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A via L-arginina-óxido nítrico em plaquetas de adolescente com obesidade e síndrome metabólica / Via L-arginine-nitric oxide in platelets of adolescent obesity and metabolic syndrome

Carmen Regina Leal de Assumpção 15 June 2010 (has links)
A prevalência da obesidade e da síndrome metabólica (SM) vem aumentando dramaticamente em jovens e está se tornando um problema de saúde pública na maioria dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Tanto a obesidade quanto a SM aumentam o número de pacientes expostos ao risco de doença cardiovascular. Estudos recentes mostram que uma redução na biodisponipilidade de óxido nítrico (NO) é um dos principais fatores que contribui para a ação deletéria da insulina nos vasos de pacientes adultos com obesidade e SM. O NO, potente vasodilatador e anti-agregante plaquetário, tem como precursor o aminoácido catiônico L-arginina que é transportado para o interior das plaquetas através do carreador y+L. Uma família de enzimas denominadas NO sintases (NOS) catalisa a oxidação da L-arginina em NO e L-citrulina e é composta de três isoformas: neuronal (nNOS), induzível (iNOS) e endotelial (eNOS). Os objetivos principais do presente estudo são de investigar diferentes etapas da via L-arginina-NO em plaquetas associando agregação plaquetária, concentração plasmática de L-arginina, estresse oxidativo, marcadores metabólicos, hormonais, clínicos e inflamatórios em pacientes adolescentes com obesidade e SM. Foram incluídos no estudo trinta adolescentes, sendo dez com obesidade, dez com SM, e dez controles saudáveis pareados por idade, sexo e classificação de Tanner (controles: n= 10, 15.6 0.7 anos; obesos: n= 10, 15 0.9 anos; SM: n= 10, 14.9 0.8 anos). O transporte de L-arginina (pmol/109céls/min) através do sistema y+L estava diminuído nos pacientes com SM (18.4 3.8) e obesidade (20.8 4.7), comparados aos controles (52.3 14.8). Houve uma correlação positiva do influxo de L-arginina via sistema y+L com os níveis de HDL-Colesterol. Por outro lado, foi encontrada uma correlação negativa do influxo de L-arginina com os níveis de insulina, os índices Homa IR, relacionado a RI, Homa Beta, relacionado a função da célula beta e também com os índices de Leptina. Em relação a produção de NO, a obesidade e a SM não afetaram a atividade e expressão das enzimas NOS. A atividade da superóxido dismutase (SOD), através da mensuração da inibição da auto-oxidação da adrenalina, mostrou diferença significativa nas plaquetas de pacientes com obesidade (4235 613,2 nMol/mg de proteína), quando comparada aos controles (1011 123,6 nmol/mg de proteína) e SM (1713 267,7 nmol/mg de proteína). A nível sistêmico, foi também evidenciada uma ativação desta enzima anti-oxidante no soro de pacientes obesos, em relação aos controles. A peroxidação lipídica avaliada pelas substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) estava inalterada no soro dos pacientes e controles. Estes resultados sugerem que o transporte de L-arginina diminuído nas plaquetas de adolescentes obesos e com SM pode ser um marcador precoce de disfunção plaquetária. A alteração desta via correlaciona-se com a resistência à insulina e hiperinsulinemia. A contribuição deste estudo e de fatores que possam ser precocemente identificados pode diminuir o risco cardiovascular na vida adulta desta população de pacientes. / The prevalence of obesity and metabolic syndrome (MS) is dramatically increasing in young people and becoming a public health problem in the majority of developed and developing countries. Both obesity and MS increase the number of patients exposed to the risk of cardiovascular disease. Recent studies have shown that a reduction in nitric oxide (NO) bioavailability is one of the major factors contributing to the deleterious action of insulin in the blood vessels of adult patients with obesity and MS. NO, a powerful vasodilator and platelet anti-aggregating agent, has the cationic amino acid L-arginine as a precursor, which is transported into platelets via transport system y+L. A family of enzymes known as NO sinthases (NOS) catalyses the oxidation of L-arginine in NO and L-citrulline and is composed of three isoforms: neuronal (nNOS), inducible (iNOS) and endothelial (eNOS). The major objectives of this study are to investigate different steps of the L-arginine-NO pathway in platelets and their association with platelet aggregation, L-arginine plasma concentration, oxidative stress, and metabolic, hormonal, clinical and inflammatory markers in adolescent patients with obesity and MS. Thirty adolescents were included in this study: ten with obesity, ten with MS and ten healthy controls paired by age, sex and Tanner classification (controls: n= 10, 15.6 0.7 years; obese: n= 10, 15 0.9 years; MS: n= 10, 14.9 0.8 years). Larginine transport (pmol/109cells/min) via system y+L was reduced in patients with MS (18.4 3.8) and obesity (20.8 4.7) compared to controls (52.3 14.8). There was a positive correlation between L-arginine influx via system y+L and HDL-cholesterol. On the other hand, a negative correlation was found between L-arginine influx via system y+L and insulin levels, Homa-IR related to insulin resistance, Homa-Beta, related to betacell function and the leptin index. In relation to nitric oxide production, obesity and MS do not affect the activity and expression of NOS enzymes. The activity of superoxide dismutase (SOD), by measuring the inhibition of adrenaline autoxidation, showed a significant difference in platelets from patients with obesity (4235 613,2nMol/mg protein) compared to controls (1011 123,6 nmol/mg de protein) and MS (1713 267,7 nmol/mg protein). At the systemic level, an activation of this anti-oxidant enzyme was also observed in the serum of patients with obesity and MS in relation to controls in the presence of similar levels of substances that are reactive to tiobarbituric acid (TBARS), a marker of lipid peroxidation. These results suggest that diminished L-arginine transport in platelets from adolescents with obesity and MS may be an early marker of platelet dysfunction. The alteration of this pathway correlates to insulin resistance and hyperinsulinemia. The contribution of this study and of factors that can be identified early may reduce cardiovascular risk during adult life in this population of patients.
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Periodontite Severa como um indicador para diagnóstico precoce de Síndrome Metabólica / Severe periodontitis as a risk indicator for metabolic syndrome diagnostic

Débora Cristina Rodrigues do Amarante 31 March 2010 (has links)
A Periodontite e a Síndrome Metabólica (SM) podem estar associadas com inflamações sistêmicas e resistência insulínica, e assim as duas condições poderiam estar interrelacionadas. O objetivo deste estudo foi investigar a condição periodontal de pacientes não diabéticos com a SM, e avaliar sua relação com os valores dos componentes metabólicos da SM. Foram selecionados 165 pacientes não diabéticos com SM, 135 dentados (31 homens e 104 mulheres) entre 30 e 82 anos e 30 edentados. Sessenta e quatro pacientes não diabéticos e sem SM foram divididos em dois grupos: grupo saudável periodontalmente e grupo com Periodontite Severa. A avaliação da SM foi baseada nos critérios definidos pela Federação Internacional de Diabetes em 2005. Excluindo os edentados do grupo de pacientes com SM, 14,8% pacientes eram saudáveis periodontalmente, 40,7% com Periodontite moderada e 44,4% com Periodontite Severa. Entre os marcadores sistêmicos do grupo com SM, somente o IMC do grupo com Periodontite não severa foi significativamente maior quando comparado ao grupo com Periodontite Severa e ao grupo desdentado. A extensão e severidade da doença periodontal nos pacientes com Periodontite Severa com ou sem SM eram semelhantes. Pacientes com Periodontite Severa e SM tinham valores médios de glicemia, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica e IMC significativamente maiores do que os observados nos pacientes com Periodontite Severa sem SM. No grupo sem SM os pacientes com Periodontite Severa apresentaram valores de HDL e circunferência da cintura significativamente diferentes dos pacientes saudáveis periodontalmente. Concluindo,a Periodontite Severa em pacientes com a SM e sem o Diabetes apresenta um padrão semelhante a indivíduos sem a SM. Pacientes com Periodontite Severa sem diagnóstico de SM devem ser investigados para SM. / Periodontitis and Metabolic Syndrome (MS) may be associated with systemic inflammation and insulin resistance, and a relationship between them may exist. The purpose of this study was to investigate the periodontal status of non-diabetic patients with MS, and determine whether the periodontal status is consistent with the values of the metabolic components of MS. We examined 165 non-diabetic patients with MS and 64 non-diabetic patients without MS (patients without MS were divided into two groups: group periodontal healthy and group with Severe Periodontitis). It were used the most recent definition by International Diabetes Federation in 2005. Patients with MS, excluded edentulous individuals, were 14,8% periodontally healthy, 40,7% with Moderate Periodontitis and 44,4% with Severe Periodontitis. Between the metabolic components of the MS group, only the Body Mass Index(BMI) of the individuals with non-severe Periodontitis was significantly higher than the Severe Periodontitis and edentulous individuals. The Severe Periodontitis extension and severity in patients with or without MS were similar. Patients with MS and Severe Periodontitis have glycemic, waist circumference, systolic blood pressure and BMI significantly greater than patients without MS with Severe Periodontitis. The group without MS and with Severe Periodontitis showed significantly different HDL and waist circumference values than periodontally healthy without MS group. In conclusion, Severe Periodontitis is similar in individuals with or without MS. Patients with Severe Periodontitis without diagnostic of MS should be encouraged to their primary care physician for blood glucose tests.
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Associação entre periodontite crônica e marcadores de risco para doença cardiovascular / Association between periodontitis and risk markers for cardiovascular disease

André Luis Velloso Caúla Soares 24 April 2009 (has links)
Pesquisas recentes têm demonstrado que a periodontite pode modificar a concentração sanguínea de uma série de tipos celulares e substâncias bioquímicas, que são considerados fatores de risco para doenças cardiovasculares. Este trabalho tem como objetivo avaliar a associação entre a periodontite crônica e marcadores de risco para doença cardiovascular. No Estudo I foram examinados 100 pacientes aparentemente saudáveis sistemicamente, sendo 66 portadores de periodontite crônica e 34 pacientes controle, sem doença periodontal. Exames periodontais e exames sanguíneos foram realizados, e obtidas as espessuras das camadas íntima-média (IMT) da artéria carótida. No Estudo II, 66 pacientes participantes do Estudo I, diagnosticados com periodontite crônica, foram aleatoriamente submetidos a tratamento periodontal imediato (Grupo Teste, n=33) ou tratamento periodontal retardado (Grupo Controle, n=33). Os dados colhidos no Estudo I foram registrados como pré-tratamento (T0). Novos exames clínicos periodontais e laboratoriais foram realizados no período de 2 meses (T2) e 6 meses (T6) após os exames iniciais (Grupo Controle) ou conclusão do tratamento periodontal (Grupo Teste). Os dados colhidos foram analisados através de testes estatísticos. Os resultados mostraram que pacientes com periodontite crônica quando comparados ao grupo controle, apresentaram valores médios significativamente mais elevados na contagem total de hemácias (p<0,001), hemoglobina (p<0,001), hematócrito (p<0,001), contagem de plaquetas (p=0,019), velocidade de hemossedimentação (p<0,001), proteína C-reativa (p<0,001). Os níveis de HDL-colesterol foram significativamente mais baixos nos pacientes com periodontite crônica quando comparados ao grupo controle (p<0,001). As camadas íntima-média da parede da artéria carótida esquerda foram significativamente mais espessas nos pacientes com periodontite crônica quando comparados ao grupo controle (p=0,049). Os indíviduos com periodontite crônica também apresentaram 3,26 vezes mais chances de possuir Síndrome Metabólica do que aqueles indivíduos que não possuem doença peridontal (IC 95%: 1,8-5,9). No Estudo II, quando comparados os valores médios dos dados hematológicos após tratamento, no grupo teste, foi possível observar melhora estatisticamente significativa, entre T0/T2, dos valores de VHS e triglicerídeos (p=0,002; p=0,004; respectivamente). Redução nos valores médios da contagem total de leucócitos, VHS, CRP, transaminase glutâmico pirúvica, colesterol total e triglicerídeos, entre T0/T6, foi verificada no grupo teste pós-tratamento (p=0,028; p<0,001; p<0,001; p=0,010; p<0,001; p=0,015, respectivamente). Os resultados indicaram que a periodontite crônica severa está associada com níveis elevados de marcadores da inflamação e trombogênese, além de alterações no perfil lipídico em indivíduos sistemicamente saudáveis, podendo atuar como possível fator de risco para as doenças cardiovasculares. O tratamento periodontal não-cirúrgico mostrou-se eficaz na redução dos níveis dos marcadores sistêmicos da inflamação e na melhora do perfil lipídico em indivíduos com doença periodontal severa, consequentemente, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares. / Recent studies have shown that periodontitis seems to modify the blood concentration of a range of cell types and biochemical substances, which are considered risk factors for cardiovascular disease. This study aims to evaluate the association between periodontitis and risk markers for cardiovascular disease. In the Study I, 100 patients apparently healthy were examined, being 66 patients diagnosed with severe chronic periodontitis and 34 control patients without periodontal disease. Periodontal examinations and blood samples were performed. The carotid intima-media thickness (IMT) were obtained. In the Study II, 66 patients participating in the Study I, diagnosed with chronic periodontitis, were randomly submitted to immediate periodontal treatment (test group, n=33) or delayed periodontal treatment (control group, n=33). The data collected in Study I were recorded as pre-treatment (T0). Further periodontal and laboratory examinations were performed in the period of 2 months (T2) and 6 months (T6) after the initial examination (control group) or completion of periodontal treatment (Test Group). The data collected were analyzed using statistical tests. The results demonstrated that patients with chronic periodontitis when compared with the control group showed significantly higher values in the total count of red blood cells (p<0.001), hemoglobin (p<0.001), hematocrit (p<0.001), platelet count (p=0.019), erythrocyte sedimentation rate (ESR, p<0.001), C-reactive protein (CRP, p<0.001). The levels of HDL-cholesterol were significantly lower in patients with chronic periodontitis when compared with the control group (p<0.001). The layers of the intima-media wall of the left carotid artery was significantly thicker in patients with chronic periodontitis when compared with the control group (p=0.049). Individuals with chronic periodontitis also had 3.26 times more likely to have metabolic syndrome than individuals who do not have peridontal disease (CI 95%: 1.8-5.9). In Study II, compared the mean values of hematological data after treatment in the test group, it was possible to observe statistically significant improvement from T0/T2, in the values of ESR and triglycerides (p=0.002, p=0.004, respectively). Reduction in the average values of total leukocyte count, ESR, CRP, glutamic pyruvic transaminase, total cholesterol and triglycerides, between T0/T6 was observed in the test group after treatment (p=0.028, p<0.001 p<0.001, p=0.010 p<0.001, p=0.015, respectively). The results indicated that, in the population studied and with the methodology used, the severe chronic periodontitis is associated with high levels of markers of inflammation and trombogenesis, and changes in lipid profile in systemically healthy individuals, can act as a possible risk factor for cardiovascular diseases. The non-surgical periodontal treatment was effective in reducing the levels of markers of systemic inflammation and improves the lipid profile in subjects with severe periodontal disease, thus reducing the risk of cardiovascular disease.
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Seguimento farmacoterapêutico na Síndrome Metabólica: Um ensaio clínico randomizado

Azevedo, Maria da Glória Batista de 28 August 2015 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-03-18T12:49:18Z No. of bitstreams: 1 PDF - Maria da Glória Batista de Azevedo.pdf: 3209018 bytes, checksum: 6f8895604e3a3f7da7ae3eb068c699ff (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-07-22T15:07:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Maria da Glória Batista de Azevedo.pdf: 3209018 bytes, checksum: 6f8895604e3a3f7da7ae3eb068c699ff (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-07-22T15:07:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Maria da Glória Batista de Azevedo.pdf: 3209018 bytes, checksum: 6f8895604e3a3f7da7ae3eb068c699ff (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T15:07:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Maria da Glória Batista de Azevedo.pdf: 3209018 bytes, checksum: 6f8895604e3a3f7da7ae3eb068c699ff (MD5) Previous issue date: 2015-08-28 / Metabolic syndrome (MS) is characterized by an aggregation of cardiovascular risk factors related to insulin resistance, hypertension, atherogenic dyslipidemia and visceral adiposity. Therefore, the main aim of this study was to determine the impact of pharmaceutical care in the biochemical, anthropometric, hemodynamic parameters, number of PRMs, adherence, quality of life and cardiovascular risk patients with MS. The study was conducted in a Basic Health Unit in the city of Cuité/PB and covered the period from May to December 2014. Were included in the study of metabolic syndrome patients diagnosed according to the criteria adopted by the NCEP-ATP III, which were randomized in intervention and control groups; the first group received individual and monthly pharmaceutical interventions, while the control was exempt from these. The study results were evaluated after six months, compared to the values initially measured. The sample consisted of 63 subjects (n = 33 intervention group and n = 30 control group), with prevalence of females, mean age 64 years, and low edication. As for adherence, 50% of patients were considered adherent, but only 11.1% showed high adherence conduct. Used an average of 3.6 medications per patient and the predominant pharmacological classes were modifying agents of the lipid profile (21.3%), followed by antidiabetic agents (12.3%), thiazide diuretics (10.2%) and angiotensin converting enzyme inhibitors (8.6%). We identified 104 PRMs, an average of 2.2 per individual in the intervention group and 1.0 in the control group, with a prevalence of adherence PRMs (25%), followed by the of effectiveness PRMs (23.1%) and need (21.1%). Aiming to solve the PRMs, there were 76 pharmaceutical interventions, of which 64.5% were educational and / or behavioral, 35.5% were verbal referrals to the doctor for re-evaluation of pharmacotherapy or insertion of drug therapy for health problem untreated. At the end of the study, there were significant differences (p <0.05) in the parameters systolic arterial pressure (p = 0.003) and diastolic (p = 0.043), triglycerides (p = 0.034), adherence (0.026) and number of PRMs (p = 0.001) in the patients of the intervention group, while control group all parameters remained unchanged statistically. It was found, therefore, that the pharmaceutical care in domicile was effective and resulted in decreased average PRMs, improvement in adherence, blood pressure and serum concentration triglyceride of individuals in the intervention group. / A síndrome metabólica (SM) caracteriza-se por uma agregação de fatores de risco cardiovascular relacionados a resistência à insulina, hipertensão arterial, dislipidemia aterogênica e adiposidade visceral. Diante disso, o objetivo principal deste estudo foi determinar o impacto da atenção farmacêutica nos parâmetros bioquímicos, antropométricos e hemodinâmicos, número de problemas relacionados a medicamentos (PRMs), adesão, qualidade de vida e risco cardiovascular de pacientes portadores de SM. O estudo foi desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde do município de Cuité/PB e abrangeu o período de maio a dezembro de 2014. Foram incluídos no estudo portadores de síndrome metabólica diagnosticados conforme os critérios adotados pelo National Cholesterol Education Program/Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP III), os quais foram randomizados em grupo intervenção e controle; o primeiro grupo recebeu individual e mensalmente intervenções farmacêuticas, enquanto o controle foi isento destas. Os resultados do estudo foram avaliados ao final de seis meses, sendo comparados aos valores inicialmente aferidos. A amostra foi composta por 63 indivíduos (grupo intervenção n=33 e grupo controle n=30), com prevalência do gênero feminino, idade média de 64 anos e baixa escolaridade. Quanto à adesão, 50% dos pacientes foram considerados aderentes, mas apenas 11,1% apresentaram comportamento de alta adesão. Utilizavam uma média de 3,6 medicamentos por paciente e as classes farmacológicas predominantes foram os agentes modificadores do perfil lipídico (21,3%), seguido dos hipoglicemiantes (12,3%), diuréticos tiazídicos (10,2%) e inibidores da enzima conversora da angiotensina (8,6%). Identificaram-se 104 PRMs, média de 2,2 por indivíduo no grupo intervenção e 1,0 no grupo controle, com prevalência de PRMs de adesão (25%), seguidos pelos PRMs de efetividade (23,1%) e de necessidade (21,1%). Visando resolver os PRMs, realizaram-se 76 intervenções farmacêuticas, das quais, 64,5% foram educativas e/ou comportamentais, 35,5% foram encaminhamentos verbais ao médico para reavaliação da farmacoterapia ou inserção de terapia medicamentosa para problema de saúde não tratado. No final do estudo, houve diferenças significativas (p<0,05) nos parâmetros pressão arterial sistólica (p=0,003) e diastólica (p=0,043), triglicerídeos (p=0,034), adesão (p=0,026) e número de PRMs (p=0,001) nos pacientes do grupo intervenção, enquanto todos os parâmetros do grupo controle permaneceram inalterados estatisticamente. Constatou-se, portanto, que a atenção farmacêutica domiciliar foi eficaz e resultou em diminuição da média de PRMs, melhora na adesão, níveis pressóricos e concentração sérica de triglicerídeos dos indivíduos do grupo intervenção.
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O efeito da sibutramina na perda de peso de adolescentes obesos / The efect of sibutramine in obese adolescents

Ruth Rocha Franco 04 February 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar o efeito da sibutramina na perda de peso de adolescentes obesos e as mudanças ocorridas nos parâmetros da síndrome metabólica com a perda de peso. Pacientes e métodos: O estudo foi duplo cego placebo controlado tipo cross-over com duração de 13 meses. Os pacientes receberam placebo ou sibutramina por 6 meses e vice-versa, nos 6 meses seguintes. Foram incluídos no estudo 73 adolescentes obesos de ambos os sexos com idades entre 10 e 18 anos. Os exames laboratoriais e exames de imagem foram realizados antes, no período de wash-out e ao final dos 13 meses de acompanhamento. Foram dosados: Colesterol total e frações, triglicérides, Leptina, proteína C reativa, transaminases e teste de tolerância à glicose oral. Os exames de imagem realizados foram: ultrassom de abdômen, Ecocardiograma, Eletrocardiograma, idade óssea. Resultados: A porcentagem de pacientes que perderam 10% do peso inicial no placebo foi de 46% e no grupo sibutramina foi de 75%. Quando usaram o placebo, o peso em média se elevou em1,61 kg, DP 4,46 e o IMC reduziu-se em média 0,24 kg/m2 DP 1,57 enquanto que os pacientes que receberam a sibutramina, o peso reduziu-se em média 4,47 kg e DP 5,87 e o IMC reduziu-se em média 2,38 kg/m2 e DP 2,36 com p < 0,001. Apesar da sibutramina reduzir o peso, IMC e medida de circunferência abdominal as mudanças metabólicas laboratoriais não foram observadas no período de tempo avaliado. Conclusão:A sibutramina induziu significantemente mais perda de peso em adolescentes obesos comparado ao placebo, sem efeitos colaterais significativos. Embora tivesse havido perda de peso, no período observado, não houve diferenças estatisticamente significantes nos parâmetros metabólicos / Objective: Evaluate the effect of sibutramine on weight loss and changes in the parameters of the metabolic syndrome due to weight loss in obese adolescents. Patients and methods: This was a randomized double blind crossover study with duration of 13 months. The study included 73 obese adolescents of both sexes aged between 10 and 18 years (with BMI > 2DP registered at the outpatient clinic of the Pediatric endocrinology Department of Hospital das Clínicas, São Paulo, Brazil, between 2007 and 2010. Patients were randomized to receive either placebo followed by sibutramine (6 months each) or sibutramine followed by placebo (6 months each). Anthropometric measurements, laboratory tests and imaging studies were performed at baseline, during the wash-out period and at the end of the 13 months follow-up. Total cholesterol, HDL, triglycerides, leptin, C-reactive protein, transaminases and oral glucose tolerance were tested. The following Imaging studies were performed: abdominal ultrasound, echocardiogram, EKG, bone age X-ray. Results: The percentage of patients who lost at least 10% of initial weight while taking the placebo was 46% and while taking sibutramine was 75%. While on placebo, average weight increased by 1.61 kg (SD 4.46). BMI decreased by 0.24 kg/m2 (SD 1.57) as a consequence of growth. While on sibutramine, weight decreased on average by 4.47 kg (SD 5.87) and mean BMI decreased by 2.38 kg/m2 (SD 2.36, p <0.001). Changes in BMI, waist circunference, or metabolic changes were not found statistically significant. Conclusion: Sibutramine induced significantly more weight loss in obese adolescents compared to placebo, without significant side effects. Although there was weight loss, in the study period there were no statistically significant differences in metabolic parameters
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INFLAMAÇÃO,SÍNDROME METABÓLICA E MARCADORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM MULHERES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS / INFLAMMATION, METABOLIC SYNDROME AND MARKERS OF CARDIOVASCULAR RISK IN WOMEN WITH POLYCYSTIC OVARY SYNDROME

Araújo, Déborah Rocha de 30 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao Debora.pdf: 708623 bytes, checksum: e13258642ac00185a278de8f61921fca (MD5) Previous issue date: 2012-10-30 / BACKGROUND: Polycystic ovary syndrome (PCOS) has been correlated with metabolic syndrome (MS), both with common characteristics regarding the altered lipid profile, obesity, hypertension and the occurrence of cardiovascular diseases. OBJECTIVES: Identify the prevalence of Metabolic Syndrome in women with PCOS and its association with cardiovascular risk markers. METHODS: Cross-sectional, prospective. 191 women between 18 and 42 years were evaluated in the Clinic of Gynecology, University Hospital Maternal-Child Unit of the Federal University of Maranhão, leaving 82 patients with PCOS. The patients underwent a clinical evaluation and screening with detailed history, conducting biochemical and ultrasonographic examinations. To collect data, we used two sheets of protocol, with questionnaires containing identification, weight, height, among other measures, in addition to personal, family, and gynecological history. RESULTS: In women with PCOS, the presence of metabolic syndrome was observed in 21%. In this group, the significant clinical variables were age group from 26 to 32 years (59%), obesity (82%) and acanthosis nigricans (87%). Among the diagnostic criteria for MS, the most common were HDL and waist circumference change (65% and 39%, respectively). Regarding inflammatory markers, only elevated CRP was significant (p value = 0.0030). CONCLUSION: The present study showed a high prevalence of women with MS, mostly young and obese women. Their risk of cardiovascular disease was associated with increased CRP level. / Introdução: A síndrome dos ovários policísticos tem sido correlacionada com a Síndrome Metabólica, ambas com características comuns quanto à alteração do perfil lipídico, obesidade, hipertensão e a ocorrência de doenças cardiovasculares. Objetivo: Identificar a prevalência de Síndrome Metabólica em mulheres com síndrome dos ovários policísticos e sua associação com marcadores de risco cardiovascular. Metodologia: Transversal. Foram avaliadas 191 mulheres entre 18 e 42 anos atendidas no Ambulatório de Ginecologia do Hospital Universitário Unidade Materno-Infantil da Universidade Federal do Maranhão, restando 82 pacientes com síndrome dos ovários policísticos. As pacientes foram submetidas a uma triagem com avaliação clínica e anamnese detalhada, realização de exames bioquímicos e ultrassonográficos. Para a coleta de dados, foram utilizadas duas fichas de protocolo, com questionários sobre identificação, peso, altura, dentre outras medidas, além de antecedentes pessoais, familiares e ginecológicos. Resultados: Nas portadoras de síndrome dos ovários policísticos, a presença de síndrome metabólica foi constatada em 21%. Neste grupo, as variáveis clínicas significativas foram a faixa etária de 26 a 32 anos (59%), obesidade (82%) e acantose nigricans (87%). Dentre os critérios diagnósticos para síndrome metabólica, os mais freqüentes foram HDL e circunferência da cintura alterados (65% e 39%, respectivamente). Em relação aos marcadores inflamatórios, somente a PCR-US elevada foi significante (p valor = 0,0030). Conclusão: O presente estudo evidenciou alta prevalência de mulheres com SM, em sua maioria jovens e obesas. O risco das mesmas para doença cardiovascular associou-se à PCR-US aumentada.
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IMPACTO DO ESTRESSE DO RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO HIPOCAMPAL SOBRE O SURGIMENTO DE DECLÍNIOS COGNITIVO E MOTOR EM RATOS COM SÍNDROME METABÓLICA INDUZIDA POR DIETA RICA EM SACAROSE / IMPACT OF STRESS IN THE ENDOPLASMIC RETICULUM PARAHIPPOCAMPAL REGION ABOUT THE EMERGENCE OF DECLINES COGNITIVE AND MOTOR IN RATS WITH SYNDROME -INDUCED METABOLIC DIET RICH IN SUCROSE

PINTO, Bruno Araújo Serra 07 April 2017 (has links)
Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2017-04-26T12:29:41Z No. of bitstreams: 1 Bruno Araújo Serra Pinto.pdf: 5546725 bytes, checksum: 07839b14efcc510ac5ecfa62b980626e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-26T12:29:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bruno Araújo Serra Pinto.pdf: 5546725 bytes, checksum: 07839b14efcc510ac5ecfa62b980626e (MD5) Previous issue date: 2017-04-07 / FAPEMA / Background: The epidemiological rise of metabolic syndrome (MS) is directly related to the exponential increase of added sugar consumption. Studies describes that MSmetabolic disorders, mainly insulin resistance and obesity, are related to development of oxidative stress, cognitive declines and dementias, and neuronal senescence acceleration. Even with several evidences correlating MS to neuronal damage, the molecular mechanisms involved are still unclear, and the endoplasmic reticulum stress (ER stress), in this context, could be placed like an intermediary condition that interconnects those morbidities. Objective: To investigate the deleterious effects of hippocampal ER stress about progression of cognitive, behavioral and motor declines in rats with metabolic syndrome-induced by sucrose-rich diet in different ages. Methods: Weaned Wistar rats were divided into 4 groups: two control groups (CTR, n = 7-9), fed a standard diet and followed up to 3 and 6-months-old, respectively; and two obese groups (HSD, n = 7), fed a sucrose-rich diet (25% sucrose) followed by the same periods. Was assessed in these groups: MS development; redox profile; Cognitive, behavioral and motor functions; And the hippocampal gene/protein expression of UPR sensors (Ire1α, Perk and Atf6), chaperones (Grp78, Grp94, Pdi, Calnexin and Calreticulin), neuronal plasticity (Bdnf), antioxidant defense (Nrf2), apoptosis (Bcl2, Chop and Parp-1) and senescence (p53 and p21). For aging control, rats at 20 months of age (OLD, n = 7) fed standard chow were included as aging control for gene/protein expression and neurological assessments. Results: The sucrose-rich diet was successful in establish the SM-phenotype. At 3 months, we observed central obesity even with lower energy intake, fasting and fed dysglycemia, hypertriglyceridemia, hapatic ectopic fat deposit, decreased lipolysis rates, glucose intolerance and hepatic insulin resistance. In unpublished data, we observed mild lipid peroxidation without exepressive antioxidant enzymes activity, and absence of peripheral insulin resistance. In animals with 6 months, we observed a deepening of metabolic dysfunctions encountered in 3-months-old. In addition we observed weight gain, free fatty acids, hyperinsulinemia, peripheral insulin resistance, increased lipid peroxidation, higher SOD, CAT and GPx reduction activity in 6-months-old rats. The lipolysis rate wasn't performed. Regarding the neurofunctional assessment at 3-months-old, the animals presented motor deficit and anxiogenic behavior, however without cognitive dysfunctions. In 6-months-animals, we observed anxiogenic behavior and important motor and cognitive impairments (learning and memory), similar to OLD group. Hippocampal molecular analysis revealed a different signaling between HSD groups of 3 and 6-months. In HSD at 3 months, we observed a switch-over from UPR-adaptive to pro-apoptotic signaling, marked by increased gene expression of Perk, Atf6 and Pdi A2 (adaptive), reduction of Grp78 and Bcl2, and increases of Chop and Caspase 3 (Apoptotic). In 6-months-HSD, we observed a complete failure of UPR adaptive signaling (UPR sensors and chaperones) and increased apoptotic signaling, featured by Bcl2 reduction and increased gene/protein expression of Chop. Additionally, we observed a reduction in the Bdnf gene expression and protein cleavage of Parp-1 compatible to calpain presence (necrosis/apoptosis marker). The expressions found in the 6-month-HSD were similar to OLD group, but the cell death markers (Chop and Calpain) were found only in HSD. As expected, senescence markers (p53 and p21) were increased in the OLD group and only p21 shown increased in HSD. Conclusions: Our data set supports that prolonged exposure to sucrose-rich diet promotes SM and oxidative stress, which disrupt hippocampal ER homeostasis, leading to senescence acceleration and cell death, and subsequently leads to severe cognitive, behavioral and motor impairments. / Introdução: O crescimento epidemiológico da síndrome metabólica (SM) está diretamente relacionado ao exponencial aumento do consumo de açucares de adição. Estudos descrevem que as desordens metabólicas que compõem a SM, principalmente a resistência insulínica e obesidade, estão relacionadas ao desenvolvimento de estresse oxidativo, declínios cognitivos, demências e aceleração da senescência neuronal. Mesmo com diversas evidências correlacionando a SM a danos neuronais, os mecanismos moleculares envolvidos ainda não são totalmente conhecidos. Neste contexto, o estresse do retículo endoplasmático (ERE) pode ser apontado como uma condição intermediária que interconecta estas morbidades. Objetivo: Investigar os efeitos deletérios do ERE hipocampal sobre a instalação de declínios cognitivos, comportamentais e motores em ratos com síndrome metabólica induzida por dieta rica em sacarose em diferentes faixas etárias. Métodos: Ratos Wistar com 21 dias de vida (desmame) foram divididos em 4 grupos: dois grupos controle (CTR, n = 7-9), alimentados com uma dieta padrão e acompanhados até os 3 e 6 meses de idade, respectivamente; e dois grupos obeso (HSD, n = 7), alimentados com dieta rica em sacarose (sacarose a 25%) acompanhados pelos mesmos períodos. Foi avaliado nos grupos: desenvolvimento de SM; perfil redox; funções cognitivas, comportamentais e motoras; e expressão gênica/proteica hipocampal de sensores da UPR (Ire1α, Perk e Atf6), chaperonas (Grp78, Grp94, Pdi, Calnexina e Calreticulina), plasticidade neuronal (Bdnf), defesa antioxidante (Nrf2), apoptose (Bcl2, Chop e Parp-1) e senescência (p53 e p21). Como um controle de envelhecimento, ratos com 20 meses de idade (OLD, n = 7) alimentados com dieta padrão foram incluídos aos experimentos de expressões gênica/proteica e avaliações neurológicas. Resultados: A dieta rica em sacarose teve sucesso em estabelecer o fenótipo de SM. Com 3 meses, o grupo HSD desenvolveu obesidade central mesmo com menor ingestão energética, disglicemia em estados de jejum e alimentado, hipertrigliceridemia, acúmulo de gordura ectópica hepática, diminuição da taxa de lipólise, intolerância à glicose e resistência hepática à insulina. Em dados não publicados, observamos discreta peroxidação lipídica sem expressiva atividade de enzimas antioxidantes e sem resistência insulínica periférica. Nos animais com 6 meses, observamos um aprofundamento das disfunções metabólicas dos animais de 3 meses. Adicionalmente, observamos ganho de peso, ácidos graxos livres, hiperinsulinemia, resistência insulínica periférica, maior peroxidação lipídica, maior atividade das enzimas SOD, CAT e redução da GPx. No que se refere à avaliação neurofuncional, aos 3 meses de idade, o grupo HSD apresentou déficit motor e comportamento ansiogênico, no entanto sem disfunções cognitivas. Contudo, nos animais de 6 meses observamos comportamento ansiogênico e importantes prejuízos motores e cognitivos (aprendizado e memória), semelhantes ao grupo OLD. A análise molecular hipocampal evidenciou uma sinalização diferente entre os grupos HSD de 3 e 6 meses. No HSD com 3 meses, observamos uma transição da sinalização adaptativa da UPR para a pró-apoptótica, marcada pelo aumento das expressões gênicas de Perk, Atf6 e Pdi A2 (adaptativa), redução da Grp78 e aumento da Chop e Caspase 3 (apoptótica). No HSD de 6 meses, observamos uma falência total da sinalização adaptativa da UPR (sensores da UPR e chaperonas), e aumento da sinalização apoptótica, caracterizada pela redução do Bcl2 e aumento da expressão gênica/proteica de Chop. Adicionalmente, observamos também redução da expressão gênica do Bdnf, redução da expressão proteica de Grp94 e clivagem proteica do Parp-1 compatível com a presença de Calpaína (marcador de necrose/apoptose). As expressões encontradas no HSD de 6 meses foram semelhante as alterações observadas no grupo OLD, mas os fatores de morte celular (Chop e Calpaína) foram encontrados apenas no HSD. Como esperado, os marcadores de senescência (p53 e p21) estavam aumentados no grupo OLD e apenas o p21 se mostrou aumentado no HSD. Conclusões: Nosso conjunto de dados apoia que a exposição prolongada à dieta rica em sacarose promove SM e estresse oxidativo, que perturba a homeostase do RE hipocampal, acarretando aceleração da senescência e morte celular, e subsequentes prejuízos cognitivos, comportamentais e motores.
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Dislipidemias e síndrome metabólica em populações expostas ao mercúrio: estudo observacional de coorte nas regiões do rio Tapajós e Tucuruí

CAMPOS, Núbia Fernanda Santos da Silva 30 September 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-03-27T14:30:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DislipidemiasSindromeMetabolica.pdf: 2084523 bytes, checksum: 565b9fd035e5e4d82d95441d148366b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-11T12:42:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DislipidemiasSindromeMetabolica.pdf: 2084523 bytes, checksum: 565b9fd035e5e4d82d95441d148366b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T12:42:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DislipidemiasSindromeMetabolica.pdf: 2084523 bytes, checksum: 565b9fd035e5e4d82d95441d148366b9 (MD5) Previous issue date: 2016-09-30 / As doenças cardiovasculares destacam-se como a principal causa de morte no Brasil e no mundo, por representar um terço das mortes e o principal gasto com assistência médica. Entre 2000-2010, o número de óbitos por doenças cardiovasculares em cem mil habitantes aumentou até 28% na região Norte, estando as dislipidemias e a Síndrome Metabólica entre os principais fatores de risco. Esses valores tornam-se mais preocupantes, pois podem estar subestimados em virtude de subnotificações consequentes ao isolamento geográfico da região, que é característico do Norte do Brasil. As dislipidemias correspondem a alterações no perfil lipídico plasmático, e representam um critério para a diagnose de síndrome metabólica. A síndrome metabólica pode ser definida como um conjunto de alterações metabólicas, como a hiperglicemia, dislipidemia, hipertensão arterial e obesidade. Recentemente, estudos em modelos animais e clínicos têm demonstrado o risco aumentado da doença aterosclerótica e hipertensão com a exposição ao mercúrio. Na região do rio Tapajós, vários trabalhos vêm demonstrando a exposição humana nas populações ribeirinhas que consomem peixe contaminado com metilmercúrio. Também, dados recentes do nosso grupo mostram que as comunidades ribeirinhas do Tucuruí apresentam elevados níveis de mercúrio. Assim, o objetivo deste estudo observacional de coorte foi analisar as possíveis alterações lipídicas e a presença de síndrome metabólica, em comunidades ribeirinhas da região amazônica: Boa Vista do Tapajós, Barreiras, Pimental, Brasília Legal, Fordlândia e Pedra Branca (Tapajós), Vila Cametá e Comunidade de Ouro Verde (Tucuruí) com histórico de exposição mercurial. Para isso, foram realizados os cálculos do índice de massa corpórea (pelo peso e estatura), aferições da pressão arterial, análises do perfil glicêmico (glicemia de jejum) e lipídico, pelas dosagens plasmáticas de triglicerídeos, colesterol total, HDL e pelos cálculos de LDL, VLDL e colesterol não HDL. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, um total de 337 indivíduos adultos de ambos os sexos (220 do Tapajós e 117 de Tucuruí) foram analisados. Elevados níveis médios de obesidade e frequências elevadas de indivíduos que apresentaram dislipidemias foram detectados, especialmente em Tucuruí, onde as frequências foram ainda maiores que no Tapajós. Também, foram identificadas elevadas percentagens de indivíduos com síndrome metabólica (14% a 35% dependendo da definição adotada). Os critérios adotados pela NCEP se revelaram os mais sensíveis para a identificação da síndrome metabólica (SM) nessas populações. O fator que mais contribui para a detecção da presença da SM foi o nível de HDL baixo, presente em 32% dos indivíduos com SM. No Tapajós, o segundo e terceiro fatores mais frequentes foram os níveis elevados de triglicerídeos e glicose, no entanto em Tucuruí foi a pressão arterial alterada e os triglicerídeos elevados. Em conclusão, nosso estudo fornece, dados epidemiológicos sobre a prevalência de dislipidemia, sobrepeso e obesidade, hipertensão arterial e síndrome metabólica em adultos ribeirinhos da Amazônia. Somando-se a isso, a avaliação epidemiológica do perfil lipídico é uma ferramenta importante para a promoção de medidas de saúde que visa prevenir e reduzir fatores de risco cardiovascular. / Cardiovascular diseases have emerged as the leading cause of death in Brazil and in the world, representing a third of the deaths and the main spending on health care. Between 2000-2010, the number of deaths from cardiovascular disease in one hundred thousand inhabitants increased by 28% in the North, with dyslipidemia and metabolic syndrome among the main risk factors. These values become more worrying as it may be underestimated because of consequential underreported the geographical isolation of the region, which is characteristic of northern Brazil. Dyslipidemias correspond to changes in the plasma lipid profile, and represents a criterion for the diagnosis of metabolic syndrome. Metabolic syndrome can be defined as a set of metabolic changes such as hyperglycemia, dyslipidemia, hypertension and obesity. Recently, animal studies and clinical models have shown increased risk of atherosclerotic disease and hypertension with exposure to mercury. In the Tapajós River region, several studies have shown human exposure in riverine populations that consume fish contaminated with methylmercury. Also, recent data from our group show that the riverine communities of Tucuruí have high levels of mercury. The aim of this observational cohort study was to analyze the possible lipid abnormalities and the presence of metabolic syndrome in riverside communities in the Amazon region: Boa Vista do Tapajós, Barreiras, Pimental, Brasilia Legal, Fordlândia and Pedra Branca (Tapajós), Vila Cametá and community Ouro Verde (Tucuruí) with mercury exposure history. For this, the calculations were carried out in body mass index (by weight and height), blood pressure measurements, analysis of glycemic control (fasting blood glucose) and lipid, by plasma levels of triglycerides, total cholesterol, HDL and the calculations LDL, VLDL and HDL cholesterol did not the lipid. After application of the inclusion and exclusion criteria, a total of 337 adults of both sexes (220 of the Tapajos and 117 Tucuruí) were analyzed. High average levels of obesity and high frequency of individuals who had dyslipidemia were detected, especially in Tucuruí, where the frequencies were even higher than in the Tapajos. Also, high percentages of individuals were identified with metabolic syndrome (14% to 35% depending on the definition adopted). The criteria adopted by the NCEP have proved the most sensitive for the identification of metabolic syndrome (MS) in these populations. The main factor that contributes to the detection of the presence of MS was the low HDL level, present in 32% of individuals with MS. In Tapajós, the second and third most common factors were the high levels of triglycerides and glucose, however in Tucuruí was altered blood pressure and high triglycerides levels. In conclusion, our study provides, epidemiological data on the prevalence of dyslipidemia, overweight and obesity, high blood pressure and metabolic syndrome in adults bordering the Amazon. Adding to this, the epidemiological assessment of the lipid profile is an important tool for the promotion of health measures to prevent and reduce cardiovascular risk factors.
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Validade do diabetes mellitus autorreferido, prevalência de síndrome metabólica e sua relação com índice glicêmico e carga glicêmica em adultos e idosos do município de São Paulo / Validation of self-reported diabetes mellitus, prevalence of metabolic syndrome and its relationship with glycemic index and glycemic load among adults and elderly in São Paulo

Fontanelli, Mariane de Mello 28 September 2015 (has links)
Introdução: O consumo de alimentos com elevado índice glicêmico e carga glicêmica tem sido associado ao aumento no risco de desenvolvimento de síndrome metabólica, importante precursor da doença cardiovascular e do diabetes mellitus tipo 2. Entretanto, esses achados ainda são inconsistentes e a utilização do índice glicêmico e da carga glicêmica para prevenção ou tratamento da síndrome metabólica e dos fatores de risco que a compõe ainda é controversa. Objetivos: Validar o diabetes mellitus autorreferido e verificar a associação do índice glicêmico e da carga glicêmica com a síndrome metabólica e seus componentes. Métodos: Foram utilizados dados provenientes do Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA-Capital 2008) referentes a adultos e idosos de ambos os sexos residentes nessa cidade. Trata-se de estudo transversal, de base populacional, com amostra probabilística de indivíduos residentes em domicílios permanentes localizados na área urbana do município. As informações utilizadas são provenientes de um questionário estruturado, dois recordatórios alimentares de 24 horas, exames bioquímicos, valores aferidos de pressão arterial e medidas antropométricas (peso, estatura e circunferência da cintura). Foram estimadas as prevalências de diabetes mellitus e síndrome metabólica para o município de São Paulo. A validação diabetes mellitus autorreferido foi realizada mediante cálculo da sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo. O consumo alimentar habitual foi obtido por meio da incorporação dos dados alimentares no software Multiple Source Method. A associação entre índice glicêmico e carga glicêmica da dieta e síndrome metabólica e seus componentes foi verificada por meio de modelos de regressão logística estimados segundo faixa etária. Todas as análises levaram em consideração o desenho amostral do estudo. Resultados: As prevalências de diabetes mellitus e síndrome metabólica no município de São Paulo foram estimadas em 8,0 por cento e 30,2 por cento , respectivamente. A sensibilidade do diabetes mellitus autorreferido foi 63,8 por cento (IC 95 por cento : 49,2-76,3), a especificidade 99,7 por cento (IC 95 por cento : 99,1-99,9), o valor preditivo positivo 95,5 por cento (IC 95 por cento : 84,4-98,8) e o valor preditivo negativo 96,9 por cento (IC 95 por cento : 94,9-98,2). O índice glicêmico associou-se com a lipoproteína de alta densidade (OR: 1,16; IC 95 por cento : 1,02-1,32) em adultos e com a síndrome metabólica (OR: 1,24; IC 95 por cento : 1,1-1,37), a glicemia de jejum (OR: 1,15; IC 95 por cento : 1,01-1,31) e a pressão arterial (OR: 1,26; IC 95 por cento : 1,05-1,51) em idosos. Conclusão: O dado de diabetes mellitus autorreferido é válido, especialmente entre idosos residentes no município de São Paulo. Os resultados evidenciam a necessidade do rastreamento do diabetes mellitus em indivíduos assintomáticos que apresentem um ou mais fatores de risco para essa condição, principalmente na população adulta. No presente estudo, o IG da dieta associou-se à SM, glicemia de jejum e pressão arterial elevadas em idosos e apenas ao HDL-c baixo em adultos. As diferentes respostas entre os adultos e idosos podem sugerir que o índice glicêmico tem ação distinta entre os grupos etários. Ressalta-se que a qualidade do carboidrato parece ser mais importante do que a junção da qualidade-quantidade do carboidrato consumido para os parâmetros metabólicos avaliados na população da cidade São Paulo. / Introduction: High glycemic index and glycemic load intake has been associated with an increased risk for developing metabolic syndrome, an important precursor of cardiovascular disease and type 2 diabetes mellitus. However, these findings are inconsistent and the use of glycemic index and glycemic load for prevention or treatment of metabolic syndrome and the risk factors components is still controversial. Objectives: To validate self-reported diabetes mellitus and evaluate the association between glycemic index, glycemic load and metabolic syndrome and its components. Methods: Data were used from the Health Survey of São Paulo (ISA-Capital 2008) related to adults and elderly of both sexes living in this city. It is cross-sectional population-based study of individuals living in permanent homes located in the urban area of the municipality. Information used came from a structured questionnaire, two 24-hour dietary recalls, biochemical analysis, blood pressure and anthropometric measurements (weight, height and waist circumference). Prevalences of diabetes mellitus and metabolic syndrome were estimated for the city of São Paulo. The validation of self-reported diabetes mellitus was made by calculating the sensitivity, specificity, positive and negative predictive values. Usual food intake was achieved by the incorporation of food data in Multiple Source Method software. The association between glycemic index and glycemic load of the diet and metabolic syndrome and its components was verified by logistic regression models according to age group. All analysis took into account the sampling design of the study. Results: Diabetes mellitus and metabolic syndrome prevalences in São Paulo city were 8.0 per cent and 30.2 per cent , respectively. The sensitivity of self-reported diabetes mellitus was 63.8 per cent (95 per cent CI: 49.2 to 76.3), specificity was 99.7 per cent (95 per cent CI: 99.1 to 99.9), the positive predictive value was 95.5 per cent (95 per cent CI: 84.4 to 98.8) and the negative predictive value was 96.9 per cent (95 per cent CI: 94.9 to 98.2). Glycemic index was associated with high density lipoprotein cholesterol (OR: 1.16; 95 per cent CI: 1.02 to 1.32) in adults and with metabolic syndrome (OR: 1.24; 95 per cent CI: 1.1 to 1, 37), fasting blood glucose (OR: 1.15; 95 per cent CI: 1.01 to 1.31) and blood pressure (OR: 1.26; 95 per cent CI: 1.05 to 1.51) in elderly. Conclusion: Self- report diabetes mellitus data is valid, especially among elderly people living in São Paulo. The results show the need for diabetes mellitus screening in asymptomatic individuals who have one or more risk factors for this condition, especially in adults. Glycemic index was associated with metabolic syndrome and elevated fasting blood glucose and blood pressure in elderly and only with low high density lipoprotein cholesterol in adults. The different responses among adults and elderly may suggest that glycemic index has distinct action between age groups. Carbohydrate quality seems to be more important than the joint quality-quantity of the ingested carbohydrate for metabolic parameters evaluated in the population of São Paulo city.
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Alteração do ciclo menstrual na adolescência: manifestação precoce da Síndrome Metabólica? / Alteration on menstrual cycle in adolescence: early manifestation of Metabolic Syndrome?

Isabel Cristina da Silva Bouzas 14 July 2010 (has links)
Na última década, surgiram evidências de que a Síndrome Metabólica (SM), relatada de forma crescente entre adolescentes, tem início na vida intrauterina e seus sinais e sintomas já estão presentes na adolescência, porém, ainda faltam critérios diagnósticos específicos para essa faixa etária. O ciclo menstrual representa o resultado do funcionamento normal não apenas do eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário (HHO), do útero e do aparelho genital, mas também, do equilíbrio metabólico do organismo. Alterações no ciclo menstrual podem representar sinais de desequilíbrio e anormalidade. A SM está também relacionada à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), disfunção ovariana caracterizada por oligoanovulação, hiperandrogenismo e/ou ovários policísticos. A resistência à insulina (RI) tem um papel central na fisiopatologia e na inter-relação dos componentes tanto da SM como também da SOP. A RI é compensada pelo aumento da produção de insulina pelas células beta pancreáticas, e essa hiperinsulinemia compensatória tem conseqüências no endotélio, nos fatores inflamatórios, no metabolismo glicídico e lipídico, além de afetar o ciclo menstrual pelo estímulo da androgênese ovariana, suprimindo a SHBG e possivelmente alterando o padrão da secreção pulsátil do GnRH. Estas alterações menstruais podem apresentar-se de forma precoce, antes das alterações metabólicas da RI, portanto, a avaliação atenta do padrão menstrual de adolescentes pode representar um valioso sinal que alerta para o risco metabólico e cardiovascular. Avaliamos o comportamento de parâmetros da Síndrome Metabólica e sua relação com o ciclo menstrual em adolescentes através de um estudo observacional transversal com 59 adolescentes do sexo feminino entre 12 e 19 anos e presença de pelo menos um dos seguintes fatores de risco para SM: Sobrepeso - Obesidade - Acantose Nigricans. Todas as adolescentes foram submetidas a uma avaliação clínica com levantamento de dados antropométricos, e laboratoriais composta de: Glicose de Jejum, Colesterol Total, HDL-Colesterol, Triglicerídeos, Teste Oral de Tolerância a Glicose (Glicose 120), Insulina pré (insulina jejum), pós TOTG (insulina 120), Folículo-Estimulante (FSH), Hormônio Luteinizante (LH), Testosterona Total (TT), Androstenediona, Foram criados 2 grupos:G-1- adolescentes com ciclos irregulares, e G-2- adolescentes com ciclos regulares. Das 59 adolescentes avaliadas, 36 formaram o G-1, e 23 o G-2. A média da idade ginecológica foi de 4,5 anos e da menarca 11,3 anos. Na análise estatística das diferenças nas variáveis clínicas e laboratoriais entre os grupos, observou-se que o G-1 apresentou: Cintura (p=0,026), Insulina de jejum (p=0,001), Glicose 120 (p=0,002), insulina 120 (p=0,0001), HOMA-IR (p=0,0008), Triglicerídeos (p=0,013), SM (p<0,0001) e SOP (p<0,0001) significativamente maiores e QUICK (p=0,008), G/I (p=0,002), HDL (p=0,001) significativamente menores que o G-2. (88,8% das adolescentes com ciclos irregulares no ultimo ano apresentavam irregularidade desde a menarca. Estes resultados demonstram uma associação significativa entre a irregularidade menstrual, RI, SM e SOP na população estudada. Todas as adolescentes com diagnóstico de SM apresentavam irregularidade desde a menarca e destas, 93,5% tiveram o diagnóstico de SOP. O nosso estudo chama a atenção para o comportamento do ciclo menstrual na adolescência em relação aos riscos cardiovasculares e metabólicos, sinalizando assim que outros estudos precisam ser desenvolvidos nesta população. / Evidences have appeared throughout the last decade that the metabolic syndrome(MS) (increasingly reported among teens) begins in intra-uterine life and its signs and symptoms are already present in adolescence. Nevertheless, specific diagnostic criteria for this age group are missing. The menstrual cycle represents the result of the normal functioning not only of the hypothalamus-hypophysis-ovarian axis (HHO), the uterus, and the genital apparatus, but also of the metabolic balance of the body. Menstrual cycle alterations may represent signs of imbalance and abnormality. MS is also linked to premature pubarche due to premature adrenarche and polycystic ovary syndrome (PCOS) characterized by an ovarian dysfunction oligoanovulação, hyperandrogenism and/or polycystic ovaries Insulin resistance (IR) has a central role in the pathophysiology and interrelation of components of MS and also of PCOS. Insulin resistance is compensated by increased insulin production by pancreatic beta cells. The compensatory hyperinsulinemia has consequences in the endothelium, inflammatory factors, glucose and lipid metabolism and affect the menstrual cycle by stimulating ovarian androgen, suppressing SHBG and possibly altering the pattern of pulsatile secretion of GnRH. These menstrual changes may present themselves at an early stage, before the metabolic changes of IR, so the careful assessment of the menstrual patterns of adolescents may represent a valuable warning sign for cardiovascular and metabolic risk. Evaluate the behavior of parameters of metabolic syndrome and its relation to the menstrual cycle in adolescents. Observational, transversal-cut study with 59 female adolescents between 12 and 19 years of age, and the presence of at least one of the following risk factors for MS; 1- Overweight, Obesity and Acanthosis Nigricans. All the adolescents underwent a clinical evaluation, with gathering of anthropometric data, and laboratory evaluation composed of: evaluation of fasting glucose, total cholesterol, HDL-cholesterol, triglycerides, Oral Glucose Tolerance Test after 120 minutes (Glucose-120), insulin pre-(fasting insulin), insulin post-OGTT-120 (insulin 120), Follicle-stimulating hormone (FSH), Luteinizing hormone (LH), Total Testosterone (TT), Androstenedione, Two groups were created. G-1 adolescents with irregular cycles G-2 with regular menstrual cycles. From the 59 adolescents evaluated, 36 formed G-1 and 23 formed G-2. The average gynecological age was 4,5 years, and of the menarche 11,3 years. In the statistical analysis of the differences in clinical and laboratory variables between the groups, it was observed that G-1 Waist(p=0,026),FastingInsulin(p=0,001),Glucose 120(p=0,002), Insulin 120 (p =0,0001), HOMA IR (p = 0,0008) , Triglyceride (p = 0,013), SM(p<0,0001) e SOP(p<0,001) significantly higher and QUICK (p=0,008),G/I (p=0,002) and HDL (p = 0,001) significantly lower than G-2. (88,8% of adolescents with irregular cycles in the past year showed irregularity since menarche). This study shows a significant association between menstrual irregularity, IR, MS and PCOS in this population. All adolescents diagnosed with MS had irregularity since menarche and of these 93.5% were diagnosed with PCOS.Our study draws attention to the behavior of the menstrual cycle in adolescence in relation to cardiovascular and metabolic risks, thus signaling that further studies need to be developed in this population.

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