• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 125
  • 2
  • Tagged with
  • 128
  • 128
  • 102
  • 29
  • 24
  • 24
  • 24
  • 22
  • 21
  • 21
  • 20
  • 19
  • 17
  • 17
  • 16
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Avaliação do risco cardiovascular, cognição e humor das cuidadoras idosas de pacientes com doença de Alzheimer / Evaluation of cardiovascular risk, cognition and mood of older caregivers of patients with Alzheimer\'s disease

Madaleno, Tatiana Rezende 24 November 2016 (has links)
A Doença de Alzheimer (DA) vem apresentando aumento progressivo, sendo a causa de demência mais comum nos idosos (acima de 60 anos). Diante disso, há preocupação com alterações do estado de saúde dos cuidadores que compreendem na sua maioria familiares. Cuidar dos pacientes com demência por Doença de Alzheimer pode levar ao estresse crônico e má qualidade de vida. O presente estudo teve como objetivo avaliar fatores de risco cardiovascular, cognição e humor em cuidadoras idosas de pacientes com demência por Doença de Alzheimer, comparando-as com as não cuidadoras. As cuidadoras foram selecionadas por meio da revisão de prontuários do Hospital das Clínicas e do Centro de Saúde Escola da FMRP-USP. As idosas do grupo controle foram selecionadas na mesma área de moradia das idosas cuidadoras. Todas as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram realizadas visitas previamente agendadas na casa de todas as participantes. Critérios de exclusão: diabetes; neoplasias malignas e doenças autoimunes, além de outras doenças debilitantes. Foram avaliadas idade, escolaridade, peso, altura, circunferência abdominal e Indice de Massa corpórea (IMC). Foi realizada avaliação laboratorial: dosagem de insulina de jejum; glicemia de jejum; colesterol total e HDL; triglicérides; creatinina; ureia; sódio; potássio; cálcio e TSH. Além disso, foi feita a avaliação da pressão arterial (PA) em domicílio pela pesquisadora e com a Medida Residencial de Pressão Arterial (MRPA), além da avaliação da cognição e humor, com a Escala de Depressão Geriátrica (EDG), Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). A análise estatística foi realizada com o Teste Quiquadrado, Teste \"t\" de Student, Mann-Whiney e regressão logística simples e múltipla para a estimação do Odds Ratio bruto e ajustado (ORA). Foram avaliadas 62 idosas, sendo 31 cuidadoras de pacientes com Doença de Alzheimer e 31 do grupo controle. Verificou-se que os níveis de colesterol total foram mais elevados em idosas cuidadoras. Não houve diferenças entre os valores de PA sistólica e diastólica entre os grupos em relação às medidas realizadas pela pesquisadora e com a MRPA. De acordo com os resultados, as idosas cuidadoras apresentaram rastreio positivo para depressão em 58%, enquanto que o grupo controle apresentou apenas 16% (ORA=6,62, p<0,01). Em relação ao diagnóstico feito pelo M.I.N.I, 38,7% das cuidadoras apresentaram episódio depressivo, sendo superior ao controle (9,7%) (ORA=5,42, p=0,02). Verificouse que 35,5% das cuidadoras apresentaram transtorno de ansiedade diagnosticado, com 16% no grupo controle (ORA=4,79, p=0,03). A presença do companheiro interferiu para que as cuidadoras apresentassem mais transtorno de ansiedade (p=0,04). Não houve diferença entre a cognição dos grupos pela avaliação do MEEM. Cuidadoras idosas de pacientes dementados com Doença de Alzheimer apresentaram níveis de colesterol mais elevados, mais episódios depressivos e mais transtorno de ansiedade do que as não cuidadoras. A presença do companheiro interferiu para que apresentassem mais transtorno de ansiedade / Alzheimer´s disease (AD) has shown a progressive increase in incidence, being the most common cause of dementia in the older individuals (above 60 years old). Therefore, there is concern with health status change in caregivers, who are mostly relatives. Taking care of AD patients with dementia can lead to chronic stress and poor quality of life. This study aimed to evaluate cardiovascular risk factors, cognition and mood in older caregivers of patients with AD dementia, comparing them with non-caregivers. The caregivers were selected through the review of the Hospital\'s medical records and School Health Center of FMRP-USP. Control group of elderly women were selected in the same housing area of older caregivers. All participants signed a consent form. Visits were previously scheduled and were at the home of all participants. Exclusion criteria: diabetes; malignancies and autoimmune diseases, and other debilitating diseases. Were evaluated: age, education, weight, height, waist circumference and body mass index (BMI). Laboratory testing was performed: fasting insulin; fasting glucose; Total and HDL cholesterol; triglycerides; creatinine; urea; sodium; potassium; calcium and TSH. In addition, blood pressure (BP) evaluation was made at home by the researcher and by the Home Blood Pressure Monitoring (HBPM), and the assessment of cognition and mood, with the Geriatric Depression Scale (GDS), Mini Exam Mental State Examination (MMSE) and Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI). Statistical analysis was performed with Chi-square test, test \"t\" test, Mann-whiney and multiple logistic regression and simple to estimate the gross and adjusted Odds Ratio (AOR). 62 older women were assessed, 31 caregivers of demented AD patients and 31 control group It was found that the total cholesterol levels were higher in elderly caregivers (AOR = 3.57, p = 0.03). There was no difference between the systolic and diastolic values between the groups in relation to the measures carried out by the researcher and HBPM. According to the results, older caregivers had a positive screening for depression in 58%, while the control group showed only 16% (AOR = 6.62, p <0.01). Regarding the diagnosis made by M.I.N.I, 38.7% of caregivers had depressive episode, higher than the control (9.7%) (AOR = 5.42, p = 0.02). It was found that 35.5% of caregivers had diagnosis of anxiety disorder, with 16% in the control group (AOR = 4.79, p = 0.03). The presence of the companion interfered, so that the caregivers presented more anxiety disorder (p = 0.04). There was no difference between cognition groups by assessing the MMSE. Concluding, caregivers of patients with AD have higher cholesterol levels, more depressive episodes and anxiety disorder than non-caregivers. The presence of the companion interfered to submit more anxiety disorder
42

Treinamento de caminhada na claudicação intermitente: respostas hemodinâmicas, autonômicas, inflamatórias e de estresse oxidativo em repouso e após uma caminhada máxima / Walking training in intermittent claudication: hemodynamic, autonomic, inflammatory and oxidative stress responses at rest and after maximal walking

Lima, Aluisio Henrique Rodrigues de Andrade 15 December 2017 (has links)
O aumento da morbimortalidade cardiovascular nos indivíduos com doença arterial periférica (DAP) e claudicação intermitente (CI) se associa a alterações hemodinâmicas, autonômicas, endoteliais, inflamatórias e de estresse oxidativo, que são inerentes ao desenvolvimento da própria doença. O treinamento de caminhada (TC) pode atenuar os processos fisiopatológicos que cursam com a doença, o que precisa ser melhor investigado. Por outro lado, a execução da caminhada até a dor máxima nesses indivíduos provoca episódios de isquemia, que geram alterações nesses processos e promovem sobrecarga cardiovascular. É possível que o TC possa atenuar essas respostas após o esforço máximo, o que também foi pouco investigado. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi verificar, em indivíduos com DAP e CI, o efeito de um TC sobre a função e regulação cardiovasculares, bem como sobre marcadores locais (músculo) e sistêmicos (sangue) de função endotelial, estresse oxidativo e inflamação, avaliados em repouso e após uma caminhada até a dor máxima de claudicação. Para tanto, 32 homens com DAP e CI foram divididos aleatoriamente em dois grupos: TC (n = 16, 2 sessões/sem, 15 séries de 2 min de caminhada na frequência cardíaca do limiar de dor intercaladas com 2 min de pausa passiva) e controle (CO, n =16, 2 sessões/semana, 30 min alongamento). No início e ao final do estudo, os indivíduos realizaram uma caminhada máxima e as seguintes avaliações foram realizadas pré e pós-caminhada: função cardiovascular (pressão arterial - PA, frequência cardíaca - FC, duplo produto - DP); regulação autonômica cardiovascular (variabilidade da FC e da PA e sensibilidade barorreflexa - SBR); função endotelial (óxido nítrico sanguíneo - NO e óxido nítrico sintase muscular - eNOS); estresse oxidativo (catalase - CAT, superóxido dismutase - SOD, peroxidação lipídica - LPO no sangue e no músculo); e inflamação (interleucina-6 - IL-6, proteína C-reativa - PCr, fator de necrose tumoral alfa - TNF-alfa, moléculas de adesão intercelular - ICAM, moléculas de adesão vascular - VCAM no sangue e no músculo). Os dados foram avaliados pela ANOVA de 2 fatores, empregando-se o teste de post-hoc de Newman-Keuls e adotando-se P<0,05 como significante. No repouso, o TC diminuiu a sobrecarga cardiovascular (PA sistólica, PA média, FC e DP) e o balanço simpatovagal cardíaco; aumentou a SBR, a biodisponibilidade de NO, a eNOS e a defesa antioxidante (SOD e CAT no sangue; SOD no músculo), além de reduzir o perfil inflamatório (PCr, ICAM e VCAM no sangue; IL-6 e PCr no músculo) (todos, p<0,05). Em relação à resposta à caminhada máxima, o TC: 1) não modificou o aumento da sobrecarga cardiovascular ao esforço, mas diminuiu a sobrecarga absoluta após o exercício (PA sistólica, PA média e DP); 2) diminuiu a resposta do NO sanguíneo e da eNOS muscular, sem alterar os valores absolutos atingidos após o exercício; 3) não modificou a resposta e os valores absolutos pós-exercício da capacidade antioxidante (SOD e CAT) e do estresse oxidativo (LPO) sistêmicos e locais, mas impediu o aumento da LPO pós-exercício observado no grupo CO; e 4) aumentou a resposta inflamatória sistêmica e local ao exercício (TNF-alfa, ICAM e VCAM no sangue e IL-6, PCr e VCAM no músculo) com manutenção da inflamação sistêmica pós-exercício e redução da inflamação local (VCAM). Em conclusão, em homens com DAP e CI, o TC melhora a modulação autonômica e a função cardiovascular, aumenta a biodisponibilidade de NO e diminui o estresse oxidativo e a inflamação tanto sistêmicos quanto locais. Além disso, o TC, de modo geral, não altera ou mesmo reduz as respostas desses marcadores após uma caminhada até a dor máxima de claudicação / The increase in cardiovascular morbimortality in individuals with peripheral artery disease (PAD) and intermittent claudication (IC) is associated with alterations in cardiovascular function, cardiac autonomic modulation, endothelial function, oxidative stress and inflammation, which are processes inherent to the disease development. Walking training (WT) may attenuate these pathophysiological processes, however, knowledge about these effects of WT is scarce and controversial. On the other hand, in these individuals, a bout of walking promotes ischemic episodes that may exacerbate these processes, leading to cardiovascular overload. WT might attenuate these post-walking responses; however, these effects were also poorly studied. Thus, the aim of the present study was to evaluate, in individuals with PAD and IC, the effects of WT on cardiovascular autonomic modulation and function as well as on blood and muscle markers of endothelial function, oxidative stress and inflammation assessed at rest and after a walking until maximal leg pain. Thirty-two men with PAD and IC were randomly allocated in two groups: WT (n = 16, 2 sessions/week, 15 bouts of 2 min walking at an intensity corresponding to the heart rate of the pain threshold interspersed with 2 min of passive pause) and control (CO, n =16, 2 sessions/week, 30 min of stretching). At the beginning and end of the study, the subjects underwent a maximal walking and the following evaluations were done pre and post-exercise: cardiovascular function (blood pressure - BP, heart rate - HR, rate pressure product - RPP); cardiovascular autonomic modulation (HR and BP variabilities and baroreflex sensitivity - BRS); endothelial function (blood nitric oxide - NO and muscle nitric oxide synthase - eNOS); oxidative stress (catalase - CAT, superoxide dismutase - SOD, lipid peroxidation - LPO measured in blood and muscle); and inflammation (interleukin-6 - IL-6, C-reactive protein - CRP, tumor necrosis factor alpha - TNF-alpha, intercellular adhesion molecules - ICAM, vascular adhesion molecules - VCAM measured in blood and muscle). Data were evaluated by 2-way ANOVA, and Newman-Keuls test was used as a post-hoc. P <0.05 was set as significant. At rest, WT decreased cardiovascular overload (systolic BP, mean BP, HR and RPP) and sympathovagal balance; increased BRS, blood NO, muscle eNOS and antioxidant defence (blood SOD and CAT, and muscle SOD), besides decreasing inflammatory markers (blood CRP, ICAM and VCAM and muscle IL-6 and CRP). Concerning the response after maximal walking, WT: 1) did not change cardiovascular overload increase after the effort, but reduced the absolute post-exercise overload (systolic BP, mean BP and RPP); 2) decreased blood NO and muscle eNOS responses without changing the absolute values achieved after the exercise; 3) did not change systemic and local antioxidant (SOD and CAT) and oxidative stress (LPO) responses as well as post-exercise absolute values; but mitigated the increase in postexercise oxidative stress observed in the CO group; and 4) increased systemic and local inflammatory responses (blood TNF-alpha, ICAM e VCAM and muscle IL-6, PCr e VCAM), but did not change post-exercise absolute systemic inflammation and decreased post-exercise absolute local inflammation (VCAM). In conclusion, in men with PAD and IC, WT improves cardiovascular function and autonomic modulation, increases NO bioavailability and decreases systemic and local oxidative stress and inflammation. In addition, in general, WT does not alter or even reduces these processes responses after a walking until maximal claudication pain
43

Intervenção multidisciplinar no perfil de risco cardiovascular, aptidão física e qualidade de vida relacionada à saúde de crianças obesas

Poeta, Lisiane Schilling 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T19:44:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos de um programa de intervenção multidisciplinar no perfil de risco cardiovascular, aptidão física e qualidade de vida relacionada à saúde de crianças obesas. Métodos: 44 crianças com idades entre oito e 11 anos foram divididas em dois grupos: grupo caso (n=22) e grupo controle (n=22), pareados por sexo e idade. Mensuraram-se antes e após o programa: intensidade de atividade física e consumo alimentar, massa corporal, estatura, circunferência abdominal, colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol, triglicérides, glicemia, proteína C cutâneas (bíceps, tríceps, subescapular, suprailíaca, abdominal e panturrilha medial), perímetros (braço, panturrilha e quadril), desempenho dos testes de aptidão física (flexibilidade, força abdominal e força de preensão manual) e qualidade de vida relacionada à saúde autorreferida nos domínios físico, emocional, escolar, social, psicossocial e qualidade de vida geral. O grupo caso participou de um programa de 12 semanas consecutivas de exercício físico com atividades recreativas em três sessões semanais de 60 minutos e uma sessão semanal de orientação nutricional aos pais e às crianças. O grupo controle não participou da intervenção, porém, permaneceu no tratamento convencional (acompanhamento e aconselhamento médico tradicional). Resultados: 32 crianças completaram o estudo (16 em cada grupo). Ao final do programa, o grupo caso apresentou aumento na intensidade das atividades de subir escadas, pular corda e nadar, bem como na atividade física geral e reduziu o consumo de ovos no almoço. Também apresentou redução significativa nas seguintes variáveis: índice de massa corporal, colesterol total, LDL-colesterol, pressão arterial diastólica, espessura médio-intimal, dobras cutâneas do tríceps, subescapular, abdominal, perímetro do braço e somatório das dobras do tronco. Houve aumento significativo da força de preensão manual direita e abdominal. Também houve melhora na qualidade de vida nos domínios físico, emocional, social, psicossocial e na qualidade de vida geral. Não teve efeitos significantes na síndrome metabólica. O grupo controle apresentou aumento significante nas variáveis: massa corporal, circunferência abdominal, glicemia, proteína C reativa, dobras cutâneas subescapular e panturrilha medial, somatório das dobras do tronco, somatório das dobras dos membros, perímetros do braço e da panturrilha medial. Além disso, apresentou redução do HDL-colesterol, do colesterol total e da preensão manual direita. Conclusão: O programa se mostrou eficaz e seguro, sendo superior ao tratamento convencionalmente aplicado às crianças obesas. Mesmo com um curto período de intervenção evidenciou-se redução da aceleração da aterosclerose.
44

Dislipidemia e lúpus eritematoso sistêmico: índices aterogênicos de risco cardiovascular, anticorpos antisaccharomyces cerevisae e iga anti-β2 glicoproteína I

Neves, Taiana Fernandes Pinheiro January 2016 (has links)
Submitted by Pós Imunologia (ppgimicsufba@gmail.com) on 2017-06-05T19:24:17Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Taiana final corrigida 16.02.2017 (1).pdf: 1211793 bytes, checksum: a20533e20682931dfb2ee45359c2edcf (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-06-07T14:02:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Taiana final corrigida 16.02.2017 (1).pdf: 1211793 bytes, checksum: a20533e20682931dfb2ee45359c2edcf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-07T14:02:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Taiana final corrigida 16.02.2017 (1).pdf: 1211793 bytes, checksum: a20533e20682931dfb2ee45359c2edcf (MD5) / Capes / INTRODUÇÃO: O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença reumática autoimune caracterizada por múltiplas manifestações clínicas e laboratoriais, entre estas, a dislipidemia. Contudo, a imunopatogenia desta alteração metabólica no LES ainda não é bem conhecida. OBJETIVO: O presente estudo investigou o envolvimento de anticorpos na patogênese da doença obstrutiva coronária crônica de pacientes portadores de LES de um serviço de reumatologia de Salvador-Bahia. Especificamente, investigou a presença de anticorpos IgA anti-β2GPI e IgG anti-Saccharomyces cerevisiae em pacientes lúpicos e buscou associar a soropositividade para estes anticorpos com achados clínicos e laboratoriais indicadores de doença obstrutiva coronária crônica e história de acidente cardiovascular. MATERIAL E MÉTODOS: Cento e cinquenta mulheres portadoras de LES foram incluídas no estudo e classificadas para dislipidemia a partir dos seus lipidogramas. A atividade do LES foi avaliada com o SLEDAI-2K. Foram determinados os seguintes índices aterogênicos de risco cardiovascular: razão apoB/apoA, índices I e II de Castelli (CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C, respectivamente) e a razão TG/HDL-C. Anticorpos antinucleares foram detectados por IFI, enquanto anticorpos contra autoantígenos, anti-S. cerevisiae (ASCA) e IgA anti-β2GPI foram detectados por testes de ELISA indiretos. RESULTADOS: Cento e dezesseis de 151 pacientes (76,8%) eram dislipidêmicas. Destas, 13 tinham relato de evento cardiovascular (AVC = 12 e IAM = 01). Uma importante proporção dessas pacientes tinha atividade lúpica moderada a alta (69/116, 59,5%), observando-se nas mesmas, níveis baixos de HDL-C e índices aterogênicos de risco cardiovascular mais elevados. Os títulos de ANA foram mais altos nos pacientes dislipidêmicos, enquanto a prevalência e os níveis dos autoanticorpos contra autoantígenos, de C3, C4 e PCR foram semelhantes entre pacientes sem dislipidemia e dislipidêmicas. Existiu uma maior prevalência de ASCA nas pacientes lúpicas em relação às mulheres sem LES, mas não foram observadas diferenças na prevalência e níveis destes anticorpos nos dois grupos de lúpus. Anticorpos IgA anti-β2GPI foram também detectados de forma similar nestes grupos. Não existiram correlações entre ASCA e anticorpos IgA anti-β2GPI e SLEDAI, índices aterogênicos e níveis de PCR. CONCLUSÕES: A maioria das pacientes lúpicas dislipidêmicas apresenta índices aterogênicos de risco cardiometabólico elevados, sugerindo alta predisposição aos eventos cardiovasculares. Existe uma importante produção de anticorpos IgG anti-S. cerevisiae no LES, mas sem relação com dislipidemia ou atividade da doença, sugerindo uma homologia estrutural entre a manana da levedura e autoantígenos. / INTRODUCTION: Systemic lupus erythematosus is an autoimmune rheumatic disease characterized by multiple clinical manifestations, among them, dyslipidemia. However, the immunopathogenesis of this metabolic alteration in SLE is still not well known. OBJECTIVE: The present study investigated the involvement of antibodies in the pathogenesis of chronic obstructive coronary disease in female patients with SLE from a rheumatology service in Salvador-Bahia. Specifically, it examined the presence of anti-β2GPI IgA and anti-Saccharomyces cerevisiae IgG antibodies (ASCA) in lupus patients and sought to associate seropositivity to these antibodies with clinical and laboratory findings indicative of chronic obstructive coronary disease and history of a cardiovascular event. MATERIAL AND METHODS: One hundred and fifty-one women with SLE were included in the study and classified for dyslipidemia from their blood lipid profile. The SLEDAI-2K protocol measured the SLE activity. The following atherogenic indexes of cardiovascular risk were determined: apoB / apoA ratio, Castelli indexes I and II (CT / HDL-C and LDL-C / HDL-C, respectively) and TG / HDL-C ratio. Antinuclear antibodies were detected by an indirect fluorescent antibody test. Indirect ELISAs detected autoantigen antibodies, ASCA and anti-β2GPI IgA antibodies. RESULTS: One hundred and sixteen patients (76.8%) were dyslipidemic. Of these, 13 had a previous cardiovascular event (stroke = 12 and AMI = 01). A significant proportion of these patients had moderate to high lupus activity (69/116, 59.5%), with high levels of non-HDL-C and higher atherogenic cardiovascular risk rates. ANA titers were higher in dyslipidemic patients, while the prevalence and levels of autoantibodies against autoantigens and of C3, C4, and C-reactive protein were similar among patients with and without dyslipidemia. There was a higher prevalence of ASCA in lupus patients compared to women without SLE, but both lupus patients had similar prevalence and levels of these antibodies. Anti-β2GPI IgA antibodies were also detected similarly in these SLE groups. There was no correlation between SLEDAI and either ASCA and IgA anti-β2GPI antibodies, atherogenic indexes and CRP levels. CONCLUSIONS: The majority of dyslipidemic lupus patients present elevated atherogenic cardiometabolic risk, suggesting a high predisposition to cardiovascular events. There is a significant production of ASCA in SLE, but it is unrelated to dyslipidemia or disease activity, suggesting a structural homology between S. cerevisiae mannan and autoantigens.
45

Avaliação ultrassonográfica da gordura visceral em participantes do Projeto Atividade Física na Vila ênfase na correlação com os fatores de risco cardiometabólicos / Sonographic assessment of visceral fat in participants of Project Atividade Física na Vila emphasis in correlation with cardiometabolics risk factors

Valeria Cataldo Gomes da Silva 10 December 2009 (has links)
A obesidade abdominal já se aproxima de proporções epidêmicas em todo mundo. Estudos sugerem que o acúmulo de gordura intra-abdominal ou visceral (GV) está associado aos fatores de risco (FR) cardiometabólicos. A avaliação da GV é limitada pela falta de métodos confiáveis e de baixo custo. Nosso objetivo foi avaliar a GV medida pela ultrassonografia (US), sua relação com as medidas antropométricas, perfil metabólico e o risco cardiovascular (RCV), e seu papel no diagnóstico da síndrome metabólica (SM). Foram selecionados 148 participantes do projeto Atividade Física na Vila, sendo 113 mulheres com 50,9611,47 anos e 35 homens com 49,4012,29 anos. Foram avaliados os parâmetros clínicos e metabólicos. O RCV foi classificado como baixo, moderado e grave. A US abdominal foi realizada sempre pelo mesmo observador. A espessura da GV foi definida como a distância entre a superfície posterior do músculo reto-abdominal e a parede anterior da aorta, e a gordura sub-cutânea (GSC) como a distância entre a superfície anterior do músculo reto abdominal e o limite gordura/pele. Foi calculada a razão GV/GSC. A SM ocorreu em 59% e o RCV foi baixo em 69% dos casos. A GV mostrou maior associação com a cintura abdominal do que com o IMC e não houve diferença entre os sexos. A GV (5016,4 x 38,3 16,2 mm; p=0,001) e a GV/GSC (2,41,1 x 1,70,5; p=0,001) foram maiores no grupo com SM. A GV &#8805;37,2 mm representou um risco oito vezes maior (OR=8,9, IC=3,7-21, p<0,001) para o desfecho da SM. Este ponto de corte mostrouA obesidade abdominal já se aproxima de proporções epidêmicas em todo mundo. Estudos sugerem que o acúmulo de gordura intra-abdominal ou visceral (GV) está associado aos fatores de risco (FR) cardiometabólicos. A avaliação da GV é limitada pela falta de métodos confiáveis e de baixo custo. Nosso objetivo foi avaliar a GV medida pela ultrassonografia (US), sua relação com as medidas antropométricas, perfil metabólico e o risco cardiovascular (RCV), e seu papel no diagnóstico da síndrome metabólica (SM). Foram selecionados 148 participantes do projeto Atividade Física na Vila, sendo 113 mulheres com 50,9611,47 anos e 35 homens com 49,4012,29 anos. Foram avaliados os parâmetros clínicos e metabólicos. O RCV foi classificado como baixo, moderado e grave. A US abdominal foi realizada sempre pelo mesmo observador. A espessura da GV foi definida como a distância entre a superfície posterior do músculo reto-abdominal e a parede anterior da aorta, e a gordura sub-cutânea (GSC) como a distância entre a superfície anterior do músculo reto abdominal e o limite gordura/pele. Foi calculada a razão GV/GSC. A SM ocorreu em 59% e o RCV foi baixo em 69% dos casos. A GV mostrou maior associação com a cintura abdominal do que com o IMC e não houve diferença entre os sexos. A GV (5016,4 x 38,3 16,2 mm; p=0,001) e a GV/GSC (2,41,1 x 1,70,5; p=0,001) foram maiores no grupo com SM. A GV &#8805;37,2 mm representou um risco oito vezes maior (OR=8,9, IC=3,7-21, p<0,001) para o desfecho da SM. Este ponto de corte mostrou boa sensibilidade (81%) e valor preditivo positivo (74%). Os pacientes com GV &#8805;37,2mm apresentaram RCV moderado/ grave (43,4%, p<0,01). Concluímos que a GV medida pela US é útil no diagnóstico da SM e na identificação de pacientes com alto RCV. Sugerimos como ponto de corte da GV o valor &#8805; 37,2mm para o diagnóstico da SM. / Abdominal obesity is closer to epidemic proportions in some countries with increasing prevalence among population around the world. Epidemiological studies have been confirmed that abdominal obesity, and the increase of visceral fat (VF), is associated to cardiometabolic diseases. The visceral fat analysis is limited because of the lack of confident and low cost methods. The prior objective of this work was to analyze the relationship between antropometrical and VF measures taken from ultrasonography (US) and estimate the use of US in prediction of cardiometabolic diseases. Abdominal circumference, body mass index, glicemic / lipidic profile and blood pressure and measurement of VF and SCF were taken from 148 volunteers. The US was always performed by de same examiner. VF measure was proceed with a 3,5 MHz probe, 1,0 cm from the umbilicus in a transversal view, and defined as the distance between the internal face of rectus-abdominis muscle and the anterior wall of the aorta. The same probe was used to the subcutaneous fat (SCF) measurements, at the same region.SCF was defined as the distance between the cutaneous surface and the external face of rectus-abdominis muscle, and also determining VF/SCF ratio. VF was better associated to abdominal circumference than to BMI, and there wasnt found significant difference between gender. The group with metabolic syndrome (MS) showed highest values of VF and VF/SCF. VF &#8805; 37,2 mm represented an eight times increased risk in MS development (OR = 8,9, IC=3,7-21, p<0,001).This cut off (37,2 mm) showed good sensibility (81%) and positive predictive value (74%). 43% of the patients with VF&#8805;37,2 mm were identified as moderate/severe CVR. We concluded that VF measured by US is useful on MS diagnosis and at the identification of severe CVR patients. We also suggest a cut off value &#8805; 37,2mm to the MS diagnosis.
46

Associação entre ácido úrico e variáveis de risco cardiovascular em uma população não hospitalar / Association between serum uric acid and risk fators in a non-hospitalized brazilian population

Mônica Cristina de Campos Barbosa 26 November 2010 (has links)
Embora a literatura tenha sugerido que o nível de ácido úrico (AU) está associado com hipertensão arterial (HAS) e a síndrome metabólica( SM), esta relação ainda permanece incerta. O objetivo deste trabalho foi estudar em uma população brasileira não-hospitalar, a associação entre o AU, a HAS, a SM e variáveis de risco cardiovascular. Este é um estudo transversal realizado em 1005 indivíduos de ambos os gêneros com idade variando entre 20 a 96 anos, que se submeteram a uma avaliação clínica rotineira, onde a pressão arterial (PA), o índice de massa corporal( IMC), a circunferência abdominal( CA), o colesterol total, o HDL-C, os triglicerídeos, a glicose, a uréia, a creatinina e o AU foram medidos. A população foi estratificada por quintis de AU de acordo com o sexo, a saber: &#8804; 4,6 mg/dl, > 4,6 e 5,4mg/dl, > 5,4 e 6,0 mg/dl, > 6,0 e 6,8mg/dl e > 6,8mg/dl para os homens. Para o gênero feminino foram encontrados &#8804; 3,2 mg/dl, > 3,2 e 3,9 mg/dl, > 3,9 e 4,5 mg/dl, > 4,5 e 5,3 md/dl e > 5,3 mg/dl. Não havia diferença significativa quanto ao gênero e a idade (c2 = 1,634; p=0,950). A idade média da população era 50,97 ( 17,35) sendo 51,8% de homens. A prevalência da HAS era de 48,9%, 30,1% de sobrepeso/obesidade ( S/O) e 30,5% de SM. Os maiores quintis de AU mostraram maiores prevalência s de HAS, SM S/O, hiperglicemia e alto risco cardiovascular pelo escore de Framingham (P<0,0001). A analise univariada mostrou uma relação positiva e significativa entre o AU, PAS, PAD, IMC, CA, triglicerídeos e creatinina e negativa e significativa com o HDL-c ( p<0,0001). Na análise multivariada o AU permaneceu associado de maneira independente tanto para a SM OR=1,164, CI 1,014-1,335, p=0,038) quanto para a HAS OR=1,206, CI 1,083-1,342, p=0,006), após o ajuste para as clássicas variáveis cardiovascular. Em conclusão o presente estudo demonstra que o ácido úrico se associou de maneira independente as variáveis de risco cardiovascular. / Although several studies have suggested that uric acid (UA) level is associated with hypertension and metabolic syndrome (MS), this relationship remains uncertain. The aim of this study was to investigate in a non-hospitalized Brazilian population, the association between UA and blood pressure, MS and various risk factors. This was a cross-sectional data from 1005 individuals aged 20 to 96 years who underwent general health screening. Blood pressure, body mass index (BMI), abdominal circumference (AC) , total and HDL cholesterol, serum triglycerides, creatinine, glucose and serum uric acid were measured. The population was subdivided according sex-specific quintiles of serum UA, which were &#8804; 4.6 mg/dl, > 4.6 and &#61603; 5.4mg/dl, > 5.4 and &#61603; 6.0 mg/dl, > 6.0 and &#61603; 6.8mg/dl and &#8805; 6.8mg/dl in men. For women we found &#8804; 3.2mg/dl, > 3.2 and &#61603; 3.9mg/dl, > 3.9 and &#61603; 4.5mg/dl, > 4.5 and &#61603; 5.3md/dl and &#8805; 5.3mg/dl. Population was similarly distributed by gender and 10 year-age groups (&#61539;2 = 1.634; p=0.950). At baseline, the mean age was 50.97 ( 17.35) years with 51.8% of men. The prevalence of hypertension in the whole population was 48.9%, 60.1% for overweight/obesity and 30.5% for MS. The fifth UA quintile showed higher prevalences of hypertension, MS, overweight/obesity, hyperglicemia, and high cardiovascular risk individuals estimated by Framingham escore (p<0.0001). Univariate analysis showed a positive correlation between UA and systolic and diastolic BP, BMI, AC, triglycerides and creatinine and a negative correlation with HDL-c (p<0.0001). In multivariate analysis, uric acid remained associated with MS (OR=1.164, CI 1.014-1.335, p=0.038), and with hypertension (OR=1.206, CI 1.083-1.342, p=0.006), after adjusting for classic cardiovascular risk factors. In conclusion, our data indicate that uric acid is independently associated with cardiovascular risk variables.
47

Avaliação da função autonômica cardíaca e da sobrecarga cardiovascular de bombeiros militares durante turno de serviço operacional

Nogueira, Rozenkranz Maciel 16 December 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-02-14T13:51:55Z No. of bitstreams: 1 2016_RosenkranzMacielNogueira.pdf: 1807215 bytes, checksum: 360742ac25fea4976461d506157555f7 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-02-16T17:51:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_RosenkranzMacielNogueira.pdf: 1807215 bytes, checksum: 360742ac25fea4976461d506157555f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-16T17:51:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_RosenkranzMacielNogueira.pdf: 1807215 bytes, checksum: 360742ac25fea4976461d506157555f7 (MD5) / Projeto apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico- CNPq. / Introdução: As rotinas de trabalho dos bombeiros incluem extinção de incêndios, salvamentos e atendimento a emergências médicas. Tais atividades expõem esses profissionais a riscos ocupacionais e a intensa sobrecarga física e emocional. Objetivos: Avaliar a função autonômica cardíaca (FAC), em um dia de rotina profissional habitual em comparação com uma condição basal, a sobrecarga cardiovascular durante um turno de trabalho e a aptidão cardiorrespiratória (ACR) de bombeiros. Indivíduos: Foram selecionados, por conveniência, 30 bombeiros do sexo masculino (35-47 anos), sem restrições médicas e/ou doenças cardiometabólicas. Métodos: Foram avaliados índices temporais e espectrais da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) na condição basal em laboratório (AVA1), no início de um turno diurno de trabalho (AVA2) e ao seu término (AVA3). A sobrecarga cardiovascular foi avaliada por meio do comportamento da frequência cardíaca, registrada ao longo do plantão. A ACR foi estimada em repouso por questionário validado. Foram comparados os valores da VFC nos 3 momentos, calculados os tempos absolutos e relativos de permanência em cada zona de intensidade de esforço ao longo do turno e avaliada a correlação entre os índices da VFC com a ACR . Resultados: Observou-se diminuição da modulação vagal em AVA3, expressa pela redução significativa do PNN50% na postura ortostática ao final do turno: 0,35 (0,0 - 60,3), comparativamente aAVA1: 2,6 (0,0 - 31,5). 97,3 ± 4,2% do tempo de trabalho foi de atividades leves e cerca de 2% de intensidades vigorosas/muito vigorosas. Houve correlação positiva (p<0,05) entre PNN50%, RMSSD; AABF e AAAF em AVA1 e AVA3 com a ACR (0,37<rs<0,46; 0,35<rs<0,49). Conclusões: A atividade desses bombeiros ocorreu majoritariamente em zona de intensidade cardiovascular leve, intercalada com curtos períodos de elevadíssima sobrecarga cardiovascular. Observou-se redução da modulação vagal ao término de um turno diurno de trabalho e associação da VFC com a ACR. / Introduction: Firefighters' work routines include firefighting, rescue, and medical emergencies. Such activities expose these professionals to occupational hazards and intense physical and emotional overload. Objectives: To evaluate the cardiac autonomic function (CAF) in a professional routine day compared to a baseline condition, the cardiovascular overload during a work shift and the cardiorespiratory fitness (CRF) of firefighters. Group: A convenient sample of 30 male firefighters (35-47 yrs old) without medical restrictions and / or cardiometabolic diseases was selected. Methods: We evaluated temporal and spectral indexes of heart rate variability (HRV) at the baseline laboratory condition (EVA1), at the beginning of a work shift (EVA2) and at the end of it (EVA3). Cardiovascular overload was assessed by heart rate profile, recorded throughout the shift. CRF was estimated at rest by validated questionnaire. HRV values were compared at 3 moments, absolute and relative times were calculated in each zone of effort intensity throughout the shift, and the correlations between HRV and CRF indexes were also evaluated. Results: A decrease in vagal modulation in EVA3 was observed, expressed by a significant reduction of the PNN50% in the orthostatic posture at the end of the shift: 0.35 (0.0-60.3), as compared to EVA1: 2.6 (0.0 - 31.5). 97.3±4.2% of working time was of light activities and about 2% of vigorous/very vigorous intensities. There was a positive correlation (p <0.05) between PNN50%, RMSSD; AABF and AAAF in EVA1 and EVA3 with CRF (0.37 <rs <0.46; 0.35 <rs <0.49). Conclusions: The activity of these firefighters occurred mainly in a zone of light cardiovascular intensity, interspersed with short periods of very high cardiovascular overload. A reduction of vagal modulation was observed at the end of a day shift of work as well as an association between HRV and CRF.
48

Avaliação do risco cardiovascular, cognição e humor das cuidadoras idosas de pacientes com doença de Alzheimer / Evaluation of cardiovascular risk, cognition and mood of older caregivers of patients with Alzheimer\'s disease

Tatiana Rezende Madaleno 24 November 2016 (has links)
A Doença de Alzheimer (DA) vem apresentando aumento progressivo, sendo a causa de demência mais comum nos idosos (acima de 60 anos). Diante disso, há preocupação com alterações do estado de saúde dos cuidadores que compreendem na sua maioria familiares. Cuidar dos pacientes com demência por Doença de Alzheimer pode levar ao estresse crônico e má qualidade de vida. O presente estudo teve como objetivo avaliar fatores de risco cardiovascular, cognição e humor em cuidadoras idosas de pacientes com demência por Doença de Alzheimer, comparando-as com as não cuidadoras. As cuidadoras foram selecionadas por meio da revisão de prontuários do Hospital das Clínicas e do Centro de Saúde Escola da FMRP-USP. As idosas do grupo controle foram selecionadas na mesma área de moradia das idosas cuidadoras. Todas as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram realizadas visitas previamente agendadas na casa de todas as participantes. Critérios de exclusão: diabetes; neoplasias malignas e doenças autoimunes, além de outras doenças debilitantes. Foram avaliadas idade, escolaridade, peso, altura, circunferência abdominal e Indice de Massa corpórea (IMC). Foi realizada avaliação laboratorial: dosagem de insulina de jejum; glicemia de jejum; colesterol total e HDL; triglicérides; creatinina; ureia; sódio; potássio; cálcio e TSH. Além disso, foi feita a avaliação da pressão arterial (PA) em domicílio pela pesquisadora e com a Medida Residencial de Pressão Arterial (MRPA), além da avaliação da cognição e humor, com a Escala de Depressão Geriátrica (EDG), Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). A análise estatística foi realizada com o Teste Quiquadrado, Teste \"t\" de Student, Mann-Whiney e regressão logística simples e múltipla para a estimação do Odds Ratio bruto e ajustado (ORA). Foram avaliadas 62 idosas, sendo 31 cuidadoras de pacientes com Doença de Alzheimer e 31 do grupo controle. Verificou-se que os níveis de colesterol total foram mais elevados em idosas cuidadoras. Não houve diferenças entre os valores de PA sistólica e diastólica entre os grupos em relação às medidas realizadas pela pesquisadora e com a MRPA. De acordo com os resultados, as idosas cuidadoras apresentaram rastreio positivo para depressão em 58%, enquanto que o grupo controle apresentou apenas 16% (ORA=6,62, p<0,01). Em relação ao diagnóstico feito pelo M.I.N.I, 38,7% das cuidadoras apresentaram episódio depressivo, sendo superior ao controle (9,7%) (ORA=5,42, p=0,02). Verificouse que 35,5% das cuidadoras apresentaram transtorno de ansiedade diagnosticado, com 16% no grupo controle (ORA=4,79, p=0,03). A presença do companheiro interferiu para que as cuidadoras apresentassem mais transtorno de ansiedade (p=0,04). Não houve diferença entre a cognição dos grupos pela avaliação do MEEM. Cuidadoras idosas de pacientes dementados com Doença de Alzheimer apresentaram níveis de colesterol mais elevados, mais episódios depressivos e mais transtorno de ansiedade do que as não cuidadoras. A presença do companheiro interferiu para que apresentassem mais transtorno de ansiedade / Alzheimer´s disease (AD) has shown a progressive increase in incidence, being the most common cause of dementia in the older individuals (above 60 years old). Therefore, there is concern with health status change in caregivers, who are mostly relatives. Taking care of AD patients with dementia can lead to chronic stress and poor quality of life. This study aimed to evaluate cardiovascular risk factors, cognition and mood in older caregivers of patients with AD dementia, comparing them with non-caregivers. The caregivers were selected through the review of the Hospital\'s medical records and School Health Center of FMRP-USP. Control group of elderly women were selected in the same housing area of older caregivers. All participants signed a consent form. Visits were previously scheduled and were at the home of all participants. Exclusion criteria: diabetes; malignancies and autoimmune diseases, and other debilitating diseases. Were evaluated: age, education, weight, height, waist circumference and body mass index (BMI). Laboratory testing was performed: fasting insulin; fasting glucose; Total and HDL cholesterol; triglycerides; creatinine; urea; sodium; potassium; calcium and TSH. In addition, blood pressure (BP) evaluation was made at home by the researcher and by the Home Blood Pressure Monitoring (HBPM), and the assessment of cognition and mood, with the Geriatric Depression Scale (GDS), Mini Exam Mental State Examination (MMSE) and Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI). Statistical analysis was performed with Chi-square test, test \"t\" test, Mann-whiney and multiple logistic regression and simple to estimate the gross and adjusted Odds Ratio (AOR). 62 older women were assessed, 31 caregivers of demented AD patients and 31 control group It was found that the total cholesterol levels were higher in elderly caregivers (AOR = 3.57, p = 0.03). There was no difference between the systolic and diastolic values between the groups in relation to the measures carried out by the researcher and HBPM. According to the results, older caregivers had a positive screening for depression in 58%, while the control group showed only 16% (AOR = 6.62, p <0.01). Regarding the diagnosis made by M.I.N.I, 38.7% of caregivers had depressive episode, higher than the control (9.7%) (AOR = 5.42, p = 0.02). It was found that 35.5% of caregivers had diagnosis of anxiety disorder, with 16% in the control group (AOR = 4.79, p = 0.03). The presence of the companion interfered, so that the caregivers presented more anxiety disorder (p = 0.04). There was no difference between cognition groups by assessing the MMSE. Concluding, caregivers of patients with AD have higher cholesterol levels, more depressive episodes and anxiety disorder than non-caregivers. The presence of the companion interfered to submit more anxiety disorder
49

Perfil antropométrico e distribuição da gordura corpórea relacionados ao risco cardiovascular em adultos vivendo com HIV/AIDS / Anthropometric profile and correlation between different measures of body composition and fat distribution related cardiovascular risk in adults living with HIV/AIDS

Lismeia Raimundo Soares 07 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar da melhora da sobrevida e morbidade, anormalidades na distribuição da gordura corporal (lipodistrofia), nas concentrações dos lipídeos séricos (dislipidemias) e na tolerância à glicose têm sido descritas em 40-50% dos pacientes ambulatoriais infectados pelo HIV. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de lipodistrofia autorreferida e risco cardiovascular (RCV), por meio da avaliação antropométrica e perfil bioquímico dos pacientes assistidos por equipe multidisciplinar. MÉTODOS: Estudo observacional, com 227 pacientes adultos infectados pelo HIV, no período de junho de 2007 a dezembro de 2008. O total da amostra foi agrupado de acordo com o uso da Terapia Antirretroviral de Alta Potência Combinada (HAART): Grupo 1: 92 casos fazendo uso da HAART e com lipodistrofia autorreferida; Grupo 2: 70 casos fazendo uso da HAART e sem lipodistrofia autorreferida e Grupo 3: 65 pacientes sem uso da HAART. Avaliou-se o estado nutricional pelo índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura corpórea (%GC) e o risco cardiovascular pela relação cintura/quadril (RCQ) e circunferência abdominal (CA). Foram estudados o perfil bioquímico e o sentimento quanto à imagem corporal, após o uso da HAART. RESULTADOS: A prevalência de lipodistrofia foi referida por 44% das mulheres e 39% dos homens, com impacto negativo sobre a autoimagem para homens e mulheres com lipodistrofia (P<0,014 e p<0,085) comparado ao grupo sem lipodistrofia. A dobra cutânea do tríceps (DCT) revelou maior depleção no grupo sob o uso de HAART e com lipodistrofia (homens P<0,001; mulheres p<0,007) comparado ao grupo sem HAART. O IMC revelou excesso de peso para a maioria dos indivíduos, independente da HAART. As mulheres sob o uso de HAART apresentaram excesso no percentual de gordura corporal pela somatória das dobras (p<0,014) comparado ao grupo sem HAART. A RCQ mostrou risco cardiovascular de alto a muito alto para lipodistrofia comparado ao sem HAART e homens e mulheres, respectivamente, com p<0,001 e p<0,005. A CA revelou maior risco cardiovascular e de doenças associadas à obesidade abdominal nas mulheres sob o uso de HAART e com lipodistrofia (p<0,011) quando comparado ao grupo sem HAART. Os homens sob o uso de HAART e com lipodistrofia apresentaram hipertrigliceridemia, sendo estatisticamente significativo quando comparado aos grupos sem lipodistrofia (p<0,012). CONCLUSÕES: As medidas antropométricas foram úteis para confirmar a prevalência de lipodistrofia autorreferida e identificar o risco cardíaco em soropositivos sob o uso de HAART. O perfil bioquímico revelou hipertrigliceridemia associada ao sexo masculino com lipodistrofia. A RCQ mostrou ser um bom parâmetro para identificar o RCV em indivíduos sob o uso de HAART e com lipodistrofia autorreferida, independente do sexo. A CA revelou-se um parâmetro melhor na avaliação tanto do RCV quanto do risco de co-morbidades associadas à obesidade abdominal, em mulheres sob o uso de HAART e com lipodistrofia. A avaliação das dobras cutâneas dos braços e pernas revelou ser um bom método antropométrico para avaliar lipoatrofia em membros de indivíduos sob o uso de HAART, independente do sexo. Estes resultados possibilitam a instituição de estratégias para o diagnóstico precoce de lipodistrofia e risco cardiovascular na prática clínica, em pessoas vivendo com HIV/AIDS / BACKGROUND: Despite improvements in survival and morbidity, abnormalities in fat distribution (lipodystrophy), dyslipidemia and glucose tolerance have been reported in 40-50% of outpatients with HIV infection. The aim of this study was to identify the prevalence of self-reported lipodystrophy and cardiovascular risk, through an anthropometric and biochemical profile of patients assisted by a multidisciplinary team. METHODS: An observational study of 227 adult patients from June 2007 to December 2008 was conducted. The total sample was grouped according to HAART use: Group 1 92 cases in use of HAART and lipodystrophy, Group 2 70 cases in HAART and non-reported lipodystrophy and Group 3 65 patients without HAART. It was evaluated the nutritional status by body mass index (BMI), percent body fat (% BF) and cardiovascular risk by waist / hip ratio (WHR) and waist circumference (WC). The biochemical profile was also studied, and the feeling on the body image after HAART. RESULTS: The prevalence of lipodystrophy was reported by 44% of women and 39% of men with a negative impact on self-image for men and women with lipodystrophy (P <0.014 and p <0.085) compared to those without lipodystrophy. The triceps skinfold (TSF) showed a greater depletion in the group under HAART with lipodystrophy (men P <0.001, women p <0.007) compared to those without HAART. BMI revealed excess weight for most individuals regardless of HAART. Women on HAART showed an excess in body fat percentage by the sum of skinfolds (p <0.014) compared to those without HAART. WHR showed cardiovascular risk (CVR) from high to very high compared to those without lipodystrophy to HAART and male and female, respectively p <0.001 and p <0.005. The CA showed a higher CR and diseases associated with abdominal obesity in women under HAART with lipodystrophy (p <0.011) when compared to those without HAART. The men on HAART with lipodystrophy and hypertriglyceridemia showed a statistically significant when compared with groups without lipodystrophy (P <0.012). CONCLUSIONS: The anthropometric measures were useful to confirm the prevalence of self-reported lipodystrophy and identify cardiac risk in HIV-infected seropositive individuals on HAART. The biochemical profile revealed hypertriglyceridemia associated with males with lipodystrophy. WHR was a good parameter to identify the CR in individuals on HAART with lipodystrophy-reported and regardless of gender. CA proved to be a better parameter to assess both the CR and the risk of comorbidities associated with obesity in women under HAART with lipodystrophy. The evaluation of the skin folds of the arms and legs turned out to be a good method to assess anthropometric limb lipoatrophy of individuals under HAART regardless of gender. These results allow the establishment of strategies for early diagnosis of lipodystrophy and cardiovascular risk in clinical practice for people living with HIV/AIDS
50

Fatores de risco cardiovascular em mulheres com antecedente de pré-eclâmpsia e sua associação com hipertrofia miocárdica e espessamento médio-intimal de carótidas

Ferreira, Ricardo Mattos January 2016 (has links)
Orientador: Silméia Garcia Zanati Bazan / Resumo: Fundamento: A história de pré-eclâmpsia (PE) tem sido associada a doença cardiovascular em mulheres. Existem evidências de que alterações cardiovasculares decorrentes da PE podem permanecer mesmo após o término da gestação.Objetivos: 1-avaliar a frequência de fatores de risco cardiovascular em mulheres com história de PE há 12 meses e sua associação com hipertrofia miocárdica e espessura médio-intimal de carótidas (EMIC); 2-avaliar o efeito da hipertrofia miocárdica na função do ventrículo esquerdo e na capacidade funcional.Métodos: Estudo prospectivo transversal incluindo 118 pacientes consecutivas com história de PE há 12 meses. Foram efetuadas avaliações clínicas e laboratoriais, ecocardiograma, teste ergométrico e ultrassom de carótidas. A hipertrofia miocárdica (HVE) foi definida para massa miocárdica indexada ≥ 45 g/m2,7. Foram consideradas como EMIC aumentadas quando as medidas estivessem acima do percentil 75 para a faixa etária. Foram considerados os fatores de risco clássicos para doença cardiovascular e calculado o escore de risco cardiovascular global em 30 anos (RCVG_30). Os dados foram analisados por meio de regressão logística ou linear e coeficiente de correlação de Spearman. Nível de significância p<0,05.Resultados: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi identificada em 52 pacientes (44%), sobrepeso/obesidade (Sob/obes) em 82 (69%), dislipidemia em 68 (57%) e síndrome metabólica em 47 pacientes (40%). Um total de 48 mulheres (41%) apresentaram RCVG_... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: A history of preeclampsia (PE) has been associated with cardiovascular disease in women. There is substantial evidence that cardiovascular alterations resulting from PE can persist even after termination of pregnancy.Objectives: 1-evaluate the frequency of cardiovascular risk factors in women with 12-month history of PE and their association with myocardial hypertrophy and carotid intima-media thickness (CIMT); 2-evaluate the effect of myocardial hypertrophy on left ventricular function and functional capacity.Methods: Transversal prospective study including 118 consecutive patients with 12-month PE history. Clinical and laboratory evaluations, echocardiogram, ergometric and carotid ultrasound were performed. Myocardial hypertrophy (LVH) was defined as indexed myocardial mass ≥ 45 g/m2,7. CMIT was considered elevated when the measures were above the 75th percentile for the age range. The classical risk factors for cardiovascular disease were considered, and the 30-year global cardiovascular risk score was calculated (GCVR_30). The data were analyzed by linear or logistic regression and Spearman’s correlation coefficient. Significance level p<0.05.Results: Systemic arterial hypertension (SAH) was identified in 52 patients (44%), overweight/obesity (OOB) in 82 (69%), dyslipidemia in 68 (57%) and metabolic syndrome in 47 patients (40%). A total of 48 women (41%) presented GCVR _30 greater than or equal to 10%, with these patients aged 34±5.4 years. LVH was pres... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

Page generated in 0.0802 seconds