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Avaliação cardíaca morfofuncional na doença renal crônica estágios 3 e 4 / Cardiac morphofunctional appraisal in chronic kidney disease stages 3 and 4

Bernardes, Waleska Alves de Oliveira de Queiroz 15 September 2014 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2017-01-30T09:39:39Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Waleska Alves de Oliveira de Queiroz Bernardes - 2014.pdf: 3624730 bytes, checksum: 9181c96dd12666e2e577be076396cc65 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-01-30T10:02:25Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Waleska Alves de Oliveira de Queiroz Bernardes - 2014.pdf: 3624730 bytes, checksum: 9181c96dd12666e2e577be076396cc65 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-30T10:02:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Waleska Alves de Oliveira de Queiroz Bernardes - 2014.pdf: 3624730 bytes, checksum: 9181c96dd12666e2e577be076396cc65 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2014-09-15 / CKD is a public health issue, with an estimated prevalence of 10% worldwide. Recently, the CKD was founded like an important cause of premature mortality, especially that caused by cardiovascular disease. This study intent was to identify and quantify cardiac morphofunctional alterations, and to verify the association between echocardiographic parameters and clinical variables, in a population with CKD stages G3A, G3B and G4, at conservative treatment. It is a cross-sectional study, including 55 patients with CKD stable disease for at least 1 year. We evaluated anthropometric measures, blood pressure values, creatinine, glomerular filtration rate, CKD stage, urine albumin-to-creatinine ratio, serum albumin, lipid profile, serum phosphorus, serum calcium, PTH levels, hemoglobin levels, Creactive protein levels, smoking, hypertension, diabetes and established cardiovascular disease. We observed high frequency of diastolic dysfunction (80%) and left ventricular hypertrophy (52,7%). The frequency of systolic dysfunction was 9,1% and valve cardiac calcification was 41,8%. Only one echocardiographic measure – the velocity of Sm wave – presented association with CKD stage. This measure is a marker of early systolic dysfunction. Neither the other echocardiographic parameters nor the presence of cardiac morphofunctional alterations presented association with CKD-related risk factors, only with traditional cardiovascular risk factors. / A DRC é um problema de saúde pública, com prevalência estimada em torno de 10% da população mundial. Cada vez mais, têm-se descoberto a relevância da DRC, desde seus estágios iniciais, como importante causa de morbi-mortalidade, em especial o aumento da morbi-mortalidade cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar uma população de pacientes com DRC estágios G3A, G3B e G4, em tratamento conservador, a fim de identificar e quantificar a presença de alterações cardíacas morfofuncionais, e verificar associação entre parâmetros ecocardiográficos de função sistólica e diastólica com variáveis clínicas. Trata-se de um estudo transversal que incluiu 55 pacientes adultos com DRC estável há pelo menos 1 ano. Foram avaliadas medidas antropométricas, valores de pressão arterial, creatinina, taxa de filtração glomerular estimada, estágio da DRC, relação albumina/creatina urinária, albumina, lipidograma, fósforo, cálcio, PTH, hemoglobina, proteína C reativa, tabagismo, presença de hipertensão arterial, diabetes e doença cardiovascular em geral. Observou-se alta frequência de disfunção diastólica (80%) e hipertrofia ventricular esquerda (52,7%) nesta população. A frequência de disfunção sistólica foi de 9,1% e de calcificação valvar foi de 41,8%. Apenas uma medida ecocardiográfica – a onda sm septal – apresentou associação com o estágio da DRC. Tal medida é um marcador de disfunção sistólica precoce. As demais medidas ecocardiográficas, bem como as alterações morfofuncionais, apresentaram associação apenas com fatores de risco cardiovascular tradicionais.
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Fatores de risco cardiovasculares em mototaxistas da cidade de Cajazeiras-PB.

Dias, Michel Jorge 30 March 2017 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2017-09-19T18:35:59Z No. of bitstreams: 1 Michel Jorge Dias.pdf: 1948643 bytes, checksum: 3d6a04a73d791af1eb3dad8d02b6c7a3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-19T18:35:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Michel Jorge Dias.pdf: 1948643 bytes, checksum: 3d6a04a73d791af1eb3dad8d02b6c7a3 (MD5) Previous issue date: 2017-03-30 / Introduction: Motoboys are subject to cardiovascular risk matters that can negatively influence their ability to work, as well as cardiovascular risks or diseases itself. Objective: To compare the risks of cardiovascular venture and the minimums according to the work shift and a working day. Methodology: This is a cross-sectional, quantitative study, composed of registered motoboys without union of the syndicate of Cajazeiras - PB. The professionals were invited to join the study, which is a convenience sample, totaling 95 interviewed. The motoboys respond to a questionnaire about socio-demographic data, health and lifestyle, work and also performed blood collection to determine the plasma concentrations of glycemia, total cholesterol and fractions, in addition to triglycerides. Subsequently, cardiovascular risk was calculated based on the Framingham Global Score. The variables were described by ways of relative and absolute frequencies, measures of central tendency (average) and dispersion (standard deviation). The Kruskal-Wallis or Mann-Whitney tests were used to compare the variables of the non-parametric variables according to the work shift and the daily work day, and for the parametric oscilations the ANOVA or t- Student The qualitative variables were evaluated by the proportionality test (Chi-square and Fisher's Exact), according to the work shift and the daily workday. In all tests the level of 5% of statistical significance was adopted. Results: The average age of participants was 37,1 years; 59% was classified as mature, 96,8% were non-smokers, 57,9% were alcoholic, and 41,1% Of sedentary. Regarding the work characteristics, the predominance was 51,5% working morning and afternoon (daytime), 97.3% working from Monday to Saturday, 43,1% with a daily workday of eleven hours or more, 66,3% reported having a moderate necessity for recovery after work and 67,4% reported having a low capacity for work rate. Regarding cardiovascular risk factors, 84,2% of the interviewees were overweight and 80% had a high cervical perimeter. On the other hand, 67,4% had normal systemic arterial pressure, and 85,3% had a low-waist / hip ratio. As for the lipid profile, 52,6% had high cholesterol levels, 51,6% had high LDL-cholesterol, 56,8% had low HDL-cholesterol levels, 41,1% had high triglyceride levels and less 10% have high blood glycose levels. Regarding the Framingham Risk Score, the study showed that 51,6% of mototaxis are at risk for cardiovascular events. A higher proportion of motoboys with hypertriglyceridemia was evidenced in the professionals of the day shift and at night until 10 p.m. (p<0.05). There was a higher proportion of mototaxis with high glycemia among those working six to eight hours (p<0.01). The highest proportion of hypertriglyceridemia was among those who worked 11 hours or more (p<0.04). There was no significant alteration between insomnia regarding cardiovascular risk factors. Conclusion: The cardiovascular risk factors and the sleep aspects of the mototaxistas had little difference in the shifts and working days. There was also no difference in cardiovascular risk factors due to insomnia symptoms. On the other hand, the prevalence of cardiovascular risk factors, insomnia symptoms and risk for cardiovascular events were high. / Introdução: Os mototaxistas são trabalhadores submetidos a condições de trabalho que podem prejudicar sua saúde, aumentando assim, o risco para o desenvolvimento de fatores de risco cardiovascular. Objetivo: Comparar os fatores de risco cardiovascular e os aspectos de sono de acordo com o turno de trabalho e a jornada de trabalho. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com mototaxistas cadastrados no sindicato de Cajazeiras ¿ PB, onde a amostra foi composta por 95 profissionais. Os mototaxistas responderam a um questionário sobre dados sociodemográficos, saúde e estilo de vida, trabalho, e também realizaram coleta de sangue para determinação das concentrações plasmáticas de glicemia, colesterol total e frações, além dos triglicerídeos. Posteriormente, o risco cardiovascular foi calculado com base no Escore Global de Framingham. As variáveis foram descritas por meio de frequências relativa e absoluta, medidas de tendência central (média) e de dispersão (desvio padrão). Para comparação das médias das variáveis não paramétricas, de acordo com o turno de trabalho e a jornada diária de trabalho, realizou-se os testes Kruskal-Wallis ou Mann-Whitney, e para as variáveis paramétricas realizou-se os testes ANOVA ou t-student. As variáveis qualitativas foram avaliadas pelo teste de proporção (Qui-quadrado e Exato de Fisher), de acordo com o turno de trabalho e a jornada diária de trabalho. Em todos os testes foi adotado o nível de 5% de significância estatística. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 37,1 anos, sendo que 59% foi classificada como idade madura, 96,8% referiram não ser fumantes, 57,9% ingerem bebidas alcoólicas, e apresentando percentual de 41,1% de sedentários. Sobre as características de trabalho, foi observado a predominância de 51,5% trabalhando de manhã e tarde (diurno), 97,3% trabalhando de segunda a sábado, 43,1% com jornada de trabalho diária de onze horas ou mais, 66,3% referiram ter uma necessidade de recuperação moderada após o trabalho e 67,4% apontaram ter um índice de capacidade para o trabalho baixo. Com relação aos fatores de risco cardiovascular, 84,2% dos entrevistados apresentam excesso de peso e 80% possuem elevado perímetro cervical. Por outro lado, 67,4% apresentam normalidade na pressão arterial sistêmica, e 85,3% com uma relação cintura/quadril considerada de baixo risco. Quanto ao perfil lipídico, verificamos que 52,6% apresentam níveis elevados de colesterol, 51,6% com elevado LDL-colesterol, 56,8% com níveis baixos de HDL-colesterol, 41,1% apresentam níveis elevados de triglicerídeos e menos de 10% apresentam níveis elevados de glicemia. Com relação ao Escore do risco de Framingham, o estudo evidenciou que 51,6% dos mototaxistas apresentam risco para eventos cardiovasculares. Foi evidenciado uma maior proporção de mototaxistas com hipertrigliceridemia nos profissionais do turno diurno e noite até às 22hs (p<0,05). Houve uma maior proporção de mototaxistas com elevada glicemia entre os que trabalham de seis a oito horas (p<0,01). Já a maior proporção de hipertrigliceridemia foi entre os que trabalhavam 11 horas ou mais (p<0,04). Não houve diferença significativa entre a insônia quanto aos fatores de risco cardiovascular. Conclusão: Os fatores de risco cardiovasculares e os aspectos de sono dos mototaxistas pouco diferiram pelos turnos e jornadas de trabalho. Também não foi verificada diferença dos fatores de risco cardiovascular pelos sintomas de insônia. Por outro lado, as prevalências dos fatores de risco cardiovasculares, dos sintomas de insônia e do risco para os eventos cardiovasculares foram elevadas.
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Comparação de padrões de dieta vegetariana versus onívora sobre o efeito de ativação da via NRF2 em células endoteliais

Cinegaglia, Naiara da Costa. January 2019 (has links)
Orientador: Valéria Cristina Sandrim / Resumo: Evidências apontam que a dieta vegetariana diminui a probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares (DCVs). Um dos principais mecanismos que levam às doenças cardiovasculares é a disfunção do endotélio, associada com a diminuição da biodisponibilidade de óxido nítrico (NO) e a produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (ROS). Do ponto de vista de biomarcadores de estresse oxidativo/antioxidante e de envelhecimento biológico, enzimas com propriedades antioxidantes e o comprimento do telômero podem apresentar efeitos na modulação do sistema vascular. O presente estudo inclui dois manuscritos, sendo o primeiro relacionado a via de regulação NRF2/HO-1 e o segundo ao comprimento dos telômero em onívoros (ONI) e vegetarianos (VEG). No primeiro manuscrito, o objetivo foi verificar a concentração de HO-1 circulante, bem como investigar o efeito da incubação do plasma de ONI e VEG em células endoteliais sob a modulação da via NRF2/HO-1 e a produção de NO. Dos 745 indivíduos inicialmente recrutados, 44 ONI e 44 VEG do sexo masculino aparentemente saudáveis foram incluídos no estudo. A concentração de HO-1 circulante foi mensurado usando o ensaio de ELISA. As células endoteliais foram incubadas com amostras de plasma de ONI e VEG. Nós observamos que a concentração de HO-1 circulante foi maior nos ONI em relação aos VEG. A incubação das células endoteliais com o plasma de ONI induziu o aumento da expressão gênica/proteica do NRF2 e HO-1, bem como a atividade do ARE e a pr... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Several studies report that a vegetarian diet lowers the probability of developing cardiovascular diseases (CVDs). The endothelial dysfunction is one of the main mechanism that leads to CVDs, associated with decreased nitric oxide (NO) bioavailability and excessive production of reactive oxygen species (ROS). Regarding oxidative/antioxidant stress and biological aging biomarkers, enzymes with antioxidant properties and telomere length may have effects on vascular system modulation. The present study includes two manuscripts related to: 1) regulation of NRF2/HO-1 pathway and 2) telomere length in omnivorous (OMN) and vegetarians (VEG). In the first manuscript, our objectives were to verify circulating HO-1 levels and the effect of plasma incubation from omnivorous and vegetarians in endothelial cells on modulating of NRF2/HO-1 pathway and NO production. From 745 participants initially recruited, 44 omnivorous and 44 vegetarian men apparently healthy were included in this study and circulating HO-1 was measured using ELISA assay. Endothelial cells were incubated plasma samples from OMN and VEG. We found higher circulating HO-1 production in omnivorous compared to vegetarian. Moreover, the plasma collected from omnivorous was able to increase the gene/protein NRF2/HO-1 expression, ARE activity, and NO production in endothelial cells culture compared to vegetarian group. We suggest that HO-1 induction in omnivorous may indicate a pro-oxidative. Activation of the HO-1 / NRF2 pathw... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Alterações cardiometabólicas em mulheres hipertensas com obesidade abdominal / Cardiometabolic alteration in hypertensive women with abdominal obesity

Tárik de Almeida Isbele 09 December 2009 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Estudos observacionais mostraram que ganho de peso e aumento da circunferência do abdome são índices prognósticos importantes na hipertensão arterial, sendo a obesidade abdominal um indicador relevante de risco cardiovascular aumentado. O objetivo deste estudo foi identificar alterações metabólicas e cardíacas em uma amostra de mulheres hipertensas não diabéticas com obesidade abdominal. Em um estudo transversal foram incluídas 120 mulheres hipertensas com idade entre 40 e 65 anos, divididas em grupo sem e com obesidade abdominal (SOA, n=42 e COA, n=78) quando circunferência abdominal < ou &#8805; 88cm, respectivamente. As participantes do estudo foram submetidas à avaliação clínica e antropométrica, sendo coletados sangue e urina para exames bioquímicos. A seguir, foram encaminhadas para realização de eletrocardiograma, ecodopplercardiograma e ultrassonografia de carótida. A média de idade foi em torno de 53 anos nos dois grupos. A pressão arterial diastólica foi significativamente mais elevada no grupo com obesidade abdominal (901 vs 851 mmHg, p<0,05). Por outro lado, a pressão arterial sistólica, embora maior entre as mulheres obesas, não atingiu significância estatística (1452 vs 1402 mmHg, p=0,0979). O grupo COA apresentou maior número de critérios (3,10,1 vs 1,40,1, p<0,001) e maior prevalência (62,8 vs 11,9%, p<0,001) de síndrome metabólica, com escore de risco de Framingham semelhante entre os dois grupos. Apesar de glicemias normais e semelhantes nos dois grupos, as pacientes COA apresentaram índices significativamente mais altos de HOMA-IR (2,620,22 vs 1,610,17 p<0,01) e HOMA-beta (35857 vs 20022 p<0,05). Este grupo também demonstrou valores significativamente mais elevados de proteína C-reativa (0,490,05 vs 0,260,05mg/dl, p<0,01), ácido úrico (5,20,1 vs 4,20,1 mg/dl, p<0,001) e triglicerídeos (1398 vs 1079 mg/dl, p<0,05), e menores de HDL (491 vs 552 mg/dl, p<0,05). Na avaliação ecocardiográfica, a função sistólica foi semelhante nos dois grupos, mas as pacientes COA apresentaram evidências de disfunção diastólica pelo Doppler tecidual. As pacientes SOA apresentaram geometria ventricular predominantemente normal (75%), enquanto que o grupo COA teve uma prevalência maior de hipertrofia ventricular esquerda (29,2 vs 2,4%). Não houve diferença em relação à espessura médio-intimal da carótida nos dois grupos. Em conclusão, nesta amostra de mulheres hipertensas não diabéticas de meia-idade, a obesidade abdominal foi mais associada com resistência à insulina e alterações cardíacas estruturais e funcionais diastólicas, ainda sem evidências do processo de aterosclerose. / Observational studies have demonstrated that weight gain and increase of abdominal circumference are important prognostic indexes in hypertension, and abdominal obesity is a relevant marker of increased cardiovascular risk. The purpose of this study was to identify metabolic and cardiac alterations in a sample of non-diabetic hypertensive women with abdominal obesity. In a cross-sectional study, 120 hypertensive women aged 40-65 years were included and separated in groups without abdominal obesity (AO-, n=42) and with abdominal obesity (AO+, n=78) according waist circumference < or &#8805; 88cm, respectively. The participants of this study were submitted to clinical and anthropometric evaluation, and blood and urine were collected for biochemical tests. Afterwards, electrocardiography, echocardiography, and carotid ultrasound were performed. The mean age was 53 years in both groups. The diastolic blood pressure was significantly higher in the group AO+ (901 vs 851 mmHg, p<0.05). On the other hand, the systolic blood pressure, although higher among obese women, did not reach statistical significance (1452 vs 1402 mmHg, p=0.0979). The group AO+ presented greater number of criteria (3.10.1 vs 1.40.1, p<0.001) and greater prevalence (62.8 vs 11.9%, p<0.001) of metabolic syndrome, with similar Framingham risk score between the two groups. Despite normal and similar serum glucose levels in both groups, patients AO+ presented significantly higher indexes of HOMA-IR (2.620.22 vs 1.610.17 p<0.01) and HOMA-beta (35857 vs 20022 p<0.05). This group also demonstrated significantly greater values of C-reactive protein (0.490.05 vs 0.260.05mg/dl, p<0.01), uric acid (5.20.1 vs 4.20.1 mg/dl, p<0.001) and triglycerides (1398 vs 1079 mg/dl, p<0.05), and lower HDL-cholesterol levels (491 vs 552 mg/dl, p<0.05). In echocardiography, the systolic function was comparable between the two groups, but the patients AO+ presented evidences of diastolic dysfunction by tissue Doppler. The patients AO- presented predominantly normal geometry (75%) of left ventricle, while the group AO+ had a higher prevalence of left ventricle hypertrophy (29.2 vs 2.4%). There was no difference between the two groups concerning carotid intima-media thickness. In conclusion, in this sample of middle-age non-diabetic hypertensive women, abdominal obesity was associated with insulin resistance and structural and functional cardiac alterations, with no evidences of atherosclerotic process.
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An?lise da variabilidade da frequ?ncia card?aca na s?ndrome dos ov?rios polic?sticos

S?, Joceline C?ssia Ferezini de 30 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JocelineCFS.pdf: 1023116 bytes, checksum: dc550bd7635a849ab32974ac53b77e16 (MD5) Previous issue date: 2009-09-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Objetivo: Avaliar a modula??o auton?mica da freq??ncia card?aca(FC), a partir da an?lise de sua variabilidade(VFC), e verificar a sua correla??o com outros fatores de risco para as doen?as cardiovasculares em mulheres portadoras da S?ndrome dos Ov?rios Polic?sticos (SOP) e num grupo controle de mulheres ovulat?rias saud?veis. M?todos: Foram avaliadas 23 mulheres com diagn?stico de SOP pelo Consenso de Rotterdam e 23 mulheres ovulat?rias saud?veis, com idade variando entre 20 e 34 anos. Foram considerados os ?ndices da VFC no dom?nio do tempo (SDNN e rMSSD) e no dom?nio da frequ?ncia (baixa frequ?ncia-BF e alta frequ?ncia-AF), al?m de par?metros antropom?tricos, bioqu?micos e hormonais de avalia??o do risco cardiovascular. Para compara??es entre os grupos foram utilizados os testes estat?sticos de Mann-Whitney e teste t n?o-pareado, al?m do teste de correla??o de Pearson para an?lise de correla??es entre as vari?veis, com n?vel de signific?ncia de 5%. Resultados: Em compara??o ao grupo controle, as mulheres com SOP apresentaram n?veis significativamente mais baixos de progesterona e mais elevados de glicose, insulina, colesterol total, triglicer?deos, aspartato aminotransferase e prote?na C-reativa (PCR) de alta sensibilidade. Em rela??o ? VFC, as an?lises entre os grupos mostraram diferen?as estatisticamente significativas, com diminui??o dos ?ndices SDNN e rMSSD no grupo SOP, quando comparado ao grupo controle (p<0,05). A an?lise da VFC no dom?nio da freq??ncia tamb?m demonstrou valores estatisticamente inferiores para BF e AF no grupo SOP, em compara??o ao controle. Foram observadas correla??es negativas estatisticamente significativas entre o ?ndice de massa corporal e os ?ndices SDNN, BF e AF, indicando que a modula??o auton?mica diminui com o aumento do peso. xiv Tamb?m foram observadas correla??es negativas estatisticamente significativas entre os ?ndices de VT5FC e os n?veis de insulina de jejum, colesterol total, triglicer?deos e PCR de alta sensibilidade. Conclus?o: O estudo mostra que a modula??o auton?mica da FC em mulheres com SOP est?o reduzidas em compara??o a mulheres ovulat?rias saud?veis. Esse achado est? correlacionado com o ganho de peso, dislipidemia e par?metros de inflama??o e resist?ncia insul?nica. Nesse sentido, medidas preventivas devem ser enfatizadas na abordagem cl?nica das pacientes com SOP, especialmente aquelas envolvendo orienta??o nutricional e atividade f?sica regular
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Alterações cardiometabólicas em mulheres hipertensas com obesidade abdominal / Cardiometabolic alteration in hypertensive women with abdominal obesity

Tárik de Almeida Isbele 09 December 2009 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Estudos observacionais mostraram que ganho de peso e aumento da circunferência do abdome são índices prognósticos importantes na hipertensão arterial, sendo a obesidade abdominal um indicador relevante de risco cardiovascular aumentado. O objetivo deste estudo foi identificar alterações metabólicas e cardíacas em uma amostra de mulheres hipertensas não diabéticas com obesidade abdominal. Em um estudo transversal foram incluídas 120 mulheres hipertensas com idade entre 40 e 65 anos, divididas em grupo sem e com obesidade abdominal (SOA, n=42 e COA, n=78) quando circunferência abdominal < ou &#8805; 88cm, respectivamente. As participantes do estudo foram submetidas à avaliação clínica e antropométrica, sendo coletados sangue e urina para exames bioquímicos. A seguir, foram encaminhadas para realização de eletrocardiograma, ecodopplercardiograma e ultrassonografia de carótida. A média de idade foi em torno de 53 anos nos dois grupos. A pressão arterial diastólica foi significativamente mais elevada no grupo com obesidade abdominal (901 vs 851 mmHg, p<0,05). Por outro lado, a pressão arterial sistólica, embora maior entre as mulheres obesas, não atingiu significância estatística (1452 vs 1402 mmHg, p=0,0979). O grupo COA apresentou maior número de critérios (3,10,1 vs 1,40,1, p<0,001) e maior prevalência (62,8 vs 11,9%, p<0,001) de síndrome metabólica, com escore de risco de Framingham semelhante entre os dois grupos. Apesar de glicemias normais e semelhantes nos dois grupos, as pacientes COA apresentaram índices significativamente mais altos de HOMA-IR (2,620,22 vs 1,610,17 p<0,01) e HOMA-beta (35857 vs 20022 p<0,05). Este grupo também demonstrou valores significativamente mais elevados de proteína C-reativa (0,490,05 vs 0,260,05mg/dl, p<0,01), ácido úrico (5,20,1 vs 4,20,1 mg/dl, p<0,001) e triglicerídeos (1398 vs 1079 mg/dl, p<0,05), e menores de HDL (491 vs 552 mg/dl, p<0,05). Na avaliação ecocardiográfica, a função sistólica foi semelhante nos dois grupos, mas as pacientes COA apresentaram evidências de disfunção diastólica pelo Doppler tecidual. As pacientes SOA apresentaram geometria ventricular predominantemente normal (75%), enquanto que o grupo COA teve uma prevalência maior de hipertrofia ventricular esquerda (29,2 vs 2,4%). Não houve diferença em relação à espessura médio-intimal da carótida nos dois grupos. Em conclusão, nesta amostra de mulheres hipertensas não diabéticas de meia-idade, a obesidade abdominal foi mais associada com resistência à insulina e alterações cardíacas estruturais e funcionais diastólicas, ainda sem evidências do processo de aterosclerose. / Observational studies have demonstrated that weight gain and increase of abdominal circumference are important prognostic indexes in hypertension, and abdominal obesity is a relevant marker of increased cardiovascular risk. The purpose of this study was to identify metabolic and cardiac alterations in a sample of non-diabetic hypertensive women with abdominal obesity. In a cross-sectional study, 120 hypertensive women aged 40-65 years were included and separated in groups without abdominal obesity (AO-, n=42) and with abdominal obesity (AO+, n=78) according waist circumference < or &#8805; 88cm, respectively. The participants of this study were submitted to clinical and anthropometric evaluation, and blood and urine were collected for biochemical tests. Afterwards, electrocardiography, echocardiography, and carotid ultrasound were performed. The mean age was 53 years in both groups. The diastolic blood pressure was significantly higher in the group AO+ (901 vs 851 mmHg, p<0.05). On the other hand, the systolic blood pressure, although higher among obese women, did not reach statistical significance (1452 vs 1402 mmHg, p=0.0979). The group AO+ presented greater number of criteria (3.10.1 vs 1.40.1, p<0.001) and greater prevalence (62.8 vs 11.9%, p<0.001) of metabolic syndrome, with similar Framingham risk score between the two groups. Despite normal and similar serum glucose levels in both groups, patients AO+ presented significantly higher indexes of HOMA-IR (2.620.22 vs 1.610.17 p<0.01) and HOMA-beta (35857 vs 20022 p<0.05). This group also demonstrated significantly greater values of C-reactive protein (0.490.05 vs 0.260.05mg/dl, p<0.01), uric acid (5.20.1 vs 4.20.1 mg/dl, p<0.001) and triglycerides (1398 vs 1079 mg/dl, p<0.05), and lower HDL-cholesterol levels (491 vs 552 mg/dl, p<0.05). In echocardiography, the systolic function was comparable between the two groups, but the patients AO+ presented evidences of diastolic dysfunction by tissue Doppler. The patients AO- presented predominantly normal geometry (75%) of left ventricle, while the group AO+ had a higher prevalence of left ventricle hypertrophy (29.2 vs 2.4%). There was no difference between the two groups concerning carotid intima-media thickness. In conclusion, in this sample of middle-age non-diabetic hypertensive women, abdominal obesity was associated with insulin resistance and structural and functional cardiac alterations, with no evidences of atherosclerotic process.
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Adiponectina, perfil metabólico e risco cardiovascular em pacientes com síndromes coronarianas agudas / Adiponectin, metabolic profile and cardiovascular risk in patients with acute coronary syndromes

Gustavo Bernardes de Figueiredo Oliveira 11 August 2011 (has links)
O tecido adiposo é considerado não somente uma fonte de energia estocável, mas principalmente um órgão endócrino que secreta várias citoquinas, as quais podem contribuir para o desenvolvimento de doenças relacionadas à obesidade, incluindo o diabetes mellitus e a doença vascular aterosclerótica. Dentre esse pool de moléculas, a adiponectina (Arcp30, AdipoQ, apM1, ou GBP28), uma nova proteína semelhante ao colágeno, foi descoberta como uma citoquina específica do adipócito. Neste estudo, realizamos a determinação dos níveis séricos da adiponectina em uma amostra de pacientes hospitalizados com SCA e, posteriormente, avaliamos a associação com os eventos cardiovasculares no seguimento clínico. Método: avaliamos 114 pacientes com SCA de ambos os sexos neste estudo de corte transversa com seguimento clínico mediano de 18 meses. Realizamos análise de regressão multivariada de Cox para identificar associação independente entre adiponectina e o risco subsequente de óbito CV, IAM não-fatal, AVE não-fatal, e rehospitalização com revascularização. Também comparamos os diversos biomarcadores metabólicos, inflamatórios, de coagulação e de necrose miocárdica por quartis de adiponectina. Resultados: Adiponectina não correlacionou-se de modo independente com o risco CV, tanto na análise univariada quanto nos modelos de Cox. Das variáveis metabólicas, a única com valor preditivo para os desfechos primário e co-primário foi a glicemia de jejum, com OR ajustado=1,06 (IC95% 1,01-1,11), p=0,016, e OR ajustado=1,10 (IC95% 1,03-1,17), p=0,003, ambos para incrementos de 10 na glicemia de jejum. Conclusões: Adiponectina não se mostrou variável independente de risco cardiovascular nesta amostra de pacientes com SCA. A glicemia de jejum foi a única variável metabólica com valor preditivo independente para os desfechos cardiovasculares. / Background: The adipose tissue is considered not only an energy resource stock, but mainly an endocrine organ that secretes several cytokines, which may contribute to the development of diseases related to obesity, including diabetes mellitus and the atherosclerotic vascular diseases. Within this pool of molecules, adiponectin (Arcp30, AdipoQ, apM1, or GBP28), a novel protein similar to collagen, was discovered as an adipocyte-specific cytokine. In this study, we determined the serum levels of adiponectin in a sample of patients hospitalized with acute coronary syndromes (ACS), and subsequently we evaluated the association with the cardiovascular events during the follow-up phase. Methods: we evaluated 114 patients with ACS of both genders in this cross-sectional study with a median follow-up of 18 months. We performed a proportional multiple regression analysis of Cox to identify independent association between adiponectina and risk of cardiovascular death, non-fatal acute MI, non-fatal CVA, and rehospitalization requiring revascularization. We also compared the various biomarkers of metabolism, inflammation, coagulation, and of myocardial necrosis divided by quartiles of adiponectin. Results: Adiponectin did not correlate independently with CV risk, either on univariate analysis or on the multiple regression models of Cox. Among the metabolic biomarkers, the only variable with predictive value for the primary and co-primary endpoints was fasting glucose, with an adjusted OR=1,06 (95%CI 1,01-1,11), p=0,016, and adjusted OR=1,10 (95%CI 1,03-1,17), p=0,003, both for increments of 10. Conclusions: Adiponectin was not an independent risk factor for cardiovascular risk in this sample of ACS patients. Fasting glucose was the only metabolic biomarker with a significant and independent predictive value for cardiovascular outcomes.
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Análise comparativa da resposta de marcadores metabólicos, de aterogênese e de resistência à insulina à Dieta Cardioprotetora Brasileira - DICA-Br - na prevenção cardiovascular secundária / Comparative analysis of responses of metabolic markers, atherogenesis and insulin resistance to the Brazilian Cardioprotective Diet DICA-Br in secondary cardiovascular prevention

Maria Beatriz Ross Fernandes 12 March 2015 (has links)
Introdução: A morbi-mortalidade por DCV representa relevante problema de saúde pública da atualidade. Os mecanismos envolvidos na aterogênese envolvem a inflamação e resistência à insulina. Diante das evidências de que hábitos saudáveis são capazes reduzir eventos cardiovasculares e da baixa adesão à dieta saudável, foi elaborada a Dieta Cardioprotetora Brasileira DICA-Br, utilizando conceitos de densidade energética e de nutrientes para auxiliar a orientação dietética. Objetivo: Comparar os efeitos da DICA-Br com a orientação alimentar habitual do sistema de saúde pública quanto a fatores de risco tradicionais, biomarcadores circulantes de aterogênese e índice de resistência à insulina em sub-amostra do estudo matriz. A amostra incluiu 212 adultos que apresentaram prévio evento cardiovascular, alocados aleatoriamente para o grupo DICA-Br ou Controle (orientações alimentares habitualmente usadas no SUS). A DICA-Br diferencia-se pelo fato de incluir alimentos brasileiros e pela estratégia educacional. No basal e após 6 meses das intervenções foram obtidos dados clínicos e as concentrações de glicose de jejum, insulina, perfil lipídico, PCR, MCP-1,VCAM-1, ICAM-1 e selectina-E, comparados por testes t de Student ou equivalentes não paramétricos.Resultados: Os grupos DICA-Br e Controle apresentaram resultados similares após as intervenção, respectivamente quanto às reduções de peso (76,6±13,9 para 75,1±14,0 e75,5±13,1 para 74,4±13,2 kg; p<0,001), circunferência da cintura (100,0±11,1 para 98,1±12,0 e 99,3±10,4 para 98,2±10,2 cm; p<0,05), pressão arterial sistólica (132±22 para 125±17 e 133±21 para 124±18 mmHg; p<0,05) e diastólica (79±10 para 73±10 e 77±13 para 71±11 mmHg; p<0,05). As ingestões de energia total, gordura total e saturada também reduziram significantemente, porém sem correlação com medidas antropométricas. As intervenções não induziram mudanças em variáveis bioquímicas, de adesão celular e inflamação e HOMA-IR e tiveram comportamentos semelhantes quanto a estas variáveis. Conclusões: DICA-Br e orientação alimentar habitual induzem efeitos similares sobre fatores de risco cardiovasculares tradicionais, biomarcadores de aterogênese e resistência à insulina. Desconhece-se se a DICA-Br poderá ser estratégia de educação alimentar alternativa às orientações dietéticas padrão a ser empregada no sistema público de saúde, capaz de reduzir a adiposidade corporal de indivíduos de alto risco. / Background: Nowadays, morbidity and mortality due to CVD represent relevant public health problem. The mechanisms of atherogenesis involve inflammation and insulin resistance. Considering that healthy habits are able to reduce cardiovascular events and the low compliance to healthy diet, the Brazilian Cardioprotective Diet DICA-Br was proposed using concept of energy and nutrients density to help dietary guidance. Objective: To compare the effects of DICA-Br with the usual food orientation delivered by the public health system to traditional risk factors, circulating biomarkers of atherogenesis and insulin resistance index, in sub-study sample of the main study. The sample consisted of 212 adults with overt atherosclerosis, randomly allocated to the DICA-Br or Control group (usual dietary guidelines used in SUS). The differential of DICA-Br is that it includes Brazilian foods and the innovative educational strategy. At baseline and after 6 months of interventions, clinical data and fasting glucose, insulin, lipids, CRP, MCP-1, VCAM-1, ICAM-1 and E-selectin concentrations were obtained and compared by Student t test or the non-parametric correspondent ones. Results: DICA-Br and Control group showed similar results after 6 months of intervention concerning respectively, weight loss(76.6±13.9 to 75.1±14.0 and 75.5±13.1 to 74.4±13.2 kg; p<0.001), waist circumference (100.0±11.1 to 98.1±12.0 and 99.3±10.4 and 98.2±10.2 cm; p<0.05), systolic (132±22 to 125±17 and 133±21 to 124±18 mmHg, p<0.05) and diastolic blood pressure (79±10 to 73±10 and ± 77±13 to 71±11 mmHg, p<0.05). Total energy, total fat and saturated fat intakes also reduced significantly, but no correlation was found with anthropometric measurements. The interventions did not induce changes in metabolic variables, cell adhesion molecules and inflammation biomarkers and HOMA-IR and both showed similar results regarding these variables. Conclusion: The DICA-Br and usual food counseling induce similar effects on traditional cardiovascular risk factors, biomarkers of atherogenesis and insulin resistance. It is unknown whether the DICA-Br will be an alternative approach for dietary education to the standard strategy to be employed in the public health system, able to reduce the body fat in high-risk individuals.
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Relação entre elasticidade arterial e outros marcadores de risco cardiovascular em indivíduos com HIV/aids em terapia antirretroviral / Relationship between arterial elasticity and other markers of cardiovascular risk in individuals with HIV/AIDS on antiretroviral therapy.

Patricia de Moraes Pontilho 30 November 2012 (has links)
Introdução: Existe crescente interesse em identificar marcadores de risco para eventos cardiovasculares em pacientes com HIV/aids. Atualmente observa-se alteração do perfil epidemiológico desses pacientes, com diminuição da mortalidade por infecção e comorbidades e aumento por eventos cardiovasculares. A elasticidade arterial, principalmente dos pequenos vasos, tem sido investigada como alteração precoce de evento cardiovascular. Objetivo: Avaliar a relação entre elasticidade arterial e outros indicadores de risco cardiovascular como fatores demográficos e socioeconômicos, hábitos de vida, estado nutricional e marcadores inflamatórios. Métodos: Foram selecionados aleatoriamente 132 indivíduos voluntários em tratamento regular com antirretrovirais em ambulatório especializado em HIV/aids, com idade entre 19 e 59 de ambos os sexos. A elasticidade arterial dos grandes vasos (LAEI) e pequenos vasos (SAEI) foi investigada pelo equipamento HDI/ PulseWaveTM CR-2000 Cardio Vascular Profiling System®. Foram determinados colesterol total e frações, triglicérides, proteína C-reativa, fibrinogênio, medidas antropométricas e de avaliação de composição corporal, fumo, consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas, prática de atividade física, além de avaliação de fatores demográficos e socioeconômicos e imunológicos (carga viral, T-CD4, T-CD8). Para investigar a associação entre LAEI e SAEI e outros fatores de risco cardiovascular utilizou-se análise de regressão linear múltipla. Resultados: Em relação à elasticidade dos grandes e pequenos vasos, 71,97 por cento e 32,58 por cento , respectivamente, dos participantes foram classificados com elasticidade normal. Observou-se associação positiva entre LAEI e peso (p<0,001) e associações negativas entre LAEI e prega cutânea subescapular (p<0,001) e linfócitos T-CD4 (p<0,02). Verificou-se associação negativa de LAEI com sexo (p<0,02), mostrando que o sexo feminino está relacionado com menor elasticidade. Houve associação positiva entre SAEI e peso (p<0,001) e associações negativas entre SAEI e prega cutânea subescapular (p<0,001), idade (p<0,01) e linfócitos totais (p<0.01). Conclusão: As alterações de elasticidade arterial em pacientes HIV/aids apresentaram relação com outros fatores de risco cardiovascular. SAEI mostrou-se diminuído na maioria dos participantes, sendo uma alteração que pode identificar a disfunção endotelial antes que a doença se torne clinicamente aparente. A monitoração constante da elasticidade arterial através de método não invasivo pode se tornar uma importante ferramenta na predição e prevenção de eventos cardiovasculares em pacientes HIV/aids / Introduction: There is a growing interest in identifying markers of risk for cardiovascular events in patients with HIV / AIDS. Currently there is a change in the epidemiological profile of patients with reduced mortality from infections and comorbidities and increased cardiovascular events. The arterial elasticity, mainly of small vessels, has been investigated as early alteration of cardiovascular events. Objective: To evaluate the relationship between arterial elasticity and other cardiovascular risk factors such as demographic and socioeconomic factors, lifestyle habits, nutritional status and inflammatory markers. Methods: We randomly selected 132 individuals volunteers, ages between 19 and 59, of both sexes, regularly treated with antiretrovirals in specialized clinics on HIV / AIDS. Arterial elasticity of the large (LAEI) and small (SAEI) vessels were investigated by the equipment HDI/ PulseWaveTM CR-2000 Cardio Vascular Profiling System®. We determined total cholesterol, HDL, triglycerides, C-reactive protein, fibrinogen, and anthropometric assessment of body composition, smoking, alcohol consumption, drug use, physical activity, and evaluation of demographic, socio-economic and immunological (viral load, T-CD4, T-CD8) factors. The association between LAEI and SAEI and other cardiovascular risk factors were assessed by multiple linear regression. Results: Regarding the elasticity of large and small vessels, 71.97 per cent and 32.58 per cent , respectively, of the participants were classified as having normal elasticity. We observed a positive association between LAEI and weight (p <0.001) and negative associations between LAEI and subscapular skinfold (p <0.001) and CD4 counts (p <0.02). There was a negative association of LAEI with gender (p <0.02), showing that female gender is associated with lower elasticity. There was a positive association between SAEI and weight (p <0.001) and negative associations between SAEI and subscapular skinfold (p <0.001), age (p <0.01) and total lymphocytes (p <0.01). Conclusion: Changes in arterial elasticity in patients with HIV / AIDS correlate with other cardiovascular risk factors. SAEI was altered in most participants, a change that can identify endothelial dysfunction before the disease becomes clinically apparent. The constant monitoring of arterial elasticity through noninvasive method may become an important tool in the prediction and prevention of cardiovascular events in HIV / aids patients
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Comportamento alimentar e fatores de risco cardiovascular em crianças e adolescentes: JFcorações

Silva, Fabiana Almeida da 18 March 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-22T13:08:31Z No. of bitstreams: 1 fabianaalmeidadasilva.pdf: 1594039 bytes, checksum: 77b77016a1e251abcae4fd0a6aa49147 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-22T15:42:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 fabianaalmeidadasilva.pdf: 1594039 bytes, checksum: 77b77016a1e251abcae4fd0a6aa49147 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T15:42:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fabianaalmeidadasilva.pdf: 1594039 bytes, checksum: 77b77016a1e251abcae4fd0a6aa49147 (MD5) Previous issue date: 2016-03-18 / Introdução: As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morbidade e mortalidade mundial e seu desenvolvimento se associa a comportamentos alimentares. Objetivos: Investigar a relação entre a frequência de refeições diárias e o hábito de consumo do café da manhã (CM) com fatores de risco para doenças cardiovasculares (FRC) em crianças e adolescentes. Métodos: Realizou-se estudo transversal com uma amostra de 708 escolares (7 a 14 anos) residentes na cidade de Juiz de Fora, MG. Um questionário semiestruturado foi aplicado para coleta de variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais. Para a obtenção do consumo diário de energia foram utilizados recordatórios alimentares de 24 horas e registros alimentares de três dias. Medidas de peso, altura, gordura corporal, perímetro da cintura e pressão arterial também foram realizadas. Por fim, coletaram-se amostras de sangue para análises de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa (LDL) e de alta densidade (HDL), triglicerídeos e glicemia. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste Kolmogorov-Smirnov e o teste de Mann-Whitney foi utilizado para verificar diferenças significativas nos valores de medidas de tendência central. Além disso, modelos de regressão de Poisson foram construídos para avaliar o quanto os comportamentos alimentares foram associados aos FRC. Resultados: Realizar ≥ 4 refeições diárias foi mais prevalente entre as crianças que entre os adolescentes (80,1% vs. 68,8%, p= 0,003) e mais prevalente entre o sexo masculino em comparação ao sexo feminino (77,9% vs. 66,6%, p= 0,001). Frequência de refeições < 4 se associaram, em crianças, a renda familiar < 3 salários (p= 0,021) e em adolescentes, ao número de filhos na família > 2 (p= 0,010). Ainda na faixa etária de 10 a 14 anos, < 4 refeições se relacionou a maior prevalência de excesso de peso (p= 0,032) e LDL (p= 0,030) elevados, após ajustes. Omitir o CM foi mais comum entre os adolescentes em comparação com as crianças (30,0% vs. 22,0%; p = 0,035) e entre as meninas em comparação com os meninos (33,1% vs. 22,1%; p = 0,001). Após ajustes, a omissão do CM se associou, em crianças, a valores aumentados de pressão arterial diastólica (p= 0,003), CT (p= 0,001) e LDL (p< 0,001) e em adolescentes, não foram encontradas associações. Conclusão: Comportamentos alimentares como maiores frequências de refeições diárias e consumo do CM estão relacionados à FRC, em crianças e adolescentes e devem ser considerados em discussões e ações de promoção à saúde. / Introduction: Cardiovascular diseases are the leading cause of morbidity and mortality worldwide and its development is associated with eating habits. Objectives: Investigate the relationship between the frequency of meals and breakfast consumption habit (CM) with risk factors for cardiovascular disease (CRF) in children and adolescents. Methods: A crosssectional study with a sample of 708 schoolchildren (7-14 years) living in the city of Juiz de Fora, MG. A semi-structured questionnaire was used to collect sociodemographic, behavioral and relating to eating habits variables. To obtain the daily energy intake were used food 24hour recalls and food records three days. Weight, height, body fat, waist circumference and blood pressure were also performed. Finally, they collected blood samples for analysis of total cholesterol (TC), low lipoprotein (LDL) and high density (HDL) cholesterol, triglycerides and glucose levels. Data normality was verified by the Kolmogorov-Smirnov test and the MannWhitney test was used to identify significant differences in the values of central tendency. Moreover, Poisson regression models were constructed to evaluate how dietary habits were associated with the CRF. Results: Perform ≥ 4 meals was more prevalent among children than among adolescents (80.1% vs. 68.8%, p = 0.003) and more prevalent among males compared to females (77.9% vs. 66.6%, p = 0.001). Meal frequency < 4 were associated in children, family income < 3 minimum wages (p = 0.021) and in adolescents, the number of children in the family > 2 (p = 0.010). Even in the age group 10-14 years < 4 meals was related to associated with increased prevalence of overweight (p = 0.032) and LDL (p = 0.030) higher, after adjustments. Omit the CM was more common among adolescents compared to children (30.0% vs. 22.0%; p = 0.035) and among girls compared to boys (33.1% vs. 22.1%; p = 0.001). After adjustments, the omission of breakfast was associated in children, increased levels of diastolic blood pressure (DBP) (p = 0.003), CT (p = 0.001) and LDL (p <0.001) and in adolescents, associations were not found. Conclusion: Dietary habits as higher frequency of daily meals and CM consumption are related to the CRF, in children and adolescents and should be considered in discussions and health promotion actions.

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