (has links)
Introdução: A prática de caminhada é recomendada como principal tratamento de indivíduos com claudicação intermitente (CI). Contudo, a realização da caminhada é acompanhada de dor. Tendo em vista que indivíduos com CI apresentam redução de força e massa musculares, é possível que o treinamento de força seja eficaz para o tratamento desses indivíduos. Objetivo: Verificar os efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com CI. Métodos: Os indivíduos (n=42), recrutados no Ambulatório de Claudicação Intermitente do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, foram distribuídos em três grupos: treinamento de força (GTF), treinamento de caminhada (GCA) e controle (GCO); que foram submetidos a 12 semanas de treinamento físico. O GTF e o GCA realizaram treinamento supervisionado, em duas sessões semanais de 60 minutos cada. O GCO realizou treinamento não supervisionado. Antes e após o treinamento, foram mensurados componentes da aptidão física (massas gordurosa e magra, índice de massa muscular, distâncias de claudicação e total de caminhada, capacidade aeróbica, força muscular de membros inferiores, índice tornozelo braço, janela isquêmica, pressão arterial de braço, freqüência cardíaca e duplo produto) e indicadores da qualidade de vida (geral e capacidade de deambulação). Para os dados paramétricos foram utilizadas Análise de Variância e de Covariância, e para os dados não paramétricos, foram utilizados os testes de Wilcoxon e Kruskall- Wallis, com P<0,05. Resultados: O treinamento de força aumentou as distâncias de claudicação (+40,8%) e total de caminhada (+25,4%) e a força muscular dos membros inferiores, com maior, e menor índice tornozelo-braço (+9,5% e +10,5%, respectivamente). Foi observada redução da janela isquêmica (-46,9%), da freqüência cardíaca (-6,5%) e do duplo produto (- 15,9%) em repouso, e da pressão arterial de braço (-8,1%) e do duplo produto (-9,8%) em exercício sub-máximo. As modificações na aptidão física no GTF foram semelhantes aquelas observadas no GCA. Não foram observadas alterações nos indicadores de qualidade de vida após o treinamento de força. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que o treinamento de força pode ser incorporado ao tratamento clínico dos indivíduos com CI, uma vez que promoveu melhoria nos componentes da aptidão física desta população. / Abstract Background: Walking exercise training has been recommended as the main treatment in persons with intermittent claudication (IC). However, walking is performed with pain. Once persons with IC present muscle atrophy and reduced leg strength, strength training programs could be successful in the treatment of these patients. Objective: To verify the effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with IC. Methods: Forty two subjects were recruited in the Intermittent Claudication Ambulatory of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo. The subjects were allocated into three groups: strength training (ST), treadmill training (TT) and control (CO); which performed 12 weeks of exercise training. ST and TT performed supervised exercise, twice a week, in 60-minute sessions. CO performed unsupervised training. Before and after training, the components of physical fitness (fat and lean body mass, muscle mass index, claudication and total walking distances, leg strength, ankle brachial index, ischemic window, arm blood pressure, heart rate and rate pressure product) and quality of life indicators (general and related with ambulation capacity), were assessed. Analysis of Variance and Analysis of Covariance were used for parametric data; Wilcoxon and Kruskall-Wallis tests were used for non-parametric data, with P<0.05 Results: ST increased claudication (+40.8%) and total walking distances (+25.4%), and strength in the leg with higher and with lower ankle brachial index (+9.5 and +10.5%, respectively). There were a decrease in ischemic window (-46.9%), rest heart rate (-6.5%) and rate pressure product (-15.9%), and submaximal arm blood pressure (-8.1%) and rate pressure product (-9.8%). The changes in physical fitness were similar between ST and TT. There were no changes in the quality of life indicators after ST. Conclusions: The results of the present study suggest that ST could be used in the treatment of persons with IC, once it can improve the physical fitness in these patients.
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Risco cardiovascular e avaliação de parâmetros metabólicos em coorte de pacientes adultos HIV soropositivos / Cardiovascular risk and metabolic parameters evaluation in a cohort of HIV seropositive adult patients

Nery, Max Weyler 16 May 2013 (has links)
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We analyzed the correlation between Framingham with and without aggravating factors; PROCAM and DAD (Kappa). We estimated the frequency of metabolic changes and obtaining lipid targets, post-intervention, according to Guidelines of the Brazilian Society of Cardiology. According to clinical and laboratory criteria, patients received rosuvastina and/or ciprofibrate. The level of significance was set at p<5%. SPSS 18.0 software was used. Results: predominantly male population (76.9%); with a mean age of 36.8 years (SD=10.3); 66.3% on HAART, of whom 50.0% for less than two years. High risk of CVD ranged from 0.4 to 5.7%. Intermediate risk for CVD was seen in 3.2, according to the Framingham score and 39.9% of the participants, considering the presence of aggravating factors. At baseline, 72.8% of participants had some type of dyslipidemia. There was a significant reduction in the percentage of individuals with mixed dyslipidemia and low HDL, post-deployment lipid targets (p<0.05). Conclusions: Framingham with aggravating factors seems to overestimate cardiovascular risk in HIV positive patients. One third of patients with dyslipidemia reached lipid treatment targets in six months. Further studies are needed to assess the predictive power of different risk scores, as well as to assess the benefits of medium and long-term use of statins in this population. / A terapia antirretroviral (TARV) potente reduziu de forma significativa a morbidade e a mortalidade da infecção pelo HIV. A maior sobrevida, o processo inflamatório crônico e as alterações metabólicas decorrentes da TARV estão associados a um aumento de doenças cardiovasculares (DCV). Objetivos: Avaliar a concordância entre escores de risco para DCV; estimar a frequência de alterações metabólicas e avaliar a obtenção de metas lipídicas, em pacientes HIV positivos. Método: Coorte de indivíduos soropositivos recrutados em centro de referência para HIV, em Goiás, de 2009 a 2011. Foram acompanhados 294 participantes com idade > 19 anos, sendo realizadas avaliações clínicas e laboratoriais na admissão, após 3 e 6 meses. Analisou-se a concordância entre: Framingham, com e sem fatores agravantes; PROCAM e DAD (Kappa). Estimou-se a frequência de alterações metabólicas e de obtenção de metas lipídicas, pós-intervenção, segundo a IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia. De acordo com critérios clínicos e laboratoriais, os pacientes receberam rosuvastina e/ou ciprofibrato. O nível de significância foi estabelecido em p<5%. Utilizou-se o programa SPSS 18.0. Resultados: População predominantemente masculina (76,9%); com média de idade de 36,8 anos (desvio padrão=10,3); 66,3% em uso de TARV, dos quais 50,0% há menos de dois anos. Alto risco para DCV variou de 0,4 a 5,7%. Risco intermediário para DCV foi evidenciado em 3,2, segundo o escore de Framingham e em 39,9% dos participantes, considerando a presença de fatores agravantes. Na avaliação inicial, 72,8% dos participantes apresentavam algum tipo de dislipidemia. Observou-se uma redução significativa do percentual de indivíduos com dislipidemias mistas e com HDL-baixo, pós-implantação de metas lipídicas (p<0,05). Conclusões: Framingham com fatores agravantes parece superestimar o risco cardiovascular em pacientes HIV positivos. Um terço dos pacientes com dislipidemias alcançou as metas terapêuticas lipídicas, em seis meses. Novos estudos são necessários para avaliar o poder de predição dos diferentes escores de risco, bem como para avaliar os benefícios à médio e longo prazo do uso de hipolipemiantes, nessa população.
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Efeito dos ácidos graxos ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre o risco cardiovascular de indivíduos adultos: estudo clínico de prevenção primária. / Effect of omega-3, omega-6 and omega-9 fatty acids on cardiovascular risk in adults: primary prevention clinical trial.

Caroline Pappiani 23 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, sendo muitos dos fatores de risco passíveis de prevenção e controle. Embora as DCV sejam complexas em sua etiologia e desenvolvimento, a concentração elevada de LDL-c e baixa de HDL-c constituem os fatores de risco modificáveis mais monitorados na prática clínica, embora não sejam capazes de explicar todos os eventos cardiovasculares. Portanto, investigar como intervenções farmacológicas e nutricionais podem modular parâmetros oxidativos, físicos e estruturais das lipoproteínas pode fornecer estimativa adicional ao risco cardiovascular. Dentre os diversos nutrientes e compostos bioativos relacionados às DCV, os lipídeos representam os mais investigados e descritos na literatura. Nesse contexto, os ácidos graxos insaturados (ômega-3, ômega-6 e ômega-9) têm sido foco de inúmeros estudos. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da suplementação com ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre os parâmetros cardiometabólicos em indivíduos adultos com múltiplos fatores de risco e sem evento cardiovascular prévio. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo clínico, randomizado, duplo-cego, baseado em intervenção nutricional (3,0 g/dia de ácidos graxos) sob a fórmula de cápsulas contendo: ômega-3 (37 por cento de EPA e 23 por cento de DHA) ou ômega-6 (65 por cento de ácido linoleico) ou ômega-9 (72 por cento de ácido oleico). A amostra foi composta por indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 30 e 74 anos, apresentando pelo menos um dos seguintes fatores de risco: Dislipidemia, Diabetes Mellitus, Obesidade e Hipertensão Arterial Sistêmica. Após aprovação do Comitê de Ética, os indivíduos foram distribuídos nos três grupos de intervenção. No momento basal, os indivíduos foram caracterizados quanto aos aspectos demográficos (sexo, idade e etnia) e clínicos (medicamentos, doenças atuais e antecedentes familiares). Nos momentos basal e após 8 semanas de intervenção, amostras de sangue foram coletadas após 12h de jejum. A partir do plasma foram analisados: perfil lipídico (CT, LDL-c, HDL-c, TG), apolipoproteínas AI e B, ácidos graxos não esterificados, atividade da PON1, LDL(-) e auto-anticorpos, ácidos graxos, glicose, insulina, tamanho e distribuição percentual da LDL (7 subfrações e fenótipo A e não-A) e HDL (10 subfrações). O efeito do tempo, da intervenção e associações entre os ácidos graxos e aspectos qualitativos das lipoproteínas foram testados (SPSS versão 20.0, p <0,05). RESULTADOS: Uma primeira análise dos resultados baseada em um corte transversal demonstrou, por meio da análise de tendência linear ajustada pelo nível de risco cardiovascular, que o maior tercil plasmático de DHA se associou positivamente com HDL-c, HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Observou-se também que o maior tercil plasmático de ácido linoleico se associou positivamente com HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Esse perfil de associação não foi observado quando foram avaliados os parâmetros dietéticos. Avaliando uma subamostra que incluiu indivíduos tabagistas suplementados com ômega-6 e ômega-3, observou-se que ômega-3 modificou positivamente o perfil lipídico e as subfrações da HDL. Nos modelos de regressão linear ajustados pela idade, sexo e hipertensão, o DHA plasmático apresentou associações negativas com a HDLPEQUENA. Quando se avaliou exclusivamente o efeito do ômega-3 em indivíduos tabagistas e não tabagistas, observou-se que fumantes, do sexo masculino, acima de 60 anos de idade, apresentando baixo percentual plasmático de EPA e DHA (<8 por cento ), com excesso de peso e gordura corporal elevada, apresentam maior probabilidade de ter um perfil de subfrações de HDL mais aterogênicas. Tendo por base os resultados acima, foi comparado o efeito do ômega-3, ômega-6 e ômega-9 sobre os parâmetros cardiometabólicos. O ômega-3 promoveu redução no TG, aumento do percentual de HDLGRANDE e redução de HDLPEQUENA. O papel cardioprotetor do ômega-3 foi reforçado pelo aumento na incorporação de EPA e DHA, no qual indivíduos com EPA e DHA acima de 8 por cento apresentaram maior probabilidade de ter HDLGRANDE e menor de ter HDLPEQUENA. Em adição, observou-se também que o elevado percentual plasmático de ômega-9 se associou com partículas de LDL menos aterogênicas (fenótipo A). CONCLUSÃO: Ácidos graxos plasmáticos, mas não dietéticos, se correlacionam com parâmetros cardiometabólicos. A suplementação com ômega-3, presente no óleo de peixe, promoveu redução no TG e melhoria nos parâmetros qualitativos da HDL (mais HDLGRANDE e menos HDLPEQUENA). Os benefícios do ômega-3 foram particularmente relevantes nos indivíduos tabagistas e naqueles com menor conteúdo basal de EPA e DHA plasmáticos. Observou-se ainda que o ômega-9 plasmático, presente no azeite de oliva, exerceu impacto positivo no tamanho e subfrações da LDL. / INTRODUCTION: Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death worldwide and many of the risk factors are likely to prevention and control. While CVD are complex in their etiology and development, a high concentration of LDL-c and low HDL-c are the most investigated modifiable risk factors in clinical practice, although they are not able to explain all cardiovascular events. So investigate how nutritional and pharmacological interventions can modulate oxidative, physical and structural parameters of lipoproteins can provide additional estimate for cardiovascular risk. Among the many nutrients and bioactive compounds related to CVD, lipids represent the most investigated and described in the literature. In this context, the unsaturated fatty acids (omega-3, omega-6 and omega-9) have been focus of numerous studies. OBJECTIVES: To evaluate the effect of supplementation with omega-3, omega-6 and omega-9 on cardiometabolic parameters in adults with multiple risk factors and without previous cardiovascular event. MATERIAL AND METHODS: Clinical trial, randomized, double-blind, based on nutritional intervention (3.0 g/day of fatty acids) containing: omega-3 (37 per cent EPA and 23 per cent DHA) or omega-6 (65 per cent linoleic acid) or omega-9 (72 per cent of oleic acid). Subjects of both sexes, aged between 30 and 74 years old, with at least one of the following risk factors: hyperlipidemia, diabetes mellitus, obesity and hypertension were included. After Ethics Committee approval, the subjects were distributed on the three intervention groups. At baseline the demographic (gender, age and ethnicity) and clinical (medications, current diseases and family history) data were evaluated. At baseline and after 8 weeks of intervention, blood samples were collected after 12 hours of fasting. From the plasma were analyzed: lipid profile (TC, LDLc, HDL-c, TG), apolipoproteins AI and B, non esterified fatty acid, PON1 activity, LDL (-) and autoantibodies, fatty acids, glucose, insulin, size and distribution of LDL (7 subfractions and phenotype) and HDL (10 subfractions). The effect of time, intervention and associations between fatty acids and qualitative aspects of lipoproteins were evaluated (SPSS version 20.0, p <0.05). RESULTS: A first analysis of the results based on a cross sectional study showed through the linear trend analysis, adjusted by the level of cardiovascular risk, that the highest tertile of plasma DHA was positively associated with HDL-c, HDLLARGE and LDL size and inversely with HDLSMALL and TG. The highest tertile of plasma linoleic acid was positively associated with HDLLARGE and LDL size and negatively with HDLSMALL and TG. This association was not observed when we evaluated the dietary parameters. A sample including smokers supplemented with omega-6 and omega-3 showed that omega-3 positively modify the lipid profile and HDL subfractions. In linear regression models adjusted for age, sex and hypertension, plasma DHA showed negative associations with HDLSMALL. When only assessed the effect of omega-3 in smokers and non-smokers, the results showed that smokers, male, over 60 years old, with low percentage of EPA and DHA (<8 per cent ), overweight and/or obese and high body fat have an increased chance to have HDL subfractions profile less cardioprotective. Based on the above results, we compared the effect of omega-3, omega-6 and omega-9 on cardiometabolic parameters. The omega-3 decreased TG, increase the percentage of HDLLARGE and decrease HDLSMALL. The cardioprotective role of the omega-3 was enhanced by increasing the incorporation of EPA and DHA, in which subjects with more than 8 per cent of EPA and DHA were more likely to have HDLLARGE and lower HDLSMALL. In addition, it was also observed that higher omega-9 plasma levels was associated with less atherogenic LDL particles (phenotype A). CONCLUSION: Plasma fatty acids, but not dietary, correlate with cardiometabolic parameters. Supplementation with omega-3, present in fish oil, promoted reduction in TG and improved the qualitative parameters of HDL (more HDLARGE and less HDLSMALL). The benefits of omega-3 were particularly significant in smokers and those with lower baseline content of EPA and DHA. It was also observed that omega-9, present in olive oil, had a positive impact on the size of LDL.
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Papel da lipoproteína de baixa densidade eletronegativa, da proteína transportadora de éster de colesterol e da resistência à insulina no risco cardiometabólico de adolescentes obesos / Role of the electronegative low-density lipoprotein, cholesteryl ester transfer protein and insulin resistance in the cardiometabolic risk of the adolescents

Ana Paula de Queiroz Mello 24 October 2011 (has links)
Introdução: A obesidade é um importante problema de Saúde Pública e, segundo a Organização Mundial da Saúde, representa uma epidemia global. É considerada uma doença crônica, multifatorial, que depende não só de fatores genéticos e fisiopatológicos, mas também de variáveis culturais, sociais e psicológicas associadas à quantidade e a qualidade da alimentação. Nesse contexto, os adolescentes como foco de mudanças fisiológicas, anatômicas e sociais se tornam um grupo com elevada frequência de fatores de risco associados à obesidade. Objetivo: Avaliar o papel da lipoproteína de baixa densidade eletronegativa [LDL(-)], da proteína transportadora de éster de colesterol (CETP) e da resistência à insulina (RI) no risco cardiometabólico de adolescentes. Métodos: Foram recrutados adolescentes de ambos os sexos, com faixa etária de 10 a 19 anos e, regularmente matriculados em escolas da cidade de São Paulo. Medidas antropométricas, tais como, peso, altura, circunferência da cintura (CC) e composição corporal foram avaliadas, e classificadas considerando sexo e idade. Após jejum (12-15h), foi coletada uma amostra de sangue e a partir do plasma foram realizadas as seguintes análises: glicose, insulina e cálculo do HOMA, perfil lipídico, apolipoproteína A-I e B, atividade da paraoxonase 1 (PON1), ácidos graxos livres (AGL), atividade da CETP e LDL(-). Os resultados obtidos foram analisados por meio dos testes qui-quadrado, Kappa, Kolmogorov-Smirnov, t-student, ANOVA, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Bonferroni e de tendência linear, com valor de significância de p< 0,05. Resultados: Os adolescentes eutróficos apresentaram menor atividade de CETP e conteúdo de LDL(-) em relação àqueles com excesso de peso. O IMC apresentou associação positiva e linear com o CT/HDL-C, TG/HDL-C, ApoB/ApoA-I, LDL(-) e LDL(-)/CT. Perfil inverso foi observado para HDL-C e ApoA-I. A CC mostrou associação positiva com TG, CT/HDL-C, LDL-C/HDL-C, TG/HDL-C, ApoB/ApoA-I, LDL(-), LDL(-)/CT e CETP. Associação negativa foi observada entre CC e HDL-C e ApoA-I. Após o ajuste pela atividade da CETP, associações entre o HDL-C, LDL-C/HDL-C, CT/HDLC e LDL(-)/LDL-C com o IMC ou CC foram modificadas. Ao ajustarmos pela concentração de LDL(-), nenhuma associação sofreu alteração, o que sugere um mecanismo independente para a regulação dessa partícula durante a obesidade.Ao analisarmos os adolescentes segundo CC, verificamos que os adolescentes com CCALTA apresentaram elevado IMC, por cento de gordura corporal, pressão arterial sistólica, conteúdo de insulina, HOMA, TG, TG/HDL-C, CT/HDL-C, LDL-C/HDL-C, ApoB/ApoA-I, AGL, LDL(-), LDL(-)/CT e atividade da CETP, quando comparados aqueles com CCBAIXA. Perfil inverso foi observado para por cento de massa magra, HDL-C, ApoA-I, HDL/ApoA-I e PON-1. Quando classificados segundo HOMA (resistente à insulina - RI e sensível à insulina - SI), os adolescentes RI mostraram um impacto negativo sobre o IMC, CC, por cento de gordura corporal, pressão arterial, TG e TG/HDL-C, e resultado inverso para por cento de massa magra e PON1. O índice de risco cardiovascular proposto mostrou que o grupo CCALTA-RI = CCALTA-SI > CCBAIXA-RI = CCBAIXASI. Conclusões: Portanto, a concentração de LDL(-) e a atividade da CETP associada à obesidade, principalmente abdominal, alteram o risco cardiometabólico de adolescentes / Introduction: Obesity is a major public health problem and, according to World Health Organization, represents a global epidemic. It is considered a chronic, multifactorial disease, which depends not only of genetic and pathophysiology factors, but also of cultural, social and psychological associated with diet profile variables. In this context, adolescents as the focus of physiological, anatomical and social changes become a group with high frequency of risk factor for obesity. Objective: To evaluate the role of the electronegative low-density lipoprotein [LDL(-)] concentration, cholesteryl ester transfer protein (CETP) activity and insulin resistance on cardiometabolic risk of adolescents. Methods: We recruited adolescents of both sexes, aged 10 to 19 years and enrolled in schools in the city of São Paulo. Anthropometric measurements such as weight, height, waist circumference (WC) and body composition were evaluated and classified according to sex and age. After fasting (12-15h) was analyzed from plasma: glucose, insulin and HOMA, lipid profile, apolipoprotein A-I and B, paraoxonase 1 activity (PON1), non-esterified fatty acids (NEFA), CETP activity and LDL(-). The results were analyzed by chi-square, Kappa, Kolmogorov-Smirnov, t-student, ANOVA, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Bonferroni and linear tendency test, with p< 0.05. Results: The subjects with normal weight had lower CETP activity and content of LDL(-) than excess weight adolescents. BMI showed positive and linear association with TC/HDL-C, TG/HDL-C, ApoB/ApoA-I, LDL(-) and LDL(-)/TC. Profile opposite was observed for HDL-C and ApoA-I. The WC was positively associated with TG, TC/HDL-C, LDL-C/HDL-C, TG/HDL-C, ApoB/ApoA-I, LDL(-), LDL(-)/CT and CETP. Negative association was observed between WC and HDL-C and ApoA-I. After adjustment for CETP, associations between HDL-C, LDL-C/HDL-C, TC/HDL-C and LDL(-)/LDL-C with BMI or WC were modified. Adjustment for LDL(-) content was not able to change these associations, suggesting an independent mechanism for regulation of the levels of this particle during obesity. Analysis second WC, it was found that adolescents 10 with WCHIGH showed higher BMI, per cent body fat, systolic blood pressure, insulin, HOMA, TG, TG/HDL-C, TC/HDL-C, LDL-C/HDL-C, ApoB/ApoA-I, NEFA, LDL(-), LDL(-)/TC and CETP activity than WCLOW group. Profile opposite was observed for per cent lean body mass, HDL-C, ApoA-I, HDL/ApoA-I and PON-1. When it classified according to HOMA (insulin resistant IR and insulin sensitive IS), IR group showed a negative impact on BMI, WC, per cent body fat, blood pressure, TG and TG/HDL-C, and contrary result for per cent mass lean and PON1. The cardiovascular risk index propose showed that WCHIGH IR = WCHIGH IS > WCLOW IR = WCLOW IS group. Conclusions: Therefore, LDL(-) content and CETP activity associated with obesity, mainly abdominal, alter the cardiometabolic risk of adolescents

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